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EQUIPA DE TRAUMA COMPLEMENTARIDADE E SINERGIA

CARLOS MESQUITA CENTRO HOSPITALAR E UNIVERSITÁRIO DE COIMBRA

2016 - JANEIRO – 05

COMPLEMENTARIDADE:

Diferentes especialidades estudam uma mesma realidade segundo perspectivas diferentes. Cada uma fornece um código de leitura que dá uma visão unilateral dessa mesma realidade. Para que se tenha uma compreensão global é necessário que as várias análises unilaterais se complementem.

EQUIPA DE TRAUMA COMPLEMENTARIDADE E SINERGIA

EQUIPA DE TRAUMA COMPLEMENTARIDADE E SINERGIA

SINERGIA: Combinação de dois elementos de forma a que o resultado dessa combinação seja maior do que a soma dos resultados que esses elementos teriam separadamente.

• Despacho Normativo n.º 11/2002, 06/03-IB, DR

• Guidelines for essencial trauma care. WHO, 2004

• Despacho n.º 18459/2006, 12/09-II, DR

• Resources for optimal care of the injured patient. ACS, 2006

• Despacho n.º 05414/2008, 28/02-II, DR

• Guidelines for trauma quality improvement programmes. WHO, 2009

• Normas de Boa Prática em Trauma. OM, 2009

• Establishing the evidence base for trauma quality improvement: a collaborative WHO-IATSIC review, 2009

• Organização dos cuidados hospitalares urgentes ao doente traumatizado. DGS, 2010

• Despacho N.º 10319/2014, 11/08, DR

HOSPITAIS DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA SERVIÇO DE URGÊNCIA

REGIÃO CENTRO: ~ 2.400.000 h

HUC: ~ 1.800.000 (3/4) ~ 1.500 adultos SERVIÇO DE URGÊNCIA:

• Admissões / ano ~ 150.000 > 400 / d

• Internamentos / ano = 14.000 – 15.000

> 40 / d

• Emergências / ano = 1.400 – 1.500 > 4 / d

• Interv. cirúrgicas / ano = 3.500 – 3.600 = 9 - 10 / d

Doença Interna 120.286

Quedas 8.790

Outros 7.231

Acidentes de Trabalho 4.663

Acidentes de Trânsito 2.209

Intoxicações 1.241

Agressões 1.150

Acidentes Escolares 829

Acidentes Desportivos 434

Total / ano 18075 1241 7231 120286 146833

Total / dia 50 3 20 330 403

12 % 1 % 5 % 82 %

HOSPITAIS DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA SERVIÇO DE URGÊNCIA

SERVIÇO DE URGÊNCIA– Admissões / ano

TRAUMA FAST TRACK

COMISSÃO DE TRAUMA

Despacho 10319/2014, de 11 de agosto

• determina os níveis de responsabilidade dos Serviços de Urgência

(SU)

• estabelece padrões mínimos relativos à sua estrutura, recursos

humanos, formação, critérios e indicadores de qualidade

• define o processo de monitorização e avaliação

No que respeita a Recursos Humanos e Formação

• política institucional que promova o SU como serviço de acção médica

• constituição preferencial por equipas de profissionais dedicados

• promoção das competências e capacidades mínimas de médicos,

enfermeiros e restante pessoal

• definição clara da sua formação, titulação e creditação

COMISSÃO DE TRAUMA

• Necessidade de regular a intervenção individual, muito especializada, de modo a evitar omissões em termos de avaliação global do doente

• Necessidade de uma linguagem comum e de uma cultura de emergência, de modo a potenciar o espírito de equipa = co-responsabilização pelo doente

• Necessidade de coordenação ou liderança da equipa, de promoção da figura do maestro capaz de juntar os diferentes naipes = TEAM LIDER

PORQUÊ UMA EQUIPA DEDICADA?

EQUIPA DE TRAUMA COMPLEMENTARIDADE E SINERGIA

No que, especificamente, se refere a Centros de Trauma e Equipas de

Trauma

• a formação e o currículo de 100% dos profissionais em exercício em

qualquer momento, deverá contemplar obrigatoriamente o Suporte

Avançado de Vida em Trauma (SAVT)

• compreendendo este conceito diversos modelos de mais do que

um nível e orientados para diversos grupos e subgrupos

profissionais diferentes, haverá que os tomar em linha de conta, por

ordem crescente de complexidade

COMISSÃO DE TRAUMA

• AVALIAÇÃO / TRATAMENTO BASEADOS NO ABCDE

• TRATAR PRIMEIRO A MAIOR AMEAÇA À VIDA

• OS DIAGNÓSTICOS DEFINITIVOS NÃO SÃO O FUNDAMENTAL

• O TEMPO É FUNDAMENTAL.

• NÃO AGRAVAR OU PROVOCAR MAIS LESÕES.

EQUIPA DE TRAUMA SINERGIAS E COMPLEMENTARIDADES

PRINCÍPIOS

MODELO DE ACTUAÇÃO

AVALIAÇÃO PRIMÁRIA – ABCDE

Fisiológica, rápida e criteriosa

Prioridades na reanimação, estabilização e monitorização

Medidas auxiliares

AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA – doente estabilizado

Anatómica, detalhada (da cabeça aos pés)

Medidas auxiliares

REAVALIAÇÃO

Determinação de necessidades e recursos

EQUIPA DE TRAUMA COMPLEMENTARIDADE E SINERGIA

• GARANTIR A PERMEABILIDADE DA VIA AÉREA

• OXIGENAR / GARANTIR A VENTILAÇÃO

• TRATAR ENERGICAMENTE O CHOQUE / PARAR A HEMORRAGIA

• PREVENIR A HIPOTERMIA

AVALIAÇÃO PRIMÁRIA / REANIMAÇÃO

EQUIPA DE TRAUMA COMPLEMENTARIDADE E SINERGIA

Trauma Evaluation and Management (TEAM)

• para alunos de Medicina e Internos do Ano Comum

Advanced Trauma Life Support (ATLS)

• para médicos em geral

COMISSÃO DE TRAUMA

Medical Response to Major Injuries (MRMI)

• para todos os envolvidos na resposta à catástrofe

COMISSÃO DE TRAUMA

Modular Ultra Sound ESTES Course (MUSEC)

• para médicos em geral

COMISSÃO DE TRAUMA

European Trauma Course (ETC)

• para líderes e membros das equipas de trauma que, preferencialmente, já

tenham efectuado o ATLS ou equivalente

COMISSÃO DE TRAUMA

Definitive Surgical Trauma Care (DSTC)

Definitive Anaesthetic Trauma Care (DATC)

Definitive Perioperative Nurses (DPNTC)

• para cirurgiões, anestesistas e enfermeiros de bloco operatório

COMISSÃO DE TRAUMA

Pretendendo-se, para os mesmos obrigatoriedade, importará

saber em que medida é que a frequência deverá e poderá ser

financiada pelo CHUC

COMISSÃO DE TRAUMA

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