impugnação à contestação - indenização cc danos materiais e morais - joão viera soares bueno...
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Excelentíssimo(a) Senhor(a) Doutor(a) Juiz(a) de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca
de xx
Ação Declaratória de Inexistência de Débito c/c Indenização por Danos Moraes
JOÃO VIEIRA SOARES BUENO, devidamente qualificado nos autos em
epígrafe que move em face de LOJAS COLOMBO S/A., igualmente qualificada, vem
respeitosamente ante Vossa Excelência, por intermédio de seu procurador Gelson José
Rodrigues, inscrito sob xx, apresentar
IMPUGNAÇÃO À CONTESTAÇÃO
pelos fatos e fundamentos que passa a expor e ao final passa a requerer:
1. - Síntese dos Fatos:
O Requerente ingressou com a presente ação porque teve seu crédito negado
pela requerida, sendo que tinha intenção de adquirir através de crediário um aparelho de
ar-condicionado, sob a justificativa que nos cadastrados da referida empresa existia
apontamento de um cheque devolvido em 11/06/2002, do Banco Itaú S/A., referente à
compra nº 128043006-8 (DVD Digital LG 3230n/4230N).
O Requerente nega em absoluto a emissão do mencionado título de crédito,
bem como que tenha realizado a referida compra do aparelho de DVD, sendo que
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diligenciou junto ao Banco Central e ao próprio Banco emitente do título, restando
demonstrado documentalmente nos autos que jamais possuiu a conta que originou o
cheque emitido, bem como que o referido título é objeto de furto/roubo (alínea 28)
Carrearam-se à inicial, documentos comprovando o alegado, especialmente, os
documentos de fls. 16/22, que comprovam que o autor não emitiu o referido título de
crédito.
Devidamente citada através do AR de fls. 25, a requerida apresentou
contestação de forma intempestiva, alegando em sede de preliminar irregularidade na
citação, aduzindo que a pessoa que recebeu o AR não era seu funcionário e,
alternativamente, que os efeitos da revelia é somente quanto à matéria de fato, e não em
relação a matéria de direito, bem como no mérito propriamente dito, aduz que o autor é
quem de fato o emitente do cheque roubado, sendo responsável realizada no ano de 2002,
bem como, a ausência de situação ensejadora de reparação por danos morais, da
excludente de responsabilidade: inexistência de defeito na prestação de serviço, do valor
da condenação em danos morais, da inaplicabilidade da multa diária, do afastamento da
solidariedade, da ausência de cabimento de condenação em honorários e custas
processuais, e por fim da inadmissibilidade de decretação da inversão do ônus da prova, a
inversão do ônus da prova, que de fato houve um contrato entre as partes, da
possibilidade da inscrição da autora no cadastro de inadimplentes, do regular exercício de
direito da requerida, dos danos morais não demonstrados, da banalização dos danos
morais, da valoração dos danos.
Por fim, guerreou que os documentos acostados à inicial não dão sustentáculo a
comprovar a inscrição indevida nos órgãos de restrição de crédito, além do valor do dano
moral ser indevido, bem como o quantum pleiteado.
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2. - Da Impugnação à Contestação:
Desde já se refutam todos os argumentos apresentados como tese de defesa,
motivo pelo qual se reitera os pedidos de PROCEDÊNCIA da ação.
Tendo em vista que a matéria questionada pela requerida reflete matéria de
direito, nos reportamos à integralidade do exposto na peça preambular, em atendimento
ao princípio da economia processual.
No entanto, a fim de não apartar eventuais direitos da Requerente, passa-se a
impugnação especificada dos termos da contestação, consignando a improcedência dos
argumentos de defesa, nos seguintes tópicos.
2.1. – Da revelia da Requerida:
A empresa requerida é revel nos autos, conforme certidão de fls. 56, tendo em
vista que apresentou contestação de forma intempestiva, uma vez que o prazo para defesa
iniciou em 05/11/2014, com término para 19/11/2014, sendo que somente foi protocolizada
em 13/03/2015.
O AR juntado as fls. 25 comprova de forma incontroversa que a requerida foi
citada no dia 31/10/2014, sendo a referida citação entregue no seu endereço de forma
correta, restando impugnada a tese de defesa que o responsável pelo recebimento da citação
não tinha poderes para receber, não se desincumbindo a mesma da prova em contrário.
Ademais, ad argumentadum tantun, no caso em questão, a alegada infringência
ao art. 223, parágrafo único do Código de Processo Civil não restou configurada,
ressaltando-se que a jurisprudência reiterada e das decisões das Cortes Superiores
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posicionam-se no sentido de adotar a teoria da aparência, nas hipóteses de citação/intimação
efetivadas através da Empresa de Correios. Compulsando os autos, verifica-se que os
documentos existentes comprovam que a empresa requerida encontra-se estabelecida no
endereço em que se realizou a citação postal, sendo a mesma intimida para apresentar
defesa
Importante registrar, que a citação, quando enviada para Shopping Centers onde
se localizam diversas lojas, como na hipótese em exame, seu recebimento é realizado pelo
porteiro, zelador, ou qualquer pessoa que cumpra funções assemelhadas, sendo certo que
tais pessoas realizam a entrega de toda a correspondência ao seu destinatário.
Cabe consignar, que não há qualquer vício ou prejuízo a justificar a decretação de
nulidade da citação, uma vez que ocorreu de forma válida sem qualquer ofensa à legislação
processual civil. Ressalte-se, ainda, que a análise da violação a dispositivo legal tem lugar
apenas nos casos em que a transgressão à lei é flagrante, circunstância que não se vislumbra
no caso em comento.
Evidencia-se que a requerida, sem outras provas, manifesta apenas que a citação
realizada é nula, tese de defesa que deve ser afastada por este MM. Juízo, uma vez que a
citação da mesma operou de forma absolutamente válida.
Impugna-se a o inconformismo da requerida, rogando pela decretação de sua
revelia nos autos, por ser medida de direito e justiça.
2.2. – Dos Efeitos da Revelia
Não merece acolhida a pretensão da requerida a respeito dos efeitos da revelia
com relação somente a matéria de fato e não de direito, tendo em vista que a consequência
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que resulta de uma contestação intempestiva (é o caso nos autos), é aquela prevista no art.
319, do CPC, ou seja, reputar-se-ão verdadeiros os fatos afirmados pelo autor.
Desta feita, tendo em vista que o art. 297 do CPC estabelece que a contestação
deve ser oferecida no prazo de quinze (15) dias, sendo a mesma protocolada fora do
referido prazo pela requerida, caso em que é tida por extemporânea ou intempestiva roga-se
para que o petitório de defesa de fls. 26/41, bem como os documentos que seguem
colacionados (fls. 42/55), sejam desconsiderados por este MM. Juízo e desentranhados dos
autos, com a devolução aos seus Procuradores, mediante recibo nos autos, cumprindo desta
forma a consequência da extemporaneidade que veio nos autos, ou seja.
Assim, diante da revelia da requerida e seus efeitos resultantes para o processo
questão, roga-se para que MM. Juiz julgue antecipadamente a lide, como reza o art. 330,
inciso II, do CPC: "O juiz conhecerá diretamente do pedido, proferindo sentença: II –
quando ocorrer a revelia (art. 319)."
Impugna-se a pretensão da requerida quanto aos efeitos pretendidos da revelia.
2.3. - Da Responsabilidade Civil da Requerida:
Precipuamente, cumpre destacar que não há contradição nos argumentos
abalizados pelo Requerente, uma vez que se trata de responsabilidade objetiva, porquanto
reflete relação de consumo, fato não impugnado pela Requerida, além de sua
responsabilidade advir da Carta Magna, o que passamos a ponderar.
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2.4. - Da Relação de Consumo:
Inicialmente, cabe ressaltar que a defesa do consumidor pelo Estado encontra-
se inscrita na Constituição Federal, mais precisamente no art. 5º, XXXII, como um dos
direitos fundamentais, consagrado ainda na mesma Carta o princípio geral da atividade
econômica (art. 170, V), o qual tem a finalidade precípua de assegurar a todos uma
existência digna, conforme os ditames da justiça social.
As atividades desenvolvidas pelo Requerido estão enquadradas na expressão
"prestadora de serviço", tal como descrita no caput do art. 3º da Lei 8.078/1.990, uma
vez que presta serviços cunho financeiro e monetário, sendo que os Requerentes
qualificam-se como consumidores.
O Código de Defesa do Consumidor define os direitos do consumidor: trata da
qualidade dos produtos e serviços, da prevenção e da reparação dos danos; dispõe sobre
práticas comerciais prejudiciais ao consumidor e demais relações de consumo, incluindo
fabricantes, comerciantes, governo e demais pessoas físicas/jurídicas envolvidas na
cadeia de consumo.
Dentre os diversos benefícios perfilados com o advento da Lei n.º 8.078/1.990,
a inversão do ônus probatório em favor do consumidor nas lides forenses se trata de um
instrumento que objetiva o alcance do direito material, aplicando-se em razão da
hipossuficiência técnica e econômica do consumidor, sendo instituto hábil a garantir os
princípios da isonomia e da ampla defesa, eis que o consumidor é parte mais fraca e
vulnerável da relação, resguardando igualdade entre os litigantes.
A inversão precede a comprovação dos requisitos esboçados no artigo 6.º,
inciso VIII da Lei n.º 8.078/1.990, estando evidenciada nos autos a condição de
hipossuficiência da Requerente, sendo o conjunto probatório apresentado suficiente a
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retratar a verossimilhança de suas alegações, fazendo jus ao seu benefício da
INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO, o que se requer.
Nos termos já narrados, o Requerente teve seu nome registrado indevidamente
nos órgãos de restrição de crédito, sendo que por tal conduta, o mesmo teve que arcar
com diversos prejuízos, tanto de ordem material quanto moral, tudo por culpa exclusiva
da Loja Requerida.
2.5. – Da Realidade dos Fatos e da Responsabilidade e do Dever de Indenizar:
A parte autora impugna todas as alegações de defesa da requerida, afirmando e
reiterando os termos da petição inicial de que não reconhece qualquer dívida para com a
mesma, não se justificando a inscrição do seu nome nos órgãos de restrição de crédito
(vide consulta de fls. 21).
Impugnam-se todas as alegações da requerida a respeito da justificativa de
inscrever o nome do autor nos órgãos de restrição de crédito.
2.6. - Da Possibilidade da inscrição do nome da autora nos órgãos de restrição de crédito:
Impugna-se com veemência a alegação da requerida a respeito da “legalidade”
da inscrição do nome do autor nos órgãos de restrição de crédito, primeiramente, porque
jamais existiu débito da mesma que pudesse ensejar a referida restrição e, por segundo, a
existência do registro de débito em um cadastro é uma ameaça, uma coação, para que se
pague sem questionar, sem até refletir, porque haverá inúmeras restrições na sua vida
diária, quotidiana, econômica ou não.
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Constitui fato público e notório, que há constrangimento no fato de existir a
dita negativação do nome de uma pessoa. Com isto, há entendimento pacifico que se
deva privilegiar o lado hipossuficiente do consumidor em detrimento ao fornecedor, as
quais, sem dúvida, têm o direito de acesso às informações (Constituição, artigo 5º, inciso
XXXIII), no entanto limitado pelo direito daqueles em questionarem sem
constrangimentos seus débitos.
Impugna-se a alegação de defesa quanto a alegada possibilidade e a legalidade
da inscrição do nome do autor nos órgãos de restrição de crédito.
2.7. - Do Dano Moral e do Quantum Indenizatório:
Conforme bem salientado pelo Código Civil, aquele que cometer dano a
outrem tem o dever de indenizar. Ademais, para se caracterizar o ilícito civil, nos casos
de responsabilidade objetiva, basta à existência do dano e do nexo de causalidade entre o
fato e o dano, e é irrelevante a conduta (dolo ou culpa) do agente.
Nesta esteira de pensamento, à Carta Política de 1988, afirma que “§ 6º - As
pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços
públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a
terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou
culpa”.
Não obstante, é pacífico o entendimento dos tribunais que a responsabilidade
civil das prestadoras de serviço é de natureza objetiva, sendo que ao incorrer a
negativação indevida do autor, impõe-se o dever de indenizar os prejuízos dela
decorrentes.
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Acerca do ato ilícito passível de indenização moral, estabelece o art. 186 do
Código Civil1 que aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência, ou
imprudência, violar direito, ou causar prejuízo a outrem, fica obrigado a reparar o dano.
Também a Constituição Federal, em seu artigo 5°, incisos V e X2, dispõe sobre o dano
moral e garante sua reparação.
Ensina Maria Helena Diniz:
Para que se configure o ato ilícito, será imprescindível que haja: a) fato
lesivo voluntário, negligência ou imprudência [...]; b) ocorrência de um
dano patrimonial ou moral, sendo que pela Súmula 37 do Superior
Tribunal de Justiça serão cumuláveis as indenizações por dano material e
moral decorrentes do mesmo fato [...]; e c) nexo de causalidade entre o
dano e o comportamento do agente (Código Civil Anotado. São Paulo:
Saraiva, 2004. p. 196-197).
Desse modo, para que se caracterize o ilícito civil, necessária se faz a
conjugação de três requisitos, quais sejam o fato lesivo causado pelo agente, a ocorrência
de dano moral ou patrimonial e o nexo causal entre o dano e a conduta do agente.
No caso em apreço a requerente demonstrou a inexistência do débito, fato não
contestado pela requerida em razão da contestação que veio a destempo nos autos
(contestação intempestiva) e incontroverso nos autos, bem como a restrição promovida
pela requerida ser o único apontamento contra os requerentes.
1 Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência, ou imprudência, violar direito, ou causar prejuízo a outrem, fica obrigado a reparar o dano.
2 Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:[...] V- é assegurado o direito de resposta proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem; [...] X- são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.
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OAB/SC 18.646-A9
Pelos fatos acima expostos, o autor sofreu danos morais em decorrência da
negativação indevida realizada pela requerida, bem como teve sua imagem prejudicada,
pois seu cadastro estava com restrição de crédito, devendo a requerida indenizar os
requerentes pelo abalo moral causado a sua imagem.
No tocante ao valor da indenização, é cediço que os danos morais devem ser
fixados ao arbítrio do juiz, que, analisando caso a caso, estipula um valor razoável, mas
não irrelevante ao causador do dano, dando azo à reincidência do ato, ou exorbitante, de
modo a aumentar consideravelmente o patrimônio do lesado.
Consequentemente tem-se que o consistente poderio econômico da requerida
permite considerável aplicação do valor indenizatório concernente à condenação por
danos morais, de maneira a obrigá-la a tomar os cuidados procedimentais necessários
para evitar possíveis situações incômodas e desagradáveis como a do caso em espécie.
3. - Dos Pedidos:
Diante do exposto, requer a Vossa Excelência:
a) Sejam afastados os argumentos consignados na contestação, com base no
que já foi discorrido acima, rogando pelo reconhecimento e decretação da revelia e o
julgamento antecipado da lide, com base no artigo 330, II, do Código de Processo Civil,
declarando-se por sentença a inexistência do débito e inscrição indevida do nome do
autor nos órgãos de restrição de crédito;
b) Seja reconhecido que o pedido inicial é oportuno, legal, justo e, por
consequência, PROCEDENTE;
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c) Após os demais trâmites processuais, seja finalmente julgada
PROCEDENTE a pretensão deduzida na presente ação, condenando-se a requerida ao
pagamento de indenização pelo dano moral em favor do requerente, em razão da negativa
indevida no SPC e no SERASA, bem como os dissabores decorrentes da referida
negativação, que prejudicou sobremaneira sua saúde financeira e a imagem, no quantum
que Vossa Excelência sabiamente arbitrar;
d) Pugna-se sejam todas as intimações via Diário Oficial de Justiça realizadas
em nome do procurador Gelson José Rodrigues, CPF/MF n.º 847.436.979-72 e OAB/SC
n.º 18.646-A.
Nestes termos, pede deferimento.
Balneário Camboriú, 21 de April de 2023.
Gelson José Rodrigues
OAB/SC 18.646-A OAB/PR 34.785
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