ensino médio e o mundo do trabalho

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O ensino médio e o mundo de trabalho em Santa Catarina, a formação profissional necessária e comentários as novas diretrizes curriculares nacionais para o ensino médio.

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I Seminário do I Seminário do Ensino Médio.Ensino Médio.

Blumenau, Santa Catarina

Antônio Diomário de QueirozProfessor

1. Educação para o mundo do trabalho 1. Educação para o mundo do trabalho em Santa Catarinaem Santa Catarina

2. Formação profissional na sociedade 2. Formação profissional na sociedade contemporânea.contemporânea.

3. Alguns comentários às Novas 3. Alguns comentários às Novas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino MédioEnsino Médio

1. Educação para o mundo do trabalho 1. Educação para o mundo do trabalho em Santa Catarinaem Santa Catarina

2. Formação profissional na sociedade 2. Formação profissional na sociedade contemporânea.contemporânea.

3. Alguns comentários às Novas 3. Alguns comentários às Novas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino MédioEnsino Médio

Investir em educação reduz desigualdades sociais.

Na indústria, promover a educação do trabalhador não é só questão social, mas iniciativa estratégica para a competitividade.

Estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) aponta que quase 70% das empresas sentem falta de trabalhadores com formação adequada, seja ela relacionada à educação básica ou profissional.

Diário Catarinense 26/09/2012

Programa de Gestão e Vivência Empresarial

A Formação do Trabalhador para o Emprego Qualificado O exemplo da FABET

O Caminhão Escola foi criado com o objetivo de preparar motoristas de

caminhões pesados e semi-pesados, com a finalidade de enfrentarem com

maior qualificação as evoluções tecnológicas do segmento do

transporte rodoviário de cargas.

O Caminhão Escola foi criado com o objetivo de preparar motoristas de

caminhões pesados e semi-pesados, com a finalidade de enfrentarem com

maior qualificação as evoluções tecnológicas do segmento do

transporte rodoviário de cargas.

Custos - No transporte, direção econômica, manutenção preventiva em pneus, gestão de documentos e interpretação de

mapas e guias

Legislação - No trânsito, responsabilidade civil, no transporte,

direção responsável

Laboratórios - Mecânica Básica, refrigeração, informática

básica, rastreamento e gerenciamento de risco

Prática Supervisionada - Avaliação veicular, manobras, práticas nas rodovias

Desenvolvimento Interpessoal - Construção de Compromisso; Escolha, compromisso e responsabilidade; Eu, eu e outro, percepção de si e do outro; Auto-estima a automotivação permanente; Marketing pessoal e atendimento ao cliente; Comunicação e Feedback; O gestor de uma unidade móvel; Plano de desenvolvimento pessoal; Gestão de qualidade no trabalho

Saúde do Motorista - Ergonomia, Drogadicção, DST e Aids, Meio Ambiente, Alimentação, Primeiros Socorros, Zoossanitarismo

PADRÕES NÍVEL EFICÁCIA

ALTO

MÉDIO ALTO

MÉDIO

MÉDIO BAIXO

BAIXO

ÍNDICE DO DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA - IDEB SC 1998

ÍNDICE

0,950 - 1,000

FONTE: SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E INOVAÇÃO

ELABORAÇÃO: GERÊNCIA DE INFORMAÇÕES EDUCACIONAIS

0,900 - 0,949

0,800- 0,899

0,700 - 0,799

0,000 - 0,699

ÍNDICE DO DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

ÍNDICE 1998: 0,753 ÍNDICE 2004: 0,837

PADRÕES NÍVEL EFICÁCIA

ALTO

MÉDIO ALTO

MÉDIO

MÉDIO BAIXO

BAIXO

ÍNDICE DO DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA - IDEB SC 1998

ÍNDICE

0,950 - 1,000

FONTE: SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E INOVAÇÃO

ELABORAÇÃO: GERÊNCIA DE INFORMAÇÕES EDUCACIONAIS

0,900 - 0,949

0,800- 0,899

0,700 - 0,799

0,000 - 0,699

ATENDIMENTO NO ENSINO FUNDAMENTAL NA FAIXA ETÁRIA DE 7 A 14 ANOS DE IDADE

TAXA ATENDIMENTO 1998: 100% TAXA ATENDIMENTO 2004: 97%

PADRÕES NÍVEL EFICÁCIA

ALTO

MÉDIO ALTO

MÉDIO

MÉDIO BAIXO

BAIXO

ÍNDICE DO DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA - IDEB SC 1998

ÍNDICE

0,950 - 1,000

FONTE: SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E INOVAÇÃO

ELABORAÇÃO: GERÊNCIA DE INFORMAÇÕES EDUCACIONAIS

0,900 - 0,949

0,800- 0,899

0,700 - 0,799

0,000 - 0,699

ATENDIMENTO NO ENSINO MÉDIO NA FAIXA ETÁRIA DE 15 A 17 ANOS DE IDADE

TAXA ATENDIMENTO 1998: 42% TAXA ATENDIMENTO 2004: 60%

EVOLUÇÃO 1998-2004: 42%

Campo Erê

Água Doce

S J Cerrito

Canoinhas

SMO

Florianópolis

Joinville

Tubarão

Blumenau

Lages(02)

Chapecó

Criciúma

Mafra

Timbó

Urussanga

Rancho Queimado

Laguna

Brusque

Itajaí

ConcórdiaTreze Tílias

Joaçaba

Caçador

Curitibanos

Rio do Sul

Capinzal

Araranguá

Campos Novos

OrleansSão Joaquim

Videira

Maravilha

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL – ARTICULAÇÃO COM EDUCAÇÃO SUPERIOR

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL – ARTICULAÇÃO COM EDUCAÇÃO SUPERIOR

EDUCAÇÃO BÁSICA – ARTICULAÇÃO COM EDUCAÇÃO SUPERIOR

EDUCAÇÃO BÁSICA – ARTICULAÇÃO COM EDUCAÇÃO SUPERIOR

Ensino Médio – 250 mil alunos matriculados correspondendo a 60% de atendimento na faixa etária de 15 a 17 anos.

Ensino Médio – 250 mil alunos matriculados correspondendo a 60% de atendimento na faixa etária de 15 a 17 anos.

Educação de Jovens e Adultos – 60 mil alunos atendidos em nível de Ensino Médio.Educação de Jovens e Adultos – 60 mil alunos atendidos em nível de Ensino Médio.

Educação Profissional – 15 mil alunos matriculados correspondendo a 27% (incluindo educação técnica e qualificação básica), dos quais 30% ingressam no ensino superior.

Educação Profissional – 15 mil alunos matriculados correspondendo a 27% (incluindo educação técnica e qualificação básica), dos quais 30% ingressam no ensino superior.

2. Eliminar o descompasso entre a educação superior e a educação básica. Somente no ensino fundamental o Brasil conseguiu alcançar níveis próximos à universalização, com qualidade questionada pela sociedade.

Desafios da Educação Desafios da Educação Superior no BrasilSuperior no Brasil

Revista Solidaridad Global da Universidad Nacional de Villa Maria

Córdoba Argentina

Diomário QueirozMarço/2007Diomário QueirozMarço/2007

Pnud, UNESCO, OIT, Unicef:

“O número de professores terá de aumentar em 18 milhões na próxima década se o mundo

quiser universalizar o ensino básico.”

Não há solução viável para os desafios educacionais com a falta de professores e de investimento na capacitação contínua e de medidas para promover o respeito à profissão e melhorar as

condições de trabalho.

Pnud, UNESCO, OIT, Unicef:

“O número de professores terá de aumentar em 18 milhões na próxima década se o mundo

quiser universalizar o ensino básico.”

Não há solução viável para os desafios educacionais com a falta de professores e de investimento na capacitação contínua e de medidas para promover o respeito à profissão e melhorar as

condições de trabalho.

20.285

23.982

22.099

20.889

25.064

22.480

21.386

24.722

16.825

21.439

24.844

13.773

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

2002 2003 2004 2005

INATIVO ATIVO ACT

66.366

Fonte: IFRH109C

68.433

62.93461.212

Média de Servidores - SEDMédia de Servidores - SED

22%

22% 11%

10%

9%

8%

8%5%5%

ALTERAÇÃO C.H. INÍCIO DE ANO-S/TITULAR FUNÇÃO GRATIFICADA

LICENÇAS DE SAÚDE SEMESTRALIDADE OUTROS

LICENÇA PRÊMIO CEJA DISPENSA

399

229

203

254

398

480

307356

159

280

313

238 336

227

320

837

403

502

2.312

509

886

548

1096388

438322

406

249

148

101

FERNANDO PAIXÃO E MARCELO KNOBEL Entre as questões em debate em educação, destaca-se

hoje a quantidade de profissionais em áreas de ciência e tecnologia.

Muitos propõem formar mais engenheiros e mais professores de química e física criando vagas no ensino superior para essas carreiras.

Essas propostas são importantes, mas não levam em consideração limitações dos alunos.

O que de fato limita a qualidade e o número de formandos nas áreas de ciências exatas e tecnológicas? Dados do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes) apontam que a maior restrição está no número de jovens com habilidades mínimas em matemática.

Os dados mostram que 88,1% dos alunos não chegam ao nível 3 - não sabem, portanto, ler gráficos. Além disso, 96,1% não conseguem explicar o que ocorre numa troca de moeda se a taxa mudar.

A distribuição limita o percentual dos nossos jovens em áreas que exijam competências mínimas em matemática, classificados do nível quatro para melhor. Só 3,8% dos participantes brasileiros do Pisa alcançaram esse desempenho.

0

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50

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Bra

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C.E

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Lic

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Lic

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i.

diplomação

retenção

evasão

42%

59%

32%

52%

75%

BrasilEvasão das Áreas Básicas - %

BrasilEvasão das Áreas Básicas - %

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

45%

50%

Física Matemática Química Brasil

2001 2002 2003 2004 2005

24% 30% 21% 22%

BrasilEvasão - Área Básica

BrasilEvasão - Área Básica

1) único concurso público onde as vagas não estão 1) único concurso público onde as vagas não estão preenchidaspreenchidas

2) maior defasagem de pessoal habilitado é nas disciplinas 2) maior defasagem de pessoal habilitado é nas disciplinas das ciências exatasdas ciências exatas

3) diminui oferta de vagas em cursos de licenciatura3) diminui oferta de vagas em cursos de licenciatura

4) diminui oferta nas exatas devido ao alto custo com 4) diminui oferta nas exatas devido ao alto custo com laboratórios e ao número de desistêncialaboratórios e ao número de desistência

5) perfil do acadêmico de licenciatura: baixa renda, 50% 5) perfil do acadêmico de licenciatura: baixa renda, 50% rotativos, origem de escola pública, onde matemática, rotativos, origem de escola pública, onde matemática, química, física, biologia e arte eram disciplinas com quase química, física, biologia e arte eram disciplinas com quase 80% de não habilitados80% de não habilitados

Programa MAGISTERPrograma MAGISTEREstudo do quadro de pessoal do magistério públicoEstudo do quadro de pessoal do magistério público

19951995

ObjetivoObjetivo: formação de professores das redes Estadual e Municipal de ensino, nas áreas mais

deficitárias

ProgramaProgramaMAGISTERMAGISTER

Implantação – 1996Implantados em cursos de licenciatura, oferecidos pelas IES, através de contratosfirmados com a SED185 turmas implantadas18 municípios 09 cursos

O professor-aluno do MAGISTER está em efetivo O professor-aluno do MAGISTER está em efetivo exercício e não deixa a sala de aula para fazer o exercício e não deixa a sala de aula para fazer o seu curso, possibilitando, desta forma, a seu curso, possibilitando, desta forma, a verdadeira dialética do verdadeira dialética do ensino-aprendizagem e a ensino-aprendizagem e a aplicação do novo paradigma do aplicação do novo paradigma do conhecimento: não basta saber é conhecimento: não basta saber é preciso saber fazerpreciso saber fazer

Programa MAGISTERPrograma MAGISTER

ApresentaçãoProfessor Estevão Roberto Ribeiro

DG/CEAD

Em 1991 foi criado o Núcleo de Apoio Pedagógico - NAPE/FAED, com a missão de capacitar e dar assessoria pedagógica para docentes de 14 municípios da Grande Florianópolis.

Em 2000, o CEAD/UDESC passou a atender cerca de 60 municípios, num total aproximado de 3.500 alunos.

Em 2001 foi implementado a terceira etapa do projeto, atendendo mais 100 municípios e 9.300 alunos, o que elevou o contingente total para aproximadamente 13.000 alunos matriculados.

Praia Grande São João do Sul

Etapa 1 (Proj. Piloto)Etapa 2 (Ago. 2000)Etapa 3 (Ago. 2001)

S U L

O E S T E

Etapa 2

Etapa 3

Características Metodológicas

Sistema duo-modal (80% distância e 20% presencial)

◦Fase Presencial (nos núcleos): encontros professor disciplina – tutor (capacitação) encontros aluno - professor-tutor (mínimo duas por

semana) encontros aluno – tutor – professor disciplinas (estudo

Caderno Pedagógico) encontros de avaliação aluno – tutor

◦Fase a Distância

240

3688

14200 14200

17471

1478513705

221

3136

9100

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

Matriculados

Formados

Qualificação para a docência dos professores universitários e do ensino

médio deve ser repensada

Docência como alternativa profissional

Qualificação para a docência dos professores universitários e do ensino

médio deve ser repensada

Docência como alternativa profissional

Formar bem os professores não basta; é indispensável que suas capacitações sejam melhoradas

para acompanhar as mudanças do processo educacional na sociedade

contemporânea.

Formar bem os professores não basta; é indispensável que suas capacitações sejam melhoradas

para acompanhar as mudanças do processo educacional na sociedade

contemporânea.

A utilização didática das A utilização didática das novas tecnologias da novas tecnologias da informação e da informação e da comunicação favorece o comunicação favorece o processo pedagógico da processo pedagógico da proposta curricular no proposta curricular no mundo novo. É, pois, mundo novo. É, pois, obrigação ética de uma obrigação ética de uma política pública de política pública de educação ampliar as educação ampliar as possibilidades de possibilidades de utilização desse poderoso utilização desse poderoso meio didático. meio didático.

Diomário Queiroz – 2005Diomário Queiroz – 2005Artigo: Uma nova escola para o novo mundo Artigo: Uma nova escola para o novo mundo

1. Educação para o mundo do trabalho 1. Educação para o mundo do trabalho em Santa Catarinaem Santa Catarina

2. Formação profissional na sociedade 2. Formação profissional na sociedade contemporânea.contemporânea.

3. Alguns comentários às Novas 3. Alguns comentários às Novas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino MédioEnsino Médio

O símbolo do novo mundo é a NET, isto é, a Rede

O símbolo do novo mundo é a NET, isto é, a Rede

A dinâmica de nossa sociedade, e particularmente de nossa economia, obedece progressivamente à lógica

das redes. Entender como funcionam as redes é a chave para entender como funciona a sociedade.

A dinâmica de nossa sociedade, e particularmente de nossa economia, obedece progressivamente à lógica

das redes. Entender como funcionam as redes é a chave para entender como funciona a sociedade.

Kelvin Kelly

Gera uma quantidade imensa de

oportunidades

Faz abrir sistemas fechados

Promove a cultura participativa e a integração

REDEREDE

Impele o valor

A Sociedade em Rede

Tecnologias de Informação e Comunicação - tics

Tecnologias de Informação e Comunicação - tics

A emergência e difusão de novas tecnologias vinculadas à informática e microeletrônica, à telemática, à

biotecnologia, aos novos materiais e à química fina estão provocando mudanças fundamentais na organização da

produção e nos mercados.

Adaptado de Engº Sérgio Roberto ArrudaAdaptado de Engº Sérgio Roberto Arruda

Conhecimento é fator Conhecimento é fator de produção de produção

determinante da determinante da formação do valor nas formação do valor nas

organizações.organizações.

Conhecimento é fator Conhecimento é fator de produção de produção

determinante da determinante da formação do valor nas formação do valor nas

organizações.organizações.

Duas questões importantes Duas questões importantes emergem comoemergem como

resultado da globalização das resultado da globalização das economias:economias:

1. Mudanças no conteúdo do 1. Mudanças no conteúdo do trabalhotrabalho

2. Mudanças nas formas de 2. Mudanças nas formas de empregoemprego

Engº Sérgio Roberto Arruda

1. Mudanças no conteúdo do trabalho1. Mudanças no conteúdo do trabalho2. Mudanças nas formas de emprego2. Mudanças nas formas de emprego

Duas questões importantes emergem comoDuas questões importantes emergem como resultado da globalização:resultado da globalização:

Adaptado de Engº Sérgio Roberto ArrudaAdaptado de Engº Sérgio Roberto Arruda

Uso de inovações tecnológicas Uso de inovações tecnológicas nos processos produtivosnos processos produtivos

Flexibilização de produtos, de Flexibilização de produtos, de processos e de pessoas processos e de pessoas (trabalhadores multifuncionais)(trabalhadores multifuncionais)

Uso de inovações tecnológicas Uso de inovações tecnológicas nos processos produtivosnos processos produtivos

Flexibilização de produtos, de Flexibilização de produtos, de processos e de pessoas processos e de pessoas (trabalhadores multifuncionais)(trabalhadores multifuncionais)

Engº Sérgio Roberto ArrudaAdaptado de Engº Sérgio Roberto ArrudaAdaptado de Engº Sérgio Roberto Arruda

Engº Sérgio Roberto Arruda

recepcionistas, recepcionistas,

guarda livros, guarda livros,

digitadores,digitadores,

arquivistas, arquivistas,

mestres e contramestres, mestres e contramestres, supervisores e gerentes médios.supervisores e gerentes médios.

Diminuição de ocupações tradicionais como:Diminuição de ocupações tradicionais como:

Crescimento da prestação de Crescimento da prestação de serviços.serviços.

Exigência de maior Exigência de maior qualificação e maior qualificação e maior compreensão do processo compreensão do processo produtivo total e uma grande produtivo total e uma grande disposição para mudanças.disposição para mudanças.

Crescimento da prestação de Crescimento da prestação de serviços.serviços.

Exigência de maior Exigência de maior qualificação e maior qualificação e maior compreensão do processo compreensão do processo produtivo total e uma grande produtivo total e uma grande disposição para mudanças.disposição para mudanças.

Engº Sérgio Roberto Arruda

Adaptado de Engº Sérgio Roberto ArrudaAdaptado de Engº Sérgio Roberto Arruda

Competências e conhecimentos alinhados com a necessidade das pessoas

Flexibilidade

Motivação para continuar os estudos

Engº Sérgio Roberto Arruda

Competências e conhecimentos alinhados com a necessidade do mercado

Flexibilidade Motivação para continuar os estudos

Competências e conhecimentos alinhados com a necessidade do mercado

Flexibilidade Motivação para continuar os estudos

Confiança em si mesmo Capacidade de conviver

com pessoas de diferentes meios

Modo de vida equilibrado e saudável

Conhecimento de outras línguas

Compreensão de outros países do mundo

Adaptado de Engº Sérgio Roberto Arruda

Em todos os campos de conhecimento, o ensino dequalidade se definirá pela formação do profissional

crítico, agente transformador da sociedade, consciente de sua cidadania, capaz de

enfrentar e solucionar problemas, a mente aberta

para um processo contínuo de educação.

Painel: O ensino, a universidade e o mundo novo, 1994

O profissional do mundo novoO profissional do mundo novoO profissional do mundo novoO profissional do mundo novo

1. Educação para o mundo do trabalho 1. Educação para o mundo do trabalho em Santa Catarinaem Santa Catarina

2. Formação profissional na sociedade 2. Formação profissional na sociedade contemporânea.contemporânea.

3. Alguns comentários às Novas 3. Alguns comentários às Novas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino MédioEnsino Médio

TÍTULO I

Da Educação

Art. 1º. A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.

(...)

§2º. A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social.

TÍTULO I

Da Educação

Art. 1º. A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.

(...)

§2º. A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social.

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.

TÍTULO I, Capítulo I

Objeto

Art. 2º - As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio articulam-se com as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica e reúnem princípios, fundamentos e procedimentos, definidos pelo Conselho Nacional de Educação, para orientar as políticas públicas educacionais da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na elaboração, planejamento, implementação e avaliação das propostas curriculares das unidades escolares públicas e particulares que oferecem o Ensino Médio.

Diretrizes Curriculares Nacionais para o EMResolução N° 2, de 30 de janeiro 2012.

Diretrizes Curriculares Nacionais para o EMResolução N° 2, de 30 de janeiro 2012.

TÍTULO I, Capítulo II

Referencial legal e ConceitualArt. 3º O Ensino Médio é um direito social de cada pessoa, e dever do Estado na sua oferta pública e gratuita a todos.

Art. 4º As unidades escolares que ministram esta etapa da Educação Básica devem estruturar seus projetos político-pedagógicos considerando as finalidades previstas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional:I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

Diretrizes Curriculares Nacionais para o EMResolução N° 2, de 30 de janeiro 2012.

Diretrizes Curriculares Nacionais para o EMResolução N° 2, de 30 de janeiro 2012.

TÍTULO I, Capítulo II

Referencial legal e ConceitualArt. 4º II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática.

Diretrizes Curriculares Nacionais para o EMResolução N° 2, de 30 de janeiro 2012.

Diretrizes Curriculares Nacionais para o EMResolução N° 2, de 30 de janeiro 2012.

TÍTULO I, Capítulo II

Referencial legal e ConceitualArt. 5° O EM em todas as suas formas de oferta e organização, baseia-se em: (...)II – trabalho e pesquisa como princípios educativos e pedagógicos (...)V – indissociabilidade entre educação e prática social (...)VII – aceitação da diversidade e da realidade concreta ...das formas de produção, dos processos de trabalho (...)VIII - integração entre educação e as dimensões do trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura como base da proposta e do desenvolvimento curricular.

Diretrizes Curriculares Nacionais para o EMResolução N° 2, de 30 de janeiro 2012.

Diretrizes Curriculares Nacionais para o EMResolução N° 2, de 30 de janeiro 2012.

TÍTULO II, Capítulo I

Organização curricularArt. 9° - Componentes curriculares obrigatórios da LDB:I - Linguagens:a) Língua Portuguesa;b) Língua Materna, para populações indígenas;c) Língua Estrangeira moderna;d) Arte, em suas diferentes linguagens: cênicas, plásticas e, obrigatoriamente, a musical;e) Educação Física.

II - Matemática.

III - Ciências da Natureza:a) Biologia;b) Física;c) Química.

Diretrizes Curriculares Nacionais para o EMResolução N° 2, de 30 de janeiro 2012.

Diretrizes Curriculares Nacionais para o EMResolução N° 2, de 30 de janeiro 2012.

IV - Ciências Humanas:a) História;b) Geografia;c) Filosofia;d) Sociologia.

TÍTULO II, Capítulo I

Organização curricularArt. 10 - Componentes curriculares obrigatórios pela legislação específica:I - Língua Espanhola, de oferta obrigatória pelas unidades escolares, embora facultativa para o estudanteII - Com tratamento transversal e integradamente, permeando todo o currículo, no âmbito dos demais componentes curriculares:

Educação alimentar e nutricionalProcesso de envelhecimento, respeito e valorização do idoso, Educação Ambiental Educação para o Trânsito Educação em Direitos Humanos

Diretrizes Curriculares Nacionais para o EMResolução N° 2, de 30 de janeiro 2012.

Diretrizes Curriculares Nacionais para o EMResolução N° 2, de 30 de janeiro 2012.

TÍTULO II, Capítulo I

Organização curricular

Componentes curriculares facultativos:

Art. 11. Outros componentes curriculares, a critério dos sistemas de ensino e das unidades escolares e definidos em seus projetos político-pedagógicos, podem ser incluídos no currículo, sendo tratados ou como disciplina ou com outro formato, preferencialmente, de forma transversal e integradora.

Diretrizes Curriculares Nacionais para o EMResolução N° 2, de 30 de janeiro 2012.

Diretrizes Curriculares Nacionais para o EMResolução N° 2, de 30 de janeiro 2012.

TÍTULO II, Capítulo I

Organização curricularArt. 12. O currículo do Ensino Médio deve:I - garantir ações que promovam:a)a educação tecnológica básica, (...)b) o processo histórico de transformação da sociedade e da cultura;c) a língua portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao conhecimento e exercício da cidadania;II - adotar metodologias de ensino e de avaliação de aprendizagem que estimulem a iniciativa dos estudantes;III - organizar os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação de tal forma que ao final do Ensino Médio o estudante demonstre:a) domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna;b) conhecimento das formas contemporâneas de linguagem.

Diretrizes Curriculares Nacionais para o EMResolução N° 2, de 30 de janeiro 2012.

Diretrizes Curriculares Nacionais para o EMResolução N° 2, de 30 de janeiro 2012.

TÍTULO II, Capítulo II

Formas de oferta e organizaçãoArt 14II - no Ensino Médio regular, a duração mínima é de 3 (três) anos, com carga horária mínima total de 2.400 (duas mil e quatrocentas) horas, tendo como referência uma carga horária anual de 800 (oitocentas) horas, distribuídas em pelo menos 200 (duzentos) dias de efetivotrabalho escolar;III - o Ensino Médio regular diurno, quando adequado aos seus estudantes, pode se organizar em regime de tempo integral com, no mínimo, 7 (sete) horas diárias;V - na modalidade de Educação de Jovens e Adultos, observadas suas Diretrizes específicas, com duração mínima de 1.200 (mil e duzentas) horas, deve ser especificada uma organização curricular e metodológica diferenciada para os estudantes trabalhadores(...)

Diretrizes Curriculares Nacionais para o EMResolução N° 2, de 30 de janeiro 2012.

Diretrizes Curriculares Nacionais para o EMResolução N° 2, de 30 de janeiro 2012.

TÍTULO II, Capítulo II

Do projeto político pedagógicoArt 15 (...)

Deve traduzir a proposta educativa construída coletivamente...

Deve considerar os estudantes e os professores como sujeitos históricos e de direitos, participantes ativos e protagonistas na sua diversidade e singularidade. (...)

Diretrizes Curriculares Nacionais para o EMResolução N° 2, de 30 de janeiro 2012.

Diretrizes Curriculares Nacionais para o EMResolução N° 2, de 30 de janeiro 2012.

TÍTULO II, Capítulo II

Do projeto político pedagógicoArt 16Deve considerar:I - atividades integradoras artístico-culturais, tecnológicas e de iniciação científica, vinculadas ao trabalho, ao meio ambiente e à prática social;II - problematização como instrumento de incentivo à pesquisa, à curiosidade pelo inusitado e ao desenvolvimento do espírito inventivo;VII - integração com o mundo do trabalho por meio de estágios de estudantes do Ensino Médio, conforme legislação específica;VIII - utilização de diferentes mídias como processo de dinamização dos ambientes de aprendizagem e construção de novos saberes;XXII - condições materiais, funcionais e didático-pedagógicas, para que os profissionais da escola efetivem as proposições do projeto.

Diretrizes Curriculares Nacionais para o EMResolução N° 2, de 30 de janeiro 2012.

Diretrizes Curriculares Nacionais para o EMResolução N° 2, de 30 de janeiro 2012.

TÍTULO II, Capítulo II

Dos sistemas de ensino

Art. 17. Os sistemas de ensino (...) na busca da melhor adequação possível às necessidades dos estudantes e do meio social, devem:I - criar mecanismos que garantam liberdade, autonomia e responsabilidade às unidades escolares, fortalecendo sua capacidade de concepção, formulação e execução de suas propostas político-pedagógicas; (...)VI - instituir sistemas de avaliação e utilizar os sistemas de avaliação operados pelo Ministério da Educação, a fim de acompanhar resultados, tendo como referência as expectativas de aprendizagem dos conhecimentos e saberes a serem alcançados, a legislação e as normas,estas Diretrizes, e os projetos político-pedagógicos das unidades escolares.

Diretrizes Curriculares Nacionais para o EMResolução N° 2, de 30 de janeiro 2012.

Diretrizes Curriculares Nacionais para o EMResolução N° 2, de 30 de janeiro 2012.

TÍTULO II, Capítulo II

Dos sistemas de ensino

Art. 18. Para a implementação destas Diretrizes, cabe aos sistemas de ensino prover:I - os recursos financeiros e materiais necessários à ampliação dos tempos e espaços dedicados ao trabalho educativo nas unidades escolares;II - aquisição, produção e/ou distribuição de materiais didáticos e escolares adequados;III - professores com jornada de trabalho e formação, inclusive continuada, adequadas para o desenvolvimento do currículo, bem como dos gestores e demais profissionais das unidades escolares;IV - instrumentos de incentivo e valorização dos profissionais da educação, com base em planos de carreira e outros dispositivos voltados para esse fim;V - acompanhamento e avaliação dos programas e ações educativas nas respectivas redes e unidades escolares.

Diretrizes Curriculares Nacionais para o EMResolução N° 2, de 30 de janeiro 2012.

Diretrizes Curriculares Nacionais para o EMResolução N° 2, de 30 de janeiro 2012.

““A A construção de um sistema de construção de um sistema de educação de qualidade para educação de qualidade para

todos os catarinenses, integrado todos os catarinenses, integrado e articulado em todas as e articulado em todas as

modalidades de ensino, num modalidades de ensino, num processo de aprendizagem processo de aprendizagem

aberto e comprometido com o aberto e comprometido com o social, no qual, mais do que social, no qual, mais do que instruir se educa o cidadão, instruir se educa o cidadão,

estimulando sua criatividade e estimulando sua criatividade e seu espírito crítico, no contexto seu espírito crítico, no contexto

da pesquisa e das relações da pesquisa e das relações comunitárias, para construir uma comunitárias, para construir uma

vida e um mundo melhores”.vida e um mundo melhores”.

Direção estratégica apontada porDireção estratégica apontada porJacó Anderle:Jacó Anderle:

Direção estratégica apontada porDireção estratégica apontada porJacó Anderle:Jacó Anderle:

Diomário Queiroz, discurso de PosseDiomário Queiroz, discurso de Posse26 de julho de 2005.26 de julho de 2005.

Obrigado,Diomário Queirozdiomarioq@terra.com.br

Obrigado,Diomário Queirozdiomarioq@terra.com.br

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