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WORKSHOP “COMO ATINGIR A META DE 70% DE VALORIZAÇÃO DE RCD EM 2020?”
Fatores críticos de sucesso Propostas de valor
Rita Moura
Missão A promoção da reflexão sobre o sector e implementação de iniciativas e projetos de investigação, desenvolvimento e inovação, que possam contribuir para o incremento da respetiva competitividade no quadro geral da economia congregando e promovendo a cooperação entre os diversos agentes da indústria da construção.
INTRODUÇÃO O que fazemos
WORKSHOP 17 junho 2015
Vetores estratégicos
• Promover a Vigilância do Conhecimento e das Tecnologias da Construção através do trabalho colaborativo das empresas e entidades do SCTN;
• Influenciar a agenda de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico (IDT) para as necessidades e desafios do Mercado da Construção;
• Promover consórcios de projetos de Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI) e ajudar a captar fundos;
• Aproximação às políticas relacionadas com o IDI na Construção em Portugal e na Europa (através da Plataforma Tecnológica Europeia da Construção - ECTP).
INTRODUÇÃO O que fazemos
WORKSHOP 17 junho 2015
INTRODUÇÃO Representatividade
Grandes Empresas
WORKSHOP 17 junho 2015
INTRODUÇÃO Representatividade
Entidades do SCTN
WORKSHOP 17 junho 2015
INTRODUÇÃO Representatividade
PME’s
WORKSHOP 17 junho 2015
INTRODUÇÃO Representatividade
Administração Pública
Associações
WORKSHOP 17 junho 2015
Orgãos
Assembleia Geral Conselho Fiscal Conselho Estratégico Comissão Executiva
53 sócios 103 participações em Grupos
de Trabalho; 129 Interações em curso
535 Interações acumuladas 1276 potenciais interações
INTRODUÇÃO Representatividade
WORKSHOP 17 junho 2015
Dinâmicas Fóruns e Debates
Iniciativa Universidades- empresas
Estudos de mestrado
Observatório Tecnológico
Conferências e seminários dos GT’s
Interface com ECTP e REFINE
Comissões Técnicas de Normalização
Cooperação com clusters e outras
plataformas
Rede das Plataformas Nacionais (NTP’s)
Relatórios Tecnológicos
Outras ações de representação
Grupos de Trabalho
– GT Building Information Model – GT Reabilitação – GT Pavimentos Rodoviários – GT Sistemas de Informação na
Construção – GT Barragens – GT Geotecnia e Fundações – GT Infraestruturas Marítimo-Portuárias – GT Infraestruturas de Águas
Outros grupos em análise de viabilidade: – Instalações Técnicas – Lean – Gestão de Risco – Ambiente
INTRODUÇÃO Dinâmicas
WORKSHOP 17 junho 2015
PERSPETIVAS
Projeto Cluster AEC – Arquitetura, Engenharia e Construção
Alguns desafios para o futuro do setor AEC poderão já fazer parte do presente…
» BIM » LEAN » AMBIENTE » RISCO
PERSPETIVAS
Projeto Cluster AEC – Arquitetura, Engenharia e Construção
BIM para a modernização da AEC • Apoiar a adoção e implementação
alargada do Building Information Modeling (BIM) na indústria de construção nacional com partilha das melhores práticas
• Maior motivação para atuar como observatório tecnológico na vigilância do conhecimento mais avançado em BIM que possa servir o setor AEC com metodologias padrão que melhorem significativamente a performance da indústria.
• Apoiar a Inovação
• Iniciativas de IDI
• Promover a cooperação
• Aumentar a competitividade das empresas na economia global
• Melhorar a produtividade na indústria da construção
PERSPETIVAS
Projeto Cluster AEC – Arquitetura, Engenharia e Construção
Gestão do Risco - Identificar e minimizar os riscos de funcionamento das organizações
Influenciando…
• a gestão por Processos (incluindo a fase Comercial e a Produção),
• o governo, • o planeamento • e a estratégia.
Permitindo… 1. Identificar os riscos no âmbito do negócio/ atividade
2. Monitorizar esses riscos e reportá-los em Relatórios
3. Partilhar o know-how de forma sistematizada
4. Identificando áreas onde se possa concentrar o esforço de inovação, com impacto positivo no negócio (Controlo do Risco)
5. Dar resposta ao modelo de funcionamento das Empresas, monitorizado pelos Indicadores de Desempenho e pela parametrização dos pontos chave a controlar
PERSPETIVAS
Projeto Cluster AEC – Arquitetura, Engenharia e Construção
Grupo de Trabalho sobre a Gestão do Risco
• Num mercado cada vez mais internacional em que se colocam desafios logísticos, operacionais, fiscais, jurídicos, financeiros, técnicos, … dotar as empresas com o conhecimento e ferramentas necessários que lhes permita gerir as adversidades
• Divulgação e adaptação de ferramentas de GR, eficazes adaptadas às necessidades reais das empresas
• O trabalho colaborativo com as Empresas e para as Empresas, com o envolvimento de entidades do STCN, será o princípio para o desenvolvimento de ferramentas práticas e eficazes – sistematização de conceitos e seu tratamento, sem o que não é possível desenvolver ferramentas apropriadas
PERSPETIVAS
Projeto Cluster AEC – Arquitetura, Engenharia e Construção
LEAN para melhor controlo, eficiência e produtividade
Objetivos
• Criação de histórico para as empresas e monitorização dos indicadores de desempenho da atividade
• Orientação para o negócio
• Orientar as empresas para a afinação do grau de qualidade do produto e para a obtenção da satisfação do cliente (já auditada no âmbito da ISO 9001 a que acrescerão os aspetos da GR)
• Otimizar os recursos, tempo e custos empregues na realização das atividades dando continuidade aos princípios básicos do LEAN, perspetivando a melhoria contínua
• Conhecer a atividade/negócio, reduzimos o risco e aumentando a satisfação do Cliente e os proveitos do Negócio
Lições Aprendidas
Gestão do Risco
• Fluxo eficiente de materiais que leva a menor impacto ambiental
• Melhor controlo de processos
• Melhor alinhamento da cadeia de fornecedores
• BIM / LEAN
• Planeamento: coordenação com o projecto
• Cadeias internacionais / Transporte multi-modal
• Gestão de stocks / desperdícios
• Separação de materiais em embalagens - kits de trabalho
• Centro logístico fora do local de intervenção
• Entregas “a tempo” nas frentes de trabalho
LEAN inovação na logística/aprovisionamentos
PERSPETIVAS
Projeto Cluster AEC – Arquitetura, Engenharia e Construção
PERSPETIVAS
Projeto Cluster AEC – Arquitetura, Engenharia e Construção
Cuidar do ambiente é pensar no futuro de todos nós
Destaca-se o trabalho desenvolvido, a pedido da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), no âmbito do desenvolvimento de um Plano de Ação para os Resíduos de Construção e Demolição (RCD).
• Incentivos necessários à valorização dos RCD; • Lacunas de conhecimento/informação para a importância do tratamento dos
resíduos enquanto recurso para a indústria da construção; • Boas práticas já existentes na indústria no que respeita a valorização de resíduos.
No âmbito dos materiais:
• Implementação dos critérios estabelecidos no REACH (regulamentação química da EU)
• Trabalhar em conjunto com instituições relevantes neste domínio como seja a ChemSec (Internacional Chemical Secretariat)
Para a uniformização:
• “Protocolo para Medição de CO2 na Construção” • “ Protocolo para Medição de Resíduos da Construção” • “Protocolo para Medição de Consumo de Água” • “Carbon Disclosure Project (CDP)”
WORKSHOP 17 junho 2015
Fatores críticos de sucesso
Propostas de valor
DECRETO LEI nº 46/2008, de 12 de março – Âmbito e interpretação (Necessidade de clarificação de termos introduzidos pelo diploma - Divergências de interpretação entre os intervenientes em obra – capítulo com “definições”
• Clarificação da definição de RCD - resíduos produzidos por atividades acessórias e de apoio (cantinas, ETAR’s, separadores de hidrocarbonetos, central de betão, sanitários, manutenção de equipamentos, etc.);
• Licenciamento das atividades de gestão de resíduos, incompatível com os prazos e valores das obras - exigência pelos Donos de Obra do licenciamento das operações de valorização de resíduos obrigando assim a encaminhamento para operador licenciado externo;
• “Utilização de RCD’s em obra” versus “processo produtivo de origem” - possibilidade de transferência de resíduos entre obras do mesmo empreiteiro;
• Instalações de triagem de resíduos ou de fragmentação de resíduos - deverá o armazenamento de resíduos em obra (parques de resíduos) ser equiparado a unidades de triagem assim como a fragmentação de rocha em britadeiras móveis deve ser vista como uma instalação de fragmentação?
WORKSHOP 17 junho 2015
Fatores críticos de sucesso
Propostas de valor
REUTILIZAÇÃO DE SOLOS E ROCHAS/UTILIZAÇÃO DE RCD EM OBRA
(Aspetos a considerar para desenvolvimento)
• Intervenção junto dos projetistas e dos donos de obra, no sentido de fomentar a incorporação de RCD em fase de projeto - Sendo o empreiteiro um mero executante, a sua ação é limitada e dependente dos outros intervenientes (Dono de Obra, Projetista, Fiscalização, etc.);
• Exigência das especificações do LNEC restritivas quanto ao tipo e uso a dar aos RCD - limitação na aplicação de materiais reciclados, face à existência de apenas quatro normas técnicas publicadas pelo LNEC;
• Ausência de especificações técnicas para outros materiais/produtos;
• Exigências de Cadernos de Encargos vinculativas na utilização de materiais - em atividades onde poderiam ser, eventualmente, utilizados materiais reciclados, restringem a utilização dos resíduos enquanto recurso.
WORKSHOP 17 junho 2015
Fatores críticos de sucesso
Propostas de valor
ACONDICIONAMENTO, TRIAGEM, TRATAMENTO, DESTINO (Necessário atender às seguintes considerações)
• Constrangimentos no acondicionamento, triagem, tratamento, valorização e destino final para RCD:
a) Por ausência de incentivos à investigação e inovação; b) Por falta de informação/conhecimento sobre tecnologias disponíveis; c) Pelo elevado custo das soluções existentes e conhecidas, em particular no caso
dos RCD perigosos;
• As quantidades de resíduos perigosos, produzidos em obra, serem pouco significativas - Bastaria garantir condições adequadas das instalações para manter estes resíduos (telheiro, bacia de retenção, solo impermeável, etc.), em vez de interditar a sua permanência por prazos superiores a 3 meses;
• Introdução de práticas de demolição seletiva - O incremento da reciclagem de RCD apenas é possível com uma maior triagem dos resíduos (ferro, alumínios, cobre plásticos limpos, vidro, etc.) com consequente redução dos resíduos encaminhados para aterro, sob a forma de mistura de RCD.
WORKSHOP 17 junho 2015
Fatores críticos de sucesso
Propostas de valor
PLANO DE PREVENÇÃO E GESTÃO DE RCD (PPGRCD) (Importante considerar)
• Incorporar em projeto a preocupação com a gestão e reutilização de RCD - assegurando assim que o PPGRCD constitua uma parte do projeto de execução, cabendo ao empreiteiro a sua execução;
• O PPGRCD surge como um modelo padrão - Sem especificidades ou adequabilidade a cada projeto – incindindo apenas, em alguns casos, no balanço de solos e rochas, sem grande preocupação co as restantes tipologias de resíduos;
• Aprofundamento do PPGRCD - pelos projetistas, garantindo a definição de soluções técnicas a implementar na gestão de RCD, em fase de projeto.
WORKSHOP 17 junho 2015
Fatores críticos de sucesso
Propostas de valor
TRANSPORTE DE RCD (Só uma nota sobre as guias de transporte)
• (Modelo das guias de acompanhamento de RCD – facilitava se fossem definidas e
numeradas de modo semelhante às guias de acompanhamento modelo A ou, em alternativa e no âmbito do SILIAMB, serem inseridas em plataforma eletrónica e consequente registo no SIRER/SIRAPA, de modo a não dar origem a erros (guias semelhantes com numeração idêntica).
WORKSHOP 17 junho 2015
Fatores críticos de sucesso
Propostas de valor
SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE OPERADORES DE RESÍDUOS (Aspetos a ter em conta)
• A dispersão e mobilidade das atividades desenvolvidas pelas empresas de construção - obrigando a recorrer a diversos operadores de gestão de resíduos, de acordo com a localização e âmbito das suas atividades;
• Limitações da informação disponibilizada - A plataforma disponível para este efeito (SILOGR – Sistema de Informação do Licenciamento de Operações de Gestão de Resíduos) apenas considera alguns operadores de gestão de resíduos;
• Desenvolvimento de plataforma eletrónica, georreferenciada - considerando a totalidade dos operadores de gestão de resíduos.
WORKSHOP 17 junho 2015
Fatores críticos de sucesso
Propostas de valor
MERCADO DE RESÍDUOS
• Conceito de sub-produto e fim do estatuto de resíduos - Dinamização do mercado de resíduos transformando os RCD num produto transacionável;
• Identificação clara dos resíduos e definição das características técnicas - permitindo uma padronização, dos RCD produzidos e a transformação em “produto” comercializável;
• Regulação de preços - Evitando os efeitos da procura e oferta e o risco de um aumento de preços que inviabilizem a sua utilização;
• Reduzida taxa para a deposição de RCD em aterro sanitário - Comparativamente com a taxa existente para a deposição de outros resíduos inertes; o mercado de operadores para a valorização de RCD é limitado, sendo os resíduos depositados maioritariamente em aterros sanitários.
WORKSHOP 17 junho 2015
Fatores críticos de sucesso
Outras propostas de valor
Com base no protocolo de medição desenvolvido
pela European Network of Construction
Companies to Research and Development
(ENCORD) – Construction CO2e Measurement
Protocol, que tem como objetivo fornecer
orientações às organizações, no sector da
construção, para medirem e relatarem as
respetivas emissões de gases com efeito estufa
(GEE). O protocolo estabelece requisitos
mínimos atendendo e potenciando as melhores
práticas.
PROTOCOLO PARA MEDIÇÃO DE CO2 NA CONSTRUÇÃO
WORKSHOP 17 junho 2015
Fatores críticos de sucesso
Outras propostas de valor
Estudo desenvolvido no âmbito do European
Network of Construction Companies to
Research and Development (ENCORD),
materializado num guia – ENCORD,
Construction Waste Measurement Protocol,
que fornece orientação sobre como medir e
relatar a produção de resíduos e reutilização /
reciclagem / recuperação de construção,
demolição e escavação de atividades em
projetos de construção.
PROTOCOLO PARA MEDIÇÃO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO
WORKSHOP 17 junho 2015
Fatores críticos de sucesso
Outras propostas de valor
Desenvolvimento, em alinhamento com os requisitos da Global Reporting Initiative (GRI), um protocolo para a medição do consumo de água durante o processo de construção com os seguintes benefícios:
- Compreender e gerir os custos;
- Reduzir o impacto ambiental do uso excessivo;
- Medir para gerir - o desempenho de referência;
- Demonstrar as melhores práticas e atender as expectativas dos clientes.
Um dos dados que se pretende obter é a taxa de consumo de água face ao valor da empreitada.
PROTOCOLO PARA MEDIÇÃO DE CONSUMO DE ÁGUA
WORKSHOP 17 junho 2015
Fatores críticos de sucesso
Outras propostas de valor
Pretende-se promover a participação das empresas de construção no Carbon
Disclousure Project – CDP, que tem como objetivo transformar a forma como o
mundo faz negócios de modo a minimizar os efeitos das alterações climáticas e
proteger os recursos naturais, assegurando que o capital é alocado de forma eficiente
criando prosperidade a longo prazo em vez de ganhos de curto prazo em detrimento
do meio ambiente.
A participação das empresas no CDP pressupõe um processo de autoavaliação,
através do preenchimento de um questionário, formulado por Investidores
institucionais e endereçado às empresas presentes nas principais Bolsas de Valores
do Mundo, visando a divulgação de Informação objetiva e relevante sobre a forma
como a atividade das empresas tem influência nas alterações climáticas.
CARBON DISCLOSURE PROJECT (CDP)
High (>70) - Senior management understand the business issues related to climate change and are building climate related risks and opportunities into core
business. Midrange (50–70) Increased understanding and measurement of company-specific risks and opportunities related to climate change. Low (<50)
Fatores críticos de sucesso
Outras propostas de valor
Reportam 5000 empresas.
Não existem empresas de
construção no Top 500.
Necessidade de adaptar o
questionário para a
construção.
CARBON DISCLOSURE PROJECT (CDP)
WORKSHOP 17 junho 2015
Fatores críticos de sucesso
Outras propostas de valor
MATERIAIS
De acordo com os critérios estabelecidos no REACH (regulamentação química da EU)
trabalhando em conjunto com instituições que desenvolvem atividade relevante
neste domínio como seja a ChemSec – Internacional Chemical Secretariat
A ChemSec desenvolveu a SIN (Substitute It Now!) List que é uma ferramenta
importante para acelerar a transição para um mundo livre de produtos químicos
perigosos. A SIN List identifica 626 substâncias químicas de elevado nível de
preocupação, com base nos critérios do processo legislativo REACH. Está a
impulsionar a inovação na indústria química europeia. A SIN List acelera a
implementação de políticas de produtos químicos na UE e incentiva as empresas a
substituir substâncias perigosas por alternativas mais seguras.
Reino Unido (UK - 2008):
- Para 2012, uma redução de 50% na construção, demolição e escavação de resíduos
para aterro em relação a 2008
- Indicadores Chave de Desempenho (KPIs), a fim de aferir o desempenho da indústria
da construção no Reino Unido contra o desperdício de metas de aterros:
• produção de resíduos: toneladas de resíduos gerados por R $ 100k de
produção da construção (t / R $ 100k)
• resíduos para aterro: toneladas de resíduos depositados em aterros por R $
100k de construção (t / R $ 100k)
Espanha
- O Plano espanhol de construção e demolição (Plano Nacional de Residuos de
Construcción y demolicion) para 2015 estabeleceu as seguintes metas:
• 35% da C & D resíduos reciclados
• 20% dos resíduos reutilização ou recuperação
• 55% de resíduos incorporados em aterros
Fatores críticos de sucesso
Estratégias para a Construção Sustentável
WORKSHOP 17 junho 2015
Caso de estudo
ASIC(1) em Aterros de Infraestruturas Ferroviárias
Ligação Ferroviária à Siderurgia Nacional
Preparação de notas técnicas para a caracterização do material que suportam tecnicamente o ASIC como material bom para a execução de aterros em infraestruturas de transporte (Marcação CE EN13242:2005);
Instrução de processo junto da CCDR de LVT, de modo a que o ASIC fosse desvinculado da categoria de resíduo;
Pedido de aprovação do ASIC junto do Dono de Obra (REFER); Realização de aterro experimentais; Aplicação de 102.206m3 de ASIC correspondendo a
281.234,91ton.
Caso de sucesso de aplicação
de resíduos em obra ferroviária
mas, no geral, não há
disponibilidade para desenvolver
estes tramites, daí a
necessidade de serem
desenvolvidos previamente,
para alguns resíduos, de forma
a permitir o uso generalizado em
determinado tipo de obras.
(1) ASIC - agregado siderúrgico inerte para construção
WORKSHOP 17 junho 2015
Caso de estudo
Incorporação de material fresado no fabrico de novas misturas betuminosas
Pavimentos Rodoviários
Incorporação de 50% de material fresado no fabrico de novas
misturas betuminosas. De um estudo com a Universidade do
Minho conseguiu-se, com esta nova tecnologia, ter misturas
betuminosas com um desempenho idêntico a uma mistura
betuminosa convencional. Tendo em conta que as principais
obras de estrada serão obras de reabilitação poderemos
conseguir valorizar grande parte dos RCD produzidos.
1 – Atualmente e com grande frequência, nos concursos prevalência para as proposta
com o preço mais baixo, minorando o peso da componente técnica e de capacidade de
cumprimento das empresas concorrentes.
2 - Conceito de vida útil/utilidade – amortização/manutenção vs preço mais baixo. -
consideração, na fase de concepção, de conceitos como vida útil de um projeto,
inovação de materiais, conceito”best value”, advice, quality, performance atingida
3 - Procedimento mais transparente e eficaz tal como a figura do Diálogo Concorrencial
/ procedimento por negociação;
4- o peso excessivo das exigências de pessoal e meios que, não tendo diretamente a
ver com a execução dos trabalhos associado aos baixos custos das adjudicações,
condicionam a verba disponível para a execução efetiva da empreitada com a qualidade
exigível;
5- necessidade de “mudança cultural” - legislação abordada e redigida de forma mais
simples, para que todos possam entender e aplicar (Europa). Desenvolvimento de
índices normativos índice e manuais de boas práticas e uniformização de
procedimentos.
Ideia
Compras Públicas
WORKSHOP 17 junho 2015
Ideia
Compras Públicas
Compras Públicas Inovadoras
Elaborar, em conjunto com todos os stackolders, um comparador de
soluções propostas a concurso que avalie a sua eficiência energética ou
seja os consumos energéticos e a emissão de gases com efeito de estufa.
Esta inovação nas compras públicas irá diferenciar as soluções mais
eficientes e, deste modo, promover a investigação das empresas com as
entidades do SCTN no sentido de se cumprir com as metas de valorização
de RCD bem como com a meta da EU de redução de 20% dos gases com
efeito de estufa, até 2020.
Cooperação e parcerias European Circular Construction Alliance (ECCA)
Project:
ADVANCECC submitted
(23 partners, 5.0 MEU
budget, 5.7 EU funding)
CONSTRUCTION CLUSTER OF SLOVENIA http://www.sgg.si/
Cooperação e parcerias European Circular Construction Alliance (ECCA)
Project ADVANCECC (23 partners, 5.0 MEU budget, 5.7 EU funding)
A construção circular baseia-se no agrupamento de atividades e atores do
setor da construção, com outras indústrias (tecnologias verdes, eco-inovadoras,
TIC, gestão de resíduos, setor de energia, imóveis, habitação, turismo ...) e com
as partes interessadas tais como os municípios e os atores do conhecimento.
A construção circular irá conduzir à colaboração além das fronteiras do sector
da construção e promoverá projetos intersectoriais de inovação colaborativa
(por exemplo Clusters de projetos), levando a novas cadeias de valor industrial
e a novos modelos de negócios.
Cooperação e parcerias European Circular Construction Alliance (ECCA)
Project ADVANCECC (23 partners, 5.0 MEU budget, 5.7 EU funding)
O Projeto ADVANCECC visa apoiar toda uma gama de indústrias ecológicas,
como uma das principais indústrias emergentes. Não só eco-construção (edifício
verde, construção sustentável, eficiência energética, gestão de resíduos de
construção e demolição), mas também a recolha e tratamento de resíduos
industriais e esgoto, energia renovável, materiais avançados, a reciclagem /
materiais reciclados, e gestão sustentável da água. E também todos os
serviços emergentes de design e engenharia para circularidade.
WORKSHOP “COMO ATINGIR A META DE 70% DE VALORIZAÇÃO DE RCD EM 2020?”
Fatores críticos de sucesso Propostas de valor
geral@ptpc.pt | www.ptpc.pt
Rita Moura
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