jogos recreativos como recurso metodolÓgico … · criança, o adolescente ou o jovem enaltece uma...
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JOGOS RECREATIVOS COMO RECURSO METODOLÓGICO EM AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA ALUNOS DO ENSINO MÉDIO DE UMA ESCOLA
PÚBLICA
Franciane Lima de Figueiredo Acadêmica Concluinte CEDF/ UEPA francianelima.figueiredo@gmail.com
Josiléia do Socorro Neves de Lira
Docente orientadora do TCC josileialira@gmail.com
RESUMO O presente estudo teve como objetivo, utilizarmos os jogos recreativos no processo de ensino e aprendizagem, evidenciando atitudes de cooperação, socialização e motivação dos alunos nas aulas de Educação Física. De acordo com as vivências realizadas na prática da Educação Física escolar, durante os estágios supervisionados, a problemática está nos recursos didáticos que ainda são utilizados como as metodologias esportivistas que acaba levando a desmotivação e evasão dos alunos nas aulas de Educação Física. Logo, foi utilizada como metodologia de ensino uma pesquisa de campo, de cunho qualitativo e descritiva, aplicado nas turmas do ensino médio da escola pública estadual Visconde de Souza Franco, sendo o local da coleta de dados na Universidade do Estado do Pará (UEPA), Campus III, Curso de Educação Física. Conclui-se que a metodologia utilizada com os jogos recreativos é de suma importância para o desenvolvimento do aluno, na qual foram verificadas as atitudes relacionadas ao jogo e sua eficiência dentro do processo de ensino e aprendizagem. Palavras-chave: Jogos recreativos. Educação Física. Ensino e aprendizagem.
INTRODUÇÃO
O conteúdo jogo teve como objetivo analisar o processo ensino e
aprendizagem baseado em jogos recreativos utilizado nas aulas de Educação Física
da Escola Estadual Visconde de Sousa Franco com alunos do ensino médio,
evidenciando o desenvolvimento das atitudes de cooperação, socialização e
motivação dos alunos dentro de uma perspectiva através das atividades recreativas,
utilizadas na iniciação esportiva. Visto isso, a escolha do tema partiu da participação
nos estágios supervisionados, adquirindo experiências e vivências como monitora da
disciplina fundamentos e métodos do esporte, fato que permitiu perceber a partir da
observação, a desmotivação e evasão dos alunos nas aulas de Educação Física,
referente aos métodos esportivistas que continuam restringindo as aulas somente a
prática esportiva, tornando-as constantes e repetitivas.
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O jogo como conteúdo da educação Física utilizado como atividades
recreativas dentro da formação acadêmica têm como objetivo tornar os alunos,
cidadãos críticos e participativos as práticas recreativas diferenciadas, como também
fator educacional que promove benefícios de aspecto cultural, afetivo, social, motor
e intelectual.
Com isso, dentro da problemática da pesquisa, utilizamos os jogos recreativos
de forma eficaz, como recurso metodológico no processo de ensino e aprendizagem
nas aulas de Educação Física, desenvolvendo atitudes de cooperação, socialização
e motivação nos alunos. Como dizia Oliveira (1997) que o método utilizado dentro do
processo de ensino e aprendizagem, sendo os conteúdos baseados na cultura
corporal, busca a aprendizagem do conhecimento da realidade social, por parte do
aluno.
Citado pelo Coletivo de Autores (1992), devido a Educação Física ser uma
área de estudo bastante ampla, pode ser denominado como cultura corporal, na
qual, temas ou formas das atividades corporais são aplicados, o homem libera sua
cultura corporal através da intencionalidade do conceito, que é produzido pela
consciência corporal.
Nesse sentido este trabalho teve como objetivo geral, analisar o processo de
ensino e aprendizagem baseado em jogos recreativos utilizado em aulas de
educação física com alunos do Ensino Médio, evidenciando o desenvolvimento de
atitudes de cooperação, socialização e motivação. E, especificamente, identificar os
princípios didáticos e metodológicos utilizados nas aulas; Observar a participação
dos alunos nas aulas, bem como; analisar o processo de ensino e aprendizagem
baseado em jogos recreativos utilizado nas aulas de Educação Física.
Para Antunes (2001, p.11), o jogo em seu sentido etimológico, “expressa um
divertimento, brincadeira, passatempo, sujeito a regras que devem ser observadas
quando se joga”. Sendo um elemento constante, de acordo com Teixeira e
Figueiredo (1970), é uma relação natural que liberta a capacidade do educando, na
possibilidade de criar situações em que os indivíduos revelam seu caráter,
permitindo ao professor intervir diretamente dando oportunidades em suas ações.
O jogo proporciona ao individuo a oportunidade de liberdade e
espontaneidade encontrada na corporeidade. “O jogo é uma maneira de
compreender o processo de organização de estruturas existentes no mundo [...]”,
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possibilitando ao aluno formas que possam enriquecê-lo através das atitudes
motoras (SANTIN, 1990, p.20).
Já Faria jr (1999) revela que devido o jogo apresentar um caráter particular
proporcionando ao indivíduo a capacidade de exprimir significados e técnicas a partir
de atividades lúdicas, com isso, foram verificados dentro do processo de ensino e
aprendizagem, os jogos recreativos baseado nas seguintes questões norteadoras; a)
Quais os tipos de jogos que foram desenvolvidos nas aulas e suas características?
b) Que princípios didático-metodológicos foram utilizados no processo de ensino e
aprendizagem? c) Como se deu a participação dos alunos nas aulas nos processos
de cooperação, socialização e motivação? d) Quais foram às percepções dos alunos
sobre as aulas desenvolvidas com os jogos recreativos e o desenvolvimento de
atitudes de cooperação, socialização e motivação?
A pesquisa apresentou uma abordagem qualitativa, descritiva e de campo,
tendo como objeto de estudo os jogos recreativos como ferramenta no processo de
ensino e aprendizado aplicado nas aulas de Educação Física na escola pública
estadual Visconde de Sousa Franco, município de Belém. Buscando relevância a
produção de novos estudos e conhecimentos a cerca do assunto tratado, sendo que
este possa contribuir para as demais pesquisas na área de Educação Física,
utilizando os jogos recreativos como uma vasta área do conhecimento.
1 A EDUCAÇÃO FÍSICA E O ENSINO MÉDIO
A Lei de Diretrizes e Base da Educação (LDB), nº. 9394 de 20/12/96
determina a obrigatoriedade da Educação Física nas práticas escolares na
Educação Básica, Ensino Fundamental e Médio (BRASIL, 1996). De acordo com
esta perspectiva, o profissional de Educação Física é ferramenta indispensável para
facilitar a aprendizagem de seus alunos.
Para os autores Moreira, Simões e Martins (2010) no ensino médio as aulas
de educação física acabam valorizando mais o esporte, como um padrão a seguir,
buscando de certa forma o rendimento. Se o quadro hegemônico é esse, não
significa que o problema está nos fenômenos corpo e esporte, e sim nos valores que
socialmente lhes atribuímos, contudo devemos pensar na Educação Física escolar e
no desenvolvimento de seus conteúdos, enfatizando a ressignificação do corpo e da
prática esportiva.
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De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (1999), a Educação
Física na escola poderá favorecer a autonomia dos alunos para monitorar as
próprias atividades, regulando o esforço, traçando metas, conhecendo as
potencialidades e limitações, possibilita ainda a socialização, desfrutando de
atividades lúdicas e contribuindo para o bem-estar coletivo, assim como a cidadania
que são: dignidade da pessoa humana, igualdade de direitos, participação, e
corresponsabilidade pela vida social (BRASIL, 1999).
Dentre as produções dessa cultura corporal, algumas foram incorporadas pela Educação Física em seus conteúdos: o jogo, o esporte, a dança, a ginástica e a luta. Estes têm em comum a representação corporal, com características lúdicas, de diversas culturas humanas; todos eles ressignificam a cultura corporal humana e o fazem utilizando uma atitude lúdica (BRASIL, 1999).
Os alunos do ensino médio apresentam várias características, devido estarem
em uma fase da vida de grandes transformações, decisões e de muitas incertezas,
visto que a utilização dos jogos, brincadeiras e esporte no Ensino Médio oferece
oportunidades para a afiliação e a formação da identidade dos adolescentes e de um
grupo, que faz parte da característica social dos adolescentes (MOREIRA; SIMÕES;
MARTINS, 2010).
Sabemos da importância de vivenciar e experimentar nas aulas de Educação
Física além dos esportes tradicionais (futebol, voleibol ou basquetebol), adicionando
atividades de caráter lúdico proporcionando a inclusão como também a possibilidade
de outras práticas corporais como: ginásticas, jogos, brincadeiras, lutas e danças.
Assim, facilitando ao aluno uma maior chance de identificação pelas aulas e seus
conteúdos (DARIDO, 2012).
Segundo Neves (2002), as atividades lúdicas são utilizadas para contribuir na
melhoria dos resultados verificados pelos alunos, durante o processo educativo,
apresentando valores específicos para todas as fases da vida. Por isso, tanto a
criança, o adolescente ou o jovem enaltece uma resistência às atividades que
desenvolve durante as práticas esportivistas voltado para ensino, devido ela não ser
prazerosa e rotineira.
A implantação dos temas transversais, presentes nos Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCNs) do ensino médio, têm como objetivo de trazer para a
escola a realidade social desses alunos. Sabendo disso, ousar deve ser a palavra e
atitude presente no cotidiano do profissional da educação, auxiliando na não
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fossilização do conhecimento, devendo ser produzido diariamente por nós e nossos
alunos, utilizando temas que possam estimular os alunos a participarem das aulas
através de metodologias diferenciadas (CATUNDA, 2005. p.11).
2 COOPERAÇÃO, SOCIALIZAÇÃO E MOTIVAÇÃO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO
FÍSICA
Primeiramente deve-se identificar as características gerais de cada aluno,
origens, perfil social, família, entre outras abordagens, assim, Oliveira (2001) afirma
que a cooperação é a forma de interação social nas quais diferentes pessoas,
grupos ou comunidade trabalham juntos para um mesmo fim, já o processo social
designa interação social, movimento, mudança, ou seja, a forma que os indivíduos e
grupos atuam uns com os outros, e se relacionam entre si estabelecendo relações
sociais.
Os processos metodológicos nas aulas de educação física que utilizam a
cooperação, socialização e motivação devem estar sempre presentes para um
melhor aproveitamento dos conteúdos. Por isso, Darido (2001) coloca os jogos
cooperativos como uma nova tendência na Educação Física e afirma ser uma
proposta diferente das demais valorizando a cooperação no lugar da competição.
Segundo Samulsky (1992) a motivação é caracterizada como um processo
ativo, intencional e dirigido a uma meta o qual depende da interação de fatores
pessoais e ambientais, ou seja, depende de uma determinante energética, nível de
ativação ou intensidade, que o individuo se envolve na atividade de acordo com seu
comportamento, ativando características intencionais, direcionais e motivacionais.
Aliás, segundo Weinberg e Gould (apud SAMULSKY, 2002)
Sobre técnicas de motivação compreende todas aquelas medidas que uma pessoa aplica assumindo o controle sobre seu próprio comportamento, para regular seu nível de motivação. A motivação para prática esportiva depende da interação entre a personalidade (expectativas, motivos, necessidades, interesses) e fatores do meio ambiente como facilidades, tarefas atraentes, desafios e influências sociais (p.57).
Oliveira (1978) afirma que a motivação implica diretamente nas fontes de
energia interior dos educandos para as aplicações das atividades. A motivação
através da aprendizagem é vital para o esforço, através dos estímulos e incentivos
de acordo com a idade e as experiências dos educandos, estabelecendo a conexão
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entre o educando, sua carga efetiva, intelectual, social e o desenvolvimento da
atividade realizada, assim como elas devem ser compreendidos e utilizados.
Para Witter (1984) o professor é o grande responsável em levar motivação
aos alunos, devido ter o maior contato com os discentes. Sendo assim, uma aula
ministrada sem motivação, acaba criando um clima desfavorável a aprendizagem, o
aluno por já apresentar uma rejeição à ida à escola, ao encontrar um professor
desmotivado, com certeza causará mais dificuldade em motivar-se.
Dias (2008) afirma que a escola é o espaço fundamental para o processo de
socialização da cultura, sendo um lugar privilegiado para este tipo de relações, pois
acredita que a formação inicial das pessoas justifica suas relações com o mundo.
Tanto as crianças quando os adolescentes, que frequentam o espaço escolar,
interagem socialmente, e essa interação auxilia os alunos na compreensão de si
mesmo e da sociedade em geral, sendo a base efetiva para a cidadania.
Segundo Guimarães et al (2001) afirma a importância dos meninos e meninas
fazerem as aulas juntos, valorizando a relação efetiva entre eles, favorecendo o
respeito pelo colega do outro gênero e desenvolvendo a socialização dos mesmos.
O professor é responsável em utilizar estratégias durante as aulas, sempre
trabalhando com grupos mistos, incluindo os alunos com menos dificuldades com os
demais, valorizando o respeito que é responsável pela socialização entre eles.
Borsa (2007) versa que a escola exerce um importante papel na consolidação
do processo de socialização, permitindo, dentre outras coisas, a formação de parte
da identidade, adquirem-se hábitos de se comportar, aprender, valores morais e
éticos que envolvem a sociedade.
Reportando-se também aos processos de socialização Bonewitz (2003)
revela que,
a socialização corresponde ao conjunto dos mecanismos pelos quais os indivíduos realizam a aprendizagem das relações sociais entre os homens e assimilam as normas, os valores e as crenças de uma sociedade ou de uma coletividade (BONEWITZ, 2003).
De acordo com o processo de socialização segundo Bonewitz (2003) a
mesma ocorre por varias etapas, desde a vida fetal e vai se desenvolvendo ao
decorrer do tempo, devido o contato direto com o próximo e também em relação ao
ambiente. Com isso, a socialização pode ser dividida em duas fases, socialização
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primária, a qual a criança se torna membro participante da sociedade, e socialização
secundária, em que os indivíduos são introduzidos num mundo social específico.
A intensidade das aquisições varia de acordo com a idade; assim, distinguem-se tradicionalmente a socialização primária, ou socialização da criança, e as socializações secundárias, processos de aprendizagem e adaptação dos indivíduos ao longo de suas vidas (BONEWITZ, 2003).
Existem várias propostas para trabalhar a cooperação e inclusão nas aulas de
Educação Física, porém não podemos esquecer a forte influencia imposta pela
competição, definido pela “esportivização” da Educação Física escolar (CORREIA,
2007).
Referente a isso, Brotto (2001, p.27) afirma que cooperação,
é um processo de interação social, onde os objetivos são comuns, as ações compartilhadas e os benefícios para todos. As definições sobre cooperação enfatizam sempre o trabalho conjunto visando o bem de todos. A cooperação entre as partes é o modo de se atingir o objetivo que será compartilhado por todos. Ela é uma ajuda, um auxílio, uma colaboração que os envolvidos na ação permutam entre si para que todos alcancem à
mesma finalidade (BROTTO, 2001, p.27).
Soler (2009) ressalta que a cooperação é de suma importância para o
individuo, pois vivemos em uma sociedade que precisamos do outro, assim, a
cooperação busca a valorização em jogar contra o outro ou com o outro por meio
das atividades cooperativas potencializando a autoestima e a relação social.
Valorizando a inclusão e permitindo a participação de todos independente das
habilidades adquiridas.
A importância de trabalhar a solidariedade, a cooperação o respeito mútuo
nas aulas de educação Física, adquirindo um exercício de convivência em que as
pessoas aprenderão a construir uma sociedade, sem discriminação e com atitudes
de solidariedade, respeito e aceitação enfatizando uma sociedade sem preconceito
e exclusão (SOLER, 2009).
3 O JOGO COMO MÉTODO DE ENSINO DO ESPORTE
Segundo Helal (1990) o jogo e o esporte possuem conceitos diferentes com
características e especificações, o esporte apresenta elementos do jogo e vai além,
ou seja, suas características não são encontradas no jogo. O autor ainda reitera que
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o jogo passa por uma organização mais ampla e burocrática, explorando os
interesses dos participantes, dando inicio ao universo do esporte. O autor
exemplifica:
Uma “pelada” entre amigos, seja ela disputada na praça, no colégio, na praia ou no clube da esquina, é sempre um jogo. Mas uma partida de futebol entre as equipes profissionais do Flamengo e do Fluminense, válida para o Campeonato Estadual do Rio de Janeiro, faz parte do universo do esporte (HELAL, 1990, p. 28).
Atualmente as aulas de Educação Física, a maioria dos professores ainda são
influenciados pela concepção esportivista, restringindo as aulas aos esportes mais
tradicionais, como o basquete, voleibol e futebol. Porém, sabemos que esses
conteúdos são repassados muito superficialmente, apenas na prática do saber/fazer,
limitando os alunos sobre a cultura corporal de movimento em que se ensina para
aprender através do conhecimento adquirido (DARIDO, 2012).
Os jogos podem ser denominados e modificados por apresentarem uma
forma diluída do jogo principal, eles podem ser competitivos ou cooperativos e são
recomendados em qualquer nível de escolaridade (POZZOBON, 2001).
Freire (2003) relata que os jogos cooperativos surgiram com algumas
alternativas metodológicas, mas não única. Mantendo como foco principal a
formação de grupos. Sendo que, tais jogos, possuem o objetivo de promover a
competição, promovendo a cooperação, principalmente sem a desagradável
presença de conflito.
Brenelli (2001) ressalta que os jogos educativos são utilizados para
potencializar a aprendizagem de conceitos, conteúdos e habilidades,
proporcionando de forma educacional um ambiente de aprendizagem rico e
complexo, e quando o jovem encontra no jogo qualidades para pensar e solucionar
problemas acaba descobrindo oportunidades em desenvolvê-los.
[...] organiza e pratica as regras, elabora estratégias e cria procedimentos a fim de vencer as situações-problema desencadeadas pelo contexto lúdico. Aspectos afetivo-sociais e morais estão implícitos nos jogos, pelo fato de exigir relações de reciprocidade, cooperação, respeito mútuo. Relações espaço-temporais e causais estão presentes na medida em que a criança coordena e estabelece relações entre suas jogadas e a do adversário (BRENELLI, 2001, p.178).
Pensando nisso, Dietrich (1984) ao observar os alunos praticando o jogo fora
das aulas de Educação Física, verificou que os mesmos aprendem jogando
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livremente, construindo seu próprio jogo de acordo com as capacidades sociais de
sua faixa etária.
A tendência esportivista é conhecida também pela competitivista, mecanicista
ou tecnicista, sendo bastante utilizada na área da Educação Física Escolar, os
meios que lhes são atribuídos como métodos, conteúdos e formas indica a prática
esportiva, assim como, técnicas, táticas, normas e busca pela performance, sendo
uma das tendências que mais deixou vestígios na prática da Educação Física.
(FERREIRA, 2009).
A importância de utilizar os jogos recreativos como abordagens
metodológicas, por serem dos conteúdos principais da Educação Física, utilizado
tanto para o ensino escolar como ao ensino dos esportes. Em geral, são chamados
de conteúdos da Educação Física o jogo e o exercício corporal (FREIRE; SCAGLIA,
2003, p. 35).
[...] um aspecto relevante nos jogos é o desafio genuíno que eles provocam no aluno, que gera interesse e prazer. Por isso, é importante que os jogos façam parte da cultura escolar, cabendo ao professor analisar e avaliar a potencialidade educativa dos diferentes jogos e o aspecto curricular que se deseja desenvolver (BRASIL, 1997, p. 48).
Os autores Freire e Scaglia (2003) ressaltam que os jogos e brincadeiras são
na maioria das vezes associados à criança, pois é difícil imaginar uma criança que
não jogue ou brinque. Entretanto sabemos que não se restringe somente a esta
idade.
Segundo Melo (1997) de acordo com uma pesquisa realizada com alunos do
Ensino Médio utilizando o conteúdo jogo nas aulas de Educação Física. Foram
utilizados alguns tipos de jogos como: Queimadas, Hand sabonete, Pique bandeira,
Quatro cantos e outros. No final os alunos avaliaram a aula de forma positiva e
afirmaram que os jogos sempre devem estar presentes nas aulas de Educação
Física, até mesmo com alunos mais experientes.
O jogo também promove valores éticos do indivíduo, pois para as crianças e
jovens, o jogo tem o poder de estabelecer conceitos de ganho e perda, sendo muito
importante na formação da sua personalidade. O jogo deve surgir como momento de
lazer, podendo ser populares ou esportivos, não se deve deixar de ser
compreendido como cultura (TAVARES, 2005).
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PERCURSO METODOLÓGICO
O presente estudo caracteriza-se como descritivo, pois consiste em observar,
registrar, analisar e concluir sobre fatos sem manipulá-los, não havendo interferência
do pesquisador. Segundo Rudio (2000) a pesquisa descritiva é aquela que procura
obter informação do que existe, com o intuito de poder descrever e interpretar a
realidade interpreta “o que existe” e relaciona condições, dados que não consistem
apenas na tabulação de dados, mas inclui a interpretação e a conclusão.
Outra analise metodológica caracteriza-se pela observação sistemática, na
qual, o pesquisador efetua um registro sistemático de dados, de comportamentos,
de fatos e de ações, a fim de obter subsídios sobre determinado fenômeno que está
sendo estudado. Conforme Gil (1999), a observação constitui elemento fundamental
para a pesquisa, pois é a partir dela que é possível delinear as etapas de um estudo:
formular problemas, construir a hipótese, definir variáveis, coletar dados e etc.
Vale lembrar que a pesquisa realizada também abordou um caráter de cunho
qualitativo, para Silveira (2009), os pesquisadores que utilizam os métodos
qualitativos buscam explicar o porquê das coisas, exprimindo o que convém ser
feito.
Já a pesquisa de campo, de acordo com Chizotti (2003) há uma maior relação
entre os sujeitos de modo que as dúvidas a respeito da pesquisa sejam esclarecidas
relacionando com as problemáticas a fim de obter melhores resultados dos dados
obtidos.
A pesquisa foi realizada na escola pública estadual Visconde de Souza
Franco, localizada no município de Belém/Pa, na qual obedeceu aos critérios
referentes ao professor responsável em ministrar a aula, tendo como base suas
aulas práticas e indo de acordo com a metodologia da pesquisa. Foi aplicado pelo
docente da escola sete tipos de jogos recreativos, escolhidos de acordo com a
temática desenvolvida neste trabalho.
Em relação ao público alvo, foi composta por alunos de ambos os sexos, com
idade entre quatorze e dezessete anos, matriculada nas três séries do ensino médio
da escola acima mencionada, escolhidos aleatoriamente que estavam aptos a
participarem das aulas.
Para a obtenção dos dados, foi utilizada uma tabela de coleta de dados
desenvolvida em categorias de análise, Minayo (2004, p.70) refere-se à palavra
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categoria, como elementos com características em comum e que se relacionam
entre si, estando ligada a ideia de classe ou série. As categorias estão relacionadas
a estabelecer classificações, com isso, deve-se utilizá-las quando for agrupar
elementos, ideias ou expressões em torno de um conceito que seja capaz de
abranger tudo isso.
A tabela foi desenvolvida em categorias de analise, baseadas em escalas
como muito forte, forte, regular, fraco e muito fraco, a fim de verificar as atitudes
referentes às aplicações dos jogos recreativos nas aulas de Educação Física. Esse
procedimento, em geral, pode ser utilizado em qualquer tipo de análise em pesquisa
qualitativa.
A coleta de dados foi realizada durante as aulas de Educação Física da
escola estadual Visconde de Sousa Franco com o aceite da direção e do professor.
Os instrumentos foram aplicados pelo próprio pesquisador, observando,
descrevendo e preenchendo a tabela utilizada para a coleta, por meio da intensidade
com relação às atividades desenvolvidas, sendo demonstrado através de tabelas.
Logo após realizou-se a análise de dados a partir da observação sistemática com
base nas escalas apresentadas na coleta de dados.
ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS
Inicialmente, verificou-se a cooperação dos alunos pelas atividades
desenvolvidas analisadas por meio da intensidade da aplicação dos jogos
recreativos, como mostrado na tabela 1.
Tabela 1- Cooperação dos alunos pelas atividades desenvolvidas
Cooperação Jogo 1 Jogo 2 Jogo 3 Jogo 4 Jogo 5 Jogo 6 Jogo 7
Muito forte X X
Forte X X X
Regular X X
Fraco
Muito fraco
Fonte: Dados da pesquisa
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De acordo com as observações referentes aos jogos realizados, todos os
alunos cooperaram de acordo com os níveis referentes à escala. Porém, os jogos 1
e 6 tiveram os resultados considerados de maior nível como “muito forte”, devido
estes apresentarem alta relevância nas atitudes de cooperação entre os alunos, na
qual foi observado um maior nível de atenção, solidariedade e atitudes com relação
ao grupo, procurando sempre ajudar ao próximo melhorando a autoestima e
valorizando a participação dos alunos, intensificando as estratégias e soluções de
jogo, assim como a organização do espaço, fazendo com que os alunos tivessem
mais interesse em participar, trabalhando de forma coletiva e dinâmica.
Observou-se que os jogos 1 e 6 apresentaram níveis de intensidade
significativos, comprovando o que dizia Oliveira (2001) que a cooperação é a forma
de interação social nas quais diferentes pessoas, grupos ou comunidade trabalham
juntos para um mesmo fim, assim, formando alunos com alto teor crítico, criativo e
participativo nas aulas de Educação Física.
Os jogos 3, 4 e 5 se sobre saíram na escala “forte”, na qual foi observado que
os alunos não se envolveram de forma intensa, visto que os jogos desenvolvidos
não apresentaram uma dinâmica continuada. Já os jogos 2 e 7, não apresentaram
tanto o caráter cooperativo, classificado dentro da escala regular possuindo
restrições na escolha de novos grupos e principalmente na limitação de atividades
que exigiam força e velocidade. Com isso, não foram tão solidários com os outros
alunos, em relação à participação e respeito entre eles, não foi dado à oportunidade
aos menos habilidosos, além de outros. Já o nível “fraco” e “muito fraco” não se
aplicou dentro da escala utilizada pelos jogos.
Vale lembrar que a aproximação entre eles se deu de forma favorável, devido
às escolhas das atividades proporcionarem uma melhor organização em relação às
equipes, melhorando o diálogo tanto entre os alunos quanto ao professor. Além do
que, o processo de cooperação sempre esteve presente no desenvolvimento dos
jogos realizados.
Após a atitude de cooperação, foi analisada a partir da observação a atitude
socialização por meio de intensidade da aplicação dos jogos recreativos, como
mostrado na tabela 2.
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Tabela 2- Socialização dos alunos pelas atividades desenvolvidas.
Socialização Jogo 1 Jogo 2 Jogo 3 Jogo 4 Jogo 5 Jogo 6 Jogo 7
Muito forte X X
Forte X X X
Regular X X
Fraco
Muito fraco
Fonte: Dados da pesquisa
De acordo com a tabela 2, foi observado que os jogos 2 e 6 apresentaram
maiores níveis de socialização, sendo classificado na categoria “muito forte”, devido
as atitudes referentes a aplicação dos jogos tiveram características em formar
grupos trabalhando de forma coletiva, ou seja, é pelo processo de socialização que
os indivíduos interagem e se integram por meio da comunicação, na qual estão
relacionados com a assimilação de hábitos culturais bem como ao aprendizado
social dos sujeitos, na medida em que por meio dela os indivíduos aprendem e
interiorizam as regras e valores, os quais vão se sentido membro e, portanto, se
integrando a ela e trabalhando de forma coletiva.
Essa resposta Reforça o que dizia de Bonewits (2003) quando afirma que a
socialização corresponde ao conjunto de mecanismos que os indivíduos se
interagem, realizando troca de valores em virtude das relações sociais presentes no
cotidiano, com isso, melhorando o respeito, aceitação ao próximo e a individualidade
de cada um, criando responsabilidades e autonomia, utilizadas dentro do processo
de ensino e aprendizagem.
Porem, os jogos 1, 5 e 7 foram caracterizados com intensidade forte de
acordo com a tabela 2, devido às atividades desenvolvidas apresentarem caráter
repetitivo e cansativo, fato observado durante o aquecimento corporal e
posteriormente no desenvolvimento dos jogos, perdendo assim, seu caráter de
socialização.
Já os jogos 3 e 4, não tiveram tanto êxito dentro do processo de socialização,
devido alguns alunos não completarem com objetividade a meta do jogo, criando
situações constrangedoras dando-lhes o papel de decisão, vitória ou derrota,
durante a prática recreativa, com isso, ficaram desmotivados em continuar na
participação do jogo. Porem, o mesmo não se aplicou para os níveis de intensidade,
“fraco” e “muito fraco” de acordo com a tabela 2.
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A utilização dos jogos e brincadeiras acaba por simular a sociedade e a
compreender melhor a vida, respeitando as individualidades, aceitação ao próximo e
enfatizando a importância de se trabalhar em grupos e de forma coletiva para um
melhor desenvolvimento das aulas, verificando que vencer ou perder faz parte do
processo educativo.
Porém, ressaltamos a motivação e satisfação dos alunos em participar das
atividades, oferecendo-lhes oportunidades dentro do processo de ensino e
aprendizagem, proporcionando ao aluno uma maior interação com o outro o que
colabora para o processo de socialização.
Após a atitude de socialização, foi analisada a partir da observação a atitude
motivação por meio de intensidade da aplicação dos jogos recreativos, como
mostrado na tabela 3.
Tabela 3- Motivação dos alunos pelas atividades desenvolvidas.
Motivação Jogo 1 Jogo 2 Jogo 3 Jogo 4 Jogo 5 Jogo 6 Jogo 7
Muito forte X X X X X X
Forte
Regular X
Fraco
Muito fraco
Fonte: Dados da pesquisa
Para a tabela 3, observou-se que a motivação teve grande destaque na
escala dos níveis de intensidade adquirida como “muito forte”. Os jogos 1, 3, 4, 5, 6
e 7 tiveram êxito quanto à motivação e aceitação dos alunos na participação dos
jogos desenvolvidos, sendo que na maioria desses foi utilizada a competitividade,
sem perder o caráter lúdico para uma melhor participação dos alunos, pois sabe-se
da importância de se trabalhar com objetivos, fazendo com que os indivíduos dêem
o melhor de si e façam o possível para conquistar o que almejam por meio da
motivação.
Um dos principais fatores que interferem no comportamento de uma pessoa é
a motivação, que influi com muita propriedade em todos os tipos de
comportamentos, permitindo um maior envolvimento ou uma simples participação
em atividades que se relacionem com aprendizagem, desempenho e atenção,
confirmando o que dizia Samulski (2009) a motivação depende de fatores que vão
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de acordo com a personalidade, expectativas, motivos, necessidades e interesses
dos alunos, assim como, fatores do meio ambiente, tarefas atraentes, desafios e
influências sociais.
Somente o jogo de número 2 foi considerado como regular dentro da escala
apresentada, sendo que no primeiro momento da aula os alunos foram orientados
pelo docente a “correr” em volta da quadra para realizar o aquecimento, a partir
disso, a maioria dos alunos apresentou desmotivação devido à atividade ser
cansativa e repetitiva, perdendo seu caráter lúdico, porém continuaram na prática
recreativa, pois a atitude motivacional só foi observada após a aplicação do jogo, em
que foi utilizada uma dinâmica através da interdisciplinaridade, culminando no
término da aula. Já as categorias restantes, “forte”, “fraco” e “muito fraco” não foram
observadas durante a aplicação dos jogos recreativos.
A motivação dos alunos torna-se presente de acordo com as metodologias
utilizadas durante as aulas de Educação Física, dentro do processo de ensino e
aprendizagem, buscando relacionar e conhecer o nível motivacional dos alunos de
acordo com os jogos desenvolvidos.
Assim como, melhorando o contato com outras pessoas e o diálogo tanto
entre os alunos quanto ao professor. Assim, os jogos recreativos apresentam grande
relevância para uma melhor socialização e motivação dos alunos, apresentando seu
caráter educacional e lúdico, buscando estratégias nas resoluções de problemas,
desafios do jogo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
De acordo com este estudo foi possível analisar que os jogos recreativos
utilizados como recurso metodológico nas aulas de Educação Física, é de suma
importância para o desenvolvimento dos alunos, buscando através do jogo,
estratégias de sair do “comodismo”, utilizadas pela esportivização em massa, e
encontrando na recreação aplicada ao conteúdo jogo uma ferramenta indispensável
nos processos de cooperação, socialização e motivação dos alunos.
Foram verificadas estratégias metodológicas para tornar as aulas de
Educação Física, voltadas para a valorização, cooperação, socialização e motivação
dos alunos, sendo uma disciplina favorável ao nível de ensino e aprendizagem,
capaz de formar cidadãos críticos, criativos e participativos, adjetivos importantes na
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sociedade contemporânea, trazendo consigo a sua realidade de vida e cultura para
dentro da escola, encontrando soluções através das atividades lúdicas, buscando
intensificar as atitudes e comportamento dos alunos durante as aulas.
Sabemos que as práticas esportivas são bastante utilizadas como conteúdo
no ensino médio, porém, o objetivo é de tentar mudar essa concepção, aprimorando
outras estratégias que possam melhorar a autoestima do aluno em participar das
aulas. Os dados analisados mostraram de forma positiva a intensidade na
cooperação, socialização e participação dos alunos, a qual necessita de uma boa
didática do professor em utilizar metodologias através dos jogos de forma recreativa
para uma melhor dinamização da aula.
Os profissionais relacionados ao esporte e lazer, precisam fazer a diferença
na sociedade, tornando a Educação Física uma das disciplinas promissoras, seja ela
relacionada à saúde, a educação, bem estar físico, psicológico ou social. Os jogos
recreativos surgiram com o propósito de fazer o “diferente”, em tornar as aulas mais
criativas, dinâmicas, divertidas e participativas, ou seja, buscando estratégias que
realmente possa intervim no aluno de forma positiva, somente assim, a grande
problemática de evasão nas aulas de Educação Física será reduzida e significante,
devido alguns professores ainda utilizarem o esporte como conteúdo principal no
ensino médio, enfatizando somente o rendimento e desprezando a ludicidade.
Outro fator importante é quando se utiliza a recreação priorizando a relação
entre os professores/alunos e alunos/alunos modificando o comportamento dos
atores envolvidos no processo de ensino e aprendizagem. No entanto, as
orientações repassadas pelos docentes durante as práticas educacionais utilizando
os jogos para além da recreação, facilitam o diálogo valorizando o respeito, a
atenção e a reciprocidade.
O ensino médio encerra a educação básica, e tem por finalidade consolidar os
conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental, por meio da construção de
competências básicas que situem o aluno como produtor de conhecimento e
cidadão participante. A principal luta da Educação Física no Ensino Médio é torná-la
um componente curricular de extrema relevância para os jovens, onde o mesmo
possa através dela perceber o mundo que o cerca, e qual a importância do seu
papel na construção de uma nova sociedade mais justa e igualitária.
Portanto, outras pesquisas devem ser realizadas no sentido de dar
continuidade na metodologia utilizada através dos jogos recreativos, podendo ser
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aplicada nas demais áreas da educação, assim como nas aulas de Educação Física,
servindo como conteúdo e recurso didático indispensável e facilitador no processo
de ensino e aprendizagem.
RECREATIONAL GAMES AS A RESOURCE METHODOLOGY IN PHYSICAL EDUCATION CLASSES FOR HIGH SCHOOL STUDENTS OF A PUBLIC SCHOOL
ABSTRACT This study aimed, we use the recreational games in the process of teaching and learning, showing attitudes of cooperation, socialization and motivation of students in physical education classes. According to the experiences made in the practice of Physical Education during the supervised training, the problem is in the teaching resources that are still used as esportivistas methodologies that eventually leads to demotivation and dropout of students in physical education classes. So it was used as a teaching methodology field research, qualitative and descriptive nature, applied to the high school classes of the public school Visconde de Souza Franco, and the location of data collection in the Pará State University (UEPA) Campus III, Course of Physical Education. It is concluded that the methodology used with recreational games is very important for the development of the student, in which attitudes to the game and its efficiency within the teaching and learning process were verified.
Keywords: Recreational Games. PE. Teaching and learning.
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