lagoas de estabilização e disposição no solo aula6 2015
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MICROBIOLOGIA AMBIENTAL
ENGENHARIA AMBIENTAL
Prof.ª Mestranda Graziele Ruas1 Sem 2016 e(2 Sem 2015)
TRATAMENTO DE EFLUENTESAULA 6
POLUIÇÃO
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• POLUIÇÃO (POLÍTICA NACIONAL DE MEIO AMBIENTE – LEI 6938 DE 31 DE AGOSTO DE 1981)
• Art 3º [...] III - poluição, a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente:
• a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;• b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;• c) afetem desfavoravelmente a biota;• d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;• e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais
estabelecidos;• IV - poluidor, a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado,
responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental;
• V - recursos ambientais: a atmosfera, as águas interiores, superficiais e subterrâneas, os estuários, o mar territorial, o solo, o subsolo, os elementos da biosfera, a fauna e a flora. (Redação dada pela Lei nº 7.804, de 1989)
POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
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• POLUIÇÃO DAS ÁGUAS = adição de substâncias ou de formas de energia que, direta ou indiretamente, alterem a natureza do corpo d’água de uma maneira tal que prejudique os legítimos usos que dele são feitos .
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CARACTERIZÃÇÃO DA QUALIDADE DOS ESGOTOS
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• Esgotos domésticos = 99% de água;
• Características dos esgotos = resultado dos usos ao qual a água foi submetida;
• Parâmetros físicos, químicos e biológicos => indiretos que traduzem o caráter ou potencial poluidor do despejo;
PRINCIPAIS PARAMETROS DE QUALIDADE DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS
SÓLIDOS
• Sólidos em suspensão ou dissolvidos
• Sólidos fixos (MO) e voláteis(MI)
• Sólidos sedimentáveis e não sedimentáveis
MATÉRIA ORGÃNICA
•MO em suspensão ou dissolvida
•MO inerte ou biodegradável
•MEDIDAS INDIRETAS = DBO, DBOu E DQO;
•MÉTODOS DIRETOS = COT
NITROGÊNIO
•Nitrogênio orgânico
•Amônia
•NTK = NH3+Norg
•NT = NTK + NO2 + NO3
FÓFORO
• Inorgânico = Polifosfatos e Ortofosfatos(Fonte: detergentes e produtos químicos domésticos);
•Orgânico= origem fisiológica
CONTAMINAÇÃO FECAL
•Organismos indicadores de contaminação fecal
•Coliformes totais
•Coliformes Fecais
•Escherichia coli
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Porque retirar N e P dos efluentes?
NITROGÊNIO
• Pode conduzir a eutrofização;
• O processo de nitrificação consome OD;
• N em forma de amônia livre (NH3) é tóxica para peixes;
• N em forma de NO3 está associado a doenças como Metahemoglobina e Câncer.
FÓFORO
• Inorgânico = Polifosfatos após a hidrólise são transformados em Ortofosfatos, ficando disponíveis para o metabolismo biológico;
• A forma do ortofosfato depende do pH;
• Orgânico= origem fisiológica;
• O P é essencial para crescimento dos microorganismos responsáveis pela estabilização da MO;
• Pode conduzir a eutrofização.
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ORGANISMOS INDICADORES DE CONTAMINAÇÃO FECAL
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• Esses organismos indicadores são em sua maioria não patógenos, mas são uma indicação de quando a água está contaminada por fezes humanas ou animais e, assim, o potencial para transmitir doenças;
• Bactérias do Grupo Coliforme– Apresentam-se em grande quantidade nas fezes humanas;
– Apresentam uma resistência um pouco maior que as demais bactérias intestinais;
– Os mecanismos para remover os coliformes são os mesmos para remover as bactérias patogênicas;
– A detecção é rápida e econômica.
ORGANISMOS INDICADORES DE CONTAMINAÇÃO FECAL
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Coliformes
Totais
Coliformes
Fecais(Termotolerantes)
Escherichia
coli
• Grande grupo de bactérias presentes no solo e água, poluídos não poluídos.
• Coliformes Ambientais;
• Não podem ser encontrados em água tratada (indicam presença de nutrientes ou contaminação na distribuição).
• Organismos do trato intestinal humano e de outros animais;
• Gênero Escherichia, spp de Klebsiella, EnterobactereCitrobacter;
• O teste e feito em elevada temperatura para eliminar bactérias de origem não fecal;
• Algumas são encontradas no meio ambiente.
• Principal bactéria do grupo C Term;
• Abundantes nas fezes humanas e de animais de sangue quente;
• DÁ GARANTIA DE CONTAMINAÇÃO EXCLUSIVAMENTE FECAL
• Usado como indicador da eficiência do remoção de patógenos.
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BACTÉRIAS
BACTÉRIAS DEVIDA LIVRE
BACTÉRIAS INTESTINAISHUMANA
CT
CTerm
E. coli
BACTÉRIAS INTESTINAISANIMAIS
PATOGÊNICAS
Adaptado de Von Sperling, 2005
TRATAMENTO DE EFLUENTES
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• Para concepção de um sistema de tratamento de esgoto / ETE tenha em mente:
– Impacto ambiental do lançamento no corpo receptor (Outorga, Classe do Rio);
– Objetivos do tratamento, o que vai ser removido?;
– Nível de tratamento;
– Eficiências de remoção desejadas.
NÍVEIS DE TRATAMENTO
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• PRELIMINAR;
• PRIMÁRIO;
• SECUNDÁRIO******;
• TERCIÁRIO (EVENTUAL).
NÍVEIS DE TRATAMENTO
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• PRELIMINAR– Remoção de sólidos grosseiros;– Mecanismos Físicos;
• PRIMÁRIO– Remoção de sólidos sedimentáveis;– Mecanismos Físicos;
• SECUNDÁRIO– Remoção de MO e Nutrientes;– Mecanismos biológicos;
• TERCIÁRIO (EVENTUAL)– Remoção de poluentes específicos (tóxicos ou não
biodegradáveis)
TRATAMENTO BIOLÓGICO
• LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO*;
• DISPOSIÇÃO NO SOLO*;
• SISTEMAS ANAERÓBIOS;
• LODOS ATIVADOS;
• REATORES AERÓBIOS COM BIOFILMES
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LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
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LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
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LAGOAS DE FACULTATIVA
LAGOAS FACULTATIVAS
• Especialmente construída para tratamento de efluentes domésticos;
• Estabilização aeróbia da DBO solúvel e finamente particulada;
• O OD requerido é fornecido pelas algas
• DBO particulada => sedimenta, sendo convertida anaerobiamente no fundo da lagoas
• TDH = 20 dias
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LAGOAS DE FACULTATIVA
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Quando recebem esgoto bruto são denominadas lagoas primárias e quando recebem seu afluente de uma unidade de tratamento precedente lagoas secundárias.
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LAGOAS ANAERÓBIAS
• LAGOAS ANAERÓBICA• De 1 a 10 m de profundidade;
• DTH = 20 a 50 dias;
• Serve como pré-tratamento para efluente com alta carga de DBO e ricos em proteínas e gorduras.
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LAGOAS ANAERÓBIAS
LAGOAS AEROBIAS
• LAGOAS AERÓBICA• Até 1,5 m de profundidade;
• Dependem da penetração da luz = fotossíntese e assim disponibilidade de OD;
• DTH = 3 a 5 dias
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LAGOAS ANAEROBIA + FACULTATIVA
• LAGOAS ANAERÓBIA + LAGOA FACULTATIVA
• Remoção de 50 a 65% da DBO na lagoa anaeróbia;
• A DBO remanescente é removida na lagoa Facultativa;
• Ocupando uma área menor do que uma lagoa facultativa única;
• Pode ocorrer geração de maus odores;
• Remoção de lodo da Lagoa anaeróbia => logística e disposição complicada.
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LAGOAS AERADA FACULTATIVA
• LAGOAS AERADA FACULTATIVA
• Mecanismos de remoção de DBO similar a lagoa facultativa;
• O OD é fornecido por aeradores mecânicos;
• Parte dos sólidos e da biomassa sedimenta, sendo decomposta anaerobiamamente;
• TDH de 5 a 10 dias.
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LAGOAS AERADAS DE MISTURA COMPLETA + LAGOA DE DECANTAÇÃO• LAGOAS AERADA DE MISTURA COMPLETA + LAGOA DE DECANTAÇÃO
• Na lagoa Aerada de Mistura Completa a biomassa fica dispersa no meio líquido;
• Com maior concentração de microorganismos no meio líquido há maior eficiência na remoção de DBO, permitindo que a lagoa tenha um volume inferior a Lagoa Aerada Facultativa;
• O efluente tem elevados teores de sólidos que precisam ser removidos, necessitando de uma Lagoa de Decantação.
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LAGOAS DE ALTAS TAXAS
• LAGOAS DE ALTAS TAXAS (HRAPs)
• Maximizar a produção de algas, ambiente totalmente aeróbio;
• Profundidade reduzida para que a luz solar penetre em toda massa líquida ( p< 0,8 m);
• Altas concentrações de OD e elevado pH;
• Aumento da mortandade de microorganismos patogênicos e remoção de nutrientes (volatilização da amônia livre NH3) (remoção de fósforo = precipitação);
• Recebem alta carga orgânica;
• Agitação lenta e contínua na lagoa – equipamento mecânico que baixa potencia.
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LAGOAS DE MATURAÇÃO
• LAGOAS DE MATURAÇÃO
• Principal objetivo => remoção de patógenos;
• Condições adversas aos microorganismos, radiação elevada, pH elevado, temperatura mais alto que o trato intestinal humano, falta de nutrientes, predação por outros organismos;
• Pós tratamento de unidades que removem DBO;
• Elevada remoção de coliformes.
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LAGOAS DE POLIMENTO
• LAGOAS DE POLIMENTO
• São similares às lagoas de maturação, mas recebem esse nome por fazerem o polimento de efluentes de reatores anaeróbios (UASB – Reatores Anaeróbios de manta de lodo e fluxo ascendente);
• UASB não atingem elevadas taxas de remoção de DBO, necessitando assim o efluente de um polimento – remoção da DBO remanescente;
• Removem DBO e organismos patogênicos.
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DISPOSIÇÃO DE EFLUENTES NO SOLO
• A aplicação de efluente no solo pode ser considerada uma forma de tratamento (primário, secundário ou terciário) e disposição final, ou ambos;
• Destinos dos poluentes no solo:– Matriz do solo;
– Retenção pelas plantas;
– Águas subterrâneas;
– Coleta por drenos subsuperficiais.
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DISPOSIÇÃO DE EFLUENTES NO SOLO
• Mecanismos que atuam na remoção de poluente no solo:
– Físicos: sedimentação, filtração, radiação, volatilização, desidratação;
– Químicos: oxidações e reações químicas, precipitação, adsorção, troca iônica e complexação;
– Biológicos: biodegradação e predação.
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DISPOSIÇÃO DE EFLUENTES NO SOLO
• A capacidade do solo em assimilar os compostos orgânicos depende:– Suas características e propriedades;– Condições climáticas;
• Fatores importantes no uso do solo como meio de degradação de compostos orgânicos:– Taxa de infiltração;– Tipos de cobertura vegetal;– Taxa de aeração do solo.
• A remoção de MO se dá através da ação filtrante do solo seguida pela oxidação biológica.
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DISPOSIÇÃO DE EFLUENTES NO SOLO
• TIPOS DE APLICAÇÕES NO SOLO
– Sistemas com base no Solo
• Irrigação (lenta ou fertirrigação);
• Infiltração rápida (alta taxa ou infiltração - percolação);
• Infiltração subsuperficial;
• Escoamento superficial;
– Sistemas com base na água
• Terras úmidas construídas (banhados artificiais).
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DISPOSIÇÃO DE EFLUENTES NO SOLO
• COMO SELECIONAR O MELHOR MÉTODO
– Qual a eficiência requerida?
– Quais são as condições climáticas?
– Qual a profundidade das águas subterrâneas?
– Qual é a permeabilidade do solo? Declividade?
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INFILTRAÇÃO LENTA
SISTEMAS DE INFILTRAÇÃO LENTA
• Objetivo principal: tratamento dos esgotos;
• As taxas de aplicação para esgotos domésticos são determinados pela carga de N ou pela permeabilidade do solo;
• Busca-se maximizar a quantidade de esgotos aplicados por unidade de área.
SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO DE CULTURAS (FERTIRRIGAÇÃO)
• Objetivo principal: Reuso da água para produção agrícola, sendo o tratamento de esgotos um objetivo adicional;
• Busca satisfazer os requisitos de irrigação da cultura;
• Verificar a carga de N;– Considerar: compatibilidade da
necessidade de nutrientes, características microbiológicas e bioquímicas do efluente, tipo de cultura, tipo de solo.
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INFILTRAÇÃO LENTA
– SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO DE CULTURAS (FERTIRRIGAÇÃO)
– Pode ser feita por inundações, sulcos, aspersão, gotejamento ou chorumeiras.
– ÁREAS DE APLICAÇÃO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS– Solo argiloso;– Boa capacidade de drenagem;– Águas subterrâneas p> 1,5 m;– Taxas de aplicação compatíveis com a evapotranspiração da
cultura;– Plantas removem os nutrientes, durante a percolação há remoção
de patógenos;– Altamente recomendável em áreas com espécies perenes,
persistentes e produtivas
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Sulcos Sistema Pivo Central
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INFILTRAÇÃO LENTA
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• Sistemas de Infiltração – Percolação ou Infiltração Rápida
• Objetivo = O solo é um filtro para as águas residuárias (solo: meio poroso filtrante), recarregando as águas freáticas e subterrâneas;
– Na infiltração rápida o efluente é disposto em um tabuleiro, sem revestimento, rasos, onde a única saída é a vertical descendente.
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INFILTRAÇÃO RÁPIDA - PERCOLAÇÃO
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• A aplicação do efluente é intermitente (descanso para o solo);
• Como as taxas de aplicação são maiores, pouco é evaporado;
• APLICAÇÃO PODE SER:– DESCARGA DIRETA:
• Sulcos
• canais
• Tubulações Perfuradas
– ASPERSORES DE ALTA CAPACIDADE
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INFILTRAÇÃO RÁPIDA - PERCOLAÇÃO
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– O esgoto pré-tratado é aplicado abaixo do nível do solo;
– Os locais de disposição são preparados em escavações enterradas preenchidas com meio poroso;
• O meio poroso mantem a estrutura da escavação e permite que o efluente tenha fluxo livre e armazene quando há pico de vazão;
– O sistema funciona basicamente do mesmo jeito que a Infiltração-percolação.
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INFILTRAÇÃO SUBSUPERFICIAL
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– Com relação a geometria pode ser classificado em:
• Valas de infiltração (sem afluente final);
• Valas de filtração (com efluente final);
• Sumidouros ( poços absorventes);
– São geralmente conjugados com tanques sépticos;
– Aplicado em conjunto de residências ou área rural.
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INFILTRAÇÃO SUBSUPERFICIAL
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• Há geração de um efluente superficial;
• O efluente é levado a escoar pelo solo, rampa abaixo até atingir os canais de coleta;
• Aplicação intermitente;• Solos indicados = com baixa
permeabilidade e com inclinação de 2 a 8%;
• Necessidade da área ser coberta por culturas de crescimento –para absorver os nutrientes, reter os sólidos e evitar a erosão;– Brachiaria humidicola e Tifton;
• Parte evapora, parte percola e parte é coletada pelas canais;
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ESCOAMENTO SUPERFICIAL
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ESCOAMENTO SUPERFICIAL
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ESCOAMENTO SUPERFICIAL
TERRRAS ÚMIDAS CONSTRUIDASBANHADOS ARTIFICIAIS
• Terras úmidas naturais são áreas inundadas ou saturadas por água superficial ou subterrânea, que suportam uma vegetação adaptada a essas condições. Ex: Pântanos, brejos e áreas similares.
• Terras úmidas construídas, banhados artificiais ou alagados artificiais (wetlands) são denominações utilizadas para designar processos de tratamento de esgotos que consistem em lagoas ou canais rasos (p<1m) que abrigam plantas aquáticas, e que se baseiam em mecanismos biológicos, químicos e físicos para tratar os efluentes.– Não são indicadas para tratamento de esgotos brutos.
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TERRRAS ÚMIDAS CONSTRUIDASBANHADOS ARTIFICIAIS
• TIPOS– FLUXO SUPERFICIAL
• Assemelham-se as terras úmidas naturais;• Recebem efluente de lagoas de estabilização;• Podem ou não ter revestimento.
– FLUXO SUBSUPERFICIAL (LEITOS SUBMERSOS VEGETADOS)• Não se assemelha as terras úmidas naturais, porque não há agua
livre na superfície;• Leito composto de pedras, cascalhos, areia e solo;• Nível da água abaixo da superfície e o efluente fica em contato
com as raízes das plantas (desenvolvimento de biofilme);• Zona subsuperficial – anaeróbia, com pequenos sítios aeróbios ao
longo das raízes;• Recebem efluente de tanques sépticos e reatores anaeróbios.
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TERRRAS ÚMIDAS CONSTRUIDASBANHADOS ARTIFICIAIS
• CLASSIFICAÇÃO COM RELAÇÃO AO FLUXO
– FLUXO VERTICAL (Filtros de areia ou cascalho)
– FLUXO HORIZONTAL
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PERGUNTAS
• 1) Como é medida a matéria orgânica em um efluente?
• 2) Qual a diferença entre as Lagoas de Maturação e Lagoas de Polimento?
• 3) O que são as Lagoas de Altas Taxas? Qual a diferença entre as Lagoas de altas taxas e as lagoas facultativas?
• 4) Quais são os principais cuidados ao se adotar o sistema de disposição de efluentes no solo?
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REFERENCIAS
• VON SPERLING, M. (2005). Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental – UFMG. Editora FCO. Belo Horizonte.
• EnvironmentalMicrobiology. Second Edition. Raina M. Maier, Ian L. Pepper & Charles P. Gerba. ELSEVIER, 2009.
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