experiência do município do salvador - crcsc.org.br · levantamento dos requisitos necessários...

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Experiência do Município do Salvador

Por que não se registram as despesas incorridas sem autorização orçamentária?

Por que não se aplicam regras de depreciação, exaustão e amortização?

Por que não se faz provisões de férias e décimo terceiro?

Não se pode aplicar o Regime de Competência para receitas e despesas? Qual o regime da contabilidade pública nacional?

Porque muitas vezes utilizava-se da Lei como escudo para não aplicar os Princípios Fundamentais de Contabilidade.

Regime Orçamentário

Pertencem ao exercício financeiro:

As receitas nele arrecadadas

As despesas nele legalmente empenhadas.

Teoria Contábil

As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento.

A despesa e a assunção de compromisso serão registradas segundo o regime de competência.

“Art. 89 - A contabilidade evidenciará os fatos ligados à administração orçamentária, financeira, patrimonial e industrial.”

“Art. 100 - As alterações da situação líquida patrimonial, que abrangem os resultados da execução orçamentária, bem como as variações independentes dessa execução e as superveniências e insubsistências ativas e passivas, constituirão elementos da conta patrimonial.”

“Art. 104 - A Demonstração das Variações Patrimoniais evidenciará as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará o resultado patrimonial do exercício.”

Formação de grupos de trabalho CFC e STN para estudo e proposições acerca da convergência às normas internacionais;

Formação dos GT STN para discussão das normas;

Publicação pelo CFC das NBC TSP;

Implantação do PCASP e DCASP;

Publicação das Instruções de Procedimentos Contábeis - IPC

Consulta Pública para Plano de Implantação dos Procedimentos Contábeis Patrimoniais;

Publicação do Plano de Implantação dos Procedimentos Contábeis Patrimoniais (Portaria nº 548/2015).

Estabelecer prazos-limite com vistas à consolidação das contas públicas;

Validação de dados no Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro;

Padronização dos procedimentos contábeis adotados na Federação, levando-se em conta os aspectos legais e o contexto de convergência às normas contábeis internacionais;

Comparabilidade entre os entes;

Adequada consolidação das contas públicas;

Instrumentalização do controle interno, externo e social.

Os Procedimentos Contábeis Patrimoniais – PCP compreendem o reconhecimento, a mensuração, o registro, a apuração, a avaliação e o controle do patrimônio público.

Reconhecimento dos Créditos a Receber

Reavaliação dos Bens Patrimoniais

Depreciação, Amortização e Exaustão dos Bens

Reconhecimento dos Ativos e Passivos Contingentes

Controle da Divida Pública Ativa e Passiva

Obrigações por competência

Implantação gradual ou implantação “em bloco”?

O que avaliar? Analisar as rotinas existentes utilizadas pelas UG’s;

Prazo de implantação (prazo interno);

Pessoas;

Prazo final imposto (prazo externo, legal);

Analisar necessidades de aquisição / customização de sistemas;

Equipe técnica ou contratação de mão-de-obra especializada?

Definir requisitos e regras de negócio para os sistemas.

A informação está bem estruturada em relação a processos e sistemas?

◦ Lançamento e cobrança dos créditos tributários já instituídos;

◦ Existência de sistema informatizado para gerenciamento e arrecadação das receitas tributárias;

◦ A integração entre sistemas administrados num mesmo Órgão é menos complexa;

◦ Inexistindo integração, a contabilização é possível.

Há especialistas interna corporis que possam discutir o assunto? ◦ Existência de equipe interna com conhecimento do

negócio;

◦ O investimento em treinamento de usuários não tem custo elevado

Materialidade dos valores a serem incorporados ao Patrimônio;

Fornecimento de novos parâmetros para projeção de receitas;

Simplicidade da rotina contábil;

Transparência e controle social.

Podemos subdividir o projeto em etapas?

O prazo “fatal” para implantação permite alguma subdivisão do processo?

Há tempo suficiente para desenhar o processo e rotinas, integrar os sistemas, testar, homologar e acompanhar o funcionamento?

Escolha de quais tributos terão os créditos contabilizados

Elementos do Tributo

Fato gerador 15√ Contribuinte ou Responsável Legal

Base de Cálculo

Alíquota √

Fato gerador e princípio da competência

Momento de conhecimento pelo fisco da ocorrência do fato gerador e constituição do crédito tributário.

Lançamento direto ou de ofício (IPTU,ISS autônomo,

TFF, TVS): ◦ Regulado por lei; ◦ Imputado após procedimento de verificação pelo sujeito

ativo da obrigação tributária.

Lançamento por declaração (ITIV): ◦ O cálculo do valor devido depende de informações

prestadas pelo contribuinte

Lançamento por homologação (ISS) ◦ Procedimentos feitos pelo sujeito passivo; ◦ Fato gerador seguido da informação ao fisco.

Os fluxos devem ser instituídos considerando, no mínimo:

◦ O tipo de lançamento do crédito tributário;

◦ O prazo de constituição do crédito em relação à arrecadação orçamentária.

Ocorrência do fato gerador persistente

Lançamento de ofício sob critérios já

estabelecidos em Lei;

Contabilização do crédito constituído:

Arrecadação

Contabilização da Arrecadação

D 1.1.2.1 – Créditos Tributários a Receber C 4.1 ou 4.2 – Impostos, taxas, contribuições de melhoria ou demais contribuições

D 1.1.1.1 Caixa e Equivalente de Caixa C 1.1.2.1 Créditos Tributários a Receber D 6.2.1.1 Receita a Realizar C 6.2.1.2 Receita Realizada D 7.2.1.1 Disponibilidade C 8.2.1.1 Disponibilidade

Fato

gerador

Lançamento

do crédito

tributário

Contabilização

do crédito

tributário

Cobrança

Administrativa

Contabilização

da Cobrança

Administrativa

Inscrição em

Dívida Ativa

D 1.1.2.1 Créditos Tributários a Receber em Cobrança Administrativa C 1.1.2.1 Créditos Tributários a Receber

D 7.3.2 Controles de Inscrição em Dívida Ativa C 8.3.2 Créditos a Inscrever

D 1.2.1.1 Dívida Ativa Tributária C 1.1.2.1 Créditos em Cobrança Administrativa

D 8.3.2.1 Créditos a Inscrever C 8.3.2.3 Créditos Inscritos a receber

Fluxo tributário ◦ Concretização da hipótese do fato gerador

◦ Emissão de documento fiscal

◦ Informação ao Fisco

◦ Pagamento

◦ Homologação pelo fisco

Prestação do

Serviço

Emissão de Nota

Eletrônica

Contabilização do

Crédito

Pagamento e

contabilização da

baixa e da receita

Declaração

Mensal do

Contribuinte

Prestação do

Serviço

Emissão de

Nota

Convencional

Pagamento

Contabilização

da receita com

regime de caixa

Declaração

Mensal do

Contribuinte

Contrato de

Compra e Venda

Declaração do

Contribuinte

Contabilização do

Crédito

Pagamento e

contabilização da

baixa e da receita

Contribuinte

Requer

Transferência

Cálculo do

Imposto por

declaração

Pagamento

Contabilização

da receita com

regime de caixa

Sempre que o fisco discordar do valor informado nos lançamentos por homologação ou declaratórios;

Autos de Infração;

Impugnações;

Parcelamentos Administrativos.

Levantamento dos requisitos necessários para registro, com base no normativo que disciplina o assunto.

Identificação de atores envolvidos no processo de registro contábil.

Identificação de necessidades de alterações de Sistemas.

Identificação de rotinas contábeis existentes.

Criação de rotina contábil para possibilitar o registro.

Homologação de rotina contábil disponibilizada.

Homologação de rotina contábil com integração com outros Sistemas.

Atualização/elaboração de Procedimentos Contábeis.

Publicar Norma e Procedimentos Contábeis.

Imunidade concedida;

Parecer favorável à impugnação;

Anistia e remissões;

Isenções;

Compensação de créditos.

◦ Correção de Erro da Administração

D 4.1 ou 4.2 – Impostos, taxas, contribuições de melhoria ou demais contribuições

C 1.1.2 – Créditos Tributários

◦ Remissão e anistia

D 3.6.5 – Desincorporação de Ativos

C 1.1.2 – Créditos Tributários

◦ Compensação de créditos – registro integral da receita orçamentária e da despesa orçamentária

Cominações pecuniárias

Descumprimento de obrigação acessória

“O lançamento tributário é o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, identificar o seu sujeito passivo, determinar a matéria tributável e calcular ou por outra forma definir o montante do crédito tributário, aplicando, se for o caso, a penalidade cabível.”

(Machado, Hugo de Brito).

“Construímos muros demais e pontes de menos.”

Isaac Newton

Luciana Borges Teixeira lbteixeira@sefaz.salvador.ba.gov.br

Fontes de pesquisa:

◦ MCASP 6ª Edição; ◦ PIPCP; ◦ NBC TSP; ◦ IPC 02; ◦ CTN; ◦ CTR Município do Salvador; ◦ Fabretti, Laudio Carmargo. Contabilidade

Tributária. Atlas,10ª edição; ◦ Machado, Hugo de Brito. Curso de Direito

Tributário, Malheiros Editores,18ª edição.

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