escorbuto final
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Escorbuto
Escorbuto
Tiago Tavares
Tavar Editora
Índice Índice ........................................................................................................................................... 3
O que é? ................................................................................................................................. 4
Suas consequências .......................................................................................................... 5
Vários tipos tratamentos ........................................................................................... 6
Exemplos dos “Lusíadas” ........................................................................................ 7
Algumas Imagens .................................................................................................. 9
Bibliografia ....................................................................................................... 11
O que é?
É uma doença que ocorre com a falta e necessidade de vitamina
C, afectando o tecido conjuntivo, que, além de ser ricamente
vascularizado, actua como suporte às paredes dos vasos
sanguíneos, do osso, da dentina, da cartilagem, etc….
O escorbuto é uma doença que resulta de falta de frutas e
legumes frescos e o excesso de carne crua e peixe salgado.
A falta de vitamina C pode desencadear uma série de
desequilíbrios no organismo, sobretudo na produção de colágeno,
o escorbuto foi uma doença que foi durante a idade média
comum, principalmente na Europa, durante os invernos e durante
as épocas de navegação. Sem perceber a relação entre a mudança
na alimentação e a diminuição dos casos da doença, entre os
marinheiros o escorbuto se tornou numa epidemia.
O escorbuto teve muitos nomes tais como: “ a peste das naus”, “
mal de Luanda” e “ peste do mar”.
Suas consequências
Alguns sintomas do escorbuto são:
- Hemorragias nas gengivas sem causa aparente.
- Hemorragias na pele com demora no processo de
cicatrização.
- Dentes soltos
- Dor muscular e nas articulações.
- Cansaço
E por fim a morte.
Vários tipos tratamentos
Em meados do século XVII e inícios do séc. XVIII iniciaram-
se certas pesquisas para encontrar uma cura para esta
“epidemia”, encontrando assim certas teorias de uma cura
como por exemplo: os ingleses passaram a produzir e a
consumir batatas, o que diminui o número de casos de
escorbuto.
Um médico da marinha inglesa, chamado James Lindt (1716-
1794), desconfiou que a causa do escorbuto pudesse estar na
alimentação, pois percebeu a deficiência em relação aos
vegetais nas grandes viagens. Selecionou então 12
marinheiros que apresentavam os sintomas da doença, e para
eles administrou 6 dietas diferentes, cada uma com um tipo
de vegetal. Percebeu então, que os 2 marinheiros que
consumiram laranjas e limões em suas dietas, apresentaram
melhora imediata. Apesar de não ter clareza que a vitamina C
era a responsável pela cura, em pouco tempo laranjas e limões
passaram a fazer parte da alimentação dos marinheiros da
maioria dos países.
Exemplos dos “Lusíadas”
Canto V:
Estrofe nº 80
“Mas não foi, da esperança grande e imensa
Que nesta terra houvemos, limpa e pura
A alegria; mas logo a recompensa
A Ramnúsia com nova desventura.
Assim no céu sereno se dispensa:
Com esta condição pesada e dura
Nascemos: o pesar terá firmeza,
Mas o bem logo muda a natureza.”
Estrofe nº 81
"E foi que de doença crua e feia,
A mais que eu nunca vi, desampararam
Muitos a vida, e em terra estranha e alhei
Os ossos para sempre sepultaram.
Quem haverá que, sem o ver, o creia?
Que tão disformemente ali lhe incharam
As gengivas na boca, que crescia
A carne, e juntamente apodrecia.”
Estrofe nº 82
"— Apodrecia com um fétido e bruto
Cheiro, que o ar vizinho inficionava;
Não tínhamos ali médico astuto,
Cirurgião subtil menos se achava;
Mas qualquer, neste ofício pouco instructo,
Pela carne já podre assim cortava
Como se fora morta, e bem convinha,
Pois que morto ficava quem a tinha.”
Estrofe nº 83
"Enfim que nesta incógnita espessura
Deixamos para sempre os companheiros,
Que em tal caminho e em tanta desventura
Foram sempre conosco aventureiros.
Quão fácil é ao corpo a sepultura!
Quaisquer ondas do mar, quaisquer outeiros
Estranhos, assim mesmo como aos nossos,
Receberão de todo o Ilustre os ossos.”
Algumas Imagens
Bibliografia
http://www.todabiologia.com/doencas/escorbuto.htm
http://oslusiadas.no.sapo.pt/episodio11.html
http://www.infopedia.pt/$escorbuto
http://www.infoescola.com/doencas/escorbuto/
Pesquisa na biblioteca
Neste mini “livro” vou falar sobre o
Escorbuto, dizer quais foram as
Causas de os marinheiros adoecerem,
Suas consequências, diversos meios
De tratamento.
E espero que gostem.
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