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A1 Human Tiragem: 15000 País: Portugal Period.: Mensal Âmbito: Outros Assuntos Pág: 26 Cores: Cor Área: 20,97 x 26,51 cm² Corte: 1 de 6 ID: 31565340 01-09-2010 Uma aposta no desenvolvimento Texto: Mário Sul de Andrade São diversas as possibilidades que se oferecem a quadros de empresas e de outras instituições para o seu próprio desenvolvimento. Programas de MBA e de pós-graduação, para além de outros de formação de executi- vos, mostram uma realidade bem diferente da que existia há alguns anos. Quer por iniciativa própria, quer pelas possibilidades proporcionadas pelas entidades empregadoras, mui- tas são as pessoas que frequentam MBAs, pós-gradu- ações e cursos de formação de executivos. Na maioria dos casos integrando os quadros de empresas, mas também provenientes de outros tipos de instituições, são o exemplo de activos humanos com que o país pode contar, pela valorização que vão adquirindo. Deixamos a seguir vários exemplos de bem sucedi- das apostas no desenvolvimento de competências. E também o testemunho de dois responsáveis de insti- tuições que fora do meio universitário desenvolvem programas de formação para executivos. MBAs, PÓS-GRADUAÇÕES E FORMAÇÃO DE EXECUTIVOS Certificar o conhecimento Rui Catarino, 45 anos, ‘manager’ da área de Compen- sation & Benefits, Organization & Change e Human Resources Information Systems (HRIS) na Vodafone Portugal, é licenciado em Economia pela Universidade Nova de Lisboa. Frequenta na Escola de Gestão & Ne- gócios (EG&N) da Universidade Autónoma de Lisboa (UAL) o MBA executivo em «Gestão de Recursos Huma- nos». A sua decisão de optar pelo programa foi prece- dida de uma outra, sobre se devia frequentar uma pós- -graduação ou um mestrado. Como explica, «as razões para esta primeira tomada de decisão tiveram a ver por um lado com pretender abordar áreas de recursos hu- DESTAQUE © Virginie Castor – Fotolia.com

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Article in the September issue of Human magazine about MBA programs in Portugal - featuring The Lisbon MBA International student Madalena Patrício

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Uma aposta no desenvolvimento

Texto: Mário Sul de Andrade

São diversas as possibilidades que se oferecem a quadros de empresas e de outras instituições para o seu próprio desenvolvimento. Programas de MBA e de pós-graduação, para além de outros de formação de executi-

vos, mostram uma realidade bem diferente da que existia há alguns anos.

Quer por iniciativa própria, quer pelas possibilidades proporcionadas pelas entidades empregadoras, mui-tas são as pessoas que frequentam MBAs, pós-gradu-ações e cursos de formação de executivos. Na maioria dos casos integrando os quadros de empresas, mas também provenientes de outros tipos de instituições, são o exemplo de activos humanos com que o país pode contar, pela valorização que vão adquirindo. Deixamos a seguir vários exemplos de bem sucedi-das apostas no desenvolvimento de competências. E também o testemunho de dois responsáveis de insti-tuições que fora do meio universitário desenvolvem programas de formação para executivos.

MBAs, PÓS-GRADUAÇÕES E FORMAÇÃO DE EXECUTIVOS

Certifi car o conhecimentoRui Catarino, 45 anos, ‘manager’ da área de Compen-sation & Benefi ts, Organization & Change e Human Resources Information Systems (HRIS) na Vodafone Portugal, é licenciado em Economia pela Universidade Nova de Lisboa. Frequenta na Escola de Gestão & Ne-gócios (EG&N) da Universidade Autónoma de Lisboa (UAL) o MBA executivo em «Gestão de Recursos Huma- nos». A sua decisão de optar pelo programa foi prece-dida de uma outra, sobre se devia frequentar uma pós--graduação ou um mestrado. Como explica, «as razões para esta primeira tomada de decisão tiveram a ver por um lado com pretender abordar áreas de recursos hu-

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manos com as quais tenho tido uma menor interacção nas actividades do dia-a-dia e por outro certifi car o co-nhecimento actual».Um dos factores da decisão pelo programa da EG&N teve a ver com «o reconhecido valor do corpo docen-te», que «na sua grande maioria para além da prática do ensino detém uma larga experiência no mundo empresarial». Um outro factor teve a ver com «actua-lidade/ novas tendências dos temas constantes das disciplinas, não só a estrutura das que compõem o curso mas principalmente a actualidade e o interesse do conteúdo programático». Um terceiro factor teve a ver com «a disponibilidade do corpo docente»; por exemplo, «foram disponibilizados a cada participante o ‘e-mail’ e o telefone de cada professor». Rui Catarino refere ainda um outro aspecto, que considera curioso e que «demonstra a procura pela melhoria contínua do próprio curso, a forma como está desenhada a sessão de encerramento, onde é esperado que cada aluno in-dique frontalmente a todo o corpo docente o que na sua opinião correu bem e o que correu menos bem». São práticas que «embora possam ser consideradas vulgares noutros países não o são na nossa cultura, pelo menos a este nível de discussão aberta e frontal».Em relação à sua licenciatura, a maior diferença que nota tem a ver com a própria metodologia. «Enquan-to a licenciatura se baseava em aulas e nos exames fi nais, com algumas excepções, este curso é funda-mentalmente baseado em aulas e trabalhos práticos», sendo que «a execução de cada trabalho obriga a uma

análise prévia do tema, a uma busca incessante de do-cumentação e literatura, a par de bibliografi a e docu-mentação distribuída em cada módulo, selecção dessa mesma documentação e por fi m estruturação do texto fi nal». Refere ainda «o facto de a maioria dos trabalhos ser em grupo, com a necessidade de coordenação entre os elementos em termos de metodologia de trabalho em equipa, o que afi nal de contas não é mais do que a realidade vivida nas empresas».Sensivelmente a dois terços do programa, Rui Catari-no faz uma análise positiva, referindo «a esperança de que os resultados e as suas consequências, directas ou indirectas, possam ser inversamente proporcionais ao cansaço acumulado e ao custo imposto à família». Assi-nala ainda que MBA executivo «tem permitido leituras e diferentes tipos de análises, discussões sobre temáti-cas específi cas que de outro modo provavelmente não aconteceriam, além do conhecimento e da amizade que se foi formando entre os vários colegas e relativa-mente a cada um dos elementos do corpo docente».

Um maior confortoMadalena Patrício, licenciada em Matemática Aplicada pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e com um mestrado em Estatística pela Columbia Uni-versity (Estados Unidos), teve uma experiência profi s-sional de consultoria na McKinsey. Frequenta a edição de 2010 do «The Lisbon MBA International». A escolha deste programa teve a ver com o facto de con-siderar «prioritário, em termos profi ssionais, fazer um

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MBA». Sendo esse MBA feito em Portugal, «não podia deixar de ser um programa internacional e reconhe-cido – trata-se de uma parceria entre duas escolas de topo, a Universidade Católica e a Universidade Nova, e tem o envolvimento do Massachusetts Institute of Technology (MIT) –, e isso tornou clara a opção». Ma-dalena Patrício refere também que «era essencial» a adequação do programa à sua realidade profi ssional. «Um programa na área da gestão permite-me ganhar conhecimentos e técnicas, em temas como fi nanças, contabilidade, operações e recursos humanos, que até então tinham apenas sido adquiridos na prática. Sen-do licenciada em Matemática, com a formação nestas áreas sinto um maior conforto para prosseguir na área de gestão.»Não admira pois que considere «total» as diferenças entre o MBA e a licenciatura. «Não só em termos de ma-térias abordadas – matemática ‘versus’ gestão –, mas também pelo método de aprendizagem. Um MBA é bastante mais prático, grande parte do conhecimento é adquirido na discussão de casos de empresas reais. Além disso, a aprendizagem não é só recebida do pro-fessor mas sobretudo dos colegas; a troca de experiên-cias e perspectivas torna o programa muito mais valio-so e cada um dos participantes mais preparado para o futuro.» Até ao momento, tem sido «uma grande expe-riência» para Madalena Patrício, que «não só repetiria a escolha» como a recomendava «vivamente» a outros.

Gerir no mundo da culturaJoana Sousa Monteiro, 38 anos, museóloga, é desde Fevereiro deste ano coordenadora do Grupo de Tra-balho para a Criação da Rede de Museus Municipais de Lisboa, que depende do Gabinete da Vereadora da Cultura da respectiva câmara municipal. Isto depois de ter sido coordenadora-adjunta da Rede Portuguesa de Museus do Instituto dos Museus e da Conservação, do Ministério da Cultura. Frequentou no ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa um programa de «Formação Avançada em Gestão Cultural».A opção pelo programa teve a ver com a sua formação académica e com a experiência profi ssional, ambas centradas na área cultural e, em particular, no âmbito museológico. Conforme conta, era «crescente a moti-vação para adquirir ferramentas científi cas especiali-zadas e credíveis na área da gestão em geral, designa-damente nas vertentes de gestão de recursos humanos e de recursos fi nanceiros». Trabalhando na área dos museus públicos – e à época do programa na Adminis-tração Central – considera que «a experiência algo pro-longada de gestão de equipas e de controlo orçamental foi de imediato enriquecida pela aprendizagem obti-da», sendo que «o conhecimento meramente empírico foi melhorado e transformado em conhecimento espe-cializado».Em relação à sua licenciatura, a diferença foi total. «A li-cenciatura foi em História da Arte e houve também uma pós-graduação em Museologia, pelo que o ambiente

DESTAQUE – MBAs, PÓS-GRADUAÇÕES E FORMAÇÃO DE EXECUTIVOS

Rui Catarino,MBA executivo em «Gestão de Recur-sos Humanos» da Escola de Gestão & Negócios (EG&N) da Universidade Autó-noma de Lisboa

Madalena Patrício, edição de 2010 do «The Lisbon MBA International» (Uni-versidade Católica Portuguesa e Uni-versidade Nova de Lisboa)

Joana Sousa Monteiro, programa de «Forma-ção Avançada em Gestão Cultural»do ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa

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Para a formação de executivos, apostamos na experiência de trabalho real dos nossos formadores consultores, na sua maioria pessoas de terreno das nove às 18 horas e depois formadores de executivos até às 22. Acreditamos que ape-nas com uma metodologia prática, excelência e permanente actualização de conteúdos se consegue preencher as lacu-nas que existem no mercado de trabalho.As nossas pós-graduações, assim como seminários e as conferências, regem-se por três pilares prioritários, tendo em conta os 45 anos de reconhecimento e experiência do ISQ no mercado português; são os seguintes: diversidade de áreas técnicas; ‘know-how’ técnico e pedagógico e uma rede de contactos estabelecida entre formandos, forma-dores, coordenadores técnicos e ‘coaches’. Sozinhos não conseguimos abarcar todas as áreas e todas as temáticas. Acreditamos em boas parcerias e em sinergias e economias de escala com benefício directo dos formandos. Por isso nos ligamos às melhores empresas, universidades e instituições portuguesas e estrangeiras. Temos parcerias com o Instituto Superior Técnico, a Universidade Nova, a Universidade Atlântica, a Escola Superior de Hotelaria e Tu-rismo, o EWF, a Relacre, a Teixeira Duarte, a GPA, entre outras. Só assim conseguimos que os nossos produtos tenham um carácter solucionador, prático e útil.Em relação à formação das licenciaturas, é óbvio que estamos a falar de produtos e serviços clara-mente diferentes, mas a nosso ver em tudo complementares. Acreditamos em parcerias ganhadoras porque faz diferença em relação à empregabilidade das pessoas. Lutamos todos os dias por essa dife-renciação, e temos tido excelentes resultados; como provam os testemunhos dos formandos.Outra das diferenças do ISQ E3 é a excelência dos serviços. Oferecemos um serviço integrado: jantares ‘gourmets’ diários, ‘customer care’ das nove às 21, acesso gratuito às infra-estruturas desportivas do ISQ (gimnodesportivo, ‘court’ de ténis e ‘squash’), plataforma de formação ‘on-line’, acesso a fi nancia-mento bancário (protocolo com o BBVA), acções de ‘team building’ (nomeadamente ‘surf ’, massagens e culinária), acesso a seminários técnicos e estacionamento coberto e prémio para o melhor forman-do. Este tipo de características não existe nas licenciaturas. Mas a principal diferença é o carácter técnico e prático da formação, com acesso aos laboratórios do ISQ (23 deles são acreditados).

Marta Branquinho Garcia

PERSPECTIVASda gestão me era estranho». Joana Sousa Monteiro fala de «uma sensação inicial de estar a aterrar num plane-ta diferente, em que os professores e os autores estu-dados tinham linguagens quase desconhecidas», sen-sação que «foi desaparecendo à medida que os novos conhecimentos iam sendo assimilados».O balanço desta experiência é «francamente positivo», com «o esforço necessário para levar a cabo o pro-grama com o máximo de sucesso a ser recompensa-do». Nomeadamente «pela utilização no dia-a-dia de ferramentas de gestão imprescindíveis, nas áreas de projectos, monitorização de equipas e recursos fi nan-ceiros, e pela motivação para aprender mais no âmbito de outros programas de estudo».

Uma área em grande crescimentoNuno Ramos, gestor de logística (Bertrand Círculo de Leitores/ Distribuidora de Livros Bertrand), frequen-tou a pós-graduação em «Gestão Logística» da Escola Superior de Ciências Empresariais (ESCE) do Insti-tuto Politécnico de Setúbal (IPS). Consciente de que «acompanhar a evolução das melhores práticas é um dos factores que diferenciam hoje os profi ssionais no mercado de trabalho e nas empresas», considera que «este deve ser um ponto de motivação constante, e que permite associar a teoria académica à prática diá-ria da actividade». Nuno Ramos conta que «o fascínio pela aprendizagem em geral e pela logística em parti-cular» o levaram a efectuar uma pesquisa de formação avançada na área, e nessa pesquisa surgiu o programa da ESCE. «A decisão foi rápida, uma vez que o elenco dos módulos bem como a actualidade dos temas me pareceram bastante equilibrados. Na base da minha decisão esteve para além do ‘curriculum’ do curso o corpo docente de larga experiência, o que neste tipo de decisões é fulcral.»Quanto à adequação do programa à sua realidade pro-fi ssional, o gestor de logística lembra que «ao mundo académico é muitas vezes apontado um desfasamen-to das empresas», assinalando que o curso se revelou «bastante importante na abordagem de temas actuais e com grande aplicação prática à realidade profi ssio-nal e organizacional na área de Logística». Mais… «A pertinência dos temas abordados levaram-me a que-rer aprofundar o estudo e a avançar para a aplicação dos conhecimentos adquiridos à minha realidade ac-tual, e este aspecto veio completamente ao encontro das minhas expectativas, revelando-se uma mais-valia determinante na minha formação.»Considerando a sua licenciatura «de carácter bastan-te mais abrangente e de maior suporte teórico», Nuno Ramos assinala que na pós-graduação da ESCE procu-rou «acima de tudo aproximar a formação académica à realidade profi ssional, buscando um conhecimento mais específi co em logística». Na sua opinião, «o co-nhecimento adquirido neste tipo de formação permite a troca de experiências bastante práticas entre colegas e docentes, e esse foi certamente um dos pontos de

No último ano, a PricewaterhouseCoopers (PwC) reforçou a sua presença no mercado de formação de executivos em Portugal, duplicando a facturação da sua unidade de negócio de formação profi ssio-nal, a PwC ACADEMY. Com forte enfoque na formação de quadros médios e superiores das principais empresas em Portugal, a PwC ACADEMY assegura competências técnicas e pedagógicas nas áreas de Fiscalidade, Finanças Empresariais, Sistema de Normalização Contabilístico e, mais recentemente, Li-derança e Negociação. Acreditamos na valorização de competências técnicas e de gestão dos quadros médios e superiores em Portugal, pelo que o nosso portefólio de formação especializada será cada vez mais transversal nos domínios técnicos (especialmente na vertente fi nanceira) e nos domínios da gestão.Embora o nosso portefólio inclua acções de formação profi ssional em regime de inscrição aberta, em formato inter-empresas, muitos dos nossos programas derivam de soluções pedagógicas desenhadas

à medida dos clientes, numa relação muito próxima que inclui coordenação pedagógica, coordenação de especia-listas técnicos e responsáveis de formação (e/ ou recursos humanos).No último ano, assegurámos formação à medida para algu-mas das principais instituições fi nanceiras e alguns dos prin-cipais grupos económicos em Portugal. Esta preocupação, a montante, não se pode perder ao longo da execução do programa; consequentemente, exige uma avaliação atenta do impacto fi nal da formação profi ssional e do valor acrescen-tado que a mesma tenha originado nos conhecimentos dos formandos e no exercício da sua actividade profi ssional.As empresas procuram enquadrar os seus executivos em programas que contribuam de forma muito clara para criar valor e melhorar a efi ciência nos processos de gestão de ne-gócio inerentes ao exercício das responsabilidades práticas que lhe estão adstritas. Nesse sentido, este tipo de formação tende a ser mais prática do que a das licenciaturas, mais contextualizada nas efectivas necessidades dos formandos e mais customizada quanto aos percursos de aprendizagem.

Nuno Nogueira

Nuno Nogueira é na PricewaterhouseCoopers responsável pela área de Learning Outsourcing & Consulting e ‘manager’ da PwC ACADEMY

Marta Branquinho Garcia é ‘brand manager’ da Executive Expertise for Engineers (E3) e responsável de ‘marketing’ e comunicação da Direcção de Formação do ISQ – Instituto de Soldadura e Qualidade

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Corte: 5 de 6ID: 31565340 01-09-2010DESTAQUE – MBAs, PÓS-GRADUAÇÕES E FORMAÇÃO DE EXECUTIVOS

Nuno Ramos, pós--graduação em

«Gestão Logística» da Escola Superior

de Ciências Empre-sariais (ESCE) do

Instituto Politécnico de Setúbal

José Pedro CoutoLopes, «CursoGeral de Gestão»da EGE – AtlanticBusiness School

Teresa Faria, pós-gra-duação em «Gestão e Desenvolvimento

Estratégico de Recur-sos Humanos» do

Instituto Superior de Línguas e Administra-

ção (ISLA)

maior diferença para a licenciatura».Em jeito de balanço, o gestor fala de «uma experiência muito positiva e enriquecedora, pela oportunidade de conhecer um conjunto de profi ssionais de grande valia e com um nível de conhecimentos bastante interes-sante». Destaca ainda «a possibilidade de aprender e de partilhar conhecimentos», referindo que «a co-operação entre pessoas e organizações assume hoje grande destaque no quotidiano», sendo por isso «a troca de experiências bastante gratifi cante e uma por-ta para contactos futuros». Uma última nota para «a organização da escola e do curso, conseguindo-se de uma forma geral com sucesso estruturar um programa de pós-graduação numa área em grande crescimento e que está aos poucos a ocupar um lugar merecido nas organizações e no mercado».

Da engenharia para a gestãoO administrador executivo da empresa Águas do No-roeste, do Grupo Águas de Portugal, José Pedro Couto Lopes, frequentou na EGE – Atlantic Business School o «Curso Geral de Gestão», que integra os programas de média/ longa duração da instituição. A escolha teve a ver com «motivações antigas, remontando ao início de desempenho de funções de gestão em empresas do Grupo Águas de Portugal, pertencentes ao sector em-presarial do Estado». Havia sobretudo «a necessidade de suprir um importante défi ce de formação de base na área da gestão empresarial e a vontade de adquirir conhecimentos sustentados nas áreas de economia e fi nanças empresariais», refere o executivo. Por outro lado, «só um programa com uma formatação como a deste, em regime pós-laboral, assente semanalmente em dois fi nais de dia/ inícios de noite, permitia uma presença assídua nas aulas e um resultado fi nal satis-fatório». Outro aspecto importante foi «a reputação da EGE e da equipa docente da Universidade Católica», que «contribuíram de forma decisiva para a opção de candidatura à frequência do curso».O administrador executivo da Águas do Noroeste re-fere que «o programa do curso integrava de forma bastante completa as disciplinas correspondentes às competências que pretendia desenvolver, generica-mente ligadas à gestão empresarial, nas suas diversas mas interligadas vertentes, e que as funções que de-sempenhava exigiam». Com uma licenciatura e uma pós-graduação «da área da engenharia pura e dura (Engenharia Civil, da Faculdade de Engenharia da Uni-versidade do Porto, e Engenharia Sanitária, da Faculda-de de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, formações muito técnicas e especializadas, em que as matérias de gestão empresarial, economia ou fi nanças estão praticamente ausentes, ou pelo menos estavam)», faz um balanço «bastante positivo desta experiência, não só pela oportunidade de desenvol-ver os conhecimentos e sistematizar os conceitos que a prática da gestão empresarial exigem, mas também pela diversidade das formações de base e das expe-

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Corte: 6 de 6ID: 31565340 01-09-2010riências profi ssionais de cada um dos participantes, o que permitiu enriquecer de modo substancial o deba-te e a vivacidade das sessões».José Pedro Couto Lopes assinala ainda que «a presença com assiduidade nas sessões, a preparação para as ava-liações de conhecimentos e os trabalhos individuais e de grupo exigiram alguns sacrifícios pessoais e profi s-sionais, claramente compensados pelo enriquecimento de competências e pelos conhecimentos obtidos».

Uma postura mais dinâmica e críticaTeresa Faria, 44 anos, com um bacharelato em Secretaria-do de Administração pelo Instituto Superior de Línguas e Administração (ISLA), concluído em 1989, é actualmen-te secretária do presidente da OutSystems. Frequentou também no ISLA a pós-graduação em «Gestão e Desen-volvimento Estratégico de Recursos Humanos», tendo como motivação essencial o facto de «na vida profi s-sional ter estado quase sempre ligada a essa área, na qual não tinha formação específi ca». A expectativa era de que seria «a forma ideal de adquirir competências, num programa abrangente sobre as várias temáticas

de recursos humanos»Confrontada com a necessidade de, por falta de tempo, dar ênfase à componente prática, procurava «outras perspectivas sobre como desenvolver a actividade da forma mais efi ciente». Em termos globais, defi ne a pós--graduação como «essencialmente teórica, o que se por um lado é menos estimulante, por outro se torna numa mais-valia já que os participantes só por essa via tive-ram contacto com diversas temáticas». Relativamente à adequação à realidade da sua empresa, Teresa Faria as-sinala «alguma diversidade de exemplos da docência e o paralelismo com experiências anteriores, bem como o confronto com as práticas das diversas organizações representadas pelos alunos».Teresa Faria considera a experiência «bastante positi-va», porque «foram adquiridas competências que de outra forma não teria sido possível obter». E quanto a diferenças para a formação que já detinha, refere que «o facto de já estar inserida no mercado de trabalho fez com que na pós-graduação fosse adoptada uma postura mais dinâmica e crítica das situações que eram apresentadas».