inclusÃo É o futuro

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Seminário – Educação sobre Especial Inclusiva – Nós e os LaçosJoaquim ColôaCastelo Branco – 4 de Maio de 2013

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Inclusão…Inclusão…

é é oo Futuro!Futuro!

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Parafraseando: Uma Declaração de principio…Parafraseando: Uma Declaração de principio…

Quando os que têm o poder de nomear e construir socialmente a realidade escolherem não nos ver ou ouvir, se algum de nós ficar na penumbra porque é diferente, quando alguém com a autoridade (e.g. um professor) descrever o mundo e algum de nós não estiver nele, há um momento de desequilíbrio psíquico como se olhássemos o espelho e não víssemos nada.

(Rich, 1986)

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Ultrapassar TensõesUltrapassar Tensões

Mudança esperada no atendimento à diversidade

Mudança Real do atendimento à diversidade

(Williams; Berger; McClendon, 2005)

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Ultrapassar TensõesUltrapassar Tensões

Eficiência

Eficácia

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Ultrapassar TensõesUltrapassar Tensões

Retórica

Práticas

(Parrish,1996).

Politicas

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GuetizaçãoGuetização

Das politicas tanto no que se refere às populações ESPECIAIS que focam como no que respeita à legislação que as ORGANIZA / NORMALIZA.

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Caminhos possíveis…Caminhos possíveis…

Legislação integrada ou separada?

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Caminhos possíveis…Caminhos possíveis…

Legislação para as NEE ou para a diversidade?

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Caminhos possíveis…Caminhos possíveis…

Legislação setorial ou transversal?

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Caminhos possíveis…Caminhos possíveis…

Estratégias de gestão que progressivamente se orientem para a responsabilização da responsabilização da administração escolar administração escolar bem como do envolvimento da administração envolvimento da administração local local no sentido de efetivo em projetos de prestação de serviços apropriados para todos os aluno.

(Parrish,1996).

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Ultrapassar TensõesUltrapassar Tensões

Educação Especial

Educação Inclusiva

(Florian, 2008)

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Ultrapassar TensõesUltrapassar Tensões

Escola do ensino regular

Escola de educação especial

Respostas “especializadas”

no ensino regular

(Parrish,1996).

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GuetizaçãoGuetização

Da singularidade dos alunos confinando-os a tempos, espaços e aprendizagens / currículos ESPECIAIS.

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GuetizaçãoGuetização

Das respostas à diversidade confinando-as a um subsistema educativo denominado de ESPECIAL.

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GuetizaçãoGuetização

Dos FINANCIAMENTOS tanto no que se refere à incongruência como são atribuídos como ao tipo de serviços para que normalmente são canalizados.

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Caminhos possíveis…Caminhos possíveis…

Reestruturação das organizações escolares no sentido de “unificação de sistemas de ensino” (McLaughlin & Warren, 1992). Implementando e desenvolvendo um conjunto de programas educativos e serviços que respondam às necessidades de todos os alunos.

(Parrish,1996).

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Caminhos possíveis…Caminhos possíveis…

Currículos abertos ou fechados?

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Compromisso ativo e critico…Compromisso ativo e critico…

(Pérez 2006.

Melhoria permanente da organização

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Compromisso ativo e critico…Compromisso ativo e critico…

(Pérez 2006.

Funcionamento com base em trabalho de

equipa

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Compromisso ativo e critico…Compromisso ativo e critico…

(Pérez 2006.

Desenvolvimento de objetivos

comuns

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Compromisso ativo e critico…Compromisso ativo e critico…

(Pérez 2006.

Aprendizagem e desenvolvimento da

profissionalidade dos profissionais

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Compromisso ativo e critico…Compromisso ativo e critico…

(Pérez 2006.

Análise crítica das ações de rotina

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Compromisso ativo e critico…Compromisso ativo e critico…

(Pérez 2006.

Difusão de boas práticas

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Compromisso ativo e critico…Compromisso ativo e critico…

(Pérez 2006.

Abertura e experimentação de

novos métodos

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Compromisso ativo e critico…Compromisso ativo e critico…

(Pérez 2006.

Predisposição para a mudança

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Compromisso ativo e critico…Compromisso ativo e critico…

(Pérez 2006.

Manutenção de fluxos de circulação da informação tanto

internos como externos

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GuetizaçãoGuetização

Dos recursos focando-os em processos de CLASSIFICAÇÃO para a ELIGIBILIDADE.

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Caminhos possíveis…Caminhos possíveis…

Incidir sobre o processo de ensino e aprendizagem e evitar «categorizações» desnecessárias dos alunos. Se tal mudança é aceite, então a informação não é somente utilizada para a tomada de decisões oficiais, mas… os pais, alunos e professores são os «consumidores» dos produtos de avaliação.

(European Agency for Development in Special Needs Education 2008)

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Avaliação como regulação e autorregulaçãoAvaliação como regulação e autorregulaçãoAvaliação: Regulação e Autorregulação

INTERAÇÕES/COMUNICAÇÃO

INTERAÇÕES/COMUNICAÇÃO

Regulação retroativa

professoralunos

Regulação interativa

Regulação proativa

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Incongruência e BanalizaçãoIncongruência e Banalização

FormaçãoTempo da formação?

População alvo?

Currículo da formação?

Competências de saída?

(Shier, 2002)

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Tempo de FormaçãoTempo de Formação

(Shier, 2002)

Formação inicial e formação contínua e

especializada.

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População AlvoPopulação Alvo

Quanto mais novos são os professores maiores possibilidades há de

desenvolverem atitudes em Inclusivas. Mas os professores

com mais experiência podem ser mais proativos.

(Shier, 2002)

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Competências de SaídaCompetências de Saída

Educação especial destina-se, a apoiar as necessidades específicas dos alunos alunos com deficiênciacom deficiência. No entanto, é uma parte do todoparte do todo; o sucesso depende da qualidade, da filosofia e da diversidade do currículo total para satisfazer as necessidades de todos os alunos. Hoje, a educação especial não pode ser vista isolada de educação geral.

(Wisconsin Department of Public Instruction)

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Competências de SaídaCompetências de Saída

Reconhecer e responder à

diversidade em toda a sua complexidade

(Shier, 2002)

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Currículo da formaçãoCurrículo da formação

O professor inclusivo é um profissional em educação com um forte compromisso com a sua comunidade. O currículo de preparação do professor deve incluir conteúdos sociais, conteúdos sociais, culturais e comunitários culturais e comunitários porque eles precisam ser sensíveis às necessidades dos alunos por relação com o seu ambiente natural. (UNESCO – Inclusive Education in Action)

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Currículo da formaçãoCurrículo da formação

O professor inclusivo reconhece as reconhece as diferenças individuais e implementa diferenças individuais e implementa estratégias de aprendizagem para estratégias de aprendizagem para todostodos. A intervenção educativa é orientada para a diversidadediversidade e promove estratégias de aprendizagem para todos (equidade)

(UNESCO – Inclusive Education in Action)

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Currículo da formaçãoCurrículo da formação

(UNESCO – Inclusive Education in Action)

O trabalho colaborativo / trabalho colaborativo / em equipa em equipa entre os docentes, facilita a inclusão e precisa ser promovido no currículo.

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Currículo da formaçãoCurrículo da formação

(UNESCO – Inclusive Education in Action)

Todos os currículos de formação inicial e contínua devem basear-se nos paradigmas paradigmas interpretativo e críticointerpretativo e crítico

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Currículo da formaçãoCurrículo da formação

(UNESCO – Inclusive Education in Action)

Formação em contexto realFormação em contexto real. Relação com os serviços educativos, que permita a identificação da diversidade, da variedade de contextos e práticas e cultura / valores da própria escola (planificando, criticando e refletindo).

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Currículo da formaçãoCurrículo da formação

(UNESCO – Inclusive Education in Action)

Transversalidade / formação multiníveisTransversalidade / formação multiníveis. A diversidade precisa de uma visão global e comum: filosofia, valores, quadro legal, linguagem e conhecimento partilhado - aprender teorias, necessidades educativas especiais, sistemas de apoio à intervenção educativa; estratégias para grandes e pequenos grupos grandes e individualizadas, adaptações curriculares e tutoria.

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Ambiguidade e BanalizaçãoAmbiguidade e Banalização

Escola para Todos

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Caminho possível...Caminho possível...

Há uma diferença entre o direito à educação (acesso) e direitos na educação (equidade)?

(Florian, 2008)

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Ambiguidade e BanalizaçãoAmbiguidade e Banalização

Inclusão

Conceito?Paradigma(s) de enquadramento

teórico?

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Paradigma: caminho possível...Paradigma: caminho possível...

Os outros são percecionados

como diferentes porque nós

também somos diferentes e a

diferença está na relação entre

diferentes.(Stoer e Magalhães, 2005)

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Paradigma: caminho possível...Paradigma: caminho possível...

(Stoer e Magalhães, 2005)

Ao assumirmos que a diferença também somos nós (o «nós» transforma-se em «eles»), é a nossa própria alteridade que se expõe na relação. Recusa da ação unilateral, por mais generosa que seja, sobre a alteridade, como se esta tivesse como natureza por nós cuidada e agida.

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Paradigma: caminho possível...Paradigma: caminho possível... O universal não seria, então, a socialização de valores homogéneos ou de significados únicos mas sim a universalização do direito a interpretar as diferenças, de modo a que possamos dialogar com elas. O Universal jogar-se-ia na construção de uma cultura escolar que processa as diversidades. (Duschatzky,1996)

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Inclusão: caminho possível...Inclusão: caminho possível...

(UNESCO – Inclusive Education in Action)

O objetivo é eliminar todas as barreiras à aprendizagem (Lipski, 1998). A Inclusão promove a educação de qualidade e equidade para todos, sem qualquer tipo de barreira ou exclusão, incluindo aqueles que podem potencialmente ser marginalizados devido à deficiência, gênero, problemas emocionais / comportamentais, antecedentes familiares, etnicidade, sobredotação, imigrantes, pobreza, deficiência auditiva ou visual, atraso de linguagem, entre outros.

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Inclusão: caminho possível...Inclusão: caminho possível...

Valorizar a diversidade

porque somos diversos!

Marsha Forest, dezembro de 1994

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Inclusão é o FuturoInclusão é o FuturoInclusão é pertença de uma raça, a raça humana.Inclusão é um direito humano básico.Inclusão é lutar para descobrir como viver com o outro.Inclusão não é algo que faça por alguém ou para alguém.É algo que fazemosum com o outro.Inclusão não é uma pessoa."O rapaz da inclusão".Não é um programa.Não é um adjetivo.Não um complemento.Inclusão é um substantivo.Inclusão não é algo que fazemos um pouco de.Ou é ou não é.Não é uma moda.Não é um movimento.É uma tendência, semelhante à democracia."Com liberdade e justiça para todos"Todos, significa todos.

Marsha Forest, dezembro de 1994

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Inclusão é o FuturoInclusão é o Futuro

Sem rodeios sobre o assunto!Inclusão é o oposto da exclusão.Inclusão não é exclusão.Inclusão é fair play, bom senso, decência comum, trabalho duro.Inclusão é elegante na sua simplicidade e, como o amor, impressiona na sua complexidade.Inclusão é um grito de guerra, grito de um pai e grito de criança a ser bem-vinda,abraçada,acarinhada, valorizada, amada como um presente, como uma maravilha, um tesouro.Inclusão é não gastar mais dinheiro na construção de mais prisões, hospitais psiquiátricos,lares de idosos, casas para grupos especiais, mas é investir em casas reais, vida real, pessoas reaistodas as pessoas.

Marsha Forest, dezembro de 1994

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Inclusão é o FuturoInclusão é o Futuro

Inclusão éDorLutaAlegriaLágrimasPerdaLutoCelebração!Inclusão é o navio que ainda não está construído ainda.É um navio novo.Um que nós construímos juntos.Inclusão é como uma boa banda de jazz,como uma orquestra disciplinada para tocar melodia, em harmonia.Inclusão é um caleidoscópio de diversidade.Bits de cor, som, formas e tamanhos.Inclusão é o futuro.

Apresentação disponível em:

http://proandee.weebly.com/index.html

www.slideshare.net/jcoloa

www.facebook.com/groups/244591468914345/

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bem bem hajamhajam

Duschatzky, S. (1996). De la Diversidad en la Escuela a la Escuela de la Diversidad. In Propuesta Educativa, nº 15, pp. 45 – 49European Agency for Development in Special Needs Education (2008b). Processo de Avaliação em Contextos Inclusivos – Avaliação para a aprendizagem e Alunos com Necessidades Educativas Especiais, consultado em www.european-agency.orgEuropean Agency for Development in Special Needs Education (2008d). Processo de Avaliação em Contextos Inclusivos: Questões-chave para Políticas e Práticas. Odense, Dinamarca: European European Agency for Development in Special Needs Education.Florian, L. (2008). Special or inclusive education: future trends. In British Journal of Special Education, Volume 35 · Number 4. pp. 202-208Forest, M. (1994). Inclusion is the future, consultado em http://www.allfie.org.uk/pages/useful%20info/inclusion.htmlNorwich, B. (2008). Dilemmas of Difference, Inclusion and Disability: International Perspectives and Future Directions. New York: RoutledgeParrish, T. B. (1996). Special Education Finance: Past, Present, and Future, Policy Paper Number 8. USA: Center for Special Education Finance.Pérez, V. M. O. (2006). Consideraciones Pedagógicas sobre la Comunidad Educativa: el Paradigma de la “Escuela Educadora”. In Revista Computense de Educación, Vol. 17, nº 1, pp. 51-64.Rich, A. (1986). Blood, Bread, and Poetry: Selected Prose, 1979-1985. New York: W. W.Shier, E. J. (2002). Preparing future Educators to Support Inclusion: College Student´s attitudes Following Pre-Professional Preparation, consultado em http://www2.uwstout.edu/content/lib/thesis/2002/2002shiere.pdfUNESCO – Inclusive Education in Action, consultado em http://www.inclusive-education-in-action.org/iea/index.php?menuid=1Williams, D. A.; Berger, J. B.; McClendon, S. A. (2005). Making Excellence Inclusive: Toward a Model of Inclusive Excellence and Change in Postsecondary Institutions. USA: Association American Colleges and Universities.Wisconsin Department of Public Instruction, consultado em http://sped.dpi.wi.gov/sped_cross_c

Fotos retiradas de: https://www.facebook.com/blcetnoir/photos_stream

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Referências BibliográficasReferências Bibliográficas

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