energias renováveis em são tomé e príncipe...ii. necessidade de fontes renováveis na produção...

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Energias Renováveis em São Tomé e Príncipe

MINISTERIO DE INFRAESTRUTURAS RECURSOS NATURAIS E ENERGIA

Direção Geral dos Recursos Naturais e Energia

Junho de 2015

Sumário 1/3

I . Caracterização do setor energético

1. Consumo energético

2. Demanda elétrica

3. Enquadramento legal do setor

4. Fontes de produção

5. Produção através de fontes renováveis

II. Necessidade de fontes renováveis na produção

1. Contexto económico

2. Contexto Ambiental

3. Recursos Energéticos renováveis em STP

4. Potencialidades Identificadas

Sumário 2/3

Sumário 3/3

III. Visão sobre a organização setorial para a boa implementação de E. Renováveis

1. Criação de uma Agencia Nacional para a política promotora das energias renováveis

Interação e sinergia entre instituições concernentes

2. Objetivos

3. Promoção de investimento privado no setor de energias renováveis

I. CONSUMO ENERGÉTICO

I . CARACTERIZAÇÃO DO SETOR ENERGÉTICO

Gasolina5%

Petróleo3%

Gasoleo22%

Gás Butano 0%

Lenha 54%

Carvão15%

Hidroeletricidade 1%

TEP -Taxa equivalente de petróleo em %

Forte recorrência à madeira:

• Utilização na cozinha por maior parte da população ;

•Industrias panificadoras ;

•Restaurantes e bares ;

22% corresponde ao consumo de gasóleo para a geração térmica de eletricidade.

II. CONSUMO DE PRINCIPAIS DERIVADOS DE PETRÓLEO

6230529 6903426 7594550 7339393 7300565

40850774755988 5022592 4939996 4881160

1903153120261965

2333067625312960

26978372

11

0

5000000

10000000

15000000

20000000

25000000

30000000

35000000

40000000

45000000

2008 2009 2010 2011 2012

Gasoleo

Petroleo

Gasolina

Fonte: ENCO

26.9 mil Ton de gasóleo em 2012 comparando com 2005 que foi de 19 mil Ton.

III. CONSUMO DE ELETRICIDADE

0,0

50,0

100,0

150,0

200,0

250,0

300,0

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Consumo kwh/hab

Tendência de aumento do consumo porhabitante, tendo passado de 193,5Kwh em 2006à 288 kwh em 2012;

Os setores domestico e administrativo são osmais destacados ;

IV. DEMANDA ELÉTRICA

Curva de carga

Demanda elétrica é de 16KW

Horas de ponta entre 17H30 e 20H00

0

2 000

4 000

6 000

8 000

10 000

12 000

14 000

16 000

1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324

KW

-

10 000 000

20 000 000

30 000 000

40 000 000

50 000 000

60 000 000

70 000 000

80 000 000

90 000 000

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

V. COMPARAÇÃO PRODUÇÃO/CONSUMO (KWH)

Consumo em Kwh Produção em Kwh

Regista –se uma discrepância importante na produção e consumo, o que carateriza a perda no sistema:

- Ineficiência das centrais de produção; - Redes de transporte e distribuição deficientes; - Existência de perdas comerciais; - Fraudes;

VI. FONTES DE PRODUÇÃO

92,1% corresponde a produção a termoelétrica 8% corresponde a produção hidroelétrica

Decreto lei n°26/2014 - Regime Jurídico da Organização do SEN - Setor Elétrico Nacional define entre outros:

Quadro normativo base do mercado elétrico;

Competências da Entidade Reguladora;

O Papel da EMAE –Empresa Nacional de Água e Eletricidade;

Política de concessão de licença para a operação no SEN;

VII. ENQUADRAMENTO LEGAL DO SETOR ELÉTRICO

VIII. PRODUÇÃO ATRAVÉS DE FONTES RENOVÁVEIS

Conectada a rede nacional:

0

20000000

40000000

60000000

80000000

100000000

120000000

140000000

160000000

Total kWh Térmica Hidráulica

Apenas 8% corresponde a produção através da fonte renovável on-grid.

IX. Outras fontes renováveis(Micro Sistemas Fotovoltaicos)

Proliferação de microssistemas solar fotovoltaicos pontuais:

Ano N° INSTALAÇÃO POTÊNCIA TOTAL (KW)

201424

Cooperativas e Centros comunitários na localidades isoladas da rede elétrica 48

201332

Escolas nas comunidades rurais isoladas da rede elétricas 10.6

2012 350 Luminarias Publica 5

_____ _____ Outos 10

TOTAL (ESTIMADO em KW) 73.6

A produção solar fotovoltaica em STP corresponde a 0.24%.

PRODUÇÃO ATRAVÉS DE FONTES RENOVÁVEIS

Micro gerações (Publicas e iniciativas privadas)

PRODUÇÃO ATRAVÉS DE FONTES RENOVÁVEIS

Bioenergia

Fase inicial do PROJETO PILOTO de construção de biodigestores em 5 comunidades rurais .

Objetivos :• Mitigação do uso da madeira (lenha ) na cozinha;• Valorização da coleta e gestão de resíduos orgânicos gerados nasatividades domésticas, de agricultura, e de pecuária;

II. Necessidade de Fontes renováveis na produção nacional

I. CONTEXTO ECONÓMICO

A IMPORTAÇÃO DO DIESEL PARA A PRODUÇÃO DE ELETRICIDADE

Redução de investimentos na manutenção das infraestruturas energéticas

Impossibilidade de garantir um serviço energético estável;

Recorrência das industrias locais à auto produção de eletricidade

DESENCORAJAMENTO DO INVESTIMENTO INDUSTRIAL NO PAÍS .

O setor de energia continua a ser o numero 1 na proliferação do GEE - Gás com Efeito de Estufa, tendo conhecido um aumento de ordem dos 71% entre 1996 e 2005, com grande assento a geração térmica de eletricidade à base do gasóleo.

ENGAJAMENTO DO SETOR NAS MEDIDAS DE MITIGAÇÃO:

(MDL- Mecanismo de Desenvolvimento Limpo) incentivar a construção de centrais elétricas de fontes renováveis isoladas e conectadas a rede em substituição de grupos geradores de combustíveis fósseis,

Utilização de fogões melhorados para a racionalização do uso da madeira (lenha) na cozinha;

Valorização do biogás para a cozinha;

II. CONTEXTO AMBIENTAL

A localização geográfica de STP oferece um bom potencial paraexploração das energias renováveis com maior destaque para:

HIDROELÉTRICA

- potencial hidrológico em todo o território, pluviosidade regular anual.

SOLAR FOTOVOLTAICA

- entre 292W/m² e 450 W/m² durante 12h/dia.

III. RECURSOS ENERGÉTICOS RENOVÁVEIS EM SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - STP

IV. POTENCIALIDADES IDENTIFICADAS

Potencialidade das Mini- hidroeléticasidentificadas de no total 4.7MW - Estudo do Potencial Renovável de Lobata - TESE 2012.

LOBATA

PRINCIPAIS BACIAS HIDROGRAFICAS

ILHA DE PRÍNCIPE

ILHA DE S. TOMÉ

1

2

34

5

6

7

8

9

10

11

12

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

RIO DO OURO(OURO 1~6)

RIO M.JORGE(MAN.JORGE1~4)

RIO ABADE(ABADE 1~4)

RIO IÓ GRANDE(IÓ GRANDE 1~6)

RIO QUIJA (QUIJA 1~2)

RIO XUFEXUFE (XUFEXUFE 1~2)

RIO LEMBÁ(LEMBÁ 1~4)

RIO CANTADOR (CANTADOR 1~3)

RIO CONTADOR(NONE)

RIO PAPAGAIO(PAPAGAIO 1)

RIO BIBI(BIBI 1)

RIO BANZÚ(BANZÚ 1)

0 10KM

12

3

4

5

6

1234

12

13

14

1

2

5

6

34

32

1

1 3

2

4

2

1

12

1

1

1

LISTA das 34 UTILIZAÇÕES HIDROELÉCTRICAS

ILHA DE PRÍNCIPE

ILHA DE S. TOMÉ

11

22

3344

55

66

77

88

99

1010

1111

1212

11

22

33

44

55

66

77

88

99

1010

1111

1212

RIO DO OURO(OURO 1~6)

RIO M.JORGE(MAN.JORGE1~4)

RIO ABADE(ABADE 1~4)

RIO IÓ GRANDE(IÓ GRANDE 1~6)

RIO QUIJA (QUIJA 1~2)

RIO XUFEXUFE (XUFEXUFE 1~2)

RIO LEMBÁ(LEMBÁ 1~4)

RIO CANTADOR (CANTADOR 1~3)

RIO CONTADOR(NONE)

RIO PAPAGAIO(PAPAGAIO 1)

RIO BIBI(BIBI 1)

RIO BANZÚ(BANZÚ 1)

0 10KM0 10KM

12

3

4

5

6

1234

12

13

14

1

2

5

6

34

32

1

1 3

2

4

2

1

12

1

1

1

LISTA das 34 UTILIZAÇÕES HIDROELÉCTRICAS

Número RioÁrea de

captação(km2)

Utilizações potenciais Estacões existentes

Número

Capacidade instalada

total(kW)

Produção anual total

(MWh)Número

Capacidade instalada

totalkW

Produção anual totalMWh

1 Do Ouro 41,6 6 4.785 18.900 1 37 118

2Manuel

Jorge36,4 4 2.676 11.200 1 320 1.024

3 Abade 51,3 4 7.773 32.300 - - -

4 Iô Grande 106 6 21.008 85.900 - - -

5 Quija 20,9 2 5.020 19.450 - - -

6 Xufexufe 16,5 2 4.262 16.470 - - -

7 Lembá 45,2 4 9.990 38.450 - - -

8 Cantador 12,2 3 4.317 16.860 - - -

9 Contador 23,5 - - - 1 2.000 6.400

Subtotal (São Tomé) 31 59.831 239.530 3 2.357 7.542

10 Papagaio 13 1 563 2.200 1 218 -

11RebeiroBenzú

7,4 1 286 1.120 - - -

12 Bibi 4,7 1 388 1.500 - - -

Subtotal (Príncipe) 3 1.237 4.820 1 218 -

Total 34 61.068 244.350 4 2.575 7.542

POTENCIAIS HIDROELETRICOS EM SÃO TOMÉ E PRINCIPE

Estudos do Guidroproekt 81

POTENCIAIS IDENTIFICADOS

Potencial Solar fotovoltaica em de Lobata

Potencialidade solar fotovoltaica entre 292W/m² e 450 W/m² - Estudo do Potencial Renovável de Lobata - TESE 2012.

III. VISÃO SOBRE A ORGANIZAÇÃO SETORIAL PARA BOA IMPLEMENTAÇÃO DE ENERGIAS RENOVAVEIS

Rever os investimentos previstos para o sector e racionalizar as intervençõesprogramadas numa perspetiva de otimização dos investimentos;

Garantir até 2020 o aumento da oferta de energia de maneira a responder à crescenteprocura por parte da população e dos novos projetos previstos;

Encetar esforços no sentido de dotar o País de um Plano Diretor de Energia;

Incentivar a utilização racional da energia através de programas de informação eeducação dos consumidores;

Reestruturar a EMAE e eventualmente abrir o capital da empresa ao sector privado;

Encetar esforços no sentido de continuar o processo de reabilitação das infraestruturasenergéticas,

Desenvolver ações conducentes à implementação de projetos de geração de energiaelétrica com recurso a energias renováveis (solar, hídrica e eólica);

Reduzir a prazo a intervenção do estado no sector a um papel fundamentalmente deregulador e fiscalizador, incentivando o investimento privado;

Promoção de tecnologias que permitam o uso racional dos recursos florestais para ageração de energia.

OS OBJETIVO DO GOVERNO PARA O SECTOR:

Interação e sinergia entre instituições concernentes :

• DGRNE – Direção Geral dos Recursos Naturais e Energia

• DGA – Direção Geral de Ambiente

• EMAE – Empresa Nacional de Agua e Eletricidade

• AGER – Autoridade Geral de Regulação

• Direção dos Serviços Geográficos e Cadastrais

• Outras.

Parceria e trocas de experiencias com entidades congéneres.

1. Criação de uma Agencia para a promoção de políticas energéticas:

Definição de plano de ação e metas, bem como busca de financiamento:

• Formação e capacitação de quadros;

• Compilação e atualização dos estudos;

• Acompanhamento técnico na elaboração e atualização das normas;

• Acompanhamento e fiscalização técnica de projetos;

2. Objetivo:

Apoiar o acesso ao financiamento;

Incentivos fiscais ( Lei 7/2008 – Código do Investimento);

Regulamentos (quantidade e qualidade);

Acesso à rede;

3. Promoção de investimento privado no setor de E. Renováveis:

OBRIGADO.

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