farmacoeconomia em bronquiectasias – impacto do tratamento em centros especializados

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Farmacoeconomia em Bronquiectasias – Impacto do tratamento em centros especializados. Oliver Nascimento Centro de Reabilitação Pulmonar Disciplina de Pneumologia Unifesp /AACD. Bronquiectasias. - PowerPoint PPT Presentation

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Farmacoeconomia em Bronquiectasias – Impacto do tratamento em centros

especializados

Oliver NascimentoCentro de Reabilitação Pulmonar

Disciplina de PneumologiaUnifesp/AACD

Bronquiectasias• Na prática clínica a maioria dos pacientes

com bronquiectasias e manejada de forma empírica

• Não há ensaios clínicos voltados para pacientes com BQTS

• Faltam evidências farmacoeconômicas adequadas

BronquiectasiasImportância dos Centros Especializados

• Necessita tratamento multiprofissional– Pneumologistas/Pediatras– Fisioterapeutas– Nutricionista– Enfermeiros– Assistente social– Psicólogos– Cirurgião torácico

Otimizar o tratamento ambulatorial

Reduzir:• Exacerbações• Internações• Utilização de recursos• Impacto da doença

Custos adequados

Fatores associados a maior impacto econômico em qualquer doença

• Maior prevalência• Presença de comorbidades• Evolução natural da doença (cronicidade)• Custo do tratamento basal• Frequência e tratamento das agudizações

(hospitalizações, infecções, emergência)• Uso incorreto dos recursos

Prevalência de bronquiectasiasEstados Unidos

Weycker D. Clin Pulm Med 2005; 12:205–209

Media 25/100.000 habitantes

50.000 pac

ientes no Brasil

Exacerbação

Hospitalização

Custos diretos e indiretos

Antibióticos adequadosAumento custos indiretos

Impacto econômico• Fibrose cística x Não fibrocística

• Tratamentos diferentes• Evidências diferentes• Certas terapias da FC não podem ser

extrapoladas para BQTS não fibrocística por falta de evidências: Alfa Dornase, Tobramicina inalatória

Impacto econômico na Fibrose Cística

Custos com pacientes com Fibrose Cística - EUA

• 77% com Alfa Dornase• 37,2% com antibiótico inalatório (96,2% Tobramicina)• 45,2% com Pseudomonas aeruginosa• Custos:

– Diretos: US$ 38.493– Indiretos: US$ 1.180

• Fatores associados a maiores custos:– Pseudomonas aeruginosa (47.586 x 33.154)– Sexo feminino (44.776 x 34.853)– Alfa dornase (45.958 x 18.648)– Antibiótico inalatório (58.799 x 28.336)

85% atribuídos a medicações

DeWitt EM. Value in Health. 2012; 15: 277–283

Custos com pacientes com Fibrose Cística - Alemanha

Heimeshoff M. Pharmacoeconomics. 2012 Jun 13. Epud ahead of print

Custos com pacientes com Fibrose Cística - Alemanha

Heimeshoff M. Pharmacoeconomics. 2012 Jun 13. Epud ahead of print

Custos com pacientes com Fibrose Cística - Alemanha

Heimeshoff M. Pharmacoeconomics. 2012 Jun 13. Epud ahead of print

Impacto econômicoBQTS não fibrocística

Tratamento prescrito para os pacientes com bronquiectasias

Fibrose cística

Não fibrocísticos

Athanazio RA. J Bras Pneumol. 2010;36(4):425-431

Utilização de recursos nos EUABQTS x Controles

Weycker D. Clin Pulm Med 2005;12: 205–209

Weycker D. Clin Pulm Med 2005;12: 205–209

Gastos nos EUABQTS x Controles

Custos medicos anuais estimados: US$1,4 bilhãoO’Donnell AE. Bronchiectasis. Chest 2008;134:815–823

Internações por BQTSBrasil

www.datasus.gov.br. Acessado em 14/06/2012

Valores das internações por BQTSBrasil

www.datasus.gov.br. Acessado em 14/06/2012

Custos com o uso de macrolídeo em BQTS não fibrocística

• Custos Azitromicina: £ 123,11• Custos Piperacilina/Tazobactan: £ 157,28

• Custos da internação de BQTS– Não complicada: £ 1.618,00 (5,48 dias)– Complicada: £ 2.274,00 (7,67 dias)

• EUA: US$ 7.827,00Davies G. Thorax. 2004;59:540–541.

Berry MPR. Clin Pulm Med 2012;19:62–70

Antibiótico inalatórioBQTS não fibrocística

• Tobramicina inalatória:– Estudo cruzado– Sem alterações na taxa de exacerbações– Efeitos colaterais

• Custos– Tobramicina: £ 21.958,00/ano– Soro fisiológico: £ 254,00/ano

Drobnic ME. Ann Pharmacother. 2005;39:39–44.Berry MPR. Clin Pulm Med 2012;19:62–70

Conclusões• BQTS causa grande impacto econômico,

principalmente fibrose cística• Impacto econômico maior que outras

doenças crônicas• Avaliação farmacoeconômica limitada:– Prevalência ainda não estabelecida– Faltam ensaios clínicos e estudos

farmacoeconômicos com medicações nos pacientes não fibrocísticos

Conclusões• Os maiores custos são com:–Medicações– Internações

• Valores brasileiros são subestimados• Pacientes mais graves e com infecção

crônica das vias aereas por Pseudomonas implicam em maiores custos

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