ineficÁcia terapÊutica no tratamento...
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INEFICÁCIA TERAPÊUTICA NO TRATAMENTO ONCOLÓGICO
Fernando MetonSupervisor Médico de Pesquisa Clínica
INCA
Potenciais conflitos de interesseResolução CFM nº
1.595/2000
Consultoria
MedInsight & Evidências
Pierre Fabre
Financiamento de pesquisas
Roche
FAPERJ, INCA/MS, SwissBridge Foundation
Palestras, atividades educacionais e treinamento
Roche, Merck, Pierre‐Fabre
Participação em empresas
Instituto COI de Educação e Pesquisa
Clínicas Oncológicas Integradas
Objetivos
• Ensaios Clínicos• Polifarmácia: interação medicamentosa
• Resistência aos quimioterápicos
• Compliance: aderência ao tratamento
• Farmacogenética: variabilidade entre indivíduos
• Terapia‐alvo: tratamento individualizado
Qual tipo de estudo tem maior poder de análise de eficácia e segurança de novas drogas?
a)
Estudos retrospectivos
b)
Estudos observacionais
c)
Série de casos
d)
Ensaios clínicos
e)
Estudos de Caso‐controle
Fase Pré‐clínica
ESTUDOS IN VITRO
ESTUDOS EM ANIMAIS
Desenvolvimento de novas drogas
Fase ClínicaFase de desenvolvimento
SÍNTESE
PURIFICAÇÃO
FORMULAÇÃO
Fase I
Fase II
Fase III
Fase IV
Descobrimento e Desenvolvimento da droga
3,000 ‐
10,000
1000
5 ‐
10
2
1
Avaliação pós‐marketing
Testes Pré‐clínicos (Animais)
Desenvolvimento 2 ‐
5 Testes Clínicos (Humanos)
Quantidade de Substâncias
Anos
IV
III
II
I
FASES
0123456789101112131415
Lançamento no mercado
PesquisaBásica
SínteseFormulação
Fonte:
Tese de mestrado: Avaliação crítica da pesquisa clínica no Brasil, Faculdade de
Medicina de Botucatu, 2001.
Ensaios Clínicos
Fase I
Fase III
Fase IV
Fase IIDesenho de
estudo
Time to Progression (TTP)
Time to Treatment Failure (TTF)
Progression Free Survival (PFS)
Disease Free Survival (DFS)
Overall Survival (OS)
Disease Specific Survival (DSS)
Overall response rate
(ORR)
Parcial response (PR)
Stable disease (SD)
Compleate response (CR)
Freedon from treatment failure (FFTF)
Pathologic compleate response (pCR)
Estudo de Fase III
• Estudos de eficácia– Sobrevida global– Sobrevida livre de doença– Sobrevida livre de progressão
• Estudos de não‐inferioridade
Avaliação de resposta
• Resposta Tumoral (RECIST)– RC: desaparecimento de todas as lesões tumorais– RP: redução maior que 30% na soma dos maiores
diametros das lesões‐alvo, sem novas lesões– DE: redução menor que 30% ou crescimento não mais que
20% na soma dos maiores diametros das lesões‐alvo– PD: aumento maior que 20% na soma dos maiores
diametros das lesões‐alvo
Caso Clínico
• Paciente 50 anos, masculino
• Câncer de reto metastático para fígado
• Realizado QT• 4 lesões:
– Lesão 1: 4,0 x 2,0 cm– Lesão 2: 5,0 x 3,0 cm– Lesão 3: 4,5 x 4,0 cm– Lesão 4: 6,0 x 4,0 cm
Caso ClínicoPRÉ‐QT PÓS‐QT
Lesão 1 4,0 cm 4,2 cm
Lesão 2 5,0 cm 5,1 cm
Lesão 3 4,5 cm 5,0 cm
Lesão 4 6,0 cm 6,0 cm
TOTAL 19,5 cm 20,3 cm
19,5 cm –
100%
20,3 cm – X
X = 104,1% (aumento em 4,1%)DOENÇA ESTÁVEL
METODOLOGIA
DATA
DO ÓBITO
GRUPO TESTE
GRUPO CONTROLE
DATA
DO ÓBITO
GRUPO TESTE
GRUPO CONTROLE
70%
10%
20%
30%
65%
5%
RESISTÊNCIA À QUIMIOTERAPIA
categorias:
‐
Resistência primária ou intrínseca
‐
presente no início do tratamento
‐
Resistência secundária ou adquirida
‐
após exposição aos agentes
citotóxicos e possivelmente resultado da seleção de populações celulares
tolerantes.
• Fenótipo de
resistência á
múltiplas drogas (MDR):
foi identificado pela primeira vez, em linhagens de células tumorais, em
pacientes com câncer tratados com drogas antitumorais. Observou‐se
nestas células um aumento da expressão transcricional de uma proteína
de membrana denominada de glicoproteína P (Pgp), (BEBAWY, 2001).
Farmacocinética Compliance
Polifarmácia
Liquido
I.V.
VeiaTecido
s
MetabolismoFigado
Absorção
Mal absorção
Metabolismo
(Biodisponibilidade)
Fração
disponível
Distribuição
Vômitos
GIT
Desintegraçã
oSolubilização
Residuos não soluveis
Particulas
Oral
Comprimidos ou capsulas
Polifarmácia
Tamoxifeno vs.
antidepressivos
Tarceva vs.
ciprofloxacino
Interação medicamentosa
Terapia‐alvo
FARMACOGENÉTICA
Termo usado para designar o estudo da variabilidade na resposta aos
medicamentos, devido à
hereditariedade(Vogel, 1959)
Pitagoras 510 a.C.
G6PD
Ras Ras e a integrae a integraçção de mão de múúltiplas vias ltiplas vias de sinalizade sinalizaççãoão
Grb2
GAP
Shc
Ras
Akt
PI3K
MAPK
Extracellular
Intracellular
Various cellular effects
CrystalCrystal
Van Cutsem et al. 2
CrystalCrystal
Van Cutsem et al. 2
Resistência secundária às drogas‐alvo
Clark J, et al. PLoS Medicine Vol. 2, No. 3, e75 doi:10.1371/journal.pmed.0020075
Estrutura selvagem do
EGFR
Estrutura com a mutação
T790M do EGFR
EMEA Approval of Gefitinib for Patients with EFGR Mutation
Anil Potti et al., N Engl J Med 355; 6, 2006Anil Potti et al., N Engl J Med 355; 6, 2006
A genomic strategy to refine prognosis in early stage non‐small cell lung cancer
Biologia molecular do câncerBiologia molecular do câncer
•• Não hNão háá evidências de vantagem da QT adjuvante evidências de vantagem da QT adjuvante para estpara estáágio IAgio IA
•• Cerca de 25% desses pacientes vão apresentar Cerca de 25% desses pacientes vão apresentar recidivarecidiva
•• Ser capaz de identificar o perfil genSer capaz de identificar o perfil genéético desse tico desse subgrupo pode ter implicasubgrupo pode ter implicaçções clões clíínicasnicas
Bases clBases clíínicasnicas
Potti et al., N Engl J Med 2006
ResultadosResultados
Potti et al., N Engl J Med 2006
Potti et al., N Engl J Med 2006
ResultadosResultados
RCR, 58 anos
•
2003: CDI T1N0 mama D, RE+, RP+, HER‐2 (‐)
Tratamento conservador + tamoxifeno
•
2005: CDI T1(1,3 cm)N0 multifocal mama E
grau 3, RE+, RP+, HER‐2 (‐)
Mastectomia bilateral c/reconstrução
Câncer de mamaCâncer de mama
Câncer de mamaCâncer de mama
Hormonioterapia
Câncer de mama Câncer de mama ––
AdjuvantAdjuvant
HormonioterapiaQuimioterapia →
Câncer de mama Câncer de mama ––
AdjuvantAdjuvant
Sørlie et al. Proc Natl Acad Sci 2001
Câncer de mama Câncer de mama ––
subtipos molecularessubtipos moleculares
Paik S. N Negl J Med 2004
Oncotype DX
LN (‐), RH (+)
% Recorrência à
distância
Escore baixo (<18)
51
7%
Escore intermed (18‐31)
22
14%
Escore alto (≥31)
27
30%
Paik S. N Engl J Med 2004
Câncer de mama Câncer de mama ––
Oncotype DXOncotype DX
Sobrevida livre recorrência à
distância
Tam
Tam + QT
Escore baixo
96%
95%
Escore alto
60%
88%*
Paik S. SABCS 2004 # 24
Oncotype DX no NSABP BOncotype DX no NSABP B‐‐2020
Câncer de mama Câncer de mama ––
AdjuvantAdjuvant
Oncotype DX = 57
Câncer de mama Câncer de mama ––
AdjuvantAdjuvant
Quimioterapia
Câncer de mama Câncer de mama ––
AdjuvantAdjuvant
Conhecimento do mecanismo de
patogênese do câncer e aplicação
clínica, visando uma conduta
oncológica mais racional
Estudos área básica
Estudos clínicos
AplicarConfirmar
Investigar
PESQUISA TRANSLACIONAL EM ONCOLOGIAPESQUISA TRANSLACIONAL EM ONCOLOGIA
Guimarães DP.: Guimarães DP.: OncolOncol
Mol, 2004Mol, 2004
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