imposto predial urbano - manuel ribeiro sebastião ... fiscal/brochuras... · despesas de...
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Âmbito da territorialidade
Imposto Predial Urbano (IPU) incide sobre a renda dos prédios urbanos arrendados ou sobre a sua detenção quando não arrendados:
No caso de prédios arrendados, o imposto incide sobre o valor da respectiva renda.
No caso de prédios não arrendados, o imposto incide sobre o valor patrimonial do imóvel.
A quem é devido o imposto predial urbano sobre as rendas
Para prédios arrendados, o imposto é devido pelos titulares do direito aos rendimentos.
Para prédios não arrendados, o imposto é devido pelo proprietário ou o usufrutuário.
Isenção do imposto predial urbano
O Estado, Institutos Públicos e as Associações que gozem de estatuto de utilidade pública;
Estados estrangeiros, quanto aos imóveis destinados às respectivas representações diplomáticas ou consulares, quando haja reciprocidade;
Instituições religiosas legalizadas, quanto aos imóveis destinados exclusivamente ao culto religioso.
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Determinação da Matéria Colectável (arrendatário)
Proprietário
Contrato de arrendamento
(Bem Imóvel)
IPU retido na fonte, é
entregue até ao dia 30 do
mês seguinte através do
preenchimento do DLI.
Pessoa Singular ou
Colectivo: Com/Sem
contabilidade organizada.
Arrendatário
Pessoa Singular ou Colectivo,
com contabilidade organizada,
incluindo organismos públicos de
direito público ou privado.
Pgtº da Renda
Retenção na fonte: tx 15%
Recibo de Renda
(Descontado)
Quando não haja retenção na
fonte, o responderá pela totalidade
do imposto e acréscimos (Multa e
Juros). “Direito de regresso”.
Recepção do “DAR”.
Caso não receba, deve
comunicar a repartição
no prazo de 90 dias a
contar do fim do prazo
de entrega obrigatória.
Esquematização do pagamento do imposto pela retenção na fonte
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Senhorio
Pagamento de rendas e retenção na fonte
Emite comprovativo
de recebimento de
renda
Emite DAR e
entrega
Informa
repartição se
não receber
cópia do DAR
Apresenta o
DAR em
Janeiro do ano
seguinte
Repartição
Inquilino
Celebra
contrato com
senhorio
Paga renda e
retém IPU na
fonte
Liquida e
paga o
imposto
retido
Entrega cópia
do DAR ao
senhorio
Anualmente
Recebe
contrato de
arrendamento Valida o DAR
Recebi a cópia
do DAR
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Determinação da Matéria Colectável (Proprietário)
Proprietário
É obrigado a comprovar, sob
pena de ser responsável
pelo IPU em falta.
Repartição
Fiscal
Modelo 1 (Proprietário):
Declaração anual, em Janeiro
do ano seguinte.
Liquidação e pagamento do IPU
(Entrega do Modelo 1 e do DAR)
Rendimento (100%)
(40%)
Despesas de
Manutenção e
Conservação
do Imóvel.
(60%)
Matéria
Colectável
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Modelo 1 do Imposto Industrial (Mapa 5 e 7)
Deduzir :
Proveitos ou
ganhos de
rendas de
imóveis.
Não se consideram
proveitos ou ganhos as
rendas recebidas pelo
exercício de qualquer
actividade que sejam
sujeitas a IPU.
Esquematização do pagamento de IPU sobre as rendas (Proprietário)
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celebração do
contrato
Senhorio
Pagamento do imposto e entrega do Modelo 1
Inscreve imóvel na
repartição com
Modelo 5
e apresenta contrato
Apresenta Modelo 1 IPU, liquida
o imposto em falta e apresenta o
DAR da retenção na fonte para
descontar no imposto final.
Repartição
Entrega o DAR
do imposto
retido na fonte Inquilino
Celebra
contrato com
senhorio
Recebi Modelo 1 e
o DAR, e Valida a
informação
Anualmente
Recebe o
Modelo 5 e o
contrato de
arrendamento
Calcula a Selagem
do Contrato de
arrendamento
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Renda anual: 71.550,00 x 12 (meses) = 858.600,00
Arrendatário
(XPTO, Lda)
Proprietário
(Maria Lolas)
Renda (Semestral) =
429.300,00
Em Janeiro do ano seguinte,
a Srª Maria Lolas, deve apresentar o
Modelo 1 do IPU com o respectivo
DAR da retenção na fonte
Renda líquida =
364.905,00
IPU retido
na fonte (15%) = 64.395,00
A XPTO, Lda, apresentou a proprietária o
DAR que comprova a retenção na fonte
Renda mensal: 71.550,00
Renda Semestral: 71.550, 00 x 6 (meses) = 429.300,00
Regime Fiscal da Empresa
XPTO, LDA
A XPTO, Lda, fez o pagamento da renda de 6 meses, em que os outros 6
meses serão pagos no ano seguinte.
Cálculos auxiliares:
429.300,00 x 15% = 64.395,00 (IPU)
429.300,00 – 64.395,00 = 364.905
(Valor a pagar da renda)
Processo de inscrição de imóveis / Modelo 5 do IPU
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14 LAD-204011110503
• Modelo 5
• Memória descritiva
• Planta do imóvel
• Certificado de habitabilidade
• Direito do Superfície ou Escritura
pública de compra e venda do terreno
• Contrato de compra e venda ou
certidão predial
• Matriz antiga
Documentos relevantes para inscrição
do imóvel
Elementos essenciais a constar da
descrição do imóvel (Modelo 5)
• Area coberta, afectação (uso) ,
serviços (água, energia e saneamento)
• localização (Província e Município)
• Regime jurídico (Prédio indiviso, PH,
Comc.Prop.)
• Data de construção
• NIF do(s) proprietário(s) do imóvel a
inscrever
Ele
men
tos f
acu
ltati
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s
Act
ual
izaç
ão
NOÇÃO DO IMPOSTO PREDIAL URBANO
Prédio urbano é qualquer
construção de carácter
permanente e assente no solo.
Ex: Casas, edifícios , bombas de
combustíveis, Centros comerciais,
supermercados, parques de
estacionamento
Prédio rústico aquela parte delimitada do solo
e as construções nele existente que não
tenham autonomia económica, destinando-se,
normalmente, para fins de exploração agrícola,
pecuária, silvícola, avícola e mineiro.
Distinção entre prédio urbano e prédio
rústico
O Imposto Predial Urbano, (IPU) visa a tributação dos prédios urbanos. Trata-se de um imposto
que incide sobre o valor patrimonial ou sobre o rendimento resultante dos mesmos quando
arrendados.
O Código do Imposto Predial Urbano foi aprovado pelo Diploma Legislativo 4044, e que entrou em
vigor no dia 1 de Janeiro de 1967.
Recentemente introduziram-se alterações: Lei 18/11- de alteração ao Código de Imposto predial
urbano… e Lei 81/11 - Aprova as tabelas de Avaliação e reavaliação
O FACTO TRIBUTÁRIO E A INCIDÊNCIA DO IMPOSTO
O facto gerador da obrigação do
pagamento do IPU surge com a existência
de um bem imóvel, qualificado como prédio
urbano.
O IPU incide sobre sobre o valor
patrimonial ou rendimento dos prédios
urbanos quando arrendados
O valor patrimonial a constar na matriz do imóvel será conforme o descrito no artigo 28º da Lei 18/11 de alteração ao CIPU: o maior de entre o valor de alienação do imóvel e o que resulte da avaliação
patrimonial
18
18 LAD-204011110503
Determinação do
Valor patrimonial de
um imóvel
O valor patrimonial
= valor mais alto de
entre o valor de
alienação e o valor
que resulte da
avaliação
Valor resultante do
procedimento de avaliação
estabelecido para o IPU
(via tabelas de avaliação)
Valor pelo qual o imóvel foi
alienado (preço, declarado em
contrato, que o adquirente
pagou pela sua aquisição no
caso de transmissão onerosa)
>
Corresponde ao valor
a considerar para
efeitos de tributação
em sede de IPU
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Tributação de imóveis: Não arrendados, arrendados e parcialmente arrendados
20 LAD-204011110429
imóvel não
arrendado
Determina-se Valor
Patrimonial e aplica-se a
taxa de 0,5% sobre o
excesso de 5milhões
Imóvel
parcialmente
arrendado
Imóvel
totalmente
arrendado
O imposto incide sobre
as rendas efectivamente
recebidas.
O imposto incide
sobre o valor
Patrimonial a taxa
de 0,5%
Não Aplicável
Determina-se
Valor
Patrimonial
O imposto incide sobre
o valor patrimonial a
taxa de 0,5% sobre a
parte não arrendada e
sobre as rendas
efectivamente
recebidas a taxa de 25%
sobre 60% da parte
arrendada
Valor Patrimonial Incidência do imposto
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Valor da Unidade de
Correcção Fiscal
em vigor
Valor base, médio
por metro quadrado,
achado de acordo
com a província em
que se situa o
imóvel em
Kwanzas(art. 3.º).
Coeficiente de
localização,
identifica a
localização exacta
do imóvel (art. 5.º)
A área coberta,
corresponde à área de
implantação do imóvel,
com a somo dos pisos,
caso haja, excluindo o quintal (art. 4).
Coeficiente de
vetustez visa
atribuir o número
de anos do prédio
(art. 6.º).
Coeficiente
de afectação
visa
determinar a
utilidade do
imóvel (art.
8.º)
Coeficiente de conforto,
serve para corrigir o valor
em função dos serviços
que o imóvel possui,
como existência de água,
electricidade e
saneamento básico (art.
7.º).
Prime para
proceder o
cálculo, após
inserção dos
dados em
todos os
campos
Prime para
proceder a
nova
avaliação
Valor a inscrever na
matriz, caso seja
mais alto em
relação ao
declarado (n.º 2 do
art. 28, da Lei N.º
18/11, de 21 de
Abril)
Valor do
imposto a
pagar
Avaliação (artigo 2.º do Decreto Presidencial n.º 81/11,
de 21 de Abril)
Cálculo do valor Patrimonial do imóvel
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22 LAD-204011110503
1 2 3 4 5 6
1
2
3
4
5
6
Valor base por metro quadrado (em UCF)
Área coberta (em m2)
Coeficiente de localização
Coeficiente de vetustez
Coeficiente de conforto
Coeficiente de afectação
VP = Vb x Ac x Cl x Cv x Cc x Ca
GARANTIAS DOS CONTRIBUINTES
Os contribuintes gozam das garantias gerais previstas do CGT.
Em sede do IPU os contribuintes podem requer a reavaliação dos imóveis para correcção do valor patrimonial, no prazo de 30 dias, a contar do recebimento da notificação do valor patrimonial fixado pela Repartição Fiscal. Reclamar de quaisquer outros actos, no prazo de 30 dias, nos termos do artigo 133.º do CIPU.
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