financiamento do fundeb 2014_

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OS RECURSOS FINANCEIROS DA

EDUCAÇÃO E O FUNDEB

CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

Art. 212 – A União aplicará, anualmente, nunca menos de 18% e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, 25%, no mínimo, da receita resultante dos impostos, compreendida a provenientes de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.

I - BASE LEGAL: 1-Emenda Constitucional nº 53, de 19 de

dezembro de 2006; (Cria o FUNDEB) 2-Lei nº 11.494, de 20 de junho de 2007.

(Regulamenta o FUNDEB) 3-Lei nº11.738, de 16 de julho de 2008. (Piso

Salarial) 4-Emenda Constitucional nº 59, de 11 de

novembro de 2009, retira a educação dos efeitos da DRU.

MARCOS LEGAIS

I - BASE LEGAL: 5- Lei nº 12.858, de 9 de setembro de 2013.

(royalties para a educação) 6-Novo Plano Nacional de Educação (2014-

2024) – Principais metas

MARCOS LEGAIS

I - BASE LEGAL: 6) Resolução nº 02/2009, Diretrizes

Nacionais para os Planos de Carreira e Remuneração dos Profissionais do Magistério.

II - PRAZO DE VIGÊNCIA

De 1º de janeiro de 2007 até 31 de dezembro de 2020.

MARCOS LEGAIS

§ 2º. Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental (1º seguimento) e na educação infantil.

§ 3º. Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente no ensino fundamental (2º seguimento) e ensinomédio.

DISTRIBUIÇÃO DAS RESPONSABILIDADES §§ 2º e 3º do art. 211 – CF.

BASE DO FINANCIAMENTO

Vinculação obrigatória de recursos oriundos

dos impostos (18% para a União e 25% para

estados e municípios).

Reparição de recursos via fundos estaduais.

Primeiro foi o FUNDEF (1997 a 2006) e agora o

FUNDEB (2007 a 2020).

A política de fundos não alterou o papel da

União, que continua sendo de suplementar os

recursos existentes nos estados e municípios.

BASE DO FINANCIAMENTO

No final de outubro foi aprovada a EC

59/2009 que retira a educação dos efeitos

da DRU,

A referida Emenda tornou obrigatório o

ensino para crianças de 4 até jovens de

17 anos.

A obrigatoriedade também tem prazo e

deve ser alcançada em 2016.

Pela E.C nº 59/2009, os incisos I e VII do art. 208 da

Constituição Federal passam a vigorar com as seguintes

alterações:

Art. 208.

I – educação básica obrigatória e gratuita dos quatro aos

dezessetes anos de idade, assegurada inclusive sua

oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso

na idade própria;

Art. 6º da EC 59/2009 – O disposto no inciso I do art. 208

da Constituição Federal deverá ser implementado

progressivamente, até 2016, nos termos do Plano

Nacional de Educação, com apoio técnico e financeiro da

União.

COMPETÊNCIA DO MUNICÍPIO EM EDUCAÇÃO

Pela E.C nº 59/2009, o § 4º do art. 211 da Constituição

Federal passam a vigorar com a seguinte alteração:

Art. 211. .....

§ 2º Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino

fundamental e na educação infantil.

§ 3º Os Estados e o Distrito Federal atuarão

prioritariamente no ensino fundamental e médio.

§ 4º Na organização de seus sistemas de ensino, a

União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios

definirão formas de colaboração, de modo a assegurar a

universalização do ensino obrigatório.

COMPETÊNCIA DO MUNICÍPIO EM EDUCAÇÃO

As administrações 2013-2016 terão desafios a

cumprir na Educação Infantil.

. De acordo com o PNE, até 2024 os Municípios

deverão matricular 50% da população de 0 a 3 anos

na creche.

A EC Nº. 59/2009, diz que até 2016 os municípios

deverão atender todas as crianças de 4 e 5 anos na

pré-escola.

Educação Infantil - Diagnóstico

A situação do Estado do Paraná da educação infantil assim

se apresenta:

Segundo IBGE/2010 a população de 0 a 3 anos é de

193.087 crianças, destas 44.701 crianças estavam

matriculadas, representando 23% de acordo com dados do

MEC/INEP 2012.

A população de 4 e 5 anos de idade em 2010 segundo

IBGE era de 102.074 crianças, destas 84.823 estavam na

escola, 83%.

Se considerarmos o mínimo de 98% de atendimento

educacional nesta faixa etária até 2016 serão necessárias

15.200 novas vagas de pré-escola.

Educação Infantil - Diagnóstico

Creche – atendimento de 15,87%

pré-escola – atendimento de 36,09%

Financiamento e Gestão da Educação

Financiamento e Gestão da Educação

Financiamento e Gestão da Educação

E. I. Manutenção Educação Infantil

Resolução/FNDE nº 17, de 16 de maio de 2013 Estabelece procedimentos para a transferência obrigatória de recursos financeiros aos municípios e ao Distrito Federal, a título de apoio financeiro suplementar à manutenção e ao desenvolvimento da educação infantil para o atendimento de crianças de zero a 48 meses informadas no Censo Escolar da Educação Básica, cujas famílias sejam beneficiárias do Programa Bolsa Família, em creches públicas ou conveniadas com o poder público, no exercício de 2013. A partir de 2014 esta transferência é automática pelo FNDE, com base na quantidade de matrícula de crianças de 0 a 48 meses beneficiadas do Programa bolsa Escola.

E. I. Manutenção Educação Infantil

Resolução/FNDE nº 15, de 16 de maio de 2013

Estabelece critérios e procedimentos para a transferência

automática de recursos financeiros a municípios e ao

Distrito Federal para a manutenção de novos

estabelecimentos públicos de educação infantil, a partir

do exercício de 2013.

Resolução/FNDE nº 16, de 16 de maio de 2013

Estabelece critérios e procedimentos para a transferência

automática de recursos financeiros a municípios e ao

Distrito Federal, para a manutenção de novas turmas de

educação infantil, a partir do exercício de 2013.

E. I. Manutenção Educação Infantil

Portaria nº 43, de 22 de janeiro de 2014.

Estipula o valor por aluno a ser repassado no exercício de

2014:

Creche integral – R$ 2.629,27

Creche parcial -- R$ 1.618,01

Pré-escola integral – R$ 2.629,27

Pré-escola parcial – R$ 2.022,51

A partir do mês do registro no sistema: SIMEC até que as

novas matrículas sejam computadas no âmbito do

FUNDEB.

Os valores são estipulados para as Resoluções/FNDE:

15, 16 e 17.

FINANCIAMENTO PÚBLICO DA

EDUCAÇÃO: CF – 88

Constituição de 1988: IMPOSTOS

UNIÃO: IR e IPI (formam o FPE e FPM), IOF,

I. Ex, I.Imp., ITR.

ESTADOS: ICMS, IPVA, ITBCM, IRRF e D.

ATIVA.

MUNICÍPIOS: IPTU, ISS, ITBI, IRRF E D. ATIVA.

União fica com 57% da arrecadação;

Estados ficam com 25% da arrecadação;

Municípios ficam com 18% da arrecadação.

20

FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO Repartição da arrecadação tributária

Brasil:2010

21

CONTRIBUIÇÃO DOS ENTES FEDERADOS COM O FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO PÚBLICA.

22

COMO FUNCIONA O

FUNDEB?

UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS: art. 21 (Lei nº. 11.494/2007)

100% - Educação Básica Pública.

(observada a responsabilidade de atuação do ente governamental)

MINIMO DE 60% Remuneração dos profissionais do magistério em efetivo exercício da educação básica.

MAXIMO DE 40% Outras ações do MDE (Artigos 70 e 71 da LDB (Lei 9.394/1996)

NO EXERCÍCIO FINANCEIRO que lhes forem

creditados

Saldo até 5% deve ser aplicado até 1º trimestre do exercício seguinte

Subvincula 20% de impostos e transferências

Composição do Fundeb

É obrigatória a aplicação dos 25% dos recursos destinados à MDE (CF/88, art. 212)

A APLICAÇÃO DOS RECURSOS

VINCULADOS E SUBVINCULADOS.

• COMPOSIÇÃO DO BOLO DE RECURSOS:

• FUNDEB – 20% FPM, FPE, IPI-exp., ICMS,

ICMS(Lei Kandir), ITCMD, IPVA e ITR.

• Os 05% - FPM, IPI-exp., ICMS, ICMS (Lei

Kandir), ITCMD, IPVA, ITR.

• Os 25% - IPTU, ISS, IRRF, ITBI e D.

ATIVA.

26

Composição ◦ 20% Impostos

IPI-Exp. ICMS – deson. ICMS – Estadual ITCMD IPVA ITR IPTU ITBI IRRF ISS

◦ 20% Transferências FPM FPE

◦ Complemento da União

FUNDEB 20% dos impostos e

Transferências do

Estado e dos Municípios

Proporcional ao

(Nº matrículas)

1 Conta

Estadual

FUNDEB

399 Contas

dos Municípios

FUNDEB

Complemento da

União

Percapita

nacional

Entendendo o Mecanismo de Composição do FUNDEB

Distribuição

A União complementará os Fundos sempre que em cada Estado o valor por aluno não alcançar o valor mínimo nacional

Complementação da União

2007 2,0 bilhões

2008 3,0 bilhões

2009 4,5 bilhões

2010 em diante 10% do total dos recursos

O valor anual mínimo nacional por aluno, será de R$

2.285,57 para o exercício de 2014 e ira beneficiar com a

complementação a dez estados.

Estados contemplados: AL, AM, BA, CE, MA, PA, PB, PE, PI

e RN – Total R$ 9,682 bilhões.

I. Creche pública em tempo integral – 1,30

II. Pré-escola em tempo integral – 1,30

III. Pré-escola em tempo parcial – 1,00

IV. Séries iniciais do ensino fundamental urbano - 1,00

V. Séries iniciais do ensino fundamental rural - 1,15

VI. Séries finais do ensino fundamental urbano - 1,10

VII. Séries finais do ensino fundamental rural - 1,20

VIII. Ensino fundamental em tempo integral - 1,30

IX. Ensino médio urbano - 1,25

X. Ensino médio rural - 1,30

XI. Ensino médio integrado à educação profissional - 1,30

XII. Educação especial - 1,20

XIII. Educação indígena e quilombola - 1,20

XIV. EJA com avaliação no processo - 0,80

Fatores de ponderação- Resolução/MEC nº. 8, de 25/07/2012

I. Creche – (Integral) .....................................................3.088,41

I. Pré-escola – (integral) ............................................. 3.088,41

II. Séries iniciais do ensino fundamental urbano - 2.375,70

III. Séries iniciais do ensino fundamental rural - ........... 2.732,06

IV. Séries finais do ensino fundamental urbano - ......... 2.613,27

V. Séries finais do ensino fundamental rural - ............. 2.850,84

VI. Ensino fundamental em tempo integral - .......... ... 3.088,41

VII. Ensino médio urbano - ............................................. 2.969,63

VIII. Ensino médio rural - ................................................. 3.088,41

IX. Ensino médio em tempo integral - ........................... 3.088,41

X. Educação especial - ................................................. 2.850,84

XI. Educação indígena e quilombola - ........................... 2.850,84

XII. EJA com avaliação no processo - ............................ 1.900,56

Anexo I – Portaria Interministerial nº. 19, de 27/12/2013

PR

Percapitas Estaduais 2013

MA 2.285,57

PA 2.285,57

BA 2.285,57

CE 2.285,57

PI 2.285,57

AL 2.285,57

PE 2.285,57

AM 2.285,57

PB 2.285,57

RN 2.285,57

MT 2.331,22

PR 2.375,70

MG 2.408,80

RO 2.511,85

DF 2.578,28

RJ 2.611,67

MS 2.679,58

SC 2.713,46

GO 2.718,25

ES 2.729,78

SE 2.747,06

AC 2.786,81

TO 2.953,74

RS 2.971,86

SP 3.033,89

AP 3.355,48

RR 3.927,16

FUNDEB – DESIGUALDADE REGIONAIS: ► Crescimento do custo-aluno mínimo: ● Valor de 2012 → R$ 1.867,15 – cresc. 7,97% ● Valor de 2013 → R$ 2.022,51 - cresc. 8,32% ● Valor de 2014 → R$ 2.285,57 – cresc. 13,01% ► O custo-aluno mínimo nacional em 2014 será

de R$ 2.285,57 - dez estados se encontram abaixo deste valor (AL, AM, BA, CE, MA, PA, PB, PE, PI, RN) ;

► O maior custo aluno no FUNDEB é de Roraima R$ 3.927,16,

seguido de Amapá com R$ 3.355,48 ► O Paraná é o 16° custo aluno R$ 2.375,70.

35

OS RECURSOS DO FUNDEB NO PARANÁ:

Receita realizada do FUNDEB 2012 foi de R$ 5.345.795.418,00

► Receita realizada do FUNDEB 2013 foi de R$ 6.079.328.086,00

► Crescimento FUNDEB: R$ 733.532.668,00

► Percentual: 13,72%

A distribuição entre entes federados em 2013 é a seguinte:

O Estado recebeu R$ 3.336.509.840,00; 54,88%

Os Municípios receberam R$ 2.742.818.246,00.

A distribuição entre entes federados em 2014 é a seguinte:

O Estado receberá R$ 3.500.240.334,00; 53,64%

Os Municípios receberão R$ 3.024.702.052,00.

Total R$ 6.524.942.386,00

Crescimento FUNDEB: R$ 445.614.300,00 -----7,33%

36

Composição do FUNDEB do Paraná em 2013

EVOLUÇÃO DO FUNDEB X ICMS - PARANÁ

10,70%

16,3% 9,7% 13,7%

7,5%

FUNDEB – 2014 - PARANÁ

Divisão do Fundo: Governo do Estado X Municípios

2011 2012 2013 2014

Municípios 43,64% 43,58% 45,12% 49,97%

Governo 56,35% 56,41% 54,87% 53,64%

MATRICULA GERADORA DE RECURSOS 2010 a 2014 NO PARANÁ:

42

MATRICULA GERADORA DE RECURSOS 2010 a 2014 NO PARANÁ:

43

FONTES DE FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO

Fonte adicional - Salário Educação, contribuição social, 2,5% das folhas de pagamento dos funcionários das empresas, recolhido pelo INSS e administrado pelo FNDE. Criado em 1964 e mantido na CF de 1988 para o Ensino Fundamental e ampliado com a Emenda Constitucional 53/2006 para toda Educação Básica. Distribuição: 90% do montante arrecadado 1/3 Quota - Federal, 2/3 Quota - Estadual e Municipal (redistribuída,

pelo nº de alunos da rede segundo o Censo Escolar).

10% Restante são aplicados pelo FNDE - Programas

44

PR – SALÁRIO-EDUCAÇÃO: Cota Estadual e Municipal

AVANÇOS COM A SUBVINCULAÇÃO DO

FUNDEB.

Aumento das matrículas na Educação Infantil;

Estímulo à ampliação e melhoria do Ensino Médio;

Melhoria das Escolas de Jovens Adultos (EJAs);

Aplicação do Piso Salarial Profissional Nacional dos

professores - FUNDEB é importante instrumento de operacionalização e transferência de recursos da União para Estados e Municípios que necessitem de suplementação;

47

AVANÇOS COM A SUBVINCULAÇÃO DO FUNDEB.

O referencial aluno/ano mínimo nacional passou de

R$ 941,68, no início, para R$ 2.285,57, em 2014;

Aluno matriculado - mecanismo indutor da

expansão quantitativa do atendimento educacional:

“mais matrículas, mais recursos” = ampliação de

vagas e incremento do mercado de trabalho para os

Profissionais da Educação;

os investimentos em educação básica passaram de

48,2 bilhões de reais em 2007, para 117,2 bilhões de

reais em 2014.

48

FUNDEB - PROBLEMAS.

Recursos públicos são insuficientes para a Educação Pública de Qualidade:

Falta de fiscalização das verbas;

Falta de um sistema adequado de controle;

Uso indevido dos recursos;

Fraudes e desvios dos recursos;

Impunidade em relação às irregularidades;

49

FINANCIAMENTO ADEQUADO PARA GARANTIR

UMA ESCOLA DE QUALIDADE ● A proposta:

Custo Aluno Qualidade Inicial- CAQi, com o objetivo de estabelecer um padrão

mínimo de qualidade;

● O CAQi estima tudo o que é preciso para que

uma escola tenha condições básicas de funcionamento;

● O PNE em discussão na Câmara determina

um caminho para a futura implantação do Custo Aluno Qualidade – CAQ, em até 10 anos;

50

FINANCIAMENTO ADEQUADO PARA

GARANTIR UMA ESCOLA DE QUALIDADE?

► O que deve ser levado em conta para

o cálculo do CAQi? Valorização dos Profissionais;

Priorizando o tempo integral ;

Formação continuada;

Número de alunos por turma;

Infra-estrutura;

Equipamentos;

Material didático;

Alimentação escolar;

Transporte escolar.

51

► Tabela CAQi

52

Tipo de Unidade

Creche Pré-Escola Ens. F. Série Inic.

Ens. F. Séries Finais

Ens. Médio

Tamanho Médio (Alunos)

130 264 480 600 900

Jornada Diária dos Alunos

10 5 5 5 5

Nº. De Alunos por turma

13 22 24 30 30

Custo de Pessoal + Encargos

81,60% 76,80% 76,10% 75,50% 76,50%

Custo Total 9.772,01 3.829,23 3.630,32 3.555,72 3.680,05

► Tabela CAQi - 2013 - PARANÁ

53

PIB – Produto Interno Bruto do Pais

PIB Brasil em 2012 = R$ 4,403 trilhões (dados do

IBGE)

Brasil teve 6,1% do PIB destinado à Educação em

2012 (dados do Governo Federal)

6,1% do PIB 2012 = R$ 268,58 bilhões

Matrícula da educação básica pública 2012 = 50,545

milhões de alunos.

Gasto per capita = R$ 5.313,68

PIB – Produto Interno Bruto do Pais

Gasto per capita = R$ 5.313,68 em 2012

10% do PIB até 2024 = R$ 404,3 bilhões - + 50% dos

recursos.

Matrícula da Ed. básica publica adicional = 11,6

milhões

Gosto per capita = R$ 6.505,00

OBS. O aumento do INVESTIMENTO em Educação

para 10% do PIB - Depende da receita do Royalties.

Percentual do investimento público

entre as esferas do governo

2,03% - Estados e Distrito Federal; (41%)

1,93% - Municípios; (39%)

0,97% - União. (20%)

5% PIB – Aplicação em 2009

Percentual do investimento público

direto em relação ao PIB - 2009

Com a aprovação da Lei nº 12.858, de 9 de

setembro de 2013, dos Royalties para a

educação, agora é saber o que fazer o onde

aplicar o dinheiro.

A Lei nº 12.858/2013, criou a obrigatoriedade

da vinculação dos recursos de royalties para

educação (75%) e saúde (25%) de Estados,

Municípios e da União.

A Lei definiu duas regras:

O petróleo como fonte de financiamento

da educação - ROYALTIES

A Lei definiu duas regras:

1ª Os recursos provenientes de royalties de

plataforma continental que são destinadas a União

terão a vinculação imediata em 50% do Fundo Social,

hoje este Fundo tem em caixa R$ 1,5 bilhões e

espera-se que no exercício de 2014 tenha mais 2

bilhões, então o Governo Federal terá que aplicar no

mínimo R$ 1,5 bilhões para estas duas áreas.

2ª Os Estados e Municípios terão a vinculação nos

contratos celebrados a partir de 03 de dezembro de

2012. Os recursos sobe ano a ano, de acordo com a

previsão de aumento da produção

O petróleo como fonte de financiamento

da educação - ROYALTIES

Para 2014, os recursos previstos com os

royalties, para o investimento na educação,

são na ordem de R$ 1,74 bilhão.

De acordo com a projeção do Governo

em 2015 é de R$ 2,82 bilhões,

R$ 5,3 bilhões em 2016,

R$ 8,1 bilhões em 2017, ...chegando em R$

29,8 bilhões em 2022.

O petróleo como fonte de financiamento

da educação - ROYALTIES

Os Estados e os municípios devem criar uma

legislação para vincular seus recursos atuais de

royalties para a educação e saúde, condição para ter

preferência quando a União repassar sua parte de

recurso.

Portanto a criação de uma legislação municipal

deve contemplar a mesma vinculação da Lei Nacional,

(75% educação e 25% saúde) definindo que os

recursos que hoje chegam ao município pelo Fundo

Especial do Petróleo (FEP) tenham a mesma

destinação.

O petróleo como fonte de financiamento

da educação - ROYALTIES

Art. 2º Para fins de cumprimento da meta prevista

no inciso VI do caput do art. 214 e no art. 196 da

Constituição Federal, serão destinados

exclusivamente para a educação pública, com

prioridade para a educação básica, e para a saúde, na

forma de regulamento, os seguintes recursos: .......

III – 50% dos recursos recebidos pelo Fundo Social

de que trata o art. 47 da Lei nº 12.351, de 22 de

dezembro de 2010, até que sejam cumpridas as metas

estabelecidas no Plano Nacional de Educação;

Lei nº 12.858 de 9 de setembro de 2013

Art. 2º........

§ 1º As receitas de que trata o inciso I serão

distribuídas de forma prioritária aos Estados, ao

Distrito Federal e aos Municípios que determinarem a

aplicação da respectiva parcela de receitas de

royalties e da participação especial com a mesma

destina exclusiva.

Lei nº 12.858 de 9 de setembro de 2013

§ 3º União, Estados, Distrito Federal e Municípios

aplicarão os recursos previstos nos incisos I e II

deste artigo no montante de 75% na área de educação

e de 25% na área de saúde.

Art. 4º Os recursos destinadas para as áreas de

educação e saúde na forma do art. 2º serão aplicados

em acréscimo ao mínimo obrigatório previsto na

Constituição Federal.

Art. 5º O §1º do art. 8º da Lei nº 7.990, de 28 de

dezembro de 1989, passa a vigorar com a seguinte

redação:

Lei nº 12.858 de 9 de setembro de 2013

Art. 5º ...

II – ao custeio de despesas com manutenção e

desenvolvimento do ensino, especialmente na

educação básica pública em tempo integral, inclusive

as relativas a pagamento de salários e outras verbas

de natureza remuneratória a profissionais do

magistério em efetivo exercício na rede pública

Lei nº 12.858 de 9 de setembro de 2013

Matrícula na Educação Básica – 2012

Total 50.545.050 alunos:

Sendo 42.222.831 (83,5%) em escolas públicas;

e 8.322.219 (16,5%) em escolas da rede privada;

As redes municipais são responsáveis por quase

metade das matrículas 23.224.479 alunos (45,9%);

A rede estadual atende 18.721.916 alunos, 37% do

total;

A rede federal, com 276.436 matrículas, participa

com 0,5% do total.

Censo Escolar 2013: matrículas crescem na educação

infantil e na rede privada e está estagnada no ensino

médio, observa-se a migração de escola pública para

privada

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