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PROJETO EDUCATIVO
2016/2019
Escola Secundária Maria Amália Vaz de Carvalho (ESMAVC)
UMA ESCOLA PARA O CONHECIMENTO E CIDADANIA
“Quem não sente a ânsia de ser mais, não chegará a ser nada”
Miguel Unamuno
ESMAVC - PROJETO EDUCATIVO 2016/19
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Indice
INTRODUÇÃO
3
Capítulo I – A nossa identidade
I.1
A história
4
I.2 Inserção na cidade 5
I.3 Alunos, Pais/Encarregados de Educação e Associações 7
I.4 Recursos Humanos 9
I.5 Recursos Pedagógicos 9
I.6 Recursos Físicos e Materiais 11
I.7 Oferta Educativa e Formativa 12
I.8 Projetos, Parcerias e Protocolos 12
Capítulo II – Missão e Visão, Princípios, Valores
II.1
Missão e Visão
14
II.2 Princípios 15
II.3 Valores 16
Capítulo III – Análise Externa e Interna, Vetores Estratégicos, Áreas de Intervenção, Metas e Resultados
III.1
Análise Externa e Interna
16
III.2 Vetores Estratégicos 17
III.3 Áreas de Intervenção e de Melhoria da Ação Educativa 17
III.4 Metas e Resultados 19
Capítulo IV – Avaliação e Meios de Divulgação do PEE
IV.1
Avaliação do PEE
20
IV.2 Meios de Divulgação do PEE 20
CONCLUSÃO
20
ANEXOS 21
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“Contemplemos de mais alto a evolução dos ideais e a transformação das coisas.” Maria Amália Vaz de Carvalho
INTRODUÇÃO
O presente Projeto Educativo de Escola (PEE) pretende constituir-se num instrumento de gestão e,
em simultâneo, num documento orientador que defina uma missão para a escola, revele um sentido para a
ação coletiva, explicite valores comuns e identifique vetores estratégicos para o seu desenvolvimento
sustentável. Nesse sentido, deve direcionar todas as atividades, sejam elas de enriquecimento científico e
humanístico, de promoção da cidadania, de oferta de vias profissionalizantes, ou mesmo de procedimentos
da vida democrática da escola e de incentivos à participação de todos os corpos que compõem a
comunidade escolar: alunos, pessoal docente, pessoal não docente, pais, encarregados de educação e
associações.
Com o lema “Uma Escola para o Conhecimento e Cidadania”, a Escola Secundaria Maria Amália Vaz
de Carvalho (ESMAVC) define a sua missão de serviço público: desenvolver ativamente o gosto pelo
conhecimento, bem como uma atitude pró-ativa na procura do saber fazer, estimulando nos alunos o gosto
pelo estudo, a autonomia, a criatividade e a participação cívica.
Subjacente à sua missão, pretende promover-se o saber em diferentes contextos, valorizar o SER,
nomeadamente ao nível do SABER-APRENDER (Desenvolver responsabilidades coletivas para a melhoria
do sucesso educativo - fazer da escola um lugar de aprendizagens), SABER-SER (Promover a Educação
para os valores e a cidadania), SABER-ESTAR (Consolidar processos de interação da escola com o meio).
Este documento tomou como base a proposta de PEE anterior, o Projeto de Intervenção da Diretora,
aprovado pelo Conselho Geral em maio de 2013 (Anexo 1), o trabalho produzido pelo Observatório da
Qualidade da Escola (Avaliação Interna) e o Relatório de Avaliação Externa (dezembro 2011). Constitui-se,
assim, num pilar de referência, num instrumento de renovação e de aumento da eficácia e da qualidade da
ESMAVC, de onde partem outros projetos que operacionalizam os seus diferentes graus de concretização: o
Projeto Curricular de Escola, o Projeto Curricular de Turma e o Plano Anual de Atividades.
A acelerada mutação a que as realidades sociais, económicas e culturais estão sujeitas faz com que
a Escola Secundária Maria Amália Vaz de Carvalho, no período de vigência do presente documento
(2013/2016), se confronte com os desafios dos novos contextos educativos. Em resultado disso, o atual PEE
serve de documento orientador às seguintes finalidades:
adequação de estratégias pedagógicas e curriculares ao perfil de cada jovem, cooperando com
entidades existentes no seio da Comunidade Educativa;
diversificação da oferta educativa (para além dos cursos de formação científica e humanística,
alargar a Formação Profissional, o Ensino Recorrente e os cursos de Educação e Formação para
Adultos);
elaboração e implementação de planos de melhoria e respetivas monitorizações capazes de dar
resposta, tão eficaz quanto possível, aos problemas de aprendizagem dos alunos;
promoção de uma cultura de avaliação e de autoavaliação sustentada.
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Em suma, a preocupação deste Projeto Educativo consiste em orientar a escola para uma política
educativa exequível, com respeito pelo princípio constitucional da igualdade de oportunidades, promovendo a
melhoria dos resultados e o sucesso educativo.
A sua construção assenta em vários “eixos” que se traduzem no seguinte esquema concetual.
Capítulo I – A nossa identidade
I.1 A história
Um longo percurso ….
Em 1885, ocupando um edifício no Largo do Contador-Mor em Alfama, é criada a Escola Maria Pia,
com o principal objetivo “da emancipação da mulher pela instrução”, tornando-se o primeiro liceu feminino em
Portugal por decreto assinado pelo Rei D. Carlos I, em 1906.
Com o aumento da frequência de alunos, o Liceu Maria Pia acaba por ser transferido para o palácio
Valadares, no Largo do Carmo, em 1911. Apesar da mudança representar um grande progresso, o edifício é
considerado ainda pequeno, sendo forçoso ter instalações próprias, semelhantes às dos liceus masculinos
da capital. O corpo docente deseja mais: pretende também a frequência dos cursos complementares e,
desse modo, a elevação à categoria de Liceu Central. Foi o que veio a acontecer, em 1917, por decreto do
A nossa identidade
Missão/Visão/Princípios e Valores
Análise Externa e Interna, Vetores Estratégicos e Áreas de Intervenção
Metas e Resultados
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Presidente da República, Sidónio Pais, passando a escola a denominar-se “Liceu Central de Almeida
Garrett”.
No ano letivo de 1933-1934, o Liceu, já há alguns anos denominado Liceu Feminino de Maria Amália
Vaz de Carvalho (Anexo 2), abre as suas novas e definitivas instalações na rua Rodrigo da Fonseca. Um
primeiro projeto, da autoria do arquiteto Ventura Terra, acabará por ser substituído por outro, o atual, embora
baseado no anterior, nomeadamente no que se refere ao átrio e à escadaria central.
Acompanhando as transformações que o movimento de 25 de Abril de 1974 imprimiu na sociedade
portuguesa, este passou a ser gerido por uma Comissão Diretiva eleita na escola e deixou de ser
exclusivamente feminino, começando a receber, gradualmente, a partir do ano letivo de 1975-1976, as suas
primeiras turmas mistas. O quadro do pessoal docente e não docente, exclusivamente feminino, alargou-se
também a elementos masculinos.
Com a unificação do Ensino Secundário, o Liceu passa, tal como todos os restantes liceus do país, a
designar-se Escola Secundária, ministrando o 3º ciclo do Ensino Básico e o Ensino Secundário. A partir de
1997-1998, passou a oferecer exclusivamente o Ensino Secundário no ensino diurno e no ensino noturno
manteve os Ensinos Básico e Secundário.
A ESMAVC partilhou os diversos modelos de gestão escolar, sendo de salientar o facto de, entre 1984 e
2009, a direção ter sido assegurada pela mesma professora, o que permitiu um longo período de estabilidade
na orientação da política da Escola.
Em 2007, foi realizado o primeiro processo de avaliação externa e, entretanto, muitas alterações foram
efetuadas a todos os níveis do sistema educativo, desde os currículos à gestão escolar. Em 2009, é
introduzido um novo modelo de Gestão Escolar, com mudança na direção da Escola, e ainda, uma
diminuição do corpo docente e não docente.
Atualmente, dadas as profundas alterações no contexto da política sócio económica nacional e,
consequentemente, da política educativa, a escola está a relançar as ofertas de ensino para adultos:
unidades de formação de curta duração e ensino recorrente noturno.
I.2 Inserção na cidade
A Escola Secundária Maria Amália Vaz de Carvalho ocupa um quarteirão, delimitado pelas ruas: Rodrigo
da Fonseca, a Este; Sampaio e Pina, a Norte; Artilharia Um, a Oeste; Marquês de Subserra, a Sul, na nova
freguesia das Avenidas Novas, que ocupa cerca de 1,05 Km2 da zona central de Lisboa.
O espaço envolvente da Escola é constituído por uma área residencial de classe média/média alta e um
conjunto significativo de equipamentos e estruturas socioeconómicas e culturais que permitem a fruição de
uma diversidade privilegiada de recursos, nomeadamente:
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conjuntos arquitetónicos públicos e privados:
- Amoreiras, Mãe de Água e Aqueduto das Águas Livres, Palácio Palmela, Palácio dos
Marqueses da Praia, Estabelecimento Prisional de Lisboa (EPL) Estufa-fria, Palácio Sotto Mayor,
Marquês de Pombal, Páteo Bagatela, Bairro Azul, Embaixada de Espanha e Jardim Botânico da
Universidade de Lisboa;
instituições de interesse sociocultural:
- Pavilhão Carlos Lopes, Fundação Calouste Gulbenkian, Museu Vieira da Silva-Arpad Szenes,
Fundação Maria Ulrich, Ginásio Clube Português, Clube 7, Fundação Musical dos Amigos das
Crianças, Sociedade Filarmónica Alunos de Apolo, Grémio de Instrução Liberal de Campo de
Ourique, Fundação Medeiros de Almeida, Automóvel Clube de Portugal (ACP), Museu Nacional
de História Natural e de Ciência; Cinemateca; Cinema S. Jorge, Teatro Aberto, Teatro da
Cornucópia, Teatro da Comuna.
jardins públicos:
- Jardim das Amoreiras, da Parada, Parque Eduardo VII, da Avenida da Liberdade, Amália
Rodrigues e da Fundação Calouste Gulbenkian;
instituições de interesse público:
- Cidade Universitária, Campus de Campolide da Universidade Nova de Lisboa, Serviço de
Finanças, Palácio da Justiça, Procuradoria-Geral da Republica, Hospital Santa Maria,
Universidade Católica, Instituto Português de Oncologia, Jardim Zoológico;
património religioso:
- Mesquita de Lisboa, Centro Aga Khan, Capela da Imaculada Conceição, Capela das Amoreiras,
Capela da Nossa Senhora de Monserrate, Igreja de São Mamede, Sinagoga de Lisboa.
Fonte: Google maps
Por se situar numa área central da cidade de Lisboa, de fraca pressão residencial, a escola
ultrapassa, em área de influência, os limites da sua zona pedagógica. A população escolar provém, para
além da cidade de Lisboa, de concelhos limítrofes como Almada, Amadora, Loures, Sintra, Odivelas e
Oeiras. No entanto, a sua localização, entre as Amoreiras e o Marquês de Pombal, insere-a numa importante
interface de transportes públicos (Carris e Metro), torna-a num local de excelente acessibilidade.
Salienta-se, ainda, que toda a zona que circunda a escola é predominantemente reconhecida pelos
serviços que presta, a nível judicial, económico, turístico, logístico e comercial, onde a ESMAVC se revela
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imprescindível na resposta educativa/formativa que deverá prestar à comunidade envolvente, residencial
e/ou laboral. Certos de que são as pessoas que constroem e formam as instituições, a imagem da escola e a
qualidade do ensino oferecido constituem polos de atração que têm correspondido às expetativas das
famílias e da comunidade em que se insere.
I.3 Alunos, Pais/Encarregados de Educação e Associações
I.3.1 – ALUNOS
a) Por situação de matrícula
Secundário 2013/2014 2014/2015 2015/2016 2016/2017
C. Científico-Humanísticos 989 908 824 840
C.Profissionais 66 102 150 144
C.Vocacionais - 17 16 -
Subtotal 1055 1027 990 984
C. Científico-Humanísticos - Recorrente 23 32 34 17
C. Educação Formação de Adultos 67 57 138 90
PFOL-Português para falantes de outras línguas - - 34 28
Subtotal 90 89 206 135
TOTAL 1145 1116 1196 1119
No presente ano letivo, a Escola tem:
De um total de 19 países, os nossos alunos são, maioritariamente, de origem portuguesa (90,5%).Os restantes países com maior representação são o Brasil (3,2%), Angola (1,3%), Cabo Verde (1,3%), Nepal (0,8%) e Ucrânia (0,6%).
b) Anularam a matrícula/Transferidos
Secundário 2013/2014 2014/2015 2015/2016
Anulação Transferência Anulação Transferência Anulação Transferência
C. Científico-Humanísticos 26 50 25 48 4 29
C.Profissionais - 3 - 2 - 2
C. Científico-Humanísticos - Recorrente
- 2 - 4 - -
C.Vocacionais - - - - - -
C. Educação e Formação de Adultos
- - - - - -
TOTAL 26 55 25 54 4 31
c) Alunos por escalão de Ação Social Escolar – 2016/2017
Beneficiários ASE Escalões Abono de Família
Escalão A B C Total 1 2 3 Total
Nº 136 105 0 241 121 108 0 229
24,5% dos alunos do Ensino Diurno estão abrangidos pela Ação Social Escolar (ASE), 13,8% do Escalão A da ASE e 12,2% do Escalão 1 do Abono de Família.
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d) Reconhecer o trabalho e o empenho dos alunos é uma prática na nossa escola, respeitando os requisitos do Regulamento do Quadro de Mérito de Resultados Escolares (QMRE) e o estudo feito pelo Observatório da Qualidade.
I.3.2 - PAIS/ ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO
As habilitações dos Pais/Encarregados de Educação encontram-se proporcionalmente distribuídas, tendo:
27,6 % Habilitação Superior;
27,0% Habilitação Secundária;
45,4% Habilitação Básica e desconhecida;
(Anexo 3, Tabela 4).
I.3.3 - ASSOCIAÇÕES
Associação de Estudantes
Em cada ano letivo, a direção da Associação é eleita por sufrágio direto e tem promovido um
conjunto de atividades de acordo com o interesse dos alunos, visando a sua integração no meio escolar, a
cooperação e a solidariedade.
Associação de Antigos Alunos/ Amigos da ESMAVC
Em 1988, existia uma Associação de “Antigas Alunas” (ALMAC) com pouca expressividade.
Encontra-se em fase de criação uma rede informal, materializada na constituição de um grupo de “Amigos da
ESMAVC”. Têm vindo a acontecer encontros e iniciativas isoladas de vários grupos de ex-alunos,
potenciados pelas redes sociais.
Associação de Pais e Encarregados de Educação
A atual Direção impulsionou a criação da Associação de Pais e Encarregados de Educação, uma vez
que a sua participação na vida da escola assume um papel de extrema importância e contribui para promover
o debate reflexivo sobre o papel da escola, apresentando propostas de iniciativas de caráter pedagógico,
científico e sociocultural junto da Direção, tendo representação no Conselho Geral de Escola.
Prosofos – Associação para a promoção da Filosofia com o objetivo de realizar as
Olimpíadas Nacionais de Filosofia.
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I.4 Recursos Humanos
I.4.1 - PESSOAL DOCENTE
O corpo docente da Escola é estável e detém uma vasta experiência de ensino. É constituído por
107docentes, maioritariamente do quadro de escola (71%). Cerca de 27% tem 30 ou mais anos de serviço,
encontrando-se cerca de 75% na faixa etária acima dos 40 anos (Anexo 3, Tabelas 5.1 e 5.2).
I.4.2 - PESSOAL NÃO DOCENTE
I.4.2.1 - Assistentes Técnicos
Nos Serviços de Administração Escolar, trabalham, atualmente, 8 assistentes técnicos, sendo 4 do
quadro do regime da Função Pública e 5 do Quadro do regime de Contrato Individual de Trabalho (Anexo 3,
Tabela 6.1).
I.4.2.2 - Assistentes Operacionais
Existe um total de 12 Assistentes Operacionais. Destes, 8 são do Quadro do Regime da Função
Pública e 4 do Quadro do Regime de Contrato Individual de Trabalho.
Foram, recentemente, concedidos à escola novos contratos: 5 Contratos de Emprego e Inserção e 6
Contratos de Trabalho em Funções Públicas a Termo Resolutivo Certo a Tempo Parcial, elevando para 23 o
número total de Assistentes Operacionais (Anexo 3, Tabela 6.2).
I.5 Recursos Pedagógicos
De acordo com o decreto-Lei nº 75/2008 de 22 de abril, os órgãos de administração e gestão da
escola são:
O Conselho Geral;
A Direção;
O Conselho Pedagógico;
O Conselho Administrativo.
Estes encontram-se representados no organigrama que se segue:
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A coordenação educativa e a supervisão pedagógica, de acordo com o disposto no Decreto-Lei
200/2007, de 22 de maio, passa pela intervenção de quatro Departamentos Curriculares que integram os
diferentes grupos disciplinares:
Departamento de Línguas – docentes dos grupos de recrutamento: 300 – Português; 320 – Francês;
330 – Inglês; 340 – Alemão e 350 Espanhol;
Departamento de Ciências Sociais e Humanas – docentes dos grupos de recrutamento: 290 –
Educação Moral e Religiosa Católica; 400 – História; 410 – Filosofia; 420 - Geografia e 430 –
Economia e Contabilidade;
Departamento de Matemática e Ciências Experimentais - docentes dos grupos de recrutamento: 500
– Matemática; 510 – Física e Química; 520 – Biologia e Geologia e 550 – Informática;
Departamento de Expressões - docentes dos grupos de recrutamento: 600 – Artes Visuais; 620 –
Educação Física
Departamento de Ensino Especial – Grupos de Recrutamento 910 Deficiência Intelectual e Motora,
920 Deficiência Auditiva e 930 Deficiência Visual
De referir que a qualidade do serviço que o Gabinete do Ensino Especial tem prestado aos alunos
invisuais e de baixa visão fez da nossa escola uma escola de referência.
Também o Serviço de Psicologia e Orientação (SPO) se encontra em pleno funcionamento, com uma
Psicóloga na Escola, contribuindo para a análise e orientação vocacional dos alunos, assim como para a
formação contínua dos Assistentes Técnicos e Operacionais.
Conselho
Técnicos
Serviços de
Escolar
Edifícios e
Equipamentos Curriculares Turma
Ensino
SPO
Grupos
Diretor de Turma
Biblioteca/C
Estudo
Educativo
Turma
Plano
Assistentes Operacionais
Serviços Técnico- Pedagógicos
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I.6 Recursos Físicos e Materiais
A ESMAVC tem desenvolvido, de forma sistemática, uma política de requalificação do espaço
escolar, criando e reformulando novos equipamentos para os alunos. Foram distribuídas salas de trabalho a
todos os grupos disciplinares, criado o gabinete de saúde, reformulado o espaço do ensino especial,
reequipadas novas salas para as artes, um novo espaço para o gabinete do SPO e um espaço para
atendimento dos Pais e Encarregados de Educação.
Aproveitando os recursos humanos, foi elaborada por docentes e alunos dos cursos de artes uma nova
sinalética para toda a escola, racionalizando a nomenclatura dos espaços e criando um padrão estético
uniforme, facilitando a circulação pelo espaço escolar. Às placas foram acrescentadas faixas em Braille para
uso dos alunos invisuais.
Nos últimos anos, por intervenção do Plano Tecnológico da Educação, foi possível equipar todas as
salas de aula com computador e projetor e dotar onze salas de quadros interativos. Também os gabinetes de
trabalho, o Centro de Recursos e a Biblioteca foram equipados com computadores e foram instaladas novas
fotocopiadoras.
O aumento significativo dos recursos tecnológicos e a sua utilização, como o Inovar +, o Moodle e o
email associado, facilitam a comunicação entre todos os membros da comunidade escolar, contribuindo,
também, para a melhoria das condições de trabalho e novas oportunidades de aprendizagem.
A Escola distribui-se por três pisos: rés-do-chão, 1.º andar e 2.º andar, dispondo de um conjunto de
espaços.
Salas:
de Aula, de Apoio, de Computadores, de Desenho, de Exercício, de Judo, de Musculação;
de Professores, de Alunos, dos Funcionários, de Diretores de Turma, de Receção de
Pais/Encarregados de Educação;
de Reuniões, de Matrículas, dos Cursos Noturnos;
da Associação de Alunos, da Associação de ex-alunos, da Associação de Pais/Encarregados
de Educação;
Ginásio 1 e 2;
Gabinetes:
da Direção, de Apoio à Educação Especial, de Trabalho por disciplina, de Orientação
Vocacional;
Laboratórios:
de Biologia e Geologia, de Física e de Química;
Locais de estudo/pesquisa:
Biblioteca, Centro de Recursos Multimédia;
Diversos:
Bar, Refeitório, Reprografia, Papelaria, Salão Nobre, Capela, Serviços Administrativos,
Arquivos, Balneários femininos, Balneários masculinos, Instalações sanitárias, Cacifos de
alunos, Cacifos de professores, Cacifos de funcionários;
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Exterior:
dois Campos de Jogos (basquetebol e futebol), um Pátio de Convívio, um Pátio com Parque
de Estacionamento.
Desde 1997 que a ESMAVC tem apenas cursos de nível secundário, especialmente orientados para o
prosseguimento de estudos: Ciências e Tecnologias, Ciências Socioeconómicas, Línguas e Humanidades e
Artes Visuais.
Sendo certo que a formação qualificante está dependente de condições externas, tais como o grau de
empregabilidade, a escola tem feito um esforço para diversificar a oferta, disponibilizando cursos do Ensino
Profissional. Atualmente, funcionam o Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva, o Curso
Profissional de Restauração, variantes Restaurante/Bar e Cozinha/Pastelaria (cujas componentes de
Formação Científica e Técnica são da responsabilidade da Escola Profissional Agostinho Roseta), prevendo-
se a manutenção da oferta formativa. (Anexo 3- tabela 6.3; 6.4; 6.5; 6.6; 6.7; 6.8. Doc.1)
A ESMAVC deseja dar continuidade ao ensino de adultos (Recorrente por Módulos e Educação e
Formação de Adultos). Esta tem uma longa tradição e experiência no ensino de adultos, tendo sido pioneira
nos cursos de ensino recorrente, oferecendo formação em Português para Estrangeiros (PFOL).
Há vários anos que a escola é corresponsável pelo desenvolvimento dos Projetos Educativos do EPL e
do Estabelecimento Prisional do Monsanto (EPM), com os quais mantém protocolos. No EPL, tem ministrado
o curso de Línguas e Humanidades, do Ensino Recorrente e Unidades de Formação de Curta Duração
(UFCD) de Alemão e Inglês. No EPM, tem lecionado UFCD da área do Desporto, de Inglês e da (Matemática
para a Vida)
I.8 Projetos, Parcerias e Protocolos
A missão da ESMAVC consiste em dotar os alunos de competências e conhecimentos que lhes
permitam a integração na sociedade e no mercado de trabalho. As empresas e as instituições locais são
parceiros indispensáveis para a garantia do sucesso da formação profissional, sem as quais não seria
possível organizar a formação em contexto de trabalho.
A escola tem diversas as parcerias e protocolos , quer no contacto com o mundo do trabalho (Formação
em Contexto de Trabalho), quer na relação com outras instituições (instituições de ensino superior,
instituições científicas e de investigação, empresas, autarquia e instituições particulares de solidariedade
social (IPSS), no sentido da promoção da solidariedade social, da cultura e da defesa do património.
A par das parcerias e protocolos de âmbito nacional e local, o desenvolvimento de atividades integradas
em projetos internacionais, sobretudo de dimensão europeia, é também uma realidade a que a nossa escola
não é alheia. Estes projetos não só vêm alargar os horizontes dos alunos e professores a nível da cultura, da
I.7 Oferta Educativa e Formativa
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história e da língua dos países com os quais se estabelecem protocolos de intercâmbio e mobilidade, como
contribuem para a formação dos jovens enquanto cidadãos europeus.
No Despacho nº 19737/2005 consagra-se a promoção da saúde global da população escolar,
nomeadamente quando refere que de «entre as múltiplas responsabilidades da escola atual estão a
educação para a saúde, para a sexualidade e para os afetos». Na ESMAVC, o Programa de Educação para
a Saúde contempla diferentes abordagens em dinâmica de sala de aula, nomeadamente, em parceria com a
Faculdade de Enfermagem da Universidade Católica Portuguesa de Lisboa.
É nesta perspetiva que os projetos, as parcerias e os protocolos são fundamentais para as
aprendizagens, acrescentando valor à formação dos jovens, possibilitando, assim, a consecução das metas e
dos objetivos da ESMAVC, nomeadamente:
melhorar o domínio social e ambiental;
aceder a mais recursos;
possibilitar o trabalho em rede;
desenvolver o capital humano e social;
melhorar a eficiência operacional da organização;
promover a inovação organizacional;
otimizar a formação e qualificação da comunidade educativa;
projetar a reputação e credibilidade desta instituição de ensino.
Projetos de âmbito internacional:
Programa AFS (EUA)
Empreendedorismo - Junior Achievement Portugal – Aprender a Empreender
“ERASMUS+”
Projetos de âmbito nacional e local:
Educação para a Saúde (PES);
Projeto de Educação para a Segurança, a Defesa e a Paz;
Medea;
TWIST;
Olimpíadas da Física;
Olimpíadas da Química;
Olimpíadas da Biologia;
Olimpíadas da Matemática;
Olimpíadas da Filosofia;
Olimpíadas da Economia;
“Descobrir o Museu: construir ciência”;
“Círculo das Ideias”;
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Clube do Voluntariado;
Gabinete de Apoio a Casos Especiais (GACE);
Atelier de Expressões Plásticas;
Desporto Escolar;
Revista “Fragmente”;
“Nós propomos!” – Geografia e Cidadania;
Projeto Património;
ESMAVC – Radiostation;
Newsletter.
Parcerias de âmbito geral:
Universidade Nova;
Universidade Católica;
Faculdade de Psicologia da Universidade do Porto;
Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa – “Ciências em movimento”;
Junta Freguesia das Avenidas Novas;
Junta de Freguesia de Campolide;
Museu Nacional de História Natural e da Ciência;
Fundação Gil;
Ajuda de Mãe;
Apoio aos Sem-abrigo com a associação Gastagus;
“Mais Educativa”;
Centro de Saúde de Sete Rios.
Parcerias no âmbito da formação de professores (Núcleos de Estágio):
Universidade Lusófona (Educação Física);
Universidade Aberta (Artes);
Universidade de Lisboa - Faculdade de Letras e Instituto de Geografia e Ordenamento do Território
(História e Geografia);
Centro de Formação Professor João Soares (pessoal docente e não docente).
Capítulo II – Missão, Visão, Princípios e Valores
II.1 Missão e Visão
O gosto pelo conhecimento, a curiosidade pela investigação e a simulação de realidades
socioeconómicas são vivências pró-ativas do dia-a-dia da nossa escola que, em articulação com instituições
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do ensino superior universitário e empresariais, estimulam no aluno a autonomia e a criatividade necessárias
para a escolha do seu caminho académico e/ou profissional. É neste âmbito que a escola continua a oferecer
cursos nas áreas das Humanidades, Línguas, Tecnologias, Artes, Economia e Cursos Profissionais, assim
como a apostar em projetos de empreendedorismo.
Assumindo-se como escola de referência, a ESMAVC tem como missão contribuir para uma formação capaz
de:
ajudar o aluno a ser, a identificar-se e a aceitar-se como é, integrando as várias dimensões da vida,
educando-se para ser pessoa, interiorizando e aceitando valores;
ajudar o aluno a ser com a cultura, a interação de laços entre pessoas, educando-se para a
alteridade, promovendo uma relação responsável com o outro;
ajudar o aluno a ser para, a perceber quais as linhas de ação por onde orientar a sua vida e
desenvolver o sentido altruísta das ações, educando-se para a cidadania com empenho crítico na
construção de uma sociedade mais justa, pacífica, humanizada e humanizadora.
ajudar o aluno a ser mais, educando-se para a vida, entendida como projeto dinâmico em que cada
um tem que dar uma resposta adequada a situações de conflito, ou a procurar soluções para os
problemas.
ajudar o aluno a ser mais, educando-se para uma postura mais criativa, inovadora e empreendedora,
procurando, deste modo, assumir uma melhor capacidade de adaptação ao meio de inserção na vida
ativa e profissional.
Deste modo, numa ação coletiva, a visão da ESMAVC consiste em:
desenvolver uma cultura de pertença, promovendo uma sólida formação do aluno a nível científico,
artístico e cívico;
consolidar valores de respeito pelo indivíduo, de cooperação, de abertura ao conhecimento, de
autonomia - transversais a todos os intervenientes educativos;
fomentar a liderança, através do estabelecimento de metas específicas para cada agente da
comunidade, aproximando este princípio do perfil de escola em que acreditamos.
II.2 Princípios
Impõe-se a conjugação de sinergias capazes de promoverem os mecanismos necessários à
implementação, sistematização, valorização e avaliação das boas práticas pedagógicas inerentes ao rigor e à
excelência do serviço público de educação.
Como garante da equidade do serviço prestado, na defesa de saberes, de valores e de competências
fundamentais de cada aluno, estabelecem-se os princípios que constituem o quadro de referência da
comunidade educativa da nossa escola:
Princípio da universalidade: promover estratégias de sucesso educativo para todos, no respeito
pela diferença que individualiza cada aluno;
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Princípio da inclusão: fomentar, através da organização da gestão das práticas educativas e da
adequação dos programas disciplinares e não disciplinares, o sucesso escolar dos alunos,
combatendo o absentismo, numa perspetiva alargada de inclusão;
Princípio da integração: proporcionar aos alunos condições de aprendizagem de competências
transferíveis para o desempenho de papéis profissionais, para uma compreensão do mundo do
trabalho e para uma leitura crítica do meio envolvente, bem como para a construção de projetos de
vida pessoais;
Princípio da educação para a cidadania: desenvolver a autonomia pessoal e o sentido da
responsabilidade e da participação cívicas;
Princípio do trabalho colaborativo: aprofundar hábitos de trabalho colaborativo com os diferentes
agentes educativos, apoiados em processos de liderança que se constituam como elementos de
conceção, orientação, dinamização e monitorização desses mesmos processos;
Princípio da autoavaliação: adotar procedimentos de avaliação interna, nas suas múltiplas
valências, que visem concretizar a elaboração de diagnósticos organizacionais atualizados,
conducentes à sistematização e concretização de planos de melhoria e respetiva monitorização.
II.3 Valores
Consubstanciados nos princípios atrás mencionados, os valores da universalidade, da ética, da
cidadania e da solidariedade constituem dimensões de ação das orientações educativas deste referencial,
promovendo os seguintes valores:
Humanismo: respeito pela dignidade individual de todos os membros da comunidade educativa,
associado a comportamentos de partilha e de entreajuda;
Integridade: estabelecimento de relações interpessoais de confiança e respeito mútuo, processo
fundamental num serviço educativo de qualidade;
Cidadania: respeito pelo “saber ser”, pelo “saber estar” e pelo “saber dar-se”, numa atitude pluralista,
crítica, criativa e empreendedora;
Exigência: promoção de uma atitude de rigor, considerada como condição necessária para o
desenvolvimento pessoal e profissional de cada um.
Excelência: busca de melhores soluções, processos mais eficazes e desempenhos ao mais elevado
nível, capazes de realizar as aspirações e os objetivos da comunidade educativa;
Eficiência: gestão racional de todos os recursos postos à disposição da escola pela comunidade,
numa perspetiva de desenvolvimento sustentado.
Capítulo III – Análise Externa e Interna, Vetores Estratégicos e Áreas de Intervenção
III.1 Análise Externa e Interna
Após a reflexão sobre os resultados da última Avaliação Externa da Escola (2011), pela IGE
(Inspeção Geral de Ensino), e da Avaliação Interna através dos dados recolhidos pelo Observatório da
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Qualidade da Escola em igual período, foi elaborado um Plano de Melhoria (Anexo 4). Este documento define
as prioridades para a ação educativa no período de 2012/2013 a 2014/2015. O Projeto de Intervenção da
Diretora da Escola alarga esta intervenção até 2017.
Tendo como objetivo a melhoria das aprendizagens, procedeu-se a uma avaliação interna feita de
acordo com o modelo Common Assessment Framework (CAF), tendo sido realizada uma formação para os
docentes (lideranças intermédias e coordenadores dos Grupos de Recrutamento).
Foram identificados os pontos fortes e fracos (ambiente interno), assim como as oportunidades e as
ameaças percecionadas (ambiente externo). (Anexo 5).
III.2 Vetores estratégicos
Partindo da análise efetuada aos pontos fortes e aos aspetos onde devem ser introduzidas melhorias,
tendo em conta o Projeto de Intervenção da Diretora da Escola, cuja visão se assenta na valorização do
Saber, mantendo um diálogo consistente entre a cultura das humanidades, a cultura científica e a cultura do
sentido do trabalho, e considerando, ainda, os recursos físicos e humanos disponíveis, foram definidos os
seguintes vetores estratégicos:
disponibilizar uma oferta educativa diversificada, de acordo com o meio envolvente;
promover o sucesso educativo, desenvolvendo planos de atividades ajustados às necessidades dos
alunos e prevenindo o abandono escolar;
fomentar atitudes e valores de cidadania, como elementos fundamentais para a aprendizagem;
tornar a escola num local de diálogo e de participação de toda a comunidade educativa;
responder às necessidades de formação do pessoal docente e não docente da escola;
desenvolver mecanismos de monitorização da organização e gestão pedagógica e educativa.
III.3 Áreas de Intervenção e de Melhoria da Ação Educativa
Para cada vetor estratégico, foram selecionadas áreas de intervenção e de melhoria da ação educativa
que passam a ser apresentadas pela ordem seguinte:
1 - Disponibilizar uma oferta educativa diversificada, em articulação com o meio envolvente, que
assegure o sucesso dos alunos e a sua integração no mercado de trabalho:
Cursos Científico-Humanísticos;
Cursos Profissionais;
Cursos de Educação e Formação de Adultos;
Vias de conclusão do Ensino Secundário.
2 - Promover o sucesso educativo, desenvolvendo planos de atividades ajustados às necessidades dos
alunos e prevenindo o abandono escolar:
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horário do aluno gerido de modo a rentabilizar o tempo dedicado às aprendizagens;
identificação das necessidades educativas de cada aluno, nomeadamente os alunos com NEE;
alargamento de espaços específicos para apoio curricular, de modo a responder às dificuldades dos
alunos;
reforço de apoios direcionados para os anos de exame, incluídos no horário dos alunos;
atividades estruturadas de forma articulada com os curricula e com o Plano Tecnológico da Educação;
partilha de boas práticas entre docentes, reforço do trabalho colaborativo, através de coadjuvâncias
e/ou observação de aulas ( entre pares pedagógicos) e a criação de equipas de professores coesas
em torno de projetos;
implementação de ações de reconhecimento do mérito (entrega de diplomas; quadro de mérito de
alunos);
reforço do papel de diretor de turma na adoção de medidas tendentes à melhoria das condições de
aprendizagem;
recursos da biblioteca integrados nas atividades curriculares, favorecendo o desenvolvimento das
literacias da leitura e da informação;
ênfase da dimensão educativa e pedagógica junto dos auxiliares de ação educativa;
desporto Escolar – complementar a atividade curricular com atividade desportiva extracurricular de
acordo com a motivação dos alunos, promovendo a formação física e desportiva.
3 - Fomentar atitudes e valores de cidadania, como elementos fundamentais para a aprendizagem:
saberes e aprendizagens curriculares que promovam a intercompreensão, a tolerância e o respeito
pelo meio envolvente;
participação em projetos de âmbito nacional e internacional que incentivem o desenvolvimento cívico
dos alunos;
atividades culturais alargadas a toda a comunidade educativa (Educação para a Cidadania;
Dimensão humana do trabalho; Solidariedade e entreajuda; Promoção das literacias e do
pensamento crítico; Artes, criatividade e sentido do estético; Defesa do património cultural; Ambiente,
saúde, desporto e estilos de vida saudáveis);
sensibilização dos alunos para o conhecimento e o cumprimento das regras disciplinares da escola;
apoio e acompanhamento das propostas da Associação de Estudantes, com relevo para a
comunidade educativa;
atividade física desportiva (assegurar a construção ativa de aprendizagens nucleares) para aprender
a conhecer, aprender a fazer, aprender a participar, cooperar e aprender a ser.
4 - Tornar a escola um local de diálogo e de participação de toda a comunidade educativa:
reforço da comunicação entre o Diretor de Turma e a família;
participação em eventos dinamizados pelo município, divulgando as ações de caráter educativo e/ou
cultural da escola e intensificando colaboração entre ambas;
participação dos pais/EE nas diversas atividades da escola, assim como nos órgãos em que têm
representação;
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apoio a iniciativas dos pais/EE, bem como à dinamização da Associação de Pais/EE;
reforçar a ligação entre professor/diretor de turma/ pais (EE) de forma a manter atualizada a
informação sobre o percurso do aluno.
comunicação, apoio e parcerias com outros estabelecimentos de ensino;
parcerias/protocolos com instituições de ensino superior, instituições científicas e de investigação,
empresas, outras, no interesse dos alunos e da escola;
abertura da escola à comunidade a nível da formação e de eventos culturais, sociais, de desporto ou
lazer;
presença ativa dos elementos do município no Conselho Geral da Escola;
5 - Responder às necessidades de formação do pessoal docente e não docente da escola:
incentivo à qualificação e formação do pessoal docente e não docente;
diagnóstico das necessidades de formação, a integrar o plano de formação anual da escola;
difusão de Encontros e Seminários destinados à divulgação de saberes associados a mudanças
curriculares ou legislativas;
criação de base de dados relativa à formação obtida por docentes e não docentes da escola.
6 - Desenvolver mecanismos de monitorização da organização e gestão pedagógica e educativa:
supervisão das instâncias pedagógicas, reforçando e introduzindo coordenações intermédias a nível
de departamento, grupo e ano, Apoios e Sala de Estudo, Direção de Turma, Plano Anual de
Atividades, Projetos de Desenvolvimento Educativo e Complemento Curricular, Plano Tecnológico
Educativo, Biblioteca/Centro de Recursos Multimédia, Projeto Educação para a Saúde, Cursos
Profissionais, Ensino Recorrente, Gestão de Alunos, Secretariado de Exames, Eventos e
Observatório da Qualidade da Escola;
aplicação de questionários ao pessoal docente, não docente, alunos e pais/EE, permitindo aferir
conclusões sobre o nível de desempenho da ESMAVC.
III.4 Metas e Resultados
As metas de aprendizagem serão sempre expressas em termos do desempenho esperado por parte
do aluno. São entendidas como evidências de desempenho das competências realizadas pelos alunos,
sustentadas na aquisição dos conhecimentos e capacidades inscritos no currículo formal, constituindo
resultados de aprendizagem esperados (Anexo 6).
Assim, pretendemos:
promover a melhoria dos resultados escolares (Anexo 6);
melhorar os resultados escolares em disciplinas com menor taxa de aproveitamento (Anexo 7);
harmonizar a classificação média de cada disciplina com a média global das disciplinas em
avaliação externa;
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promover a diminuição do número de anulações de matrícula por ano/disciplina e de exclusão
por excesso de faltas.
Para tal, importa reforçar os apoios educativos, com especial incidência nas disciplinas de maior
insucesso, assim como monitorizar a supervisão pedagógica de modo a introduzir, sempre que necessário,
ajustamentos a nível disciplinar.
Capítulo IV – Avaliação e Meios de Divulgação do PEE
IV.1 Avaliação do PEE
Compete ao Conselho Geral, no âmbito do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril (alínea c), número
1, do artigo 13º), com a redação dada pelo Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho, “Aprovar o projeto
educativo e acompanhar e avaliar a sua execução.”
O Projeto Educativo deve assentar em parâmetros de eficácia, coerência, pertinência, conformidade,
prestação de contas e divulgação de boas práticas. Consequentemente, só é possível verificar se o Projeto
Educativo obedece aos parâmetros designados através de uma avaliação realizada anualmente, havendo
uma monitorização trimestral, numa vertente qualitativa e quantitativa, tendo o Plano Anual de Atividades
(PAA) um papel fundamental. Para esse fim, a Direção previu a criação de chefias intermédias que
reportam ao Observatório de Qualidade da Escola os resultados e que, adotando olhares variados e
perspetivas complementares, tornem a avaliação interna uma prática habitual e produtiva, refletindo o
trabalho da escola e permitindo reajustamentos, sempre que necessário, com vista ao melhor funcionamento
da escola.
As ações a desenvolver, com vista à melhoria do desempenho geral da escola, deverão ser objeto de
avaliação no quadro da atividade do Grupo de Avaliação Interna da escola, pelo que se deverá desenvolver
um novo processo de avaliação interna a partir do final do presente ano letivo. Nesse âmbito, deverão ser
instituídos mecanismos regulares de autoavaliação dos diversos serviços da organização escolar.
IV.2 Meios de Divulgação do PEE
A divulgação dos dados recolhidos através da monitorização e da avaliação será efetuada a partir da
Página da Escola, do Observatório de Qualidade da Escola, da newsletter e dos Departamentos Curriculares.
CONCLUSÃO
O Projeto Educativo, para o triénio de 2016/2018, como se depreende do seu desenvolvimento e,
principalmente, dos vetores estratégicos definidos para a escola é, conscientemente, um documento
inacabado e aberto. Constitui-se num instrumento de gestão organizacional, orientador de boas práticas
pedagógicas, conducentes a uma sólida preparação curricular, pedagógica e cívica dos alunos. A sua
operacionalização exige de todos os intervenientes uma atitude pró-ativa, com respeito pelos princípios e
valores nele consignados, assim como a constante partilha de experiências e de saberes conducentes a uma
ação educativa mais eficaz.
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Anexos
Anexo 1
Projeto de Intervenção da Diretora
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Anexo 2
Maria Amália Vaz de Carvalho Patrona da ESMAVC
Descendente de familiares ilustres nas letras, nas armas, na
política e na vida social e cultural, nasceu em Lisboa no dia 1 de fevereiro
de 1847 e aí faleceu no dia 24 de março de 1921. Sendo educada
exclusivamente por sua mãe, nunca frequentou uma escola pública ou
privada. Aos vinte anos, em 1867, publicou o seu primeiro livro: Uma
primavera de Mulher. Em 1874 casou com o poeta parnasiano António
Cândido Gonçalves Crespo de quem teve 3 filhos (Luís, Maria Cristina e
António Cândido) e de quem enviuvou em 1883.
Foi uma incansável mulher das letras, donde lhe vinha o sustento
quotidiano, uma lutadora a favor da dignificação moral e cultural da
Mulher, uma "opinion maker" conceituada e uma cidadã esclarecida. A
sua obra literária é vasta e abarca os mais distintos campos: poesia,
conto, novela, crónica, ensaio, biografia e estudos psicológicos, literatura:
moral e educativa, literatura infantil, investigação histórica, crítica literária,
tradução, prefação e correspondência epistolar. Citemos alguns dos
principais títulos: Uma primavera de Mulher, 1867; Mulheres e Crianças,
Óleo de Veloso Salgado – 1896
(propriedade do bisneto José Luís Crespo)
Contos e Fantasias, 1880; Cartas a Luísa, 1886; Alguns Homens do Meu tempo, 1889; Crónicas de Valentina,
1890; Cartas a Uma Noiva, 1891; A Arte de Viver na Sociedade, 1895; Vida do Duque de Palmela, 3 vols, 1898-
1901-1903; As Nossas Filhas – Cartas às Mães, 1904; Ao Correr do Tempo, 1906; Impressões de História, 1910; A
Marquesa de Alorna – A Sociedade e a Literatura do seu Tempo, 1913; Páginas Escolhidas, 1920. Teve uma
assídua e prolongada colaboração na imprensa periódica de Portugal e Brasil: Artes e Letras – Lisboa, Brasil-
Portugal – Lisboa, Diário Popular – Lisboa, Jornal do Commercio – Lisboa, Jornal do Commercio – Rio de Janeiro,
A Moda Illustrada – Lisboa, O Occidente – Lisboa, O Paiz – Rio de Janeiro, O Repórter – Lisboa, etc.
Pela sua casa à Travessa de Santa Catarina, muitas vezes convertida em tertúlia cultural ou “salão literário”,
passaram as mais diversas figuras das letras, da cultura, da política, das artes e do jornalismo de Portugal e do
Brasil: Eça de Queirós, Ramalho Ortigão, Camilo Castelo Branco, Guerra Junqueiro, António Cândido Ribeiro da
Costa, Oliveira Martins, Henrique Barros Gomes, José Tomás de Sousa Martins, Bernardino Machado, Duquesa de
Palmela, Eduardo Prado, etc.
Foi sócia honorária de O Instituto de Coimbra (1896), Oficial da Ordem de Santiago (1901) e, com Carolina
Michaëlis, em 1912, a primeira mulher eleita sócia correspondente da Academia das Ciências de Lisboa da Classe
de Letras. Com seu nome foi instituído um Prémio Literário Nacional organizado pelo Secretariado Nacional de
Informação (SNI). Pelo Decreto n.º 12.425, de 2-10-1926, o seu nome foi atribuído ao primeiro liceu feminino
português, na altura designado Almeida Garrett, e o nome de Carolina Michaëlis foi atribuído ao liceu feminino
Sampaio Bruno, no Porto, em honra das duas primeiras mulheres eleitas para a Academia das Ciências de Lisboa.
Amaro da Silva
31-10-2013
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Anexo 3
Tabela 1: Evolução do número de alunos e turmas
Alunos Turmas
2012/13 2013/14
(setembro 2013) 2014/15 2015/16 2016/17
Alunos Turmas Alunos Turmas Alunos Turmas Alunos Turmas Alunos Turma
10º ano 309 12 309 12 281 10 263 10 342 14
11º ano 308 12 286 11 326 12 260 10 232 10
12º ano 318 12 300 10 274 10 277 11 241 10
Taxa de variação do ensino regular
-4,3% -4,3% -1,56 -9.2 1,9
Ensino Profissional 65 3 87 3 107 4 124 5 140 6
Taxa de variação do ensino profissional
41,3% 33,8% 23 15,9 12,9
Ensino Vocacional 0 0 0 0 16 1 16 1 0 0
Ensino Recorrente 33 2 33 2 17 1
Taxa de variação do ensino recorrente
0 0 -48,5
Educação de Adultos EFA Secundário
48 3 0 0 56 2 102 4 90 4
Taxa de variação do ensino noturno
-39,2 -100 100 82,1 -13,3
Total 1071 43 982 36 1093 41 1075 43 1062 45
Taxa de variação total -7,9 -8,3 11,3 -1,6 -1,2
Fonte:MISI - MEC
Tabela 2: Alunos por nacionalidade
Anos %Portuguesa % PALOP % Europeia %Brasileira. % Outros
2012/2013 87,9 4,7 3,9 2,1 1,5
2013/2014 91,1 2,7 3,1 1,8 1,2
2014/2015 92,3 2,8 1,5 2,6 0,8
2015/2016 93,2 2,3 1,6 2,4 0,5
2016/2017 90,6 3,0 2,0 3,1 1,3
Fonte:MISI – MEC Tabela 3: Alunos por Escalão de Ação Social
Anos A B TOTAL % Esc. A % Esc. B % Total de
alunos
2012/ 2013 98 58 156 62,8 37,2 14,6
2013/ 2014 100 59 159 62,8 37,2 16,2
2014/ 2015 108 67 175 61,7 38,3 16,0
2015/ 2016 119 75 194 61,3 38,7 18,0
2016/ 2017 137 10
6 243 56,4 43,6 22,9
Tabela 4: Habilitações Pais/Encarregados de Educação (%)
2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016 2016/2017
Habilitação Superior 32,1 36,1 32,4 31,8 27,6
Habilitação Secundária 28,2 28,6 26,2 27,1 27,0
Habilitação Básica 26,2 23,8 22,7 22,3 21,1
Sem Habilitação 0,6 0,5 0,9 0,6 1,2
Habilitação Desconhecida 12,4 10,3 17,3 17,7 22,6
Outra 0,6 0,7 0,5 0,5 0,5
Fonte:MISI - MEC
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Tabela 5.1: Evolução do número de docentes por categoria
2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016 2016/2017
nº % nº % nº % nº % nº %
Quadro de Escola 89 75,4 84 81,6 74 79,6 76 76,8 76 76
Quadro ZP 14 11,9 11 10,7 9 9,7 15 15,1 15 15
Contratado 15 12,7 8 7,8 10 10,7 8 8,1 9 9
Total 118 100,0 103 100,0 93 100 99 100 100 100
Fonte:MISI - MEC
Tabela 5.2:Taxa de Variação Homóloga
2013 2014 2015 2016
Quadro de Escola -5,6 -11,9 2,7 0
Quadro ZP -21,4 18,2 66,7 0
Contratado -46,6 25 -20 11,1
Total -12,7 -9,7 6,4 1,0
Tabela 6.1: Evolução do número de assistentes técnicos, por vínculo
2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016 2016/2017
nº % nº % nº % nº % nº %
Quadro - Reg. Contr. Ind. Trab 8 100 7 100 5 55,5 4 55,5 4 100
Contrato de Emprego e Inserção 0,0 0,0 4 44,5 5 44,5 0 0
Total 8 100,0 7 100,0 9 100,0 4 100 4 100
Fonte:MISI – MEC- Outubro
Tabela 6.2: Evolução do número de assistentes operacionais, por vínculo
2013/2014 2014/2015 2015/2016 2016/2017
nº % nº % nº % nº %
Quadro - Reg. Contr. Ind. Trab 12 100 9 56,3 9 64,3 10 47,6
Contratado – Contr. Termo Certo 0 0,0 0 0 0 0,0 8 38,1
Contratado- Contr. termo resolutivo certo a tempo parcial
0 0,0 4 25,0 5 35,7 3 14,3
Contrato de Emprego e Inserção 0 0,0 3 18,7 0 0,0 0 0,0
Total 12 100,0 16 100 14 100 21 100
Fonte:MISI – MEC- Outubro
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Anexo 3
Tabela 6.3 Curso Científico-Humanísticos de Ciências e Tecnologias
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Tabela 6.4 Curso Científico-Humanísticos de Ciências Socioeconómicas
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Tabela 6.5 Curso Científico-Humanísticos de Línguas e Humanidades
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Tabela 6.6 Curso Científico-Humanísticos de Artes Visuais
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Tabela 6.7 Curso Profissional Técnico de Apoio à Gestão Desportiva
Componentes de Formação Total de
Horas 10º 11º 12º
Formação Sociocultural
Português 320 106 109 105
Língua Estrangeira 220 76 72 72
Área de Integração 220 110 110 0
T.I.C. 100 100 0 0
Ed. Física 140 52 50 50
Subtotal 1000 444 341 227
Formação Científica
Matemática 200 100 102 0
Psicologia 200 100 100 0
Estudo do Movimento 100 100 0 0
Subtotal 500 300 202 0
Formação Técnica
Práticas de Actividades Físicas e Desportivas 326 117 115 94
Organização e Gestão do Desporto 283 94 94 95
Gestão de Programas e Projectos do Desporto 254 72 88 94
Gestão de Instalações Desportivas 237 50 95 92
Subtotal 1100 333 392 375
Formação Em Contexto de Trabalho
Prática em Contexto de Trabalho (Estágio) 620 * 0 200 420
Subtotal 620 0 200 420
Total de Horas / Curso 3220 (*) Carga mínima 1077 1135 1022
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Tabela 6.8 Curso Profissional Técnico de Restauração
Componentes de Formação Total de
Horas 10º 11º 12º
Formação Sociocultural
Português 320 105 110 105
Língua Estrangeira 220 76 72 72
Área de Integração 220 110 74 36
T.I.C. 100 100 0 0
Ed. Física 140 50 45 45
Subtotal 1000 441 301 258
Formação Científica
Matemática 200 100 48 54
Psicologia 100 100 0 0
Economia 200 100 100 0
Subtotal 500 300 148 54
Formação Técnica
Tecnologia Alimentar 130 45 40 45
Gestão e Controlo 130 0 50 80
Comunicar em Espanhol 90 50 40 0
Serviços Restaurante/Bar 750 180 270 300
Serviços Cozinha/Pastelaria 750 180 270 300
Subtotal 1100 275 400 425
Formação Em Contexto de Trabalho
Prática em Contexto de Trabalho (Estágio) 600 0 300 300
Subtotal 600 0 300 300
Total de Horas / Curso 3200 (*) Carga mínima 1016 1149 1037
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Documento 1 - Critérios de admissão de novos alunos
3.1. Critérios de admissão de novos alunos
Tendo em conta o disposto na legislação em vigor sobre as normas a observar na matrícula ou na sua
renovação, na ESMAVC são seguidos os seguintes critérios de admissão de novos alunos, em função do
curso pretendido:
CURSOS CIENTIFICO-HUMANÍSTICOS
a) Alunos com necessidades educativas especiais de caráter permanente;
b) Alunos mais novos;
c) Alunos com melhores classificações nos exames das disciplinas de Língua Portuguesa e de
Matemática no 9.º ano de escolaridade;
d) Outras prioridades definidas, anualmente, no Despacho Normativo sobre matrículas;
e) Ordem de entrada dos processos dos alunos.
CURSOS PROFISSIONAIS
a) Para a generalidade dos cursos profissionais, são seguidos os critérios anteriormente referidos;
b) Os alunos já matriculados na escola fazem uma matrícula condicional, devendo realizar, no caso do
Curso Profissional de Técnico de Gestão Desportiva, provas de aptidão desportiva. A matrícula na
escola é garantida, mas deverão indicar, também, como segunda opção, um outro curso;
c) No caso do Curso Profissional de Técnico de Gestão Desportiva, serão aplicados os seguintes
critérios aos alunos externos:
residência do candidato – proximidade da escola (30%);
aptidão desportiva - provas de aptidão técnico-desportiva (nas modalidades Futebol, Andebol,
Basquetebol, Voleibol, Ginástica de solo, Ginástica de aparelhos e Badminton (30%);
perfil de competências motivacionais e de experiência desportiva - Entrevista individual (20%);
idade dos alunos (serão agrupados por ordem crescente de anos) (20%).
3.2 Critérios de formação de turmas
Na constituição de turmas, prevalecem critérios de natureza pedagógica e de rentabilização de recursos,
sendo consideradas as seguintes orientações:
continuidade do grupo-turma (exceto em casos devidamente recomendados pelos conselhos de
turma do final do ano letivo);
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distribuição dos alunos repetentes de forma equitativa pelas diferentes turmas de cada
curso;
respeito pela primeira opção do curso escolhido pelos novos alunos;
distribuição equitativa dos alunos matriculados pela primeira vez na escola, verificadas as idades e as
avaliações anteriores, pelas turmas e respetivos cursos;
Distribuição das opções do 12º ano, de acordo com a existência de recursos humanos e materiais da
escola, oferecendo aos alunos, se possível, uma das suas opções.
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Anexo 4
PLANO DE MELHORIA
1. CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROCESSO
Decorreu em finais de 2011 o novo processo de Avaliação Externa da Escola pela IGE (Inspeção Geral da
Educação). O seu enquadramento legal prevê a elaboração de um Plano de Melhoria da atividade da Escola a
partir da reflexão sobre os resultados do referido processo de avaliação, bem como dos resultados dos processos
de Avaliação Interna que regularmente a Escola realiza.
A reflexão, suscitada pela análise do relatório de Avaliação Externa da Escola, permite a conclusão genérica
de que o seu conteúdo não se encontra muito longe das expetativas. Com efeito, no âmbito da avaliação interna,
a auscultação de diversos elementos da comunidade educativa, bem como os resultados escolares e a respetiva
evolução, permitiram um razoável conhecimento da realidade da escola, no entanto, considera-se que o relatório
de avaliação externa não demonstrou sensibilidade perante os constrangimentos ao trabalho escolar, alheio à
escola, designadamente: as rápidas alterações no corpo docente, o processo de avaliação do desempenho
docente, que consumiu energias sem resultados visíveis, e a cada vez cada maior escassez de pessoal auxiliar.
O modelo de relatório esquece muitos aspetos da vida escolar, essenciais à manutenção de um clima de escola
positivo, e é vago nas sugestões de melhoria.
Assim, o maior desafio da escola é a melhoria dos resultados escolares e, sem esquecer os casos de sucesso
que devem ser partilhados, urge encontrar as causas do insucesso através de um trabalho sustentado e rigoroso
que permita ir ao encontro das dificuldades e superá-las. A elaboração de um Projeto Educativo de Escola
renovado, que sustente um Projeto Curricular de Escola, construído de forma coerente com a ‘realidade vivida’, é
fundamental para alcançar resultados escolares que se traduzam numa escola de sucesso.
Os resultados escolares dos alunos são apenas o ‘produto final’ e, para chegar até ele, há que vencer etapas,
ou seja, melhorar o nosso desempenho, através do trabalho cooperativo entre os professores, da diversificação
de estratégias e adequação das situações de aprendizagem dos alunos na sala de aula, do controlo da
indisciplina, da integração dos novos alunos e do maior envolvimento dos Pais/Encarregados de Educação (EE)
nas atividades da escola.
Este é um caminho exigente, que requer orientações bem definidas que conduzam a um trabalho planificado
por fases, com metas e objetivos definidos e a criação de equipas que acompanhem e avaliem o trabalho
desenvolvido.
Qualquer plano de ação deverá ter em conta o contexto e os constrangimentos, bem como as oportunidades e
os desafios, que se colocam hoje ao processo educativo, sejam de âmbito nacional ou local.
Por um lado, vivemos nos últimos anos profundas transformações na organização escolar e mudanças
frequentes na política educativa, nomeadamente ao nível da autonomia da escola, da rede escolar e da organização
curricular, o que cria incerteza na definição de objetivos a médio e longo prazo. Por outro lado, a escassez de
recursos humanos, particularmente ao nível do pessoal auxiliar e técnico, cria problemas no planeamento e
execução dos planos de ação, bem como dificulta o aprofundamento de uma política de proximidade na resolução
dos problemas.
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O presente plano tem um horizonte temporal de três anos letivos (2012/13, 2013/14 e 2014/15).
2. PONTOS FORTES DO DESEMPENHO DA ESCOLA
Dos referidos processos de avaliação, interna e externa, destacam-se os seguintes PONTOS FORTES da escola:
Participação e responsabilização dos alunos, nomeadamente através da associação de estudantes e das
assembleias de delegados, na dinamização de atividades conducentes a uma maior identificação dos
alunos com a Escola;
Valorização das aprendizagens e potencialidades dos alunos, através da exposição dos seus trabalhos e
da participação em concursos;
Diversidade e abrangência das atividades e projetos, geradores de interação com o meio envolvente,
designadamente no âmbito da cidadania, saúde, artes e desporto, como forma de intervenção
interdisciplinar e de motivação para as aprendizagens, contribuindo para a formação integral dos alunos;
Valorização do capital humano da escola na dinamização de algumas sessões de partilha e de formação
interna, a fim de promover o desenvolvimento profissional;
Recolha e tratamento sistemático de dados, designadamente relativos a resultados, constituindo uma
base importante para o diagnóstico de pontos fortes e fracos da organização;
Trabalho desenvolvido pelos profissionais da educação especial, de apoio às aprendizagens e à
integração dos alunos com necessidades educativas especiais, nomeadamente na educação de alunos
cegos e com baixa visão, para a qual somos escola de referência;
Liderança disponível e aberta, promovendo um clima de escola de maior cooperação e fomentando o
debate e a participação das lideranças intermédias na tomada de decisões atinentes à organização e à
prestação de serviço educativo;
Melhoria das condições ambientais e dos recursos para o trabalho escolar.
3. ÁREAS PRIORITÁRIAS DE INTERVENÇÃO PARA A MELHORIA
Por outro lado, há vários domínios em que a Escola tem que, necessariamente, melhorar os seus processos
de trabalho, tendo em vista, sobretudo, a MELHORIA dos resultados escolares:
Revisão dos documentos estruturantes da Escola, com o objetivo de contribuir para a orientação e
concertação dos órgãos e estruturas de coordenação pedagógica e de supervisão educativa, e melhorar
a prestação do serviço educativo;
Construção de um projeto curricular de escola que sustente a gestão sequencial e articulada do
currículo, intra e interdepartamentos, nos conselhos de turma e ao longo do ciclo de ensino,
potenciando a eficácia da ação educativa;
Identificação dos fatores determinantes do sucesso e do insucesso, inerentes aos processos de
ensino e de aprendizagem, com reflexos na implementação de ações eficazes para a melhoria dos
resultados;
Implementação de práticas de diferenciação pedagógica em sala de aula, a fim de atender às
necessidades dos alunos e de promover aprendizagens significativas;
Reforço de estratégias concertadas ao nível de Escola para responder a uma melhor integração dos
alunos do 10.º ano de escolaridade;
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Reforço do trabalho cooperativo entre docentes, assente na reflexão sistemática sobre boas práticas
letivas e na partilha de materiais, tendo em vista a melhoria dos processos de ensino e de
aprendizagem;
Integração das práticas de autoavaliação, com enfoque nas diferentes áreas da prestação do serviço
educativo, num projeto participado e conducente ao desenvolvimento de ações de melhoria e à
autorregulação.
4. PLANO DE AÇÃO
Assim, e procurando ser claro e objetivo no seu enunciado, propõem-se as seguintes linhas de ação tendo em
vista a melhoria da organização escolar, dos seus processos de trabalho e, em última análise, dos resultados
escolares dos alunos:
4.1. DOMÍNIO DA ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA DA ESCOLA
AÇÕES A DESENVOLVER RESPONSÁVEIS/INTERVENIENTES CALENDARIZAÇÃO
Reformulação do PEE Direção, Comunidade Educativa
Recolha e análise sistemática
dos resultados escolares e
sociais:
- Classificações nos períodos
escolares;
-Resultados dos exames
nacionais;
-Níveis de assiduidade dos
alunos;
-Anulações de matrícula;
-Resultados das candidaturas
ao ensino superior;
-Resultados dos estágios e da
empregabilidade dos cursos
profissionais.
Direção, Departamentos, Diretores de Turma
Ao longo do ano
Melhoria das estratégias de
comunicação interna e
externa e da utilização das
diversas plataformas
informáticas.
Direção, Professores, Serviços
Técnicos
Ao longo do ano
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4.2. DOMÍNIO DA COORDENAÇÃO CURRICULAR
AÇÕES A DESENVOLVER RESPONSÁVEIS/INTERVENIENTES CALENDARIZAÇÃO
Manutenção de mecanismos
de avaliação diagnóstica da
situação dos alunos na entrada
do 10º ano
Departamentos, Diretores de Turma
Início do ano letivo
Reforço dos apoios educativos:
- Reforço da Sala de Estudo e
diversificação das metodologias por
área curricular;
- Reforço da intervenção dos
Diretores de Turma e da articulação
com os Encarregados de Educação;
- Reforço dos apoios aos alunos com NEE.
Professores, Diretores de Turma
Início do ano letivo
Reforço do trabalho
interdisciplinar, ao nível dos
Conselhos de Turma, face
à realidade de cada turma.
Professores, Diretores de
Turma
Início e ao longo do ano letivo (pelo
menos uma vez por período, para
além do conselho de turma para
efeitos de avaliação)
Reforço da autoformação dos
docentes e da partilha de
experiências.
Departamentos
Ao longo do ano
Reforço dos mecanismos de
coordenação pedagógica
nos grupos disciplinares e
nos departamentos;
Articulação e avaliação dos
planos de melhoria.
Departamentos
Ao longo do ano
Aplicação de testes com
estrutura comum por ano
curricular/disciplina.
Departamentos
Ao longo do ano
4.3. DOMÍNIO DA INTEGRAÇÃO DOS ALUNOS
AÇÕES A DESENVOLVER RESPONSÁVEIS/INTERVENIENTES
CALENDARIZAÇÃO Promoção do debate e da
formação sobre as questões
disciplinares dos alunos.
Professores, Alunos,
Encarregados de Educação
Ao longo do ano
Valorização dos Quadros de
Mérito dos alunos.
Conselho Geral, Direção,
Professores
Ao longo do ano
Reforço do papel de formação
cultural da Biblioteca.
Professores
Ao longo do ano
Realização de reuniões
periódicas com os Delegados
de Turma.
Direção, Diretores de Turma,
Alunos
Ao longo do ano
Reforço da articulação com
Associação de Estudantes e
com Associação de Pais.
Direção, Alunos, Pais e EE
Ao longo do ano
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Reforço das estruturas para
uma melhor integração dos
alunos do 10º ano
- Incentivar projetos dos alunos; - Desenvolver encontro com Pais e Encarregados de Educação; - Incremento do Desporto Escolar.
Direção, Professores, Alunos, Pais e EE
Ao longo do ano
Melhoramento dos
espaços de convívio dos
alunos.
Direção, Alunos
Ao longo do ano
As ações a desenvolver com vista à melhoria do desempenho geral da escola deverão ser objeto de avaliação no
quadro da atividade do Grupo de Avaliação Interna, pelo que se deverá desenvolver um novo processo de avaliação
interna a partir do final do presente ano letivo. Nesse âmbito, deverão ser instituídos mecanismos regulares de
autoavaliação dos diversos serviços da organização escolar.
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Anexo 5
1. AMBIENTE INTERNO
Pontos Fortes Pontos Fracos
Práticas de autoavaliação fundadas em dispositivos de
acompanhamento e monitorização rigorosos.
Rede de apoios educativos.
Preparação dos alunos para os exames em horário extra letivo.
Papel do Diretor de Turma no envolvimento dos pais/encarregados de
educação no acompanhamento dos seus filhos/educandos.
Participação e responsabilização dos alunos, nomeadamente através
da associação de estudantes e das assembleias de delegados, na
dinamização de atividades conducentes a uma maior identificação dos
alunos com a Escola.
Trabalho desenvolvido pelos profissionais da educação especial, de
apoio às aprendizagens e à integração dos alunos com necessidades
educativas especiais, nomeadamente na educação de alunos cegos e
com baixa visão, para a qual é Escola de referência.
Valorização das aprendizagens e potencialidades dos alunos, através
da exposição dos seus trabalhos e da participação em concursos.
Utilização das TIC (professores);
Consolidação das modalidades de comunicação e diversificação dos
contextos de interação com os pais/encarregados de educação.
Reforço de estratégias concertadas ao nível de Escola para
responder a uma melhor integração dos alunos do 10.º ano de
escolaridade.
Inexistência de uma Associação de Antigos Alunos.
Pontos Fortes Pontos Fracos
Rede de parceiros da comunidade (instituições, empresas…).
Celebração de novos acordos de cooperação ou de associação com
outras escolas/Agrupamentos, Instituições de Formação, Autarquias e
Coletividades.
Gestão da imagem da escola junto da comunidade.
Requalificação do edifício.
Pontos Fortes Pontos Fracos
Experiência e disponibilidade dos docentes para o apoio aos alunos.
Dedicação da maior parte dos elementos do pessoal não docente.
Insuficiente número de assistentes operacionais;
Instabilidade no vínculo de permanência dos assistentes
operacionais;
Identificação e utilização eficaz das competências dos recursos
humanos
Sistematização de trabalho colaborativo;
Qualidade do atendimento aos utentes dos serviços administrativos;
Oferta limitada de Ações que satisfaçam as necessidades de
formação do pessoal docente e não docente.
Autoavaliação para a qualidade/Análise Swot (Strengths, Weaknesses, Opportunities and Threats )
1.1. Organização e mecanismos de garantia da qualidade
1.2. Recursos materiais e parcerias
1.3. Pessoal docente e não docente
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Pontos Fortes Pontos Fracos
Cultura assente em relações de afeto entre alunos, docentes e
assistentes operacionais;
Clima de espontaneidade, autenticidade e sentido de justiça;
Envolvimento em atividades/projetos curriculares e não curriculares que
contemplam uma interligação ao meio e à realidade quotidiana.
Falta de hábitos e métodos de trabalho;
Desconhecimento dos procedimentos eficazes de Aprendizagem;
Incapacidade de seleção, interpretação, organização e aplicação da
informação fornecida ou de que necessitam;
Falta de envolvimento e organização relativamente às tarefas
solicitadas;
Passividade intelectual e falta de autonomia;
Ineficiente gestão de espaços, acessibilidades e controlo de
segurança.
Pontos Fortes Pontos Fracos
Sentido de pertença dos diferentes elementos da comunidade escolar;
Diversidade de atividades e projetos;
Existência de um Gabinete de Educação para a saúde (PES);
Existência de um Gabinete de Apoio a Casos Especiais (GACE);
Contributo da Biblioteca Escolar para as aprendizagens e para o sucesso educativo;
Contributo da Biblioteca/ CRM para a promoção das literacias da
informação, tecnológica e digital;
Contributo do Grupo de Apoios Educativos para a melhoria das
aprendizagens e competências dos alunos.
Atividades relacionadas com o ambiente e a segurança da Escola.
Interdisciplinaridade que confira um sentido mais estratégico e
coerente à ação educativa;
Divulgação da oferta educativa;
Monitorização e avaliação de processos;
Partilha de materiais entre docentes, visando a melhoria dos
processos de ensino e de aprendizagem;
Pontos Fortes Pontos Fracos
Melhoria progressiva de resultados escolares, ao longo do ciclo de
estudos;
Recolha e tratamento sistemático de dados, designadamente relativos
a resultados.
Taxas de insucesso em algumas disciplinas dos cursos científico-
humanísticos – formação específica.
Anexo 6
EXAMES FINAIS NACIONAIS DO ENSINO SECUNDÁRIO 2013
Resultados de Exames da 1ª Fase, por disciplina
Código Designação do exame/Cursos
Nº Provas
Médias Exame Média CIF Correl. CIF-CE % de Reprovações
Nacional
Internos ESMAVC
Total Nacional
Internos Nacional
Internos ESMAVC
Nacional ESMAVC
Nacional Internos Nacional Internos ESMAVC
639 Português 70.807 256 89 98 96 14 14 0,67 0,64 10 6,6
702 Biologia e Geologia
50.933 114 81 84 79 14 13 0,77 0,80 16 19,3
723 História B 840 9 107 115 134 15 14 0,62 0,87 4 11,1
708 Geometria Descritiva A
9.113 21 102 122 151 14 14 0,69 0,69 13 4,8
712 Economia A 11.010 49 100 113 117 14 14 0,69 0,75 5 6,1
734 Literatura Portuguesa
2.289 9 105 112 137 13 15 0,53 0,31 7 0
714 Filosofia 8.427 16 91 102 93 14 13 0,61 0,76 9 31,3
1.4. Alunos e ambiente de ensino/aprendizagem
1.5. Processos
1.6. Resultados
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715 Física e Química A
52.591 116 78 81 80 13 13 0,78 0,80 24 27,6
719 Geografia A 19.757 78 94 98 105 13 13 0,63 0,74
9 9
724 História da Cultura e das Artes
4.463
6
94
104
92
13
11
0,57
0,76
12
16,7
635 Matemática A 47.562 101 82 97 90 13 13 0,78 0,76
20 22,8
735 Matemática B 4.643 9 79 102 98 13 12 0,66 0,34
15 0
623 História A 15.705 60 99 106 111 13 13 0,57 0,57
11 13,3
706 Desenho A 5.307 37 121 124 125 15 15 0,48 0,41
1 0
517 Francês 1.279 9 113 117 131 13 13 0,64 0,36
6 0
547 Espanhol 3.482 25 95 103 110 15 15 0,60 0,53
2 0
Total de Inscrições, Presenças e
308 208
915
Fonte: Base de dados do Júri Nacional de Exames
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RESULTADOS ESCLARES EXAMES NACIONAIS
No cálculo deste indicador consideram-se os exames nacionais do 12º ano e do 11ºano, de todas as disciplinas, realizados na 1ª fase, para aprovação, pelos alunos internos da escola. Apenas se consideram as provas de exame classificadas com, pelo menos, 9,5 valores.
N.º de provas de exame consideradas no cálculo do indicador: 563(2011); 578(2012); 484(2013); 515(2014); 559(2015).
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