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Manejo integrado de pragas da soja: O que muda com a introdução da Helicoverpa armigera ?

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Dr. Adeney de Freitas BuenoEntomologista – Embrapa SojaTelefone: (43) 3371-6208Email: adeney.bueno@embrapa.br

Manejo integrado de pragas da soja:

O que muda com a introdução daHelicoverpa armigera ?

Foto: A. F. Bueno

NADA: Com relação à recomendação

TUDO: Com relação à ATITUDE

Estr

atég

ias

de c

ontr

oleMIPMIP

INSE

TIC

IDA

SIN

SETI

CID

AS

CO

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OLE

BIO

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AM

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ÉTO

DO

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ULT

UR

AIIS

MORTALIDADE NATURAL NO AGROECOSSISTEMAMORTALIDADE NATURAL NO AGROECOSSISTEMA

NÍVEIS DE AÇÃONÍVEIS DE AÇÃOAlicerce

paradecisões

do manejo

MIP-Soja : estrutura inalterada

IDENTIFICAÇÃO DAS PRAGASIDENTIFICAÇÃO DAS PRAGAS

AMOSTRAGEMAMOSTRAGEM

- Após 1975 -

1 a 2 aplicações

5-15 aplicações

- Início 1970s -

Aproximadamente6 aplicações

Inseticidas empregados:-DDT, Endrin, Toxafeno-Paration Metilico,Monocrotofós- E suas misturas!!

- Presente -

Mudanças de atitude frente ao MIP-Soja

Fotos: Embrapa Soja

Foto: Fabio Santos

Quais são os principaisdesafios do MIP-Soja após aintrodução da Helicoverpa

armigera?

O Grande Desafio de Sempre

Produzir alimentos comuso racional de

agrotóxicos

Produzir de formasustentável sem deixar de

ser rentável

Como podemos usarracionalmente os

inseticidas?

TEMPO

POPU

LAÇ

ÃO

NC ou NA

NDEMedida de Controle

Quando deveríamos estar usando inseticidas?Deveriamos usar inseticidas apenas quandonecessário (recomendado agronomicamente)

Abandono da amostragem (??) e uso errado do controle químico

Herbicida; Fungicida;(sendo aplicadocada vez mais cedo)

DesequilíbrioIneficiênciaRedução do CBResistência

“Efeitocarona”

Inseticidas“ Produtos

e doseserradas”

Quando estamos realmente usando inseticidas

na soja?

Não resolve monitorar e não acreditar nos Níveis de

Ação!

Desafio número 1

Confiar nos níveis deação de pragas

Base do MIP: Usar inseticidas apenas quando apopulação de pragas for igual ou superior ao NA

TEMPO

POPU

LAÇ

ÃO

NC ou NA

NDEMedida de Controle

NA lagartas desfolhadoras20 lag grandes/metro

30% desf. = vegetativo15% desf. = reprodutivo

NA Percevejos – A partir do R32 perc (≥0,5cm)/metro = grão

1 perc (≥0,5cm)/metro = semente

NA Vagens atacadas10% das vagens atacadas

Os níveis de ação = o momento certo de usar inseticidas

NA Heliothinae2 lagartas/metro = vegetativo

4 lagartas/metro = reprodutivo

Amostragem com o pano de batida1o passo

2o passoApenas um ladodas linhas éagitado

3o passo

4o passo

1,40 - 1,50 m

1 m

1 a 10 ha = 6 pontos;11 a 30 ha = 8 pontos;

31 a 100 ha = 10 pontos;

Não usar talhõesmaiores que 400 ha;

1 ponto/10ha;Vn até R7

Observar:1) número de lagartas pequenas (< ou = 1,5cm) e grandes (>1,5 cm); e 2) nota de desfolha (% visual),

3) percevejos (acima de 0,5 cm); * sacudir vigorosamente as plantas na amostragem;

Fotos: A. F. Bueno

Esses NAs são realmente seguros? A soja mudou!!!!Não tenho prejuízos com essa desfolha? E os percevejos?

Não é melhor prevenir do que perder o controle?E pragas novas como Helicoverpa armigera?

$

$ $$

Foto: A. C. Santos

Dúvidas comuns

Desfolha

Prod

ução Tolerância

Compensação

Linearidade

InsensibilizaçãoInsensibilidade

Passado Presente

Fastac 100 SC - 2002R$ 56,68/litro

Soja – 2002R$ 29,99/sc 60kg

Fonte: SEAB/PR

Fastac 100 SC - 2010R$ 28,00/litro

Soja – 2010R$ 35,95/sc 60kg

Fonte: SEAB/PR

POPU

LAÇ

ÃO

NA

NDE = C(V‘DI’K)

TEMPO

Inseticida

C = custo do controleV = valor da produçãoDI = dano (injúria)/insetoK= Eficiência do controle

C =

V =

CultivaresCrescimento: determinadoCiclo: médio - tardioIAF: maior ?

CultivaresCrescimento: indeterminadoCiclo: super prec - precoceIAF: menor ?

Santa RosaCrescimento: determinadoCiclo: tardioIAF: 3,85 a 4,72

ConquistaCrescimento: determinadoCiclo: tardio – GM 8.2IAF: 2,8 a 3,0

BRS 283 e BRS 284Crescimento: indeterminadoCiclo: precoce - GM 6.5 e 6.3

Possíveis mudanças no cenário produtivo da soja

Evolução da Produtividade média da soja

- Menos de 1500 kg/ha na década de 70;

-Mais de 3000 kg/ha nos dias atuais.

Mudanças no cenário produtivo da soja

Desfolha

Prod

ução

Tolerância

Não esquecer datolerância

Nível

de

Ação

Não podemos esquecer!

Não-me-toque, RS – safra 2008/2009BMX APOLO RR

Prod

utiv

idad

e (k

g/ha

)

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

Testem

unha

33,3%

(V5)

66,6%

(V5)

100%

(V5)

33,3%

(V8)

66,6%

(V8)

100%

(V8)

33,3%

(R2)

66,6%

(R2)

100%

(R2)

33,3%

(V5-R

2)

66,6%

(V5-R

2)

100%

(V5-R

2)

100%

(V5-C

olheita)

abca

ab

abcabc abc

bc bc

ab

c

ab

abc

d

d

BMX APOLO RR- Porte: Médio- Grupo de maturidade: 5.5- Ciclo: super-precoce- Crescimento: indeterminado

Desfolha artificial x Produtividade

Desfolha artificial x Produtividade

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

4500

5000

Testem

unha

16,7%

- veg

etativ

o

33,3%

- veg

etativ

o

16,7%

- rep

roduti

vo

33,3%

- rep

roduti

vo

16,7%

- tod

o cicl

o

33,3%

- tod

o cicl

o

aab ab ab ab ab

b

M7908RR – Morrinhos, GO – safra 2009/2010

Prod

utiv

idad

e (k

g/ha

)M 7908 RR- Porte: 70 - 80 cm- Grupo de maturidade: 7.9- Ciclo: semi-precoce (médio)- Crescimento: determinado

Bueno et al (2010)

Desfolha artificial x Produtividade

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

4500

5000

Testem

unha

16,7%

- veg

etativ

o

33,3%

- veg

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o

16,7%

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vo

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- rep

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vo

16,7%

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o

33,3%

- tod

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a aa a

a

aa

M7639RR – Morrinhos, GO – safra 2009/2010

Prod

utiv

idad

e (k

g/ha

)M 7639 RR- Porte: alto- Grupo de maturidade: 7.6- Ciclo: precoce- Crescimento: indeterminado

Bueno et al (2010)

Bueno et al (2010)

Mais informações!

Batistela et al (2012)

Mais informações!

Board et al. (2010)

Perda deprodutividade no

período maissensível ao

desfolhamento

DP4331 e P95M80 - EUA- GM: 3 e 4- Ciclo: precoce- Crescimento: determinado eindeterminado

Literatura internacional: desfolha vs produtividade

E os percevejos ?

Hábito indeterminado = alimento por mais tempo = maior infestação ??

Bueno et al. 2011

Arapongas, PR

0

2

4

6

8

10

V7 V8 V11 R1 R2 R3 R4 R5.2 R5.4 R5.5 R6 R7 R8

Nível de ação1/4 Nível de açãoTestemunhaPreventivo

Estádio da cultura

Per

ceve

jos(

?0,5

)/met

ro

Nível deação

População predominante de Euschistus heros

Per

ceve

jos

(≥ 0

,5 c

m)/m

etro

Confiabilidade do NA para percevejos

Confiabilidade do NA para percevejosPeso de sementes de

diferentes qualidades em50 gramas1

Teste de Tetrazólio(%) 1

Tratamento Produtividade(kg ha-1) 1

Peso 1000sementes (g) 1

Boas +médias Ruins2 Dano Percevejos

(escala 6-8)1) Nível de ação depercevejos 3812,5 ± 96,5 a 161,9 ± 1,4 b 49,8 ± 0,1 a 0,2 ± 0,1 bc 4,5 ± 2,6 b

2) ¼ do nível de açãode percevejos 3992,9 ± 116,5 a 165,1 ± 1,1 ab 50,0 ± 0,0 a 0,0 ± 0,00 c 1,0 ± 0,4 b

3) Preventivo 3678,9 ± 76,6 a 170,2 ± 1,6 a 49,6 ± 0,1 ab 0,4 ± 0,1 b 4,8 ± 2,3 b4) Testemunha 3267,2 ± 39,9 b 160,0 ± 0,9 b 48,5 ± 0,5 b 1,5 ± 0,5 a 13,7 ± 2,2 a

CV (%) 4,78 1,72 1,00 36,25 30,00

Produtividade: apenas diferente em relação a testemunha;

Peso de 1000 sementes: pequenas diferenças (não houve diferença entre NA e ¼NA);

Qualidade das sementes: apenas diferença em relação a testemunha e tetrazólio inferior 6% desementes inviáveis para os tratamentos (dano não grave);

NA = 2 aplicações;

¼NA = 6 aplicações;

Preventivo = 4 aplicaçõesBueno et al. 2011

Arapongas, PR

Bueno et al (2013)

Mais informações!

NAs são confiáveis para as pragas mais conhecidas (falta praticar);

Desafios com as pragas mais recentes (+pesquisa);

Comodidade do controle calendarizado X Monitoramento x Tempo

disponível para o agrônomo X grandes áreas assistidas X equipamentos;

Confiabilidade dos níveis de ação

Desafio número 2

Enfrentar ascomodidades e os

atrativos do manejocalendarizado

O comércio de inseticidas: Paraná (exemplo)

- Total de Profissionais de Agronomia Habilitados para Emissãode Receitas: aproximadamente 13000 profissionais

- Número de profissionais que emitem receituários: 1925profissionais (15%)

- Média de Receitas por Emissor : 1809 receitas por ano = 5receitas por dia.

- Maior Emissor de Receitas em 2012: 23801 = 65 receitas pordia (um único CPF emissor).

- Média de Receitas Emitidas por Dia no Estado: 9540 receitas

Fonte: Allan G. C. Pimentel (ADAPAR) –SIAGRO 2011-2012

Consultoria e vendas realizadas pelo mesmo profissional (Quem

vende não deveria receitar agrotóxico pois há um conflito de

interesse);

Vendas antecipadas de agrotóxicos e os pacotes e fidelizações;

Necessidade de fortalecimento de cooperativas como cooperativas;

Mudanças legislativas que incentivem o MIP;

Desafios para a retomada do MIP-Soja

Desafio número 3

Confiar nos benefícios doMIP

Tratamentos Rendim. bruto1

(kg/ha)Nº de Aplicaçõesde inseticidas

Rendim. Líquido1,2

(kg/ha)

M. Biológico 1 3476,5 a 3409,2 a

M. Integrado 3 3634,1 a 3466,2 a

M. do Produtor 5 (6) 3476,9 a 3078,5 b

C.V. (%) 3,3 3,51 Médias seguidas da mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5%.2 Cálculo a partir de valores de maio de 2007 – saca de soja a R$ 27,00

Produzir de forma mais rentável e sustentável

Rendimento bruto e líquido de áreas de soja submetidas a diferentesestratégias de controle de insetos-pragas na safra 2006/07.Rendimento bruto e líquido de áreas de soja submetidas a diferentesestratégias de controle de insetos-pragas na safra 2006/07.

MIP-Soja: tecnologia de sucesso garantidoM 7908 RR – Sta Helena de Goiás, GO

- Porte: 70 - 80 cm- Grupo de maturidade: 7.9

- Ciclo: semi-precoce (médio)- Crescimento: determinado

Produtividade Kg/haTratamento Santa Helena de Goiás, GO

Safra de 2008/2009MIP 2.447,01 ± 178,60ns

CB 2.336,39 ± 155,62

MC 2.441,33 ± 208,19

Test 2.228,62 ± 166,52

CV (%) 4,54

M 7908 RR – Morrinhos,GO- Porte: 70 - 80 cm

- Grupo de maturidade: 7.9- Ciclo: semi-precoce (médio)- Crescimento: determinado

Safra de 2009/2010Tratamento

Morrinhos, GOMIP 4.179,25 ± 128,64 ns

CB 3.948,75 ± 139,80

MC 3.902,50 ± 84,18

Test 3.797,50 ± 96,81

CV (%) 5,79

Vmax – Arapongas,PR- Grupo de maturidade: 5.9

- Ciclo: precoce- Crescimento: indeterminado

Safra de 2009/2010Tratamento

Arapongas, PRMIP 2.992,57 ± 65,86 ab

CB 2.826,58 ± 30,42 bc

MC 3.175,72 ± 51,49 a

Test 2.667,83 ± 89,42 c

CV (%) 3,84

Mais informações!

Bueno et al (2011)Corrêa-Ferreira et al ( 2010 e 2013)

Alexandre (2010)

A importância do uso racional de agrotóxicos!

0

5

10

15

20

25

30

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13avaliações

Nº P

lusi

nae

Produtor-piretróide

MIP-diflubenzuron

Testemunha- VPN

Piretróide

ins. reg. de cresc.

Test – Bac.

Menor ocorrência de pragas em áreas com MIP

- Uso racional de agrotóxicos e não só de inseticidas -Impacto de fungicidas sobre o fungo N. rileyi

Número médio de Anticarsia gemmatalis amostradas em2 m de soja. Safra 1998/99.

0

4

8

12

16

20

23 30 5 7 11 14 18 21 25 28 1 4 9 11 15

ScoreTestem.Benomil

Dec Jan Fev

b

Menor ocorrência de pragas em áreas com MIP

Desafio número 4

Visão a longo prazo

Ver os malefícios da nãoadoção do MIP a longo prazo

POPU

LAÇ

ÃO

NE 1 - secundária

TEMPO

NDE

NE 2 - chave

Foto: Fabio SantosFoto: A. F. Bueno

Uso abusivo (errado)de agrotóxicos;

Mudanças no sistemaprodutivo;

Foto: A. F. Bueno

Aumentos de surtos de pragas secundárias

Foto: Embrapa Soja

Resistência de pragas aos inseticidas

Sosa-Goméz et al. (2000)

Desafio número 5

Manejo da resistência deinsetos as táticas de

controle

Inseticidas e Soja Bt

Passado

Endossulfam

Metamidofós

Acefato

Clorpirifós

Monocrotofós

Paration

Estes produtos têm sido utilizados por mais de 30 anos na culturada soja

Presente• Endossulfam• Metamidofós• Acefato• Clorpirifós• Monocrotofós• Paration

• Neonicotinóide + piretróide/outro

Uso de inseticidas

TempoTempo

100

0

50 Produto AProduto A Produto BProduto B

Seleção a favor de indivíduos resistentesSeleção a favor de indivíduos resistentesao produto Bao produto B

Curvas de Degradação da Atividade Biológica de PesticidasCurvas de Degradação da Atividade Biológica de Pesticidas

% Mortalidade% Mortalidade

Mistura de inseticidas ou proteínas Cry

Sosa-Gómez et al.( 2009)

COMO NÃO HÁ MUITAS OPÇÕES PARACONTROLE DE PERCEVEJOS É IMPORTANTE

PRESERVAR OS INSETICIDAS QUE TEMOS

Não usar os inseticidas das misturas (neonicotinoides +piretroides), ou acefato, ou outros produtos de percevejos paracontrole de pragas no vegetativo = utilizar apenas no reprodutivopara percevejos: reduz pressão de seleção para insetos resistentes;

Importante

O desafio do manejo de resistência em plantas Bts

Controle 24 h/dia 7 dias/semana = Seleção de insetos resistentes

Pragas alvo da soja Bt – 1ª geração

Anticarsia gemmatalis = lagarta-da-soja;

Chrysodeixis includens = lagarta falsa-medideira;

Heliothis virescens = Lagarta-da-maça;

Crocidosema aporema = Broca-das-axilas;

Outras, ????, Helicoverpa armigera (supressão);

Cry 1Ac não controla Spodoptera

20% área de refúgio – até 800 metros

Estratégias de manejo da resistência

48

Fonte: www.planterefugio.com.br

Refúgio

Não Controlado

Controlado

Controlado

Soja Bt

Mudança de paradigma e importância do MIP

A área de refúgio tem além da função de produzir soja

economicamente de também produzir insetos suscetíveis;

Não será eficiente uma área de refúgio com tolerância zero a

pragas e aplicações massivas de inseticidas;

MIP-Soja é ainda mais importante após a tecnologia Bt e é a única

alternativa para a sustentabilidade do sistema produtivo.

Desafio número 6

Melhorar tecnologia deaplicação

Efeito guarda-chuva protegendo os Percevejos e algumas lagartas

Controle químico

Mistura de sal de cozinha (NaCl) a 0,5% v/v na calda (melhora o contato doinseto com o inseticida e não a eficiência do inseticida)

O desafio da tecnologia de aplicação de inseticidas

Foto: A. F. BuenoFoto: O. C. Bortolotto

Helicoverpa armigera

Desafio número 7

Desafios de novas pragas

Identificação das lagartas

Helicoverpa Heliothis

Fotos: Fabio Santos

Fotos: Edson Hirose

Spodoptera Helicoverpa + Heliothis

Falsa-medideiraLagarta da

soja

Pré-semeadura Dessecação de plantio sequencial sem inseticidas (1ª

aplicação de Herbicida 3-4 semanas antes da semeadura e

a 2ª aplicação próximo ao dia do plantio);

Semeadura Em áreas com histórico de ocorrência o tratamento de

sementes com inseticidas pode ser adotado;

Em área com histórico de ocorrência a soja-Bt (Cry1Ac)

pode ser mais uma opção com a adoção do refúgio de

20% da área (obs: proteína Cry 1Ac não controla pragas

do gênero Spodoptera);

Quando utilizar inseticida para Heliothinae?

4 lag/metro (pano-de-batida)

VEGETATIVO REPRODUTIVO

2 lag/metro (pano-de-batida)

Que inseticidas utilizar?

Lagartas pequenas (≤ 1,5cm) = preferência porentomopatógenos (vírus e bactéria) e inseticidas do grupo dereguladores de crescimento (fisiológicos) seletivos

Lagartas grandes (>1,5 cm) preferência por inseticidas comefeito mais rápido (choque): Diamidas e espinosinas tem choque e são seletivos

Somente utilizar produtosregistrados;

Não usar inseticida abusivamente

0

1

2

3

4

5

06/11/2013(V3-V4)

13/11/13(V4-V5)

19/11/13(V5-V6)

Controle biológico

MIP

Produtor

Bt

TratamentosÁREA MIP: Aplicado inseticida do grupo das diamidas 50 ml pc/ha em 15/11/13 (62% lg grandes)ÁREA PRODUTOR: Aplicado Aplicado inseticida do grupo das diamidas 50 ml pc/ha em 05/11/13 einseticida regulador de crescimento 62 ml/ha em 15/11/13ÁREA CONTROLE BIOLÓGICO: Liberado T. pretiosum em 07/11/13 e 15/11/13

Plantahospedeira

Nº delagartas

coletadas

Nº de lagartas mortasAdultos

emergidosEspécie

Parasitoide Fungo Bactéria Causadesconhecida

Trigo 22 17 1 3 1 0Soja em V1-

V2 40 27 0 6 5 2 Helicoverpasp.

Buva 22 16 0 5 1 0

Total 84 60 - 71,4% 1 - 1,2% 14 -16,7% 7 - 8,3% 2 - 2,4%

Resultado da coleta de lagartas de Heliothinae realizada em lavourasno município de Campo Mourão em 14/10/2013.

Preservar os inimigos naturais

Saiba mais no site

www.embrapa.br/helicoverpa-soja

A nossa visão a longo prazo

Atitude para vencer todos os desafios para

implementação do MIP-Soja na prática.

O que precisar mudar após a introdução da

Helicoverpa armigera

Enviar Dúvidas e Perguntas para:

Email: cnpso.sac@embrapa.br

Fim...Perguntas...

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