trabalhadores gozam de maior proteção em países que ratificaram

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Trabalhadores gozam de maior proteção em países que ratificaram a Convenção OIT Nº 181 em agências de emprego privadas

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Page 1: Trabalhadores gozam de maior proteção em países que ratificaram

Trabalhadores gozam de maior proteção em países que ratificaram a Convenção OIT Nº 181 em agências de

emprego privadas

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A avaliação Ciett considera que a Convenção OIT Nº 181 intensifica o desempenho do mercado de trabalho e a proteção para trabalhadores, em comparação com a Convenção

Nº 96

Sumário Executivo A Ciett realizou uma avaliação dos benefícios ligados à ratificação da Convenção OIT nas Agências de

Emprego Privadas, 1997 (Nº 181) e comparou países que ratificaram a Convenção 181 com países que

ratificaram a Convenção OIT Nº 96, restringindo o uso de agências de emprego privadas.

A avaliação considera que países sob a Convenção Nº 181 gerenciam melhor do que aqueles sob a

Convenção Nº 96. Notavelmente, países que ratificaram a Convenção Nº 181 apresentam:

1. Taxas mais baixas de emprego informal e não declarado;

2. Alta correlação com a democracia

3. Maior cooperação entre serviços de emprego público e privado;

4. Maior proteção para liberdade de associação;

5. Total respeito pelo direito à greve;

6. Diálogo social significativo e construtivo no setor de emprego em agência temporária;

7. Maior proteção de funcionários de agência pela proibição da cobrança de taxas;

8. Melhores salários para funcionários de agência;

9. Desenvolvimento controlado e mitigado da indústria.

Isso mostra que países que ratificaram a Convenção Nº 181 gozam de funcionários com níveis mais altos de

proteção e, sobretudo, mercados de trabalho mais produtivos em comparação a países que ainda estão

presos à estrutura restritiva da Convenção Nº 96.

À luz desses benefícios, a Ciett convoca todas as autoridades para ratificar a Convenção Nº 181 como um instrumento-chave

para melhorar as condições e proteção dos trabalhadores, bem como o desempenho de seus mercados de trabalho.

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Histórico Desde sua fundação em 1967, a Ciett tem advogado ativamente pela regulamentação apropriada de

agências de emprego privadas como uma pré-condição necessária para permitir que elas intensifiquem o

funcionamento de mercados de trabalho, ao mesmo tempo reforçando e protegendo trabalhadores

contratados por seus serviços.

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) , já em 1933, quatro anos após sua constituição, lidou com

agências de emprego privadas, adotando a Convenção Nº 34, sobre as agências de emprego preconizando

a abolição da cobrança de taxas. Em 1949, a OIT revisou a proibição sobre as agências de emprego

privadas, suavizando sua postura e dando aos seus membros a escolha entre abolição e regulamentação

rigorosa de agências de emprego de cobrança de taxas.

Em 1997, a OIT afastou-se da abordagem restritiva sobre a indústria, por ter reconhecido o papel que

"[...] agências de emprego privadas podem exercer em um mercado de trabalho com bom

funcionamento, e [...] a necessidade de proteger trabalhadores contra abusos [...]1" Como resultado,

a OIT adotou a Convenção Nº 181 sobre agências de emprego privadas e sua Recomendação Nº 1882,

com o apoio difundido de trabalhadores, funcionários e autoridades.

A Convenção Nº 181 e a Recomendação Nº 188 representam uma estrutura regulatória equilibrada, que

permite ao país ratificador que tire vantagem da contribuição de agências de emprego privadas e seus

serviços, para intensificar a combinação entre demanda e oferta de emprego e proteger os direitos dos

trabalhadores à liberdade de associação e negociação coletiva, bem como prevenir contra abusos de

operadores desonestos, que tiram proveito de um vazio regulatório e falta de aplicação da lei.

Em 2013, a Convenção Nº 181 atingiu 27 ratificações, superando o número de ratificações atuais (24) para

a Convenção Nº 963 e enviando um forte sinal de que os países estão se afastando da abordagem

ultrapassada e restritiva da Convenção Nº 96. Em geral, a Convenção Nº 181 é a 4ª convenção técnica

atualizada mais ratificada desde 19904, enquanto ocupa a 34ª posição entre todas as convenções técnicas

adotadas até aqui.

Para promover futuramente ratificações da Convenção Nº 181, a Ciett conduziu uma pesquisa que

compara países que ratificaram a Convenção Nº 181 com países que ratificaram a Convenção Nº 96,

medindo-os em várias dimensões ligadas ao desempenho do mercado de trabalho e proteção de

trabalhadores.

A avaliação Ciett considera que C181 se aplica melhor que a C96, uma vez que apresentam baixas taxas de

emprego informal, e garantem maior proteção de trabalhadores, não cobrando-lhes quaisquer taxas pelos

seus serviços ou

aplicando pagamento igual na maioria dos casos.

1

Preâmbulo da Convenção Nº 181. 2

A Conferência Internacional do Trabalho, em 1997, adotou a Convenção Nº 181, com 347 votos a favor, 5 contra e 30 abstenções. 3

A Convenção Nº 34 foi classificada como convenção arquivada, não mais relevante e aberta para ratificação. 4

Logo após a Convenção Marítima do Trabalho, Convenção da Segurança e Saúde em Minas e Convenção da Proteção

à Maternidade.

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Com base nesses resultados, a Ciett incentiva os países que ratificaram a Convenção Nº 96 a adotar a

Convenção Nº 181, como uma maneira de melhorar o desempenho de seus mercados de trabalho e, como

consequência, sua competitividade5 global.

Benefícios da ratificação da Convenção OIT Nº 181

1. A ratificação da Convenção Nº 181 faz diminuir o emprego informal

Países que ratificaram a Convenção Nº 181 (C181)6 apresentam taxas significativamente mais baixas de

emprego informal do que países que ratificaram a Convenção Nº 96 (C96). A taxa média de emprego

informal nos dois grupos de países é:

Figura 1 - Taxa média de emprego informal

5 Consultar a correlação de bom desempenho do mercado de trabalho e competitividade econômica, no WEF, Relatório de

Competitividade Global 2012-2013 e BCG and Ciett, "Adaptação à Mudança", 2011. 6

A lista completa da C181 pode ser encontrada no site da OIT, NORMLEX.

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Isso mostra que o fato de permitir a operação de agências de emprego privadas é um fator que contribui

pra a redução do emprego informal. De fato, o emprego temporário em agência proporciona uma maneira

efetiva de estimular transições do setor informal a um emprego digno. Uma pesquisa mostra uma

correlação inversa entre a taxa de penetração de emprego temporário em agência e emprego não

declarado7.

Figura 2 - Correlação negativa entre emprego em agência e emprego não declarado

O governo italiano introduziu o emprego em agência em 1997, com a intenção de reduzir o desemprego e

trazer os trabalhadores não declarados para a economia formal. Desde 1997, a taxa de penetração de

emprego em agência cresce de 0% a 1% em 2007, enquanto a porção equivalente ao emprego ilegal

diminuiu de 27% para 22%

e a taxa de desemprego caiu de 11% para 7% durante o mesmo período8.

7 BCG and Ciett, "Adaptação à Mudança", 2011, p. 42.

8 Ibid.

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Figura 3 - A queda do emprego informal e taxa de desemprego após a introdução do emprego em agência

2. A Convenção Nº 181 está intensamente relacionada com a democracia

Há uma intensa correlação entre a ratificação da Convenção Nº 181 e o desenvolvimento democrático de

um país. De fato, dentre as 27 C181, apenas Fiji não é um regime democrático.

Figura 4 - Número de países democráticos

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3. Países sob a Convenção Nº 181 possuem cooperação entre serviços de emprego público

e privado

A Convenção Nº 181 promove cooperação entre serviços de emprego público e privado9. O número de

países em que há cooperação é maior em C181 do que em C96.

Figura 5 - Número de países com cooperação entre serviços

de emprego público e privado

Isso pode ser explicado com a abordagem oposta das duas convenções: A Convenção Nº 96 retrata os

serviços de emprego público e privado como concorrentes, em que a existência dos serviços de emprego

público implica no fato de que os serviços de emprego privado devem desaparecer gradualmente ou ser

severamente restritos10.

Em contrapartida, a Convenção Nº 181 enxerga os serviços público e privado como complementares e

convoca as autoridades a promover cooperação entre eles (art. 13)11, alinhada com a convenção de

serviços de emprego (Convenção Nº 88), já adotada em 194812.

A cooperação entre os serviços de emprego público e privado é uma maneira efetiva de agilizar a

combinação de demanda e oferta de trabalho: executando e complementando a força de cada um dos

outros, os serviços de emprego público e privado intensificam a participação do mercado de trabalho e

aumentam a taxa de

transição de desemprego para o emprego. A cooperação pode implicar em intercâmbio de vagas de emprego, obtendo

9

Para fim deste documento, serviços de emprego privados é usado para indicar agências de emprego privadas. 10

Consultar artigos 3 e 5 da Convenção Nº 96 11

Consultar também Recomendação Nº 188, parágrafos 16 e 17, reforçando a convocação para cooperação. 12

Consultar artigo 11 da Convenção Nº 88.

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candidatos, oferecendo aconselhamento, combinação de serviços e oportunidades de oferta para

intensificar e desenvolver técnicas.

4. A Convenção Nº 181 favorece a liberdade de associação

A Convenção Nº 181 é um instrumento útil para fomentar e estimular a liberdade de associação e

negociação coletiva. Ambos esses princípios fundamentais são consagrados no preâmbulo da Convenção

Nº 181 e nos artigos 4 e 11. Por outro lado, a Convenção Nº 96 cala-se sobre a liberdade de associação e o

direito à negociação coletiva.

Figura 6 - Países em que a liberdade de associação é respeitada

Embora não possa ser argumentado que a Convenção Nº 96 impede o direito de associação, pode-se ver

que 24 C181 respeitam absolutamente o direito de associação, em oposição a apenas 11 C9613.

5. A maioria dos países sob Convenção Nº 181 proíbem quebra de greve com trabalhadores

temporários de agência

A maioria dos C181 proíbe que trabalhadores temporários de agência sejam disponibilizados para

substituir trabalhadores em greve:

13 O número tem base nas observações do Comitê de Especialistas na Aplicação de Convenções e

Recomendações, consultar o o site OIT NORMLEX.

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Figura 7 - Número de países que proíbem quebra de greve com emprego em

agência

Embora não haja proibição específica na Convenção Nº 181, esse princípio está alinhado com a proteção

do direito à negociação coletiva e é mais detalhado na Recomendação Nº 18814.

6. A Convenção Nº 181 facilita o diálogo social no setor de emprego em agência temporária

A Convenção Nº 181 é vantajosa para o desenvolvimento de diálogo social no setor de emprego em

agência temporária. Com base nos dados disponíveis15, a quantidade de C181 que possuem diálogo social

no setor de emprego em agência temporária

é 7 vezes maior que a de C96:

14 Parágrafo 6 da Recomendação.

15 BCG and Ciett, op. cit., & Eurofound, “Emprego temporário em agência e negociação coletiva na UE”, 2009.

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Figura 8 - 14 C181 possuem diálogo social no setor de emprego em

agência temporária, em oposição a 2 C96

7. Países sob Convenção Nº 181 não cobram taxas aos trabalhadores

Um levantamento da Ciett apontou que os C181 não cobram taxas aos trabalhadores16, esse não é o caso dos C96:

Figura 9 - Países que cobram taxas aos

trabalhadores

16 Atualmente, o Comitê de Especialistas na Aplicação de Convenções e Recomendações está avaliando se o Suriname está

aplicando corretamente o artigo 7 da Convenção Nº 181. Em 2009, o Comitê solicitou maiores informações:

www.ilo.org/dyn/normlex/en/f?p=1000:13100:0::NO:13100:P13100_COMMENT_ID:2308506:NO.

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A proibição taxas cobradas de recrutamento é uma proteção para os trabalhadores17. Dentre os C96 que

ainda cobram taxas, estão Paquistão, Sri Lanka e Turquia.

Os membros da Ciett estão comprometidos com esse princípio e respeitam totalmente como parte de seu

código de conduta em países em que a Convenção Nº 181 ainda não foi ratificada e onde não há

regulamento específico sobre a indústria, ex. Rússia.

8. O pagamento igual é mais aplicado em países que ratificaram a Convenção Nº 181

O número de C181 que observam o princípio de pagamento igual é o dobro do número de C96:

C181 C96

14 7

Tabela 1: Países que aplicam pagamento igual

Embora a Convenção Nº 181 não especifique o nível de pagamento aplicável para trabalhadores de

agência, uma vez que é competência nacional, ainda oferece as exigências mínimas que devem ser

observadas por países. Esses princípios podem ser um ponto inicial para que os governos desenvolvam e

ofereçam melhores condições18 e, de fato, 14 C181 adotaram pagamento igual. O mesmo não pode

ser argumentado para a

Convenção Nº 96, que não possui quaisquer provisões acerca de proteção de trabalhadores e

consequentemente, sobre o salário.

9. A Convenção Nº 181 não leva ao desenvolvimento massivo da indústria

A ratificação da Convenção Nº 181 não leva à expansão massiva do setor de agências de emprego privadas

nos países que a ratificaram. Pelo contrário, comparando a taxa de penetração da indústria

de emprego temporário em agência, a Ciett considera menor nos C181 que nos C96:

17 Nenhuma cobrança de taxa está também alinhada com o princípio de serviços gratuitos de emprego, que foi primeiramente

estabelecido como um padrão para serviços de emprego público na Convenção OIT Nº 2 sobre Desemprego, de 1919, e novamente

na Convenção Nº 88, em 1949. 18

Artigo 11 da Convenção Nº 181.

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Figura 10 - Taxa de penetração do emprego temporário em

agência

Esse resultado pode ser explicado pela meta da Convenção Nº 181, que é "permitir a operação de agências

de emprego privadas, bem como a proteção de trabalhadores utilizando seus serviços, dentro da estrutura

de suas provisões"19. A oferta de uma estrutura regulatória que equilibra a liberdade de agências de

emprego privadas para operar e a proteção de trabalhadores pode levar a algumas restrições:

C181 C96

25 15

Tabela 2: Número de países com sistemas de

licenciamento para agências de emprego privadas

C181 C96

11 6

Tabela 3: Número de países em que há razões para

o uso do emprego temporário em agência

19

Artigo 2.3 da Convenção Nº 181.

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C181 C96

7 4

Tabela 4: Número de países com proibições

setoriais do emprego temporário em agência

Isso mostra que a Convenção Nº 181 permite à indústria que opere de forma controlada. Algumas

restrições, como o licenciamento, necessitam de separação das boas agências de emprego privadas dos

operadores desonestos que podem abusar dos trabalhadores. Outras restrições podem ser justificadas

por razões de interesse geral para proteger os trabalhadores, por exemplo por questões de saúde e

segurança.

Embora possa ser discutível se proibições setoriais no emprego temporário em agência ou razões para seu

uso são justificadas ou não, é um debate que deve ocorrer a nível nacional. Isso é o bastante para destacar

aqui que a Convenção Nº 181 pode permitir algumas restrições na indústria para proteger os

trabalhadores e, conforme mostrado neste documento, o setor de agências de emprego privadas é menos

desenvolvido e mais restrito nos C181 que nos C96.

Recomendações e caminho a ser seguido

À luz dos benefícios da adoção da Convenção Nº 181, a Ciett incentiva todas as autoridades a ratificar a

Convenção para garantir um desenvolvimento seguro da indústria, para intensificar a proteção aos

trabalhadores e sobretudo melhorar o desempenho do mercado de trabalho.

A ratificação da Convenção Nº 181 será também a ferramenta para separar as boas agências das agências

desonestas que tiram proveito da falta de regulamentação para operar às custas da indústria respeitável e

em detrimento dos direitos dos trabalhadores.

A Ciett tem promovido ativamente a Convenção Nº 181, desde que foi posta em vigor e juntamente com a

OIT, a Ciett continua a incrementar o conhecimento sobre a importância desse instrumento para permitir

que as agências de emprego privadas contribuam mais para o mercado de trabalho.

A Ciett já se comprometeu a intensificar a contribuição positiva do setor de agências de emprego privadas

a nível mundial, fazendo promessas para o período 2012-2017, em que os membros da Ciett se

comprometeram a:

− Dar suporte a 280 milhões de pessoas em sua vida profissional;

− Ajudar 75 milhões de jovens a entrar no mercado de trabalho;

− Qualificar 65 milhões de pessoas, dando-lhes mais opções de emprego;

− Criar mais 18 milhões de empregos;

− Servir 13 milhões de empresas com os talentos corretos para ter sucesso.

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Um ano após as promessas, a Ciett e seus membros:

− Deram suporte a 46 milhões de pessoas em sua vida profissional (93% da meta para o primeiro

ano)20;

− Ajudaram 12 milhões de jovens (93% da meta para o primeiro ano);

− Qualificaram 11,6 milhões de pessoas (93% da meta para o primeiro ano);

− Criaram 3,1 milhões de novos empregos (97% da meta para o primeiro ano);

− Serviram 4,5 milhões de empresas (100% da meta para o primeiro ano).

As promessas mostram que os membros da Ciett têm compromisso de fazer mercados de trabalho onde

operam com mais funcionalidade e efetividade. Os esforços da Ciett poderiam aumentar futuramente, se

mais países adotassem a estrutura regulatória apropriada, estabelecida na Convenção Nº 181.

Portanto, a Ciett apela para sindicatos, associações de funcionários e todas as partes interessadas que

trabalham junto para promover a Convenção Nº 181 e ajudar a estabelecer um regulamento equilibrado

para agências de emprego

privadas de modo a colher os benefícios de sua contribuição para o mercado de trabalho.

20 Dados fornecidos por membros da Ciett ao longo do ano passado proporcionaram à Ciett uma reflexão mais precisa do número

total de indivíduos que trabalham na indústria a cada ano. Isso sugere que o número base utilizado para calcular as promessas

mundiais deveria ser revisado, de 45,9 milhões para 43 milhões de indivíduos. Com base na estimativa revisada da base de

referência, o número total de trabalhadores de agência que receberão suporte em sua vida profissional atingirá 265 milhões, após 5

anos (levando em consideração o CAGR de

7%) em vez dos 280 milhões anteriormente prometidos.