jornal académico - 28 de abril de 2015

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Jornal Oficial da AAUMDIRETOR: Vasco Leão

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA239 / ANO 11 / SÉRIE 6

TERÇA-FEIRA, 28.ABR.15

academico.rum.pt facebook.com/jornal.academico

twitter.com/jornalacademico

ACADÉMICO EM PDF

UM ANO QUE A MEMÓRIA NÃO APAGA

Obras no acesso às residências em Azurém até outubro

Jornadas da Comunicação dedicadas ao “online”

Milhões de Festaem Barcelos

Pólo da Universidade das Nações Unidas instalou-se em Guimarães

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campus

campus cultura

campus

28.AB

R.15 // A

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UM

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Fibras Naturais em discussãoA segunda edição da Internatio-nal Conference on Natural Fi-bers - Da Natureza ao Mercado ocorre de 27 a 29 de abril no Par-que Tecnológico da Lagoa, na ilha de São Miguel, Açores, com organização da Universidade do Minho, através da Escola de En-genharia (EEUM), da TecMinho, do Grupo de Investigação em Materiais Fibrosos e da Fibrena-mics. A iniciativa espera mais de 300 participantes para discutir as aplicações avançadas das fi-bras naturais em diversas áreas

Inovação PedagógicaO 2º Seminário-Inovação Pe-dagógica no Ensino Superior, de âmbito nacional, tem como finalidade promover a reflexão e o debate sobre políticas de qua-lidade e inovação, estruturas, medidas e iniciativas de apoio aos estudantes e promoção da qualidade da sua experiência académica, investigação e ino-vação pedagógica, entre outros temas. O seminário acontece no campus de Gualtar, em Braga, no Instituto de Educação da UM no próximo dia 8 de maio.

Ex-aluno premiado nos EUANoel de Miranda, ex-aluno de Biologia Aplicada da Universi-dade do Minho, foi recentemen-te distinguido pela Associação Americana para a Investigação do Cancro, com uma bolsa no valor de 93 mil euros. Atribuído em Filadélfia, nos EUA, o galardão pretende ajudá-lo a prosseguir a sua investigação na área do tra-tamento do cancro colo-rectal, também conhecido por cancro intestinal. Esta é a segunda causa de morte por doença oncológica em Portugal.

PUB.

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FICHA TÉCNICA // Jornal Oficial da Associação Académica da Universidade do Minho // terça-feira, 28 de abril de 2015 / N239 / Ano 11 / Série 6 // DIREÇÃO: Vasco Leão // EDIÇÃO: Pedro Andrade// REDAÇÃO: Adriana Carvalho, Adriana Couto, Alexandre Rocha , Ana Ferreira, Ana Pinheiro, Ana Rita Carvalho, Bárbara Araújo, Bárbara Martins, Bruno Fernandes, Carla Rodrigues, Catarina Hilário, Cátia Silva, César Carvalho, Clara Ferreira, Cláudia Fernandes, Cláudio Pinto, Diana Silva, Dinis Gomes, Diogo Pardal, Florbela Caetano, Francisco Gonçalves, Inês Carrola, Inês Neves, Joana Videira, João Araújo, João Pereira, Judite Rodrigues, Maria João, Marta Roda, Pedro Ribeiro, Raquel Marques, Rute Pires, Sara Ferreira, Sara Silva, Tomás Soveral, Virgínia Pinto. // COLABORADORES: Abel Duarte, António Ferreira, Daniel Silva, Elisabete Apresentação, Elsa Moura, Lara Antunes, Mafalda Oliveira, Nuno Cerqueira, Paulo Sousa e Sérgio Xavier // GRAFISMO: gen // PAGINAÇÃO: Pedro Andrade // MORADA: Rua Francisco Machado Owen, 4710 Braga // E-MAIL: jornalacademico@rum.pt //TIRAGEM: 2000 exemplares // IMPRESSÃO: GráficaAmares // Depósito legal nº 341802/12nº 341802/12

SEMANALMENTE O ACADÉMICO VAI DIVULGAR OS TRABALHOS VENCEDORES.

Parece que foi ontem

23 de abril de 2014. Uma data que jamais será esquecida. Uma data que marcou o panorama nacional pelas piores razões. As manchetes correram toda a comunicação social portuguesa e o que se lia não podia ser mais perturbador: “Queda de muro mata três estudantes junto à Universidade do Minho” ou “Três mortos e três feridos em queda de muro em Braga”. São apenas dois dos títulos que li há um ano atrás. Nessa altura trabalhava no Porto e não tinha grandes ligações à cidade dos arcebispos. Mas foi impossível não sentir al-guma da dor que os colegas das vítimas e toda a academia minhota sentiram. Infelizmente, tragédias como esta servem para aproximar milhares de pessoas e pela Universidade do Minho não foi diferente.O Enterro da Gata acabou por ser cancelado e a alegria desta altura deu lugar a uma tristeza que assolou todos os que estão ligados à Universidade do Minho. A verdade é que já passou um ano. A vida seguiu em frente mas ninguém foi esquecido. Os três estudantes de Engenharia Informática que perderam a vida nesse trágico acidente não foram apagados da memória dos amigos e da família. Nem a UM esqueceu esta tragé-dia. Na semana passada, a 23 de abril de 2015, os estudantes da academia minhota não deixaram passar a oportunidade para lembrar e homenagear os alunos que perderam a vida há um ano atrás.Gabriel Garcia Márquez escreveu um dia: “aquele que não tem memória arranja uma de papel”. Por aqui temos boa memória mas, ainda assim, fica neste editorial impresso em papel a homenagem mais do que sentida a quem perdeu a vida nesse trágico acidente. Para sempre.

EDITO

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ail.com

[ ERRATA: No número anterior (edição 238, 21 de abril de 2015) na secção “Grupos Culturais” o primeiro artigo deveria estar assinado por “Tun’ao Minho”. A foto que acompanha o artigo é do grupo Sirigaitas da

Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto ]

PÁGINA 05 // 28.ABR.15 // ACADÉMICOPÁGINA 04 // 28.ABR.15 // ACADÉMICO

LOCAL

obras no acesso às residências no campus de azurém concluídas até outubro

braga quer mesmo tratamento de outros espaços culturais do país para o theatro circo

USB acusa IEFP de “manipular” os números de desemprego em braga

daniel silva

daniel.silva@rum.pt

A autarquia de Braga reclama o mesmo tratamento que outros espaços culturais no Porto e Lisboa para o The-atro Circo. Foi pelo menos essa a vontade expressa na passada terça-feira, dia 21 de abril, por Ricardo Rio, presi-dente da Câmara Municipal de Braga, que no discurso de celebração dos 100 anos da sala de espetáculos braca-rense aproveitou a presença de Jorge Barreto Xavier, atu-al Secretário de Estado da

CAMPUS

MaRia aRaÚJO

maria.jose.barros.araujo@gmail.

com

A Associação Académica da Universidade do Minho enca-minhou um pedido de repa-ração do acesso pedonal às residências universitárias no campus de Azurém ao Ga-binete do Administrador da Universidade do Minho, pe-dido este que foi aceite e que será inserido no projeto em curso destinado à Biblioteca e Centro de Estudos da Uni-versidade do Minho no refe-rido campus. Até outubro, no acesso pedonal será feita

uma intervenção a nível pai-sagístico e também ao nível da iluminação. Carlos Videi-ra, presidente da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), comenta dizendo: “ A zona do passa-diço continua a ter graves deficiências. Aquilo que nós conseguimos junto do Gabi-nete do Administrador é que haverá uma intervenção de fundo a ser feita e que estará concluída até outubro des-te ano e que irá incluir toda uma remodelação daquela zona.” “Porque a situação é preocupante e pode acarre-tar perigo para a segurança das pessoas”, Carlos Videira garantiu que “será feita uma

intervenção temporária com o objetivo de recuperar o passadiço e reforçar a ilumi-nação e que estará concluída até ao próximo mês de maio”. “ Esta era uma situação que nós já tínhamos identificado desde há muito tempo, por-que aquele acesso continua a não reunir as condições de segurança e acessibilidade para todos os estudantes que o percorrem dia após dia”. “Apesar de ter havido no pas-sado (fruto de intervenção da AAUM) algumas melhorias no terreno, nomeadamente na zona da terra batida, a ver-dade é que é necessária nova intervenção”, concluiu o pre-sidente da AAUM.

Cultura, para deixar algumas críticas ao comportamento do governo nesta matéria. “O Theatro Circo deve continuar por muitos e bons anos, en-

quanto estrutura autónoma, a desempenhar este trabalho notável em prol da cidade e da região. Deviam ser sobre-tudo letras de músicas e de

guiões de especáculos tea-trais e não de leis que não são suficientemente capazes de olhar para a realidade de uma entidade como esta a

DR

condicionar a nossa ativida-de”, afirmou o autarca. Ricar-do Rio defendeu que o The-atro Circo “é um agente de desenvolvimento da região e deve ser olhado por parte das entidades públicas como um agente promotor que deve merecer o mesmo tipo de apoios e o mesmo tipo de facilidades de acesso a fi-nanciamento que têm outras estruturas a nível nacional, nomeadamente em Lisboa e no Porto”. Apesar dos cons-trangimentos financeiros, o presidente da autarquia pro-mete, nos próximos anos, fazer do Theatro Circo “um espaço memorável que não deixa arrependimentos”.

elsa MOURa

elsa.moura@rum.pt

A União dos Sindicatos de Braga (USB) acusa o IEFP de “manipular” os números do desemprego. Só no dis-trito de Braga, o Instituto do Emprego e Formação Profis-sional (IEFP) registava, em março de 2015, 48 mil 983 trabalhadores desemprega-dos, no entanto a USB diz que o número real no distri-to corresponde a 105 mil 197 desempregados. “O IEFP di-zia que tínhamos 51.562 tra-balhadores desempregados. A diferença do mês de feve-reiro para o mês de março é de menos 2579 trabalhadores e estranho é o mesmo IEFP dizer que no mês de março se inscreveram 4682 traba-lhadores. Estranho também é que o IEFP diga que colocou

RedaÇÂO

jornalacademico@rum.pt

Foi na passada quinta-feira, 23 de abril, que se assina-lou o acidente que, há um ano, vitimou três estudan-tes da Universidade do Mi-nho (UM). Um ano depois, os estudantes da academia minhota voltam a juntar-se numa homenagem aos seus colegas, vítimas da queda de um muro junto ao campus de Gualtar. Ao longo do dia, jun-to ao Prometeu, aconteceram várias ações que tinham um único objetivo: recordar os que partiram. “Procuramos fazer algo simples, com dig-nidade e que recorde aquilo que aconteceu há um ano atrás e que foi sem dúvida um momento muito triste para todos os estudantes e para a academia. Aquilo que fizemos foi convidar os es-

neste mesmo período 1036 trabalhadores. Há aqui uma diferença de 3646 trabalha-dores entre os colocados e os novos desempregados”, aler-tou na passada terça-feiram dia 21 de abril, em conferên-cia de imprensa ,o coordena-dor da USB, Joaquim Daniel. Para além disso, entre o mês de fevereiro e o mês de março “desapareceram” dos dados mais de 6200 trabalhadores.

Joaquim Daniel diz que “nin-guém acredita que todos es-tes trabalhadores arranjaram emprego e emigraram e não disseram nada ao IEFP”. Para a USB “trata-se de uma clara manipulação dos números do desemprego”. Recuando ao mês de março de 2014, no distrito de Braga, estavam registados no IEFP 59.586 trabalhadores. Até março de 2015 inscreveram-se 56.890

trabalhadores desemprega-dos. Nesse mesmo período, o IEFP colocou 11.279 traba-lhadores. Dados que “sig-nificam que há mais 45.611 novos desempregados”, diz a USB. Joaquim Daniel con-dena o facto de o IEFP “es-conder os desempregados que estão inseridos em ações de formação”, retirando-os dos dados estatísticos. “Não podem dizer que trabalha-

dores desempregados não estão desempregados. Con-tabilizem os dados. Neste momento as formações têm um subsídio de refeição e de transporte baixo e mais nada. Isto dá para alguém viver?”, questiona o coordenador da União dos Sindicatos de Braga. A USB estima que o número de desempregados no distrito ultrapasse as 105 mil pessoas. “O desemprego total no distrito está à volta dos 105.197 trabalhadores e não dos 48 mil 983 traba-lhadores. Se dos 48 mil 983 trabalhadores, somente um terço estará a receber sub-sídio de desemprego, o que é que se passa? São muitos trabalhadores sem qualquer cobertura social, estamos a falar de 25,13% da população ativa do distrito que está de-sempregada”.

DR

foi há um ano que a tragédia se abateu sobre a UM

tudantes a deixar algo que recorde estes estudantes que partiram o ano passado, no Prometeu, que é um local simbólico para nós”, explicou

Carlos Videira. Um momento “muito marcante” e que “não é esquecido por toda a aca-demia”, disse o presidente da AAUM que pretende mostrar

que os estudantes “continu-am solidários e a partilhar a dor com familiares, amigos e colegas” das vítimas. Na passada quinta-feira, pelas

18H00, na Igreja dos Tercei-ros, celebrou-se, ainda, uma missa em memória dos três estudantes de Engenharia In-formática.

DR

MAFALDA OLIVEIRA

DR

PÁGINA 07 // 28.ABR.15 // ACADÉMICOPÁGINA 06 // 28.ABR.15 // ACADÉMICO

FRanCisCO GOnÇalves

francisco.mog14@gmail.com

Fundado a 16 de fevereiro deste ano, contando com cerca de treze membros e funcionando como uma uni-dade básica da estrutura e das atividades de campanha da Amnistia Internacional, o movimento à escala global de defesa dos Direitos Hu-manos já possui oficialmente um núcleo em Braga. Com o mote “Braga é dos distritos que mais bate em casa”, a violência doméstica e a vio-

PedRO RiBeiRO

pedroeoribeiro.96@gmail.com

Entre os dias 24 e 26 de abril, o pólo da Universidade do Minho de Azurém, em Gui-marães, recebeu o ‘Open’ da Associação de Debates Académicos (ADAUM), onde participaram à volta de ses-senta estudantes. A presi-dente da associação destaca ter sido organizado “um bom torneio”. Durante a tarde de sexta-feira, 24 de abril, o check-in começou a ser feito. Às 18h30, deu-se início ao ci-clo de debates com a moção “Esta Casa legalizaria o ca-nibalismo consentido”. Por volta das 20h00, após adju-dicação, foi tempo de jantar na cantina da universidade. Mais tarde, os participantes seguem às residências do mesmo estabelecimento de

lência no namoro serão as primeiras temáticas a serem trabalhadas pelo novo nú-cleo, apresentado na passada quarta-feira, 22 de abril, na Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho (EEG-UM). Para tal, o núcleo levará a cabo uma primeira campanha composta por ter-túlias, ciclos de cinema e con-ferências de sensibilização, sendo certo que ainda não existe um calendário defini-do. É “trabalhando os temas e educando de modo infor-mal”, segundo Sofia Ribeiro, coordenadora da Comissão de Educação para os Direitos Humanos, que a campanha de âmbito nacional sobre a

violência doméstica vai ser desenvolvida. Seja “pales-trando em cafés e outros es-paços de convívio”, seja junto das escolas, a ativista preten-de despertar as consciências para este flagelo. Para o coor-denador do novo núcleo este é o “início de um novo ciclo na cidade de Braga”. Em en-trevista ao Jornal Académico (JA), Fábio Gavaio apontou as principais linhas de ação do novo núcleo: “a socieda-de caminha num sentido no qual a lógica de consumo faz esquecer os ideais humanos pelos quais lutamos durante muito tempo”. Apelando ao envolvimento dos jovens, su-gere: “olha para o teu lado e

vê o que se passa à tua volta”. “Educar e consciencializar para a temática dos direitos humanos” é o principal ob-jetivo do núcleo bracarense, que procura, agora, novos ativistas para levar a cabo as suas campanhas de sensi-bilização. “O meu corpo, os meus direitos” e “STOP Tor-tura” são duas campanhas de âmbito internacional que se-rão acompanhadas pelo novo núcleo. A primeira remete à defesa dos direito sexuais e direitos de identidade de género, a segunda pretende sensibilizar a população para as ações de governos que re-correm à tortura como meio de obtenção de prova. A Am-

nistia Internacional, que con-ta com cerca de 3,2 milhões de membros, apoiantes e ativistas em mais de 150 pa-íses e territórios, pauta a sua ação, desde a sua criação em 1961 pelo britânico Peter Be-nenson, pela luta contra os abusos aos direitos reconhe-cidos na Declaração Univer-sal dos Direitos do Homem de 1948 e noutros documen-tos de caráter universal. A inscrição como ativista deste novo núcleo pode ser feita através do site da Amnistia Internacional Portugal (www.amnistia-internacional.pt). As reuniões serão marcadas quinzenalmente em local a designar.

DR

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aministia internacional já tem núcleo em braga

debates académicos trazem seis dezenas de estudantes à UM

RUte PiRes

rutetpires@hotmail.com

O Departamento Social da Associação de Estudantes de Direito da Universidade do Minho (AEDUM) está a promover até à próxima sexta-feira, dia 1 de maio, duas campanhas solidárias: o projeto “Tampa Amiga” e o “Juntos: Por Ti e Para Ti”. O primeiro projeto consis-te na recolha de tampas de plástico a serem entregues à Escola Secundária Alberto

CataRina MaRtins

catmartins96@gmail.com

Livros em segunda mão a preços económicos. É este o mote para a primeira edi-ção da Feira do Livro Usado da Associação de Funcio-nários da Universidade do Minho (AFUM). Até à pró-

Sampaio (ESAS) para pos-teriormente serem trocadas por material de reabilitação psicomotora. Para isso, todos os interessados devem deixar as tampinhas no recipiente da sala de convívio do 1º piso da Escola de Direito da Uni-versidade do Minho. Relati-vamente ao projeto “Juntos: Por Ti e Para Ti”, está a ser feita uma recolha de bens ali-mentares que, posteriormen-te, será entregue ao Banco de Voluntariado de Braga, bas-

tando aos interessados deixar os bens na caixa colocada à entrada da Escola de Direito. Todos os bens alimentares serão distribuídos a institui-ções de solidariedade social e a famílias necessitadas. “Ambas as atividades têm tido muita adesão por parte de toda a comunidade uni-versitária e esperamos que assim se mantenham”, afir-ma Isabel Paiva, responsável pelo Departamento Social da AEDUM. Ao Jornal Académi-

alunos de direito cada vez mais solidários

os livros usados também devem ser estimados

co (JA) Isabel Paiva explicou que já está a ser preparada uma nova campanha solidá-ria. Desta vez, os estudantes são convidados a contribuí-rem para o projeto “Habitat”. Na passada terça-feira, dia 21 de abril, aconteceu uma ses-são de esclarecimento sobre este projeto com a diretora Helena Vaz. Ainda assim, os interessados podem fazer a sua inscrição, independen-temente da participação na sessão da semana passada.

Ao JA, Isabel Paiva explicou que este projeto consiste na colaboração para a constru-ção de habitações para famí-lias carenciadas. Entretanto a AEDUM abrirá inscrições para todos os que estiverem interessados em tornar-se vo-luntários nesta iniciativa. “O departamento social deixa a promessa de não dar como concluído o seu trabalho e continuará a abraçar causas deste cariz”, declara Isabel Paiva.

DRxima quinta-feira, dia 30 de abril, todos os interessados podem passar pela sede da AFUM no campus de Gual-tar, em Braga, e comprar (e vender) livros em bom esta-do. Dizem que nunca se deve julgar um livro pela capa, mas a verdade é que se as suas folhas estiverem dobradas, gastas, mexidas, lidas e reli-

das, a probabilidade de ser um grande livro são infinitas. Uma iniciativa que serve para “incentivar o gosto pelo livro e pela leitura” que começou ontem, segunda-feira, dia 27 de abril. Todo o dinheiro con-seguido pela venda das obras será entregue a quem as le-vou até à primeira edição da feira do livro usado da AFUM.

ensino, onde ficariam a “re-sidir”, para seguir em dire-ção ao Bar Académico (BA), onde prosseguiu a avaliação do debate. No sábado, 25 de abril, pelas 08h30, o peque-no-almoço começa, a que se segue o primeiro debate, cuja moção foi “Assumindo a possibilidade de transferência de vitalidade, Esta Casa sacri-ficaria crianças para manter a atual população”. Após co-ffee-break, vem outra: “Esta Casa lamenta que o sexo seja um tabu”. Depois de mais uma refeição, debate-se mais outra: “Esta Casa armaria a polícia apenas de forma não letal”. A competição termina e, em ronda fechada, sem influência na pontuação dos debaters e adjudicadores a passar para as meias-finais, traz-se esta sugestão: “Esta Casa acredita que ou é tudo ou nada”. É tempo de jantar e seguir até ao bar da associa-ção ‘Convívio’, onde se anun-ciam as equipas que perma-necem na competição e se

convive ou se dança.No último dia, nas meias--finais, as equipas começam a debater às 10h45: “Esta Casa ACREDITA que a cau-sa do feminismo morreu.” Após isso, vem o almoço e anunciam-se as equipas a passar à final: Schiller & Goe-the, Unicórnios A, Guardiões da Galáxia e Chernobyl A; os adjudicadores são Joana Car-rilho, Ary Ferreira da Cunha, da Sociedade de Debates do Porto, Cláudia Freitas e Luís Carneiro, pela ADAUM, e Tânia Costa, da SDUC (Coim-bra). O tema foi “Esta Casa, enquanto União Europeia, utilizaria INCEPTION [técnica de manipulação mental dos sonhos, sem consentimento] para introduzir os ideais da Revolução Francesa na men-te de Vladimir Putin”. Daqui vence a equipa Schiller & Go-ethe. Com a entrega de pré-mios e certificados, termina o torneio. No sentido de per-ceber qual a opinião dos en-volvidos, o Jornal Académico

(JA) procurou obter algumas declarações. Liliana Cunha, da SDUC, como adjudica-dora, destaca o “desenvol-vimento de interesses” e da união das pessoas. Gabriel Canelas, da SdDUP, como orador, entende que “os ho-rários foram, quase na ínte-gra, cumpridos”, que se tra-tou de um evento “bastante agradável”, faltando apenas “horas livres para passear e alguma viagem pela cidade”. Ambos destacam ser uma ex-periência a repetir.Da equipa vencedora, Schiller & Goethe, o JA ainda falou com Duarte Canotilho, de Lisboa, também eleito o me-lhor orador do torneio, que disse que esta “foi uma fase cumprida”, destacando a difi-culdade do “Open UMinho”. O mesmo orador lança, ain-da, que irá dedicar-se exclusi-vamente à adjudicação neste e no próximo ano. Cláudio Teixeira, o seu par da SDUC, reforça ser o terceiro torneio em que participam juntos e

em que viu “pessoas incrí-veis”. Em conversa com a pre-sidente da ADAUM, a mesma nota: o torneio “correu muito bem”, garantindo estar “mais do que orgulhosa”. Sofia La-ranjeiro destaca o bom tra-balho da sua equipa, “o fee-dback bastante positivo” e a eficácia na disponibilização do stock alimentar. Contudo, aponta a dificuldade na ob-tenção de respostas da UM, a falta de apoios e a limitação dos meios financeiros. No que toca aos participantes, as sociedades de debates “esti-veram bastantes amistosas umas com as outras” e “con-seguiram descontrair-se”. Ter-minada mais uma jornada, a dirigente da ADAUM apela à participação. “Não só da ca-pacidade de comunicação e tolerância”, trata-se também de “organizar coisas e apren-der a organizar coisas”, “criar redes de contactos”, “como no futebol, fazer parte de um todo”. Os debates continuam na UM.

PÁGINA 08 // 28.ABR.15 //ACADÉMICO

a academia vai discutir a filosofia da mente

a universidade das nações unidas instalou-se na UM

CAMPUS

CaRina teiXeiRa

carinateixeiracc@gmail.com

O Núcleo de Estudantes de Filosofia da Universidade do Minho (NEFILUM) irá reali-zar, nos próximos dias 29 e 30 de abril, as VI Jornadas de Filosofia cujo tema é a “Filo-sofia da Mente”. No primeiro dia destas jornadas, os par-ticipantes irão dedicar-se ao Dualismo que, “em Filosofia, é a diferença entre o corpo e a mente”, explica Diana Neiva, tesoureira do NEFILUM. As-sim, vão estar presentes três convidados que irão defender ou contrapor este tema. Nes-se mesmo dia haverá, ainda, um painel dedicado à “Mente como Corpo”, tendo como

ClaRa sOFia FeRReiRa

clarasofiaf@gmail.com

Na passada sexta feira, dia 24 de abril, a Universidade das Nações Unidas (UNU), foi inaugurada em Guima-rães. Esta instituição, diri-gida para o ensino e para a investigação no domínio da governação eletrónica, abriu portas no Campus de Couros da Universidade do Minho, no Centro Avançado de For-mação Pós-graduada. Miguel Poiares Maduro, Ministro-Ad-

convidados uma neurocirur-giã, uma psicóloga e uma filósofa. No dia 30, as Jor-nadas de Filosofia recebem “psiquiatras e psicanalistas para falarem sobre os pro-blemas da mente humana”, nomeadamente de doenças mentais, e, também, um “confronto entre a psicologia e a filosofia que irá ser bas-tante interessante”, acrescen-ta Diana Neiva. Está, ainda, programado um painel dedi-cado à inteligência artificial que contará com a presença de informáticos (professores da Universidade do Minho), que estão, neste momento, a desenvolver tecnologias com robôs interativos. Há ainda outro painel dedicado ao tema da Consciência, que

conta com três grandes filó-sofos portugueses. “São filó-sofos da Mente portugueses, sendo um daqui da universi-dade do Minho”, afirma Dia-na Neiva. Mas há novidades para o evento deste ano. A sexta edição das Jornadas de Filosofia terá, pela primeira vez, três convidados interna-cionais. “Um no primeiro dia, que é muito conhecido na filosofia, chamado Thomas Metzinger que vem de uma universidade alemã. No se-gundo dia, o professor da uni-versidade de Edimburgo, o professor Tillmann Vierkant, e um professor de Oxford, William Child, que vão encer-rar as jornadas”. Este evento, que conta já com seis edi-ções (se contarmos com a

deste ano), “começaram por ser algo bastante local, mais dedicado a alunos e os pro-fessores do curso”. Contudo as jornadas foram evoluindo cada vez mais e, “de há três anos para cá, começamos a convidar professores de ou-tras universidades. Portanto foi uma escalada bastante acentuada”, explica Diana Neiva. As jornadas de Filo-sofia estão abertas a toda a comunidade académica. As inscrições devem ser fei-tas no site das jornadas em http://www.jornadasfilosofia-damente.weebly.com ou, en-tão, no página do Facebook “VI Jornadas de Filosofia. A inscrição é gratuita para os estudantes da UM, quer se-jam alunos de licenciatura ou

mestrado. Para esta edição estão confirmadas as pre-senças de alunos de outras Universidades. Diana Neiva garantiu ao Jornal Académico (JA) que “70% da capacidade do auditório já está preenchi-da” e que, este ano, vão estar presentes “alunos de outras instituições de ensino supe-rior, como por exemplo da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto”. O NEFILUM revela, ainda, que receberam um convite de uma editora de Cambridge para publicar as atas desta VI edição das Jornadas. O even-to começa amanhã, quarta--feira, dia 29 de abril, no au-ditório do Instituto de Letras e Ciências Humanas no cam-pus de Gualtar, em Braga.

junto e do Desenvolvimento Regional presidiu a cerimó-nia, bem como o subsecretá-rio da ONU e Reitor da UNU, David Malone, o Presidente da Câmara Municipal de Gui-marães, Domingos Bragança e, ainda, pelo reitor da Uni-versidade do Minho (UM), António Cunha. Antecedendo a inauguração, na noite ante-rior, decorreu um concerto na Igreja de S. Francisco, a cargo da Orquestra de Guimarães. A UNU é definida por Antó-nio Cunha, como um “cluster internacional de produção de ferramentas informáticas

e de soluções para a gover-namentação eletrónica.” O reitor da UM acrescentou, ainda, que o futuro desta ins-tituição “passará por atrair mais parcerias públicas ou privadas”. Miguel Poiares Maduro aproveitou a ocasião para explicar que a Universi-dade do Minho é o melhor local para receber este proje-to porque “junta várias com-petências: a competência da UNU, da rede de contactos e de projetos internacionais, a competência da Universidade do Minho que tem um centro muito importante desta ma-

téria e a competência da pró-pria Administração Pública Portuguesa, na sua unidade de dever eletrónico”. “Quere-mos trazer ainda mais com-petências, temos projetos muito inovadores ao nível da modernização administrativa que estamos a implementar”, concluiu. O presidente da autarquia vimaranense fala desta inauguração como um marco para a cidade e para a Universidade do Minho: “mais do que responsabilida-de, este passo (inauguração da UNU) acrescenta ambição e empenho à nossa determi-

nação em fazer desta região, um local de inovação e cria-ção, que acolhe talento e gé-nio, para criar e disseminar conhecimento”. David Malo-ne, reitor da UNU, explicou que a instituição que lidera tenta “firmar parcerias com as melhores instituições”. “A Universidade do Minho tem dinamismo, e no mundo da investigação académica é muito importante: estar sa-tisfeito com o lugar que ocu-pamos é o inimigo, temos sempre de melhorar (…) é um privilégio trabalhar com esta universidade”, concluiu.

PÁGINA 10 // 28.ABR.15 //ACADÉMICO

CAMPUSo “online” tomou de assalto as jornadas da comunicaçãosaRa silva

sara.daniela.gs@gmail.com

O online e o multimédia foram o mote para a XVIII edição das Jornadas da Co-municação que decorreram durante a semana passada, de 22 a 24 de abril, no cam-pus de Gualtar, em Braga. Organizado pelo Grupo de Alunos de Ciências da Comu-nicação (GACCUM), o evento contou com inúmeros orado-res (profissionais da área da Comunicação) que falaram, entre outras coisas, nos desa-fios que a evolução do online e do multimédia têm trazido aos média. Com o nome de jornadas.com, a edição de 2015 abriu com um speed--dating. Nesta atividade, os participantes puderam con-tactar de perto com ex-alunos de Ciências da Comunicação da Universidade do Minho (CC-UM), que, neste momen-to, trabalham na área da Co-municação. Para Stéphanie Cunha, aluna do 2º ano do mesmo curso, esta oportu-nidade foi “ótima”. “É muito bom podermos falar com pessoas que já estão no mer-cado de trabalho”, explica. No dia seguinte, o evento come-çou com o painel “O Produto

és Tu”, conduzido por Artur Queirós, da Alento, uma em-presa de recursos humanos e consultoria. Ainda na mesma manhã, foi promovida uma masterclass sobre o FEST 2015, um festival de cinema. Durante a tarde decorreu o painel dedicado à vertente da Comunicação do Audio-visual e Multimédia. Nesta palestra participaram Bruno Moreira, da Academia RTP e do Filtro, e Daniel Martins, da empresa bracarense Creative Lemons. Ambos os oradores

mostraram algumas das suas produções e fizeram questão de salientar a importância do trabalho fora do contexto académico. “Mesmo que fa-çam um trabalho só para ex-perimentar, mesmo que não esteja perfeito, mostram uma vontade de querer aprender, de querer fazer mais que é muito importante no traba-lho”, explicou Bruno. O dia terminou com os “Bastidores da Produção”, em que João Freitas, do MezzoLab, apre-sentou e explicou alguns dos

seus mais recentes trabalhos publicitários. O último dia das Jornadas começou com a sessão de outra das áreas da Comunicação: Relações Públicas e Publicidade. Este painel contou com a presen-ça de Vasco Marques, autor do livro “Marketing Digital 360”, de Julinda Molares, es-pecialista em Personal Bran-ding, e de Sofia Oliveira, uma das responsáveis pela comu-nicação da marca de sabrinas “Josefinas”. Depois de mais uma pausa para café, passou-

-se ao “Making Of”, uma pa-lestra conduzida por Augusto Fraga da Krypton Production, em que se deu grande desta-que ao processo de criação. De tarde, teve lugar a ses-são sobre a restante área da Comunicação, o jornalismo. Germano Almeida, da TVI24, Victor Ferreira, do jornal Pú-blico, e Miguel Conde Couti-nho vieram falar dos desafios que o online e outras mudan-ças têm lançado ao jornalis-mo. Mas todos deixaram uma mensagem de esperança aos aspirantes a jornalistas. In-cluindo o fotojornalista e pa-lestrante na sessão seguinte, Alfredo Cunha. “Persigam o vosso sonho”, incitou. Para finalizar, os alunos do 1º ano de Ciências da Comunicação apresentaram, numa peque-na performance, um retrato satirizado das várias profis-sões da área de estudos, e o presidente do GACCUM, Ângelo Cunha, fez um balan-ço desta edição das Jornadas da Comunicação. “Quisemos apostar numas jornadas mais interativas e informais e acho que conseguimos. Recebi um feedback muito positivo”, afir-mou.DR

SARA SILVA

PÁGINA 13 // 28.ABR.15 // ACADÉMICO

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GRUPOS CULTURAISbomboémia em mais um retiroBOMBOÉMia

bomboemia@gmail.com

Tal como nos anos anterio-res, os laranjinhas “refugia-ram-se” em Vieira do Minho durante os dias 17, 18 e 19 de abril. Este retiro acontece anualmente e tem como pro-pósito o descanso e o con-vívio entre os elementos do grupo. Decorreram diversas atividades durante estes dias, tendo grande parte destas sido realizadas no interior da casa dado o mau tempo que se fez sentir. Além do permanente contacto com a natureza, o grupo aproveitou para ensaiar num ambiente diferente, descansar, respirar ar puro e houve, ainda, opor-tunidade para experimentar uma atividade desportiva: tiro aos pratos. Márcia Ro-drigues, um dos membros

mais antigos ainda no ativo diz: “ Os retiros servem para o grupo poder fazer uma análise geral, para nos conhe-cermos melhor, para desen-volver novas músicas e para podermos evoluir em todos os campos, este não foi exce-ção.” Na noite de sábado os participantes tinham que se vestir respeitando um tema

e, como tal, os Bomboémia largaram as vestes laranjas e vestiram-se com fatos de super-heróis. Foi também uma excelente ocasião para os novos elementos do gru-po se darem a conhecer aos restantes colegas, criando assim ligações mais fortes entre estes, como o caso de Catarina Castro, que do reti-

ro disse: “Considero que este retiro foi a primeira experiên-cia que tive como verdadeiro membro dos Bomboémia. Relembro esse fim-de-se-mana com a mesma sauda-de que sinto quando passo muito tempo longe de casa. Bomboémia é muito mais do que um grupo: é uma família acolhedora, cujos elementos

25 anos de memóriasJORGe CORReia

mail@tum.pt

A Tuna Universitária do Mi-nho e a ARCUM orgulham-se de trazer ao público bracaren-se a exposição “Tuna Univer-sitária do Minho – 25 Anos de Memória”. Esta iniciativa, que constitui uma novidade abso-luta no percurso de 25 anos do grupo, pretende assinalar as bodas de prata da Tuna

Universitária do Minho, tra-zendo para fora de portas ob-jetos e recordações que per-mitem delinear o seu trajeto até aos dias de hoje. “Tuna Universitária do Minho – 25 Anos de Memória” é, assim, uma forma de dar a conhecer ao público uma compilação de histórias e memórias, atra-vés de uma seleção cuidada

de fotografias, prémios e ou-tros objetos. No seu todo, esta coleção ajuda a revelar aspetos da história do grupo que, de outra forma, dificil-mente chegariam ao público geral. A inauguração desta exposição estará inserida no programa do XXV FITU Bra-cara Avgvsta e terá lugar já no dia 1 de maio, sexta-feira,

a partir das 14h30, no edifício da Reitoria da Universidade do Minho (Largo do Paço). A exposição ficará, depois, aberta ao público até ao dia 30 de maio. Para todos aque-les que gostam de seguir as atividades da Tuna Universi-tária do Minho esta é, sem dúvida alguma, uma excelen-te oportunidade para conhe-

cer alguns pormenores dos momentos mais importantes da sua atividade até aos dias de hoje. A Tuna Universitária do Minho conta assim com a visita de todos aqueles que queiram fazer parte dos seus 25 anos de atividade ininter-rupta, numa celebração que tem tanto de única como de especial.

DR

Loja EUROPA JOVEM, um espaço

de informação e oportunidadesEsta semana, na página da ESN Minho, decidimos entrevistar Carlos de Sousa Santos, atual Gerente de

Projectos na Loja Europa Jovem (LEJ). Situada no GNRation, é um espaço que se revela bastante interessante para os jovens e os estudantes onde poderão encontrar todo o tipo de informações sobre os programas e as

oportunidades que a União Europeia (UE) oferece. Por isso, recomendamos vivamente uma visita à LEJ.

O que motivou o surgi-mento da Loja Europa Jo-vem. E porquê num espa-ço como o GNRation?A Loja Europa Jovem sur-giu no âmbito do “Braga 2012: Capital Europeia da juventude”. Surgiu como resposta do Município e da Fundação Bracara Augusta (FBA) a várias solicitações dos jovens no sentido de se estabelecer na cidade de Braga um interface com as oportunidades que a UE oferece aos jovens. A locali-zação da Loja Europa Jovem

Entrevista realizada por: Alexandre Vale Entrevistado: Carlos de Sousa Santos (Gestor de Projetos na Loja Europa Jovem)

no GNRation é totalmente natural: e é um dos rostos da Juventude na cidade, aco-lhe o Conselho Municipal de Juventude e é um palco de excelência para ações de Juventude, sejam locais, na-cionais ou internacionais.

No que consiste a LEJ? O que pode a comunidade juvenil encontrar aí?A Loja Europa Jovem é um espaço de informação para jovens que funciona tendo por base a educação entre pares. A LEJ oferece 4 “ser-

viços” consequentes e tem como menu a informação europeia, o apoio no desen-volvimento de projetos eu-ropeus, a mobilidade e o vo-luntariado. A comunidade juvenil pode encontrar boas práticas, projetos em curso e espaços para a realização dos mesmos. A realização de projetos de mobilidade ou de estágios curriculares é outra das grandes opções do plano da LEJ.

Achas que a LEJ tem fei-to a diferença em Braga?

Podes dar exemplos?Sim, acredito que a LEJ trouxe literacia europeia às associações juvenis. O facto concreto e prova desta afir-mação é o número de pro-jetos aprovados/certificados pelo Programa Erasmus+ que acontecem na cidade, protagonizados pelas Asso-ciações Juvenis e que regis-tam um acentuado acrésci-mo entre 2011 e 2014.

Se tu estivesses neste preciso momento a re-ceber um estudante da

Universidade do Minho que acabou o curso e está à procura de oportunida-des, que conselhos/dicas lhe darias?Que conheçam as várias possibilidades de apren-dizagem que o Programa Erasmus+ oferece e que pro-curem uma experiência de mobilidade educativa. Faz bem sair da zona de confor-to, procurar novos horizon-te e perceber o que faz falta para uma afirmação pessoal e profissional mais esclare-cida.

jamais irei esquecer.” Fina-liza ainda com: “Envergar a camisola laranja é um motivo de motivo de grande orgulho para mim”. O balanço do re-tiro bomboémico é bastante positivo, já que todo o grupo disfrutou de um magnífico fim-de-semana entre amigos, com muita percussão, alegria e natureza.

PREPARA O TEU FUTURO

Ofertas de emprego

gip@aaum.pt

EmpreendedorismoEmpregabilidade

http://liftoff.aaum.pt/facebook.com/aaum.liftoff

O Liftoff Working Ideas é um projeto inovador promovido pelo LIFTOFF - Gabinete do Empreendedor da Associação Académica da Universidade do Minho que já se encontra na sua 4.ª edição. Esta atividade impulsiona a conceção e desenvolvimento de ideias de negócio através de empreendedores organizados em equipa.

Working Ideas 4ª edição lança mais 6 negócio para o mercado!

> 06 MAIO ‘15Pitch final Working Ideas

>> 29 ABRIL ‘15Sessão Empreendedorismo Jovem

www.aaum.pt/gip

Gabinete-de-Inserção-Profissional-da-AAUM

> 19 MAIO ‘15Curso Comunicar com Sucesso

> 02 JUNHO ‘15Curso Gerir Eficazmente o Tempo

ENGENHEIRO ELEC-TROTÉCNICO | M/F | BRAGA-Licenciatura em Engenharia Electrotécnica;- Conhecimentos de inglês;-Carta de condução categoria B;-Elegível para Estágio Profis-sional /IEFP)

TÉCNICO DE RECURSOS HUMANOS M/F | BRAGA- Licenciatura em Ciências So-ciais ou similar;- Conhecimentos de Inglês; - Bons conhecimentos de infor-

mática na óptica do utilizador;- Experiência em Trabalho Temporário (pelo menos 1 ano);- Forte capacidade de comuni-cação e assertividade

TÉCNICO ADMINIS-TRATIVO | M/F | BRAGA - Atitude empreendedora;- Proactividade e Dinamismo;- Autonomia e elevado grau de responsabilidade;-Formação Superior (em Ciên-cias Económicas e Empresari-ais será factor preferencial);- Experiência associativa;

-Elegibilidade para estágio profissional /IEFP- Conhecimentos em Modelos e Planos de Negócio

ENGENHEIRO QUÍMI-CO | M/F | ARCOS DE VALDEVEZ-Formado(a) em Engenharia Química-Fluente em língua francesa (obrigatório)-Elegível para Estágio Profis-sional

ENGENHEIRO INFOR-MÁTICO | M/F | BRAGA

- Licenciatura em Engenharia Informática;- Conhecimentos de JAVA, HTML, Javascript e XML;- Desenvolvimento de aplica-ções web (websphere, JBoss, Tomecat);- Conhecimentos de frame-works JAVA orientado à web (Spring, Vaadin);- Conhecimentos em SQL e base de dados (Informix, SQL Server, MySQL);- Desenvolvimento FrontEnd (JQuery, AngularJS, Backbone)

PEJENE - PROGRAMA DE ESTÁGIOS DE JOVENS ES-TUDANTES DO ENSINO SUPERIOR NAS EMPRESAS

Está lançada a 23ª edição do PEJENE - Programa de Es-tágios de Jovens Estudantes do Ensino Superior nas Em-presas, promovido pela Fun-dação da Juventude. Os está-gios destinam-se a todos os jovens que frequentem o penúltimo e o último ano de qualquer curso do en-sino superior (Licenciatu-ra, Mestrado ou Mestrado Integrado, Pós-Graduação),

em estabelecimentos de ensino público, privado e/ou cooperativo, abrangendo todas as áreas de estudo. Destina-se também a todas as empresas/entidades in-teressadas em acolher es-tagiários. Os estágios terão a duração mínima de 2 meses e máxima de 3 me-ses, decorrendo entre julho e setembro. Para além da experiência proporcionada, os estagiários podem ainda contar com os subsídios de alimentação e de transporte, assim como um Seguro de Acidentes Pessoais.

Entidades de Acolhimen-to dos Estágios

Empresas Industriais (in-cluindo de transportes, co-municações e afins), Comer-ciais, de Serviços (incluindo de Consultadoria), Institui-

EMPREGO APOIADO – ESTÁGIOS

Estágios com a duração de 12 meses, não prorrogáveis, tendo em vista melhorar o perfil de empregabilidade das pessoas com deficiência e incapacidade e promover a sua integração profissional.

Promotores- Pessoas singulares ou co-letivas, de natureza jurídica privada, com ou sem fins lucrativos.

Destinatários

- Pessoas com deficiência e incapacidade inscritas como desempregadas nos serviços de emprego.

ApoiosPara os estagiários- Bolsa de estágio mensal, cujo valor é o seguinte: 1,65 x 419,22 € estagiários com qualificação de nível 6,7 ou 8- Refeição ou subsídio de ali-mentação: 4,27€/dia- Transporte - caso a entida-

de promotora não assegure o transporte entre a residên-cia habitual e o local de está-gio, o estagiário tem direito ao pagamento das despesas de transporte em montante equivalente ao custo das via-gens em transporte coletivo, ou, se não for possível a sua utilização, ao subsídio de transporte: 41,29 €/mês- Seguro de acidentes de tra-balho- Apoio técnico no âmbito do acompanhamento pós-

ções Financeiras (Bancos, Seguradoras e afins), e Ins-tituições sem fins lucrativos (Fundações, Associações, etc.), Municípios, Juntas de Freguesia, Agências de De-senvolvimento Local, entre outras.

Candidaturas para os es-tudantes

Após 30 de abril, a Fundação da Juventude divulga online a lista de vagas para estágio, iniciando-se assim as can-didaturas online para os jovens estudantes a 4 de maio. Cada estudante pode candidatar-se até 4 vagas de estágio, de acordo com as suas preferências.

Mais informações consul-tar:

http://www.fjuventude.pt/

-colocação

Para as entidades promo-torasA comparticipação finan-ceira do IEFP é baseada na modalidade de custos unitá-rios, por mês e por estágio, variando entre 95% e 80% do valor da bolsa e 100% na alimentação, no prémio do seguro de acidentes de tra-balho e no transporte.

Apoios complementares- Apoio técnico no âmbito

do acompanhamento pós--colocação- Apoio para a adaptação de postos de trabalho (em ca-sos justificados) - subsídio não reembolsável no valor máximo de 8 x IAS, por cada pessoa com deficiência e incapacidade

Num contexto de crise como o que o país atravessa, considera-se fundamental fornecer ferramentas aos jovens estudantes universitários/recém--graduados que os tornem capazes de explorar oportunidades, planificar e desenvolver um modelo de negócios, privilegiando a sua criatividade, investigação e capacidade de inovação em projetos de valor acrescentado, com o apoio de técnicos especialistas e empresários de renome.

Após um processo de candidatura e seleção, foram escolhidos 31 jovens universitários para integrar esta experiência: - 25 do sexo masculino e 6 do sexo feminino;- 27 estudantes e 4 recém-graduados;- 30 ligados à Universidade do Minho e 1 proveniente de outras instituições de ensino;- 6 de Engenharia Física, 11 de Engenharias Civil/Informática/Biológica/Eletrónica/Biomédica e Mecânica, 6 de Economia/Gestão/Negócios Internacio-nais e Marketing, 3 de Ciências da Comunicação, 1 de Química, 1 de Engenharia e Gestão Industrial, 1 de Design e 1 de Direito.

Foram constituídos 6 grupos de trabalho para desenvolverem um modelo de negócio que possa ser apresentado a investidores. Ao longo de todo o pro-cesso, os promotores contaram com o apoio de vários formadores, coaches e mentores convidados, cujo conhecimento e experiência se revelaram essenciais para o desenvolvimento das competências dos participantes e para o enriquecimento das ideias de negócio. Os trabalhos decorrem de 17 de abril a 6 de maio, permitindo aos 31 jovens a materialização de 6 ideias de negócio que vão ser apresentadas a potenciais investidores, business angels e capitais de risco através de um pitch final com o objetivo de que se associem aos projetos e à sua viabilização no mercado. Neste sentido, vimos por este meio convidar a comunidade académica a estar presente na sessão de encerramento do Working Ideas (que inclui o pitch final e um espaço de networking), que irá decorrer no Auditório B1 da Universidade do Minho a 6 de maio, a partir das 18h.

RUM BOXTOP RUM -16/ 201524 ABR

1 - JOSÉ GONZÁLEZ - Leaf off the cave

2 - B FACHADA - Já o tempo se habitua

3 - ALT-J - Hunger of the pine

4 - CHET FAKER - Talk is cheap

5 - ALL WE ARE - Keep me alive

6 - WAR ON DRUGS, THE - Red eyes

7 - WARPAINT - No way out

8 - DJANGO DJANGO - First light

9 - PEAKING LIGHTS - Eyes to sea

BRAGA

MÚSICA

Jibóia + cangarra01 de maio – 22h00Juno café

XXV FITU BRACARA AVGVSTA01 e 02 de maio – 21h30Theatro Circo

DANÇA

“Pele”29 e 30 de abril – 21h30Theatro Circo

CINEMA

“O País das Maravilhas”Alice Rohrwacher04 de maio – 21h30

GUIMARÃES

MÚSICA

Cuca Roseta02 de Maio – 22h00CCVF

EXPOSIÇÃO

“Demasiado pouco, demasiado tarde”Vasco AraújoAté 5 de Julho – 10h-19h (Ter a Dom)Centro Internacional das Artes José de Guimarães

“Suites Monumentais e algumasd variações” (Pintura)José de GuimarãesAté 5 de Julho – 10h-19h (Ter a Dom)Centro Internacional das Artes José de Guimarães

FAMALICÃO

CINEMA

“O Sétimo Selo”Cineclube de Joane30 de Abril – 21h45Casa das Artes

PONTE DE LIMA

MÚSICA

Nuno Prata01 de Maio – 22h00Teatro Diogo Bernardes

AGENDA CULTURAL

LEITURA EM DIA

10 - PORTICO - 101 (feat. Joe Newman)

11 - COURTNEY BARNETT - Pedestrian at best

12 - MAC DEMARCO - Brother

13 - ISAURA - Useless

14 - JUNGLE - Time

15 - ARIEL PINK - Put your number in my phone

16 - BLACK LIPS - Make you mine

17 - HOT CHIP - Huarache lights

18 - TAPE JUNK - Thumb sucking generation

19 - TY SEGALL - Feel

20 - GEORGE FITZGERALD - Full Circle (feat. Boxed In)

27/4 - O Galo Gordo, o Mundo é Redondo - Inês Pupo e Gonçalo Pratas (ed.Porto Editora) ; Continua a aventura do imagi-nário, do sonho, da amizade, na companhia do Galo Gordo. Canções, lindas canções, abrilhantam e refinam ainda mais a arte superior deste dois autores; é de uso obrigatório nas escolas do 1ºCiclo e, já agora, para todas e todos que não “perderam” a infância.

28/4 - Sobre Orpheu e o Sensacionismo - Fernando Pessoa (ed.Assírio & Alvim) ; Embora dos anos 10, “O Sensacionis-mo” irá atravessar toda a heteronímia pessoana; mais: quando se comemora o centenário da revista Orpheu, está aqui toda a orientção estética que orientou Pessoa, Sá-Carneiro, Almada Negreiros e o Primeiro Modernismo Português. Obrigatório.

29/4 - Piloto de Guerra - Antoine de Saint-Exupéry(ed.Livros do Brasil) ; O regresso da mítica editora, muito falada e pouco lida, não teria sofrido a falência, falamos da Livros do Brasil, tem aqui uma reedição de luxo, pelo autor e, também, o tradutor, Ruy Belo, o poeta. Saint-Exupéry é mobilizado para combater os alemães e lutar pela liberdade. Um clássico.

30/4 - Não Fiz os Trabalhos de Casa Porque... - Davide Cali e Benjamin Chaud(ed.Orfeu Mini) ; Aqueles e Aquelas que acreditam no riso, nas malandrices, nas gragalhadas infantis, na imaginação do ser criança, está aqui um livro contra o cinzen-tismo e o pensamento dominante padronizado. Deixem as crianças ser crianças e os educadores podem e devem “abusar” desta pérola.

1/5 - Troco a Minha Vida por Candeeiros Velhos - León de Greiff(ed.Abysmo) ; O poeta colombiano da heteronímia, sim, também na Colômbia, aparece pela primeira vez em Portugal e esse conjunto notável “Relato de Sergio Stepansky”, nada mais do que a “Tabacaria” da América Latina, para o confirmar. Uma revelação.

Para ouvir de segunda a sexta (9h30/14h30/17h45) na RUM ou em podcast: podcast.rum.pt

Um espaço de António Ferreira e Sérgio Xavier.

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UNIVERSITÁRIOUC vai liderar um estudo sobre os exames nacionaisCaRla ROdRiGUes

carlarodrigues_tic@hotmail.com

RaQUel MaRQUes

anaraquel_94@hotmail.com

A Universidade de Coim-bra (UC) anunciou que uma equipa de investigadores da mesma instituição irá liderar “o primeiro grande estudo sobre os exames nacionais em Portugal”. Jaime Carvalho e Silva, especialista em ensino de matemática na UC e coor-denador do estudo, assegura que o grande objetivo é “con-frontar o sistema português com as suas debilidades em função das experiências de outros países”. Ainda assim, acrescenta, “queremos per-ceber que exames são feitos, quem os produz e como os produz, como são corrigidos e como é controlada a qualida-de das provas”. Em termos de avaliação, no estudo, será con-siderado, por exemplo, se os conteúdos são alinhados com os programas ou são próprios do exame, o tipo de exame (escolha múltipla, resposta curta, desenvolvimento, escri-ta oral, defesa de trabalhos,

etc), bem como o material uti-lizado (tabelas, calculadoras, computador, por exemplo). A análise das instituições na sua globalidade remete que a França “é um país com exa-mes finais nacionais do se-cundário muito prestigiados e tradicionalmente exigentes”,

sustenta o docente de mate-mática. Pretende-se, com o es-tudo, resolver as “deficiências do sistema educativo portu-guês” adverte Jaime Carvalho e Silva. A investigação é finan-ciada pela Fundação Manuel dos Santos, designada como “ comparação dos exames

nacionais em Portual com os de 12 outros países” (a saber: Estados Unidos da América, Canadá, Irlanda, Holanda, Alemanha, França, Espanha, Noruega, Coreia do Sul, Sin-gapura, Brasil e Austrália). A investigação, que envolve uma equipa multidisciplinar da UC

e vários professores do ensino básico e secundário, pretende também “um debate público, sem preconceitos, sobre os exames nacionais”, refere a UC, acrescentando que “vão ser realizadas várias conferên-cias, em Coimbra, abertas ao público”.

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DR

JOSÉ GONZÁLEZ JIBÓIA

PÁGINA 19 // 28.ABR.15 // ACADÉMICO

CAMPUS

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CULTURAem julho, barcelos é festa: é milhões de festa jornadas do ILCH agitaram a UM

aleXandRe vale

alexmvrocha@gmail.com

De 23 a 26 de Julho, todos os caminhos vão dar a Barcelos. A cidade do galo acolhe a oita-va edição do Milhões de Festa, o festival de música alternativa que já é quase um dos porta--estandartes culturais e turísti-cos da cidade. São quatro dias em que artistas do mundo inteiro, com sonoridades que desafiam qualquer categoriza-ção, fazem as delícias dos fes-tivaleiros. Afinal de contas, são dias de sol passados nas pis-cinas municipais e noites ele-

trizantes que duram até o sol raiar. Organizado pela Lovers & Lollypops, promotora se-diada no Porto, o festival bar-celense tem como propósito “dar palco e visibilidade a ban-das, projetos e artistas que de outra forma não teriam hipóte-se de se poderem apresentar em Portugal, pelo menos para um público vasto, atento e se-dento”, como explica Joaquim Durães, da promotora. Em declarações para o Jornal Aca-démico (JA), Joaquim Durães alega ainda que “a caracterís-tica que melhor define o festi-val é esta busca incessante de novas músicas, novas lingua-gens e de as colocar em co-municação umas com as ou-tras na esperança que desse

cruzamento se desenvolvam outros”. “É um trabalho em constante desenvolvimento”, acrescenta. O cartaz deste ano mantém a coerência com a fi-losofia da programação e com as edições dos anos passados. Entre alguns dos artistas pre-sentes, destacam-se nomes como Deerhoof, Michael Ro-ther (que traz NEU!, Harmo-nia e outros projetos a solo), All We Are, The Cosmic Dead, Hitchpop e THEESatisfaction: nomes que vão conquistando fama por onde passam e que prometem impressionar o pú-blico presente. O bilhete geral custa 49,99 euros até ao próxi-mo dia 11 de maio. A partir daí, o preço irá aumentar para os 59,99 euros.

Milhões de Festa: de festi-val “underground” a mar-co de uma cidade

Este ano o Milhões de Festa celebra a sua oitava edição. Desde a primeira “riffada” até aos dias de hoje, este foi um dos certames que maior cres-cimento teve e cuja expansão foi bastante notória, manten-do sempre o espírito original. Joaquim Durães confirma: “A primeira edição do Milhões aconteceu em 2006 num bar com concertos distribuídos por vários dias com uma mé-dia de público que rondou as 20 pessoas por noite. Quase dez anos depois muita coisa mudou mas a emoção de contribuir seriamente para

a descoberta continua bem viva”. Além de já ser uma referência no panorama mu-sical alternativo em Portugal, este é um festival que tem uma relação intrínseca à cida-de de Barcelos. “O Milhões de Festa encontrou na cida-de de Barcelos a sua parcei-ra ideal e só faz sentido que a ocupe cada vez mais e de forma cada vez mais pensada e coerente. É um festival que vive dentro de uma cidade, que a provoca e é provoca-do”. “Assim como a progra-mação, também esta relação com o contexto é um diálogo em constante mutação e este ano daremos mais alguns passos nesta invasão pacífi-ca”, finaliza Joaquim Durães.

THEESATISFACTION

GO!ZILLA

PedRO de sOUsa

pedro.mdesousa1@gmail.com

Entre os dias 21 e 22 de abril, o Instituto de Letras e Ciên-cias Humanas recebeu o III Ciclo de Jornadas do Instituto de Línguas e Ciências Hu-manas (ILCH). A comissão organizadora foi formada por estudantes do Instituto e teve a colaboração do Conselho Pedagógico do ILCH. No pri-meiro dia, a sessão de abertu-ra contou com a presença da professora Eunice Ribeiro, Pre-sidente do Instituto de Letras e Ciências Humanas, de Ana Lú-cia Curado, Presidente do Con-selho Pedagógico do ILCH, de Cristina Álvares, Diretora do BabeliUM, e ainda, com de-terminados diretores de curso.

Todos estes intervenientes co-meçaram o seu discurso com uma expressão de gratidão pelo convite e pelo programa bem estruturado e diversifi-cado. Além disso, frisaram a importância da aprendizagem das línguas, das literaturas e das culturas como motores fundamentais para o cresci-mento humano. No decorrer da manhã, o evento teve espa-ço para um momento musical protagonizado por uma aluna do Programa de Licenciaturas Internacionais e pela visuali-zação de um documentário designado “50 anos da vida literária do escritor Cristóvão de Aguiar” (um trabalho ela-borado por estudantes do cur-so de Línguas e Literaturas). Em simultâneo, decorria um workshop de legendagem, no laboratório de Multimédia do ILCH, dirigido por Katarzyna Dziemian, convidada exclusiva

proveniente da Polónia. A par-te da tarde iniciou-se com um “Mergulho nas Línguas”. Uma atividade que se distingue por facultar vários workshops em simultâneo que se destinam a uma breve introdução das línguas e culturas de vários pa-íses. Ao mesmo tempo, à ima-gem de outras edições, deu-se a apresentação dos mestrados do ILCH. O evento prosseguiu com um encontro de Alumni de Estudos Portugueses e Lu-sófonos. Os ex-alunos divulga-ram o seu testemunho acerca do seu percurso académico e partilharam as suas experiên-cias no mercado de trabalho. O painel “Heranças para o futuro” levou ao auditório do ILCH diversos estudantes que quiseram respostas à clássica questão “Estou licenciado, e agora?”. Uma questão à qual o orador e professor de línguas e culturas clássicas, Armando

Magalhães, respondeu com uma mensagem de encoraja-mento perante as adversida-des que as Letras vivem atual-mente. Por fim, foi tempo para assistir às performances musi-cais de um grupo de estudan-tes portugueses e chineses dos cursos Licenciatura em Línguas e Culturas Orientais e do Mestrado em Estudos Interculturais Português/Chi-nês. O dia seguinte iniciou-se com uma palestra chamada “Translating Humour”, com a oradora Katarzyna Dziemian e o moderador Dr. Fernando Alves. De seguida foi a vez de se assistir à leitura encenada de “Azul a Cores” de Filipe Homem de Fonseca, pelos alunos de Teatro Ana Paula Leite e Zacarias Gomes. Para o período da tarde a orga-nização preparou mais dois workshops: de Oratória, con-duzido por um estudante de

Teatro, e de Reiki, lecionado por Jorge Meneses e Maria-na Almeida. Posteriormente, refletiu-se sobre “A relevância da filosofia”. Nos momentos finais, os poetas João Luís e Ilí-dio Torres conduziram os pre-sentes a um “Encontro com a poesia”. Os autores convida-dos preencheram o final da tarde com a declamação de poemas e discursaram sobre os seus processos criativos e a arte literária em geral. No final de mais uma edição das Jornadas do ILCH, a organiza-ção acredita que “este tipo de iniciativas são verdadeiramen-te proveitosas para aqueles que seguem o seu percurso académico. No entanto, ainda há muito trabalho que deve ser feito no ILCH. A adesão por parte dos estudantes poderia ser muito mais elevada.” Ape-sar disso, “o balanço é muito positivo”, afirmam.

DR

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