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IN 02 – SISTEMA DE TRATAMENTO DE EFLUENTES
SANITÁRIOS
1 OBJETIVO
Definir a documentação necessária para avaliação de projetos de siste-
ma de tratamento de efluentes sanitários e estabelecer critérios para apresen-
tação dos documentos, projetos, estudos e plantas, na Secretaria do Meio Am-
biente - SEMA.
2 INSTRUÇÕES GERAIS
Todos os trâmites dos processos se darão eletronicamente. Cabe ao re-
querente e/ou representante legal acompanhar o andamento do processo e
cumprir os prazos estipulados.
Todo o processo em trâmite na Secretaria do Meio Ambiente - SEMA
possui um número SEI (Sistema Eletrônico de Informações) e pode ser aces-
sado pelos interessados (representante legal e procurador) através de Login e
Senha devidamente cadastrados.
Neste ambiente eletrônico é possível consultar o andamento e os docu-
mentos constantes no processo.
Todos os documentos devem ser apresentados em protocolo único e na
sequência das listagens constantes na presente Instrução Normativa.
Os documentos apresentados, incluindo as plantas e os projetos, devem
estar em conformidade com a legislação e as normativas aplicáveis, incluindo a
norma vigente relativa ao Sistema de Coordenadas a ser utilizado.
Os projetos e plantas necessários devem ser realizados, às expensas do
contratante, por profissionais legalmente habilitados, contendo indicação ex-
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pressa de seu nome, conselho, registro de classe, endereço e telefone, com o
respectivo vínculo de responsabilidade técnica.
O contratante e os profissionais que subscreverem os estudos e projetos
são responsáveis pelas informações apresentadas, sujeitando-se às sanções
cabíveis.
Imagens disponibilizadas gratuitamente pelo Google Earth podem ser
apresentadas apenas para fins ilustrativos e não substituem os mapas e plan-
tas elaborados por profissionais habilitados ou produzidos por órgãos oficiais.
A Secretaria do Meio Ambiente não assumirá qualquer responsabilidade
pelo não cumprimento de contratos entre o interessado e o projetista, nem a-
ceitará como justificativa qualquer problema decorrente desse inter-
relacionamento.
3 INSTRUÇÕES ESPECÍFICAS
Os projetos dos sistemas de tratamento dos esgotos deverão atender os
parâmetros de lançamento de efluentes da Lei Estadual 14.675/09, Resoluções
CONAMA 357/05 e CONAMA 430/11 ou outras que venham a alterá-las ou
substituí-las.
Os projetos deverão seguir as orientações das Normas Técnicas
7.229/93, 8.160/99, 13.969/97, 12.209/11, dentre outras aplicáveis.
Quando a tecnologia do sistema de tratamento ou algum critério de
projeto adotado não for normatizado, constar tal informação no memorial
descritivo.
O órgão ambiental competente poderá exigir, nos processos de
licenciamento ou de sua renovação, a apresentação de estudo de capacidade
de suporte do corpo receptor, conforme definido na Resolução COMDEMA
01/2016.
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Todos os sistemas de tratamento de efluentes sanitários, independente
da atividade, deverão apresentar comprovantes de limpeza conforme
periodicidade descrita em projeto.
Os sistemas de tratamento de efluentes sanitários para condomínios
com mais de 50 (cinquenta) contribuintes e para demais atividades, com
contribuição diária superior a 7.000 (sete mil) litros, deverão atestar a qualidade
do efluente tratado, através de laudos de monitoramento, a cada ano ou
sempre que for solicitado pelo órgão ambiental mediante justificativa. A
supervisão técnica da operação destes sistemas deverá ser realizada por
profissional habilitado ou empresa especializada.
Os parâmetros a serem avaliados no Plano de Monitoramento são:
Coliformes Termotolerantes; Óleos e Graxas; Óleos vegetais e gorduras
animais; Temperatura; pH; DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio); Materiais
Sedimentáveis; e DQO (Demanda Química de Oxigênio). Poderão ser
solicitados pelo órgão ambiental parâmetros de monitoramento
complementares.
As coletas e laudos deverão ser realizados por laboratório reconhecido
pela FATMA ou INMETRO. As coletas deverão ser realizadas no mínimo 90
(noventa) dias após a limpeza do sistema de tratamento.
Em casos de parâmetros em divergência dos limites estabelecidos pelas
legislações vigentes, deverão ser previstas adequações ao sistema de
tratamento de efluentes sanitários.
A implantação de sistema de tratamento de efluentes do tipo tanque
séptico (fossa séptica), filtro anaeróbio e sistema de desinfecção será aceita
somente para condomínios com até 50 (cinquenta) contribuintes e para demais
atividades, somente com contribuição diária de no máximo 7.000 (sete mil)
litros.
Quando o imóvel não é atendido pela rede coletora pública de esgotos
ou a rede existente não atende à demanda do empreendimento, sendo
necessária a ampliação ou reforço desta, a ser executada pela Companhia
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Águas de Joinville (CAJ) em parceria com o empreendedor, deverá ser
apresentada 01 (uma) cópia autenticada do contrato de parceria entre as
partes para a execução da rede coletora pública de esgotos que atenderá o
empreendimento. Neste caso, o imóvel será considerado em área em
expansão.
Em área de expansão da rede coletora de esgoto da Companhia, será
aceito sistema de tratamento de efluentes do tipo tanque séptico (fossa
séptica), filtro anaeróbio e sistema de desinfecção independente do número de
contribuintes, ficando este em operação até a rede coletora de esgoto estar em
carga.
Deverão ser adotados os seguintes critérios de projeto:
I – Para sistemas de tratamento de efluentes residenciais, população
mínima de 02 (dois) habitantes por dormitório;
II – Para definição do tempo de detenção hidráulica do efluente no(s)
tanque(s), considerar a temperatura média do mês mais frio para Joinville entre
10ºC e 20ºC;
III – Deverá constar no memorial de cálculo dos volumes as
considerações utilizadas para dimensionamento e o intervalo da limpeza do
sistema.
As obras só poderão ser iniciadas após a emissão do Alvará de
Construção fornecido pela Secretaria do Meio Ambiente, por intermédio da
Unidade de Aprovação de Projetos.
Para os casos de atividades sujeitas a licenciamento ambiental,
dispensa-se a apresentação dos itens em comum.
4 INSTRUÇÕES PARA PROTOCOLO ELETRÔNICO
Etapa 1 - Requerimento do serviço desejado pelo site da Prefeitura
Municipal de Joinville (www.joinville.sc.gov.br) com a inclusão de todos os
documentos conforme a presente Instrução Normativa, com a consequente
autuação do processo (envio para a SEMA).
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Etapa 2 – Triagem, por parte da Secretaria do Meio Ambiente, da
documentação apresentada. Caso a documentação esteja incompleta será
solicitada adequação conforme Análise de Requisitos.
Etapa 3 – Inclusão de documentos faltantes por parte do interessado,
caso necessário.
Etapa 4 – Emissão do Boleto, referente à análise do processo por parte
da Secretaria do Meio Ambiente, e disponibilização deste em meio eletrônico.
Etapa 5 – Pagamento do Boleto por parte do requerente.
Etapa 6 – Análise pela Secretaria do Meio Ambiente dos documentos
constantes no processo e a realização de vistorias técnicas, quando
necessárias.
Etapa 7 – Solicitação de esclarecimentos e complementações pela
Secretaria do Meio Ambiente, em decorrência da análise do processo, quando
couber, podendo haver 01 (uma) reiteração da mesma solicitação caso os
esclarecimentos e complementações não tenham sido satisfatórios.
Etapa 8 – Emissão de Parecer Técnico favorável ou desfavorável ao
requerido. Em caso de Parecer Técnico desfavorável, cabe ao interessado
apresentar novo requerimento seguindo as disposições desta Instrução
Normativa.
5 DOCUMENTAÇÃO OBRIGATÓRIA PARA PROTOCOLO
5.1 Preenchimento de Formulário Eletrônico, disponível no site da Prefei-
tura (www.joinville.sc.gov.br);
5.2 Se pessoa física: Documento oficial com foto e Cadastro de Pessoa
Física (CPF);
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5.3 Se pessoa jurídica: Documento oficial com foto e Cadastro de Pessoa
Física (CPF) do representante legal; Cadastro Nacional da Pessoa Ju-
rídica (CNPJ) e Ata de eleição da última diretoria ou do Contrato So-
cial registrado;
5.4 Se representando outrem: Procuração para representação do interes-
sado conforme modelo disponível no site (www.joinville.sc.gov.br);
Documento oficial com foto e Cadastro de Pessoa Física (CPF) do re-
presentado e do representante;
5.5 Projeto do sistema de tratamento de efluentes sanitários, com os de-
vidos detalhamentos, incluindo caixas de gordura e em escala;
5.6 Planta baixa dos pavimentos do projeto arquitetônico;
5.7 Projeto de implantação, com locação das caixas de inspe-
ção/passagem, de gordura, da lixeira, do sistema de tratamento e tra-
çado das tubulações;
5.8 Memorial descritivo/cálculo utilizado para o dimensionamento do sis-
tema de tratamento adotado, e constar a eficiência da remoção de po-
luentes no caso de estações de tratamento de efluentes;
5.9 Vínculo de Responsabilidade Técnica (ART, AFT, RRT) do projeto de
sistema de tratamento de efluentes1;
5.10 Plano de operação/manutenção do sistema de tratamento de efluen-
tes sanitários2;
1 Recomenda-se que o vínculo de responsabilidade técnica seja emitido em função da vazão do sistema de tratamento ou número de contribuintes/habitantes. 2 Neste plano deverá constar no mínimo o tipo de tratamento adotado com detalhamento do sis-
tema, como será feito o manejo do lodo, seu destino final, rotina e periodicidade de manutenções e limpe-zas.
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5.11 Plano de Monitoramento de eficiência do sistema, contendo os parâ-
metros já definidos nesta Instrução Normativa, bem como, as periodi-
cidades das realizações das análises, exceto os empreendimentos
que possuem população de projeto menor que 50 (cinquenta) contri-
buintes ou com contribuição diária de no máximo 7.000 (sete mil) li-
tros.
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