ii - zonas costeiras
Post on 22-May-2015
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A ocupação antrópica levou agrandes alterações paisagísticas, oque tem levado à deterioraçãoambiental.
� tem uma extensão de cerca de 950 km;
� na zona costeira encontra-se a maioria das grandes cidades (Porto,
Aveiro, Lisboa, Setúbal, Faro);
� cerca de 75% da população portuguesa vive na zona costeira;
� é na zona costeira que se gera cerca de 85% do Produto Interno Bruto.
�A energia das ondas, correntes e marés vai modelando continuamente as
faixas costeiras das áreas continentais.
�Como resultado dessa acção originam-se:
✰ Formas de erosão;
✰ Formas de deposição.
�Resultam do desgaste
provocado pelo impacto das
ondas do mar (ondulação,
correntes, marés).
�Ao desgaste provocado pelo�Ao desgaste provocado pelo
mar dá-se o nome de abrasão
marinha.
Boca do Inferno
�O efeito da abrasão marinha é muito notório nas regiões altas e
escarpadas da costa – as arribas (formadas por material rochoso).
�Plataforma de abrasão – superfície aplanada e irregular situada na base
da arriba, entre marés, onde se depositam detritos rochosos caídos da
arriba.
✰ Arriba viva – ainda modelada pela água do mar.
✰ Arriba morta ou fóssil – o mar deixou de agir sobre ela.
Arriba fóssil da costa da Caparica Boca do Inferno
�Resultam da deposição
de materiais arrancados
pelo mar ou dospelo mar ou dos
materiais transportados
pelos rios – praias.
�No litoral podem-se formar dunas, estruturas bastante importantes
porque:
❀ impedem o avanço do mar para o interior dos continentes;
❀ constituem ecossistemas únicos de grande biodiversidade.
�As zonas litorais são sistemas dinâmicos, condicionados por factores
naturais e antrópicos.
CAUSAS NATURAIS:
✰ alternância entre regressões (recuo do mar) e transgressões
(avanço do mar) marinhas � variação do nível do mar;(avanço do mar) marinhas � variação do nível do mar;
✰ alternância entre períodos de glaciação (acumulo de gelo) e
interglaciação (fusão de calotes polares);
✰ deformação das margens continentais devido a movimentos
tectónicos � elevação ou afundamento das zonas litorais
✰ Maior libertação CO2 � agravamento do efeito de estufa � subida
do nível médio da água do mar;
✰ Construção desordenada na faixa litoral;
✰ Construção de barragens nos rios � diminuição da quantidade de
sedimentos que chega ao litoral;sedimentos que chega ao litoral;
✰ Destruição de dunas;
✰ Arranque do coberto vegetal;
✰ Extracção de inertes
� Erosão acelerada e avanço das águas do mar, com consequente ameaça
à vida humana e destruição de bens;
� Destruição de habitats e de muitas rotas migratórias.
�Construção de obras de engenharia – esporões (transversais), paredões
(paralelos à linha de costa), quebra-mares, enrocamentos.
Problemas: Pouco estéticos; dispendiosos na sua construção e manutenção;
podem resultar num dado local, mas agravar as condições de erosão
noutro.
Esporões na Costa da Caparica
�Alimentação artificial em sedimentos de determinadas praias.
�Medida mais económica e estética, mas que terá de ser continua e
sistemática em litorais muito energéticos.
� Identificar áreas de risco potencial;
� Estabelecer regras para a utilização da orla costeira
� Requalificar as áreas afectadas (praias)
� Recuperação de dunas;
� Estabilização de arribas;� Estabilização de arribas;
� Alimentação artificial de praias;
� Demolição e remoção de estruturas localizadas em áreas de risco;
� Manutenção e construção de obras de engenharia para protecção do
litoral.
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