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Hoje é Domingo, 25 de Setembro de 2011

Agora são 21:25 h.

Relaxe por um momento e viaje para o passado

Clique no mouse para iniciar

Esta é uma apresentaçãodesenvolvida por Getulio Grigoletto

Direitos Reservados Getulio Grigoletto 2009 Catálogo pps 004

A partir daqui, clique de acordo com o seu tempo para ver e ler

A Demolição do Teatro Municipal de Campinas

Clique no mouse para abrir a cortina.Deixe rodar a introdução.

Getulio Grigoletto apresenta

Em primeiro plano o teto da Catedral de Campinas.Logo atrás, o Teatro São Carlos, construído em 1850 e demolido em 1922

1890

1923

A Catedral em primeiro plano com sua cúpula recém construída.Logo atrás o terreno vazio no qual ficava o Teatro São Carlos.

Neste local seria construído o novo Teatro Municipal

Década de 1930

A Catedral em primeiro plano e o Teatro Municipal logo atrás, inaugurado em 10/09/1930As ruas que seguem paralelas são Costa Aguiar e Treze de Maio.

No início da década de 1920, a Prefeitura de Campinas publicou um edital convocando arquitetos e engenheiros

interessados em participar do concurso que escolheria o melhor projeto para a construção de um monumental teatro de ópera.

Três meses depois, o escritório “Chiappori & Lanza Engenheiros e Architectos”, de São Paulo,

surgia como vencedor.A construção teve início em 1924.

Após várias interrupções de ordem financeira e política, finalmente a obra foi inaugurada em 10/9/1930.

O custo final ficou em quase o triplo do valor projetado inicialmente, que era de 600 contos de réis

Década de 1950

Uma bela foto de um belo teatro.O ônibus segue pela rua Treze de Maio

Década de 1930

A rua Treze de Maio. À direita a lateral do Teatro Municipal.À esquerda Lindos prédios; também demolidos!

Década de 1950

A elegância do Teatro Municipal, a tranquilidade das ruas.E a elegância das pessoas também!

Final da década de 1950

Faixas e cartazes anunciam várias peças populares

Cinco anos após a inauguração do Teatro Municipal,os jornais da época já criticavam a “maneira” como ele era administrado.

Atividades populares foram ganhando espaço às eruditas.A elite da cidade já não pressionava o poder público para sua manutenção,

visto que o mobiliário, lampadários e cortinas se deterioravam.

No início dos anos 60, quando Carlos Gomes, finalmente, emprestava seu nome ao Teatro Municipal, a imprensa continuava com suas matérias.

Desta vez apontando erros estruturais, infiltrações e rachaduras.

Em 1965, baseado em laudos técnicos (duvidosos), o prefeito Ruy Novais, apoiado pela maioria dos vereadores,

decidiu demolir um pouco da história de Campinas.

Agora que vejo o terreno vazioPenso quão vazios são estes, por nós eleitos.

E imagino-os na solidão de seus gabinetesDeferindo projetos inúteis,Articulando futuros pleitos.

Imagino-os também em seus quartos, à noite,

Tomados pelo medo à voz dum soprano fantasma.E isto será o murmúrio da cidade em sua sequela

Lamentando filhos tão mal paridosDe urnas repletas de votos dos desavisados.

E como atores desqualificados,Que pela mediocridade perderam seus palcos,

Encerram, em pó e entulho, seus mal versados atos,Já que a cidade não lhes dará mais aplausos.

Muito menos, outros mandatos!

Adaptado de um poema de Getulio Grigoletto escrito em 1965

Apresentação desenvolvida por Getulio Grigoletto

Fotografias MIS - Museu da Imagem e do Som - Campinas

Família Otávio Papaiz - Aristides Pedro da Silva V8 - colhidas na Internet

MúsicasGone With The Wind - Max Steiner

Rinaldo - Ária: Lascia Ch’ io Pianga - Händel

Visite o site:Visite o site: www.www.getuliogrigolettogetuliogrigoletto..cngcng..brbr

Direitos Reservados - Getulio Grigoletto 2009

Fim

Ler crônica sobre a demolição Ler crônica sobre a demolição

Alguns fragmentos da demolição estão no Museu da CidadeO lustre de cristal está na Escola Preparatória de Cadetes do Exército

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