geoprocessamento para concursos. amostra_grÁtis

5/28/2018 Geoprocessamento para concursos. AMOSTRA_GRTIS

1/38


2/38

GEOPROCESSAMENTO PARA

CONCURSOS PBLICOS


3/38

Apresentao:

Atualmente as perspectivas para o crescimento da rea de geoprocessamento so bastante positivas.

Com o crescimento econmico do pas em reas como: construo civil, infraestrutura (aeroportos, estradas,instalaes e redes sanitrias) e demarcao de terras, h uma forte demanda por profissionais que tenham

domnio de tcnicas de geoprocessamento, que permeia campos como: sensoriamento remoto, cartografia

digital, sistema de informaes geogrficas e outros.

Diante disso, tanto rgos pblicos como rgos privados tm despertado interesse neste tipo de

profissional, fazendo como que mais e mais profissionais e estudantes se especialize nesta rea. Com isso, a

procura por informaes e materiais relacionados a Geoprocessamento tem crescido a cada dia. Por outro

lado, pelo fato do Geoprocessamento ser uma rea nova, as informaes disponveis so muito fragmentadas e

de difcil entendimento para aspirantes em Geoprocessamento.

Os vrios textos e livros disponveis tornam o estudo um pouco prejudicado para quem deseja ganhar

tempo para concorrer a uma vaga em um concurso pblico na rea de geoprocessamento e reas afins. Os

materiais disponveis para concurseiros em geoprocessamento tambm so escaro, fazendo com que o

concurseiro muitas vezes recorram a vrios materiais e textos de estudo, o que leva bastante tempo.

Neste sentido, com o intuito de contribuir com o sonho de muitas pessoas, que passar em um

concurso pblico, a Cartomapa montou um material completo para concursos em geoprocessamento (servindo

tambm para outras reas que tenham o geoprocessamento como um de seus contedos), onde abordamos os

principais conceitos e contedos cobrados pelas principais bancas de concursos. Alm dos contedos bsicos

em geoprocessamento, elaboramos um banco com mais de 300 (trezentas) questes de concursos anteriores.

Desejamos que voc alcance o mais breve possvel o seu sucesso com a apostila de

geoprocessamento para concursos da CARTOMAPA.

Entre em contato conosco pelo site: http://cartomapa.com ou pelo e-mail:

cartoconcurso@gmail.com e deixe sua sugesto sobre o contedo desta apostila.

Bons estudos!

Equipe Cartomapa
http://cartomapa.com/http://cartomapa.com/http://cartomapa.com/


4/38

3Geoprocessamento para concursos pblicos VOLUME 1 E-mail: cartoconcurso@gmail.com Site: http://www.cartomapa.comApostila de uso exclusivo: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx sendo vedada sua reproduo, copia ou divulgao semautorizao da CARTOMAPA.

MATERIA DE USO ESCLUSIVO ############


5/38


SUMARIO

1 Noes bsicas de Cartografia.............................................................................................. 6

1.1 CartografiaAlgumas definies ................................................................................. 61.2 Sistemas de coordenadas geogrficas ............................................................................. 7

1.2.1 Localizao de coordenadas planasUTM ...................................................... 10

1.2.2 Sries cartogrficas ........................................................................................... 12

1.3 Projees Cartogrficas ................................................................................................. 14

1.4 Escalas ............................................................................................................................ 20

1.5 Escalas de medio ......................................................................................................... 22

1.6 Mapas, Cartas e plantas .................................................................................................. 24

1.7 A expresso cartogrfica ................................................................................................ 26

2 Noes bsicas de Geografia Urbana e urbanismo ................................................................. 31

3 Noes bsicas de sensoriamento remoto ............................................................................... 34

3.1 Fundamentos do sensoriamento remoto ......................................................................... 34

3.2 Principais sistemas sensores orbitais .............................................................................. 38

3.2.1 Landsat ............................................................................................................... 38

3.2.2 Ikonos ................................................................................................................ 41

3.2.3 Spot .................................................................................................................... 42

3.2.4 Cbers ................................................................................................................. 43

3.2.5 Ers ..................................................................................................................... 46

3.2.6 Meteosat ............................................................................................................. 47

3.3 Tratamento digital de imagens........................................................................................ 49

3.3.1 Interpretao de imagens .................................................................................. 49

3.3.2 Formato de arquivos de imagens (BMP, TIFF, PNG, GIF, JPEG, DXF) ........ 52

4 Sistema de Informaes Geogrficas................................................................................... 54

4.1 Principais sistemas em geoprocessamento: SIG, CAD, CAE e suas diferenas ............ 55

4.2 Principais softwares de geoprocessamento (Quantum GIS, Terra View, ENVI, I3Geo,

ArcGIS, Spring e gvSIG) ...............................................................................................

57

4.3 Conceitos de topologia e relacionamentos topolgicos em ambiente SIG ..................... 58

4.4 Modelo de banco de dados e Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados (SGBD) ..... 59

4.4.1 Sequencial ........................................................................................................... 594.4.2 Hierrquico ........................................................................................................ 59

4.4.3 Rede .................................................................................................................... 59


6/38


4.4.4 Relacional ........................................................................................................... 60

4.4.5 Orientado a objeto .............................................................................................. 60

4.5 Estrutura de dados espaciais:Rastere Vetor................................................................. 60

4.6 Interoperabilidade entre sistemas SIGs......................................................................... 62

4.7 Anlise espacial em ambientes vetorial e raster (Kernel, ndices de Moran,

geoestatstica e lgica booleana). ...................................................................................

64

4.8 Sistemas de posicionamento global ................................................................................ 66

4.8.1 GPS ................................................................................................................... 66

4.8.2 GLONASS ....................................................................................................... 67

4.8.3 GALILEO ........................................................................................................ 684.8.4 COMPASS ....................................................................................................... 68

5 Consideraes finais............................................................................................................... 69

6 Bibliografia consultada ......................................................................................................... 70

Provas anteriores................................................................................................................... 1

Gabarito das questes............................................................................................................ 79


7/38


1. Noes bsicas de cartografia

1.1 Cartografia - Algumas Definies

De posse das informaes fornecidas por viajantes, pilotos, etc., o cartgrafo que, via de regra,

era tambm o gravador de seus mapas, por tanto, um artista, de par com os conhecimentos inerentes a

sua arte singular, compunha o mapa, embelezando-o e o gravava em madeira. Como se depreende disso,

o campo cartogrfico era extremamente limitado (Oliveira, 1993).

O Novo Dicionrio Brasileiro Melhoramentos mais sinttico: Arte de compor cartas

geogrficas. E o novo Dicionrio de Lngua Portuguesa, de Aurlio Buarque de Holanda Ferreira,

assim explica: Arte ou cincia de compor cartas geogrficas; tratado sobre mapas.

Como se v, at os nossos dias, e no mundo todo, o campo das atividades cartogrficas

permanece, em geral, muito estreito, conforme as definies dos dicionrios. E sobre tudo mal

caracterizado.

Foi a Associao Cartogrfica Internacional (ACI), por ocasio do XX Congresso Internacional

de Geografia, reunida em Londres, em 1964, que veio, pela primeira vez, estabelecer, em sntese, mascom preciso, o campo das atividades intimamente ligadas cartografia: conjunto de estudos e

operaes cientficas, artsticas e tcnicas, baseado nos resultados de observaes diretas ou de anlise

de documentao, com vistas elaborao e preparao de cartas, projetos e outras formas de

expresso, assim como a sua utilizao.

Ora, se o cartgrafo quinhentista, seiscentista, ou setecentista dava cabo, praticamente sozinho,

das poucas etapas de execuo de um original a ser reproduzido, era ele tambm o gravador, quase

sempre o impressor e, no raro, o prprio vendedor da sua obra. Hoje a situao profundamentediversa. As fases de trabalho encerradas no campo cartogrfico, alm de variadas, diferentes, se vm

tornando muito complexas e com grau de dificuldades ou de responsabilidades bastante distintos. Em

consequncia, o nmero de operadores e de auxiliares evoluiu, igualmente se diversificou, resultando

dai um trabalho que no de um s ou de uns poucos, mas de uma equipe, onde, alm do cartgrafo, do

geodesista, e do topgrafo, participam o desenhista e o gravador, o revisor tipogrfico, o tcnico em

fotografia, em laboratrio, etc., alm de outros, j situados na mapoteca, por exemplo, onde no se

prescinde do documentalista e do arquivista, ou ainda na rea do ensino, do treinamento e do

aperfeioamento do pessoal tcnico (Oliveira, 1993).


8/38


1.2 Sistemas de Coordenadas Geogrficas

A rede geogrfica

Entende-se por rede geogrfica, o conjunto formado por paralelos e meridianos, ou seja, pelas

linhas de referncia que cobrem o globo terrestre com a finalidade de permitir a localizao precisa de

qualquer ponto sobre sua superfcie, bem como orientar a confeco de mapas.

Meridianos (figura 1) so semicircunferncias de crculos mximos, cujas extremidades so

os dois polos geogrficos da Terra. O plano de cada meridiano contm o eixo da Terra etodos eles tm como ponto comum os plos verdadeiros.

Figura 1Meridianos

Paralelos com nomes especiais

Existem alguns paralelos que recebem nomes especiais, sendo definidos a partir de situaes

estratgicas relacionadas com o movimento de rotao da Terra (que define a posio do eixo) e o

movimento de revoluo (que demarca o plano da eclptica).


9/38


Equador (figura 2) o paralelo cujo plano perpendicular ao eixo da terra e est

equidistante dos plos geogrficos, dividindo o globo terrestre em dois hemisfrios: norte e

sul.

Figura 2Paralelos

O critrio para a determinao da posio desses paralelos est relacionada com o movimento

de rotao da Terra, com a inclinao do eixo do planeta e ainda com o movimento de revoluo, o qual

determina o plano da eclptica. O movimento de rotao determina o surgimento do eixo, cujas

extremidades so os polos geogrficos. Por sua vez, a inclinao do eixo em relao ao plano da

eclptica tem relao com um dos movimentos da Terra que faz variar esta inclinao em 40 mil anos,

determinando a posio dos paralelos especiais.

Observe que o eixo da Terra (dimetro em torno do qual o nosso planeta gira, cujas

extremidades so os polos norte e sul) perpendicular ao plano do Equador e que o eixo da eclptica

igualmente perpendicular ao plano da eclptica. Os dois eixos formam um ngulo de 23 graus e 27

minutos entre si, o mesmo ocorrendo com os planos do equador e da eclptica.

O plano da eclptica aquele que contm o crculo da esfera celeste delimitado pela eclptica

(crculo mximo da esfera celeste que corresponde orbita da Terra em volta do Sol), sendo que o ponto

em que ele toca a superfcie terrestre determina a posio dos Trpicos de Cncer e de Capricrnio. O

ponto em que o eixo da eclptica toca a superfcie terrestre determina a posio dos Crculos Polares

rtico e Antrtico (figura 3).


10/38


Figura 3Paralelos especiais

Com base na rede geogrfica, podemos determinar as coordenadas, ou seja, a latitude e a

longitude, de qualquer ponto situado sobre a superfcie terrestre. Para determinao da latitude so

considerados os paralelos, enquanto que para longitude levamos em considerao os meridianos. Figura

4.

Figura 4Latitude e longitude

A partir da figura 4 pode-se definir o conceito de latitude como:

O valor angular do arco do meridiano compreendido entre o Equador e o paralelo do lugarde referncia. Ser sempre norte (N) ou sul (S). correto afirmar que o Equador e o eixo

da Terra formam um ngulo de 90 graus; esta a latitude mxima.


11/38


A longitude pode ser definida de acordo com Duarte (2002, p.56):

Longitude o valor angular, junto ao eixo da Terra, do plano formado pelo prolongamento

das extremidades do arco de paralelo compreendido entre o meridiano de Greenwich e o

meridiano do lugar de referncia, considerando-se este plano sempre paralelo ao plano do

Equador. A longitude ser sempre leste (E) ou oeste (W). As coordenadas geogrficas de

um ponto qualquer sobre a superfcie terrestre correspondem, ento, ao conjunto da latitude

e longitude.

Determinao de coordenadas planas sobre a carta

Um problema de costuma cair com frequncia em concursos da rea de geoprocessamento a

determinao de coordenadas planas sobre a carta. Como no sistema UTM as coordenadas so

ortogonais, ou seja, possuem sempre um ngulo de 90, so mais fceis de ser utilizadas para a

determinao de distncias entre pontos na carta.

Questo: Sabendo que uma carta possui escala de 1:20000, calcule as coordenadas planas do ponto A.

As frmulas adotadas para o calculo de coordenadas planas so:

Det = dec x N

Dnt = dnc x N

A

D

=2,9cm

D = 2,5 cm

N1 - 8765

N2 - 8780

E1 - 780 E2 - 785


12/38


Onde:

Det = diferena entre as coordenadas leste no terreno

Dnt = diferena entre as coordenadas norte no terreno

dec = diferena entre as coordenadas leste na carta

dnc = diferena entre as coordenadas note na carta

N = denominador da escala

Vamos ao calculo:

A diferena entre as coordenadas leste na carta (dec) igual a 2,5 cm e o denominador da escala

25000 centmetros. Substituindo na frmula teremos o seguinte:Det = 2,5 x 25000

Det = 50000 cm que transformado para metros igual : 500 metros.

Ateno:

Os valores das coordenadas na carta sero em quilmetros cabendo a voc transformar para metros.

Com isso, 780 km igual a 780000.

Neste sentido, soma-se o valor em metros encontrado na frmula com o valor do meridiano de menor

valor: 500 + 780000 = 780500 metros. Assim, a coordenadas leste do ponto A ser 780500 metros

O mesmo procedimento ser adotado para o calculo da coordenada norte:

Det = dnc x NDet = 2,9 x 20000 = 58000 cm = 580 metros

Coordenada norte do ponto A ser: 8765000 + 580 = 8765580 metros.

1.3 Projees cartogrficas

De um modo bem simples, vejamos a definio de projeo cartogrfica: Traado sistemtico

de linhas numa superfcie plana, destinada representao de paralelos de latitude e meridianos de

longitude da Terra ou de parte dela. Pode ser construdo mediante clculo analtico, ou traado

geometricamente. Frequentemente referido como projeo, o termo completo aconselhado, a no ser

que o contexto indique claramente o significado (Oliveira, 1983, p.57).

Toda vez que tentamos desenvolver uma esfera num plano, ou parte duma esfera, podemos

observar que os limites externos da superfcie em desenvolvimento so, precisamente, os mais


13/38


sacrificados, isto , os mais alterados, ao passo que tais alteraes vo diminuindo em direo ao centro

da projeo. O centro duma projeo, dessa maneira, a parte da projeo (que pode ser um ponto ou

uma linha, ou um meridiano ou um paralelo) em verdadeira grandeza, isto , sem alterao de escala.

Em tempo, devemos lembrar que o termo desenvolver, com referncia a projees, significa

executar o desdobramento duma superfcie em outra, sem deform-la. Como a esfera no se desenvolve

sobre o plano, passamos a utilizar superfcies intermedirias, ou auxiliares, que tenham a propriedade de

se desenvolver. Assim sendo, temos que procurar figuras semelhantes esfera, e que sejam facilmente

desenvolvveis. O cilindro, o cone e o plano constituem esses tipos de figuras.

Classificao das projees:

Projees conformes ou semelhantes: mantm a verdadeira forma das reas a serem representadas,

no deformando os ngulos existentes no mapa. Tendo em vista a manuteno da forma das reas,

haver nesta projeo, uma distoro dos valores de rea, fazendo com que o valor de rea representado

no mapa no corresponda ao valor de rea na superfcie real. Como exemplo de projeo conforme,

temos a Projeo Conforme de Mercator.

Projeo conforme de Mercator

Projees equidistantes: apresentam constncia entre as distncias representadas, ou seja, no possuem

deformaes lineares .


14/38


Projeo equidistante

Projees equivalentes:possuem a propriedade de manter constantes as dimenses relativas das reas

representadas, isto , no as deformam. Essas projees, entretanto, no se constituem como projees

conformes.

Projeo equivalente

Na tabela abaixo possvel visualizar as principais projees quanto a sua classificao,

aplicao e caractersticas.

Projeo Classificao Aplicaes CaractersticasAlbers Cnica

EquivalenteMapeamentos temticos.Mapeamento de reas com

extenso predominantementeleste-oeste.

Preserva rea.Substitui com vantagens

todas as outras cnicasequivalentes.

Bipolar Oblqua CnicaConforme

Indicada para base cartogrficaconfivel dos continentes Preserva ngulos.


15/38


americanos. Usa dois cones oblquos.

CilndricaEquidistante

CilndricaEquidistante

Mapas Mundi.Mapas em escala pequena.

Trabalhos computacionais.

Altera rea e ngulos.

Gauss CilndricaConforme

Mapeamento de regies polares.Mapeamento da Lua, Marte eMercrio.

Altera rea (porm asdistores no ultrapassam0,5 %).Preserva os ngulos.

Esteriogrfica polar AzimutalConforme

Mapeamento das regies polaresMapeamento da Lua, Marte eMercrio.

Preserva ngulos.Tem distores de escala.

Lambert Cnica Conforme Mapas temticos.Mapas polticos.Cartas militares.

Cartas aeronuticas.

Preserva ngulos.

Mercator CilndricaConforme

Cartas nuticas.Mapas geolgicos.Mapas magnticos.Mapas mundi.

Preserva ngulos.

Miller Cilndrica Mapas mundi.Mapas em escalas pequenas

Altera rea e ngulos.

Policnica Cnica Mapeamento temtico emescalas pequenas.

Altera reas e ngulos.

UTM CilndricaConforme

Mapeamento bsico em escalasmdias e grandes.Cartas topogrficas

Preserva ngulos.Altera reas (porm asdistores no ultrapassam

0,5 %).

Principais projees, suas aplicaes e caractersticasFonte: DAlge (2011)

1.5 Escalas de medio

Outro aspectos sobre as escalas que elas tambm so utilizadas de acordo com a medio de

determinados fenmenos. Basicamente, tem-se quatro escalas para a representao de atributos domundo real: razo, intervalo, ordinal e nominal.

Escalas de razo:

Esta escala permite todas as operaes numricas associadas pesquisa de dados. baseada no

campo dos nmeros racionais e infinito em extenso. Ela no somente discrimina, hierarquiza e

mensura, como tem a propriedade de manter a rao entre valores de um atributo. Por exemplo: umacidade de 1.000.000 habitantes tem uma vez mais habitantes que uma cidade de 500.000 mil habitantes.


16/38


Escalas de intervalo:

Esta escala difere da escala de razo por serem arbitrrios o seu posicionamento e a extenso

total dos seus intervalos, geralmente atrelados a condies fsicas pr-definidas. Outro exemplo pode serreferido ao uso de escalas de temperatura.

Escala Ordinal:

Nesta escala no esto automaticamente definidos a extenso e o valor intrnseco dos intervalos.

So exemplos de uso da escala ordinal a idade relativa das rochas em Geologia e as pesquisas para

preferncias eleitorais, que definem o candidato a ser eleito.

ERROS EM CARTOGRAFIA

Um problema importante a ser considerado, no momento da escolha da escala, diz respeito s

possibilidades de existncia de erros nos mapas comumente utilizados. Esses erros esto relacionados s

formas de confeco e qualidade do material impresso. Alm da incerteza advinda da origem dasinformaes, da qualidade da mo de obra e dos equipamentos que geraram o produto final, tem-se a

possibilidade de deformao da folha impressa.

Entre as vrias ocorrncias possveis, uma que deve ser respeitada o erro grfico. Esse tipo

de erro, que pode ser definido como o aparente deslocamento existente entre a posio real terica de

um objeto e sua posio no mapa final, potencialmente desenvolvido durante a confeco do desenho.

O erro grfico no deve ser inferior a 0,1 mm, independentemente do valor da escala. Entretanto, em

certos casos, aceitvel um valor compreendido entre 0,1 mm e 0,3 mm. Assim, pode-se trabalhar a

questo do erro grfico da seguinte forma:

e = erro grfico, em metros

= erro correspondente no terreno, em metros

N = denominador da escala (E = 1/N)


17/38


2Noes bsicas de Geografia Urbana

De uma forma bastante simples podemos definir Geografia Urbana como sendo um ramo da

Geografia que se preocupa em estudar os processos de produo do espao urbano. Dentre os processos

urbanos podemos citar a forma como as pessoas se aglomeram na cidade e as interaes que acorrem

entre as cidades a partir da importncia que cada cidade possui dentro da lgica econmica.

Para melhor entendimento deste tema, vamos listar os principais conceitos de geografia urbana

que costumam cair em concursos pblicos.

Gentrificao: So processos de reestruturao do espao que envolve a restaurao e a

revalorizao de reas urbanas deterioradas, as quais se convertem em reas nobres

mediante sua reocupao por segmentos de classe mdia, em geral, com a consequente

evaso dos antigos moradores de baixa renda.

Stio: Pode ser considerado como um lugar determinado no qual se coloca algum fato,destinado a um uso, atividade e funo ou simplesmente utilizado como referncia de

localizao. Designa a localizao precisa de uma cidade, por exemplo, em um terrao

fluvial, numa encosta ou no fundo de um vale estreito.

Def inies de si tuao e stio.

A posio pode ser definida como a localizao da cidade em funo de fatos naturais

susceptveis, no passado ou no presente, de influir no seu desenvolvimento que, por sua vez, est

vinculado facilidade de expanso.

O sitio definido como o quadro topogrfico no qual se enraizou a cidade, pelo menos em sua

origem. Houve cidades que gravitavam, no decorrer de seu desenvolvimento, em torno de vrios stios.

Cidades-gmeas: Adensamentos populacionais, cortados pela linha de fronteira, seja estaseca ou fluvial, articulada ou no por obra de infraestrutura, apresentam grande potencial de


18/38


integrao econmico e cultural, assim como manifestaes localizadas dos problemas

caractersticos da fronteira.

Territrio em rede: Um tipo de espao descontnuo e segmentado, caracterizado por

propriedades mais abstratas, topolgicas, de certa forma. Dessas propriedades, parecem

essenciais: o predomnio das relaes horizontais (polo-polo) sobre as relaes verticais

(polos hinterlndia) e o carter de estrutura no piramidal das relaes.

Funo urbana: conjunto de atividades desempenhadas por uma cidade em sua respectiva

rede.

Rede Urbana: Integrao das cidades atravs de seus fluxos, ou seja, o conjunto de

relaes que existem entre as cidades.

.

3 Noes bsicas desensoriamentoremoto

3. 1 - Fundamentos do sensoriamento remoto

O desenvolvimento inicial do sensoriamento remoto est ligado ao desenvolvimento da

fotografia e da pesquisa espacial. As fotografia areas foram o primeiro produto de sensoriamento

remoto a ser utilizado.

O termo sensoriamento remoto apareceu pela primeira vez na literatura cientfica em 1960 e

significava simplesmente a aquisio de informaes sem contato fsico com o objeto. Essa definio

considerava as ondas ssmicas, sonoras e ondas eletromagnticas como energias integrantes do

sensoriamento remoto. No entanto, cabe ressaltar que o sensoriamento remoto utiliza somente a energia

eletromagntica, pelo fato desta no depender de um meio fsico para se propagar. Com isso, a definio

mais completa de sensoriamento remoto a seguinte:

Utilizao conjunta de sensores, equipamentos para processamento de dados,

equipamentos de transmisso de dados colocados a bordo de aeronaves,

espaonaves, ou outras plataformas, com o objetivo de estudar eventos,

fenmenos e processos que ocorrem na superfcie do planeta Terra a partir do

registro e da anlise das interaes entre a radiao eletromagntica e as


19/38


substncias que o compem em suas mais diversas manifestaes (NOVO, 2010

p. 28)

Energia e espectro eletromagntico

Pode-se afirmar que a energia eletromagntica emitida por qualquer corpo que possua

temperatura acima de zero grau absoluto (0 Kelvin), ou seja, - 293 graus celsius . Desta maneira, todo

corpo com uma temperatura absoluta acima de zero graus Kelvin pode ser considerado como uma fonte

de energia eletromagntica.

A energia eletromagntica pode ser dividida em diversos tipos de energia, levando em

considerao sua frequncia, comprimento de onda e quantidade de energia, sendo esta disposiodenominada de espectro eletromagntico (figura 12).

Figura 12Espectro eletromagnticoFonte: Carvalho (2008)

A luz visvel e infravermelho do espectro eletromagntico so os tipos de energia mais utilizados pelosensoriamento remoto e pode ser dividida da seguinte forma:

Luz visvel: o conjunto de radiaes eletromagnticas que podem ser detectadas pelosistema visual humano. A sensao de cor que produzida pela luz est associada adiferentes comprimentos de ondas. As cores esto associadas aos seguintes intervalosespectrais.

violeta: 0,38 a 0,45 mazul: 0,45 a 0,49 m

verde: 0,49 a 0,58 m


20/38


amarelo: 0,58 a 0,6 m

laranja: 0,6 a 0,62 m

vermelho: 0,62 a 0,70 m

Infravermelho (IV): a regio do espectro que se estende de 0,7 a 1000 m ecostuma serdividida em trs sub-regies:

IV prximo: 0,7 a 1,3 m

IV mdio: 1,3 a 6 m

IV distante: 6 a 1000 m

Processo de Formao das cores

Para entender como os filmes coloridos funcionam, necessrio entender o processo de

formao das cores, que pode ser aditivo ou subtrativo. O principio da fotografia colorida consiste na

possibilidade de se reproduzir qualquer cor a partir de uma mistura de apenas trs cores primrias: azul,

verde e vermelho. A mistura das cores primrias, denominada processo aditivo, formam as cores

amarela, ciano (verde-azulado) e magenta, que so as cores secundrias ou subtrativas.

No processo aditivo, observa-se que a mistura da luz verde com a luz vermelho resulta naproduo da luz amarela. Da mistura do vermelho com o azul resulta a luz magenta, e da mistura do

verde com o azul, resulta a luz ciano. A combinao das trs cores primrias, em propores iguais, gera

o branco (figura 13).

Figura 13Espectro eletromagnticoFonte: Carvalho (2008)


21/38


No processo subtrativo, como mostra a figura 14, trs filtros so colocados em frente a um

feixe de luz branca. O filtro amarelo absorve a luz azul do feixe de luz branca e transmite as luzes verde

e vermelha. O filtro magenta absorve a luz verde e transmite a azul e a vermelha. O filtro ciano absorve

o componente vermelho e transmite o verde e o azul.

A superposio dos filtros magenta e ciano, mostrada no diagrama, permite a passagem da luz

azul, pois o filtro magenta absorve o verde e o ciano absorve o vermelho. A superposio do amarelo e

ciano permite a passagem da luz verde e a superposio do amarelo e magenta permite a passagem da

luz vermelha. A superposio dos trs filtros impede a passagem da luz, absorvendo as trs cores

primrias presentes na luz branca, e a falta de cores resulta no preto.

Figura 14Processo subtrativoFonte: Carvalho (2008)

Tipos de sensores quanto a fonte de energia

3.2Principais sistemas sensores Orbitais

3.2.1 Landsat

3.2.2

Ikonos

O Ikonos um satlite de alta resoluo, podendo ser til tambm para a gerao de pares

estereoscpicos. O Ikonos possui dois sensores, um Pan espectral com resoluo de 1 metro e outro

Multiespectral com resoluo espectral de 4 bandas e resoluo espacial de 4 metros. A resoluo

radiomtrica do Ikonos de 11 bits. No quadro abaixo podemos ver as principais caractersticas do

satlite Ikonos. bom ressaltar que apenas o Ikonos II encontra-se em operao.


22/38


Caractersticas do satlite IkonosFonte: http://www.sat.cnpm.embrapa.br

As imagens do satlite Ikonos podem ser aplicadas no: planejamento urbano e regional,

mapeamento de uso e cobertura das terras e no monitoramento ou preveno de desastres naturais.

3.3.2 Formato de arquivos de imagens

Formato BMP

O formato BMP (bitmap ou mapa de bits) o formato nativo da plataforma Windows da

Microsoft. Esse tipo de formato no faz uso de recursos de compresso de imagem, o que torna o

arquivo gerado um tanto pesado. Essa caraterstica, no entanto, possui a vantagem de apresentar uma

imagem com excelente qualidade grfica, isto , com grande definio e pequeno efeito serrilhado (Fitz,

2008).

Formato TIFF
http://www.sat.cnpm.embrapa.br/http://www.sat.cnpm.embrapa.br/http://www.sat.cnpm.embrapa.br/


23/38


O formato TIFF comprime a imagem sem perda de qualidade , fazendo com que o tamanho de

um arquivo com extenso .tif seja bem menor do que o de um arquivo BMP.

Formato PNG

O formato Portable Network Graphics (PNG) bastante eficiente na compactao de arquivos,

mantendo sua qualidade. Assim, consegue-se utilizar mais de 16 milhes de cores equivalentes a 24

bits, sem ocupar muito espao em termos de memria.

Formato GIF

O formato GIF (Graphics Interchange Format) utiliza uma forma de compactao que no

altera a qualidade da imagem a cada salvamento, como ocorre com o JPEG. Entretanto, as imagens .gif

utilizam uma paleta de 256 cores, o que faz com que esse padro trabalhe com arquivos bastante leves.

Formato JPEG

O formato JPEG (Joint Fhotographic Expert Group) utiliza a exteno .jpg, que faz uso de um

algoritmo de compactao baseado na capacidade de viso do olho humano. Este processo produz

imagens bastante realistas, dentro da capacidade visual humana, tornando ainda os arquivos bastante

leves.

4 Sistema de Informaes Geogrficas

A fim de melhor compreendermos o que se tem definido como Sistema de InformaesGeogrficas (SIG), vamos inicialmente revisar as definies de sistema, informao geogrfica e

sistema de informao. Considerando:

Sistema como sendo "conjunto ou arranjo de elementos relacionados de tal maneira a formar uma

unidade ou um todo organizado, que se insere em sistema mais amplo";

Informao geogrfica como "conjunto de dados ou valores que podem ser apresentados em forma

grfica, numrica ou alfanumrica, e cujo significado contm associaes ou relaes de natureza

espacial";


24/38


Sistema de informao como "conjunto de elementos inter-relacionados que visam a coleta, entrada,

armazenamento, tratamento, anlise e proviso de informaes".

Podemos assim, apresentar algumas definies de Sistemas de Informaes Geogrficas:

Classe ou categoria de sistema de informaes caracterizada pela naturezaespacial das informaes, tais como a identificao, descrio elocalizao de entidades, atividades, limites e objetivos".

"Sistemas voltados aquisio, anlise, armazenamento, manipulao eapresentao de informaes referenciadas espacialmente".

Geographical Information Systems (Geographical e no Geographic, comoescrevem os americanos) constituem "um conjunto de ferramentas paracoleta, armazenamento, recuperao, transformao e exibio de dadosespaciais do mundo real para um conjunto particular de propsitos".

"SIG's so constitudos por uma srie de programas e processos de anlise, cuja caracterstica

principal focalizar o relacionamento de determinado fenmeno da realidade com sua localizao

espacial; utilizam uma base de dados computadorizada que contm informao espacial, sobre a qual

atuam uma srie de operadores espaciais; baseia-se numa tecnologia de armazenamento, anlise e

tratamento de dados espaciais, no-espaciais e temporais e na gerao de informaes correlatas"

(Teixeira et al, 1992).

SIG's so sistemas cujas principais caractersticas so: "integrar, numa nica base de dados,

informaes espaciais provenientes de dados cartogrficos, dados de censo e de cadastro urbano e rural,

imagens de satlite, redes e modelos numricos de terreno; combinar as vrias informaes, atravs de

algoritmos de manipulao, para gerar mapeamentos derivados; consultar, recuperar, visualizar e plotar

o contedo da base de dados geocodificados" (Cmara, 1993).

Componentes de um SIG

Hardware

Corresponde parte material, aos componentes fsicos do sistema.

Software


25/38


Genericamente, software tido como: um conjunto de instrues arranjadas de forma lgica,

para serem inteligveis pela CPU;

Recursos Humanos (Peopleware)

Pessoas que trabalham com o processamento de dados (analistas e programadores) e usuriosfinais.

4.8 - Sistemas de posicionamento global

4.8.1GPS

Sistema de posicionamento global (GPS) o nome dado ao mtodo de navegao que utiliza

informaes provenientes de satlites para a localizao com exatido objetos ou pessoas. O GPS um

sistema que permite determinar a posio de um receptor, fornecendo com rigor as coordenadas do

lugar: latitude, longitude e altitude. Este sistema foi desenvolvido pelas foras armadas norte-

americanas, na dcada de 70, com fins militares. Pode-se afirmar que o GPS foi declarado operacional

em 27 de abril de 1985, com 24 satlites em rbita, mas desde 1983 j estava sendo utilizado no

posicionamento geodsico.O GPS composto por trs seguimentos, so eles:

Segmento Espacial

O Segmento Espacial consiste de satlites GPS chamados de SV (space vehicles) - constelao

padro - 24 satlites orbitando a terra em ciclos de 12 horas. A orbita do satlite pode ser considerada

como geoestacionria pelo fato dos satlites demorarem cerca de 24 horas para dar uma volta completa

ao redor da terra. A constelao de satlites permite ao usurio a visibilidade de 5 a 8 SV em qualquer

ponto da terra.

Segmento do uti li zador

O seguimento do utilizador constitudo pelos receptores GPS e por quem os utiliza. Os

receptores GPSs recebem e decodificam os sinais fornecidos em coordenadas de posio, valores de

velocidade e cronometragem do tempo.


26/38


Segmento de contr ole

O seguimento de controle constitudo por 5 estaes terrestres, distribudas por vrios pontos

do Mundo ( na zona equatorial), onde 4 fazem a observaes do satlite e a 5 a estao de controle

localizada em Colorado Springs. Estas estaes tem o objetivo de monitorar a rbita de cada satlite e

ajustar os seus relgios atmicos.

Outro importante assunto, que costuma cair em concursos e a diluio da preciso (DOP).

Basicamente temos cinco tipos de diluio da preciso, so elas:

HDOP: Para o posicionamento horizontal

VDOP: Para o posicionamento vertical

TDOP: Para a determinao do tempo

PDOP: Para o posicionamento tridimensional.

RDOP: Para o posicionamento relativo (relative)

Dentre os tipos de diluio da preciso, a mais importante para quem utiliza GPS e o PDOP,

que pode influenciar na preciso das coordenadas adquiridas pelo usurio. Um exemplo da diluio

PDOP pode ser vista na figura abaixo.


27/38


5 Consideraes finais

Chegamos ao final desta apostila. Esperamos que voc esteja preparado para responder as

questes das provas anteriores e que ao final deste estudo voc esteja preparado para conseguir sua to

sonhada vaga em um concurso pblico. Com o estudo continuo dos contedos apresentados nesta

apostila temos certeza que voc ir obter uma tima pontuao/posio em seu prximo concurso.

Lembre-se que os resultados so fruto do seu esforo e que somente com dedicao e disciplina

que conseguimos alcanar nossos sonhos.

Equipe CARTOMAPA - 2014


28/38


6 Bibliografia consultada


29/38

PROVAS ANTERIORES

Geoprocessamento para concursos pblicosVOLUME 1 Apostila de uso exclusivo: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxsendo vedada sua reproduo, copia e divulgaosem autorizao da CARTOMAPA.

1PROVAS ANTERIORES

Questo 1

Na Topografia adota-se, como modelo matemtico, uma superfcie de referncia plana,imaginria e tangente ao esferide terrestre, onde se projeta todos os detalhes e acidentes topogrficos

da superfcie fsica da Terra. A hiptese de uma superfcie fictcia e plana restringe severamente os

limites do seu campo de ao sob pena de proibitiva acumulao de erros. O limite mximo da

superfcie terrestre tal que seja admissvel a abstrao de sua curvatura :

A) 250 km

B) 180 km

C) 80 km

D) 5 km

E) 300 km

Questo 2Entende-se por escala numrica de uma planta a relao constante que existe entre

A) as dimenses de um objeto no terreno e as dimenses desse objeto na planta.

B) as dimenses de uma grandeza linear numa planta e a sua homloga no terreno.

C) as dimenses de um objeto numa planta e essas mesmas dimenses no terreno de valor igual

unidade.

D) uma grandeza adimensional no terreno e a sua homloga na planta.

E) as dimenses de uma grandeza linear numa planta e essas dimenses no terreno determinada por

tecnologia GPS.

Questo 3- Numa Carta Topogrfica confeccionada na Escala 1/2.500, mediu-se a distncia entre os

pontos A e B, obtendo-se 175,50 mm. Pode-se afirmar que a distncia entre esses dois pontos em km

corresponde a

A) 438,75B) 4.387,50C) 0,0702D) 17.550E) 702,00

Questo 4- A planta de um loteamento urbano foi desenhada em papel milmetrado na escala 1/10.000com preciso grfica de 1/4 mm. Pode-se afirmar que o erro cometido pelo desenhista foi:


30/38

PROVAS ANTERIORES


2A) 5,0 mmB) 75 mmC) 0,25 m

D) 25 mmE) 2,5 m

Questo 5- Num levantamento topogrfico planimtrico de uma poligonal com teodolito e trena, as

grandezas medidas em campo so, respectivamente:

A) ngulos zenitais e ngulos horizontais.

B) ngulos horizontais e distncias verticais.

C) ngulos verticais e distncias horizontais.

D) ngulos horizontais e distncias horizontais.

E) Diferenas de nvel e ngulos zenitais.

Questo 6- A linha que passa por todos os pontos de mesma cota ou altitude numa carta topogrfica denominada

A) Altitude ortomtrica.

B) Altitude geomtrica.

C) Curva de nvel.D) Cota.

E) Linha isognica e isoprica.

Questo 7- Toda rede geodsica supe a escolha de uma superfcie de referncia, ou seja, de um

elipside de revoluo e, nesse, de um ponto em que o elipside ser tangente ao geide. Sobre esse

ponto, analise as afirmativas.

I - No ponto de tangncia, o desvio da vertical nulo, como consequncia, as coordenadas geodsicas eas coordenadas astronmicas sero iguais.II - No ponto de tangncia, o desvio da vertical mximo, como consequncia, as coordenadasgeodsicas diferenciaro das coordenadas astronmicas.III - No ponto de tangncia, as coordenadas so determinadas por observaes astronmicas.IV - o nico ponto em que a vertical e a normal so coplanares.V - Esse ponto nico e no coincide com o vrtice de um tringulo geodsico.

Esto corretas as afirmativas

A) I e V, apenas.B) II e V, apenas.C) I, II e V, apenas.D) II, III e IV, apenas.


31/38

PROVAS ANTERIORES


3E) I, III e IV, apenas.

Questo 8- Medidas de distncias so fundamentais em qualquer levantamento. A coluna da esquerda

apresenta mtodos e instrumentos de medio e a da direita, caracterizao de cada um. Numere a

coluna da direita de acordo com a da esquerda.

1Trena ( ) Utilizado para determinar as coordenadas de um ponto.2Estao total ( ) Usado para checar erros grosseiros.3GPS ( ) Ao ser usada, deve-se manter a tenso uniforme.4Taqueometria ( ) Recomendada para uso em rea de difcil acesso.5Passo ( ) Utiliza-se do comprimento de onda.

Assinale a sequncia correta.A) 2, 4, 3, 5, 1B) 2, 5, 1, 4, 3C) 3, 5, 1, 2, 4D) 3, 5, 1, 4, 2E) 1, 4, 2, 5, 3

Questo 9- A respeito da tecnologia GPS, um dos erros ocorridos pela propagao do sinal :

A) Refrao Troposfrica.

B) Multicaminhamento.C) Erro do relgio do satlite.

D) Centro de fase da antena.

E) Atraso entre duas portadoras no hardware do satlite.

Questo 10- No posicionamento GPS, utilizando a tcnica RTK, correto afirmar:

A) Quando a estao mvel opera sob cobertura vegetal, ocorrendo obstruo parcial dos sinais, afixao das ambiguidades no ser afetada.

B) Se ocorrer perda de sinal dos satlites, no caso de obstruo total da antena do receptor, hnecessidade da completa reinicializao.

C) A ocorrncia de perdas de sinal, em levantamentos de alta preciso, no interfere no clculo e nocontrole das ambiguidades.

D) A influncia dos erros atmosfricos independe do comprimento da linha-base.

E) medida que a base aumenta, as condies de rastreio comeam a diferir e os erros atmosfricos se

anulam, facilitando a resoluo das ambiguidades.


32/38

PROVAS ANTERIORES


4Questo 11- Numa imagem de satlite, o nmero e a largura de bandas do espectro eletromagntico

imageadas caracterizam a resoluo:

A) espacial.

B) espectral.

C) radiomtrica.

D) temporal.

E) geomtrica.

Questo 12- Assinale o conceito de Altitude Ortomtrica de um ponto da superfcie da Terra.

A) a distncia do ponto, contada ao longo da vertical, at a superfcie do elipside.

B) a distncia do ponto, contada ao longo da normal, at o geide.

C) a distncia do ponto at o Plano Topogrfico.

D) a distncia do ponto, contada ao longo da vertical, at o geoide que mais se aproxima ao nvelmdio do mar passante pelo ponto do margrafo de Imbituba.

E) a distncia do ponto, contada ao longo da normal, at a superfcie do geope que identifica o nvel

mdio do mar que passa pelo ponto do margrafo de Imbituba.

Questo 13- O Sistema Geodsico Brasileiro definido a partir de um conjunto de pontos geodsicos

implantados na superfcie terrestre delimitada pela fronteira do pas e por uma superfcie de referncia,

que um elipside de revoluo como forma matemtica da Terra. Sobre o assunto, de acordo com o

IBGE, analise as afirmativas.

I - O SGB tem como Datum Horizontal o Vrtice Chu e o Elipside adotado o U.G.G.I.-1967.

II - O SGB tem como Datum Horizontal o Crrego Alegre e o Elipside adotado o Hayford -1909.

III - Os parmetros do Elipside Hayford so: Raio Equatorial = 6.378.160,000 m e Achatamento =1/298,25.

IV - Os parmetros do Elipside U.G.G.I.-1967 so: Raio Equatorial = 6.378.160,000 m e Raio Polar =6.356.774,719 metros.

V - Os parmetros do Elipside U.G.G.I.-1967 so: Raio Equatorial = 6.378.160,000 m e Achatamento= 1/298,25.


A) II e III.


33/38

PROVAS ANTERIORES


5B) I, III e IV.C) I e V.D) II, IV e V.

E) IV e V.

Questo 14- No Sistema de Projeo Universal Transversa de Mercator, a Terra (Elipside) dividida

em 60 partes iguais, tendo cada parte 6 de amplitude. A figura abaixo apresenta trs imveis rurais, A,

B e C, com tamanho e forma iguais e com posio absoluta varivel, de acordo com o Sistema de

Projeo Universal Transversa de Mercator.

Com base nas informaes dadas, analise as afirmativas.

I - Os imveis A, B e C tm reas diferentes entre si.II - Os imveis A e B tm a sua rea ampliada e reduzida, respectivamente.III - O imvel C tem a sua rea reduzida, mesmo sendo dividido ao meio pelo MS.IV - O imvel C tem a sua rea ampliada na proporo 0,9996/2.V - O imvel A tem a sua rea ampliada.Esto corretas as afirmativas

A) II e III.B) I, II e V.C) III e IV.D) IV e V.E) I, II e IV.

Questo 15- Assinale a alternativa em que ambos os dados trabalhados por um SIG tm representaomatricial.

A) Imagens de Sensoriamento Remoto e Dados Temticos.

B) Dados Cadastrais e Redes.C) Redes e Modelo Numrico do Terreno (MNT).

D) Dados Temticos e Dados Cadastrais.


34/38

PROVAS ANTERIORES


6E) Modelo Numrico do Terreno (MNT) e Redes.

Questo 16- Pode-se definir Banco de Dados de um SIG como uma coleo de dados relacionados.

Sobre as caractersticas de um Banco de

Dados, marque V para as verdadeiras e F para as falsas.

( ) Pode ser mantido manualmente ou por computador.

( ) povoado com dados para um propsito especfico.

( ) No contm dados cadastrais e dados referentes a eventos transacionais.

( ) Deve respeitar as regras de aplicaes.

( ) Possibilita adquirir dados das mais variadas fontes, homogeneiz-los segundo um padro definido e

exibi-los, ao final, tambm em vrios formatos.

Assinale a seqncia correta.

A) V, V, F, F, VB) F, F, V, F, FC) F, F, F, V, VD) V, F, F, V, FE) V, V, F, V, V

Questo 17- Sobre Banco de Dados, analise as afirmativas.

I - Banco de Dados Espaciais armazenam dados com representao geomtrica.

II - Banco de Dados Espaciais tem aplicao em Geoprocessamento, Medicina, Astronomia, etc.

III - Banco de Dados Geogrficos no armazenam dados georreferenciados.

IV - Banco de Dados Geogrficos tem aplicaes em Georreferenciamento.

V - Banco de Dados s pode ser mantido exclusivamente por computador.


A) I, II, e IV.B) I e V.C) I, III e V.D) III, IV e V.E) II, III e IV.

Questo 18- O valor fixo de 0,2 mm adotado como erro grfico vinculado escala de representaode um mapa. O erro grfico em metros (m) para uma carta topogrfica do IBGE na escala 1:50.000 :


35/38

PROVAS ANTERIORES


7(A) 10 (B) 20 (C) 50 (D) 100 (E) 200

Questo 19- Com relao a uma carta do Estado do Rio de Janeiro, identificada pelo cdigo SF-23-Y-

A-VI, correto afirmar que est representada na escala numrica:

(A) 1: 25.000 (B) 1: 50.000 (C) 1: 100.000 (D) 1: 150.000 (E) 1: 250.000

Questo 20- O uso de um Sistema de Informao Geogrfica (SIG) possibilita analisar relacionamentos

entre entidades georreferenciadas, como conectividade, adjacncia, proximidade, continncia e

interseo. A caracterstica inerente a um SIG que permite tais anlises espaciais denomina-se:

(A) arquitetura de SIG.

(B) atributo alfanumrico.

(C) estrutura topolgica.

(D) estrutura de dados grficos.

(E) banco de dados geocodificados.

Questo 21- Sobre estrutura vetorial de armazenamento de dados espaciais, afirma-se que:

I - armazena informaes sobre relacionamentos entre entidades espaciais;II - facilita associao de atributos alfanumricos a elementos grficos, permitindo melhor ligao com

banco de dados;III - indicada para estudo de redes espaciais.

Est(o) correta(s) a(s) afirmao(es):

(A) I, apenas. (B) I e II, apenas. (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III.

Questo 22- O modelo de armazenamento de informaes adotado pelo Sistema Gerenciador de Banco

de Dados (SGBD) associado ao Sistema de Informao Geogrfica (SIG) de fundamental importncia

para a sua correta utilizao. Os sistemas gerenciadores de bancos de dados podem ser classificados nos

seguintes tipos, EXCETO:

(A) rede.(B) relacional.(C) hierrquico.(D) alfanumrico.(E) orientado a objetos.


36/38

PROVAS ANTERIORES


8Questo 23- Entre as escalas de representao de atributos do mundo real, aquela que permite todas as

operaes numricas associadas pesquisa de dados, alm de fornecer rigor de medio em qualquer

discretizao temporal ou espacial a:

(A) ordinal. (B) nominal. (C) interpolar. (D) de intervalo. (E) de razo.

Questo 24- Em uma imagem de satlite, a capacidade de discriminar entre diferentes nmeros de

nveis digitais, nos quais as informaes se encontram registradas, refere-se resoluo:

(A) temporal. (B) radiomtrica. (C) digital. (D) espacial. (E) espectral.

Questo 25 - A banda do satlite Landsat que apresenta um bom contraste entre reas com ou sem

vegetao, permite a identificao de reas agrcolas e de novos loteamentos urbanos, alm de ser a mais

utilizada para delimitar a mancha urbana, a banda:

(A) 1 (B) 2 (C) 3 (D) 4 (E) 5

Questo 304 - O servio de fornecimento de eletricidade depende de componentes como postes,

transformadores, subestaes, linhas de transmisso e chaves. As linhas de transmisso so

representadas topologicamente como os arcos de um grafo orientado, e os demais componentes estoconcentrados em seus ns. Em Geoprocessamento, o servio de fornecimento de eletricidade representa

um exemplo de tipo de dado denominado

(A) rede

(B) raster

(C) imagem

(D) temtico(E) cadastral


37/38

PROVAS ANTERIORES


9GABARITO

1C 51 - Certa 101Certa 151D 201E 251B 301B2B 52Errada 102Errada 152C 202E 252D 302C3A 53Certa 103Errada 153A 203D 253B 303C4E 54Errada 104Errada 154C 204E 254C 304A5D 55Certa 105- Certa 155D 205C 255A 305 -6C 56Errada 106 - Errada 156A 206D 256D 306 -7E 57Certa 107Errada 157E 207B 257B 307 -8D 58Errada 108Certa 158D 208E 258A 308 -9A 59Certa 109Errada 159B 209C 259D 309 -10B 60Errada 110Errada 160E 210B 260B 310 -11B 61Certa 111E 161B 211D 261A 311 -12D 62Errada 112D 162E 212D 262E 312 -13C 63Certa 113A 163C 213A 263C 313 -

14B 64Errada 114C 164C 214E 264B 314 -15A 65Errada 115A 165E 215A 265A 315 -16E 66Errada 116B 166D 216A 266C 316 -17A 67Errada 117D 167D 217D 267D 317 -18A 68Errada 118D 168B 218D 268B 318 -19C 69Errada 119C 169A 219B 269A 319 -20C 70Errada 120A 170B 220A 270C 320 -21E 71Certa 121E 171C 221B 271B 321 -22D 72Errada 122E 172A 222C 272D 322 -23E 73Certa 123C 173A 223A 273D 323 -24B 74Certa 124C 174A 224A 274B 324 -

25C 75Certa 125D 175A 225B 275A 325 -26E 76Errada 126C 176C 226B 276B 326 -27A 77Certa 127C 177A 227C 277E 327 -28 - Errada 78Errada 128B 178B 228B 278B 328 -29 - Errada 79 - Certa 129E 179A 229E 279E 329 -30 - Errada 80Certa 130C 180A 230A 280B 330 -31 - Certa 81Errada 131B 181C 231A 281C 331 -32 - Errada 82Certa 132B 182C 232A 282A 332 -33 - Certa 83Certa 133B 183D 233D 283E 333 -34 - Errada 84Errada 134E 184A 234C 284D 334 -35 - Certa 85Certa 135A 185B 235E 285C 335 -

36 - Errada 86Errada 136E 186D 236E 286D 336 -37 - Certa 87Errada 137D 187A 237E 287B 337 -38 - Errada 88Certa 138A 188D 238E 288A 338 -39 - Certa 89Certa 139C 189A 239D 289D 339 -40 - Certa 90Certa 140B 190E 240D 290B 340 -41 - Certa 91Errada 141E 191E 241A 291A 341 -42 - Errada 92Certa 142D 192A 242C 292A 342 -43 - Errada 93Certa 143E 193E 243D 293E 343 -44 - Errada 94Certa 144C 194E 244C 294A 344 -45 - Certa 95Certa 145B 195D 245B 295B 345 -46 - Errada 96Errada 146D 196B 246C 296E 346 -47 - Errada 97Certa 147B 197E 247A 297E 347 -48 - Errada 98Certa 148C 198A 248B 298D 348 -48 - Certa 99Errada 149B 199D 249A 299C 349 -50 - Errada 100 - Errada 150D 200E 250C 300C 350 -


38/38

PROVAS ANTERIORES


10

geoprocessamento para concursos. amostra_grÁtis

Documents

curso superior de tecnologia em geoprocessamento · o...

geoprocessamento 2

fundamentos de cartografia para geoprocessamento

geoprocessamento 5

geoprocessamento corporativo

geoprocessamento aplicado à identificação de áreas para...

geoprocessamento como ferramenta para a...

auditoria para concursos - série provas e concursos

geoprocessamento para aplicaÇÕes ambientais e … ·...

utilização do geoprocessamento para simular...

geoprocessamento para analises ambientais

aplicação de geoprocessamento para a criação de...

geoprocessamento e regressão logística para construção...

geoprocessamento para ecologia de paisagens

adequaÇÃo dos softwares de geoprocessamento para …

fundamentos de geoprocessamento - geolab · naturais,...

aplicaÇÃo de geoprocessamento para o aumento … ·...

coletânea(geoprocessamento para análise ambiental)

geoprocessamento de variÁveis morfomÉtricas para

disciplina geoprocessamento aplicado ao · geoprocessamento...