joão falcão neves, 49 anos é o novo diretor-geral da ... · ciais para os mercados de portu- ......

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Vasco Santos

Acaba de assumir funções comogestor de propriedade (propertymanager) do Inter IKEA CentreGroup, ramo do grupo IKEA es-pecializado no desenvolvimentoe na gestão de centros comer-ciais para os mercados de Portu-gal e Espanha. Vasco Santos

transita da direção-geral doMAR Shopping e assumirá a ges-tão de mais de 330 mil m2 deárea comercial e cerca de 450contratos com retalhistas nacio-nais e internacionais.

Rui MayerVai assegurar a coordenação danova área de atividade da Cua-trecasas, Gonçalves Pereira —petróleo, gás e mineração (oil,gas & mining), integrando a so-ciedade como sócio. Rui Mayeré licenciado pela Faculdade deDireito da Universidade de Lis-boa e era, desde 2000, diretordos serviços jurídicos do grupoGalp Energia.

Diogo Marnoto

Prepara-se para assumir a ges-tão integral do relacionamentocomercial da Microsoft Portu-gal com os fabricantes de com-putadores (original equipmentmanufacturers). Diogo Marnotoera até aqui responsável pelagestão da unidade de negócio daMicrosoft Advertising, como di-retor-geral (country manager),e possui uma vasta experiênciaem gestão de marketing.

Gonçalo NarcisoÉ o novo diretor-geral do BelaVista Hotel & SPA, butique ho-tel de cinco estrelas localizadona Praia da Rocha, em Porti-mão, que integrou a Relais &Châteaux. Gonçalo Narciso tem29 anos, é licenciado em GestãoHoteleira pela Escola de Hotela-ria e Turismo do Algarve e de-sempenhou anteriormente fun-ções de gestor de vendas naque-la unidade hoteleira.

António MenezesFoi eleito membro do conselhode direção (board member) daAssociação das Companhias Aé-reas das Regiões Europeias (E-RA). António Menezes é presi-dente do grupo SATA e passa-rá agora a integrar a organiza-ção não-governamental que re-presenta os interesses no co-mércio intraeuropeu de trans-porte aéreo.

Gestão sobre rodas

TraineeFull-time/Sintra

P7

ContabilistaFull-time/Angola

P9

Sales engineerFull-time/Brasil

P12

Responsáveis zonaFull-time/Montijo

P11

Companhias áreas con-tratam em Portugal ARyanair vai estar em Portu-gal a 19 de abril a contra-tar profissionais. Já a Emi-rates está hoje no Porto eno dia 20 em Lisboa, como mesmo objetivo. A parti-cipação nos Open Days derecrutamento implica ainscrição prévia nos sitesdas companhias áreas. P2

Como as empresas fabri-cam os seus talentos Acaptação de talento é umdos maiores desafios dasempresas. Muitas organi-zações desenvolvem pro-gramas de trainees, abrin-do a porta a dezenas derecém-licenciados aosquais dão formação, aca-bando por contratar gran-de parte. P4 e 5

Entrevistas bizarras Sãocada vez mais as empre-sas que utilizam o poten-cial de excentricidadenas questões que colo-cam nos processos de en-trevista, com o intuito deatrair os profissionaismais criativos. P8

Formação para desem-pregados O BNP ParibasSecurities Services está alecionar cursos cujo públi-co-alvo são recém-licencia-dos sem emprego. P19

OPORTUNIDADESEM DESTAQUE

40 anosLisboaCasado2 filhasFrequênciade Gestãode Marketing

É o novo presidente daAssociação deEstabelecimentos de EnsinoParticular e Cooperativo(AEEP). António Sarmento,diretor do Colégio Planalto,sucedeu no cargo a JoãoAlvarenga, que assumiurecentemente a presidência darecém-criada ConfederaçãoNacional da Educação eFormação (CNEF).Entre as metas dos novosórgãos sociais da AEEP, para otriénio de 2013-2015, estão afinalização da revisão doEstatuto do Ensino Particular eCooperativo, oaprofundamento do acordorealizado com o Governo emsetembro de 2011 (marcoimportante na autonomia einiciativa das escolas do EPC) eo desenvolvimento deinstrumentos de gestão daqualidade no ensino.Licenciado em CiênciasFarmacêuticas, AntónioSarmento soma inúmerasoutras formações na área daeducação. É professor desde1990, sendo fundador epresidente do Instituto deSolidariedade e CooperaçãoUniversitária (ISU), membrodos Corpos Sociais do Ponto deApoio à Vida e de outrasassociações. Liderará agora osdestinos da AEEP.

50 anosLisboaSolteiroSem filhosLicenciadoem CiênciasFarmacêuticas

38 anosMadridCasado2 filhosLicenciadoem RelaçõesInternacionais

Guillermo Sarmiento deixou no início deste mês aliderança da General Motors Portugal nas mãos deJoão Falcão Neves, decidindo aposentar-se depoisde conduzir os destinos da GM nacionaldesde maio de 2008. O novo diretor-ge-ral soma um percurso profissional to-talmente construído no sector auto-móvel, em Portugal e em mercados in-ternacionais. Assume como ambiçãopessoal ter, sob a sua orientação e noseu próprio país, “uma operação com-pleta na área automóvel, do fabrico àcomercialização”, mas confessa quenão coloca limites aos seus cami-nhos profissionais, a não seros da sua própria prepa-ração técnica e da com-petência profissionalque lhe permita serbem-sucedido.Ao longo da carrei-ra, João Falcão Ne-ves pisou inúmerosterritórios. Ligadoao sector automó-vel — ora na GM,na Chevrolet Por-tugal ou na Che-vrolet Hungria —desenvolveu ativi-dade, quase sempreem cargos de direção, emSaragoça e no leste da Europa(com intervenção em paísescomo Azerbaijão, Bulgária,Roménia, Croácia, RepúblicaCheca, Eslováquia, Eslové-nia, Bósnia, Arménia e Hun-gria). Destas missões guar-dou uma convicção: “Serportuguês dá currículo edeve ser motivo de orgu-lho para cada um de nós.”Regressar a casa, à marca e aopaís que o viu crescer comoprofissional foi a principal ra-zão que levou João Falcão Ne-ves a aceitar o desafio da GM.Regressa com a missão de “tra-çar de novo o rumo da lideran-ça para a Opel, a GM e os seusdistribuidores, apesar dos tem-pos difíceis que se vivem”, enfa-tiza. Uma adversidade que nãoo intimida, até porque na suaexperiência internacional per-cebeu que “o ser portuguêsnos prepara como ninguém pa-ra melhor enfrentar, compreen-der e encontrar soluções e pla-taformas de entendimento pa-ra a maior parte dos problemasprofissionais e até culturais comque nos deparamos”. Essencial,refere, “é conseguir liderar e geriras expectativas das equipas e par-ceiros sem perder a credibilidade,o que no atual ambiente de incerte-za e falta de confiança no futuro re-quer total empenho pessoal e uma

dose quádrupla de “acreditar em Portugal”. Ape-sar de não planear a sua carreira, o diretor-geralda GM Portugal reconhece que há competências-

-chaves para liderar equipas com sucesso, so-bretudo em conjunturas adversas. Respon-

sabilidade pessoal e trabalho em equipasão princípios de que não abre mão nagestão quotidiana. “A clareza nos propó-sitos, a coerência nas ações, a comunica-ção transparente, a defesa intransigente

da equipa e a justiça nas decisões” sãotambém para Falcão Neves características-

-chaves dos bons líderes.O novo diretor transita da dire-

ção-geral da Chevrolet para asregiões da Europa central e deleste. Não conhece barreirasgeográficas e a única coisaque diz estar certo é quequer tentar nunca se deixarascender ao seu nível de in-competência profissionalpor muito que a vida lhe ofe-reça tal oportunidade. Por-que, como diz, “todos te-mos o nosso nível de incom-petência”.

Cargo Diretor-geral da Ge-neral Motors Portugal.

Formação É licenciadoem Engenharia Mecânicapelo Instituto SuperiorTécnico e possui um MBApela Universidade Católi-

ca de Lisboa.

Percurso Iniciou a carrei-ra como engenheiro-proje-

tista de instalações especiaisna Mark & Robas, mas no currí-

culo integra um vasto percursode cargos e funções, quase sem-

pre ligados ao universo da Gene-ral Motors, em Portugal e no es-

trangeiro. Na empresa asseguroujá o controlo de produção, a dire-

ção de logística, a direção de com-pras, a direção de projetos e de mate-

riais e a direção comercial. Liderouainda a Chevrolet Portugal e a Chevro-

let Europe, a partir da Hungria. Noexercício das suas diversas funções

atuou em mercados como Espanha,Azerbaijão, Bulgária, Roménia, Croácia,

República Checa, Eslováquia, Eslovénia,Bósnia, Arménia e Hungria. Está agora de

regresso a Portugal.

Família Casado e pai de quatro filhos.

Hóbis Vela, bricolage, decoração e conví-vios com os amigos e família, de preferên-

cia junto ao mar.

Linkedin pt.linkedin.com/pub/-joão-falcão-neves/14/86/94

Cátia Mateus

cmateus.externo@impresa.pt

João Falcão Neves, 49 anosé o novo diretor-geral da General Motors Portugal

A situação que Portugalatravessa foi debatidapor Medina Carreiraem mais uma sessão das‘Conversas com Sucesso’dos Alumnigmc

COMPETIÇÃO

A crise económicae a despesa pública

Henrique Medina Carreira acre-dita que a crise que Portugalatravessa resulta da debilitaçãocontinuada da economia comuma expansão da despesa públi-ca. A declaração foi proferidano início da semana, em Lisboa,em mais uma sessão das ‘Con-versas com Sucesso’, organiza-das pela Alumnigmc, a rede deantigos participantes do GlobalManagement Challenge. O deba-te foi moderado por HenriqueMonteiro,

O currículo de Henrique Medi-na Carreira é vasto. Bacharel em

Engenharia Mecânica, licenciou--se mais tarde em Direito. Dedi-cou-se à advocacia, consultoriade empresas e docência e temobra publicada. Fez ainda partedo VI Governo Provisório e foiministro das Finanças do I Go-verno Constitucional. “A situa-ção atual e a suas ameaças”, foio tema em debate no evento. Pa-ra Henrique Medina Carreira,“a nossa crise resulta da fraque-za económica e do excesso dedespesa pública”. Nos últimosanos a quebra no crescimentodo país tem sido continuada e asdespesas aumentaram sem o de-vido crescimento da receita. Opaís desindustrializou-se e a agri-cultura também caiu.

Perante o cenário traçado, oque fazer para reverter a situa-ção? Para o fiscalista, há que pro-

ceder a uma política orçamentalaustera. O primeiro passo é rea-lizar uma análise cuidada dasdespesas públicas e inevitavel-mente há que eliminar muitasdelas, nomeadamente com pes-soal e prestações sociais. “Não é

possível viver com o nível de des-pesas que temos, com a econo-mia que possuímos”, frisou.

Uma das questões colocadasao orador pela plateia foi comofazer crescer a economia nacio-nal? Henrique Medina Carreira

acredita que não se conseguecrescer apenas pelas exporta-ções, sendo necessário obter in-vestimento estrangeiro. “Semcriarmos um ambiente favorá-vel com reformas estruturais,não conseguimos que invistamaqui e se não houver investimen-to estrangeiro em Portugal, anossa economia vai andar próxi-ma do zero durante muitos emuitos anos”, salientou.

As ‘Conversas com Sucesso’são organizadas pelos Alum-nigmc. Na perspetiva de Henri-que Medina Carreira, iniciativascomo o Global ManagementChallenge que ensinam a traba-lhar, discutir, analisar e investi-gar, são úteis para quem nelasparticipa.

Maribela Freitas

mfreitas.externo@impresa.pt

Medina Carreira e Henrique Monteiro FOTO ALBERTO FRIAS

NÃO PERCANO CADERNO

EMPREGO

PESSOAS

AntónioSarmento

Expresso, 13 de abril de 2013 ECONOMIA 39

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