formação de professores: legislação e reflexões seminário reuni/ufv viçosa, novembro/2008

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Formação de Professores:

legislação e reflexões

Seminário REUNI/UFVViçosa, novembro/2008

Formação de Professores:

legislação e reflexõesPaulo M. V. B. Barone

Departamento de Física, Universidade Federal de Juiz de Fora

Câmara de Educação Superior, Conselho Nacional de Educação

(barone@fisica.ufjf.br)

Formação de Professores

contexto da Educação Superior O amparo legal das inovações e integrações:flexibilidade regulamentar e as novas demandas, modalidades, e perfis profissionais docentes para o século XXI

Formação de Professores

reflexões e o papel do CNE Sistema Nacional: CAPES papel das Universidades Públicas

Formação de Professores

Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental

demais anos do Ensino Fundamental e Ensino Médio

Formação “Especial” Pedagógica

Formação de Bacharéis

Universidades fortemente ligada à formação de pesquisadores

Formação de Licenciados

Instituições universitárias e isoladas desarticulada da cadeia da pesquisa numericamente insuficiente tratada como subproduto inferiorizada na hierarquia

Contribuição do CNE crítica da qualidade da Formação: identidade, projetos pedagógicos próprios, distância da realidade da Escola, desarticulação entre formação no campo de atuação e formação pedagógica Pareceres CNE/CP 9/2001 e 27/2001; Resolução CNE/CP 1/2002

Contribuição do CNE

prescrições sobre a carga horária mínima e suas frações Pareceres CNE/CP 21/2001 e 28/2001; Resolução CNE/CP 2/2002

O Professor que queremos: competências

formação teórica ampla e consistente, visão contextualizada dos conteúdos programáticos da sua área de atuação formação ampla e consistente sobre educação e princípios pertinentes à profissão docente domínio das tecnologias de informação e comunicação

(Pró-Licenciatura, SEED/MEC, <http://portalmec.gov.br/seb/arquivos/pdf/proli_an3.pdf>)

O Professor que queremos: competências

frequente comunicação com pares e com Instituições de Ensino e Pesquisa, inclusive seus professores e pesquisadores capacidade e segurança para deixar a condição de reprodutor de conhecimento para tornar-se formulador, especialmente de propostas pedagógicas e materiais educacionais compreensão dos processos de aprendizagem

(Pró-Licenciatura, SEED/MEC, <http://portalmec.gov.br/seb/arquivos/pdf/proli_an3.pdf>)

Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental

Curso de Pedagogia ou Curso Normal Superior? Contribuição do CNE: Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia (Pareceres CNE/CP 5/2005 e 3/2006; Resolução CNE/CP 1/2006

Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia

formação privilegiada para a docência nos anos iniciais do Ensino Fundamental (e também na Educação Infantil) funções de gestão na Educação Básica são intrinsecamente ligadas às funções da docência

Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia

afirmação da unicidade das atividades ligadas à docência nestas etapas de ensino e aos diversos papéis desempenhados em relação à Educação de um modo geral, como o planejamento, a coordenação e a avaliação dos processos educativos que se estendem por toda a Educação Básica, tudo centrado na figura do Pedagogo

Formação “Especial” Pedagógica

LDB Contribuição do CNE: Parecer CNE/CP 4/1997 e Resolução CNE/CP 2/1997 escassez de docentes com formação ideal bacharéis: certificado para lecionar docência na Educação Profissional (Técnica ou Tecnológica), exceto Educação

Lacunas persistentes

Pedagogia: falta de ênfase para o desenvolvimento de competências fundamentais para a docência (compreensão da estrutura básica das operações matemáticas, do mundo natural ou dos processos de aquisição da linguagem pelas crianças) debate contrapõe teses gerais defendidas por diferentes pólos de opinião dentro do campo da Educação

Lacunas persistentes

Pareceres e Resoluções: linguagem cifrada, de difícil compreensão para todos os setores das IES; carga horária produz projetos pedagógicos artificialmente fragmentados disputas sobre o controle da formação de professores desinteresse dos pesquisadores

Lacunas persistentes

interpretações das Diretrizes Curriculares: singularidade do processo formativo disputas sobre o controle da formação de professores cursos organizados na forma de habilitações polivalentes dificuldades em relação a inovações pedagógicas

Mudanças curriculares

• o que fazer?• o que não

fazer!

O que não fazer!

• o tabuleiro de xadrez

• a soma dos apêndices

O que não fazer!

• as fórmulas mágicas

• a acomodação das ansiedades

O que fazer?

• visão crítica do objeto: o projeto

de formação• visão crítica dos

contornos

Contornos

• Quem são os estudantes?

• Como é o mundo?• Como será no

futuro?

Contornos

• Como é a região?• Como é a Instituição?

• Como serão no futuro?

Contornos• Como é Escola?

• Quais são as demandas da Escola?

• Como serão no futuro?

Trajeto a seguir

• contexto• diálogos

• convergências• tendências

Contexto

Brasil, 2000: pessoas de 23 anos ou mais de idade que concluíram curso superior (graduação, mestrado ou

doutorado)

• Graduação: 5.526.214• Mestrado ou Doutorado: 304.501

• Total: 5.830.715

Contexto

• Direito, Administração, Pedagogia, Ciências Contábeis e

atuariais: 40%• Engenharias, Computação,

Matemática: 12,5%• Medicina, Odontologia,

Psicologia, Enfermagem: 11,5%

Contexto internacional

0 10 20 30 40 50

BrasilPortugal

ItáliaPolôniaÁustria

HungriaMéxico

GréciaIrlanda

Média PaísesFrança

EspanhaHolanda

AlemanhaCoreaSuiça

Reino UnidoDinamarca

BégicaAustralia

Nova ZelândiaSuécia

FinlândiaJapão

Estados UnidosCanada

% de pessoas entre 25 e 64 anos com educação superior completa (Brasil e Países da OCDE, 2000)

Contexto internacional

Lisboa, 2001:meta de 80% de

pessoas com educação pós-

média na Europa

Docentes com Formação Específica em Exercício na Educação Básica e Demanda (EM e 5ª. a 8ª.)

Docentes com Formação Específica em Exercício na Educação Básica e Demanda (EM e 5ª. a 8ª.)

+353.747

Sudeste – Oferta e Demanda Hipotética de DocentesSudeste – Oferta e Demanda Hipotética de Docentes

=61%

Docentes com Formação Específica em Exercício na Educação Básica e Demanda Hipotética por Disciplina

Docentes com Formação Específica em Exercício na Educação Básica e Demanda Hipotética por Disciplina

Matemática - Licenciados nos últimos 25 anosMatemática - Licenciados nos últimos 25 anos

Física - Licenciados nos últimos 5 anosFísica - Licenciados nos últimos 5 anos

Física - Licenciados nos últimos 25 anosFísica - Licenciados nos últimos 25 anos

Química - Licenciados nos últimos 5 anosQuímica - Licenciados nos últimos 5 anos

Contexto

O conhecimento é a principal força da

economia e o principal eixo de estruturação da

sociedade

Diálogos: parceiros relevantes

• formuladores de políticas• poder público local e

regional: gestores da Educação Básica

• docentes da Educação Básica

Diálogos: parceiros relevantes

• agenda do país: passivo e futuro

• área de C, T & I• setor produtivo

• terceiro setor, outros segmentos da sociedade

Diálogos: parceiros relevantes

• academia: convergências

internas, projetos de formação institucionais

e orgânicos

O que fazer?

levantar e avaliar criteriosamente as proposições inovadoras dialogar com todos os setores da academia conquistar a adesão da massa de pesquisadores analisar as possibilidades normativas da formação considerar experiências e novas tendências

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