jovem empreendedor aposta na diversificaÇÃo o … · por uma comunidade mais forte histÓria de...
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JOVEM EMPREENDEDOR
APOSTA NADIVERSIFICAÇÃO
O desejo de crescer e ser bem sucedi-do na atividade agrícola é o que tam-bém move o jovem casal de produtores rurais, Fábio de Almeida Pagini e Iana Weber Pagini, ambos com 33 anos. Produtor integrado à Souza Cruz há 10 anos, Fábio aprendeu com o pai, Natal Pagini Neto, sobre a cultura do tabaco. “Meu pai, agora aposentado, só plan-tava tabaco, mas eu e minha esposa resolvemos investir e apostar na diver-sifi cação, pois acreditamos que essa é a chave para continuarmos investindo no agronegócio”, afi rma o produtor. Na propriedade de 42 hectares da família, localizada em Linha Dona Francisca, no município de Barão do Triunfo (RS), além dos 5 hectares de tabaco, eles produzem 5 hectares de milho, 20 hec-tares de eucalipto e 1 hectare de uva, que complementam a renda da família. Fábio explica que o tabaco sempre será a principal fonte de renda da família. “Nós temos toda a estrutura para isso,
além do apoio da Souza Cruz que sem-pre nos proporciona formas de progre-dirmos com a cultura”, justifi ca. Iana, que divide os trabalhos na pro-priedade com o marido, diz que é pre-ciso pensar no futuro e que, por isso, é importante que, além dos investi-mentos na propriedade, também in-vistam no crescimento pessoal. Razão que leva o casal a, sempre que pos-sível, fazer os cursos oferecidos pela Souza Cruz e outros que possam lhes ser úteis, como o curso de vinifi cação feito pelo Fábio. “Precisamos acompa-nhar os avanços tecnológicos que che-gam cada vez mais depressa. E com mais conhecimento teremos melhores condições de crescermos, nos fi rmar-mos no campo e oferecermos um fu-turo melhor para nossas fi lhas”, alega Iana. O Orientador Agrícola da Souza Cruz, Daniel Salatti explica que a produção agrícola está sempre evoluindo e que, por isso, a busca por novos aprendi-zados deve ser uma constante. “Estar atento às novidades, implementar tec-nologias e investir em especialização são alguns dos passos para manter uma propriedade num processo de crescimento contínuo. Isso faz parte do espírito empreendedor que vejo no Fábio e na Iana”, salienta Daniel.
“Precisamos acompanhar os avanços tecnológicos que chegam cada vez mais depressa. E com mais conhecimento teremos melhores condições de crescermos, nos fi rmarmos no campo e oferecermos um futuro melhor para nossas fi lhas.”Iana Weber Pagini
Fábio e Daniel: parceria, troca de ideias e boas orientações garantem lavoura de qualidade
O PRODUTORINTEGRADO DE TABACO
FUTUROPROMISSOR
Protagonismo TecnologiaGestão
Por uma comunidade mais fortePág. 04
Benefícios comprovadosPág. 12
Planejamento,receita efi cazPág. 03
Abril | Maio | Junho _ www.produtorsouzacruz.com.br 2017_Nº 173 JOVEM EMPREENDEDOR
APOSTA NADIVERSIFICAÇÃO
O desejo de crescer e ser bem sucedi-do na atividade agrícola é o que tam-bém move o jovem casal de produtores rurais, Fábio de Almeida Pagini e Iana Weber Pagini, ambos com 33 anos. Produtor integrado à Souza Cruz há 10 anos, Fábio aprendeu com o pai, Natal Pagini Neto, sobre a cultura do tabaco. “Meu pai, agora aposentado, só plan-tava tabaco, mas eu e minha esposa resolvemos investir e apostar na diver-sifi cação, pois acreditamos que essa é a chave para continuarmos investindo no agronegócio”, afi rma o produtor. Na propriedade de 42 hectares da família, localizada em Linha Dona Francisca, no município de Barão do Triunfo (RS), além dos 5 hectares de tabaco, eles produzem 5 hectares de milho, 20 hec-tares de eucalipto e 1 hectare de uva, que complementam a renda da família. Fábio explica que o tabaco sempre será a principal fonte de renda da família. “Nós temos toda a estrutura para isso,
além do apoio da Souza Cruz que sem-pre nos proporciona formas de progre-dirmos com a cultura”, justifi ca. Iana, que divide os trabalhos na pro-priedade com o marido, diz que é pre-ciso pensar no futuro e que, por isso, é importante que, além dos investi-mentos na propriedade, também in-vistam no crescimento pessoal. Razão que leva o casal a, sempre que pos-sível, fazer os cursos oferecidos pela Souza Cruz e outros que possam lhes ser úteis, como o curso de vinifi cação feito pelo Fábio. “Precisamos acompa-nhar os avanços tecnológicos que che-gam cada vez mais depressa. E com mais conhecimento teremos melhores condições de crescermos, nos fi rmar-mos no campo e oferecermos um fu-turo melhor para nossas fi lhas”, alega Iana. O Orientador Agrícola da Souza Cruz, Daniel Salatti explica que a produção agrícola está sempre evoluindo e que, por isso, a busca por novos aprendi-zados deve ser uma constante. “Estar atento às novidades, implementar tec-nologias e investir em especialização são alguns dos passos para manter uma propriedade num processo de crescimento contínuo. Isso faz parte do espírito empreendedor que vejo no Fábio e na Iana”, salienta Daniel.
“Precisamos acompanhar os avanços tecnológicos que chegam cada vez mais depressa. E com mais conhecimento teremos melhores condições de crescermos, nos fi rmarmos no campo e oferecermos um futuro melhor para nossas fi lhas.”Iana Weber Pagini
Fábio e Daniel: parceria, troca de ideias e boas orientações garantem lavoura de qualidade
O PRODUTORINTEGRADO DE TABACO
FUTUROPROMISSOR
Protagonismo TecnologiaGestão
Por uma comunidade mais fortePág. 04
Benefícios comprovadosPág. 12
Planejamento,receita efi cazPág. 03
Abril | Maio | Junho _ www.produtorsouzacruz.com.br 2017_Nº 173
2
EDITORIAL
Com o desenvol-vimento industrial nos últimos sécu-los, percebeu-se uma constante e contínua tendên-cia da migração do rural para o
urbano. Em especial do público jovem, buscando novas oportunidades de vida nesse modelo. Mais recentemente, com a tendência de profi ssionalização no meio rural, os jovens estão enxergando a pro-priedade como uma boa oportunidade de negócio e passando a projetar seu futuro, transformando-se em verdadeiros em-preendedores rurais. A tecnologia atual, que facilita o trabalho e aumenta a produ-tividade, por exemplo, é um dos motivos para as novas gerações permanecerem no campo. No caso das famílias de vocês, produtores integrados, outro fator que, acredito, contribua para isso, é a relação de confi ança, forjada ao longo da nossa história, entre a empresa, vocês e seus familiares. E hoje, nesta edição, nós que-remos que vocês conheçam a história de duas famílias de produtores que se dedi-cam à agricultura e que, por meio do uso de tecnologias e de nossa parceria, bus-cam a prosperidade do negócio. E por falar em tecnologias, chamo a aten-ção para a matéria que fala sobre a pro-dução de mudas de tabaco em bandejas plásticas no canteiro padrão. Um tema importante para esse período e pelo qual a Souza Cruz investiu forte pesquisa e, de forma pioneira, divide com os produtores integrados. Reunimos ainda, nesta revis-ta, reportagens sobre planejamento de safra e cuidados com solo, entre outros assuntos tão importantes que vão contri-buir para que vocês obtenham sempre o melhor resultado em seu trabalho.Forte abraço.
AMIGOSPRODUTORES
SUMÁ
RIO
GESTÃOPLANEJAMENTO, RECEITA EFICAZ
PROTAGONISMOPOR UMA COMUNIDADE MAIS FORTE
HISTÓRIA DE SUCESSOCAMINHO DE TRANSFORMAÇÕES
DIVERSIFICAÇÃOMULTIPLICAR BENEFÍCIOS
CAMPEÕES DE PRODUTIVIDADEDEDICAÇÃO RECOMPENSADA
DIA INTERNACIONAL DO COMBATE À MÃO DE OBRA DECRIANÇAS E ADOLESCENTES
CAPAFUTURO PROMISSOR
TECNOLOGIABENEFÍCIOS COMPROVADOS
ESPAÇO DA MULHERHABILIDADE CRIATIVA
DESTAQUEDIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE
ESPECIALSOLO BEM PROTEGIDO É SOLO FÉRTIL
RECEITAHORA DA SOBREMESA!
JOVEM EMPREENDEDORAPOSTA NA DIVERSIFICAÇÃO
030406
0708
0910
1214
16171920
O PRODUTOR INTEGRADO DE TABACO é uma publicação da Souza Cruz ltda, destinada aos produtores integrados de tabaco da empresa.As opiniões manifestadas por terceiros não refl etem necessariamente o posicionamento da empresa.
Comitê editorial: Dimar Frozza, Hélio Moura, Claudimir Rodrigues, Fernanda Viana, Sandra Müller Becker, Maitê Ferreira e Sabrine WagnerJornalista Responsável: Aline Almeida (MTB 27706 RJ) | aline.almeida@souzacruz.com.brProjeto Gráfi co e Produção Editorial: SLM Comunicação e Marketing | www.slm.com.br
Foto Capa: Gelson PereiraDimar Frozza
Diretor de Tabaco da Souza Cruz
191919
RECEITA
Ainda garoto, Marcelino Peilarski, 42 anos, descobriu suas habili-dades culinárias. Com apenas 13 anos ele já ajudava a mãe a prepa-rar as refeições da família. Alguns anos depois, sua mãe fraturou o braço e, por conta disso, Marceli-no precisou aprender a fazer pão. “Gostei tanto que, mesmo quando ela se recuperou, não quis mais parar. Comecei a procurar outras receitas para fazer bolos e até so-bremesas”, diz.Casado há dois anos com Solange Peilarski, 36 anos, ele agora divide com ela, além das tarefas nas la-vouras, a preparação dos alimen-tos. “Gostamos de receber a famí-lia e os amigos aqui em casa. Eu
fi co responsável pelo churrasco, a Solange faz todos os acompanha-mentos e juntos fazemos as sobre-mesas”, explica ele.Marcelino é irmão, e sócio, do produtor integrado à Souza Cruz, Valmir Peilarski. Na proprieda-de de 100 hectares, localizada em Colônia Queiroz, no município de Virmond (PR), eles dedicam-se à produção de 3,8 hectares de tabaco Burley, 9 hectares de milho e de 68 hectares de soja. “Trabalho é o que não falta aqui na nossa proprieda-de, mas sempre sobra tempo para preparar algo especial para minha família”, complementa Marcelino, que hoje ensina como fazer uma saborosa e prática sobremesa.
2 caixas de gelatina, sabor abacaxi1 lata de pêssego em calda, em metades1 caixinha de creme de leite1 caixinha de leite condensado½ kg de morangos
MOUSSE DEPÊSSEGOE MORANGO
Modo de fazer:Dissolva a gelatina em ½ litro de água fervente e misture ½ litro de água com gelo. No liquidifi cador, bata a gelatina com o leite condensado e o creme de leite durante 4 minu-tos. Reserve. Distribua em uma travessa as frutas picadas e cubra com o creme reservado. Leve ao freezer por 3 horas. Depois disso mantenha na geladeira até a hora de servir.
Dicas:- Pode-se substituir o morango por abacaxi. Este deve ser picado e fervido com um pouco de açúcar e água por aproxi-madamente 5 minutos. Usá-lo depois de frio e sem a calda.
- Reserve uma das metades de pêssego e 4 morangos para decorar o mousse. Faça isso quando ele já estiver
consistente.
HORA DA SOBREMESA!
Marcelino: Sobremesas são suas especialidades
18181818111
“Com o manejo adequado do solo, o mantemos fértil, saudável e protegido e, em consequência, aumentamos a produtividade e a qualidade fi nal do nosso tabaco”Ademir Hartinger
Recomendações para um bom manejo de solosColeta de amostra de solo e inter-pretação dos resultados;
Aplicação do calcário e utilização da adubação orgânica, se neces-sário;
Preparo do solo com antecedência e com umidade adequada;
Descompactação e semeação da adubação verde para formação da palhada;
Plantio no camalhão alto de base larga com palhada; Rotação de culturas.
Para o bom desempenho de uma la-voura de tabaco, é fundamental que todos os procedimentos necessá-rios sejam realizados no seu devido tempo e o cuidado com solo é parte essencial nesse processo. O Analis-ta de Pesquisa da Souza Cruz, Val-mir Raddeck, explica que é preciso
BOMPLANEJAMENTO
“É o que chamamos de ‘fertilidade construída’. Estes cuidados vão pro-porcionar condições favoráveis ao desenvolvimento de lavouras com alto potencial produtivo e excelência em qualidade”. Segundo ele, neste planejamento também é importante considerar quais os locais em que o tabaco será cultivado por pelo me-nos 3 safras, para melhor utilização das áreas.O solo é um recurso natural fun-damental e necessita de atenção e cuidados especiais para garantir uma safra com boa qualidade e pro-dutividade. Os produtores integra-dos à Souza Cruz há 8 anos, Ademir Hartinger, 39 anos, e Rosilene
Ressel Hartinger, 31 anos, sabem disso e procuram executar as me-lhores práticas de manejo para evi-tar erosão e melhorar a fertilidade do solo em sua propriedade, loca-lizada em Ribeirãozinho, no muni-cípio de Mafra (SC). Produtores de pesquisa há 5 anos, o casal agregou à propriedade todas as tecnologias apresentadas pela Souza Cruz e viu na prática o resultado: a produtivi-dade passou de 3.000 para 3.500 quilos por hectare. “Com o manejo adequado do solo, o mantemos fér-til, saudável e protegido e, em con-sequência, aumentamos a produti-vidade e a qualidade fi nal do nosso tabaco”, confi rma Ademir.
fazer um planejamento adequado para que o solo possa ser prepara-do com antecedência. “Inicialmen-te, o produtor deve fazer a coleta de amostra para análise e, se necessá-rio, fazer a correção do solo. As pró-ximas etapas são a descompactação e a confecção do camalhão alto de base larga onde serão semeadas as espécies de adubação verde indi-cadas para a sua propriedade, com tempo sufi ciente para se desenvol-ver e formar uma boa massa verde”, ensina Valmir. Outra prática para manter o solo saudável e produtivo
que o analista também destaca é a rotação de culturas. “Nas lavouras, devemos usar as melhores técnicas agrícolas para produzir um tabaco com a qualidade que a demanda de mercado exige. Aliado a isso, tam-bém devemos proporcionar condi-ções favoráveis para que as plan-tas possam expressar seu máximo potencial produtivo. Tabaco de alta qualidade em lavouras produtivas alavanca o lucro da propriedade e isso é um ponto muito importante para manter a sustentabilidade da atividade”, conclui.
3
GESTÃO
“O planejamento é um dos momentos mais importantes em qualquer negó-cio e na produção de tabaco não é dife-rente. O sucesso de uma lavoura e, até mesmo, de toda uma propriedade rural, depende basicamente de um bom pla-nejamento”. A opinião é do Gerente Ter-ritorial de Produção Agrícola da Souza Cruz, João Chassot. No caso do tabaco, o gerente explica que é preciso defi nir todas as ações que envolvem a cultura antes mesmo da contratação da próxi-ma safra. Deve-se defi nir a área a ser plantada, a variedade e o volume a ser produzido. Além disso, é preciso orçar
os custos para projetar os resultados que se pretende obter com a cultura. “Com um planejamento bem feito, evi-taremos surpresas e teremos êxito na execução das atividades durante todas as fases da cultura, tendo assim uma maior assertividade nos resultados fi -nais”, conclui Chassot.
Questão de organização
Antonio Romário Cardoso de Carvalho, 51 anos, e seu fi lho Diuliano Cardoso de Carvalho, 26 anos, produtores integra-dos à Souza Cruz há 28 e 8 anos, res-pectivamente, levam a receita na ponta do lápis. Na sua propriedade de 17,4 hectares, localizada em São Pascoal, no município de Irineópolis (SC), tudo é feito seguindo uma programação. “Re-alizamos o planejamento no período da entressafra de cada uma das culturas que plantamos, assim teremos maior disponibilidade de tempo para defi nir a
área a ser cultivada, a quantidade de hectares necessários, fazer análises
de solo e correções, se necessário e, ainda, a manutenção das má-
quinas e equipamentos”, expli-ca Antonio que, junto com o
fi lho, além dos 6 hectares de tabaco, planta soja e trigo.
Eles também investem no
refl orestamento com uma área de 8.000 pés de eucaliptos.Segundo Diuliano, o planejamento tam-bém é feito para atender no tempo certo todas as fases das lavouras e que, após cada safra, são avaliados seus pontos positivos e negativos. “Fazemos um comparativo com as safras anteriores e, a partir dessa análise, começamos a planejar a próxima”, destaca e acres-centa: “No caso do tabaco, por exemplo, com o planejamento antecipado de cada fase, produzimos uma planta melhor, com mais qualidade e, em conseqüên-cia, mais rentabilidade. O bom resul-tado é garantido”. Prova disso são os ótimos resultados alcançados nas últi-mas safras: 3.500 quilos produzidos por hectare. “Estou seguindo os passos dos meus pais e, como eles, quero uma pro-priedade próspera e bem sucedida, pois não quero sair daqui. Com organização e planejamento, sabemos que isso é possível”, conclui.O Orientador Agrícola da Souza Cruz, Gilmar Schwetler, que há 7 anos acom-panha a família, destaca que na pro-priedade dos Carvalho todo o trabalho é realizado pela família: “É uma proprie-dade diversifi cada. Se eles não fossem organizados e não mantivessem um planejamento geral, certamente não teriam a qualidade de vida e o sucesso que têm hoje”.
PLANEJAMENTO,
RECEITA EFICAZ
“No caso do tabaco, por exemplo, com o planejamento antecipado de cada fase, produzimos uma planta melhor, com mais qualidade e, em conseqüência, mais rentabilidade. O bom resultado é garantido”
A partir da esq.: Diuliano com a esposa Jucélia, o Orientador Agrícola GIlmar e Marli com o esposo Antonio
Diuliano Cardoso de Carvalho
2
EDITORIAL
Com o desenvol-vimento industrial nos últimos sécu-los, percebeu-se uma constante e contínua tendên-cia da migração do rural para o
urbano. Em especial do público jovem, buscando novas oportunidades de vida nesse modelo. Mais recentemente, com a tendência de profi ssionalização no meio rural, os jovens estão enxergando a pro-priedade como uma boa oportunidade de negócio e passando a projetar seu futuro, transformando-se em verdadeiros em-preendedores rurais. A tecnologia atual, que facilita o trabalho e aumenta a produ-tividade, por exemplo, é um dos motivos para as novas gerações permanecerem no campo. No caso das famílias de vocês, produtores integrados, outro fator que, acredito, contribua para isso, é a relação de confi ança, forjada ao longo da nossa história, entre a empresa, vocês e seus familiares. E hoje, nesta edição, nós que-remos que vocês conheçam a história de duas famílias de produtores que se dedi-cam à agricultura e que, por meio do uso de tecnologias e de nossa parceria, bus-cam a prosperidade do negócio. E por falar em tecnologias, chamo a aten-ção para a matéria que fala sobre a pro-dução de mudas de tabaco em bandejas plásticas no canteiro padrão. Um tema importante para esse período e pelo qual a Souza Cruz investiu forte pesquisa e, de forma pioneira, divide com os produtores integrados. Reunimos ainda, nesta revis-ta, reportagens sobre planejamento de safra e cuidados com solo, entre outros assuntos tão importantes que vão contri-buir para que vocês obtenham sempre o melhor resultado em seu trabalho.Forte abraço.
AMIGOSPRODUTORES
SUMÁ
RIO
GESTÃOPLANEJAMENTO, RECEITA EFICAZ
PROTAGONISMOPOR UMA COMUNIDADE MAIS FORTE
HISTÓRIA DE SUCESSOCAMINHO DE TRANSFORMAÇÕES
DIVERSIFICAÇÃOMULTIPLICAR BENEFÍCIOS
CAMPEÕES DE PRODUTIVIDADEDEDICAÇÃO RECOMPENSADA
DIA INTERNACIONAL DO COMBATE À MÃO DE OBRA DECRIANÇAS E ADOLESCENTES
CAPAFUTURO PROMISSOR
TECNOLOGIABENEFÍCIOS COMPROVADOS
ESPAÇO DA MULHERHABILIDADE CRIATIVA
DESTAQUEDIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE
ESPECIALSOLO BEM PROTEGIDO É SOLO FÉRTIL
RECEITAHORA DA SOBREMESA!
JOVEM EMPREENDEDORAPOSTA NA DIVERSIFICAÇÃO
030406
0708
0910
1214
16171920
O PRODUTOR INTEGRADO DE TABACO é uma publicação da Souza Cruz ltda, destinada aos produtores integrados de tabaco da empresa.As opiniões manifestadas por terceiros não refl etem necessariamente o posicionamento da empresa.
Comitê editorial: Dimar Frozza, Hélio Moura, Claudimir Rodrigues, Fernanda Viana, Sandra Müller Becker, Maitê Ferreira e Sabrine WagnerJornalista Responsável: Aline Almeida (MTB 27706 RJ) | aline.almeida@souzacruz.com.brProjeto Gráfi co e Produção Editorial: SLM Comunicação e Marketing | www.slm.com.br
Foto Capa: Gelson PereiraDimar Frozza
Diretor de Tabaco da Souza Cruz
191919
RECEITA
Ainda garoto, Marcelino Peilarski, 42 anos, descobriu suas habili-dades culinárias. Com apenas 13 anos ele já ajudava a mãe a prepa-rar as refeições da família. Alguns anos depois, sua mãe fraturou o braço e, por conta disso, Marceli-no precisou aprender a fazer pão. “Gostei tanto que, mesmo quando ela se recuperou, não quis mais parar. Comecei a procurar outras receitas para fazer bolos e até so-bremesas”, diz.Casado há dois anos com Solange Peilarski, 36 anos, ele agora divide com ela, além das tarefas nas la-vouras, a preparação dos alimen-tos. “Gostamos de receber a famí-lia e os amigos aqui em casa. Eu
fi co responsável pelo churrasco, a Solange faz todos os acompanha-mentos e juntos fazemos as sobre-mesas”, explica ele.Marcelino é irmão, e sócio, do produtor integrado à Souza Cruz, Valmir Peilarski. Na proprieda-de de 100 hectares, localizada em Colônia Queiroz, no município de Virmond (PR), eles dedicam-se à produção de 3,8 hectares de tabaco Burley, 9 hectares de milho e de 68 hectares de soja. “Trabalho é o que não falta aqui na nossa proprieda-de, mas sempre sobra tempo para preparar algo especial para minha família”, complementa Marcelino, que hoje ensina como fazer uma saborosa e prática sobremesa.
2 caixas de gelatina, sabor abacaxi1 lata de pêssego em calda, em metades1 caixinha de creme de leite1 caixinha de leite condensado½ kg de morangos
MOUSSE DEPÊSSEGOE MORANGO
Modo de fazer:Dissolva a gelatina em ½ litro de água fervente e misture ½ litro de água com gelo. No liquidifi cador, bata a gelatina com o leite condensado e o creme de leite durante 4 minu-tos. Reserve. Distribua em uma travessa as frutas picadas e cubra com o creme reservado. Leve ao freezer por 3 horas. Depois disso mantenha na geladeira até a hora de servir.
Dicas:- Pode-se substituir o morango por abacaxi. Este deve ser picado e fervido com um pouco de açúcar e água por aproxi-madamente 5 minutos. Usá-lo depois de frio e sem a calda.
- Reserve uma das metades de pêssego e 4 morangos para decorar o mousse. Faça isso quando ele já estiver
consistente.
HORA DA SOBREMESA!
Marcelino: Sobremesas são suas especialidades
18181818111
“Com o manejo adequado do solo, o mantemos fértil, saudável e protegido e, em consequência, aumentamos a produtividade e a qualidade fi nal do nosso tabaco”Ademir Hartinger
Recomendações para um bom manejo de solosColeta de amostra de solo e inter-pretação dos resultados;
Aplicação do calcário e utilização da adubação orgânica, se neces-sário;
Preparo do solo com antecedência e com umidade adequada;
Descompactação e semeação da adubação verde para formação da palhada;
Plantio no camalhão alto de base larga com palhada; Rotação de culturas.
Para o bom desempenho de uma la-voura de tabaco, é fundamental que todos os procedimentos necessá-rios sejam realizados no seu devido tempo e o cuidado com solo é parte essencial nesse processo. O Analis-ta de Pesquisa da Souza Cruz, Val-mir Raddeck, explica que é preciso
BOMPLANEJAMENTO
“É o que chamamos de ‘fertilidade construída’. Estes cuidados vão pro-porcionar condições favoráveis ao desenvolvimento de lavouras com alto potencial produtivo e excelência em qualidade”. Segundo ele, neste planejamento também é importante considerar quais os locais em que o tabaco será cultivado por pelo me-nos 3 safras, para melhor utilização das áreas.O solo é um recurso natural fun-damental e necessita de atenção e cuidados especiais para garantir uma safra com boa qualidade e pro-dutividade. Os produtores integra-dos à Souza Cruz há 8 anos, Ademir Hartinger, 39 anos, e Rosilene
Ressel Hartinger, 31 anos, sabem disso e procuram executar as me-lhores práticas de manejo para evi-tar erosão e melhorar a fertilidade do solo em sua propriedade, loca-lizada em Ribeirãozinho, no muni-cípio de Mafra (SC). Produtores de pesquisa há 5 anos, o casal agregou à propriedade todas as tecnologias apresentadas pela Souza Cruz e viu na prática o resultado: a produtivi-dade passou de 3.000 para 3.500 quilos por hectare. “Com o manejo adequado do solo, o mantemos fér-til, saudável e protegido e, em con-sequência, aumentamos a produti-vidade e a qualidade fi nal do nosso tabaco”, confi rma Ademir.
fazer um planejamento adequado para que o solo possa ser prepara-do com antecedência. “Inicialmen-te, o produtor deve fazer a coleta de amostra para análise e, se necessá-rio, fazer a correção do solo. As pró-ximas etapas são a descompactação e a confecção do camalhão alto de base larga onde serão semeadas as espécies de adubação verde indi-cadas para a sua propriedade, com tempo sufi ciente para se desenvol-ver e formar uma boa massa verde”, ensina Valmir. Outra prática para manter o solo saudável e produtivo
que o analista também destaca é a rotação de culturas. “Nas lavouras, devemos usar as melhores técnicas agrícolas para produzir um tabaco com a qualidade que a demanda de mercado exige. Aliado a isso, tam-bém devemos proporcionar condi-ções favoráveis para que as plan-tas possam expressar seu máximo potencial produtivo. Tabaco de alta qualidade em lavouras produtivas alavanca o lucro da propriedade e isso é um ponto muito importante para manter a sustentabilidade da atividade”, conclui.
3
GESTÃO
“O planejamento é um dos momentos mais importantes em qualquer negó-cio e na produção de tabaco não é dife-rente. O sucesso de uma lavoura e, até mesmo, de toda uma propriedade rural, depende basicamente de um bom pla-nejamento”. A opinião é do Gerente Ter-ritorial de Produção Agrícola da Souza Cruz, João Chassot. No caso do tabaco, o gerente explica que é preciso defi nir todas as ações que envolvem a cultura antes mesmo da contratação da próxi-ma safra. Deve-se defi nir a área a ser plantada, a variedade e o volume a ser produzido. Além disso, é preciso orçar
os custos para projetar os resultados que se pretende obter com a cultura. “Com um planejamento bem feito, evi-taremos surpresas e teremos êxito na execução das atividades durante todas as fases da cultura, tendo assim uma maior assertividade nos resultados fi -nais”, conclui Chassot.
Questão de organização
Antonio Romário Cardoso de Carvalho, 51 anos, e seu fi lho Diuliano Cardoso de Carvalho, 26 anos, produtores integra-dos à Souza Cruz há 28 e 8 anos, res-pectivamente, levam a receita na ponta do lápis. Na sua propriedade de 17,4 hectares, localizada em São Pascoal, no município de Irineópolis (SC), tudo é feito seguindo uma programação. “Re-alizamos o planejamento no período da entressafra de cada uma das culturas que plantamos, assim teremos maior disponibilidade de tempo para defi nir a
área a ser cultivada, a quantidade de hectares necessários, fazer análises
de solo e correções, se necessário e, ainda, a manutenção das má-
quinas e equipamentos”, expli-ca Antonio que, junto com o
fi lho, além dos 6 hectares de tabaco, planta soja e trigo.
Eles também investem no
refl orestamento com uma área de 8.000 pés de eucaliptos.Segundo Diuliano, o planejamento tam-bém é feito para atender no tempo certo todas as fases das lavouras e que, após cada safra, são avaliados seus pontos positivos e negativos. “Fazemos um comparativo com as safras anteriores e, a partir dessa análise, começamos a planejar a próxima”, destaca e acres-centa: “No caso do tabaco, por exemplo, com o planejamento antecipado de cada fase, produzimos uma planta melhor, com mais qualidade e, em conseqüên-cia, mais rentabilidade. O bom resul-tado é garantido”. Prova disso são os ótimos resultados alcançados nas últi-mas safras: 3.500 quilos produzidos por hectare. “Estou seguindo os passos dos meus pais e, como eles, quero uma pro-priedade próspera e bem sucedida, pois não quero sair daqui. Com organização e planejamento, sabemos que isso é possível”, conclui.O Orientador Agrícola da Souza Cruz, Gilmar Schwetler, que há 7 anos acom-panha a família, destaca que na pro-priedade dos Carvalho todo o trabalho é realizado pela família: “É uma proprie-dade diversifi cada. Se eles não fossem organizados e não mantivessem um planejamento geral, certamente não teriam a qualidade de vida e o sucesso que têm hoje”.
PLANEJAMENTO,
RECEITA EFICAZ
“No caso do tabaco, por exemplo, com o planejamento antecipado de cada fase, produzimos uma planta melhor, com mais qualidade e, em conseqüência, mais rentabilidade. O bom resultado é garantido”
A partir da esq.: Diuliano com a esposa Jucélia, o Orientador Agrícola GIlmar e Marli com o esposo Antonio
Diuliano Cardoso de Carvalho
4
PROTAGONISMO
POR UMA COMUNIDADE MAIS FORTEA atividade agrícola no Brasil ganhou expressão a partir do século XIX, com a chegada dos imigrantes europeus. Por
causa do relativo isolamento geográfi co a que estavam sujeitos, criaram-se os espaços de convivência para as famílias,
as chamadas comunidades rurais, que se consolidaram por meio dos laços étnicos, familiares, religiosos e de interesses econômicos. Passados dois séculos,
as comunidades ainda exercem um
importante papel entre os agriculto-
res. Para o chefe do Centro de Socio-
economia e Planejamento Agrícola
da Empresa de Pesquisa Agropecu-
ária e Extensão Rural de Santa Cata-
rina (Cepa/Epagri), Reney Dorow, as
comunidades são essenciais para o
fortalecimento das famílias no meio
rural. “Os empreendimentos rurais
e, por conseqüência, as famílias
que neles atuam, passam por mui-
tos desafi os, seja de ordem familiar,
econômica ou ambiental. A capa-
cidade de superar esses desafi os
certamente se expressa melhor em
comunidades estruturadas e atuan-
tes”, afi rma. Segundo ele, a questão
essencial de uma comunidade ideal
é sua sustentabilidade. Contudo, de-
vido à complexidade das diferentes
necessidades, torna-se difícil defi nir
um modelo perfeito: “De todo modo,
alguns elementos podem ser consi-
derados essenciais, tais como a pos-
sibilidade de expressar sua cultura
e religião; acessar fatores de ordem
econômica, como trabalho e terra;
de ordem social, como segurança e
saúde ou ainda outros, como logís-
tica e comunicação, permitindo sua
interação com o mundo exterior”.
Geovan com a esposa Cecília e os fi lhos Felipe, Raíssa e os gêmeos Lucas e Raquel 17171777
deral do Paraná - UFPR.Em Costa do Arroio Grande, no mu-nicípio de Canguçu (RS), o produtor integrado à Souza Cruz há 15 anos, Gilnei Renato Ludwig, 43 anos, dá exemplo de consciência ambiental. “Eu quero, quando chegar aos meus 50, 60 anos, respirar um oxigênio puro, ter uma água de boa qualidade para beber e terra fértil para produ-zir. Isso também é o que desejo para meus fi lhos e netos e, por isso, faço a minha parte aqui em minha proprie-dade”, conta. Gilnei conserva áreas de mata nativa bem além do exigido por lei e, além disso, prepara suas la-vouras de tabaco em curva de nível e faz o plantio direto no camalhão alto de base larga para que sua terra não perca nutrientes, umidade e, tam-pouco, que sofra com a erosão. “São pequenas atitudes que podem gerar grandes resultados. Basta que todos tenham essa consciência e façam a sua parte” reforça Gilnei.
ESPECIAL
O sucesso de uma safra depende diretamente de planejar as ativida-des. Por isso, observar a qualidade e a fertilidade do solo é um ponto importantíssimo. A análise do solo, a descompactação, o camalhão alto de base larga com palhada e em ní-vel, a rotação de culturas são ações que contribuem para evitar a erosão. Quem alerta é o Analista de Pesqui-sa da Souza Cruz, Juliano de Jesus.
SOLO BEMPROTEGIDOÉ SOLOFÉRTIL
Gilnei: conservação e cuidados com a mata nativa mantém a integridade das nascentes e córregos dentro da propriedade
O casal de produtores Ademir e Rosilene com os Analistas de Pesquisa Juliano (à esq.) e Valmir conferem o desenvolvimen-to do sistema radicular do tabaco
1616616161
DESTAQUE
DIA MUNDIAL DOMEIO AMBIENTE05 DE JUNHO
Foi em Estocolmo, na Suécia, no dia 5 de junho de 1972, que teve início a primeira conferência das Nações Unidas sobre o ambiente humano e, desde então, essa foi a data escolhi-da para marcar e comemorar o Dia Mundial do Meio Ambiente. Seu prin-cipal objetivo é chamar a atenção das pessoas sobre a importância da pre-servação dos nossos recursos natu-rais e, portanto, da biodiversidade e da necessidade de leis que garantam o desenvolvimento, sem afetar nega-tivamente o meio ambiente e asse-gurem um desenvolvimento susten-tável.A Souza Cruz acredita que a susten-tabilidade é o único caminho para assegurar o futuro da cadeia produ-tiva do tabaco. Por isso, ela busca disponibilizar aos seus produtores integrados acesso a todo o tipo de informações e tecnologias disponí-veis. A Souza Cruz implementou em suas atividades, há 99 anos, o Siste-ma Integrado de Produção de Taba-co, que objetiva oferecer segurança
de produção e consumo a todos os envolvidos nessa cadeia. É um com-promisso gerado em parceria com os produtores integrados, que garantem a qualidade e integridade do produto fi nal. Além disso, a Souza Cruz tam-bém investe na criação e execução de programas que melhoram a vida do produtor e do planeta, como por exemplo o Programa Refl orestar, que fornece mudas e recomendações de manejo e plantio de espécies fl ores-tais legais para energia, o Plano Dire-tor de Solos, reforçando os cuidados com o solo e o seu correto manuseio, o Programa Amigos da Mata Nativa, que viabiliza o acesso à lenha de ori-gem legal para aqueles produtores que não possuem área sufi ciente para implantar um refl orestamento ou o mesmo ainda não está em ponto de corte, e mais recentemente o Pro-grama Gestor de Recursos Hídricos em parceria com a Universidade Fe-deral de Pelotas - UFPEL e o Progra-ma Gestor de Recursos Florestais, em parceria com a Universidade Fe-
A partir da dir.: o produtor Gilnei, a esposa Arlete, o fi lho Angelo, o pai, produtor aposentado, Mário Ludwig e o Orientador Agrícola Everton Bonow: mata nativa preservada além do exigido por lei
Espinilho: árvore centená-ria numa das áreas de pre-servação da propriedade. 5
Ciente do importante papel que as
comunidades representam para
os produtores rurais e suas famí-
lias, o produtor integrado à Souza
Cruz há 17 anos, Geovan Ramos, 39
anos, dedica boa parte de seu tem-
po ao fortalecimento da comunida-
de de Pitangueira, no município de
Agrolândia (SC), onde vive com a
família. Ministro da Eucaristia há 21
anos, Geovan, que também é vice-
presidente da Associação dos Pro-
dutores Rurais do município, sempre
fez parte da diretoria da comunida-
de. Ele conta que há 5 anos, durante
seu último mandato como presiden-
te, auxiliou na construção do novo
Centro Comunitário para abrigar,
além das festas da comunidade, as
reuniões da associação dos produ-
tores e os treinamentos e cursos
que buscam por meio do Senar, da
Prefeitura e de empresas parceiras.
“Precisamos de uma comunidade
organizada, atuante e solidária para
estimular a união entre as famílias.
Um local de aprendizado e convivên-
cia, que trabalhe pela permanência
dessas famílias no campo” destaca.
O Orientador Agrícola da Souza Cruz, Helio Savitski, que
há 8 anos acompa-
nha a família, atesta
que a comunidade de
Pitangueira é muito
organizada e alinha-
da à visão da Souza
Cruz com relação às
comunidades fortes
e prósperas. “Quan-
do falamos em sus-
tentabilidade, den-
tro de um processo
social, ambiental e
econômico, Pitan-
gueira é referência
na região”. Segundo
ele, isso se deve ao esforço e lide-
rança de todas as pessoas envolvi-
das na comunidade, “em especial
o Geovan, que sempre faz de tudo
para que todos os membros tenham
muitas oportunidades de cresci-
mento”, fi naliza.
Geovan entre a esposa Cecília e o Orientador Agrícola Helio: comunida-de forte com o apoio de todos
Sempre próximo da comunidade, Geovan exerce com orgulho a função de Ministro da Eucaristia há 21 anos
4
PROTAGONISMO
POR UMA COMUNIDADE MAIS FORTEA atividade agrícola no Brasil ganhou expressão a partir do século XIX, com a chegada dos imigrantes europeus. Por
causa do relativo isolamento geográfi co a que estavam sujeitos, criaram-se os espaços de convivência para as famílias,
as chamadas comunidades rurais, que se consolidaram por meio dos laços étnicos, familiares, religiosos e de interesses econômicos. Passados dois séculos,
as comunidades ainda exercem um
importante papel entre os agriculto-
res. Para o chefe do Centro de Socio-
economia e Planejamento Agrícola
da Empresa de Pesquisa Agropecu-
ária e Extensão Rural de Santa Cata-
rina (Cepa/Epagri), Reney Dorow, as
comunidades são essenciais para o
fortalecimento das famílias no meio
rural. “Os empreendimentos rurais
e, por conseqüência, as famílias
que neles atuam, passam por mui-
tos desafi os, seja de ordem familiar,
econômica ou ambiental. A capa-
cidade de superar esses desafi os
certamente se expressa melhor em
comunidades estruturadas e atuan-
tes”, afi rma. Segundo ele, a questão
essencial de uma comunidade ideal
é sua sustentabilidade. Contudo, de-
vido à complexidade das diferentes
necessidades, torna-se difícil defi nir
um modelo perfeito: “De todo modo,
alguns elementos podem ser consi-
derados essenciais, tais como a pos-
sibilidade de expressar sua cultura
e religião; acessar fatores de ordem
econômica, como trabalho e terra;
de ordem social, como segurança e
saúde ou ainda outros, como logís-
tica e comunicação, permitindo sua
interação com o mundo exterior”.
Geovan com a esposa Cecília e os fi lhos Felipe, Raíssa e os gêmeos Lucas e Raquel 17171777
deral do Paraná - UFPR.Em Costa do Arroio Grande, no mu-nicípio de Canguçu (RS), o produtor integrado à Souza Cruz há 15 anos, Gilnei Renato Ludwig, 43 anos, dá exemplo de consciência ambiental. “Eu quero, quando chegar aos meus 50, 60 anos, respirar um oxigênio puro, ter uma água de boa qualidade para beber e terra fértil para produ-zir. Isso também é o que desejo para meus fi lhos e netos e, por isso, faço a minha parte aqui em minha proprie-dade”, conta. Gilnei conserva áreas de mata nativa bem além do exigido por lei e, além disso, prepara suas la-vouras de tabaco em curva de nível e faz o plantio direto no camalhão alto de base larga para que sua terra não perca nutrientes, umidade e, tam-pouco, que sofra com a erosão. “São pequenas atitudes que podem gerar grandes resultados. Basta que todos tenham essa consciência e façam a sua parte” reforça Gilnei.
ESPECIAL
O sucesso de uma safra depende diretamente de planejar as ativida-des. Por isso, observar a qualidade e a fertilidade do solo é um ponto importantíssimo. A análise do solo, a descompactação, o camalhão alto de base larga com palhada e em ní-vel, a rotação de culturas são ações que contribuem para evitar a erosão. Quem alerta é o Analista de Pesqui-sa da Souza Cruz, Juliano de Jesus.
SOLO BEMPROTEGIDOÉ SOLOFÉRTIL
Gilnei: conservação e cuidados com a mata nativa mantém a integridade das nascentes e córregos dentro da propriedade
O casal de produtores Ademir e Rosilene com os Analistas de Pesquisa Juliano (à esq.) e Valmir conferem o desenvolvimen-to do sistema radicular do tabaco
1616616161
DESTAQUE
DIA MUNDIAL DOMEIO AMBIENTE05 DE JUNHO
Foi em Estocolmo, na Suécia, no dia 5 de junho de 1972, que teve início a primeira conferência das Nações Unidas sobre o ambiente humano e, desde então, essa foi a data escolhi-da para marcar e comemorar o Dia Mundial do Meio Ambiente. Seu prin-cipal objetivo é chamar a atenção das pessoas sobre a importância da pre-servação dos nossos recursos natu-rais e, portanto, da biodiversidade e da necessidade de leis que garantam o desenvolvimento, sem afetar nega-tivamente o meio ambiente e asse-gurem um desenvolvimento susten-tável.A Souza Cruz acredita que a susten-tabilidade é o único caminho para assegurar o futuro da cadeia produ-tiva do tabaco. Por isso, ela busca disponibilizar aos seus produtores integrados acesso a todo o tipo de informações e tecnologias disponí-veis. A Souza Cruz implementou em suas atividades, há 99 anos, o Siste-ma Integrado de Produção de Taba-co, que objetiva oferecer segurança
de produção e consumo a todos os envolvidos nessa cadeia. É um com-promisso gerado em parceria com os produtores integrados, que garantem a qualidade e integridade do produto fi nal. Além disso, a Souza Cruz tam-bém investe na criação e execução de programas que melhoram a vida do produtor e do planeta, como por exemplo o Programa Refl orestar, que fornece mudas e recomendações de manejo e plantio de espécies fl ores-tais legais para energia, o Plano Dire-tor de Solos, reforçando os cuidados com o solo e o seu correto manuseio, o Programa Amigos da Mata Nativa, que viabiliza o acesso à lenha de ori-gem legal para aqueles produtores que não possuem área sufi ciente para implantar um refl orestamento ou o mesmo ainda não está em ponto de corte, e mais recentemente o Pro-grama Gestor de Recursos Hídricos em parceria com a Universidade Fe-deral de Pelotas - UFPEL e o Progra-ma Gestor de Recursos Florestais, em parceria com a Universidade Fe-
A partir da dir.: o produtor Gilnei, a esposa Arlete, o fi lho Angelo, o pai, produtor aposentado, Mário Ludwig e o Orientador Agrícola Everton Bonow: mata nativa preservada além do exigido por lei
Espinilho: árvore centená-ria numa das áreas de pre-servação da propriedade. 5
Ciente do importante papel que as
comunidades representam para
os produtores rurais e suas famí-
lias, o produtor integrado à Souza
Cruz há 17 anos, Geovan Ramos, 39
anos, dedica boa parte de seu tem-
po ao fortalecimento da comunida-
de de Pitangueira, no município de
Agrolândia (SC), onde vive com a
família. Ministro da Eucaristia há 21
anos, Geovan, que também é vice-
presidente da Associação dos Pro-
dutores Rurais do município, sempre
fez parte da diretoria da comunida-
de. Ele conta que há 5 anos, durante
seu último mandato como presiden-
te, auxiliou na construção do novo
Centro Comunitário para abrigar,
além das festas da comunidade, as
reuniões da associação dos produ-
tores e os treinamentos e cursos
que buscam por meio do Senar, da
Prefeitura e de empresas parceiras.
“Precisamos de uma comunidade
organizada, atuante e solidária para
estimular a união entre as famílias.
Um local de aprendizado e convivên-
cia, que trabalhe pela permanência
dessas famílias no campo” destaca.
O Orientador Agrícola da Souza Cruz, Helio Savitski, que
há 8 anos acompa-
nha a família, atesta
que a comunidade de
Pitangueira é muito
organizada e alinha-
da à visão da Souza
Cruz com relação às
comunidades fortes
e prósperas. “Quan-
do falamos em sus-
tentabilidade, den-
tro de um processo
social, ambiental e
econômico, Pitan-
gueira é referência
na região”. Segundo
ele, isso se deve ao esforço e lide-
rança de todas as pessoas envolvi-
das na comunidade, “em especial
o Geovan, que sempre faz de tudo
para que todos os membros tenham
muitas oportunidades de cresci-
mento”, fi naliza.
Geovan entre a esposa Cecília e o Orientador Agrícola Helio: comunida-de forte com o apoio de todos
Sempre próximo da comunidade, Geovan exerce com orgulho a função de Ministro da Eucaristia há 21 anos
6
Há 22 anos, quando casou com Lu-
ciane Anacleto, 39 anos, o produtor
integrado com a Souza Cruz, Val-
dinei Anacleto, 40 anos, recebeu
de seus pais uma área de 17 hec-
tares, localizada em Rio Glória, no
município de Braço do Norte (SC).
Ele conta que na propriedade ha-
via uma pequena casa de madeira,
uma estufa convencional e um ve-
lho paiol. Na época, para dar início
à produção de 1,9 hectares de taba-
co, o casal comprou uma junta de
bois e um arado. “Somos fi lhos de
produtores de tabaco e já co-
nhecíamos a cultura. Isso
facilitou nosso desen-
volvimento”, comen-
ta Valdinei. Prova disso
foi que, após a primeira
safra, já tiveram condições de
fazer novos investimentos, como
a compra de uma moto para levá-
los até a cidade quando precisavam,
pois a distância de 4 quilômetros
era percorrida a pé.
A cada novo ano, novas conquistas
foram alcançadas. A primeira delas,
em 1998, quando compraram mais
5 hectares de terra. Desde então, já
construíram um novo paiol e duas es-
tufas LL; compraram um micro tra-
tor e uma carreta; anos mais tarde,
um trator e implementos; um fusca,
que foi dando lugar a outros mode-
los de carro, até chegar ao atual, um
Mitsubishi L200 zero quilômetro,
e construíram uma confortável
HISTÓRIA DE SUCESSO
CAMINHO DETRANSFORMAÇÕES
casa para eles e outra para a fi lha
Mônica, já casada, que mora numa
cidade vizinha. “Temos certeza de
que, ao optarmos pelo taba-
co como principal cultu-
ra, fi zemos a escolha
certa. Hoje, plan-
tamos mais do
que quando
começa-
mos.
“Hoje, plantamos mais do que quando
começamos. Porém, por conta dos avanços tecnológicos,
temos bem menos trabalho. Isso nos proporciona mais
qualidade de vida”Po-
r é m ,
por conta
dos avanços tec-
nológicos, temos
bem menos trabalho.
Isso nos proporciona mais
qualidade de vida”, alega o
produtor. Para Luciane, tudo isso
também é resultado da dedicação e da
gestão que aplicam na propriedade. “Es-
tamos orgulhosos do que conquistamos.
Trabalhamos para isso”, conclui.
Valdinei com a esposa Luciane e o fi lho Thiago.
Valdinei e Luciane: tabaco impulsionou a propriedade
Valdinei Anacleto
1551515
ESPAÇO DA MULHER
Corte no tecido de algodão estam-
pado uma tira de 60cm x 8cm para
a alça do pescoço e outra de 36cm x
16cm para o acabamento do bolso;
Faça a alça do pescoço costurando pelo
lado avesso no sentido do comprimen-
to. Desvire com a ajuda de uma tesou-
ra e vinque com o ferro bem quente;
Coloque o acabamento na parte su-
perior do bolso direito sobre avesso e
costure na borda superior;
18cm
5cm
55cm
36cm
36cm
20cm
AVEN
TAL
BO
LSO
Faça os moldes do corpo e do bol-
so do avental conforme o desenho.
Corte essas peças no tecido ter-
brim;
COMO FAZER...
1
2 3 4
Dobre ao meio o acabamento e vire
para o outro lado do bolso. Costure
direito sobre direito;
5 6 7Alinhave ou prenda com alfi netes o
bolso pronto sobre o avental;
Costure um viés em volta de todo o
avental;
Prenda as alças do pescoço. 8
Pode-se usar um viés comprado pronto ou fazê-lo em casa com o tecido estampado;
Use sua criatividade para enfeitar a parte de cima do avental.
DICAS
1411414
Costurar já era um desejo de menina
que, aos 16 anos, começou a se tor-
nar realidade quando Ivete Maria Ven-
zke Dettmann, 47 anos, fez um curso
completo de corte e costura. “Essa era
a profi ssão que eu queria para mim e
hoje me sinto realizada”, comemora.
Ela conta que iniciou fazendo as pe-
ças mais básicas para, com a prática,
confeccionar roupas mais trabalhosas,
como ternos e vestidos de festa. Há 15
anos, fez o primeiro vestido de noiva,
mas somente quando fez o vestido da
fi lha, há sete anos, é que se tornou re-
ferência na região e até em municípios
vizinhos. “Desde então, já perdi a conta
de quantas noivas vesti”, conta com or-
gulho. Habilidosa, além das roupas, ela
costura peças artesanais, faz crochê e
muitos bordados.
Casada há 29 anos com Silvio Dett-
mann, 55 anos, Ivete é mãe de Stefan
Dettmann, 23 anos, - os dois, são pro-
dutores integrados à Souza Cruz há 20 e
4 anos, respectivamente - e de Ana Pau-
la, 28 anos, que a ajuda com os borda-
dos dos vestidos de noiva e de festa. Na
propriedade de 40 hectares da família,
localizada em Colônia Aliança, no mu-
nicípio de Pelotas (RS), eles produzem 3
hectares de tabaco, além do milho para
silagem e pastagem para alimentar o
rebanho de gado leiteiro, que é respon-
sável pela produção de 80.000 litros de
leite por ano.
Passo a passoAcompanhe o passo a passo e faça esse lindoAvental Porta Prendedores de Roupa
Material:40 cm de tecido terbrim na cor de sua preferência40 cm de tecido de algodão estampado para osacabamentos1,70 m de viésLinha, agulha, tesoura e alfi netes
HABILIDADECRIATIVA
7
DIVERSIFICAÇÃO
Há 43 anos, o produtor integrado
com a Souza Cruz, Antenor Gapski,
73 anos, fazia a sua primeira lavoura
de tabaco em sua propriedade de 22
hectares localizada em Salto D’Água
Verde, no município de Canoinhas
(SC). Na época, recém casado com
Lúcia Gapski, 62 anos, além do ta-
baco, o casal plantava feijão e horta-
liças para o consumo próprio. Hoje,
aposentados, eles veem os fi lhos,
Odair e Gilmar, 42 e 36 anos, res-
pectivamente, e produtores integra-
dos à Souza Cruz desde 2003, darem
continuidade e prosperidade ao ne-
gócio. “Na medida em que nossos
fi lhos começaram a trabalhar nas
lavouras, conseguimos aumentar a
área plantada e, em conseqüência,
aumentar nossos lucros. Isso nos
oportunizou realizar investimen-
tos, como a compra de mais terras
e maquinários, possibilitando a di-
versifi cação da produção”, destaca
Antenor.
Hoje, a propriedade da família conta
com uma área de 78 hectares, dos
quais 6,6 são destinados ao tabaco;
16 ao milho; 45 à soja; 6 ao eucalipto
e 1 ao feijão pós tabaco. Além disso,
entregam 6 toneladas de erva mate
em folha por ano para benefi cia-
mento e, para o consumo da família,
produzem arroz, verduras variadas,
criam gado leiteiro, suínos e gali-
nhas. Para essa família que trabalha
unida, compartilha as decisões e di-
vide as responsabilidades, a diversi-
fi cação veio para aumentar os lucros
e dar mais tranquilidade para todos.
“O tabaco, nosso carro chefe, tem
renda garantida. Produzimos saben-
do o quanto vamos receber. O tabaco
se tornou uma alternativa sustentá-
vel para a renda da família”, justifi ca
Odair. Já Gilmar, que concorda com
irmão, acrescenta: “Precisamos
pensar no futuro. Fazemos tudo isso
pensando no bem estar dos nossos
fi lhos e também porque queremos
mostrar para eles o quanto a agri-
cultura familiar e a sua diversifi ca-
ção são importantes.
“O tabaco, nosso carro chefe, tem renda garantida. Produzimos sabendo o quanto vamos receber.O tabaco se tornou uma alternativa sustentável para a renda da família”.”
MULTIPLICARBENEFÍCIOS
Odair Gapski
A família Gapski e o Orientador Agrícola Almir Tuchinski
Tabaco de qualidade: carro chefe da família Gapski
Antenor confere com os fi lhos Gilmar e Odair a qualidade do milho produzido.
6
Há 22 anos, quando casou com Lu-
ciane Anacleto, 39 anos, o produtor
integrado com a Souza Cruz, Val-
dinei Anacleto, 40 anos, recebeu
de seus pais uma área de 17 hec-
tares, localizada em Rio Glória, no
município de Braço do Norte (SC).
Ele conta que na propriedade ha-
via uma pequena casa de madeira,
uma estufa convencional e um ve-
lho paiol. Na época, para dar início
à produção de 1,9 hectares de taba-
co, o casal comprou uma junta de
bois e um arado. “Somos fi lhos de
produtores de tabaco e já co-
nhecíamos a cultura. Isso
facilitou nosso desen-
volvimento”, comen-
ta Valdinei. Prova disso
foi que, após a primeira
safra, já tiveram condições de
fazer novos investimentos, como
a compra de uma moto para levá-
los até a cidade quando precisavam,
pois a distância de 4 quilômetros
era percorrida a pé.
A cada novo ano, novas conquistas
foram alcançadas. A primeira delas,
em 1998, quando compraram mais
5 hectares de terra. Desde então, já
construíram um novo paiol e duas es-
tufas LL; compraram um micro tra-
tor e uma carreta; anos mais tarde,
um trator e implementos; um fusca,
que foi dando lugar a outros mode-
los de carro, até chegar ao atual, um
Mitsubishi L200 zero quilômetro,
e construíram uma confortável
HISTÓRIA DE SUCESSO
CAMINHO DETRANSFORMAÇÕES
casa para eles e outra para a fi lha
Mônica, já casada, que mora numa
cidade vizinha. “Temos certeza de
que, ao optarmos pelo taba-
co como principal cultu-
ra, fi zemos a escolha
certa. Hoje, plan-
tamos mais do
que quando
começa-
mos.
“Hoje, plantamos mais do que quando
começamos. Porém, por conta dos avanços tecnológicos,
temos bem menos trabalho. Isso nos proporciona mais
qualidade de vida”Po-
r é m ,
por conta
dos avanços tec-
nológicos, temos
bem menos trabalho.
Isso nos proporciona mais
qualidade de vida”, alega o
produtor. Para Luciane, tudo isso
também é resultado da dedicação e da
gestão que aplicam na propriedade. “Es-
tamos orgulhosos do que conquistamos.
Trabalhamos para isso”, conclui.
Valdinei com a esposa Luciane e o fi lho Thiago.
Valdinei e Luciane: tabaco impulsionou a propriedade
Valdinei Anacleto
1551515
ESPAÇO DA MULHER
Corte no tecido de algodão estam-
pado uma tira de 60cm x 8cm para
a alça do pescoço e outra de 36cm x
16cm para o acabamento do bolso;
Faça a alça do pescoço costurando pelo
lado avesso no sentido do comprimen-
to. Desvire com a ajuda de uma tesou-
ra e vinque com o ferro bem quente;
Coloque o acabamento na parte su-
perior do bolso direito sobre avesso e
costure na borda superior;
18cm
5cm
55cm
36cm
36cm
20cm
AVEN
TAL
BO
LSO
Faça os moldes do corpo e do bol-
so do avental conforme o desenho.
Corte essas peças no tecido ter-
brim;
COMO FAZER...
1
2 3 4
Dobre ao meio o acabamento e vire
para o outro lado do bolso. Costure
direito sobre direito;
5 6 7Alinhave ou prenda com alfi netes o
bolso pronto sobre o avental;
Costure um viés em volta de todo o
avental;
Prenda as alças do pescoço. 8
Pode-se usar um viés comprado pronto ou fazê-lo em casa com o tecido estampado;
Use sua criatividade para enfeitar a parte de cima do avental.
DICAS
1411414
Costurar já era um desejo de menina
que, aos 16 anos, começou a se tor-
nar realidade quando Ivete Maria Ven-
zke Dettmann, 47 anos, fez um curso
completo de corte e costura. “Essa era
a profi ssão que eu queria para mim e
hoje me sinto realizada”, comemora.
Ela conta que iniciou fazendo as pe-
ças mais básicas para, com a prática,
confeccionar roupas mais trabalhosas,
como ternos e vestidos de festa. Há 15
anos, fez o primeiro vestido de noiva,
mas somente quando fez o vestido da
fi lha, há sete anos, é que se tornou re-
ferência na região e até em municípios
vizinhos. “Desde então, já perdi a conta
de quantas noivas vesti”, conta com or-
gulho. Habilidosa, além das roupas, ela
costura peças artesanais, faz crochê e
muitos bordados.
Casada há 29 anos com Silvio Dett-
mann, 55 anos, Ivete é mãe de Stefan
Dettmann, 23 anos, - os dois, são pro-
dutores integrados à Souza Cruz há 20 e
4 anos, respectivamente - e de Ana Pau-
la, 28 anos, que a ajuda com os borda-
dos dos vestidos de noiva e de festa. Na
propriedade de 40 hectares da família,
localizada em Colônia Aliança, no mu-
nicípio de Pelotas (RS), eles produzem 3
hectares de tabaco, além do milho para
silagem e pastagem para alimentar o
rebanho de gado leiteiro, que é respon-
sável pela produção de 80.000 litros de
leite por ano.
Passo a passoAcompanhe o passo a passo e faça esse lindoAvental Porta Prendedores de Roupa
Material:40 cm de tecido terbrim na cor de sua preferência40 cm de tecido de algodão estampado para osacabamentos1,70 m de viésLinha, agulha, tesoura e alfi netes
HABILIDADECRIATIVA
7
DIVERSIFICAÇÃO
Há 43 anos, o produtor integrado
com a Souza Cruz, Antenor Gapski,
73 anos, fazia a sua primeira lavoura
de tabaco em sua propriedade de 22
hectares localizada em Salto D’Água
Verde, no município de Canoinhas
(SC). Na época, recém casado com
Lúcia Gapski, 62 anos, além do ta-
baco, o casal plantava feijão e horta-
liças para o consumo próprio. Hoje,
aposentados, eles veem os fi lhos,
Odair e Gilmar, 42 e 36 anos, res-
pectivamente, e produtores integra-
dos à Souza Cruz desde 2003, darem
continuidade e prosperidade ao ne-
gócio. “Na medida em que nossos
fi lhos começaram a trabalhar nas
lavouras, conseguimos aumentar a
área plantada e, em conseqüência,
aumentar nossos lucros. Isso nos
oportunizou realizar investimen-
tos, como a compra de mais terras
e maquinários, possibilitando a di-
versifi cação da produção”, destaca
Antenor.
Hoje, a propriedade da família conta
com uma área de 78 hectares, dos
quais 6,6 são destinados ao tabaco;
16 ao milho; 45 à soja; 6 ao eucalipto
e 1 ao feijão pós tabaco. Além disso,
entregam 6 toneladas de erva mate
em folha por ano para benefi cia-
mento e, para o consumo da família,
produzem arroz, verduras variadas,
criam gado leiteiro, suínos e gali-
nhas. Para essa família que trabalha
unida, compartilha as decisões e di-
vide as responsabilidades, a diversi-
fi cação veio para aumentar os lucros
e dar mais tranquilidade para todos.
“O tabaco, nosso carro chefe, tem
renda garantida. Produzimos saben-
do o quanto vamos receber. O tabaco
se tornou uma alternativa sustentá-
vel para a renda da família”, justifi ca
Odair. Já Gilmar, que concorda com
irmão, acrescenta: “Precisamos
pensar no futuro. Fazemos tudo isso
pensando no bem estar dos nossos
fi lhos e também porque queremos
mostrar para eles o quanto a agri-
cultura familiar e a sua diversifi ca-
ção são importantes.
“O tabaco, nosso carro chefe, tem renda garantida. Produzimos sabendo o quanto vamos receber.O tabaco se tornou uma alternativa sustentável para a renda da família”.”
MULTIPLICARBENEFÍCIOS
Odair Gapski
A família Gapski e o Orientador Agrícola Almir Tuchinski
Tabaco de qualidade: carro chefe da família Gapski
Antenor confere com os fi lhos Gilmar e Odair a qualidade do milho produzido.
8
DEDICAÇÃO RECOMPENSADAO produtor integrado com a Souza
Cruz há 8 anos, Hamilton Sawczuki,
46 anos, tem bons motivos para co-
memorar. A produtividade de sua
lavoura de tabaco passou de 2.500
quilos por hectare para mais de
3.000 quilos no decorrer deste pe-
ríodo com excelente qualidade. Se-
gundo ele, diversos foram os fatores
para o crescimento, mas, entre eles,
Hamilton destaca o preparo do solo.
“Fazer análises de solo e suas corre-
ções, boa descompactação e cama-
lhão alto de base larga com uma boa
palhada, faz a diferença para o bom
resultado da safra”, destaca o pro-
dutor, que também faz a adubação
em várias etapas. E ele ainda ates-
ta: “Em qualquer atividade agrícola,
é preciso dedicação e boa vontade.
Para mim, esses são ingredientes
indispensáveis para alcançar bons
resultados”.
Em sua propriedade de 6 hectares,
localizada em Água Quente dos Luz,
no município de Rebouças (PR), Ha-
milton produz 2,7 hectares de ta-
baco Virgínia junto com a esposa,
Manoeli de Albuquerque Choremba-
la, 27 anos, com quem está casado há
5 anos. Conscientes da importância
da preservação ambiental, eles ain-
da plantam 2,4 hectares de eucalipto
para produção de lenha, utilizada na
cura do tabaco e também para ven-
da. Além disso, cultivam uma farta e
variada horta para consumo próprio.
O Orientador Agrícola da Souza Cruz,
Gildo Zaborowski, não tem dúvidas
da dedicação do casal. “Eles aceitam
e colocam em prática o que é suge-
rido pela empresa. São esclarecidos
e buscam constantemente informa-
ções de como produzir mais e me-
lhor. Com atitudes assim, o resultado
aparece e eles dão o exemplo, uma
vez que produziram em torno de 12%
a mais que a média da região nas úl-
timas safras”, destaca.
“Em qualquer atividade agrícola é preciso dedicação e boa vontade. Para mim, esses são ingredientes indispensáveis para alcançar bons resultados.”
CAMPEÕES DE PRODUTIVIDADE
Hamilton Sawczuki
Hamilton e o Orientador Agrícola Gildo Zaborowski avaliam o bom desempenho de sua lavoura
13
“A primeira grande
diferença que percebi foi
na qualidade das raízes.
Nas bandejas plásticas, as mudas saem inteiras, sem
qualquer tipo de lesão, como quebra ou fi ssura, e
isso preserva a sanidade da planta,
sem risco de doenças”
Edevaldo Rengel
Compromisso sustentável
Investir em pesquisas e desenvol-
vimentos de tecnologias sempre foi
uma preocupação da empresa. Em
meados da década de 1990, a Sou-
za Cruz desenvolveu o “sistema fl o-
at” com bandejas de poliestireno
(isopor) para a produção de mudas,
substituindo os canteiros convencio-
nais usados até aquela época. Essa
tecnologia foi implementada em
tempo recorde, sendo que, em 1999,
erradicou totalmente o uso do bro-
meto de metila na esterilização dos
canteiros, trazendo benefícios signi-
fi cativos ao meio ambiente. Aliado a
isso, com o uso do novo método, re-
duziu consideravelmente a utilização
de defensivos na produção de mudas.
Agora, mais recentemente, com no-
vas pesquisas da Souza Cruz, a ban-
deja de poliestireno está sendo subs-
tituída pela bandeja plástica, que é
considerada ambientalmente mais
sustentável.
Fábio mostra, em detalhes, a qualidade da bandeja plástica para Edevaldo
Canteiro padrão
Kit boia, bandejas plásticas e canteiro padrão: mudas de boa qualidade e sanidade
12
TECNOLOGIA
BENEFÍCIOSCOMPROVADOS
Mudas de tabaco sadias e de qualida-
de são a base de uma excelente safra.
E para aperfeiçoar ainda mais essa
fase da produção, o Coordenador de
Difusão de Tecnologias da Souza Cruz,
Junior Blaz, conta que depois de mui-
ta pesquisa, a Souza Cruz identifi cou
diversos benefícios, que poderiam ser
aliados ao canteiro padrão, como o
uso da bandeja plástica em relação à
de poliestireno (isopor). “Após alguns
anos de pesquisa, chegamos ao me-
lhor modelo de bandeja plástica, que
atende muito bem às necessidades do
tabaco e, desde 2014, a empresa só
comercializa bandejas plásticas”, diz.
O produtor integrado com a Souza
Cruz, há 17 anos, Edevaldo Rengel, 35
anos, conhece na prática as vantagens
das bandejas plásticas para a produ-
ção de mudas de tabaco. Nos seis
canteiros padrão de sua propriedade
localizada em Alto Ivaí, no município
de Imbuia (SC), 35% das 75 mil mudas
já são produzidas nelas. Ele, que há 2
anos começou a fazer a substituição
gradual das bandejas, conta que as
vantagens apareceram já na primeira
safra: “A primeira grande diferença
que percebi foi na qualidade das raí-
zes. Nas bandejas plásticas as mudas
saem inteiras, sem qualquer tipo de
lesão como quebra ou fi ssura e isso
preserva a sanidade da planta, sem
risco a doenças”. Edevaldo conta que
também observou outros pontos mais
favoráveis como a durabilidade, a fa-
cilidade para limpeza, menos espaço
para o armazenamento e otimização
do espaço do canteiro, já que a bande-
ja plástica produz mais mudas. “Es-
tou muito satisfeito e pretendo, em
breve, produzir 100% das mudas em
bandejas plásticas”, conclui.
O Técnico Difusor de Tecnologias da
Souza Cruz, Fábio Schaffer, explica
que é uma tecnologia que, aos poucos,
está sendo difundida aos produtores
integrados à empresa. E ele destaca:
“A germinação é mais rápida, com ga-
nho de aproximadamente 10 dias em
relação à de poliestireno e as mudas
desenvolvem-se mais uniformemente
proporcionando um maior potencial
de produtividade e qualidade”.
Produzir as mudas em bandejas plásticas traz excelentes vantagens
em relação à bandeja de poliestireno (isopor):
A limpeza é mais efi ciente porque não há porosidade, onde as raízes
podem fi car retidas, evitando a contaminação por doenças;
A durabilidade é bem maior;
O espaço de armazenamento é menor, pois as bandejas se encaixam
umas nas outras;
Produz mais mudas por bandeja;
Permite reciclagem.
BENEFÍCIOS DAS BANDEJAS PLÁSTICAS
9
12 DE JUNHODIA MUNDIAL DE COMBATE À MÃO DE OBRA INFANTIL.
A erradicação do trabalho da criança
e do adolescente é um tema perma-
nente na Souza Cruz, pois um dos
seus compromissos é com a prática
da sustentabilidade, adotada por to-
dos os envolvidos na cadeia produti-
va. Para isso, a empresa investe na
conscientização de seus produtores
integrados e também da sociedade,
com o objetivo de combater e preve-
nir a mão de obra de menores de 18
anos em todas as fases da cultura
do tabaco.
Conheça duas iniciativas de comba-
te ao trabalho da criança e do ado-
lescente:
Insstitutoo Creesccerr Leegaal
É uma iniciativa do Sindicato Interes-
tadual da Indústria do Tabaco (Sindi-
Tabaco) e suas empresas associadas,
que tomou forma com o apoio e ade-
são de pessoas e entidades envolvi-
das com a educação e com o combate
ao trabalho infantil, em especial em
áreas com plantio de tabaco. As al-
ternativas de aprendizagem e profi s-
sionalização destes jovens têm como
objetivo o combate ao trabalho de
crianças e adolescentes, fortalecen-
do inclusive a capacidade de gestão
sustentável da pequena propriedade
rural com foco no agronegócio, fun-
damental para milhares de famílias
nos estados da Região Sul do País.
Proogrramma Joovem Aggricculttorr Appreenddiz
O programa possibilita que jovens
tenham formação técnica e admi-
nistrativa voltada às propriedades
rurais. Eles são incentivados, através
dos professores e do aprendizado, a
permanecerem no meio rural e nele
se desenvolverem. Em parceria com
o SENAR, que criou o conteúdo do
curso, para aplicação nos Estados de
Santa Catarina, Paraná e Rio Grande
do Sul, a iniciativa engloba módulos
ambientais, sociais e econômicos, e
transmite-os para os fi -
lhos de produtores ru-
rais.
ná e Rio Grande
ngloba módulos
e econômicos, e
s fi -
u-
8
DEDICAÇÃO RECOMPENSADAO produtor integrado com a Souza
Cruz há 8 anos, Hamilton Sawczuki,
46 anos, tem bons motivos para co-
memorar. A produtividade de sua
lavoura de tabaco passou de 2.500
quilos por hectare para mais de
3.000 quilos no decorrer deste pe-
ríodo com excelente qualidade. Se-
gundo ele, diversos foram os fatores
para o crescimento, mas, entre eles,
Hamilton destaca o preparo do solo.
“Fazer análises de solo e suas corre-
ções, boa descompactação e cama-
lhão alto de base larga com uma boa
palhada, faz a diferença para o bom
resultado da safra”, destaca o pro-
dutor, que também faz a adubação
em várias etapas. E ele ainda ates-
ta: “Em qualquer atividade agrícola,
é preciso dedicação e boa vontade.
Para mim, esses são ingredientes
indispensáveis para alcançar bons
resultados”.
Em sua propriedade de 6 hectares,
localizada em Água Quente dos Luz,
no município de Rebouças (PR), Ha-
milton produz 2,7 hectares de ta-
baco Virgínia junto com a esposa,
Manoeli de Albuquerque Choremba-
la, 27 anos, com quem está casado há
5 anos. Conscientes da importância
da preservação ambiental, eles ain-
da plantam 2,4 hectares de eucalipto
para produção de lenha, utilizada na
cura do tabaco e também para ven-
da. Além disso, cultivam uma farta e
variada horta para consumo próprio.
O Orientador Agrícola da Souza Cruz,
Gildo Zaborowski, não tem dúvidas
da dedicação do casal. “Eles aceitam
e colocam em prática o que é suge-
rido pela empresa. São esclarecidos
e buscam constantemente informa-
ções de como produzir mais e me-
lhor. Com atitudes assim, o resultado
aparece e eles dão o exemplo, uma
vez que produziram em torno de 12%
a mais que a média da região nas úl-
timas safras”, destaca.
“Em qualquer atividade agrícola é preciso dedicação e boa vontade. Para mim, esses são ingredientes indispensáveis para alcançar bons resultados.”
CAMPEÕES DE PRODUTIVIDADE
Hamilton Sawczuki
Hamilton e o Orientador Agrícola Gildo Zaborowski avaliam o bom desempenho de sua lavoura
13
“A primeira grande
diferença que percebi foi
na qualidade das raízes.
Nas bandejas plásticas, as mudas saem inteiras, sem
qualquer tipo de lesão, como quebra ou fi ssura, e
isso preserva a sanidade da planta,
sem risco de doenças”
Edevaldo Rengel
Compromisso sustentável
Investir em pesquisas e desenvol-
vimentos de tecnologias sempre foi
uma preocupação da empresa. Em
meados da década de 1990, a Sou-
za Cruz desenvolveu o “sistema fl o-
at” com bandejas de poliestireno
(isopor) para a produção de mudas,
substituindo os canteiros convencio-
nais usados até aquela época. Essa
tecnologia foi implementada em
tempo recorde, sendo que, em 1999,
erradicou totalmente o uso do bro-
meto de metila na esterilização dos
canteiros, trazendo benefícios signi-
fi cativos ao meio ambiente. Aliado a
isso, com o uso do novo método, re-
duziu consideravelmente a utilização
de defensivos na produção de mudas.
Agora, mais recentemente, com no-
vas pesquisas da Souza Cruz, a ban-
deja de poliestireno está sendo subs-
tituída pela bandeja plástica, que é
considerada ambientalmente mais
sustentável.
Fábio mostra, em detalhes, a qualidade da bandeja plástica para Edevaldo
Canteiro padrão
Kit boia, bandejas plásticas e canteiro padrão: mudas de boa qualidade e sanidade
12
TECNOLOGIA
BENEFÍCIOSCOMPROVADOS
Mudas de tabaco sadias e de qualida-
de são a base de uma excelente safra.
E para aperfeiçoar ainda mais essa
fase da produção, o Coordenador de
Difusão de Tecnologias da Souza Cruz,
Junior Blaz, conta que depois de mui-
ta pesquisa, a Souza Cruz identifi cou
diversos benefícios, que poderiam ser
aliados ao canteiro padrão, como o
uso da bandeja plástica em relação à
de poliestireno (isopor). “Após alguns
anos de pesquisa, chegamos ao me-
lhor modelo de bandeja plástica, que
atende muito bem às necessidades do
tabaco e, desde 2014, a empresa só
comercializa bandejas plásticas”, diz.
O produtor integrado com a Souza
Cruz, há 17 anos, Edevaldo Rengel, 35
anos, conhece na prática as vantagens
das bandejas plásticas para a produ-
ção de mudas de tabaco. Nos seis
canteiros padrão de sua propriedade
localizada em Alto Ivaí, no município
de Imbuia (SC), 35% das 75 mil mudas
já são produzidas nelas. Ele, que há 2
anos começou a fazer a substituição
gradual das bandejas, conta que as
vantagens apareceram já na primeira
safra: “A primeira grande diferença
que percebi foi na qualidade das raí-
zes. Nas bandejas plásticas as mudas
saem inteiras, sem qualquer tipo de
lesão como quebra ou fi ssura e isso
preserva a sanidade da planta, sem
risco a doenças”. Edevaldo conta que
também observou outros pontos mais
favoráveis como a durabilidade, a fa-
cilidade para limpeza, menos espaço
para o armazenamento e otimização
do espaço do canteiro, já que a bande-
ja plástica produz mais mudas. “Es-
tou muito satisfeito e pretendo, em
breve, produzir 100% das mudas em
bandejas plásticas”, conclui.
O Técnico Difusor de Tecnologias da
Souza Cruz, Fábio Schaffer, explica
que é uma tecnologia que, aos poucos,
está sendo difundida aos produtores
integrados à empresa. E ele destaca:
“A germinação é mais rápida, com ga-
nho de aproximadamente 10 dias em
relação à de poliestireno e as mudas
desenvolvem-se mais uniformemente
proporcionando um maior potencial
de produtividade e qualidade”.
Produzir as mudas em bandejas plásticas traz excelentes vantagens
em relação à bandeja de poliestireno (isopor):
A limpeza é mais efi ciente porque não há porosidade, onde as raízes
podem fi car retidas, evitando a contaminação por doenças;
A durabilidade é bem maior;
O espaço de armazenamento é menor, pois as bandejas se encaixam
umas nas outras;
Produz mais mudas por bandeja;
Permite reciclagem.
BENEFÍCIOS DAS BANDEJAS PLÁSTICAS
9
12 DE JUNHODIA MUNDIAL DE COMBATE À MÃO DE OBRA INFANTIL.
A erradicação do trabalho da criança
e do adolescente é um tema perma-
nente na Souza Cruz, pois um dos
seus compromissos é com a prática
da sustentabilidade, adotada por to-
dos os envolvidos na cadeia produti-
va. Para isso, a empresa investe na
conscientização de seus produtores
integrados e também da sociedade,
com o objetivo de combater e preve-
nir a mão de obra de menores de 18
anos em todas as fases da cultura
do tabaco.
Conheça duas iniciativas de comba-
te ao trabalho da criança e do ado-
lescente:
Insstitutoo Creesccerr Leegaal
É uma iniciativa do Sindicato Interes-
tadual da Indústria do Tabaco (Sindi-
Tabaco) e suas empresas associadas,
que tomou forma com o apoio e ade-
são de pessoas e entidades envolvi-
das com a educação e com o combate
ao trabalho infantil, em especial em
áreas com plantio de tabaco. As al-
ternativas de aprendizagem e profi s-
sionalização destes jovens têm como
objetivo o combate ao trabalho de
crianças e adolescentes, fortalecen-
do inclusive a capacidade de gestão
sustentável da pequena propriedade
rural com foco no agronegócio, fun-
damental para milhares de famílias
nos estados da Região Sul do País.
Proogrramma Joovem Aggricculttorr Appreenddiz
O programa possibilita que jovens
tenham formação técnica e admi-
nistrativa voltada às propriedades
rurais. Eles são incentivados, através
dos professores e do aprendizado, a
permanecerem no meio rural e nele
se desenvolverem. Em parceria com
o SENAR, que criou o conteúdo do
curso, para aplicação nos Estados de
Santa Catarina, Paraná e Rio Grande
do Sul, a iniciativa engloba módulos
ambientais, sociais e econômicos, e
transmite-os para os fi -
lhos de produtores ru-
rais.
ná e Rio Grande
ngloba módulos
e econômicos, e
s fi -
u-
10
CAPA
FUTUROPROMISSOR
Os jovens do campo estão em busca
de oportunidades e de independên-
cia fi nanceira. Querem ser bem su-
cedidos no campo e por isso inves-
tem, cada vez mais, em formação
“Era o que eu sabia fazer e queria crescer como produtor rural, por isso precisava fazer novos investimentos”Mario Eduardo Stadler
para ampliar seus conhecimentos
e em mais tecnologias para apli-
car em suas propriedades. Esse é
o caso de Mario Eduardo Stadler,
30 anos, que desde os 18 anos é
produtor integrado à Souza Cruz.
Quando iniciou na atividade, Mário
plantava 8 hectares de tabaco em
parceria com o pai, Valdir Stadler,
na propriedade de 18 hectares lo-
calizada em Nova Boa Vista, no mu-
nicípio de Guamiranga (PR). Após o
falecimento do pai, Mario começou
a implementar algumas tecnolo-
gias que iriam facilitar o trabalho
na propriedade. Conforme conta,
inicialmente aumentou a área plan-
tada para 11,8 hectares e construiu
uma estufa LL, pois até então só
contava com três unidades de cura
convencionais. “Era o que eu sabia
fazer e queria crescer como produ-
tor rural, por isso precisava fazer
novos investimentos”, justifi ca o
produtor que, há seis anos, casou-
se com Marines Rech Stadler,
32 anos.
Com o aumento da área de taba-
co, até chegar aos 480 mil pés na
safra atual, ele aumentou sua pro-
dutividade de 2.800 quilos por hec-
tare para aproximadamente 4.000
quilos por hectare. “Atualmente,
arrendo 29 hectares de um vizinho
que é produtor de milho e soja e
temos um acordo de permuta de
áreas após o término das safras. É
uma ótima alternativa para fazer a
rotação de culturas, que é benéfi -
ca em vários aspectos”, explica o
Mário entre o Técnico Difusor de Tecnolo-gias Lucidio Menegazzo (à esq.) e o Orien-tador Agrícola Armando Oliveira: tabaco de qualidade produzido 100% na palhada
11
produtor. Ao término de cada safra,
Mário sempre investe na proprieda-
de, como na construção de um novo
galpão ou de mais uma estufa LL.
Hoje, ele conta com sete unidades
de cura.
E eles não param por aí. Para conti-
nuar crescendo, foi preciso adquirir
novas máquinas e uma camionete
para agilizar o transporte do tabaco
para as estufas. Mas ele salienta:
“Nada disso adianta se não houver
investimento técnico nas lavouras.
Frequentemente, realizamos aná-
lise de solo em 100% das áreas de
cultivo, 80% das lavouras são em
camalhão alto de base larga e 100%
delas é na palhada. Além disso,
para garantir a sanidade das nos-
sas mudas, construímos 45 cantei-
ros padrão e agora nos preparamos
para introduzir a fertirrigação na
propriedade”. “É um produtor que
acompanha as novas tecnologias.
Ele cresceu muito e vem alcançan-
do altos índices de produtividade
com qualidade em razão de aplicar
cada vez mais as boas práticas reco-
mendadas pela empresa”, atesta o
Orientador Agrícola da Souza Cruz,
Armando Oliveira.
Mário e o equipamento de controle de cura: garantia de qualidade. Abaixo, o produtor com a esposa Marines, o fi lho Carlos Eduardo e a equipe da Souza Cruz.
Armando, Mário e Lucidio conferem a qualidade da cura
10
CAPA
FUTUROPROMISSOR
Os jovens do campo estão em busca
de oportunidades e de independên-
cia fi nanceira. Querem ser bem su-
cedidos no campo e por isso inves-
tem, cada vez mais, em formação
“Era o que eu sabia fazer e queria crescer como produtor rural, por isso precisava fazer novos investimentos”Mario Eduardo Stadler
para ampliar seus conhecimentos
e em mais tecnologias para apli-
car em suas propriedades. Esse é
o caso de Mario Eduardo Stadler,
30 anos, que desde os 18 anos é
produtor integrado à Souza Cruz.
Quando iniciou na atividade, Mário
plantava 8 hectares de tabaco em
parceria com o pai, Valdir Stadler,
na propriedade de 18 hectares lo-
calizada em Nova Boa Vista, no mu-
nicípio de Guamiranga (PR). Após o
falecimento do pai, Mario começou
a implementar algumas tecnolo-
gias que iriam facilitar o trabalho
na propriedade. Conforme conta,
inicialmente aumentou a área plan-
tada para 11,8 hectares e construiu
uma estufa LL, pois até então só
contava com três unidades de cura
convencionais. “Era o que eu sabia
fazer e queria crescer como produ-
tor rural, por isso precisava fazer
novos investimentos”, justifi ca o
produtor que, há seis anos, casou-
se com Marines Rech Stadler,
32 anos.
Com o aumento da área de taba-
co, até chegar aos 480 mil pés na
safra atual, ele aumentou sua pro-
dutividade de 2.800 quilos por hec-
tare para aproximadamente 4.000
quilos por hectare. “Atualmente,
arrendo 29 hectares de um vizinho
que é produtor de milho e soja e
temos um acordo de permuta de
áreas após o término das safras. É
uma ótima alternativa para fazer a
rotação de culturas, que é benéfi -
ca em vários aspectos”, explica o
Mário entre o Técnico Difusor de Tecnolo-gias Lucidio Menegazzo (à esq.) e o Orien-tador Agrícola Armando Oliveira: tabaco de qualidade produzido 100% na palhada
11
produtor. Ao término de cada safra,
Mário sempre investe na proprieda-
de, como na construção de um novo
galpão ou de mais uma estufa LL.
Hoje, ele conta com sete unidades
de cura.
E eles não param por aí. Para conti-
nuar crescendo, foi preciso adquirir
novas máquinas e uma camionete
para agilizar o transporte do tabaco
para as estufas. Mas ele salienta:
“Nada disso adianta se não houver
investimento técnico nas lavouras.
Frequentemente, realizamos aná-
lise de solo em 100% das áreas de
cultivo, 80% das lavouras são em
camalhão alto de base larga e 100%
delas é na palhada. Além disso,
para garantir a sanidade das nos-
sas mudas, construímos 45 cantei-
ros padrão e agora nos preparamos
para introduzir a fertirrigação na
propriedade”. “É um produtor que
acompanha as novas tecnologias.
Ele cresceu muito e vem alcançan-
do altos índices de produtividade
com qualidade em razão de aplicar
cada vez mais as boas práticas reco-
mendadas pela empresa”, atesta o
Orientador Agrícola da Souza Cruz,
Armando Oliveira.
Mário e o equipamento de controle de cura: garantia de qualidade. Abaixo, o produtor com a esposa Marines, o fi lho Carlos Eduardo e a equipe da Souza Cruz.
Armando, Mário e Lucidio conferem a qualidade da cura
12
TECNOLOGIA
BENEFÍCIOSCOMPROVADOS
Mudas de tabaco sadias e de qualida-
de são a base de uma excelente safra.
E para aperfeiçoar ainda mais essa
fase da produção, o Coordenador de
Difusão de Tecnologias da Souza Cruz,
Junior Blaz, conta que depois de mui-
ta pesquisa, a Souza Cruz identifi cou
diversos benefícios, que poderiam ser
aliados ao canteiro padrão, como o
uso da bandeja plástica em relação à
de poliestireno (isopor). “Após alguns
anos de pesquisa, chegamos ao me-
lhor modelo de bandeja plástica, que
atende muito bem às necessidades do
tabaco e, desde 2014, a empresa só
comercializa bandejas plásticas”, diz.
O produtor integrado com a Souza
Cruz, há 17 anos, Edevaldo Rengel, 35
anos, conhece na prática as vantagens
das bandejas plásticas para a produ-
ção de mudas de tabaco. Nos seis
canteiros padrão de sua propriedade
localizada em Alto Ivaí, no município
de Imbuia (SC), 35% das 75 mil mudas
já são produzidas nelas. Ele, que há 2
anos começou a fazer a substituição
gradual das bandejas, conta que as
vantagens apareceram já na primeira
safra: “A primeira grande diferença
que percebi foi na qualidade das raí-
zes. Nas bandejas plásticas as mudas
saem inteiras, sem qualquer tipo de
lesão como quebra ou fi ssura e isso
preserva a sanidade da planta, sem
risco a doenças”. Edevaldo conta que
também observou outros pontos mais
favoráveis como a durabilidade, a fa-
cilidade para limpeza, menos espaço
para o armazenamento e otimização
do espaço do canteiro, já que a bande-
ja plástica produz mais mudas. “Es-
tou muito satisfeito e pretendo, em
breve, produzir 100% das mudas em
bandejas plásticas”, conclui.
O Técnico Difusor de Tecnologias da
Souza Cruz, Fábio Schaffer, explica
que é uma tecnologia que, aos poucos,
está sendo difundida aos produtores
integrados à empresa. E ele destaca:
“A germinação é mais rápida, com ga-
nho de aproximadamente 10 dias em
relação à de poliestireno e as mudas
desenvolvem-se mais uniformemente
proporcionando um maior potencial
de produtividade e qualidade”.
Produzir as mudas em bandejas plásticas traz excelentes vantagens
em relação à bandeja de poliestireno (isopor):
A limpeza é mais efi ciente porque não há porosidade, onde as raízes
podem fi car retidas, evitando a contaminação por doenças;
A durabilidade é bem maior;
O espaço de armazenamento é menor, pois as bandejas se encaixam
umas nas outras;
Produz mais mudas por bandeja;
Permite reciclagem.
BENEFÍCIOS DAS BANDEJAS PLÁSTICAS
9
12 DE JUNHODIA MUNDIAL DE COMBATE À MÃO DE OBRA INFANTIL.
A erradicação do trabalho da criança
e do adolescente é um tema perma-
nente na Souza Cruz, pois um dos
seus compromissos é com a prática
da sustentabilidade, adotada por to-
dos os envolvidos na cadeia produti-
va. Para isso, a empresa investe na
conscientização de seus produtores
integrados e também da sociedade,
com o objetivo de combater e preve-
nir a mão de obra de menores de 18
anos em todas as fases da cultura
do tabaco.
Conheça duas iniciativas de comba-
te ao trabalho da criança e do ado-
lescente:
Insstitutoo Creesccerr Leegaal
É uma iniciativa do Sindicato Interes-
tadual da Indústria do Tabaco (Sindi-
Tabaco) e suas empresas associadas,
que tomou forma com o apoio e ade-
são de pessoas e entidades envolvi-
das com a educação e com o combate
ao trabalho infantil, em especial em
áreas com plantio de tabaco. As al-
ternativas de aprendizagem e profi s-
sionalização destes jovens têm como
objetivo o combate ao trabalho de
crianças e adolescentes, fortalecen-
do inclusive a capacidade de gestão
sustentável da pequena propriedade
rural com foco no agronegócio, fun-
damental para milhares de famílias
nos estados da Região Sul do País.
Proogrramma Joovem Aggricculttorr Appreenddiz
O programa possibilita que jovens
tenham formação técnica e admi-
nistrativa voltada às propriedades
rurais. Eles são incentivados, através
dos professores e do aprendizado, a
permanecerem no meio rural e nele
se desenvolverem. Em parceria com
o SENAR, que criou o conteúdo do
curso, para aplicação nos Estados de
Santa Catarina, Paraná e Rio Grande
do Sul, a iniciativa engloba módulos
ambientais, sociais e econômicos, e
transmite-os para os fi -
lhos de produtores ru-
rais.
ná e Rio Grande
ngloba módulos
e econômicos, e
s fi -
u-
8
DEDICAÇÃO RECOMPENSADAO produtor integrado com a Souza
Cruz há 8 anos, Hamilton Sawczuki,
46 anos, tem bons motivos para co-
memorar. A produtividade de sua
lavoura de tabaco passou de 2.500
quilos por hectare para mais de
3.000 quilos no decorrer deste pe-
ríodo com excelente qualidade. Se-
gundo ele, diversos foram os fatores
para o crescimento, mas, entre eles,
Hamilton destaca o preparo do solo.
“Fazer análises de solo e suas corre-
ções, boa descompactação e cama-
lhão alto de base larga com uma boa
palhada, faz a diferença para o bom
resultado da safra”, destaca o pro-
dutor, que também faz a adubação
em várias etapas. E ele ainda ates-
ta: “Em qualquer atividade agrícola,
é preciso dedicação e boa vontade.
Para mim, esses são ingredientes
indispensáveis para alcançar bons
resultados”.
Em sua propriedade de 6 hectares,
localizada em Água Quente dos Luz,
no município de Rebouças (PR), Ha-
milton produz 2,7 hectares de ta-
baco Virgínia junto com a esposa,
Manoeli de Albuquerque Choremba-
la, 27 anos, com quem está casado há
5 anos. Conscientes da importância
da preservação ambiental, eles ain-
da plantam 2,4 hectares de eucalipto
para produção de lenha, utilizada na
cura do tabaco e também para ven-
da. Além disso, cultivam uma farta e
variada horta para consumo próprio.
O Orientador Agrícola da Souza Cruz,
Gildo Zaborowski, não tem dúvidas
da dedicação do casal. “Eles aceitam
e colocam em prática o que é suge-
rido pela empresa. São esclarecidos
e buscam constantemente informa-
ções de como produzir mais e me-
lhor. Com atitudes assim, o resultado
aparece e eles dão o exemplo, uma
vez que produziram em torno de 12%
a mais que a média da região nas úl-
timas safras”, destaca.
“Em qualquer atividade agrícola é preciso dedicação e boa vontade. Para mim, esses são ingredientes indispensáveis para alcançar bons resultados.”
CAMPEÕES DE PRODUTIVIDADE
Hamilton Sawczuki
Hamilton e o Orientador Agrícola Gildo Zaborowski avaliam o bom desempenho de sua lavoura
13
“A primeira grande
diferença que percebi foi
na qualidade das raízes.
Nas bandejas plásticas, as mudas saem inteiras, sem
qualquer tipo de lesão, como quebra ou fi ssura, e
isso preserva a sanidade da planta,
sem risco de doenças”
Edevaldo Rengel
Compromisso sustentável
Investir em pesquisas e desenvol-
vimentos de tecnologias sempre foi
uma preocupação da empresa. Em
meados da década de 1990, a Sou-
za Cruz desenvolveu o “sistema fl o-
at” com bandejas de poliestireno
(isopor) para a produção de mudas,
substituindo os canteiros convencio-
nais usados até aquela época. Essa
tecnologia foi implementada em
tempo recorde, sendo que, em 1999,
erradicou totalmente o uso do bro-
meto de metila na esterilização dos
canteiros, trazendo benefícios signi-
fi cativos ao meio ambiente. Aliado a
isso, com o uso do novo método, re-
duziu consideravelmente a utilização
de defensivos na produção de mudas.
Agora, mais recentemente, com no-
vas pesquisas da Souza Cruz, a ban-
deja de poliestireno está sendo subs-
tituída pela bandeja plástica, que é
considerada ambientalmente mais
sustentável.
Fábio mostra, em detalhes, a qualidade da bandeja plástica para Edevaldo
Canteiro padrão
Kit boia, bandejas plásticas e canteiro padrão: mudas de boa qualidade e sanidade
12
TECNOLOGIA
BENEFÍCIOSCOMPROVADOS
Mudas de tabaco sadias e de qualida-
de são a base de uma excelente safra.
E para aperfeiçoar ainda mais essa
fase da produção, o Coordenador de
Difusão de Tecnologias da Souza Cruz,
Junior Blaz, conta que depois de mui-
ta pesquisa, a Souza Cruz identifi cou
diversos benefícios, que poderiam ser
aliados ao canteiro padrão, como o
uso da bandeja plástica em relação à
de poliestireno (isopor). “Após alguns
anos de pesquisa, chegamos ao me-
lhor modelo de bandeja plástica, que
atende muito bem às necessidades do
tabaco e, desde 2014, a empresa só
comercializa bandejas plásticas”, diz.
O produtor integrado com a Souza
Cruz, há 17 anos, Edevaldo Rengel, 35
anos, conhece na prática as vantagens
das bandejas plásticas para a produ-
ção de mudas de tabaco. Nos seis
canteiros padrão de sua propriedade
localizada em Alto Ivaí, no município
de Imbuia (SC), 35% das 75 mil mudas
já são produzidas nelas. Ele, que há 2
anos começou a fazer a substituição
gradual das bandejas, conta que as
vantagens apareceram já na primeira
safra: “A primeira grande diferença
que percebi foi na qualidade das raí-
zes. Nas bandejas plásticas as mudas
saem inteiras, sem qualquer tipo de
lesão como quebra ou fi ssura e isso
preserva a sanidade da planta, sem
risco a doenças”. Edevaldo conta que
também observou outros pontos mais
favoráveis como a durabilidade, a fa-
cilidade para limpeza, menos espaço
para o armazenamento e otimização
do espaço do canteiro, já que a bande-
ja plástica produz mais mudas. “Es-
tou muito satisfeito e pretendo, em
breve, produzir 100% das mudas em
bandejas plásticas”, conclui.
O Técnico Difusor de Tecnologias da
Souza Cruz, Fábio Schaffer, explica
que é uma tecnologia que, aos poucos,
está sendo difundida aos produtores
integrados à empresa. E ele destaca:
“A germinação é mais rápida, com ga-
nho de aproximadamente 10 dias em
relação à de poliestireno e as mudas
desenvolvem-se mais uniformemente
proporcionando um maior potencial
de produtividade e qualidade”.
Produzir as mudas em bandejas plásticas traz excelentes vantagens
em relação à bandeja de poliestireno (isopor):
A limpeza é mais efi ciente porque não há porosidade, onde as raízes
podem fi car retidas, evitando a contaminação por doenças;
A durabilidade é bem maior;
O espaço de armazenamento é menor, pois as bandejas se encaixam
umas nas outras;
Produz mais mudas por bandeja;
Permite reciclagem.
BENEFÍCIOS DAS BANDEJAS PLÁSTICAS
9
12 DE JUNHODIA MUNDIAL DE COMBATE À MÃO DE OBRA INFANTIL.
A erradicação do trabalho da criança
e do adolescente é um tema perma-
nente na Souza Cruz, pois um dos
seus compromissos é com a prática
da sustentabilidade, adotada por to-
dos os envolvidos na cadeia produti-
va. Para isso, a empresa investe na
conscientização de seus produtores
integrados e também da sociedade,
com o objetivo de combater e preve-
nir a mão de obra de menores de 18
anos em todas as fases da cultura
do tabaco.
Conheça duas iniciativas de comba-
te ao trabalho da criança e do ado-
lescente:
Insstitutoo Creesccerr Leegaal
É uma iniciativa do Sindicato Interes-
tadual da Indústria do Tabaco (Sindi-
Tabaco) e suas empresas associadas,
que tomou forma com o apoio e ade-
são de pessoas e entidades envolvi-
das com a educação e com o combate
ao trabalho infantil, em especial em
áreas com plantio de tabaco. As al-
ternativas de aprendizagem e profi s-
sionalização destes jovens têm como
objetivo o combate ao trabalho de
crianças e adolescentes, fortalecen-
do inclusive a capacidade de gestão
sustentável da pequena propriedade
rural com foco no agronegócio, fun-
damental para milhares de famílias
nos estados da Região Sul do País.
Proogrramma Joovem Aggricculttorr Appreenddiz
O programa possibilita que jovens
tenham formação técnica e admi-
nistrativa voltada às propriedades
rurais. Eles são incentivados, através
dos professores e do aprendizado, a
permanecerem no meio rural e nele
se desenvolverem. Em parceria com
o SENAR, que criou o conteúdo do
curso, para aplicação nos Estados de
Santa Catarina, Paraná e Rio Grande
do Sul, a iniciativa engloba módulos
ambientais, sociais e econômicos, e
transmite-os para os fi -
lhos de produtores ru-
rais.
ná e Rio Grande
ngloba módulos
e econômicos, e
s fi -
u-
8
DEDICAÇÃO RECOMPENSADAO produtor integrado com a Souza
Cruz há 8 anos, Hamilton Sawczuki,
46 anos, tem bons motivos para co-
memorar. A produtividade de sua
lavoura de tabaco passou de 2.500
quilos por hectare para mais de
3.000 quilos no decorrer deste pe-
ríodo com excelente qualidade. Se-
gundo ele, diversos foram os fatores
para o crescimento, mas, entre eles,
Hamilton destaca o preparo do solo.
“Fazer análises de solo e suas corre-
ções, boa descompactação e cama-
lhão alto de base larga com uma boa
palhada, faz a diferença para o bom
resultado da safra”, destaca o pro-
dutor, que também faz a adubação
em várias etapas. E ele ainda ates-
ta: “Em qualquer atividade agrícola,
é preciso dedicação e boa vontade.
Para mim, esses são ingredientes
indispensáveis para alcançar bons
resultados”.
Em sua propriedade de 6 hectares,
localizada em Água Quente dos Luz,
no município de Rebouças (PR), Ha-
milton produz 2,7 hectares de ta-
baco Virgínia junto com a esposa,
Manoeli de Albuquerque Choremba-
la, 27 anos, com quem está casado há
5 anos. Conscientes da importância
da preservação ambiental, eles ain-
da plantam 2,4 hectares de eucalipto
para produção de lenha, utilizada na
cura do tabaco e também para ven-
da. Além disso, cultivam uma farta e
variada horta para consumo próprio.
O Orientador Agrícola da Souza Cruz,
Gildo Zaborowski, não tem dúvidas
da dedicação do casal. “Eles aceitam
e colocam em prática o que é suge-
rido pela empresa. São esclarecidos
e buscam constantemente informa-
ções de como produzir mais e me-
lhor. Com atitudes assim, o resultado
aparece e eles dão o exemplo, uma
vez que produziram em torno de 12%
a mais que a média da região nas úl-
timas safras”, destaca.
“Em qualquer atividade agrícola é preciso dedicação e boa vontade. Para mim, esses são ingredientes indispensáveis para alcançar bons resultados.”
CAMPEÕES DE PRODUTIVIDADE
Hamilton Sawczuki
Hamilton e o Orientador Agrícola Gildo Zaborowski avaliam o bom desempenho de sua lavoura
13
“A primeira grande
diferença que percebi foi
na qualidade das raízes.
Nas bandejas plásticas, as mudas saem inteiras, sem
qualquer tipo de lesão, como quebra ou fi ssura, e
isso preserva a sanidade da planta,
sem risco de doenças”
Edevaldo Rengel
Compromisso sustentável
Investir em pesquisas e desenvol-
vimentos de tecnologias sempre foi
uma preocupação da empresa. Em
meados da década de 1990, a Sou-
za Cruz desenvolveu o “sistema fl o-
at” com bandejas de poliestireno
(isopor) para a produção de mudas,
substituindo os canteiros convencio-
nais usados até aquela época. Essa
tecnologia foi implementada em
tempo recorde, sendo que, em 1999,
erradicou totalmente o uso do bro-
meto de metila na esterilização dos
canteiros, trazendo benefícios signi-
fi cativos ao meio ambiente. Aliado a
isso, com o uso do novo método, re-
duziu consideravelmente a utilização
de defensivos na produção de mudas.
Agora, mais recentemente, com no-
vas pesquisas da Souza Cruz, a ban-
deja de poliestireno está sendo subs-
tituída pela bandeja plástica, que é
considerada ambientalmente mais
sustentável.
Fábio mostra, em detalhes, a qualidade da bandeja plástica para Edevaldo
Canteiro padrão
Kit boia, bandejas plásticas e canteiro padrão: mudas de boa qualidade e sanidade
1411414
Costurar já era um desejo de menina
que, aos 16 anos, começou a se tor-
nar realidade quando Ivete Maria Ven-
zke Dettmann, 47 anos, fez um curso
completo de corte e costura. “Essa era
a profi ssão que eu queria para mim e
hoje me sinto realizada”, comemora.
Ela conta que iniciou fazendo as pe-
ças mais básicas para, com a prática,
confeccionar roupas mais trabalhosas,
como ternos e vestidos de festa. Há 15
anos, fez o primeiro vestido de noiva,
mas somente quando fez o vestido da
fi lha, há sete anos, é que se tornou re-
ferência na região e até em municípios
vizinhos. “Desde então, já perdi a conta
de quantas noivas vesti”, conta com or-
gulho. Habilidosa, além das roupas, ela
costura peças artesanais, faz crochê e
muitos bordados.
Casada há 29 anos com Silvio Dett-
mann, 55 anos, Ivete é mãe de Stefan
Dettmann, 23 anos, - os dois, são pro-
dutores integrados à Souza Cruz há 20 e
4 anos, respectivamente - e de Ana Pau-
la, 28 anos, que a ajuda com os borda-
dos dos vestidos de noiva e de festa. Na
propriedade de 40 hectares da família,
localizada em Colônia Aliança, no mu-
nicípio de Pelotas (RS), eles produzem 3
hectares de tabaco, além do milho para
silagem e pastagem para alimentar o
rebanho de gado leiteiro, que é respon-
sável pela produção de 80.000 litros de
leite por ano.
Passo a passoAcompanhe o passo a passo e faça esse lindoAvental Porta Prendedores de Roupa
Material:40 cm de tecido terbrim na cor de sua preferência40 cm de tecido de algodão estampado para osacabamentos1,70 m de viésLinha, agulha, tesoura e alfi netes
HABILIDADECRIATIVA
7
DIVERSIFICAÇÃO
Há 43 anos, o produtor integrado
com a Souza Cruz, Antenor Gapski,
73 anos, fazia a sua primeira lavoura
de tabaco em sua propriedade de 22
hectares localizada em Salto D’Água
Verde, no município de Canoinhas
(SC). Na época, recém casado com
Lúcia Gapski, 62 anos, além do ta-
baco, o casal plantava feijão e horta-
liças para o consumo próprio. Hoje,
aposentados, eles veem os fi lhos,
Odair e Gilmar, 42 e 36 anos, res-
pectivamente, e produtores integra-
dos à Souza Cruz desde 2003, darem
continuidade e prosperidade ao ne-
gócio. “Na medida em que nossos
fi lhos começaram a trabalhar nas
lavouras, conseguimos aumentar a
área plantada e, em conseqüência,
aumentar nossos lucros. Isso nos
oportunizou realizar investimen-
tos, como a compra de mais terras
e maquinários, possibilitando a di-
versifi cação da produção”, destaca
Antenor.
Hoje, a propriedade da família conta
com uma área de 78 hectares, dos
quais 6,6 são destinados ao tabaco;
16 ao milho; 45 à soja; 6 ao eucalipto
e 1 ao feijão pós tabaco. Além disso,
entregam 6 toneladas de erva mate
em folha por ano para benefi cia-
mento e, para o consumo da família,
produzem arroz, verduras variadas,
criam gado leiteiro, suínos e gali-
nhas. Para essa família que trabalha
unida, compartilha as decisões e di-
vide as responsabilidades, a diversi-
fi cação veio para aumentar os lucros
e dar mais tranquilidade para todos.
“O tabaco, nosso carro chefe, tem
renda garantida. Produzimos saben-
do o quanto vamos receber. O tabaco
se tornou uma alternativa sustentá-
vel para a renda da família”, justifi ca
Odair. Já Gilmar, que concorda com
irmão, acrescenta: “Precisamos
pensar no futuro. Fazemos tudo isso
pensando no bem estar dos nossos
fi lhos e também porque queremos
mostrar para eles o quanto a agri-
cultura familiar e a sua diversifi ca-
ção são importantes.
“O tabaco, nosso carro chefe, tem renda garantida. Produzimos sabendo o quanto vamos receber.O tabaco se tornou uma alternativa sustentável para a renda da família”.”
MULTIPLICARBENEFÍCIOS
Odair Gapski
A família Gapski e o Orientador Agrícola Almir Tuchinski
Tabaco de qualidade: carro chefe da família Gapski
Antenor confere com os fi lhos Gilmar e Odair a qualidade do milho produzido.
6
Há 22 anos, quando casou com Lu-
ciane Anacleto, 39 anos, o produtor
integrado com a Souza Cruz, Val-
dinei Anacleto, 40 anos, recebeu
de seus pais uma área de 17 hec-
tares, localizada em Rio Glória, no
município de Braço do Norte (SC).
Ele conta que na propriedade ha-
via uma pequena casa de madeira,
uma estufa convencional e um ve-
lho paiol. Na época, para dar início
à produção de 1,9 hectares de taba-
co, o casal comprou uma junta de
bois e um arado. “Somos fi lhos de
produtores de tabaco e já co-
nhecíamos a cultura. Isso
facilitou nosso desen-
volvimento”, comen-
ta Valdinei. Prova disso
foi que, após a primeira
safra, já tiveram condições de
fazer novos investimentos, como
a compra de uma moto para levá-
los até a cidade quando precisavam,
pois a distância de 4 quilômetros
era percorrida a pé.
A cada novo ano, novas conquistas
foram alcançadas. A primeira delas,
em 1998, quando compraram mais
5 hectares de terra. Desde então, já
construíram um novo paiol e duas es-
tufas LL; compraram um micro tra-
tor e uma carreta; anos mais tarde,
um trator e implementos; um fusca,
que foi dando lugar a outros mode-
los de carro, até chegar ao atual, um
Mitsubishi L200 zero quilômetro,
e construíram uma confortável
HISTÓRIA DE SUCESSO
CAMINHO DETRANSFORMAÇÕES
casa para eles e outra para a fi lha
Mônica, já casada, que mora numa
cidade vizinha. “Temos certeza de
que, ao optarmos pelo taba-
co como principal cultu-
ra, fi zemos a escolha
certa. Hoje, plan-
tamos mais do
que quando
começa-
mos.
“Hoje, plantamos mais do que quando
começamos. Porém, por conta dos avanços tecnológicos,
temos bem menos trabalho. Isso nos proporciona mais
qualidade de vida”Po-
r é m ,
por conta
dos avanços tec-
nológicos, temos
bem menos trabalho.
Isso nos proporciona mais
qualidade de vida”, alega o
produtor. Para Luciane, tudo isso
também é resultado da dedicação e da
gestão que aplicam na propriedade. “Es-
tamos orgulhosos do que conquistamos.
Trabalhamos para isso”, conclui.
Valdinei com a esposa Luciane e o fi lho Thiago.
Valdinei e Luciane: tabaco impulsionou a propriedade
Valdinei Anacleto
1551515
ESPAÇO DA MULHER
Corte no tecido de algodão estam-
pado uma tira de 60cm x 8cm para
a alça do pescoço e outra de 36cm x
16cm para o acabamento do bolso;
Faça a alça do pescoço costurando pelo
lado avesso no sentido do comprimen-
to. Desvire com a ajuda de uma tesou-
ra e vinque com o ferro bem quente;
Coloque o acabamento na parte su-
perior do bolso direito sobre avesso e
costure na borda superior;
18cm
5cm
55cm
36cm
36cm
20cm
AVEN
TAL
BO
LSO
Faça os moldes do corpo e do bol-
so do avental conforme o desenho.
Corte essas peças no tecido ter-
brim;
COMO FAZER...
1
2 3 4
Dobre ao meio o acabamento e vire
para o outro lado do bolso. Costure
direito sobre direito;
5 6 7Alinhave ou prenda com alfi netes o
bolso pronto sobre o avental;
Costure um viés em volta de todo o
avental;
Prenda as alças do pescoço. 8
Pode-se usar um viés comprado pronto ou fazê-lo em casa com o tecido estampado;
Use sua criatividade para enfeitar a parte de cima do avental.
DICAS
1411414
Costurar já era um desejo de menina
que, aos 16 anos, começou a se tor-
nar realidade quando Ivete Maria Ven-
zke Dettmann, 47 anos, fez um curso
completo de corte e costura. “Essa era
a profi ssão que eu queria para mim e
hoje me sinto realizada”, comemora.
Ela conta que iniciou fazendo as pe-
ças mais básicas para, com a prática,
confeccionar roupas mais trabalhosas,
como ternos e vestidos de festa. Há 15
anos, fez o primeiro vestido de noiva,
mas somente quando fez o vestido da
fi lha, há sete anos, é que se tornou re-
ferência na região e até em municípios
vizinhos. “Desde então, já perdi a conta
de quantas noivas vesti”, conta com or-
gulho. Habilidosa, além das roupas, ela
costura peças artesanais, faz crochê e
muitos bordados.
Casada há 29 anos com Silvio Dett-
mann, 55 anos, Ivete é mãe de Stefan
Dettmann, 23 anos, - os dois, são pro-
dutores integrados à Souza Cruz há 20 e
4 anos, respectivamente - e de Ana Pau-
la, 28 anos, que a ajuda com os borda-
dos dos vestidos de noiva e de festa. Na
propriedade de 40 hectares da família,
localizada em Colônia Aliança, no mu-
nicípio de Pelotas (RS), eles produzem 3
hectares de tabaco, além do milho para
silagem e pastagem para alimentar o
rebanho de gado leiteiro, que é respon-
sável pela produção de 80.000 litros de
leite por ano.
Passo a passoAcompanhe o passo a passo e faça esse lindoAvental Porta Prendedores de Roupa
Material:40 cm de tecido terbrim na cor de sua preferência40 cm de tecido de algodão estampado para osacabamentos1,70 m de viésLinha, agulha, tesoura e alfi netes
HABILIDADECRIATIVA
7
DIVERSIFICAÇÃO
Há 43 anos, o produtor integrado
com a Souza Cruz, Antenor Gapski,
73 anos, fazia a sua primeira lavoura
de tabaco em sua propriedade de 22
hectares localizada em Salto D’Água
Verde, no município de Canoinhas
(SC). Na época, recém casado com
Lúcia Gapski, 62 anos, além do ta-
baco, o casal plantava feijão e horta-
liças para o consumo próprio. Hoje,
aposentados, eles veem os fi lhos,
Odair e Gilmar, 42 e 36 anos, res-
pectivamente, e produtores integra-
dos à Souza Cruz desde 2003, darem
continuidade e prosperidade ao ne-
gócio. “Na medida em que nossos
fi lhos começaram a trabalhar nas
lavouras, conseguimos aumentar a
área plantada e, em conseqüência,
aumentar nossos lucros. Isso nos
oportunizou realizar investimen-
tos, como a compra de mais terras
e maquinários, possibilitando a di-
versifi cação da produção”, destaca
Antenor.
Hoje, a propriedade da família conta
com uma área de 78 hectares, dos
quais 6,6 são destinados ao tabaco;
16 ao milho; 45 à soja; 6 ao eucalipto
e 1 ao feijão pós tabaco. Além disso,
entregam 6 toneladas de erva mate
em folha por ano para benefi cia-
mento e, para o consumo da família,
produzem arroz, verduras variadas,
criam gado leiteiro, suínos e gali-
nhas. Para essa família que trabalha
unida, compartilha as decisões e di-
vide as responsabilidades, a diversi-
fi cação veio para aumentar os lucros
e dar mais tranquilidade para todos.
“O tabaco, nosso carro chefe, tem
renda garantida. Produzimos saben-
do o quanto vamos receber. O tabaco
se tornou uma alternativa sustentá-
vel para a renda da família”, justifi ca
Odair. Já Gilmar, que concorda com
irmão, acrescenta: “Precisamos
pensar no futuro. Fazemos tudo isso
pensando no bem estar dos nossos
fi lhos e também porque queremos
mostrar para eles o quanto a agri-
cultura familiar e a sua diversifi ca-
ção são importantes.
“O tabaco, nosso carro chefe, tem renda garantida. Produzimos sabendo o quanto vamos receber.O tabaco se tornou uma alternativa sustentável para a renda da família”.”
MULTIPLICARBENEFÍCIOS
Odair Gapski
A família Gapski e o Orientador Agrícola Almir Tuchinski
Tabaco de qualidade: carro chefe da família Gapski
Antenor confere com os fi lhos Gilmar e Odair a qualidade do milho produzido.
6
Há 22 anos, quando casou com Lu-
ciane Anacleto, 39 anos, o produtor
integrado com a Souza Cruz, Val-
dinei Anacleto, 40 anos, recebeu
de seus pais uma área de 17 hec-
tares, localizada em Rio Glória, no
município de Braço do Norte (SC).
Ele conta que na propriedade ha-
via uma pequena casa de madeira,
uma estufa convencional e um ve-
lho paiol. Na época, para dar início
à produção de 1,9 hectares de taba-
co, o casal comprou uma junta de
bois e um arado. “Somos fi lhos de
produtores de tabaco e já co-
nhecíamos a cultura. Isso
facilitou nosso desen-
volvimento”, comen-
ta Valdinei. Prova disso
foi que, após a primeira
safra, já tiveram condições de
fazer novos investimentos, como
a compra de uma moto para levá-
los até a cidade quando precisavam,
pois a distância de 4 quilômetros
era percorrida a pé.
A cada novo ano, novas conquistas
foram alcançadas. A primeira delas,
em 1998, quando compraram mais
5 hectares de terra. Desde então, já
construíram um novo paiol e duas es-
tufas LL; compraram um micro tra-
tor e uma carreta; anos mais tarde,
um trator e implementos; um fusca,
que foi dando lugar a outros mode-
los de carro, até chegar ao atual, um
Mitsubishi L200 zero quilômetro,
e construíram uma confortável
HISTÓRIA DE SUCESSO
CAMINHO DETRANSFORMAÇÕES
casa para eles e outra para a fi lha
Mônica, já casada, que mora numa
cidade vizinha. “Temos certeza de
que, ao optarmos pelo taba-
co como principal cultu-
ra, fi zemos a escolha
certa. Hoje, plan-
tamos mais do
que quando
começa-
mos.
“Hoje, plantamos mais do que quando
começamos. Porém, por conta dos avanços tecnológicos,
temos bem menos trabalho. Isso nos proporciona mais
qualidade de vida”Po-
r é m ,
por conta
dos avanços tec-
nológicos, temos
bem menos trabalho.
Isso nos proporciona mais
qualidade de vida”, alega o
produtor. Para Luciane, tudo isso
também é resultado da dedicação e da
gestão que aplicam na propriedade. “Es-
tamos orgulhosos do que conquistamos.
Trabalhamos para isso”, conclui.
Valdinei com a esposa Luciane e o fi lho Thiago.
Valdinei e Luciane: tabaco impulsionou a propriedade
Valdinei Anacleto
1551515
ESPAÇO DA MULHER
Corte no tecido de algodão estam-
pado uma tira de 60cm x 8cm para
a alça do pescoço e outra de 36cm x
16cm para o acabamento do bolso;
Faça a alça do pescoço costurando pelo
lado avesso no sentido do comprimen-
to. Desvire com a ajuda de uma tesou-
ra e vinque com o ferro bem quente;
Coloque o acabamento na parte su-
perior do bolso direito sobre avesso e
costure na borda superior;
18cm
5cm
55cm
36cm
36cm
20cm
AVEN
TAL
BO
LSO
Faça os moldes do corpo e do bol-
so do avental conforme o desenho.
Corte essas peças no tecido ter-
brim;
COMO FAZER...
1
2 3 4
Dobre ao meio o acabamento e vire
para o outro lado do bolso. Costure
direito sobre direito;
5 6 7Alinhave ou prenda com alfi netes o
bolso pronto sobre o avental;
Costure um viés em volta de todo o
avental;
Prenda as alças do pescoço. 8
Pode-se usar um viés comprado pronto ou fazê-lo em casa com o tecido estampado;
Use sua criatividade para enfeitar a parte de cima do avental.
DICAS
1616616161
DESTAQUE
DIA MUNDIAL DOMEIO AMBIENTE05 DE JUNHO
Foi em Estocolmo, na Suécia, no dia 5 de junho de 1972, que teve início a primeira conferência das Nações Unidas sobre o ambiente humano e, desde então, essa foi a data escolhi-da para marcar e comemorar o Dia Mundial do Meio Ambiente. Seu prin-cipal objetivo é chamar a atenção das pessoas sobre a importância da pre-servação dos nossos recursos natu-rais e, portanto, da biodiversidade e da necessidade de leis que garantam o desenvolvimento, sem afetar nega-tivamente o meio ambiente e asse-gurem um desenvolvimento susten-tável.A Souza Cruz acredita que a susten-tabilidade é o único caminho para assegurar o futuro da cadeia produ-tiva do tabaco. Por isso, ela busca disponibilizar aos seus produtores integrados acesso a todo o tipo de informações e tecnologias disponí-veis. A Souza Cruz implementou em suas atividades, há 99 anos, o Siste-ma Integrado de Produção de Taba-co, que objetiva oferecer segurança
de produção e consumo a todos os envolvidos nessa cadeia. É um com-promisso gerado em parceria com os produtores integrados, que garantem a qualidade e integridade do produto fi nal. Além disso, a Souza Cruz tam-bém investe na criação e execução de programas que melhoram a vida do produtor e do planeta, como por exemplo o Programa Refl orestar, que fornece mudas e recomendações de manejo e plantio de espécies fl ores-tais legais para energia, o Plano Dire-tor de Solos, reforçando os cuidados com o solo e o seu correto manuseio, o Programa Amigos da Mata Nativa, que viabiliza o acesso à lenha de ori-gem legal para aqueles produtores que não possuem área sufi ciente para implantar um refl orestamento ou o mesmo ainda não está em ponto de corte, e mais recentemente o Pro-grama Gestor de Recursos Hídricos em parceria com a Universidade Fe-deral de Pelotas - UFPEL e o Progra-ma Gestor de Recursos Florestais, em parceria com a Universidade Fe-
A partir da dir.: o produtor Gilnei, a esposa Arlete, o fi lho Angelo, o pai, produtor aposentado, Mário Ludwig e o Orientador Agrícola Everton Bonow: mata nativa preservada além do exigido por lei
Espinilho: árvore centená-ria numa das áreas de pre-servação da propriedade. 5
Ciente do importante papel que as
comunidades representam para
os produtores rurais e suas famí-
lias, o produtor integrado à Souza
Cruz há 17 anos, Geovan Ramos, 39
anos, dedica boa parte de seu tem-
po ao fortalecimento da comunida-
de de Pitangueira, no município de
Agrolândia (SC), onde vive com a
família. Ministro da Eucaristia há 21
anos, Geovan, que também é vice-
presidente da Associação dos Pro-
dutores Rurais do município, sempre
fez parte da diretoria da comunida-
de. Ele conta que há 5 anos, durante
seu último mandato como presiden-
te, auxiliou na construção do novo
Centro Comunitário para abrigar,
além das festas da comunidade, as
reuniões da associação dos produ-
tores e os treinamentos e cursos
que buscam por meio do Senar, da
Prefeitura e de empresas parceiras.
“Precisamos de uma comunidade
organizada, atuante e solidária para
estimular a união entre as famílias.
Um local de aprendizado e convivên-
cia, que trabalhe pela permanência
dessas famílias no campo” destaca.
O Orientador Agrícola da Souza Cruz, Helio Savitski, que
há 8 anos acompa-
nha a família, atesta
que a comunidade de
Pitangueira é muito
organizada e alinha-
da à visão da Souza
Cruz com relação às
comunidades fortes
e prósperas. “Quan-
do falamos em sus-
tentabilidade, den-
tro de um processo
social, ambiental e
econômico, Pitan-
gueira é referência
na região”. Segundo
ele, isso se deve ao esforço e lide-
rança de todas as pessoas envolvi-
das na comunidade, “em especial
o Geovan, que sempre faz de tudo
para que todos os membros tenham
muitas oportunidades de cresci-
mento”, fi naliza.
Geovan entre a esposa Cecília e o Orientador Agrícola Helio: comunida-de forte com o apoio de todos
Sempre próximo da comunidade, Geovan exerce com orgulho a função de Ministro da Eucaristia há 21 anos4
PROTAGONISMO
POR UMA COMUNIDADE MAIS FORTEA atividade agrícola no Brasil ganhou expressão a partir do século XIX, com a chegada dos imigrantes europeus. Por
causa do relativo isolamento geográfi co a que estavam sujeitos, criaram-se os espaços de convivência para as famílias,
as chamadas comunidades rurais, que se consolidaram por meio dos laços étnicos, familiares, religiosos e de interesses econômicos. Passados dois séculos,
as comunidades ainda exercem um
importante papel entre os agriculto-
res. Para o chefe do Centro de Socio-
economia e Planejamento Agrícola
da Empresa de Pesquisa Agropecu-
ária e Extensão Rural de Santa Cata-
rina (Cepa/Epagri), Reney Dorow, as
comunidades são essenciais para o
fortalecimento das famílias no meio
rural. “Os empreendimentos rurais
e, por conseqüência, as famílias
que neles atuam, passam por mui-
tos desafi os, seja de ordem familiar,
econômica ou ambiental. A capa-
cidade de superar esses desafi os
certamente se expressa melhor em
comunidades estruturadas e atuan-
tes”, afi rma. Segundo ele, a questão
essencial de uma comunidade ideal
é sua sustentabilidade. Contudo, de-
vido à complexidade das diferentes
necessidades, torna-se difícil defi nir
um modelo perfeito: “De todo modo,
alguns elementos podem ser consi-
derados essenciais, tais como a pos-
sibilidade de expressar sua cultura
e religião; acessar fatores de ordem
econômica, como trabalho e terra;
de ordem social, como segurança e
saúde ou ainda outros, como logís-
tica e comunicação, permitindo sua
interação com o mundo exterior”.
Geovan com a esposa Cecília e os fi lhos Felipe, Raíssa e os gêmeos Lucas e Raquel 17171777
deral do Paraná - UFPR.Em Costa do Arroio Grande, no mu-nicípio de Canguçu (RS), o produtor integrado à Souza Cruz há 15 anos, Gilnei Renato Ludwig, 43 anos, dá exemplo de consciência ambiental. “Eu quero, quando chegar aos meus 50, 60 anos, respirar um oxigênio puro, ter uma água de boa qualidade para beber e terra fértil para produ-zir. Isso também é o que desejo para meus fi lhos e netos e, por isso, faço a minha parte aqui em minha proprie-dade”, conta. Gilnei conserva áreas de mata nativa bem além do exigido por lei e, além disso, prepara suas la-vouras de tabaco em curva de nível e faz o plantio direto no camalhão alto de base larga para que sua terra não perca nutrientes, umidade e, tam-pouco, que sofra com a erosão. “São pequenas atitudes que podem gerar grandes resultados. Basta que todos tenham essa consciência e façam a sua parte” reforça Gilnei.
ESPECIAL
O sucesso de uma safra depende diretamente de planejar as ativida-des. Por isso, observar a qualidade e a fertilidade do solo é um ponto importantíssimo. A análise do solo, a descompactação, o camalhão alto de base larga com palhada e em ní-vel, a rotação de culturas são ações que contribuem para evitar a erosão. Quem alerta é o Analista de Pesqui-sa da Souza Cruz, Juliano de Jesus.
SOLO BEMPROTEGIDOÉ SOLOFÉRTIL
Gilnei: conservação e cuidados com a mata nativa mantém a integridade das nascentes e córregos dentro da propriedade
O casal de produtores Ademir e Rosilene com os Analistas de Pesquisa Juliano (à esq.) e Valmir conferem o desenvolvimen-to do sistema radicular do tabaco
1616616161
DESTAQUE
DIA MUNDIAL DOMEIO AMBIENTE05 DE JUNHO
Foi em Estocolmo, na Suécia, no dia 5 de junho de 1972, que teve início a primeira conferência das Nações Unidas sobre o ambiente humano e, desde então, essa foi a data escolhi-da para marcar e comemorar o Dia Mundial do Meio Ambiente. Seu prin-cipal objetivo é chamar a atenção das pessoas sobre a importância da pre-servação dos nossos recursos natu-rais e, portanto, da biodiversidade e da necessidade de leis que garantam o desenvolvimento, sem afetar nega-tivamente o meio ambiente e asse-gurem um desenvolvimento susten-tável.A Souza Cruz acredita que a susten-tabilidade é o único caminho para assegurar o futuro da cadeia produ-tiva do tabaco. Por isso, ela busca disponibilizar aos seus produtores integrados acesso a todo o tipo de informações e tecnologias disponí-veis. A Souza Cruz implementou em suas atividades, há 99 anos, o Siste-ma Integrado de Produção de Taba-co, que objetiva oferecer segurança
de produção e consumo a todos os envolvidos nessa cadeia. É um com-promisso gerado em parceria com os produtores integrados, que garantem a qualidade e integridade do produto fi nal. Além disso, a Souza Cruz tam-bém investe na criação e execução de programas que melhoram a vida do produtor e do planeta, como por exemplo o Programa Refl orestar, que fornece mudas e recomendações de manejo e plantio de espécies fl ores-tais legais para energia, o Plano Dire-tor de Solos, reforçando os cuidados com o solo e o seu correto manuseio, o Programa Amigos da Mata Nativa, que viabiliza o acesso à lenha de ori-gem legal para aqueles produtores que não possuem área sufi ciente para implantar um refl orestamento ou o mesmo ainda não está em ponto de corte, e mais recentemente o Pro-grama Gestor de Recursos Hídricos em parceria com a Universidade Fe-deral de Pelotas - UFPEL e o Progra-ma Gestor de Recursos Florestais, em parceria com a Universidade Fe-
A partir da dir.: o produtor Gilnei, a esposa Arlete, o fi lho Angelo, o pai, produtor aposentado, Mário Ludwig e o Orientador Agrícola Everton Bonow: mata nativa preservada além do exigido por lei
Espinilho: árvore centená-ria numa das áreas de pre-servação da propriedade. 5
Ciente do importante papel que as
comunidades representam para
os produtores rurais e suas famí-
lias, o produtor integrado à Souza
Cruz há 17 anos, Geovan Ramos, 39
anos, dedica boa parte de seu tem-
po ao fortalecimento da comunida-
de de Pitangueira, no município de
Agrolândia (SC), onde vive com a
família. Ministro da Eucaristia há 21
anos, Geovan, que também é vice-
presidente da Associação dos Pro-
dutores Rurais do município, sempre
fez parte da diretoria da comunida-
de. Ele conta que há 5 anos, durante
seu último mandato como presiden-
te, auxiliou na construção do novo
Centro Comunitário para abrigar,
além das festas da comunidade, as
reuniões da associação dos produ-
tores e os treinamentos e cursos
que buscam por meio do Senar, da
Prefeitura e de empresas parceiras.
“Precisamos de uma comunidade
organizada, atuante e solidária para
estimular a união entre as famílias.
Um local de aprendizado e convivên-
cia, que trabalhe pela permanência
dessas famílias no campo” destaca.
O Orientador Agrícola da Souza Cruz, Helio Savitski, que
há 8 anos acompa-
nha a família, atesta
que a comunidade de
Pitangueira é muito
organizada e alinha-
da à visão da Souza
Cruz com relação às
comunidades fortes
e prósperas. “Quan-
do falamos em sus-
tentabilidade, den-
tro de um processo
social, ambiental e
econômico, Pitan-
gueira é referência
na região”. Segundo
ele, isso se deve ao esforço e lide-
rança de todas as pessoas envolvi-
das na comunidade, “em especial
o Geovan, que sempre faz de tudo
para que todos os membros tenham
muitas oportunidades de cresci-
mento”, fi naliza.
Geovan entre a esposa Cecília e o Orientador Agrícola Helio: comunida-de forte com o apoio de todos
Sempre próximo da comunidade, Geovan exerce com orgulho a função de Ministro da Eucaristia há 21 anos4
PROTAGONISMO
POR UMA COMUNIDADE MAIS FORTEA atividade agrícola no Brasil ganhou expressão a partir do século XIX, com a chegada dos imigrantes europeus. Por
causa do relativo isolamento geográfi co a que estavam sujeitos, criaram-se os espaços de convivência para as famílias,
as chamadas comunidades rurais, que se consolidaram por meio dos laços étnicos, familiares, religiosos e de interesses econômicos. Passados dois séculos,
as comunidades ainda exercem um
importante papel entre os agriculto-
res. Para o chefe do Centro de Socio-
economia e Planejamento Agrícola
da Empresa de Pesquisa Agropecu-
ária e Extensão Rural de Santa Cata-
rina (Cepa/Epagri), Reney Dorow, as
comunidades são essenciais para o
fortalecimento das famílias no meio
rural. “Os empreendimentos rurais
e, por conseqüência, as famílias
que neles atuam, passam por mui-
tos desafi os, seja de ordem familiar,
econômica ou ambiental. A capa-
cidade de superar esses desafi os
certamente se expressa melhor em
comunidades estruturadas e atuan-
tes”, afi rma. Segundo ele, a questão
essencial de uma comunidade ideal
é sua sustentabilidade. Contudo, de-
vido à complexidade das diferentes
necessidades, torna-se difícil defi nir
um modelo perfeito: “De todo modo,
alguns elementos podem ser consi-
derados essenciais, tais como a pos-
sibilidade de expressar sua cultura
e religião; acessar fatores de ordem
econômica, como trabalho e terra;
de ordem social, como segurança e
saúde ou ainda outros, como logís-
tica e comunicação, permitindo sua
interação com o mundo exterior”.
Geovan com a esposa Cecília e os fi lhos Felipe, Raíssa e os gêmeos Lucas e Raquel 17171777
deral do Paraná - UFPR.Em Costa do Arroio Grande, no mu-nicípio de Canguçu (RS), o produtor integrado à Souza Cruz há 15 anos, Gilnei Renato Ludwig, 43 anos, dá exemplo de consciência ambiental. “Eu quero, quando chegar aos meus 50, 60 anos, respirar um oxigênio puro, ter uma água de boa qualidade para beber e terra fértil para produ-zir. Isso também é o que desejo para meus fi lhos e netos e, por isso, faço a minha parte aqui em minha proprie-dade”, conta. Gilnei conserva áreas de mata nativa bem além do exigido por lei e, além disso, prepara suas la-vouras de tabaco em curva de nível e faz o plantio direto no camalhão alto de base larga para que sua terra não perca nutrientes, umidade e, tam-pouco, que sofra com a erosão. “São pequenas atitudes que podem gerar grandes resultados. Basta que todos tenham essa consciência e façam a sua parte” reforça Gilnei.
ESPECIAL
O sucesso de uma safra depende diretamente de planejar as ativida-des. Por isso, observar a qualidade e a fertilidade do solo é um ponto importantíssimo. A análise do solo, a descompactação, o camalhão alto de base larga com palhada e em ní-vel, a rotação de culturas são ações que contribuem para evitar a erosão. Quem alerta é o Analista de Pesqui-sa da Souza Cruz, Juliano de Jesus.
SOLO BEMPROTEGIDOÉ SOLOFÉRTIL
Gilnei: conservação e cuidados com a mata nativa mantém a integridade das nascentes e córregos dentro da propriedade
O casal de produtores Ademir e Rosilene com os Analistas de Pesquisa Juliano (à esq.) e Valmir conferem o desenvolvimen-to do sistema radicular do tabaco
18181818111
“Com o manejo adequado do solo, o mantemos fértil, saudável e protegido e, em consequência, aumentamos a produtividade e a qualidade fi nal do nosso tabaco”Ademir Hartinger
Recomendações para um bom manejo de solosColeta de amostra de solo e inter-pretação dos resultados;
Aplicação do calcário e utilização da adubação orgânica, se neces-sário;
Preparo do solo com antecedência e com umidade adequada;
Descompactação e semeação da adubação verde para formação da palhada;
Plantio no camalhão alto de base larga com palhada; Rotação de culturas.
Para o bom desempenho de uma la-voura de tabaco, é fundamental que todos os procedimentos necessá-rios sejam realizados no seu devido tempo e o cuidado com solo é parte essencial nesse processo. O Analis-ta de Pesquisa da Souza Cruz, Val-mir Raddeck, explica que é preciso
BOMPLANEJAMENTO
“É o que chamamos de ‘fertilidade construída’. Estes cuidados vão pro-porcionar condições favoráveis ao desenvolvimento de lavouras com alto potencial produtivo e excelência em qualidade”. Segundo ele, neste planejamento também é importante considerar quais os locais em que o tabaco será cultivado por pelo me-nos 3 safras, para melhor utilização das áreas.O solo é um recurso natural fun-damental e necessita de atenção e cuidados especiais para garantir uma safra com boa qualidade e pro-dutividade. Os produtores integra-dos à Souza Cruz há 8 anos, Ademir Hartinger, 39 anos, e Rosilene
Ressel Hartinger, 31 anos, sabem disso e procuram executar as me-lhores práticas de manejo para evi-tar erosão e melhorar a fertilidade do solo em sua propriedade, loca-lizada em Ribeirãozinho, no muni-cípio de Mafra (SC). Produtores de pesquisa há 5 anos, o casal agregou à propriedade todas as tecnologias apresentadas pela Souza Cruz e viu na prática o resultado: a produtivi-dade passou de 3.000 para 3.500 quilos por hectare. “Com o manejo adequado do solo, o mantemos fér-til, saudável e protegido e, em con-sequência, aumentamos a produti-vidade e a qualidade fi nal do nosso tabaco”, confi rma Ademir.
fazer um planejamento adequado para que o solo possa ser prepara-do com antecedência. “Inicialmen-te, o produtor deve fazer a coleta de amostra para análise e, se necessá-rio, fazer a correção do solo. As pró-ximas etapas são a descompactação e a confecção do camalhão alto de base larga onde serão semeadas as espécies de adubação verde indi-cadas para a sua propriedade, com tempo sufi ciente para se desenvol-ver e formar uma boa massa verde”, ensina Valmir. Outra prática para manter o solo saudável e produtivo
que o analista também destaca é a rotação de culturas. “Nas lavouras, devemos usar as melhores técnicas agrícolas para produzir um tabaco com a qualidade que a demanda de mercado exige. Aliado a isso, tam-bém devemos proporcionar condi-ções favoráveis para que as plan-tas possam expressar seu máximo potencial produtivo. Tabaco de alta qualidade em lavouras produtivas alavanca o lucro da propriedade e isso é um ponto muito importante para manter a sustentabilidade da atividade”, conclui.
3
GESTÃO
“O planejamento é um dos momentos mais importantes em qualquer negó-cio e na produção de tabaco não é dife-rente. O sucesso de uma lavoura e, até mesmo, de toda uma propriedade rural, depende basicamente de um bom pla-nejamento”. A opinião é do Gerente Ter-ritorial de Produção Agrícola da Souza Cruz, João Chassot. No caso do tabaco, o gerente explica que é preciso defi nir todas as ações que envolvem a cultura antes mesmo da contratação da próxi-ma safra. Deve-se defi nir a área a ser plantada, a variedade e o volume a ser produzido. Além disso, é preciso orçar
os custos para projetar os resultados que se pretende obter com a cultura. “Com um planejamento bem feito, evi-taremos surpresas e teremos êxito na execução das atividades durante todas as fases da cultura, tendo assim uma maior assertividade nos resultados fi -nais”, conclui Chassot.
Questão de organização
Antonio Romário Cardoso de Carvalho, 51 anos, e seu fi lho Diuliano Cardoso de Carvalho, 26 anos, produtores integra-dos à Souza Cruz há 28 e 8 anos, res-pectivamente, levam a receita na ponta do lápis. Na sua propriedade de 17,4 hectares, localizada em São Pascoal, no município de Irineópolis (SC), tudo é feito seguindo uma programação. “Re-alizamos o planejamento no período da entressafra de cada uma das culturas que plantamos, assim teremos maior disponibilidade de tempo para defi nir a
área a ser cultivada, a quantidade de hectares necessários, fazer análises
de solo e correções, se necessário e, ainda, a manutenção das má-
quinas e equipamentos”, expli-ca Antonio que, junto com o
fi lho, além dos 6 hectares de tabaco, planta soja e trigo.
Eles também investem no
refl orestamento com uma área de 8.000 pés de eucaliptos.Segundo Diuliano, o planejamento tam-bém é feito para atender no tempo certo todas as fases das lavouras e que, após cada safra, são avaliados seus pontos positivos e negativos. “Fazemos um comparativo com as safras anteriores e, a partir dessa análise, começamos a planejar a próxima”, destaca e acres-centa: “No caso do tabaco, por exemplo, com o planejamento antecipado de cada fase, produzimos uma planta melhor, com mais qualidade e, em conseqüên-cia, mais rentabilidade. O bom resul-tado é garantido”. Prova disso são os ótimos resultados alcançados nas últi-mas safras: 3.500 quilos produzidos por hectare. “Estou seguindo os passos dos meus pais e, como eles, quero uma pro-priedade próspera e bem sucedida, pois não quero sair daqui. Com organização e planejamento, sabemos que isso é possível”, conclui.O Orientador Agrícola da Souza Cruz, Gilmar Schwetler, que há 7 anos acom-panha a família, destaca que na pro-priedade dos Carvalho todo o trabalho é realizado pela família: “É uma proprie-dade diversifi cada. Se eles não fossem organizados e não mantivessem um planejamento geral, certamente não teriam a qualidade de vida e o sucesso que têm hoje”.
PLANEJAMENTO,
RECEITA EFICAZ
“No caso do tabaco, por exemplo, com o planejamento antecipado de cada fase, produzimos uma planta melhor, com mais qualidade e, em conseqüência, mais rentabilidade. O bom resultado é garantido”
A partir da esq.: Diuliano com a esposa Jucélia, o Orientador Agrícola GIlmar e Marli com o esposo Antonio
Diuliano Cardoso de Carvalho
2
EDITORIAL
Com o desenvol-vimento industrial nos últimos sécu-los, percebeu-se uma constante e contínua tendên-cia da migração do rural para o
urbano. Em especial do público jovem, buscando novas oportunidades de vida nesse modelo. Mais recentemente, com a tendência de profi ssionalização no meio rural, os jovens estão enxergando a pro-priedade como uma boa oportunidade de negócio e passando a projetar seu futuro, transformando-se em verdadeiros em-preendedores rurais. A tecnologia atual, que facilita o trabalho e aumenta a produ-tividade, por exemplo, é um dos motivos para as novas gerações permanecerem no campo. No caso das famílias de vocês, produtores integrados, outro fator que, acredito, contribua para isso, é a relação de confi ança, forjada ao longo da nossa história, entre a empresa, vocês e seus familiares. E hoje, nesta edição, nós que-remos que vocês conheçam a história de duas famílias de produtores que se dedi-cam à agricultura e que, por meio do uso de tecnologias e de nossa parceria, bus-cam a prosperidade do negócio. E por falar em tecnologias, chamo a aten-ção para a matéria que fala sobre a pro-dução de mudas de tabaco em bandejas plásticas no canteiro padrão. Um tema importante para esse período e pelo qual a Souza Cruz investiu forte pesquisa e, de forma pioneira, divide com os produtores integrados. Reunimos ainda, nesta revis-ta, reportagens sobre planejamento de safra e cuidados com solo, entre outros assuntos tão importantes que vão contri-buir para que vocês obtenham sempre o melhor resultado em seu trabalho.Forte abraço.
AMIGOSPRODUTORES
SUMÁ
RIO
GESTÃOPLANEJAMENTO, RECEITA EFICAZ
PROTAGONISMOPOR UMA COMUNIDADE MAIS FORTE
HISTÓRIA DE SUCESSOCAMINHO DE TRANSFORMAÇÕES
DIVERSIFICAÇÃOMULTIPLICAR BENEFÍCIOS
CAMPEÕES DE PRODUTIVIDADEDEDICAÇÃO RECOMPENSADA
DIA INTERNACIONAL DO COMBATE À MÃO DE OBRA DECRIANÇAS E ADOLESCENTES
CAPAFUTURO PROMISSOR
TECNOLOGIABENEFÍCIOS COMPROVADOS
ESPAÇO DA MULHERHABILIDADE CRIATIVA
DESTAQUEDIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE
ESPECIALSOLO BEM PROTEGIDO É SOLO FÉRTIL
RECEITAHORA DA SOBREMESA!
JOVEM EMPREENDEDORAPOSTA NA DIVERSIFICAÇÃO
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0708
0910
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O PRODUTOR INTEGRADO DE TABACO é uma publicação da Souza Cruz ltda, destinada aos produtores integrados de tabaco da empresa.As opiniões manifestadas por terceiros não refl etem necessariamente o posicionamento da empresa.
Comitê editorial: Dimar Frozza, Hélio Moura, Claudimir Rodrigues, Fernanda Viana, Sandra Müller Becker, Maitê Ferreira e Sabrine WagnerJornalista Responsável: Aline Almeida (MTB 27706 RJ) | aline.almeida@souzacruz.com.brProjeto Gráfi co e Produção Editorial: SLM Comunicação e Marketing | www.slm.com.br
Foto Capa: Gelson PereiraDimar Frozza
Diretor de Tabaco da Souza Cruz
191919
RECEITA
Ainda garoto, Marcelino Peilarski, 42 anos, descobriu suas habili-dades culinárias. Com apenas 13 anos ele já ajudava a mãe a prepa-rar as refeições da família. Alguns anos depois, sua mãe fraturou o braço e, por conta disso, Marceli-no precisou aprender a fazer pão. “Gostei tanto que, mesmo quando ela se recuperou, não quis mais parar. Comecei a procurar outras receitas para fazer bolos e até so-bremesas”, diz.Casado há dois anos com Solange Peilarski, 36 anos, ele agora divide com ela, além das tarefas nas la-vouras, a preparação dos alimen-tos. “Gostamos de receber a famí-lia e os amigos aqui em casa. Eu
fi co responsável pelo churrasco, a Solange faz todos os acompanha-mentos e juntos fazemos as sobre-mesas”, explica ele.Marcelino é irmão, e sócio, do produtor integrado à Souza Cruz, Valmir Peilarski. Na proprieda-de de 100 hectares, localizada em Colônia Queiroz, no município de Virmond (PR), eles dedicam-se à produção de 3,8 hectares de tabaco Burley, 9 hectares de milho e de 68 hectares de soja. “Trabalho é o que não falta aqui na nossa proprieda-de, mas sempre sobra tempo para preparar algo especial para minha família”, complementa Marcelino, que hoje ensina como fazer uma saborosa e prática sobremesa.
2 caixas de gelatina, sabor abacaxi1 lata de pêssego em calda, em metades1 caixinha de creme de leite1 caixinha de leite condensado½ kg de morangos
MOUSSE DEPÊSSEGOE MORANGO
Modo de fazer:Dissolva a gelatina em ½ litro de água fervente e misture ½ litro de água com gelo. No liquidifi cador, bata a gelatina com o leite condensado e o creme de leite durante 4 minu-tos. Reserve. Distribua em uma travessa as frutas picadas e cubra com o creme reservado. Leve ao freezer por 3 horas. Depois disso mantenha na geladeira até a hora de servir.
Dicas:- Pode-se substituir o morango por abacaxi. Este deve ser picado e fervido com um pouco de açúcar e água por aproxi-madamente 5 minutos. Usá-lo depois de frio e sem a calda.
- Reserve uma das metades de pêssego e 4 morangos para decorar o mousse. Faça isso quando ele já estiver
consistente.
HORA DA SOBREMESA!
Marcelino: Sobremesas são suas especialidades
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“Com o manejo adequado do solo, o mantemos fértil, saudável e protegido e, em consequência, aumentamos a produtividade e a qualidade fi nal do nosso tabaco”Ademir Hartinger
Recomendações para um bom manejo de solosColeta de amostra de solo e inter-pretação dos resultados;
Aplicação do calcário e utilização da adubação orgânica, se neces-sário;
Preparo do solo com antecedência e com umidade adequada;
Descompactação e semeação da adubação verde para formação da palhada;
Plantio no camalhão alto de base larga com palhada; Rotação de culturas.
Para o bom desempenho de uma la-voura de tabaco, é fundamental que todos os procedimentos necessá-rios sejam realizados no seu devido tempo e o cuidado com solo é parte essencial nesse processo. O Analis-ta de Pesquisa da Souza Cruz, Val-mir Raddeck, explica que é preciso
BOMPLANEJAMENTO
“É o que chamamos de ‘fertilidade construída’. Estes cuidados vão pro-porcionar condições favoráveis ao desenvolvimento de lavouras com alto potencial produtivo e excelência em qualidade”. Segundo ele, neste planejamento também é importante considerar quais os locais em que o tabaco será cultivado por pelo me-nos 3 safras, para melhor utilização das áreas.O solo é um recurso natural fun-damental e necessita de atenção e cuidados especiais para garantir uma safra com boa qualidade e pro-dutividade. Os produtores integra-dos à Souza Cruz há 8 anos, Ademir Hartinger, 39 anos, e Rosilene
Ressel Hartinger, 31 anos, sabem disso e procuram executar as me-lhores práticas de manejo para evi-tar erosão e melhorar a fertilidade do solo em sua propriedade, loca-lizada em Ribeirãozinho, no muni-cípio de Mafra (SC). Produtores de pesquisa há 5 anos, o casal agregou à propriedade todas as tecnologias apresentadas pela Souza Cruz e viu na prática o resultado: a produtivi-dade passou de 3.000 para 3.500 quilos por hectare. “Com o manejo adequado do solo, o mantemos fér-til, saudável e protegido e, em con-sequência, aumentamos a produti-vidade e a qualidade fi nal do nosso tabaco”, confi rma Ademir.
fazer um planejamento adequado para que o solo possa ser prepara-do com antecedência. “Inicialmen-te, o produtor deve fazer a coleta de amostra para análise e, se necessá-rio, fazer a correção do solo. As pró-ximas etapas são a descompactação e a confecção do camalhão alto de base larga onde serão semeadas as espécies de adubação verde indi-cadas para a sua propriedade, com tempo sufi ciente para se desenvol-ver e formar uma boa massa verde”, ensina Valmir. Outra prática para manter o solo saudável e produtivo
que o analista também destaca é a rotação de culturas. “Nas lavouras, devemos usar as melhores técnicas agrícolas para produzir um tabaco com a qualidade que a demanda de mercado exige. Aliado a isso, tam-bém devemos proporcionar condi-ções favoráveis para que as plan-tas possam expressar seu máximo potencial produtivo. Tabaco de alta qualidade em lavouras produtivas alavanca o lucro da propriedade e isso é um ponto muito importante para manter a sustentabilidade da atividade”, conclui.
3
GESTÃO
“O planejamento é um dos momentos mais importantes em qualquer negó-cio e na produção de tabaco não é dife-rente. O sucesso de uma lavoura e, até mesmo, de toda uma propriedade rural, depende basicamente de um bom pla-nejamento”. A opinião é do Gerente Ter-ritorial de Produção Agrícola da Souza Cruz, João Chassot. No caso do tabaco, o gerente explica que é preciso defi nir todas as ações que envolvem a cultura antes mesmo da contratação da próxi-ma safra. Deve-se defi nir a área a ser plantada, a variedade e o volume a ser produzido. Além disso, é preciso orçar
os custos para projetar os resultados que se pretende obter com a cultura. “Com um planejamento bem feito, evi-taremos surpresas e teremos êxito na execução das atividades durante todas as fases da cultura, tendo assim uma maior assertividade nos resultados fi -nais”, conclui Chassot.
Questão de organização
Antonio Romário Cardoso de Carvalho, 51 anos, e seu fi lho Diuliano Cardoso de Carvalho, 26 anos, produtores integra-dos à Souza Cruz há 28 e 8 anos, res-pectivamente, levam a receita na ponta do lápis. Na sua propriedade de 17,4 hectares, localizada em São Pascoal, no município de Irineópolis (SC), tudo é feito seguindo uma programação. “Re-alizamos o planejamento no período da entressafra de cada uma das culturas que plantamos, assim teremos maior disponibilidade de tempo para defi nir a
área a ser cultivada, a quantidade de hectares necessários, fazer análises
de solo e correções, se necessário e, ainda, a manutenção das má-
quinas e equipamentos”, expli-ca Antonio que, junto com o
fi lho, além dos 6 hectares de tabaco, planta soja e trigo.
Eles também investem no
refl orestamento com uma área de 8.000 pés de eucaliptos.Segundo Diuliano, o planejamento tam-bém é feito para atender no tempo certo todas as fases das lavouras e que, após cada safra, são avaliados seus pontos positivos e negativos. “Fazemos um comparativo com as safras anteriores e, a partir dessa análise, começamos a planejar a próxima”, destaca e acres-centa: “No caso do tabaco, por exemplo, com o planejamento antecipado de cada fase, produzimos uma planta melhor, com mais qualidade e, em conseqüên-cia, mais rentabilidade. O bom resul-tado é garantido”. Prova disso são os ótimos resultados alcançados nas últi-mas safras: 3.500 quilos produzidos por hectare. “Estou seguindo os passos dos meus pais e, como eles, quero uma pro-priedade próspera e bem sucedida, pois não quero sair daqui. Com organização e planejamento, sabemos que isso é possível”, conclui.O Orientador Agrícola da Souza Cruz, Gilmar Schwetler, que há 7 anos acom-panha a família, destaca que na pro-priedade dos Carvalho todo o trabalho é realizado pela família: “É uma proprie-dade diversifi cada. Se eles não fossem organizados e não mantivessem um planejamento geral, certamente não teriam a qualidade de vida e o sucesso que têm hoje”.
PLANEJAMENTO,
RECEITA EFICAZ
“No caso do tabaco, por exemplo, com o planejamento antecipado de cada fase, produzimos uma planta melhor, com mais qualidade e, em conseqüência, mais rentabilidade. O bom resultado é garantido”
A partir da esq.: Diuliano com a esposa Jucélia, o Orientador Agrícola GIlmar e Marli com o esposo Antonio
Diuliano Cardoso de Carvalho
2
EDITORIAL
Com o desenvol-vimento industrial nos últimos sécu-los, percebeu-se uma constante e contínua tendên-cia da migração do rural para o
urbano. Em especial do público jovem, buscando novas oportunidades de vida nesse modelo. Mais recentemente, com a tendência de profi ssionalização no meio rural, os jovens estão enxergando a pro-priedade como uma boa oportunidade de negócio e passando a projetar seu futuro, transformando-se em verdadeiros em-preendedores rurais. A tecnologia atual, que facilita o trabalho e aumenta a produ-tividade, por exemplo, é um dos motivos para as novas gerações permanecerem no campo. No caso das famílias de vocês, produtores integrados, outro fator que, acredito, contribua para isso, é a relação de confi ança, forjada ao longo da nossa história, entre a empresa, vocês e seus familiares. E hoje, nesta edição, nós que-remos que vocês conheçam a história de duas famílias de produtores que se dedi-cam à agricultura e que, por meio do uso de tecnologias e de nossa parceria, bus-cam a prosperidade do negócio. E por falar em tecnologias, chamo a aten-ção para a matéria que fala sobre a pro-dução de mudas de tabaco em bandejas plásticas no canteiro padrão. Um tema importante para esse período e pelo qual a Souza Cruz investiu forte pesquisa e, de forma pioneira, divide com os produtores integrados. Reunimos ainda, nesta revis-ta, reportagens sobre planejamento de safra e cuidados com solo, entre outros assuntos tão importantes que vão contri-buir para que vocês obtenham sempre o melhor resultado em seu trabalho.Forte abraço.
AMIGOSPRODUTORES
SUMÁ
RIO
GESTÃOPLANEJAMENTO, RECEITA EFICAZ
PROTAGONISMOPOR UMA COMUNIDADE MAIS FORTE
HISTÓRIA DE SUCESSOCAMINHO DE TRANSFORMAÇÕES
DIVERSIFICAÇÃOMULTIPLICAR BENEFÍCIOS
CAMPEÕES DE PRODUTIVIDADEDEDICAÇÃO RECOMPENSADA
DIA INTERNACIONAL DO COMBATE À MÃO DE OBRA DECRIANÇAS E ADOLESCENTES
CAPAFUTURO PROMISSOR
TECNOLOGIABENEFÍCIOS COMPROVADOS
ESPAÇO DA MULHERHABILIDADE CRIATIVA
DESTAQUEDIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE
ESPECIALSOLO BEM PROTEGIDO É SOLO FÉRTIL
RECEITAHORA DA SOBREMESA!
JOVEM EMPREENDEDORAPOSTA NA DIVERSIFICAÇÃO
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O PRODUTOR INTEGRADO DE TABACO é uma publicação da Souza Cruz ltda, destinada aos produtores integrados de tabaco da empresa.As opiniões manifestadas por terceiros não refl etem necessariamente o posicionamento da empresa.
Comitê editorial: Dimar Frozza, Hélio Moura, Claudimir Rodrigues, Fernanda Viana, Sandra Müller Becker, Maitê Ferreira e Sabrine WagnerJornalista Responsável: Aline Almeida (MTB 27706 RJ) | aline.almeida@souzacruz.com.brProjeto Gráfi co e Produção Editorial: SLM Comunicação e Marketing | www.slm.com.br
Foto Capa: Gelson PereiraDimar Frozza
Diretor de Tabaco da Souza Cruz
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RECEITA
Ainda garoto, Marcelino Peilarski, 42 anos, descobriu suas habili-dades culinárias. Com apenas 13 anos ele já ajudava a mãe a prepa-rar as refeições da família. Alguns anos depois, sua mãe fraturou o braço e, por conta disso, Marceli-no precisou aprender a fazer pão. “Gostei tanto que, mesmo quando ela se recuperou, não quis mais parar. Comecei a procurar outras receitas para fazer bolos e até so-bremesas”, diz.Casado há dois anos com Solange Peilarski, 36 anos, ele agora divide com ela, além das tarefas nas la-vouras, a preparação dos alimen-tos. “Gostamos de receber a famí-lia e os amigos aqui em casa. Eu
fi co responsável pelo churrasco, a Solange faz todos os acompanha-mentos e juntos fazemos as sobre-mesas”, explica ele.Marcelino é irmão, e sócio, do produtor integrado à Souza Cruz, Valmir Peilarski. Na proprieda-de de 100 hectares, localizada em Colônia Queiroz, no município de Virmond (PR), eles dedicam-se à produção de 3,8 hectares de tabaco Burley, 9 hectares de milho e de 68 hectares de soja. “Trabalho é o que não falta aqui na nossa proprieda-de, mas sempre sobra tempo para preparar algo especial para minha família”, complementa Marcelino, que hoje ensina como fazer uma saborosa e prática sobremesa.
2 caixas de gelatina, sabor abacaxi1 lata de pêssego em calda, em metades1 caixinha de creme de leite1 caixinha de leite condensado½ kg de morangos
MOUSSE DEPÊSSEGOE MORANGO
Modo de fazer:Dissolva a gelatina em ½ litro de água fervente e misture ½ litro de água com gelo. No liquidifi cador, bata a gelatina com o leite condensado e o creme de leite durante 4 minu-tos. Reserve. Distribua em uma travessa as frutas picadas e cubra com o creme reservado. Leve ao freezer por 3 horas. Depois disso mantenha na geladeira até a hora de servir.
Dicas:- Pode-se substituir o morango por abacaxi. Este deve ser picado e fervido com um pouco de açúcar e água por aproxi-madamente 5 minutos. Usá-lo depois de frio e sem a calda.
- Reserve uma das metades de pêssego e 4 morangos para decorar o mousse. Faça isso quando ele já estiver
consistente.
HORA DA SOBREMESA!
Marcelino: Sobremesas são suas especialidades
JOVEM EMPREENDEDOR
APOSTA NADIVERSIFICAÇÃO
O desejo de crescer e ser bem sucedi-do na atividade agrícola é o que tam-bém move o jovem casal de produtores rurais, Fábio de Almeida Pagini e Iana Weber Pagini, ambos com 33 anos. Produtor integrado à Souza Cruz há 10 anos, Fábio aprendeu com o pai, Natal Pagini Neto, sobre a cultura do tabaco. “Meu pai, agora aposentado, só plan-tava tabaco, mas eu e minha esposa resolvemos investir e apostar na diver-sifi cação, pois acreditamos que essa é a chave para continuarmos investindo no agronegócio”, afi rma o produtor. Na propriedade de 42 hectares da família, localizada em Linha Dona Francisca, no município de Barão do Triunfo (RS), além dos 5 hectares de tabaco, eles produzem 5 hectares de milho, 20 hec-tares de eucalipto e 1 hectare de uva, que complementam a renda da família. Fábio explica que o tabaco sempre será a principal fonte de renda da família. “Nós temos toda a estrutura para isso,
além do apoio da Souza Cruz que sem-pre nos proporciona formas de progre-dirmos com a cultura”, justifi ca. Iana, que divide os trabalhos na pro-priedade com o marido, diz que é pre-ciso pensar no futuro e que, por isso, é importante que, além dos investi-mentos na propriedade, também in-vistam no crescimento pessoal. Razão que leva o casal a, sempre que pos-sível, fazer os cursos oferecidos pela Souza Cruz e outros que possam lhes ser úteis, como o curso de vinifi cação feito pelo Fábio. “Precisamos acompa-nhar os avanços tecnológicos que che-gam cada vez mais depressa. E com mais conhecimento teremos melhores condições de crescermos, nos fi rmar-mos no campo e oferecermos um fu-turo melhor para nossas fi lhas”, alega Iana. O Orientador Agrícola da Souza Cruz, Daniel Salatti explica que a produção agrícola está sempre evoluindo e que, por isso, a busca por novos aprendi-zados deve ser uma constante. “Estar atento às novidades, implementar tec-nologias e investir em especialização são alguns dos passos para manter uma propriedade num processo de crescimento contínuo. Isso faz parte do espírito empreendedor que vejo no Fábio e na Iana”, salienta Daniel.
“Precisamos acompanhar os avanços tecnológicos que chegam cada vez mais depressa. E com mais conhecimento teremos melhores condições de crescermos, nos fi rmarmos no campo e oferecermos um futuro melhor para nossas fi lhas.”Iana Weber Pagini
Fábio e Daniel: parceria, troca de ideias e boas orientações garantem lavoura de qualidade
O PRODUTORINTEGRADO DE TABACO
FUTUROPROMISSOR
Protagonismo TecnologiaGestão
Por uma comunidade mais fortePág. 04
Benefícios comprovadosPág. 12
Planejamento,receita efi cazPág. 03
Abril | Maio | Junho _ www.produtorsouzacruz.com.br 2017_Nº 173
Jovens do campo estão embusca de oportunidades e de
independência fi nanceira.Pág. 10
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