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Edital de Concorrência nº NN/NNNN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE
INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE
COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO
EQSW 103/104, Bloco “C”, Complexo Administrativo - Bairro Sudoeste - Brasília – CEP 70670-350
Edital
EDITAL DE CONCORRÊNCIA N° NN/20NN ICMBio
CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO
PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU (UF)
A União, por meio do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade ICMBio – ICMBio,
Autarquia Federal vinculada ao Ministério do Meio Ambiente, criada pela Lei n° 11.516, de 28/08/2007,
com sede e foro em Brasília/DF e Jurisdição em todo o território Nacional, por meio da Comissão
Permanente de Licitação, designada pela Portaria nº 27, de abril de 2018, publicada no DOU de 27 de
abril, de 2018, sediada no SHCSW/EQSW 103/104, Lote 01, Complexo Administrativo Sudoeste,
Módulo “C”, Brasília – DF, torna público, por meio do presente EDITAL DE CONCORRÊNCIA nº
NN/20NN, as condições da licitação. A CONCESSÃO terá como critério de julgamento o maior valor
percentual de outorga sobre a Receita Operacional Bruta (ROB), a fim de selecionar a melhor
proposta para a celebração de contrato de concessão de serviços de apoio à visitação no Parque
Nacional do Iguaçu, localizado integralmente nos municípios de Céu Azul, Foz do Iguaçu, Matelândia,
São Miguel do Iguaçu, Serranópolis do Iguaçu, no Estado do Paraná, conforme condições, quantidades
e exigências estabelecidas neste Edital e em seus anexos.
A presente licitação será regida pelas regras previstas neste Edital e seus anexos, e pela Lei Federal nº
8.987, de 13 de fevereiro de 1995 e suas alterações, e, subsidiariamente, pela Lei Federal nº 8.666, de
21 de junho de 1993, Lei nº 11.771, de 17 de Setembro de 2018, e demais normas vigentes sobre a
matéria, da Lei de Diretrizes Orçamentárias vigente, Decreto nº 7.746, de 05 de junho de 2012, da
Instrução Normativa SLTI/MPOG nº 1, de 19 de janeiro de 2010, da Instrução Normativa
SEGES/MPOG nº 5, de 26 de maio de 2017.
DATA DE ABERTURA: NN DE MMMMMMMM DE 2018
HORA: NN:NNH (HORÁRIO DE BRASÍLIA)
LOCAL: INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE, NA SEDE
LOCALIZADA NA EQSW 103/104, BLOCO “C”, COMPLEXO ADMINISTRATIVO, BAIRRO
SUDOESTE, BRASÍLIA, CEP 70670-350.
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
CAPÍTULO 1 - DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS
Seção I – Das Definições
1.1. Para os fins deste Edital, e sem prejuízo de outras definições aqui estabelecidas, as expressões
seguintes são assim definidas:
1.1.1. Adjudicatária: proponente (ou licitante) vencedor do processo licitatório.
1.1.2. Anexos: cada um dos documentos anexos ao Edital, seguido da sua denominação.
1.1.3. Comissão Permanente de Licitação: comissão instituída pelo ICMBio que será
responsável por conduzir os procedimentos relativos à Concorrência, além de examinar e julgar
todos os documentos.
1.1.4. Concessão: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação,
na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre
capacidade para o seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado.
1.1.5. Concessionária: sociedade de propósito específico responsável pela execução do Contrato,
constituída na forma de sociedade por ações pela Proponente vencedora da licitação, de acordo
com leis brasileiras, com sede e administração no Brasil.
1.1.6. Concorrência: é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial
de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no
edital para execução de seu objeto (art. 22, §1º, Lei 8.666/93).
1.1.7. Contrato: Contrato de Concessão a ser celebrado entre o Poder Concedente e a
Concessionária, nos termos do Anexo II – Minuta do Contrato de Concessão.
1.1.8. Documentos de Habilitação: conjunto de documentos arrolados no Edital, a ser
obrigatoriamente apresentado pelas Proponentes e membros do Consórcio, conforme o caso,
destinado a comprovar sua regularidade jurídica, fiscal, habilitação técnica e econômico-
financeira.
1.1.9. Edital: é o presente documento que estipula as regras da concorrência, que uma vez
estabelecidas, elas devem ser cumpridas, observando-se o princípio da vinculação ao instrumento
convocatório. Juridicamente é a lei interna da licitação, uma ferramenta legal prevista no direito
administrativo, que estipula as regras das modalidades de licitação, um documento que
comunica uma resolução oficial de interesse público.
1.1.10. Empresa Líder do Consórcio: empresa indicada pela Proponente participante do certame
na qualidade de consorciada, responsável perante o Poder Concedente pelo cumprimento das
obrigações da Proponente contidas neste Edital, sem prejuízo da responsabilidade solidária das
demais empresas consorciadas.
1.1.11. Fiscais do contrato: servidores designados para acompanhamento e monitoramento,
técnico e administrativo, do contrato de concessão celebrado entre o Poder Concedente e a
Concessionária.
1.1.12. Garantia de Execução Contratual: garantia do fiel cumprimento das obrigações do
Contrato, a ser prestada pela Concessionária, e que poderá ser executada pelo ICMBio nas
hipóteses previstas no Contrato.
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
1.1.13. ICMBio: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, entidade integrante
da Administração Pública Federal indireta, submetida a regime autárquico especial, criada pela
Lei Federal n° 11.516, de 28 de agosto de 2007.
1.1.14. IPCA: Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, calculado pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
1.1.15. Outorga: percentual a ser repassado pela Concessionária ao Poder Concedente
mensalmente sobre a receita bruta operacional, aferida também mensalmente.
1.1.16. Poder Concedente: a União Federal, representada pelo ICMBio, nos termos da Lei
Federal n° 11.516, de 28 de agosto de 2007.
1.1.17. Projeto Básico: conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão
adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da
contratação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem
a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que
possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução.
1.1.18. Proponente: qualquer pessoa jurídica, (inclusive entidades de previdência complementar
e instituições financeiras), fundo de investimento ou entidade de previdência complementar
participante da licitação, isoladamente ou em consórcio, de acordo com o disposto no edital.
1.1.19. Receitas Adicionais: receitas alternativas, acessórias ou complementares, obtidas pela
Concessionária em decorrência de exploração de atividades econômicas realizadas no Parque
Nacional do Iguaçu.
1.1.20. Receita Operacional Bruta: receitas financeiras totais decorrentes das operações de
prestação de serviços de apoio à visitação no Parque Nacional do Iguaçu, bem como da venda de
produtos de quaisquer tipos nos serviços concessionados, sem a incidência de quaisquer tipos de
deduções, descontos devoluções, abatimentos, impostos, contribuições, custos ou despesas
operacionais.
1.1.21. Termo de Vistoria: documento emitido pelo ICMBio, a ser assinado pelas Partes antes
do início da Concessão e ao seu término, com o inventário dos imóveis, infraestruturas,
instalações e espaços vinculados aos serviços concessionados, informando o seu estado de
conservação.
1.2. Exceto quando o contexto não permitir tal interpretação, as definições do Edital serão igualmente
aplicadas em suas formas singular e plural.
Seção II – Do Objeto
1.3. O objeto do presente Contrato é a concessão de serviços de apoio à visitação, ao turismo ecológico,
à interpretação ambiental e à recreação em contato com a natureza no Parque Nacional do Iguaçu (PR),
nos termos do Anexo I – Projeto Básico, deste Edital. São serviços obrigatórios a serem desenvolvidos
pela Concessionária:
1.3.1. Desenvolvimento de suporte gerencial.
1.3.2. Implantação de sistema de controle de acesso dos visitantes.
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
1.3.3. Implantação e gestão de instalações, espaços e serviços de alimentação e comércio.
1.3.4. Implantação e gestão de instalações, espaços e serviços de visitação em atrativos turísticos.
1.3.5. Implantação e gestão de instalações, espaços e serviços de apoio a atividade de recreação e
aventura
1.4. Cabe à Concessionária a adequação das estruturas físicas necessárias, em consonância com os
requisitos contidos neste Edital e Anexos, a ser remunerada por meio da exploração dos referidos
serviços e por Receitas Adicionais.
1.5. Não será facultada à Proponente a participação em um ou mais serviços separadamente, devendo o
participante oferecer proposta global conforme Anexo VI – Modelo de Apresentação de Proposta
Econômica e Declaração de Elaboração Independente de Proposta, deste Edital.
1.6. A Proponente que vencer o certame poderá explorar, mediante aprovação prévia do Poder
Concedente, novos serviços e atrativos, nos termos do Projeto Básico.
Seção III – Do Acesso ao Edital
1.7. O Edital da presente licitação, seus Anexos, bem como todas as informações, estudos e projetos
disponíveis sobre o Parque Nacional do Iguaçu poderão ser obtidos:
1.7.1. Em mídia eletrônica, na sede do ICMBio, situado em Brasília/DF, na EQSW 103/104, Lote
01, Complexo Administrativo Sudoeste, Módulo “C”, Setor Sudoeste, CEP: 70.670-350,
Brasília/DF, entre das datas NN/NN/20NN à NN/NN/20NN, de 9h às 18h, por meio de
agendamento com a Comissão Permanente de Licitação pelos e-mails cpl.sede@icmbio.gov.br
ou licitacao@icmbio.gov.br ou telefone (61) 2028-9415 e no endereço eletrônico do ICMBio
http://www.icmbio.gov.br/portal/servicos/licitacoes/sede.
1.8. As empresas interessadas deverão obter o Edital pelos meios acima especificados, para garantia da
autenticidade dos textos e de que estão em seu poder todos os documentos e os Anexos que compõem o
Edital.
1.9. O ICMBio não se responsabiliza pelo texto e anexos de Editais obtidos ou conhecidos de forma ou
em locais diversos dos indicados neste Edital.
1.10. A obtenção do Edital não será condição para participação na Concorrência, sendo suficiente, para
tanto, o conhecimento e aceitação, pela Proponente, de todos os seus termos e condições.
1.11. São partes vinculantes ao presente Edital todos os seus Anexos, sendo que o Estudo de Viabilidade
Econômico-Financeira (EVE) servirá unicamente como parâmetro para as Proponentes fazerem os seus
próprios Estudos de Viabilidade Econômico-Financeira.
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
Seção IV – Dos Esclarecimentos sobre o Edital
1.12. A Comissão Permanente de Licitação poderá prestar esclarecimentos sobre o Edital, de ofício ou
a requerimento das Proponentes, que vincularão a interpretação de suas regras.
1.13. Os pedidos de esclarecimentos pelas Proponentes devem seguir o modelo apresentado no Anexo
XVI – Modelo de Solicitação de Esclarecimentos da Concorrência, que deverão ser encaminhados à
Comissão Permanente de Licitação, até 8 (oito) dias úteis antes da data estabelecida para a abertura da
sessão, da seguinte forma:
1.13.1. Por meio eletrônico, pelos e-mails cpl.sede@icmbio.gov.br ou licitacao@icmbio.gov.br
acompanhado do arquivo contendo as questões formuladas, em formato “.doc” ou “.docx”.
1.13.2. Por meio de correspondência protocolada no ICMBio, contendo as questões formuladas,
impressa e em meio magnético, com o respectivo arquivo gravado em formato “.doc” ou “.docx”.
1.14. As respostas da Comissão Permanente de Licitação aos pedidos de esclarecimentos serão
divulgadas no sítio eletrônico http://www.icmbio.gov.br/portal/servicos/licitacoes/sede, sem
identificação da fonte do questionamento, até o último dia útil anterior ao certame.
1.15. O ICMBio não responderá questões que tenham sido formuladas de forma diferente da
estabelecida no Edital.
1.16. Todas as respostas do ICMBio aos pedidos de esclarecimentos realizados nos termos deste item
constarão de ata, que será parte integrante do procedimento licitatório, destacando que, os pedidos de
esclarecimentos não impedirão ou suspenderão o prosseguimento desta licitação.
Seção V – Das Visitas Técnicas
1.17. As Proponentes poderão vistoriar o Parque Nacional do Iguaçu, especialmente a área objeto da
licitação, em visitas técnicas que deverão ser agendadas diretamente na unidade de conservação, (NN)
NNNN-NNNN.
1.18. As visitas técnicas ficam a critério das Proponentes, contudo, deverão ser realizadas até a data
estabelecida para a entrega dos envelopes de habilitação.
1.19. Eventuais prejuízos em virtude de sua omissão na verificação do Parque Nacional do Iguaçu são
de integral responsabilidade das proponentes.
Seção VI – Da Impugnação ao Edital
1.20. Eventual pedido de impugnação deste Edital deverá ser protocolado na sede do ICMBio,
localizado na EQSW 103/104, Bloco C, Complexo Administrativo, Setor Sudoeste, Brasília/DF, CEP
70.670-350, até 5 (cinco) dias úteis antes da data estabelecida para a abertura da Sessão.
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
1.21. Decairá do direito de impugnar os termos do Edital de licitação perante a administração o licitante
que não o fizer no prazo previsto no item 1.20 deste Edital, hipótese em que tal comunicação não terá
efeito de recurso.
1.22. A impugnação ao Edital deverá ser dirigida ao Presidente da Comissão Permanente de Licitação,
em meio físico e eletrônico, entregue no ICMBio, de 2ª a 6ª feira, das 09h às 18h, em formato “.doc” ou
“.docx”.
1.23. A impugnação deverá especificar a qual item faz referência ou indicar que se refere ao Edital como
um todo.
1.24. A Comissão Permanente de Licitação deverá julgar e responder às eventuais impugnações, na
forma da lei.
Seção VII – Das disposições Gerais
1.25. Todos os documentos da licitação, bem como as correspondências trocadas entre as Proponentes
e o ICMBio deverão ser redigidos em língua portuguesa, sendo toda a documentação consultada e
interpretada de acordo com este idioma.
1.26. Não serão considerados para efeito de avaliação e julgamento das propostas os documentos de
origem estrangeira apresentados em outras línguas sem a autenticação junto às Repartições Consulares
do Ministério das Relações Exteriores (MRE) no exterior e a devida tradução juramentada para a língua
portuguesa.
1.26.1. Aos Países Signatários da Convenção sobre a Eliminação da Exigência de Legalização de
Documentos Públicos Estrangeiros, firmada pela República Federativa do Brasil, em Haia, em 5
de outubro de 1961, aplicar-se-á o rito estabelecido no Decreto nº 8.660, de 29 de janeiro de 2016,
naquilo que for aplicável, permanecendo a obrigação de tradução dos documentos por tradutor
juramentado.
1.27. Exceto quando expressamente autorizado neste instrumento convocatório, os documentos deverão
ser apresentados conforme os modelos constantes do Edital, quando houver.
1.28. Todas as referências de horário do presente Edital referem-se ao horário oficial de Brasília.
1.29. Todas as correspondências referentes ao Edital enviadas ao ICMBio serão consideradas como
entregues na data do seu recebimento pelo ICMBio, mediante protocolo ou outra forma de confirmação
de recebimento de mensagens, em caso de correspondência eletrônica.
1.30. As correspondências recebidas pelo ICMBio após as 18h, inclusive as correspondências dirigidas
ao endereço eletrônico, serão consideradas como recebidas no dia útil imediatamente posterior.
1.31. Qualquer alteração no Edital será divulgada no Diário Oficial da União e no endereço eletrônico
http://www.icmbio.gov.br/portal/servicos/licitacoes/sede.
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
1.32. Os documentos apresentados em meio eletrônico não poderão ter restrições de acesso ou proteção
de conteúdo.
1.33. Caso exista divergência entre as informações apresentadas em meio físico e eletrônico,
prevalecerão as informações prestadas em meio físico.
1.34. As informações, estudos, pesquisas, investigações, levantamentos, projetos, planilhas e demais
documentos ou dados, relacionados ao objeto da Concessão e à sua exploração, disponibilizados no sítio
do ICMBio, foram realizados e obtidos para fins exclusivos de precificação da Concessão, não
apresentando qualquer caráter vinculativo que responsabilize o Poder Concedente perante as
Proponentes ou perante a futura Concessionária.
1.35. As Proponentes são responsáveis pela análise direta das condições do Parque Nacional do Iguaçu
e de todos os dados e informações sobre a exploração da Concessão, bem como pelo exame de todas as
instruções, condições, exigências, leis, decretos, normas, especificações e regulamentações aplicáveis à
Concorrência e à Concessão, devendo arcar com seus respectivos custos e despesas, inclusive no tocante
à realização de estudos, investigações, levantamentos, projetos e investimentos.
1.36. A participação no certame implica a integral e incondicional aceitação de todos os termos,
disposições e condições do Edital e Anexos, da minuta do Contrato de Concessão e Anexos, bem como
das demais normas aplicáveis à concorrência, ressalvado o disposto no §3º do Art. 41 da Lei 8.666 de
21 de junho de 1993.
CAPÍTULO 2 - DA COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO
2.1. A Concorrência será processada e julgada pela Comissão Permanente de Licitação – CPL, cabendo-
lhe conduzir os trabalhos necessários à realização do certame.
2.2. A CPL poderá solicitar informações de quaisquer órgãos e entidades envolvidos nesta licitação,
bem como de todos aqueles integrantes da Administração Pública Federal.
2.3. Além das prerrogativas que decorrem implicitamente da sua função legal, a Comissão Permanente
de Licitação poderá:
2.3.1. solicitar às Proponentes, a qualquer momento, esclarecimentos sobre os documentos por
elas apresentados, bem como adotar critérios de saneamento de falhas de caráter formal no curso
da Concorrência, vedada a inclusão posterior de documento que deveria constar originariamente
nos documentos apresentados pelas Proponentes, por meio dos envelopes;
2.3.2. promover diligência destinada a esclarecer e pedir informações complementares, confirmar
a autenticidade das informações contidas nos documentos, ou a complementar a instrução da
Concorrência; e
2.3.3. prorrogar os prazos de que trata o Edital em caso de interesse público, caso fortuito ou força
maior, sem que caiba às Proponentes direito à indenização ou reembolso de custos e despesas a
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qualquer título, mediante prévia aprovação da Diretoria de Planejamento, Administração e
Logística do ICMBio.
2.4. A recusa em fornecer esclarecimentos e documentos ou em cumprir as exigências solicitadas pela
Comissão Permanente de Licitação, nos prazos por ela determinados e de acordo com os termos deste
Edital, poderá ensejar a desclassificação da Proponente, mediante decisão fundamentada da referida
Comissão, respeitada a ampla defesa e o contraditório.
CAPÍTULO 3 - DA PARTICIPAÇÃO NA CONCORRÊNCIA
3.1. Poderão participar da Concorrência, nos termos deste Edital, proponentes pessoas jurídicas
brasileiras ou estrangeiras, isoladamente ou em Consórcio.
Seção I - Da Participação de Empresa Estrangeira
3.2. No caso de empresas estrangeiras em funcionamento no País, a licitante deverá apresentar Decreto
de autorização e ato de registro ou autorização para funcionamento expedido pelo órgão competente,
quando a atividade assim o exigir.
3.3. As Proponentes pessoas jurídicas estrangeiras deverão apresentar, tanto para a participação isolada
como em Consórcio, os documentos equivalentes aos documentos para a habilitação, autenticados pela
autoridade consular brasileira de seu país de origem, e traduzidos por tradutor juramentado.
3.4. As Proponentes pessoas jurídicas estrangeiras deverão apresentar declaração conforme modelo
constante no ANEXO XIII – Modelo de Carta de Declaração de Equivalência, certificando a
correlação entre os documentos administrativos legais e suas validades, normalmente exigidos em
licitações no Brasil e os correspondentes no país de origem.
3.5. Os documentos de habilitação equivalentes devem ser apresentados de forma a possibilitar a análise
acerca da sua validade e exigibilidade.
3.6. Na hipótese da inexistência de documentos equivalentes aos solicitados neste Edital ou de órgão(s)
no país de origem que os autentique(m), deverá ser apresentada declaração, informando tal fato, por
parte da Proponente, conforme modelo do ANEXO – XIV Modelo de Carta de Declaração de
Inexistência de Documento Equivalente e Declaração de Inexistência de Débitos Fiscais e
Trabalhistas.
3.6.1. Caso algum dos documentos exigidos neste Edital se enquadre na hipótese do item anterior,
a declaração contida no ANEXO XIV – Modelo de Carta de Declaração de Inexistência de
Documento Equivalente e de Declaração de Inexistência de Débitos Fiscais e Trabalhistas deverá
ser acrescida da correspondente declaração de inexistência de débitos de natureza tributária e
trabalhista exigíveis.
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
3.7. As Proponentes se responsabilizam civil, administrativa e penalmente pela veracidade das
declarações acima referidas.
3.8. Considera-se Representante Legal das Proponentes pessoas jurídicas estrangeiras, a pessoa
legalmente credenciada e domiciliada no Brasil, com poderes expressos, mediante procuração por
instrumento público ou particular, com firma reconhecida como verdadeira por notário ou outra entidade
de acordo com a legislação aplicável aos documentos, para receber citação e responder administrativa e
judicialmente no Brasil, bem como para representá-la em todas as fases do processo, observado o
disposto neste Edital e seus anexos, condições essas que deverão estar expressamente indicadas em seus
documentos de habilitação jurídica.
3.8.1. A procuração deverá ser emitida na língua oficial do país de origem da Proponente,
devidamente consularizada, com tradução juramentada e registrada em Cartório de Registro de
Títulos e Documentos. O modelo do ANEXO V – Modelo de Procuração (Proponentes
Estrangeiras) pode ser utilizado para fins de atendimento deste item.
Seção II - Da Participação em Consórcio
3.9. As empresas que pretendam constituir consórcio deverão observar as normas constantes no art. 33,
bem como os documentos elencados nos artigos 27 a 30, todos da Lei n° 8.666/93, e que atendam os
seguintes requisitos:
3.9.1. Comprovação da intenção de constituição do Consórcio, por meio de compromisso público
ou particular, conforme o ANEXO XX – Instruções para o Termo de Compromisso de
Constituição de Sociedade de Propósito Específico, subscrito pelos consorciados e que o prazo
de duração do consórcio deve, no mínimo, coincidir com o prazo de vigência do contrato.
3.9.2. Indicação da empresa líder do consórcio, que deverá ser aquela detentora da maior cota
consorcial, a quem caberá a responsabilidade pelo desenvolvimento e gerenciamento dos serviços
e responderá junto ao ICMBio por todas as obrigações contratuais previstas neste Edital e seus
Anexos.
3.9.3. Para efeito de qualificação técnica, será aceito o somatório da capacidade técnica das
empresas consorciadas.
3.9.4. Para efeito de qualificação econômico-financeira, será aceito o somatório dos valores de
cada consorciado, na proporção de sua respectiva participação.
3.9.5. As empresas consorciadas não poderão apresentar, isoladamente ou integrando outro
consórcio, cotação para a prestação do mesmo serviço que estiver sendo disputado pelo consórcio
do qual faça parte.
3.9.6. Sendo o consórcio vencedor da licitação, deverá promover, para a celebração do contrato,
no prazo máximo de 60 (sessenta) dias após a convocação para assinatura do contrato, a
constituição e o registro em junta comercial do consórcio como Sociedade de Propósito Específico
– SPE, sob pena de decair do direito à contratação, sem prejuízo das penalidades previstas neste
Edital e no Anexo I – Projeto Básico.
3.9.6.1. Caso o prazo do item anterior não seja exequível, este poderá ser prorrogado pelo
Poder Concedente mediante justificativa apresentada pela Concessionária.
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
3.9.7. As empresas consorciadas serão solidariamente responsáveis pelos atos praticados pela
líder, tanto na fase de licitação quanto na execução do contrato.
3.9.8. Não há limite de número de participantes para constituição do consórcio.
3.9.9. A desclassificação de qualquer consorciado acarretará a automática desclassificação do
Consórcio.
Seção III - Das Limitações à Participação
3.10. Não poderão participar desta Concorrência pessoas jurídicas, isoladamente ou em Consórcio, que:
3.10.1. Estejam suspensos de participar de licitação e impedidos de contratar com a União,
durante o prazo da sanção aplicada.
3.10.2. Tenham sido declarados inidôneos para licitar ou contratar com a Administração Pública,
enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida sua
reabilitação.
3.10.3. Tenham sido proibidos de contratar com o Poder Público, em razão do disposto no art.72,
§8º, V, da Lei nº 9.605/98.
3.10.4. Tenham sido proibidos de contratar com o Poder Público, nos termos do art. 12 da Lei nº
8.429/92.
3.10.5. Estejam enquadrados nas vedações previstas no art. 9º da Lei nº 8.666/93.
3.10.6. Tenham sido condenadas, por sentença transitada em julgado, à pena de interdição de
direitos devido à prática de crimes ambientais, conforme disciplinado no art. 10 da Lei nº 9.605,
de 12.02.1998.
3.10.7. Tenham dirigentes ou responsáveis técnicos que sejam ou tenham sido ocupantes de cargo
efetivo, emprego, ou cargo comissionado no ICMBio, no Ministério do Meio Ambiente, ou
ocupantes de cargo de direção, assessoramento superior ou assistência intermediária da União,
nos últimos 180 (cento e oitenta) dias anteriores à data da publicação do Edital.
3.10.8. Empresa cujos diretores, responsáveis legais ou técnicos, sócios ou membros de conselho
consultivo de mais de 01 (uma) empresa que esteja participando desta licitação.
3.10.9. Possuir sanção administração, civil ou penal, transitada em julgado, referente ao objeto da
Concessão.
CAPÍTULO 4 - DA DOCUMENTAÇÃO PARA O CREDENCIAMENTO
4.1. Todos os documentos deverão ser apresentados à Comissão Permanente de Licitação em sua forma
original ou cópia autenticada, rubricados e, em envelopes lacrados.
4.2. As empresas que porventura não tiveram as propostas econômicas aceitas, terão 5 (cinco) dias para
retirar o envelope lacrado. Após este prazo, os documentos serão descartados.
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
4.3. Cada Proponente ou cada Consórcio poderá ter até 2 (dois) Representantes Credenciados.
4.4. A comprovação dos poderes de representação se dará:
4.4.1. No caso de Proponentes que sejam empresas brasileiras, mediante instrumento de
procuração que comprove poderes para praticar, em nome da Proponente, todos os atos referentes
a Concorrência (incluindo os poderes de receber citação, representar a Proponente administrativa
e judicialmente, fazer acordos e renunciar a direitos), nos moldes do modelo constante do
ANEXO III – Modelo de Procuração, com firma reconhecida e acompanhado dos documentos
que comprovem os poderes do(s) outorgante(s) (conforme última alteração arquivada no registro
empresarial ou civil competente).
4.4.2. No caso de Proponentes em Consórcio, o instrumento de procuração mencionado no item
anterior deverá ser outorgado pela Empresa Líder, com firma reconhecida, seguindo o modelo
constante no ANEXO III – Modelo de Procuração, e será acompanhado de:
4.4.2.1. Indicação da Empresa Líder como responsável pelos atos praticados pelo
Consórcio perante o ICMBio.
4.4.2.2. Procurações outorgadas pelos consorciados à Empresa Líder, nos moldes do
ANEXO IV – Modelo de Procuração (Proponentes em Consórcio), conferindo-lhe
poderes expressos, irretratáveis e irrevogáveis para concordar com condições, transigir,
compromissar-se, assinar quaisquer papéis, documentos e instrumentos de contratação
relacionados com o objeto da Concorrência.
4.4.2.3. Documentos que comprovem os poderes de todos os outorgantes (conforme última
alteração arquivada no registro empresarial ou civil competente).
4.4.2.4. Compromisso de Constituição de Sociedade de Propósito Específico, subscrito
pelos consorciados, nos moldes do ANEXO XX – Instruções para o Termo de
Compromisso de Constituição de Sociedade de Propósito Específico.
4.4.3. No caso de empresa estrangeira isoladamente, mediante apresentação de:
4.4.3.1. Instrumento de procuração outorgado a representante residente e domiciliado no
Brasil, nos moldes do modelo do ANEXO V – Modelo de Procuração (Proponentes
estrangeiras), que comprove poderes para:
(i) praticar, em nome da Proponente, todos os atos referentes à concorrência;
(ii) receber citação e representar a Proponente administrativa e judicialmente; e
(iii) fazer acordos e renunciar a direitos.
4.4.3.2. Documentos que comprovem os poderes dos outorgantes, com a(s) assinatura(s)
devidamente reconhecida(s) como verdadeira(s) por entidade de acordo com a legislação
aplicável aos documentos, reconhecidos pela representação consular brasileira, observado,
quando for o caso, devidamente traduzidos para o português por tradutor público
juramentado e registrado em Cartório de Títulos e Documentos (conforme última alteração
arquivada no registro empresarial, civil competente ou exigência equivalente do país de
origem).
4.4.3.3. Os Representantes Credenciados deverão assinar e reconhecer firma de todas as
declarações e documentos referidos neste Edital.
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
4.4.3.4. Cada Representante Credenciado somente poderá exercer a representação de uma
única Proponente.
CAPÍTULO 5 - DAS ETAPAS DA CONCORRÊNCIA
5.1. Com base na Lei nº 8.987 de 13 de fevereiro de 1995 e, visando maior eficiência no certame, as
fases desta licitação serão as seguintes:
5.1.1. Credenciamento.
5.1.2. Da Proposta Econômica e da Habilitação.
5.1.3. Da Homologação e Adjudicação.
5.1.4. Dos Recursos Administrativos.
5.2. O certame será realizado em ato público na data, horário e local indicados neste Edital, quando,
após o credenciamento, deverão ser entregues à Comissão Permanente de Licitação os envelopes,
conforme segue:
5.2.1. Envelope 1 – Proposta econômica, devidamente assinada, conforme modelo previsto no
Anexo VI – Modelo de Apresentação de Proposta Econômica e Declaração de Elaboração
Independente de Proposta.
5.2.2. Envelope 2 – Documentos de Habilitação.
5.2.3. Os envelopes deverão ser apresentados lacrados, distintos e identificados em sua capa, da
seguinte forma:
CONCORRÊNCIA Nº NN /20NN – CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À
VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
ENVELOPE 1 – PROPOSTA ECONÔMICA
DENOMINAÇÃO SOCIAL DA PROPONENTE OU DO CONSÓRCIO
NOME, TELEFONE E E-MAIL DOS REPRESENTANTES DA PROPONENTE OU DO
CONSÓRCIO
CONCORRÊNCIA Nº – CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À
VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
ENVELOPE 2 – DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO E DECLARAÇÕES COMPLEMENTARES
DENOMINAÇÃO SOCIAL DA PROPONENTE OU DO CONSÓRCIO
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
NOME, TELEFONE E E-MAIL DOS REPRESENTANTES DA PROPONENTE OU DO
CONSÓRCIO
5.3. Cada envelope deverá ser apresentado com todas as folhas numeradas sequencialmente, inclusive
as folhas de separação, catálogos, desenhos ou similares, se houver, da primeira à última folha, de forma
que a numeração da última folha do último caderno reflita a quantidade total de folhas do envelope, não
sendo permitidas emendas, rasuras, entrelinhas ou ressalvas.
5.3.1. Cada envelope conterá página com termo de encerramento próprio, que não será numerada.
5.3.2. Encerrado o prazo para recebimento dos ENVELOPES, nenhum outro documento será
aceito, assim como não se admitirão quaisquer adendos ou alterações nos documentos e propostas
entregues.
5.4. A documentação constante nos envelopes deverá também ser disponibilizada em meio eletrônico,
em formato conhecido, sem restrições de acesso ou proteção de conteúdo, com teor idêntico ao
apresentado em meio físico, pois será solicitada em tempo oportuno pela CPL.
5.5. Caso exista divergência entre as informações apresentadas em meio físico e eletrônico, prevalecerão
as informações prestadas em meio físico.
5.6. As Proponentes deverão rubricar sobre o lacre de cada um dos envelopes, inserindo ao lado da
rubrica, de próprio punho, a sua data e hora.
Seção I – Da Proposta Econômica
5.7. Após o credenciamento conforme previsto no Edital e seus anexos, será procedida a abertura do
Envelope 1 relativo a Proposta Econômica:
5.7.1. O julgamento das propostas será realizado pelo MAIOR PERCENTUAL de outorga
ofertado, observado o atendimento das especificações estabelecidas neste Edital e seus Anexos.
5.7.2. A proposta deverá apresentar o MAIOR PERCENTUAL de outorga, respeitado o
percentual mínimo de 2% (dois por cento) sobre a Receita Operacional Bruta prevista a ser
realizada, conforme modelo no Anexo VI – Modelo de Apresentação de Proposta Econômica
e Declaração de Elaboração Independente de Proposta deste Edital, sob pena de
desclassificação.
5.7.3. O valor do PERCENTUAL DE OUTORGA (%) a ser pago mensalmente ao Poder
Concedente, deverá ser apresentado em algarismos e por extenso com, no máximo, 2 (duas) casas
decimais.
5.7.4. Havendo discordância entre os números por extenso e em algarismos prevalecerá o
primeiro.
5.7.5. A proposta econômica apresentada deverá ter validade de 120 (cento e vinte) dias,
contados da data de sua apresentação, podendo este prazo ser prorrogado uma única vez por igual
período, mediante solicitação do ICMBio e, deverão ser incondicionais, irretratáveis e
irrevogáveis.
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
5.7.6. Em caso de empate na proposta econômica, o desempate será decidido por sorteio, de
acordo com o §2° do artigo 45 da Lei n° 8.666/93.
5.7.7. O julgamento das propostas poderá ocorrer na mesma seção pública em que se dará a
abertura dos envelopes ou, se necessário, em função da complexidade dos documentos ou de seu
grande número, em sessão reservada, na qual apenas participará a comissão e, quando for o caso,
seus assessores.
5.7.8. Após a etapa do empate/desempate ficto (se houver), o proponente interessado em recorrer,
deverá fazê-lo no prazo de até 05 (cinco) dias úteis, contados da intimação da decisão.
5.7.9. Eventuais falhas na entrega ou defeitos formais nos documentos poderão ser sanadas, nos
termos do item 2.3.1 deste Edital, conforme procedimento e prazo a ser definido pela Comissão
Permanente de Licitação. Considera-se falha ou defeito formal aquela que (i) não desnature o
objeto substancial do documento apresentado, e que (ii) não impeça aferir, com a devida
segurança, a informação constante do documento.
Seção II – Da Habilitação
5.8. Será procedida a abertura do Envelope 2 – Documentos de Habilitação e Declarações
Complementares da empresa que apresentar proposta econômica com maior percentual de outorga.
5.9. Os documentos de habilitação deverão ser apresentados conforme modelo constante do Anexo VII
– Modelo de Carta de Apresentação dos Documentos de Habilitação.
5.10. As Proponentes estrangeiras deverão apresentar, tanto para a participação isolada como em
Consórcio, os documentos equivalentes aos exigidos nesse Edital.
Subseção I – Da Habilitação Jurídica
5.11. A Proponente deverá apresentar os documentos a seguir listados, inclusive no tocante aos
membros de Consórcio, quando houver:
5.11.1. Estatuto ou Contrato Social, acompanhado de prova dos administradores em exercício,
devidamente registrados na Junta Comercial ou Cartório de Registro competentes.
5.11.2. Certidão expedida pela Junta Comercial ou Cartório de Registro competente, com as
informações atualizadas sobre o registro da empresa.
5.11.3. No caso de pessoas jurídicas estrangeiras em funcionamento no Brasil, será exigido,
adicionalmente, decreto de autorização e ato de registro ou autorização para funcionamento
expedido pelo órgão competente, quando a atividade assim o exigir.
5.12. As pessoas jurídicas estrangeiras, que participarem isoladamente ou reunidas em Consórcio, que
não funcionem no Brasil, deverão apresentar a documentação prevista nesta Subseção, em conformidade
com a legislação de seu país de origem, devendo apresentar, adicionalmente, declaração expressa de que
se submete à legislação brasileira e que renuncia a qualquer reclamação por via diplomática, conforme
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
previsto no Anexo X – Modelo de Declaração Formal de Expressa Submissão à Legislação
Brasileira e de Renúncia de Reclamação por via Diplomática.
Subseção II – Da Habilitação Econômico-financeira
5.13. Proponente deverá apresentar os documentos a seguir listados, inclusive no tocante aos membros
de Consórcio, quando houver:
5.13.1. Para qualquer tipo de sociedade empresária: certidão negativa de pedido de falência,
recuperação judicial e extrajudicial, expedida pelo distribuidor judicial da Comarca (Varas
Cíveis) da cidade onde a empresa for sediada, com data de, no máximo, 120 (cento e vinte) dias
anteriores à data da Sessão Pública da Concorrência.
5.13.2. Para sociedades simples: Certidão expedida pelo distribuidor judicial das Varas Cíveis
em geral (Execução Patrimonial) da Comarca onde a empresa está sediada, datada de, no máximo,
120 (cento e vinte) dias anteriores à data da Sessão Pública da Concorrência.
5.13.3. Balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício social, já exigíveis e
apresentados na forma da lei, que comprovem a boa situação financeira da empresa, vedada a sua
substituição por balancetes ou balanços provisórios, podendo ser atualizados por índices oficiais
quando encerrado há mais de 3 (três) meses da data de apresentação da proposta.
5.13.3.1. No caso de empresa constituída no exercício social vigente, admite-se a
apresentação de balanço patrimonial e demonstrações contábeis referentes ao período de
existência da sociedade.
5.13.4. A comprovação da boa situação financeira da empresa se dará mediante obtenção de
índices de Liquidez Geral (LG), Solvência Geral (SG) e Liquidez Corrente (LC) superiores a 1
(um), obtidos pela aplicação das seguintes fórmulas:
LG = (Ativo circulante + Realizável a longo prazo) / (Passivo circulante + Passivo não circulante)
SG = Ativo total / (Passivo circulante + Passivo não circulante)
LC = Ativo circulante / Passivo circulante
5.13.5. Se qualquer dos índices do item anterior for inferior a 1 (um), a CPL poderá requerer das
empresas a apresentação de documentos complementares para comprovação da qualificação
econômico-financeira, por meio de:
5.13.5.1. Comprovação de Capital Circulante Líquido (CCL) ou Capital de Giro (Ativo
Circulante Passivo Circulante) de, no mínimo, 16,66% (dezesseis inteiros e sessenta e seis
centésimos por cento) do valor estimado para a contratação, tendo por base o balanço
patrimonial e as demonstrações contábeis do último exercício social; ou
5.13.5.2. Comprovação de patrimônio líquido de 10% (dez por cento) do valor estimado
da contratação, por meio da apresentação do balanço patrimonial e demonstrações
contábeis do último exercício social, apresentados na forma da lei, vedada a substituição
por balancetes ou balanços provisórios, podendo ser atualizados por índices oficiais quando
encerrados há mais de 3 (três) meses da data da apresentação da proposta.
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
5.14. Comprovação, por meio de declaração, de contratos firmados com a iniciativa privada e a
Administração Pública, conforme Anexo XV – Modelo de Declaração de Contratos Firmados com
a iniciativa Privada e a Administração Pública, que o comprometimento com as obrigações já
assumidas é compatível com o Patrimônio Líquido do licitante ou do consórcio, podendo este ser
atualizado na forma já disciplinada neste Edital.
5.14.1. A declaração de que trata a condição acima deverá ser acompanhada da Demonstração do
Resultado do Exercício (DRE) relativa ao último exercício social.
5.14.2. A capacidade de assunção das obrigações poderá ser complementada com a comprovação
de linhas de crédito aprovadas em instituições financeiras.
5.15. A Proponente e, no caso de Consórcio, deverá declarar que dispõe ou tem capacidade de obter
recursos financeiros suficientes para cumprir as obrigações de aporte de recursos próprios e de terceiros
necessários à consecução do objeto desta Concessão, nos termos do Anexo XI – Modelo de Declaração
de Capacidade Financeira.
Subseção III – Da Regularidade Fiscal e Trabalhista
5.16. A Proponente deverá apresentar os documentos a seguir listados, inclusive no tocante aos
membros de Consórcio, quando houver:
5.16.1. Prova de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica do Ministério da Fazenda -
CNPJ/MF.
5.16.2. Certificado de Regularidade perante o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS,
que esteja dentro do prazo de validade nele atestado.
5.16.3. Prova de regularidade fiscal perante a Fazenda Nacional, mediante a apresentação de
certidão de débitos relativos aos tributos federais e à dívida ativa da União, que abranja os tributos
administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), a Dívida Ativa da União
administrada pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGNF) e as contribuições sociais
previstas nas alíneas “a” a “d” do parágrafo único do artigo 11 da Lei 8.212, de 24 de julho de
1991.
5.16.4. Certidão Negativa de Débito, ou Certidão positiva com efeito negativo referente à
Contribuição Previdenciária e às de terceiros, expedida pela Secretaria da Receita Federal do
Brasil (RFB), da sede da licitante.
5.16.5. Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas, expedida conforme Lei nº 8.666/1993 (com a
redação dada pela Lei Federal nº 12.440/2011), da Resolução Administrativa nº 1470/2011, do
Tribunal Superior do Trabalho.
5.17. Caso alguma certidão apresentada seja positiva, e nela não esteja consignada a situação atualizada
do processo, deverá estar acompanhada de prova de quitação e/ou de certidões que tragam a situação
atualizada da ação ou dos procedimentos administrativos adotados para a regularização fiscal, com prazo
de, no máximo, 90 (noventa) dias anteriores à data da Sessão Pública da Concorrência.
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
Subseção IV – Da Habilitação Técnica
5.18. Para fins de habilitação, as proponentes deverão comprovar qualificação técnica com no mínimo
3 (três) anos de operação na atividade de cobrança de ingressos (a parte de bilhetagem, objeto
principal da presente concessão) ou na prestação de serviços turísticos, nos termos do art. 21 da Lei
nº 11.771, de 11 de setembro de 2008, por meio de Atestado(s) de Capacidade Técnica (declaração ou
certidão), fornecido(s) por pessoa(s) jurídica(s) de direito público ou privado, declarando ter a empresa
prestado ou estar prestando serviços compatíveis ou semelhantes com os serviços descritos neste item.
"Art. 21. Consideram-se prestadores de serviços turísticos, para os fins desta Lei, as
sociedades empresárias, sociedades simples, os empresários individuais e os serviços
sociais autônomos que prestem serviços turísticos remunerados e que exerçam as seguintes
atividades econômicas relacionadas à cadeia produtiva do turismo:
I - meios de hospedagem;
II - agências de turismo;
III - transportadoras turísticas;
IV - organizadoras de eventos;
V - parques temáticos; e
VI - acampamentos turísticos.
Parágrafo único. Poderão ser cadastradas no Ministério do Turismo, atendidas as
condições próprias, as sociedades empresárias que prestem os seguintes serviços:
I - restaurantes, cafeterias, bares e similares;
II - centros ou locais destinados a convenções e/ou a feiras e a exposições e similares;
III - parques temáticos aquáticos e empreendimentos dotados de equipamentos de
entretenimento e lazer;
IV - marinas e empreendimentos de apoio ao turismo náutico ou à pesca desportiva;
V - casas de espetáculos e equipamentos de animação turística;
VI - organizadores, promotores e prestadores de serviços de infra-estrutura, locação
de equipamentos e montadoras de feiras de negócios, exposições e eventos;
VII - locadoras de veículos para turistas; e
VIII - prestadores de serviços especializados na realização e promoção das diversas
modalidades dos segmentos turísticos, inclusive atrações turísticas e empresas de
planejamento, bem como a prática de suas atividades." (Lei nº 11.771, de 11/09/2008).
5.19. O(s) Atestado(s) deverão referir-se a serviços prestados no âmbito de sua atividade econômica
principal ou secundária especificadas no contrato social vigente.
5.20. Somente serão aceitos atestados expedidos após a conclusão do contrato ou se decorrido pelo
menos um ano do início de sua execução, exceto se firmado para ser executado em prazo inferior.
5.21. A Proponente disponibilizará todas as informações necessárias à comprovação da legitimidade dos
atestados. A Comissão poderá solicitar, dentre outros documentos, cópia do contrato, notas fiscais, notas
de empenho para dirimir possíveis dúvidas quanto ao(s) atestado(s) apresentados.
Subseção V – Da Documentação Complementar
5.22. As Proponentes deverão apresentar declarações complementares, conforme os modelos constantes
dos Anexos ao Edital:
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
5.22.1. Anexo VIII – Modelo de Declaração de Ciência dos Termos do Edital e Ausência de
Impedimento de Participação na Concorrência; dando ciência do conhecimento de todas as
exigências previstas no Edital e seus anexos, assim como não incidem nas hipóteses de limitação
à participação ao certame.
5.22.2. Anexo IX – Modelo de Carta de Declaração de Inexistência de Processo Falimentar,
Recuperação Judicial, Extrajudicial ou Regime de Insolvência que não se encontram em processo
de falência, autofalência, recuperação judicial ou extrajudicial, liquidação judicial ou
extrajudicial, insolvência, administração especial temporária ou sob intervenção do órgão
fiscalizador competente.
5.22.3. Anexo XII – Modelo de Declaração de Regularidade ao Artigo 7º, XXXIII, da
Constituição Federal, dando ciência que cumprem ao disposto no art. 7º, XXXIII, da
Constituição Federal, que inclui entre os direitos dos trabalhadores urbanos e rurais a proibição
de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito anos e de qualquer trabalho a
menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos.
5.22.4. Comprovante a regularidade no Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores –
SICAF, cuja confirmação da regularidade se dará mediante consulta “on line”, no ato da abertura
do certame.
5.23. Será habilitada a proposta econômica com maior Percentual de Outorga e Documentos de
Habilitação e Declarações Complementares de acordo com a totalidade das exigências estabelecidas na
legislação aplicável e, ainda, às condições e termos previstos neste Edital.
5.24. Será inabilitada do certame a Proponente que apresentar os documentos de Habilitação e
Declarações Complementares em desconformidade com o exigido neste Edital e seus Anexos.
5.25. O Envelope II – Documentação de Habilitação e Declarações Complementares permanecerá
lacrado e será devolvido aos licitantes desclassificados, após o prazo recursal do resultado da
concorrência.
5.25.1. Os envelopes não retirados no prazo de 30 (trinta) dias serão destruídos pela Comissão
Permanente de Licitação.
5.26. Ao final de cada sessão será lavrada ata circunstanciada, assinada pelos Membros da Comissão
Permanente de Licitação e pelos Representantes das empresas licitantes presentes.
Seção III – Da Homologação e Adjudicação
5.27. Transcorrido o prazo recursal da fase de habilitação sem interposição de recurso ou após o
julgamento de todos os recursos interpostos ou, ainda, existindo a desistência expressa de todos os
proponentes quanto ao direito de recorrer e/ou decididos os recursos eventualmente interpostos, o
resultado do julgamento será submetido, por meio de ata circunstanciada, à autoridade competente para
homologação e adjudicação do objeto à Proponente vencedora.
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
5.28. O ato de homologação e adjudicação será publicado no DOU e no sítio eletrônico do ICMBio.
Após a homologação/adjudicação da licitação, a proponente vencedora será convocada para assinar o
instrumento contratual, de acordo com o previsto neste Edital.
Seção IV – Dos Recursos Administrativos
5.29. Os recursos serão dirigidos ao Presidente da Comissão Permanente de Licitação por escrito e
entregues, exclusivamente, no Protocolo do ICMBio, no endereço constante neste Edital.
5.30. Caberão recursos, no prazo de até 5 (cinco) dias úteis a contar da intimação do ato ou lavratura da
ata, nos casos de habilitação ou inabilitação das Proponentes, julgamento das propostas, anulação ou
revogação da licitação, nos termos do art. 109 da Lei n° 8.666/93.
5.31. Interposto o recurso administrativo, os demais proponentes poderão interpor contrarrazões de
recurso, também no prazo de até 5 (cinco) dias úteis.
5.32. Os recursos referentes às fases de habilitação e julgamento das propostas terão efeitos suspensivos,
podendo a autoridade competente, motivadamente e, atendendo razões de interesse público, atribuir
eficácia suspensiva aos demais.
5.33. O recurso deverá ser identificado como segue:
RECURSO ADMINISTRATIVO
CONCORRÊNCIA Nº NN/20NN
CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO
IGUAÇU
A/C da Presidência da Comissão Permanente de Licitação
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio
5.34. A interposição de recurso será comunicada às demais proponentes, que poderão impugná-lo no
prazo de até 05 (cinco) dias úteis, contados da intimação do ato.
5.35. Os recursos somente serão admitidos quando subscritos por representante(s) legal(is),
representantes credenciados, procurador com poderes específicos ou qualquer pessoa substabelecida em
tais poderes específicos, desde que instruídos com demonstração dos poderes.
5.36. Não serão conhecidos os recursos cuja petição tenha sido apresentada fora do prazo e/ou subscrita
por procurador não habilitado legalmente no processo para responder pela licitante.
5.37. Não serão aceitos os recursos enviados por meio eletrônico (e-mail).
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
5.38. Concluídos os julgamentos dos eventuais recursos, o resultado será publicado no DOU e divulgado
no sítio eletrônico do ICMBio.
Seção V – Da Descrição dos Eventos
5.39. O desenvolvimento das etapas desta Concorrência observará a ordem de eventos e cronograma
indicados na tabela a seguir. Eventuais modificações de datas serão divulgadas no sítio
www.icmbio.gov.br:
Eventos Descrição dos Eventos
1 Publicação do Edital.
2 Prazo para solicitação de esclarecimentos ao Edital.
3 Divulgação dos esclarecimentos ao Edital.
4 Termo final do prazo para impugnação ao Edital.
5 Sessão pública de Concorrência a ser realizada no ICMBio com o credenciamento e a
apresentação das Declarações Complementares.
6 Abertura do Envelope I das Propostas Econômicas com o maior percentual de Outorga e,
em seguida, do Envelope II soa documentos de habilitação da Proponente declarada
vencedora.
7 Publicação da ata de julgamento relativa à análise dos documentos de proposta econômica
das Proponentes habilitadas.
8 Prazo para vista de documentos referentes ao julgamento de proposta econômica e
documentos de habilitação apenas da Proponente declarada vencedora.
9 Prazo para interposição dos recursos de que trata a Seção V – Dos Recursos
Administrativos.
10 Publicação do julgamento dos recursos.
11 Homologação do resultado e adjudicação do objeto pela Diretoria de Planejamento,
Administração e Logística do ICMBio.
12 Convocação do Adjudicatário para a celebração do Contrato de Concessão.
CAPÍTULO 6 - DO CONTRATO DE CONCESSÃO
Seção I - Da Celebração do Contrato de Concessão
6.1. O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade convocará a adjudicatária para assinar
o Contrato, a qual terá o prazo de até 45 (quarenta e cinco) dias, a contar do recebimento da notificação,
sob pena de decair do direito à contratação, sem prejuízo das penalidades previstas neste Edital.
6.2. Para o fiel cumprimento das obrigações assumidas será firmado Contrato com vigência de 20 (vinte)
anos, improrrogáveis, contados a partir da assinatura do contrato.
6.3. A recusa da Concessionária regularmente convocada a assinar o Contrato no prazo previsto no item
6.1, sem o cumprimento das exigências previstas neste Edital, e sem justificativa aceita pelo ICMBio,
ocasionará:
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
6.3.1. a aplicação de multa correspondente a 5% (cinco por cento) do Valor Total do Contrato;
6.3.2. O impedimento de a Adjudicatária Proponente individual, ou, no caso de Consórcio, de
todas as empresas membro, em participar de novas licitações e em contratar com o ICMBio pelo
prazo de 2 (dois) anos; e
6.3.3. a convocação, a critério do ICMBio, das Proponentes remanescentes, na ordem de
classificação, para fazê-lo nos prazos e nas condições ofertados pela adjudicatária ou a revogação
da presente licitação.
Seção II - Da Garantia de Execução Contratual
6.4. Como Garantia Integral (GI) de todas as obrigações assumidas, a Concessionária prestará, no
prazo de 30 (trinta) dias da assinatura do instrumento contratual, prorrogáveis mediante justificativa,
garantia no valor correspondente a 5% (cinco por cento) do Valor Total do Contrato (valor dos
investimentos somado ao valor da outorga devida ao Poder Concedente, para todo o prazo da concessão,
estimados no Estudo de Viabilidade Econômico-Financeira – EVE apresentado pelo Poder Concedente),
conforme o disposto no art. 56, §2°, da Lei n° 8.666/93.
6.4.1. A garantia a ser prestata será proporcionalmente reduzida na medida em que o objeto do
contrato for executado, percentualmente, com adicional de 5% (cinco por cento), até o limite de
20% (vinte porcento) da Garantia Integral (GI), calculado a partir das seguintes expressões
matemáticas:
SE (% de execução financeira) < 80%, ENTÃO:
Garantia a ser prestada = [(100% – (% de execução financeira) x 1,05] * GI
SE (% de execução financeira) > 80%, ENTÃO:
Garantia a ser prestada = 20% * GI
6.4.2. As reduções do valor da garantia ocorrerão a cada 12 (doze) meses, a partir da data da
primeira garantia, quando se fará a renovação da garantia vigente.
6.4.3. Quando da renovação da garantia contratual, a Concessionária deverá comprovar o que foi
executado (investimentos mais outorga), solicitando ao Poder Concedente o novo valor base.
6.4.3.1. Em relação aos investimentos, o valor realizado será aquele constante nos
documentos de aceite de obras relativos aos 12 (doze) meses anteriores.
6.4.3.2. Em relação a outorga, o valor realizado será o somatório das Guias de
Recolhimento da União – GRU referentes aos pagamentos dos 12 (doze) meses anteriores.
6.5. É obrigação da Concessionária prestar Garantia de Execução Contratual em uma das seguintes
modalidades, definida a seu critério, a fim de assegurar o cumprimento das obrigações constantes no
presente Contrato:
6.5.1. caução, em dinheiro ou títulos da dívida pública federal;
6.5.2. seguro-garantia; ou
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6.5.3. fiança bancária.
6.6. A Concessionária se compromete a manter em vigor a Garantia de Execução Contratual nos valores
e prazos estabelecidos neste Contrato, sob qualquer uma das formas previstas no item anterior, tendo
como beneficiária o ICMBio.
6.7. Fica a Concessionária obrigada a manter a integridade da Garantia de Execução Contratual durante
toda a vigência do Contrato, estando obrigada também, independentemente de prévia notificação para
constituição em mora, a:
6.7.1. Renovar o prazo de validade das modalidades que se vencerem na vigência do Contrato,
comprovando a sua renovação ao ICMBio em até 30 (trinta) dias antes de seu termo final;
6.7.2. Repor os valores porventura utilizados para cobertura de quaisquer obrigações de
pagamento abrangidas pela Garantia de Execução Contratual no prazo de 30 (trinta) dias
contados a partir da efetiva utilização, independente de disputa/discussão, judicial ou
administrativa, de dolo ou culpa;
6.7.3. Responder pela diferença de valores, na hipótese de a Garantia de Execução Contratual não
ser suficiente para cobrir o valor de todas as obrigações de pagamento por ela abrangidas, podendo
ser cobrada por todos os meios legais admitidos; e
6.7.4. Submeter à prévia aprovação do ICMBio eventual modificação no conteúdo da carta de
fiança ou do seguro-garantia, bem como eventual substituição da Garantia de Execução
Contratual por quaisquer das modalidades admitidas.
6.8. A caução em dinheiro deverá ser prestada mediante depósito em conta a ser designada pelo ICMBio.
6.9. A caução em títulos da dívida pública federal deverá ser prestada por títulos emitidos sob a forma
escritural, mediante registro em sistema centralizado de liquidação e de custódia autorizado pelo Banco
Central do Brasil e avaliados pelos seus valores econômicos, conforme definido pelo Ministério da
Fazenda.
6.10. As cartas de fiança e as apólices de seguro-garantia deverão ter vigência mínima de 1 (um) ano,
sendo de inteira responsabilidade da Concessionária mantê-las em vigor, de forma ininterrupta, durante
toda a eficácia da Concessão, devendo para tanto promover as renovações e atualizações que forem
necessárias.
6.10.1. A contratação do seguro-garantia deverá ser feita com seguradora e resseguradora
autorizadas pela Superintendência de Seguros Privados SUSEP, entidade vinculada ao Ministério
da Fazenda.
6.10.2. É vedado o cancelamento da Apólice de Seguro-Garantia por falta de pagamento total ou
parcial do prêmio.
6.10.3. Caso venha a ser declarada a caducidade da Concessão, o Poder Concedente poderá
executar a apólice de seguro-garantia para ressarcimento de eventuais prejuízos.
6.10.4. As questões judiciais que se apresentem, entre Seguradora e Segurado, serão resolvidas
na jurisdição de domicílio do Segurado.
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6.11. Caso se opte por contratação de fiança bancária, esta deverá: (i) ser apresentada em sua forma
original (não serão aceitas cópias de qualquer espécie), (ii) ter seu valor expresso em Reais, (iii) nomear
o Poder Concedente como beneficiário, (iv) ser devidamente assinada pelos administradores da
instituição financeira fiadora e (v) prever a renúncia ao benefício de ordem.
6.11.1. O Banco Fiador e a Afiançada não poderão alterar qualquer dos termos da Fiança sem a
prévia e expressa autorização do Poder Concedente.
6.11.2. Na hipótese de o Poder Concedente ingressar em juízo para demandar o cumprimento da
obrigação a que se refere a presente Carta de Fiança, fica o Banco Fiador obrigado ao pagamento
das despesas judiciais ou extrajudiciais.
6.11.3. A Carta de Fiança deve conter expressamente: (i) o capital social do Banco Fiador; e (ii)
declaração que o Banco Fiador está autorizado pelo Banco Central do Brasil a expedir cartas de
fiança.
6.12. A Garantia de Execução Contratual poderá ser utilizada nos seguintes casos:
6.12.1. Nas hipóteses em que a Concessionária não realizar as obrigações previstas no Edital e
seus anexos;
6.12.2. Na hipótese de devolução de Bens Reversíveis em desconformidade com as exigências
estabelecidas no Contrato;
6.12.3. Nas hipóteses em que a Concessionária não proceder ao pagamento das multas que lhe
forem aplicadas, na forma do Contrato e de normas do ICMBio;
6.12.4. Nas hipóteses em que a Concessionária não efetuar, no prazo devido, o pagamento de
outras indenizações ou obrigações pecuniárias devidas ao Poder Concedente em decorrência do
Contrato, ressalvados os tributos.
6.13. Se, após transcurso dos prazos previstos no Contrato, a Concessionária ainda não tiver sanado
todas as irregularidades relacionadas à Garantia de Execução Contratual, o Poder Concedente poderá
contratar a Garantia de Execução Contratual em lugar e às expensas da Concessionária, sem prejuízo da
aplicação da penalidade.
Seção III – Do Seguro
6.14. A Contratada deverá contratar apólice de seguro de riscos nomeados e apresentar ao ICMBio, 30
(trinta) dias após a assinatura do contrato, prorrogáveis mediante justificativa, com as seguintes
especificações:
6.14.1. COBERTURA BÁSICA: incêndio, raio e explosão de qualquer natureza – VALOR EM
RISCO: R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais).
6.14.2. COBERTURAS ACESSÓRIAS: danos elétricos – VALOR EM RISCO: R$ 500.000,00
(quinhentos mil reais).
6.14.3. A vigência das apólices deverá ser de no mínimo 12 (doze) meses, sendo renovada
anualmente até o prazo final da concessão.
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6.14.4. As apólices apresentadas deverão possuir registro junto à Superintendência Nacional de
Seguros Privados.
6.15. Em caso de sinistros não cobertos pelo seguro contratado, a Contratada responderá pelos danos e
prejuízos que, eventualmente, causar à coisa pública ou propriedade ou posse de terceiros, em
decorrência da execução do Contrato.
Seção IV – Das Disposições Gerais do Contrato de Concessão
6.16. A vigência do Contrato será pelo prazo de 20 (vinte) anos, improrrogáveis, contados a partir da
data de sua assinatura.
6.17. O Valor Total do Contrato é de R$ 11.300.000,00 (onze milhões e trezentos mil reais), estimado
como valor dos investimentos somado ao valor da outorga devida ao Poder Concedente, para todo o
prazo da concessão, estimados no Estudo de Viabilidade Econômico-Financeira – EVE apresentado
pelo Poder Concedente.
6.18. O valor do ingresso de acesso ao Parque Nacional do Iguaçu e os preços praticados na exploração
dos serviços serão reajustadas conforme os critérios, prazos e índices previstos no Anexo II – Minuta
do Contrato.
6.19. Os bens reversíveis vinculados à Concessão referem-se aos imóveis, infraestruturas, instalações
e espaços disponibilizados pelo Poder Concedente para suporte aos serviços concessionados.
6.20. O exercício social da Concessionária e o exercício financeiro do Contrato coincidirão com o ano
civil.
6.21. A lei aplicável ao Contrato será a brasileira, com os seus princípios informadores, não sendo
admitida qualquer menção a direito estrangeiro ou internacional, nem mesmo como meio de
interpretação.
CAPÍTULO 7 - DAS PENALIDADES
Seção I – Das Penalidades no Decorrer do Procedimento Licitatório
7.1. Comete infração administrativa o licitante que:
7.1.1. Não assinar o termo de contrato ou aceitar/retirar o instrumento equivalente, quando
convocado dentro do prazo de validade da proposta.
7.1.2. Apresentar documentação falsa.
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7.1.3. Deixar de entregar os documentos exigidos no certame.
7.1.4. Ensejar o retardamento da execução do objeto.
7.1.5. Não mantiver a proposta.
7.1.6. Cometer fraude fiscal.
7.1.7. Comportar-se de modo inidôneo.
7.2. Considera-se comportamento inidôneo, entre outros, a declaração falsa quanto às condições de
participação, quanto ao enquadramento como ME/EPP ou o conluio entre os licitantes, em qualquer
momento da licitação, mesmo após o encerramento da fase de lances.
7.3. O adjudicatário que cometer qualquer das infrações discriminadas nos subitens anteriores ficará
sujeito, sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal, às seguintes sanções:
7.3.1. Multa de até 5% (cinco por cento) sobre o valor estimado do contrato de concessão pela
conduta do licitante.
7.3.2. Impedimento de licitar e de contratar com a União e descredenciamento no SICAF, pelo
prazo de até cinco anos.
7.4. A penalidade de multa pode ser aplicada cumulativamente com a sanção de impedimento.
7.5. A aplicação de qualquer das penalidades previstas realizar-se-á em processo administrativo que
assegurará o contraditório e a ampla defesa ao licitante/adjudicatário, observando-se o procedimento
previsto na Lei nº 8.666, de 1993, e subsidiariamente na Lei nº 9.784, de 1999.
7.6. A autoridade competente, na aplicação das sanções, levará em consideração a gravidade da conduta
do infrator, o caráter educativo da pena, bem como o dano causado à Administração, observado o
princípio da proporcionalidade.
7.7. As penalidades serão obrigatoriamente registradas no SICAF.
Seção II – Das Penalidades no Decorrer da Execução Contratual
7.8. As penalidades por atos praticados no decorrer da execução contratual estão disciplinadas no Anexo
1 - Projeto Básico, deste Edital.
Seção III – Dos critérios de sustentabilidade ambiental
7.9. A Concessionária deverá adotar como boas práticas na prestação dos serviços a serem
desempenhados por intermédio de seus profissionais nas atividades diárias e nas atividades
empresariais:
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7.9.1. A otimização de recursos materiais.
7.9.2. A redução de desperdícios materiais, energia e água por parte de seus profissionais no
desempenho das atividades diárias.
7.9.3. Elaborar e manter um programa intenso de treinamento de seus empregados para redução
de consumo de energia elétrica, consumo de água e redução de produção de resíduos sólidos,
observadas as normas ambientais vigentes.
7.9.4. Receber, do Poder Concedente, informações a respeito dos programas de uso racional dos
recursos que impactem o meio ambiente e, no caso das unidades de conservação, cópia dos seus
respectivos planos de manejo.
7.9.5. Responsabilizar-se pelo preenchimento do “Formulário de Ocorrências para Manutenção”,
a ser fornecido pelo Poder Concedente, a fim de informar prováveis e reais ocorrências. Exemplo
de ocorrências mais comuns e que devem ser apontadas são: vazamentos nas torneiras ou nos
lavatórios; lâmpadas queimadas ou piscando; fios desencapados; janelas, fechaduras ou vidros
quebrados; aparelhos eletrônicos ligados e que estejam em desuso, entre outras.
7.9.6. Racionalização/economia no consumo de energia (especialmente elétrica) e água.
7.9.7. Destinação adequada dos resíduos gerados nas atividades diárias.
7.9.8. Instruir os profissionais quanto ao cumprimento da coleta seletiva e do Programa de Coleta
Seletiva de Resíduos Sólidos adotado por este ICMBio, em especial aos recipientes adequados
para a coleta seletiva, disponibilizados nas dependências dos seus Órgãos e Unidades
Descentralizadas.
7.10. O licitante deverá apresentar Declaração de Sustentabilidade Ambiental, cujo modelo da
Declaração constará como Anexo XXIII – Declaração de Sustentabilidade Ambiental deste Edital.
CAPÍTULO 8 - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
8.1. Na hipótese de o ICMBio vir a tomar conhecimento, após a fase de habilitação, de que qualquer
documento apresentado por uma Proponente era falso ou inválido à época da apresentação, poderá
desclassificá-la, sem prejuízo de indenização devida ao Poder Concedente.
8.2. Concorrência somente poderá ser revogada pelo ICMBio por razões de interesse público
decorrentes de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal
revogação.
8.3. O ICMBio, de ofício ou por provocação de terceiros, deverá anular a Concorrência se verificada
qualquer ilegalidade que não possa ser sanada.
8.4. A nulidade da Concorrência implica a nulidade do Contrato, não gerando obrigação de indenizar
por parte do Poder Concedente, salvo na situação prevista no art. 59, parágrafo único, da Lei nº 8.666/93
e suas modificações.
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8.5. A Proponente se obriga a comunicar ao ICMBio, a qualquer tempo, qualquer fato ou circunstância
superveniente que seja impeditivo das condições de habilitação, imediatamente após sua ocorrência.
8.6. Qualquer modificação no presente Edital será divulgada pela mesma forma que se divulgou o texto
original, reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, exceto quando, inquestionavelmente, a
alteração não afetar a formulação da proposta.
8.7. Os itens omissos neste Edital serão resolvidos pela Comissão Permanente de Licitação.
8.8. É permitida a subcontratação dos serviços objeto da presente concessão, exceto os serviços de venda
de bilhetes e controle de acesso.
8.8.1. A subcontratação de obras e serviços não elide a responsabilidade da Concessionária pelo
cumprimento das cláusulas contratuais, bem como da legislação e das normas do ICMBio.
8.9. É vedada a subconcessão parcial ou total do objeto da concessão.
8.10. A alocação de riscos inerentes ao contrato de concessão para prestação de serviços de apoio à
visitação no Parque Nacional do Iguaçu está disposta no Anexo I – Projeto Básico deste Edital.
8.11. Em caso de divergência entre disposições deste Edital e de seus anexos ou demais peças que
compõem o processo, prevalecerá as deste Edital.
8.12. Integram este Edital, para todos os fins e efeitos, os seguintes anexos:
8.12.1. Anexo I – Projeto Básico.
8.12.2. Anexo II – Minuta do Contrato.
8.12.3. Anexo III – Modelo de Procuração.
8.12.4. Anexo IV – Modelo de Procuração (Proponentes em Consórcio).
8.12.5. Anexo V – Modelo de Procuração (Proponentes Estrangeiras).
8.12.6. Anexo VI – Modelo de Apresentação de Proposta Econômica e Declaração de Elaboração
Independente de Proposta.
8.12.7. Anexo VII – Modelo de Carta de Apresentação dos Documentos de Habilitação.
8.12.8. Anexo VIII – Modelo de Declaração de Ciência dos Termos do Edital e Ausência de
Impedimento de Participação na Concorrência.
8.12.9. Anexo IX – Modelo de Carta de Declaração de Inexistência de Processo Falimentar,
Recuperação Judicial, Extrajudicial ou Regime de Insolvência.
8.12.10. Anexo X – Modelo de Declaração Formal de Expressa Submissão à Legislação
Brasileira e de Renúncia de Reclamação por via Diplomática.
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8.12.11. Anexo XI – Modelo de Declaração de Capacidade Financeira.
8.12.12. Anexo XII – Modelo de Declaração de Regularidade ao Artigo 7º, XXXIII, da
Constituição Federal.
8.12.13. Anexo XIII – Modelo de Carta de Declaração de Equivalência.
8.12.14. Anexo XIV – Modelo de Carta de Declaração de Inexistência de Documento Equivalente
e de Declaração de Inexistência de Débitos Fiscais e Trabalhistas.
8.12.15. Anexo XV – Modelo de Declaração de Contratos Firmados com a iniciativa Privada e a
Administração Pública.
8.12.16. Anexo XVI – Modelo de Solicitação de Esclarecimentos da Concorrência.
8.12.17. Anexo XVII – Carta de Credenciamento.
8.12.18. Anexo XVIII – Declaração de Inexistência de Fato Superveniente Impeditivo.
8.12.19. Anexo XIX – Declaração - Menor (Lei nº 9.854/99, regulamentada pelo Decreto nº
4.358/2002).
8.12.20. Anexo XX – Instruções para o Termo de Compromisso de Constituição de Sociedade de
Propósito Específico.
8.12.21. Anexo XXI – Modelo de Declaração Cumprimento do disposto no art. 10 da Lei nº
9.605/98 (CRIMES AMBIENTAIS).
8.12.22. Anexo XXII – Termo de Confidencialidade.
8.12.23. Anexo XXIII – Modelo de Declaração de Sustentabilidade Ambiental.
8.12.24. Anexo XXIV – Modelo de Declaração de Conhecimento das Informações e Condições
do Local da Concessão.
8.12.25. Anexo XV – Declaração de Vistoria.
8.12.26. Anexo XVI – Estudo de Viabilidade Econômica EVE.
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Anexo I – Projeto Básico
CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO
PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU (UF)
Sumário
PARÂMETROS BÁSICOS DA CONCESSÃO .................................................................................... 33
PARTE 1: O OBJETO DA CONCESSÃO ............................................................................................ 35
1. Justificativa ....................................................................................................................................... 35
2. Contextualização .............................................................................................................................. 35
3. Caracterização geral da unidade de conservação ......................................................................... 36 3.1. Histórico do Parque Nacional do Iguaçu ................................................................................................... 36 3.2. Localização do Parque Nacional do Iguaçu .............................................................................................. 36 3.3. Relevância ambiental do Parque Nacional do Iguaçu ............................................................................... 36
4. O Parque Nacional do Iguaçu no contexto da visitação pública .................................................. 37 4.1. Caracterização do turismo regional ........................................................................................................... 37 4.2. O uso público na unidade de conservação ................................................................................................. 38 4.3. Atrativos na unidade de conservação ......................................................................................................... 38 4.4. A visitação no Parque Nacional do Iguaçu ................................................................................................ 39
PARTE 2: DETALHAMENTO DA CONCESSÃO.............................................................................. 42
1. Objetivos da concessão..................................................................................................................... 42
2. Exigências para habilitação ............................................................................................................. 42
3. Serviços a serem concessionados ..................................................................................................... 42
4. Prazo da concessão ........................................................................................................................... 43
5. Imóveis, infraestruturas, instalações e espaços disponibilizados aos serviços concessionados . 43 5.1. Vistoria para cessão e reversão de bens imóveis disponibilizados ............................................................ 44 5.2. Reversão dos bens imóveis disponibilizados .............................................................................................. 44
6. Valor Total do Contrato .................................................................................................................. 45
7. Atividades e intervenções obrigatórias ........................................................................................... 45 7.1. Desenvolvimento de suporte gerencial ....................................................................................................... 45 7.2. Implantação de serviço de controle de acesso dos visitantes ..................................................................... 49 7.3. Implantação e gestão de instalações, espaços e serviços de alimentação e comércio ............................... 50 7.4. Implantação e gestão de instalações, espaços e serviços de visitação em atrativos turísticos .................. 52 7.5. Implantação e gestão de instalações, espaços e serviços de apoio a atividades de recreação, lazer e
aventura ............................................................................................................................................................. 54 7.6. Encargos de Operação e Gestão ................................................................................................................ 56 7.7. Contrapartidas ........................................................................................................................................... 64
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7.8. Prazos de implementação da Concessão .................................................................................................... 64
8. Implementação e gestão de atividades acessórias .......................................................................... 67
9. Responsabilidades, deveres e direitos ............................................................................................. 68 9.1. Responsabilidades, deveres e direitos da Concessionária ......................................................................... 68 9.2. Responsabilidades, deveres e direitos do Poder Concedente ..................................................................... 69 9.3. Responsabilidades, deveres e direitos do visitante ..................................................................................... 70
10. Remuneração da Concessionária, receitas acessórias e subcontratação dos serviços .............. 70 10.1. Remuneração da Concessionária ............................................................................................................. 70 10.2. Receitas acessórias ................................................................................................................................... 71 10.3. Subcontratação dos serviços .................................................................................................................... 71
11. Repasse ao Poder Concedente e amortização dos investimentos ............................................... 71 11.1. Repasse ao Poder Concedente .................................................................................................................. 71 11.2. Amortização dos investimentos ................................................................................................................. 72
12. Bonificação ...................................................................................................................................... 72
13. Fiscalização e monitoramento ....................................................................................................... 73 13.1. Monitoramento dos impactos da visitação ............................................................................................... 73 13.2. Fiscalização e monitoramento da concessão ........................................................................................... 73
14. Seguros ............................................................................................................................................ 75 14.1. Seguros para as operações realizadas ..................................................................................................... 75
15. Garantia de execução contratual .................................................................................................. 76
16. Alocação dos riscos e equilíbrio econômico-financeiro do contrato .......................................... 78 16.1. Alocação dos riscos .................................................................................................................................. 78 16.2. Equilíbrio econômico-financeiro do contrato .......................................................................................... 78
17. Penalidades administrativas .......................................................................................................... 79 17.1. Advertência ............................................................................................................................................... 79 17.2. Multa ........................................................................................................................................................ 79 17.3. Suspensão do direito de participar de licitações e de contratar com o ICMBio, por até dois anos ......... 80 17.4. Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública ............................ 80 17.5. Medidas acautelatórias ............................................................................................................................ 80
18. Critérios de sustentabilidade ambiental ....................................................................................... 80
19. Demais disposições contratuais ..................................................................................................... 82 19.1. Transferência da Concessão e do controle societário .............................................................................. 82 19.2. Intervenção na Concessão ........................................................................................................................ 82 19.3. Extinção da concessão .............................................................................................................................. 83 19.4. Documentação técnica ............................................................................................................................. 86 19.5. Propriedade intelectual ............................................................................................................................ 86
APÊNDICE 1 – INDICADORES DE BONIFICAÇÃO ....................................................................... 87
1. Indicador: Capacitação e certificações ........................................................................................... 87 1.1. Identificação ............................................................................................................................................... 87 1.2. Parametrização .......................................................................................................................................... 87 1.3. Verificação ................................................................................................................................................. 87
2. Indicador: Incentivo à economia local ........................................................................................... 88 2.1. Identificação ............................................................................................................................................... 88 2.2. Parametrização .......................................................................................................................................... 88 2.3. Verificação ................................................................................................................................................. 89
3. Indicador: Comunicação e relatórios de sustentabilidade............................................................ 89 3.1. Identificação ............................................................................................................................................... 89 3.2. Parametrização .......................................................................................................................................... 89 3.3. Verificação ................................................................................................................................................. 90
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4. Indicador: Inovação e redução de emissões ................................................................................... 90 4.1. Identificação ............................................................................................................................................... 90 4.2. Parametrização .......................................................................................................................................... 90 4.3. Verificação ................................................................................................................................................. 91
5. Indicador: Apoio e fomento à pesquisa .......................................................................................... 91 5.1. Identificação ............................................................................................................................................... 91 5.2. Parametrização .......................................................................................................................................... 91 5.3. Verificação ................................................................................................................................................. 92
6. Indicador: Satisfação do usuário .................................................................................................... 92 6.1. Identificação ............................................................................................................................................... 92 6.2. Parametrização .......................................................................................................................................... 92 6.3. Verificação ................................................................................................................................................. 93
7. Indicador: Apoio e fomento a programas locais ............................................................................ 93 7.1. Identificação ............................................................................................................................................... 93 7.2. Parametrização .......................................................................................................................................... 93 7.3. Verificação ................................................................................................................................................. 94
APÊNDICE 2 – MATRIZ DE RISCOS ................................................................................................ 95
1. Riscos associados ao projeto ............................................................................................................ 95
2. Riscos associados às obras e construções ....................................................................................... 95
3. Riscos de performance ..................................................................................................................... 97
4. Riscos operacionais .......................................................................................................................... 98
5. Riscos de demanda ......................................................................................................................... 100
6. Riscos de término antecipado ........................................................................................................ 101
7. Riscos ambientais ........................................................................................................................... 101
8. Outros riscos ................................................................................................................................... 102
APÊNDICE 3 – PROCEDIMENTOS E PARÂMETROS PARA APLICAÇÃO DE MULTAS ....... 104
1. Procedimentos para aplicação da penalidade de multa .............................................................. 104
2. Parâmetros de Referência ............................................................................................................. 105 2.1. Infrações relativas aos projetos e implementações .................................................................................. 105 2.2. Infrações relativas às atividades operacionais ........................................................................................ 108 2.3. Infrações relativas às responsabilidades e deveres da Concessionária ................................................... 111 2.4. Infrações relativas à fiscalização e monitoramento do Contrato ............................................................. 112 2.5. Infrações relativas aos seguros e garantia ............................................................................................... 113
3. Matriz de Ponderação da Penalidade de Multa para Condutas Infracionais Não Especificadas
.............................................................................................................................................................. 114
4. Disposições Finais ........................................................................................................................... 115
APÊNDICE 4 – DIRETRIZES PARA CONTRATAÇÃO DO VERIFICADOR INDEPENDENTE 116
5. Disposições gerais ........................................................................................................................... 116
6. Contratação do Verificador Independente .................................................................................. 116
7. Impedimentos na participação da seleção de Verificador Independente .................................. 118
8. Atribuições do Verificador Independente .................................................................................... 118
9. Contrato com o Verificador Independente .................................................................................. 119
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10. Relação com as Partes .................................................................................................................. 120
11. Produtos do Verificador Independente ...................................................................................... 120
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Parâmetros básicos da Concessão
Este Projeto Básico foi elaborado com base nas condições desejáveis para a delegação dos serviços de
apoio ao uso público no PARNA Iguaçu e no Estudo de Viabilidade Econômica e Financeira – EVE. O
Estudo de Viabilidade Econômica e Financeira considerou uma análise de demanda da visitação do
PARNA Iguaçu, projetou cenários futuros e premissas para a avaliação da viabilidade econômica do
empreendimento proposto. Os investimentos estimados e as contrapartidas exigidas no presente Projeto
Básico foram avaliados e considerados para a operação do empreendimento sob as condições
estabelecidas no EVE.
Entretanto, cada proponente deverá realizar, de acordo com as condições mínimas constantes no
presente Projeto Básico, sua própria avaliação e seus próprios Estudos de Viabilidade Econômica e
Financeira que subsidiem sua tomada de decisão para participação na presente licitação. Caso o
proponente tenha interesse, o EVE que subsidiou a elaboração do Projeto Básico pode ser obtido no sítio
eletrônico do ICMBio.
Serviços concessionados: O projeto trata da concessão de serviços de apoio à visitação, ao turismo
ecológico, à interpretação ambiental e à recreação em contato com a natureza no PARNA Iguaçu
incluindo, minimamente, os seguintes serviços e correspondentes infraestruturas:
• Desenvolvimento de suporte gerencial.
• Implantação de sistema de controle de acesso dos visitantes.
• Implantação e gestão de instalações, espaços e serviços de alimentação e comércio.
• Implantação e gestão de instalações, espaços e serviços de visitação em atrativos turísticos.
• Implantação e gestão de instalações, espaços e serviços de apoio a atividade de recreação e
aventura.
Modalidade da licitação: concorrência.
Tipo: maior oferta.
Regime de contratação: preço global.
Critério de seleção do participante vencedor: será vencedora a empresa que apresentar a proposta
com a maior percentual de outorga incidente sobre a Receita Operacional Bruta (ROB).
Outorga: receita transferida ao Poder Concedente mensurada como percentual da Receita Bruta
Operacional (ROB) realizada pela Concessionária.
Legislação aplicável: Lei nº 13.668/2018, Lei nº 8.666/1993, Lei nº 8.987/1995 e Lei n° 9.074/95;
legislação correlata, Plano de Manejo do PARNA Iguaçu, bem como o Edital e seus Anexos.
Prazo da concessão: 20 (vinte) anos, improrrogáveis.
Percentual de Outorga Mínima: a outorga mínima estabelecida pelo Poder Concedente é de 2% (dois
por cento) da Receita Operacional Bruta realizada pela Concessionária.
Receita Operacional Bruta (ROB) estimada: R$ 192.200.000,00 (cento e noventa em dois milhões
e duzentos mil reais). A Receita Operacional Bruta (ROB) estimada é calculada com base na
expectativa de demanda prevista no Estudo de Viabilidade Econômica e Financeira (EVE). A ROB
estimada constitui apenas uma estimativa de previsão.
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Repasse estimado com a outorga devida ao Poder Concedente (outorga % X ROB): R$
3.800.000,00 (três milhões e oitocentos mil reais). A receita repassada ao Poder Concedente foi
estimada a partir da aplicação do Percentual de Outorga Mínima sobre a Receita Operacional Bruta
(ROB) estimada, considerados todos 20 (vinte) anos de execução contratual.
Valor de Investimento estimado: R$ 7.500.000,00 (sete milhões e quinhentos mil reais). Estimativa
dos investimentos necessários para a execução de todas as obrigações previstas na Concessão.
Valor Total do Contrato: R$ 11.300.000,00 (onze milhões e trezentos mil reais). Corresponde ao
valor dos investimentos somado ao valor da outorga devida ao Poder Concedente, para todo o prazo da
concessão, estimados no Estudo de Viabilidade Econômico-Financeira – EVE apresentado pelo Poder
Concedente. O Valor Total do Contrato tem efeito meramente indicativo, não podendo ser utilizado por
nenhuma das Partes para pleitear a recomposição do equilíbrio econômico-financeiro do Contrato.
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PARTE 1: O objeto da Concessão
Nesta primeira parte do Projeto Básico são apresentados os princípios que fundamentam a proposta de
concessão e descritos os atributos e os atrativos do Parque Nacional do Iguaçu no contexto da utilização
de seu patrimônio socioambiental como suporte para a visitação pública.
1. Justificativa
O programa de concessão de serviços de apoio à visitação nas unidades de conservação (UC) federais
tem como objetivo possibilitar que todo cidadão possa conhecer e desfrutar de experiências marcantes
de lazer e recreação junto à natureza, em formas e modalidades que o levem a conhecer e a se
comprometer com a defesa e a conservação do espetacular patrimônio natural brasileiro.
A implementação desses serviços visa alcançar as melhores condições de preservação do patrimônio
natural sincronicamente com o melhor aproveitamento dos benefícios da recreação e da visitação
turística que, além do prazer e da conscientização ambiental do visitante, geram empregos diretos e
indiretos, reduzem gastos públicos e aumentam a arrecadação de impostos nas três esferas de governo.
Nesse arranjo virtuoso, a concessão de serviços de uso público está fundamentada na busca de soluções
que viabilizem os investimentos privados complementares ao atendimento do visitante, em formas e
estratégias que induzam à conscientização e ao engajamento social na conservação dos ecossistemas
protegidos.
Para conferir maior segurança jurídica na implementação dessas parcerias, foi outorgada a Lei 13.668,
de 28 de maio de 2018, que regulamenta a concessão de serviços, áreas ou instalações em UCs federais
para a exploração de atividades de visitação voltadas à educação ambiental, à preservação e conservação
do meio ambiente, ao turismo ecológico, à interpretação ambiental e à recreação em contato com a
natureza, precedidos ou não da execução de obras de infraestrutura, mediante procedimento licitatório
regido pela Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995.
A concessão de serviços de apoio à visitação objeto deste Projeto Básico no Parque Nacional do Iguaçu
prevê a renovação e a melhoria das infraestruturas existentes na Unidade de Conservação (UC), além
da instalação de novas intervenções e atrativos buscando potencializar seu uso público por meio do
fornecimento de melhores serviços para os usuários.
2. Contextualização
Segundo o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza – SNUC, instituído pela Lei n.º
9.985, de 18 de julho de 2000, "Os Parques Nacionais têm como objetivo básico a preservação de
ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de
pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de
recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico" (art. 11).
Os Parques Nacionais são porções do território nacional que, devido aos seus elevados atributos naturais
ou histórico-culturais, estão postas sob cuidado do Governo Federal, garantindo, assim, seu caráter
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perene para o bem-estar da humanidade, a conservação da biodiversidade e o provimento de serviços
ambientais. Essas áreas comportam a visitação pública com fins recreativos e educacionais,
regulamentada pelos respectivos Planos de Manejo e de acordo com normas estabelecidas pelo Instituto
Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio.
O presente Projeto Básico, proposto para a concessão dos serviços de apoio ao uso público no PARNA
Iguaçu foi elaborado em conformidade com o respectivo Planos de Manejo e subsidiado por Estudo de
Viabilidade Econômico Financeira – EVE, produzido apenas para efeito de referência.
3. Caracterização geral da unidade de conservação
3.1. Histórico do Parque Nacional do Iguaçu
Criado por Decreto Presidencial em 10 de janeiro de 1939, o Parque Nacional do Iguaçu – PARNA
Iguaçu recebeu esse nome em referência ao rio Iguaçu, que cruza todo o Estado do Paraná, desde a Serra
do Mar até sua foz no rio Paraná, entre o Brasil, Paraguai e Argentina. O rio Iguaçu também deu origem
ao nome do município de Foz do Iguaçu, onde se localiza a sede do Parque.
3.2. Localização do Parque Nacional do Iguaçu
Localizado no extremo oeste do Estado do Paraná, na fronteira com a Argentina, abrange áreas dos
municípios de Foz do Iguaçu, São Miguel do Iguaçu, Serranópolis do Iguaçu, Matelândia e Céu Azul.
Tem seu território banhado por rios como Silva Jardim, Gonçalves Dias, Represo, São João, Indio e
outros, que contribuem com o rio Iguaçu para a formação das Cataratas do Iguaçu, um dos mais
importantes destinos turísticos do país.
O maciço florestal do PARNA Iguaçu tem como vizinho o Parque Nacional Iguazú, na Argentina, que
apesar do divisor natural, o rio Iguaçu, se conecta com a reserva natural brasileira, formando um grande
contínuo de importância estratégica para a conservação da biodiversidade regional.
3.3. Relevância ambiental do Parque Nacional do Iguaçu
O PARNA Iguaçu possui alta representatividade da biodiversidade do Bioma Mata Atlântica, sendo um
dos principais remanescentes do ecossistema no país e o maior e mais importante remanescente de
floresta subtropical na região Sul do Brasil. Abriga, além da rica biodiversidade, espécies ameaçadas e
magníficas paisagens compostas pelo Rio Iguaçu, pela própria floresta e pelas grandiosas Cataratas do
Iguaçu. Esses aspectos justificaram seu reconhecimento, em 1986, pela Organização das Nações Unidas
– ONU, através da UNESCO, como Sitio do Patrimônio Natural Mundial.
Com cerca de 185.260 ha de Mata Atlântica, composta predominantemente por formações de Floresta
Estacional Semidecidual e Floresta Ombrófila Mista. Essas formações florestais são compostas por
diversos estágios sucessionais como floresta primária, áreas em recuperação e outras em estágio
avançado de regeneração.
A sua fauna é abundante e diversificada, composta por espécies raras ou ameaçadas de extinção, tais
como: Gavião-real (Harpia harpyja), a onça-pintada (Panthera onca) onça‐parda (Puma concolor) a
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jaguatirica (Leopardus pardalis), o gato‐maracajá (Leopardus wiedii), a anta (Tapirus terrestris),
peroba-rosa (Aspidosperma polyneuron), palmito-juçara (Euterpe edulis) e o bagre-do-iguaçu
(Steindachneridion melanodermatum). Várias espécies não ameaçadas compõem a biodiversidade do
Parque, a exemplo de mamíferos, aves, répteis, anfíbios, peixes, e de grupos pouco estudados como
moluscos, crustáceos, insetos e pequenos organismos.
4. O Parque Nacional do Iguaçu no contexto da visitação pública
4.1. Caracterização do turismo regional
A cidade de Foz do Iguaçu recebe anualmente mais de 1,8 milhão de turistas. Localizada no oeste do
Paraná, encontra-se em uma região privilegiada de tríplice fronteira, entre Brasil, Paraguai e Argentina,
com uma realidade voltada para o Turismo pelos diversos pontos turísticos, pelo contexto histórico e
social da região, tendo se constituído um inesquecível destino de viagem. E parte dessa realidade está
no setor hoteleiro e de hospedagem da cidade, com mais de 230 resorts, pousadas e hotéis.
Os pontos turísticos de Foz do Iguaçu atraem turistas familiares, de eventos, de negócios, de compras,
de aventuras entre outros. Os principais pontos turísticos são:
✓ Cataratas do Iguaçu
✓ Parque das Aves
✓ Compras em Ciudad del Este (Paraguai)
✓ Templo Budista
✓ Marco das Três Fronteiras
✓ Usina de Itaipu Binacional
✓ Ecomuseu
✓ La Aripuca – Puerto Iguazú
✓ La Feirinha – Puerto Iguazú
✓ Feirinha da JK
✓ Museu de Cera Dreamland
✓ Vale dos Dinossauros
✓ Salto Duplo de Paraquedas
✓ City Tour
✓ Circuito Especial na Itaipu
✓ Macuco Safari
✓ Trilha do Poço Preto
✓ Polo Astronômico
✓ Luau nas Cataratas
✓ Iluminação da Barragem
✓ Passeio de Helicóptero nas Cataratas
✓ Refúgio Biológico
✓ Cassinos
✓ Esportes de Aventura
✓ Ponte da Amizade – BR/PY
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✓ Ponte Tancredo Neves – BR/AR
✓ Praia Artificial do Lago de Itaipu
✓ Mesquita
✓ Gastronomia Argentina
✓ Passeio no Kattamaram
✓ Solar del Che Guevara – Missiones
✓ Ruínas de San Ignácio – Argentina
✓ Parque Aquático Lago de Itaipu – Itaipulândia
4.2. O uso público na unidade de conservação
O PARNA Iguaçu possui uma estrada pavimentada, (Rodovia BR 469) que possibilita o fácil acesso dos
visitantes, desde a sede do município de Foz do Iguaçu até o Centro de Visitantes da Unidade. No Centro
de Visitantes os usuários adquirem seus ingressos e embarcam no sistema de transporte próprio do
Parque, que segue pela mesma rodovia por um percurso de dez quilômetros, passando pelos pontos de
entrada dos passeios Macuco Safari, Trilha do Poço Preto e Trilha das Bananeiras e do Hotel das
Cataratas, chegando finalmente, às Cataratas do Iguaçu, principal atrativo do Parque.
Essa unidade de conservação dispõe de um conjunto de estruturas de apoio à visitação, composto por
centro de visitantes, auditório, sanitários, trilhas, passarelas suspensas, mirantes, ciclovia, restaurantes,
lanchonetes, lojas de souvenires, cais e hotel. O acesso às estruturas, em sua grande maioria, apresenta
baixo nível de exigência para o visitante, permitindo também o uso por pessoas com dificuldades de
locomoção.
Aos visitantes do Parque Nacional do Iguaçú é oferecido amplo cardápio de atividades, que atendem a
diferentes expectativas quanto às vivências possíveis dentro dessa área protegida. É possível a realização
de atividades como: passeios de barco motorizado, caminhadas, canoagem, rafting, sobrevôo de
helicóptero, ciclismo, observação de aves, fotografia, filmagem e contemplação.
4.3. Atrativos na unidade de conservação
4.3.1. Cataratas do Iguaçu
As Cataratas do Iguaçu são um dos principais ícones do turismo do Brasil, reconhecidas com uma das
Sete Maravilhas Naturais do Mundo. Formadas por um desnível do terreno no leito do rio Iguaçu, forma,
de acordo com a vazão do rio, mais de cem quedas com até cerca de 80m de altura. A queda com maior
fluxo de água do complexo das Cataratas do Iguaçu é a chamada “Garganta do Diabo”.
Na área diretamente vinculada a esse atrativo são desenvolvidas atividades de contemplação,
caminhada, vôo panorâmico de helicóptero, passeio de barco até as proximidades da garganta do diabo
(Macuco Safari) e rafting.
4.3.2. Circuito M’Boi
Contempla o passeio na trilha do Poço Preto (incluindo passeio na parte do rio Iguaçu a montante das
Cataratas até a ilha das Taquaras); na trilha das Bananeiras e o passeio no rio Iguaçu, a montante das
cataratas. Nesse circuito são desenvolvidas atividades de caminhada, ciclismo, contemplação,
observação de fauna em geral, birdwatching, passeio de barcos motorizados e a remo.
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4.4. A visitação no Parque Nacional do Iguaçu
O Parque Nacional do Iguaçu tem apresentado crescimento médio anual de 5,3% em sua visitação nos
últimos 10 anos, finalizando 2017 com um total de 1.788.922 visitantes.
4.4.1. Fluxo da visitação
Entre os anos de 2004 a 2009 o número de visitantes estrangeiros foi superior ao número de visitantes
brasileiros. A partir de 2010 ocorre uma inversão desta dinâmica e o número de visitantes brasileiros
passa a ser maior que o de estrangeiros (exceto em 2016) (Figura 1).
Figura 1. Comparativo entre o número de turistas brasileiros e turistas estrangeiros que
visitaram o PNI entre os anos de 2008 a 2017
Os principais estados emissores de visitantes do PNI evidenciam uma característica de turismo regional,
já que a principal origem desses visitantes são os Estados do Paraná, e seus vizinhos São Paulo e Santa
Catarina (Figura 2).
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Figura 2. Principais estados emissores de visitantes do PNI entre os anos de 2009 a 2014
Em termos de nacionalidade a influência dos visitantes argentinos no volume total de estrangeiros que
visitam o PARNA Iguaçu é significativa. Depois do Brasil, a Argentina é o principal emissor de
visitantes para o Parque, registrando aproximadamente 20% do número de visitantes (considerando os
últimos dados de visitação – 1,8 milhões em 2017). É importante observar também o aumento do número
de visitantes paraguaios a partir de 2014, fato que reforça a importância de integração dos países da
tríplice fronteira (Brasil, Argentina e Paraguai) na dinâmica turística regional e consequentemente do
PNI (Figura 3).
Figura 3. Principais países emissores de visitantes do PNI entre os anos de 2008 a 2017
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4.4.2. Sazonalidade da visitação
A visitação no Parque Nacional do Iguaçu apresenta dois picos de visitação expressiva ao longo do ano,
nos meses de julho e de janeiro, e picos menores em outros períodos, especialmente nos anos com maior
ocorrência de feriados prolongados (Figura 4).
Figura 4. Sazonalidade da visitação
50.000
70.000
90.000
110.000
130.000
150.000
170.000
190.000
210.000
230.000
2014 2015 2016 2017
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PARTE 2: Detalhamento da Concessão
Nesta segunda parte do Projeto Básico são detalhadas as condições que estruturam o projeto de
concessão de serviços de apoio ao uso público no Parque Nacional do Iguaçu. Os textos estão
organizados em requisitos, com respectivos itens e alíneas para indexar as exigências dos serviços e os
encargos e obrigações da Concessionária e do Poder Concedente no âmbito da Concessão.
1. Objetivos da concessão
Requisito 1. A concessão de serviços de apoio ao uso público visa oferecer serviços e informações de
qualidade aos visitantes compatíveis com os objetivos da unidade de conservação e que venham a:
I. Promover a conservação dos ambientes naturais, a beleza cênica local e as manifestações
socioculturais da região.
II. Ofertar infraestrutura física adequada e a prestação de serviços qualificados para o
desenvolvimento do ecoturismo e do uso recreacional.
III. Adotar estratégias e mecanismos que propiciem uma aproximação da UC com a sociedade, em
especial com as comunidades locais e regionais.
IV. Inserir a UC no desenvolvimento local e regional como fonte de geração de emprego e renda,
especialmente para as comunidades do entorno1.
2. Exigências para habilitação
Requisito 2. Poderão participar da Concorrência para Concessão de serviços de apoio à visitação no
Parque Nacional do Iguaçu, proponentes pessoas jurídicas brasileiras ou estrangeiras, isoladamente ou
em Consórcio.
Requisito 3. Para fins de habilitação, as proponentes deverão comprovar qualificação técnica
exclusivamente na prestação de serviços turísticos, nos termos do art. 21 da Lei nº 11.771, de 11 de
setembro de 2008 (incisos de I à VI), objeto principal da presente concessão.
3. Serviços a serem concessionados
Requisito 4. A concessão destina-se à implantação e a prestação, no mínimo, dos seguintes serviços de
apoio ao uso público:
I. Desenvolvimento de suporte gerencial.
II. Implantação de sistema de controle de acesso dos visitantes.
III. Implantação e gestão de instalações, espaços e serviços de alimentação e comércio.
1 É considerada área de entorno da unidade de conservação aquela formada pelos municípios definidos em portaria do Órgão
Gestor.
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IV. Implantação e gestão de instalações, espaços e serviços de visitação em atrativos turísticos.
V. Implantação e gestão de instalações, espaços e serviços de apoio a atividade de recreação e
aventura.
4. Prazo da concessão
Requisito 5. O prazo desta concessão será de 20 (vinte) anos.
5. Imóveis, infraestruturas, instalações e espaços disponibilizados aos
serviços concessionados
Requisito 6. O presente Projeto Básico trata da concessão de serviços de apoio à visitação utilizando os
imóveis, infraestruturas, instalações e espaços listados a seguir, com as seguintes intervenções
obrigatórias:
I. Receptivo da trilha do Poço Preto, localizada às margens da BR 469. Consiste em edificação
de aproximadamente 25,0 m² de área construída composta pelos os seguintes compartimentos: 01
Bilheteria/Informações, 01 Sanitário Masculino e 01 Sanitário Feminino.
II. Base operacional do Poço Preto, localizada no início da trilha do Poço Preto, próxima à BR 469.
Consiste em edificação, de cerca de 200 m², composta por áreas destinadas a oficina, guarda e
limpeza de bicicletas, salas para uso administrativo, copa, refeitório e sanitários.
III. Ponto de apoio (quiosque e sanitários) do Poço Preto, localizado à margem do rio Iguaçu. O
quiosque tem área construída de aproximadamente 11,0 m² com pilares de madeira sobre base de
concreto. Os sanitários compõem edificação distinta ao quiosque e tem área construída de
aproximadamente 21,60 m². É composta por: 01sanitário coletivo masculino e 01sanitário
coletivo feminino, cada um com 02 compartimentos com bacia sanitária e 01 lavatório.
IV. Receptivo Bananeiras, localizado à margem do rio Iguaçu. Edificação de aproximadamente
58,35 m² de área construída mais trecho de deck descoberto na fachada em frente ao rio. É
constituída por copa, almoxarifado, 02 sanitários para uso administrativo (masculino e feminino)
e 02 sanitários coletivos de uso público (masculino e feminino). Próximo ao receptivo Bananeiras
está localizada garagem de barcos, edificação de aproximadamente 101,25 m² de área construída.
V. Trilhas suspensas. Trilhas elevadas cerca de 50 cm acima do nível do solo, construídas em
madeira, com base em concreto. Localizam-se entre o receptivo Poço Preto e a trilha do Poço
Preto, em área alagada próxima ao ponto de apoio do Poço Preto e entre o ponto de apoio do Poço
Preto e a casamata, têm extensões de 320 m, 250 m e 95 m, respectivamente.
Requisito 7. As intervenções obrigatórias deverão seguir as diretrizes apresentadas neste Projeto Básico
e nos Projetos Referenciais que integram o Edital desta Concessão.
I. Os imóveis, infraestruturas, instalações e espaços relacionados no Projeto Básico serão
disponibilizadas à Concessionária no estado em que se encontram.
Requisito 8. As obras de restauração e reforma deverão priorizar o uso de materiais, técnicas e soluções
resistentes e duráveis que sigam os princípios do ecodesign, priorizando práticas sustentáveis a fim de
promover eficiência energética e economia de água, de materiais e de outros recursos naturais, além de
permitir conforto funcional e a mínima manutenção.
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Requisito 9. As demolições e retiradas de entulhos deverão ser realizadas forma a evitar danos a
terceiros e ao meio ambiente, além de dar segurança aos operários.
I. As demolições deverão considerar elementos a serem reutilizados, assim como a sua proteção,
desmonte e realocação.
II. O material a ser reutilizado deverá ser realocado em local de indicação do Poder Concedente.
Requisito 10. A Concessionária poderá propor ao Poder Concedente a realização de outras intervenções
que entender necessárias para implantação dos serviços concessionados.
I. As intervenções propostas deverão seguir os conceitos de sustentabilidade, de modo a gerar o
mínimo de impacto ao meio ambiente e à paisagem da UC.
II. As intervenções propostas deverão ter seus projetos previamente aprovados pelo Poder
concedente.
Requisito 11. Serão, ainda, de integral responsabilidade da Concessionária, a remoção de quaisquer
bens para a liberação dos imóveis disponibilizados na concessão.
5.1. Vistoria para cessão e reversão de bens imóveis disponibilizados
Requisito 12. O Poder Concedente deverá emitir Termo de Vistoria, a ser assinado pelas partes antes
do início da Concessão e ao seu término, com o inventário dos imóveis, infraestruturas, instalações e
espaços vinculados aos serviços concessionados, informando o seu estado de conservação.
I. O Termo de Vistoria deverá ser acompanhado de laudo técnico emitido por profissional
competente.
II. O ônus pela elaboração do Termo de Vistoria e emissão do laudo técnico são de inteira
responsabilidade da Concessionária.
5.2. Reversão dos bens imóveis disponibilizados
Requisito 13. A Concessionária deverá restituir ao Poder Concedente, no final da vigência do Contrato,
os imóveis, infraestruturas, instalações e espaços vinculados aos serviços concessionados, em condições
adequadas de conservação e funcionamento, mediante termo circunstanciado informando o inventário
destes bens reversíveis e seu estado de conservação.
I. Os imóveis, infraestruturas, instalações e espaços revertidos ao ICMBio deverão estar em
condições adequadas de conservação e funcionamento, para permitir a continuidade dos serviços
que eram objeto da Concessão, pelo prazo mínimo adicional de 24 meses.
II. O inventário dos bens reversíveis deverá ser iniciado 12 (doze) meses antes do encerramento do
Contrato.
III. Os imóveis, infraestruturas, instalações e espaços concedidos serão consideradas restituídos ao
Poder Concedente somente após a assinatura, pelas Partes, do competente Termo de Vistoria,
acompanhado de laudo técnico emitido por profissional competente.
IV. A Concessionária não terá direito a indenização por benfeitorias, sejam elas necessárias, úteis ou
voluptuárias, realizadas nos bens imóveis concedidos, nem por acessões construídas.
V. As benfeitorias e acessões realizadas pela Concessionária passarão a integrar o patrimônio do
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio.
VI. A Concessionária fica obrigada a solicitar autorização do Poder Concedente sempre que pretender
se desfazer de infraestruturas e instalações consideradas reversíveis.
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6. Valor Total do Contrato
Requisito 14. O Valor Total do Contrato é de R$ 11.300.000,00 (onze milhões e trezentos mil reais).
I. O Valor Total do Contrato corresponde ao valor dos investimentos somado ao valor da outorga
devida ao Poder Concedente, para todo o prazo da concessão, estimados no Estudo de Viabilidade
Econômico-Financeira – EVE apresentado pelo Poder Concedente.
a) O Estudo de Viabilidade Econômica e Financeira – EVE que subsidiou a elaboração do Projeto
Básico está disponível no endereço eletrônico do ICMBio para consulta.
II. O Valor Total do Contrato tem efeito meramente indicativo, não podendo ser utilizado por
nenhuma das Partes para pleitear recomposição do equilíbrio econômico-financeiro do Contrato.
7. Atividades e intervenções obrigatórias
7.1. Desenvolvimento de suporte gerencial
Requisito 15. Para suporte à gestão e ao monitoramento contratual por parte do Poder Concedente, a
Concessionária deverá elaborar os seguintes documentos:
I. Plano de Identidade Visual e de Sinalização.
II. Sistema de Gestão Operacional.
III. Plano Operacional.
IV. Sistema de Gestão de Segurança – SGS.
V. Serviço de Atendimento ao Consumidor – SAC.
VI. Projeto de Interpretação Ambiental.
7.1.1. Plano de Comunicação e Identidade Visual
Requisito 16. A Concessionária deverá elaborar um Plano de Comunicação e Identidade Visual, que
deverá prever a utilização da logomarca do PARNA Iguaçu e do ICMBio na comunicação com os
visitantes, nos produtos vendidos e utilizados pela Concessionária.
I. O plano deverá estar de acordo com as normativas do ICMBio.
Requisito 17. O Plano de Comunicação e Identidade Visual do PARNA Iguaçu deverá contar com
Manual de Identidade Visual constando todas as regras e condições para a aplicação dos elementos
gráficos nas diferentes peças a serem utilizadas sob o âmbito da Concessão.
I. A Concessionária deverá adotar, para toda e qualquer identificação visual relacionada à operação
desta concessão, logomarca que o identifique como prestador de serviço do PARNA Iguaçu e do
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio.
II. Os produtos a serem vendidos nos pontos de comercialização sob âmbito da concessão deverão
apresentar a logomarca do Parque Nacional do Iguaçu e poderão apresentar logomarca da
Concessionária, ambas com o mesmo destaque.
Requisito 18. O Plano de Comunicação e Identidade Visual deverá contemplar Projeto de
Comunicação e Marketing que contemple os seguintes enfoques:
I. a comunicação com os visitantes já envolvidos nas atividades e serviços.
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II. a comunicação com os potenciais visitantes das atividades e serviços sob âmbito da concessão,
bem como do PARNA do Iguaçu, em geral, considerando inclusive a relação com os demais
atrativos e contratos de concessão existentes.
Requisito 19. O Projeto de Comunicação e Marketing deverá contemplar:
I. As estratégias e os meios de comunicação a serem utilizados para transmitir aos diferentes tipos
de público dos serviços informações relacionadas aos aspectos de segurança, recomendações para
o conforto e bem-estar durante a visita, bem como comodidades das atividades e serviços
prestados.
II. As estratégias de comunicação e marketing a serem utilizadas para a divulgação das atividades e
serviços prestados no âmbito da Concessão e do Parque Nacional do Iguaçu, bem como as
abordagens para as pesquisas de percepção ambiental e de avaliação da satisfação dos visitantes
a serem utilizadas como fundamentação à definição dessas estratégias.
III. A estruturação e a gestão de canais de relacionamento com os usuários, a fim de coletar sugestões
e críticas, bem como ações de tratamento às contribuições, fornecendo retorno sobre os
encaminhamentos dados.
Requisito 20. É Obrigação da Concessionária manter atualizadas as informações das atividades e
serviços operados no âmbito da Concessão, especialmente aquelas relacionadas a valores, horários,
restrições, aspectos de segurança e de comodidade para os visitantes, em quaisquer meios de divulgação
em que sejam veiculadas.
I. Toda informação disponibilizada aos usuários, seja em meios impressos, orais, sonoros,
audiovisuais, multimídia ou hipermídia, deverá contemplar minimamente as línguas portuguesa,
inglesa e espanhola.
II. As informações escritas deverão ser também disponibilizadas em sistema de escrita tátil Braille.
Requisito 21. O Plano de Comunicação e Identidade Visual deverá contemplar, também, Projeto de
Sinalização, que abrangerá todos os elementos integrantes da concessão, tais como: edificações
(internamente e externamente), estacionamentos, vias de acesso, veículos, equipamentos, serviços,
pictogramas, painéis de informações, assim como atividades, ações e obras realizadas a serviço do Poder
Concedente.
Requisito 22. A sinalização visual dos serviços e espaços concessionados deverá estar em conformidade
com a Programação visual de sinalização para o PARNA Iguaçu e com as orientações do Manual de
Sinalização das Unidades de Conservação Federais do Brasil e do Manual de Sinalização de
Trilhas do ICMBio, ou com documentos similares que os venham a substituir. Os referidos manuais
são encontrados nos links a seguir:
I. http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/licitacoes/UAAF/RJ/2015/manual_de_sinaliza
%C3%A7%C3%A3o.pdf
II. http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/comunicacao/publicacoes/publicacoes-
diversas/manual_de_sinalizacao_de_trilhas_ICMBio_2018.pdf
Requisito 23. Caberá a Concessionária elaborar, implementar e realizar a manutenção da sinalização
dos serviços concedidos.
I. Os materiais utilizados na sinalização deverão ser duráveis e resistentes, de fácil manutenção e
reposição.
Requisito 24. Os uniformes utilizados pelos empregados dos serviços concessionados deverão ser
facilmente reconhecíveis, conter logomarca da Concessionária, do PARNA Iguaçu e do ICMBio. A
Concessionária deverá apresentar modelos de uniformes dos funcionários ao Poder Concedente.
I. Os uniformes devem ser adequados ao tipo de serviço prestado.
II. O Poder Concedente deverá avaliar e aprovar os modelos de uniformes.
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III. O uniforme deverá conter a identificação do nome da empresa e a informação facilmente legível:
“Concessionária a serviço do PARNA Iguaçu/ICMBio”.
IV. A Concessionária não poderá comercializar vestimentas semelhantes aos uniformes utilizados
pelos seus funcionários e aos uniformes do ICMBio.
Requisito 25. A concessionária poderá fixar material publicitário, de qualquer natureza, mediante
aprovação prévia do Poder Concedente.
Requisito 26. Os Projetos de Comunicação e Marketing e de Sinalização deverão ser aprovados pelo
Poder Concedente antes de sua implementação.
7.1.2. Sistema de Gestão Operacional
Requisito 27. A Concessionária deverá implantar um Sistema de Gestão Operacional desenvolvido
para apoiar os serviços executados pela Concessionária e manter atualizadas e digitalizadas todas as
informações e documentos, incluindo venda de bilhetes e comercialização de serviços e produtos, dados
cadastrais dos visitantes, bases e resultados de pesquisas de opinião e satisfação dos usuários e visitantes,
além de incidentes ocorridos na unidade de conservação.
I. Constitui obrigação da Concessionária fornecer uma solução de Tecnologia da Informação e
Comunicação (TIC), incluindo estruturas e equipamentos necessários, softwares e hardwares,
para a operação informatizada de todos os valores de bilhetes, serviços e receitas assessórias, bem
como a operação e manutenção desses serviços.
a) As soluções de TIC deverão ser atualizadas, sem ônus para o Poder Concedente, observada a
legislação vigente, devendo estar parametrizadas para atender exigências eventualmente
identificadas e em compatibilidade técnica com os sistemas em uso no ICMBio.
b) A Concessionária deverá prestar, direta ou indiretamente, todo apoio ao Poder Concedente na
utilização da solução de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) para monitoramento
do Contrato.
Requisito 28. Ao final do prazo da Concessão, ou em qualquer hipótese de extinção do Contrato, a
Concessionária deverá:
a) Garantir ao Poder Concedente a propriedade dos programas, equipamentos e/ou licenças
necessárias para utilização da solução de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e
demais sistemas computacionais de consulta à base de dados.
b) Fornecer todo o conteúdo armazenado em banco de dados, bem como os modelos de dados
pertinentes, de modo que o legado armazenado possa ser transferido para outros sistemas
computacionais.
Requisito 29. Requisitos e obrigações do Sistema de Gestão Operacional
I. Manter os dados hospedados em servidor on-line com atualização diária dos dados da UC. Esta
atualização poderá ser automática ou feita pela equipe da Concessionária.
II. Todos os registros atualizados deverão estar disponíveis para consulta do Poder Concedente a
qualquer momento, por meio de acesso remoto.
III. Possuir recursos de proteção e segurança dos dados (software de criptografia), de forma a garantir
a integridade das informações armazenadas e evitar a possibilidade de adulteração e/ou fraude.
Requisito 30. A Concessionária deverá manter todos os equipamentos e sistemas operacionais sempre
com desempenho eficiente, sendo de sua responsabilidade a manutenção preventiva e corretiva.
Requisito 31. A Concessionária deverá instalar e manter sistema de comunicação interna via rádio, ou
tecnologia superior, em todos os serviços prestados.
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I. O projeto técnico de implantação do sistema de comunicação interna deverá ser apresentado para
aprovação do Poder Concedente.
7.1.3. Plano Operacional
Requisito 32. A Concessionária deverá elaborar e implementar Plano Operacional da Concessão que
descreva as instalações físicas, equipamentos, sistemas e demais recursos a serem utilizados nas
operações do contrato, estimativas acerca da capacidade de atendimento, as atividades de rotina a serem
desenvolvidas pela Concessão e os procedimentos relacionados.
I. O Plano Operacional deverá estabelecer Procedimentos Operacionais Padronizados (POP) que
julgar pertinentes, sendo obrigatória minimamente a apresentação daqueles relacionados às
atividades de recreação, lazer e aventura.
II. O Plano Operacional deverá obrigatoriamente incluir os requisitos referentes às atividades objeto
do presente contrato, bem como abranger todas as obrigações e encargos da Concessionária.
7.1.4. Sistema de Gestão de Segurança – SGS
Requisito 33. A Concessionária deverá elaborar e implantar um Sistema de Gestão de Segurança –
SGS para as atividades e serviços concessionados.
I. O Sistema de Gestão de Segurança deverá abranger tanto os aspectos relacionados à segurança
dos usuários das atividades e serviços prestados pela Concessão quanto daqueles relacionados à
gestão da segurança do trabalho.
Requisito 34. Os aspectos relacionados às atividades de aventura deverão atender minimamente aos
requisitos previstos nas: (i) ABNT NBR 15285 – Turismo de Aventura – Líderes – Competência de
pessoal; (ii) ABNT NBR ISO 21103:2014 – Turismo de Aventura – Informações à participantes; (iii)
ABNT NBR ISO 21101:2014 – Turismo de aventura — Sistemas de gestão da segurança — Requisitos;
(iv) ABNT NBR 15500:2014 – Turismo de Aventura – Terminologia e; (v) nas demais normas técnicas
relacionadas às atividades específicas a serem desenvolvidas.
Requisito 35. O Sistema de Gestão de Segurança deverá ser apresentado para aprovação do Poder
Concedente.
7.1.5. Serviço de Atendimento ao Consumidor – SAC
Requisito 36. A Concessionária deverá manter um sistema eletrônico de atendimento ao visitante que
registre e responda as reclamações e sugestões.
7.1.6. Projeto de Interpretação Ambiental
Requisito 37. A Concessionária deverá elaborar e implementar Projeto de Interpretação Ambiental
para as áreas de desenvolvimento de atividades e serviços da Concessão.
I. O projeto deverá estar de acordo com as diretrizes de Interpretação Ambiental do ICMBio.
II. Além dos aspectos naturais, o projeto deverá também abordar aspectos relacionados aos registros
arqueológicos da região.
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7.2. Implantação de serviço de controle de acesso dos visitantes
Requisito 38. O serviço de controle de acesso e recepção de visitantes envolve as seguintes atividades:
I. Venda presencial e virtual antecipada dos bilhetes de acesso aos passeios e às atividades objetos
dos serviços concessionados.
II. Agendamento presencial e virtual antecipado obrigatório à visita aos atrativos e serviços que
tenham um limite diário máximo definido, seguindo regras do Poder Concedente.
III. Orientação dos visitantes a respeito das regras básicas de conduta da visitação e informando sobre
as atrações turísticas e naturais.
IV. Fiscalização e controle da entrada e da saída de visitantes e dos operadores nos passeios e nas
atividades objetos dos serviços.
V. Levantamento amostral das informações do perfil do visitante contendo, no mínimo, as seguintes
perguntas: origem do visitante (Cidade, Estado, País), sexo, idade e propósito da visitação, para
que seja levantado o perfil dos visitantes da UC.
Requisito 39. Cabe à Concessionária realizar o controle de entrada e saída nas trilhas sob âmbito da
concessão em formato a ser acordado junto ao Poder Concedente.
Requisito 40. A Concessionária deverá instalar placas e avisos sobre os riscos associados à visitação
em áreas naturais, devendo necessariamente instalar ao menos uma placa junto ao(s) local(ais) de
cobrança de bilhetes.
I. O Termo de Conhecimento de Risco deverá ser impresso no bilhete.
II. Sempre que houver venda on-line de bilhetes o usuário deverá dar ciência de conhecimento dos
riscos associados à visitação em áreas naturais.
III. Outras formas de ciência relativas à assunção de risco por parte do visitante podem ser propostas
pela Concessionária.
Requisito 41. A Concessionária deverá disponibilizar pessoal qualificado para prestar orientações
gerais e de segurança aos visitantes, informações relacionadas à unidade de conservação, conduta
consciente em áreas naturais e realizar o controle e monitoramento da visitação nas áreas de
desenvolvimento de atividades e serviços da Concessão.
Requisito 42. A Concessionária deverá controlar e fiscalizar a entrada e saída de materiais,
equipamentos e produtos destinados às áreas internas onde os serviços concessionados são realizados.
Requisito 43. A Concessionária deverá instruir motoristas sobre as vias de acesso de veículos e sobre
as regras de conduta de veículos no PARNA Iguaçu, para evitar impactos ambientais nas áreas naturais
e nos atrativos da UC.
Requisito 44. A Concessionária deverá implantar nas bilheterias um sistema para coletar informações
dos visitantes, de modo a organizar e manter atualizado um banco de dados com o perfil dos visitantes
do PARNA Iguaçu. Tal sistema poderá ser alimentado com informações sobre a origem do visitante,
idade, motivo da viagem, com quem está viajando, estado civil, como tomou conhecimento sobre a UC,
dentre outras informações.
Requisito 45. A Concessionária deverá disponibilizar, após aprovação do Poder Concedente, um
questionário de satisfação de todos os serviços prestados pela Concessionária ao visitante.
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7.3. Implantação e gestão de instalações, espaços e serviços de alimentação e
comércio
Requisito 46. Os serviços de alimentação e comércio visam disponibilizar o fornecimento diário de
alimentos e a comercialização e produtos necessários para proporcionar uma boa experiência de
visitação aos usuários do PARNA Iguaçu. Estes serviços relacionam-se com as seguintes atividades:
I. Preparação, montagem e comercialização de refeições, lanches e bebidas, preferencialmente
frescos e naturais ou semi-prontos.
II. Incentivo à culinária e a comercialização de produtos alimentícios regionais e/ou artesanais para
fortalecer a experiência do visitante, favorecendo o consumo de alimentos saudáveis e naturais.
III. Venda e exposição de artesanato local, lembranças, livros, produtos de primeira necessidade e
equipamentos para atividades em contato com a natureza.
Requisito 47. Na implantação e operação dos serviços de alimentação e comércio, é recomendado à
Concessionária:
I. Priorizar a aquisição de produtos frescos e artesanais, de produtores e fornecedores
locais/regionais, de forma a favorecer a integração econômica da unidade de conservação com as
comunidades do entorno e a enriquecer a experiência do visitante com os valores sociais e
culturais da região.
II. Observar a origem dos produtos a serem utilizados nos estabelecimentos de serviços de
alimentação de modo a garantir que estes sejam, preferencialmente, provenientes da agricultura
familiar ou produção orgânica regional, e que observem o equilíbrio ambiental, a equidade
econômica e a justiça social na sua produção.
III. Comercializar produtos diversificados que atendam os diversos perfis de visitantes.
IV. Evitar a venda de subprodutos de escassa qualidade que transmitam uma imagem banal,
padronizada e, muitas vezes, distante da cultura e tradições locais.
Requisito 48. Os locais de operação dos serviços de alimentação e comércio deverão prever acessos
gratuitos à água potável refrigerada e a sinal de internet.
Requisito 49. A Concessionária poderá submeter, para aprovação do Poder Concedente, proposta de
operar postos móveis para apoio aos serviços de alimentação e comércio.
I. A instalação de postos móveis de venda de produtos e alimentos somente poderá ocorrer após
aprovação do Poder Concedente, que decidirá sobre a necessidade da presença de sanitários junto
a cada um deles.
Requisito 50. A Concessionária fica responsável por implantar os serviços de alimentação e comércio
observando os parâmetros e especificações técnicas apresentados neste Projeto Básico e seus apêndices.
7.3.1. Serviços de alimentação
Requisito 51. A Concessionária deverá apresentar ao Poder Concedente projetos arquitetônicos, de
construção ou reforma, dos espaços destinados aos serviços de alimentação, atendendo aos requisitos
previstos nos Projetos Referenciais em apêndice a este Projeto Básico.
I. Junto aos locais destinados aos serviços de alimentação, a Concessionária deverá construir e
manter sanitários masculinos e femininos que garantam acessibilidade conforme a legislação
vigente.
a) Os sanitários deverão oferecer estrutura para troca de fraldas.
b) A manutenção desses sanitários estará a cargo da Concessionária.
II. A Concessionária deverá apresentar projeto de instalação dos espaços de alimentação, com a
respectiva adequação do sistema elétrico e de esgotamento sanitário.
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Requisito 52. Na implantação dos serviços de alimentação, a Concessionária deverá:
I. Dotar os espaços de preparação de alimentos com equipamentos industriais de aquecimento e
refrigeração de alimentos, bem como de toda louça e utensílios necessários ao adequado
atendimento e prestação dos serviços.
II. Observar todas as normas técnicas, legais e as boas práticas, gerenciais e higiênicas, obrigatórias
e necessárias para garantir a alta qualidade, o bom atendimento e a satisfação dos usuários.
Requisito 53. Na operação dos serviços de alimentação, a Concessionária deverá:
I. Manter as condições de higiene e armazenamento dos alimentos impostos pela Vigilância
Sanitária e previstas na legislação em vigor, bem como proceder à manutenção de suas
instalações.
II. Manter todos os equipamentos e utensílios em bom estado de conservação, realizando a
substituição destes, caso necessário.
III. Elaborar o cardápio com auxílio de técnicos especializados em alimentos, tais como nutricionistas
e cozinheiros, priorizando a escolha de alimentos naturais, frescos ou semi prontos.
IV. Utilizar copos e utensílios feitos de materiais laváveis, reutilizáveis ou não descartáveis. Caso não
o sejam, estes materiais devem ser recicláveis, compostáveis e/ou biodegradáveis.
V. Manter e disponibilizar funcionários devidamente capacitados e uniformizados, em quantidade
necessária para realização dos serviços.
VI. Realizar a correta gestão dos resíduos a fim de proporcionar um ambiente limpo nos locais de
alimentação, evitar o aparecimento de pragas e danos ao meio ambiente.
VII. Observar e controlar questões relativas ao som e temperatura no ambiente interno, buscando a
discrição auditiva e o conforto térmico dos usuários.
VIII. Disponibilizar cardápios trilíngues (português, inglês e espanhol) e, opcionalmente, pelo menos
01 (um) cardápio em braile.
Requisito 54. A Concessionária deverá disponibilizar opções de produtos e cardápios orientados a
pessoas com restrições alimentares relacionadas ao glúten, à lactose e a ingredientes de origem animal.
Requisito 55. O comércio de bebidas alcoólicas será permitido exclusivamente para consumo local
quando o serviço de alimentação for realizado em restaurante.
Requisito 56. Para todas as instalações dedicadas ao serviço de elaboração e comercialização de
produtos alimentares, a Concessionária deverá apresentar ao Poder Concedente Plano de Trabalho de
implantação dos estabelecimentos, com a descrição do seu processo de gestão e operacionalização,
contendo decoração e design das instalações, layout de mobiliários e organograma de funcionários.
Requisito 57. A Concessionária deverá observar na edificação/manutenção das instalações e na
execução dos serviços de alimentação todas as normas técnicas, legais e as boas práticas gerenciais e
higiênicas, obrigatórias e necessárias para garantir a alta qualidade, o bom atendimento e a satisfação
dos usuários desses serviços.
7.3.2. Serviços de comércio
Requisito 58. Nas lojas da Concessionária poderão ser comercializados:
I. Produtos relacionados a atividades em contato com a natureza e atrativos naturais, como mochilas,
botas, capas de chuva, toalhas entre outros.
II. Produtos de higiene e proteção pessoal, como protetor solar, repelente entre outros.
III. Produtos alimentícios prontos e/ou industrializados, como doces, frios, alimentos e bebidas
regionais entre outros.
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IV. Lembranças do PARNA Iguaçu como peças de vestuário, pelúcias, bonés, canecas, chaveiros,
adesivos entre outros.
V. Produtos de papelaria e livraria como mapas, guias, livros, vídeos, músicas entre outros.
Requisito 59. Nos serviços de comércio a Concessionária deverá:
I. Escolher produtos e fornecedores que salvaguardem a qualidade e a autenticidade dos produtos.
II. Incentivar a produção local e regional, favorecendo a comercializando de produtos originados no
entorno da UC.
III. Apoiar o artesanato local e regional, expondo e comercializando produtos originados no entorno
da UC.
Requisito 60. A Concessionária deverá desenvolver linha de produtos com a marca do PARNA Iguaçu
para serem comercializados, após prévia aprovação do Poder Concedente.
Requisito 61. A Concessionária deverá apresentar ao Poder Concedente projetos arquitetônicos, de
construção ou reforma, dos espaços destinados aos serviços de comércio, atendendo aos requisitos
previstos neste Projeto Básico e seus apêndices.
7.3.3. Requisitos e obrigações específicas nos espaços de alimentação e comércio
Requisito 62. O serviço de alimentação e comércio será realizado nos seguintes locais, observando os
requisitos e obrigações específicas para cada localidade:
I. Porto Bananeiras.
II. Porto Poço Preto.
7.3.3.1. Receptivo Porto Bananeiras
Requisito 63. O receptivo localizado no Porto Bananeiras deverá ser adaptado para a prestação de
serviços de alimentação e comércio de alimentos prontos, bebidas, produtos relacionados às
necessidades físicas e conforto dos visitantes e souvenires relacionados ao Parque Nacional.
I. A área de prestação dos serviços de alimentação do Porto Bananeiras deverá ter uma capacidade
instalada adequada à demanda.
II. O local deverá prever área de descanso para o visitante com capacidade adequada à demanda.
7.3.3.2. Ponto de apoio Porto Poço Preto
Requisito 64. O local do ponto de apoio (quiosque e sanitários) localizado no Porto Poço Preto deverá
ser adaptado para a comercialização de alimentos prontos, bebidas, venda de produtos e souvenires
relacionados ao Parque Nacional.
I. O local deverá prever área de descanso para o visitante com capacidade adequada à demanda,
com estrutura de sombreamento.
7.4. Implantação e gestão de instalações, espaços e serviços de visitação em
atrativos turísticos
Requisito 65. O serviço de apoio à visitação em atrativos turísticos e naturais refere-se à operação e
implantação de estruturas de apoio para os visitantes nas trilhas e próximas às atrações naturais, aos
equipamentos facilitadores e às estradas.
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Requisito 66. A Concessionária deverá desenvolver atividades de apoio à visitação nos seguintes
atrativos turísticos:
I. Passeios Aquáticos no Rio Iguaçu.
II. Passeios terrestres na Trilha do Poço Preto e na Trilha das Bananeiras.
Requisito 67. A Concessionária deverá implementar as atividades de apoio a visitação nos atrativos
turísticos e naturais indicados observando os parâmetros locacionais e as especificações técnicas
apresentadas neste Projeto Básico.
7.4.1.1. Requisitos e obrigações específicas nos Passeios Aquáticos no Rio Iguaçu.
Requisito 68. A Concessionária deverá implementar o serviço de passeios aquáticos visando à
contemplação do ambiente em trajeto no Rio Iguaçu, na forma de passeio embarcado motorizado e na
forma de canoagem.
I. Os pontos de embarque e desembarque dos passeios aquáticos são os portos Poço Preto,
Bananeiras e Porto Canoas.
II. O trajeto dos passeios a serem implementados é limitado entre a Ilha Taquara e o Porto Canoas.
Requisito 69. Caberá à Concessionária a definição dos tipos de embarcação e a variedade/tipos de
passeios e atividades fluviais a serem ofertados ao público, sempre considerando as alternativas
tecnológicas disponíveis, o menor impacto ambiental decorrente e os aspectos de segurança dos
visitantes.
Requisito 70. Os serviços a serem oferecidos pela concessão relacionados aos passeios aquáticos no
Rio Iguaçu deverão atender minimamente às normas: (i) ABNT NBR 15285; (ii) ABNT NBR ISO
21103:2014; (iii) ABNT NBR ISO 21101:2014; (iv) ABNT NBR 15500:2014 ou (v) demais normas
que as venham a substituir ou complementar.
Requisito 71. A prática de canoagem tem seu limite de navegação a jusante definido por uma linha
perpendicular que cruza o Rio Iguaçu a partir do heliponto localizado na região do Porto Canoas.
Requisito 72. O serviço de canoagem deverá:
I. Disponibilizar acompanhamento de monitor ambiental/guia treinado para a atividade de
canoagem, com curso de primeiros socorros e salvamento aquático, cujo custo já deve estar
inserido na tarifa da atividade.
II. Oferecer aos usuários a possibilidade de locação de calçados e roupas apropriadas para a atividade
de canoagem.
Requisito 73. O Serviço de canoagem deverá oferecer equipamentos de proteção individual aos
usuários (coletes e capacetes), bem como disponibilizar equipamentos de salvatagem (prancha de
resgate, colar cervical, talas de imobilização etc.) que devem sempre estar à disposição dos
guias/monitores.
Requisito 74. O Serviço de canoagem deverá possuir Plano de Emergência e de Resgate dos usuários
que necessitarem, em caso de acidente ou indisposição. O plano deverá estar contemplado no Sistema
de Gestão de Segurança – SGS.
I. Para operar o serviço de canoagem, a Concessionária deverá possuir equipamentos de apoio para
eventual ação de salvamento e assistência aos usuários. A atividade somente poderá iniciar após
a aquisição destes equiamentos, por serem considerados de segurança do usuário.
Requisito 75. A Concessionária deverá apresentar o projeto para implantação do serviço de canoagem
para aprovação do Poder Concedente.
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7.4.1.2. Requisitos e obrigações específicas nos Passeios Terrestres na Trilha do Poço Preto e na
Trilha das Bananeiras.
Requisito 76. Na Trilha do Poço Preto, os passeios terrestres sob âmbito desta concessão contemplam
a prática das atividades de caminhada, ciclismo e percurso com veículo motorizado.
Requisito 77. Na Trilha das Bananeiras, os passeios terrestres sob âmbito desta concessão contemplam
a prática das atividades de caminhada e ciclismo.
Requisito 78. A prática das atividades terrestres de caminhada e de ciclismo é livre de cobrança, sendo
passível de contratação o serviço, a ser prestado pela Concessionária, de monitor capacitado para
acompanhamento e interpretação ambiental pessoal durante todo o percurso da trilha.
Requisito 79. O acesso às trilhas é gratuito, sendo passível de cobrança somente o serviço de monitoria
no caso de contratação.
I. Os monitores deverão ter competências para interpretação ambiental.
II. Os monitores deverão dispor de equipamento de comunicação à distância.
7.5. Implantação e gestão de instalações, espaços e serviços de apoio a
atividades de recreação, lazer e aventura
Requisito 80. As atividades de recreação, lazer e aventura constituem atividades complementares
propostas para diversificar e ampliar as opções de atratividade turística no PARNA Iguaçu.
Requisito 81. A Concessionária deverá desenvolver as seguintes atividades de recreação, lazer e
aventura:
I. Tirolesa, localizada no Porto do Poço Preto.
II. Arvorismo de percurso contemplativo (passarela rígida suspensa), localizada no Porto do
Poço Preto.
Requisito 82. O projeto da estrutura para atividades de aventura e contemplação deverá prever a
operação dessas atividades a partir de uma mesma estrutura, com as devidas derivações necessárias.
Requisito 83. Na implantação e gestão de instalações, espaços e serviços de apoio a atividades de
recreação, lazer e aventura, a Concessionária deverá:
I. Implantar as novas estruturas, provendo-as com equipamentos de apoio seguros e atrativos,
segundo normas vigentes.
II. Fornecer todo o material necessário para o bom funcionamento das atividades, mantendo os
visitantes em segurança.
a) As estruturas deverão contar com instrutores capacitados de acordo com norma vigente.
III. Implementar e manter o espaço dos atrativos em condições adequadas de conservação e
funcionamento, a fim de garantir a segurança, eficiência e conforto aos usuários.
Requisito 84. Os serviços de apoio às atividades de aventura e contemplação deverão atender
minimamente às Normas e projetos de Normas da ABNT relacionados às atividades.
Requisito 85. Na implantação e gestão de instalações, espaços e serviços de apoio a atividades de
recreação, lazer e aventura, a Concessionária poderá:
I. Subcontratar a implementação e operação das atividades e estruturas, desde que seja responsável
pelo cumprimento dos requisitos e diretrizes especificadas neste documento e nos documentos
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em anexo, garantindo a eficácia, segurança e padrões de qualidade exigidos para os equipamentos
e atividades.
II. Propor ao Poder Concedente a implantação de outras atividades no PARNA Iguaçu.
III. Propor alteração das atividades apresentadas, com projeto detalhado contendo ao menos o
percurso, equipamentos a serem utilizados e outras informações necessárias para o entendimento
da proposta.
a) A implantação da atividade só poderá ser realizada com autorização prévia do Poder
Concedente.
Requisito 86. A implantação das atividades de recreação, lazer e aventura descritas será precedida de
apresentação de Plano Operacional ao Poder Concedente em até 60 (sessenta) dias após assinatura do
contrato.
I. A composição dos diferentes percursos, roteiros e produtos turísticos caberá à Concessionária.
II. O Poder Concedente deverá analisar e emitir parecer em até 30 (trinta) dias após recebimento
do Plano Operacional.
7.5.1.1. Requisitos e especificações da atividade de Tirolesa
Requisito 87. A Concessionária deverá implementar uma estrutura de tirolesa nas proximidades da
trilha das Bananeiras, com localização exata a ser definida no projeto de execução a ser apresentado pela
Concessionária, mediante aprovação pelo Poder Concedente.
I. A tirolesa deverá possuir pelo menos 600 (seiscentos) metros de comprimento em relação ao
ponto de saída e o ponto de chegada.
Requisito 88. A elaboração e execução de projeto de tirolesa serão de total responsabilidade da
Concessionária e devem cumprir os requisitos da Norma ABNT NBR 15508-1 – Turismo de aventura
– Parque de arvorismo – Parte 1 Requisitos das instalações físicas; ou demais normas que a venham a
substituir ou complementar.
I. O Projeto da tirolesa deverá atender a todas as normas ABNT pertinentes, incluindo todos os
ensaios e análises de solo.
Requisito 89. Na operação do serviço de tirolesa, a Concessionária deverá:
I. Respeitar a capacidade máxima de operação do sistema de tirolesa implantado.
II. Utilizar cabos que atendam perfeitamente aos requisitos da norma ABNT NBR 6327 e não
deverão ser encapados, para permitir uma perfeita inspeção visual das suas condições.
III. Realizar a manutenção preventiva periódica mínima necessária indicada pelo fornecedor, garantir
evacuação segura do visitante em situações adversas e máxima segurança aos usuários e
funcionamento das estruturas.
Requisito 90. A Concessionária deverá adquirir os equipamentos de operação, bem como elaborar um
roteiro para a formação de monitores e definições operacionais e de inspeção e manutenção do
equipamento seguindo as normas vigentes.
Requisito 91. A Concessionária deverá disponibilizar equipamentos de segurança e de operação (EPI)
de acordo com o projeto específico e as normas vigentes para o perfeito funcionamento e segurança da
atividade.
Requisito 92. A Concessionária será responsável por todas as etapas que envolvem a construção da
tirolesa e sua implementação, tais como locação e serviços iniciais da obra, supervisão e controle,
trabalhos em terra, fundação, construção da torre, instalação e montagem, fornecimento de
equipamentos, operação, capacitação e demais serviços necessários.
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I. A Concessionária deverá planejar o terreno do local para uma capacidade de suporte adequada às
exigências de implantação e fora de áreas de risco. As possíveis licenças ambientais, necessárias
para a implantação da estrutura da tirolesa pela Concessionária deverá ser discutida com o Poder
Concedente.
II. A Concessionária deverá implementar as estruturas para realização das atividades seguindo as
Normas e projetos de Normas da ABNT relacionados à atividade.
Requisito 93. A Concessionária deverá entregar documento de plano de manutenção com as
informações necessárias para a perfeita e correta operação, inspeção e manutenção do equipamento,
assim como treinar equipe para a realização desse trabalho.
Requisito 94. A Concessionária deverá trabalhar de acordo com o Sistema de Gestão de Segurança –
SGS, conforme suas exigências normativas.
Requisito 95. A Concessionária deverá desenvolver uma solução para retorno dos visitantes para o
ponto de saída da tirolesa, o qual poderá ser feito por meio de transporte, trilha a pé ou outra solução.
Requisito 96. A Concessionária poderá incorporar outros usos na Base da Tirolesa atrelando-lhe
distintas funcionalidades, tais como espaços de convívio, serviço de vendas de produtos do Parque e da
atividade, serviço de alimentação rápida, apoio com sanitários, mirante na própria estrutura de subida
para a tirolesa, de forma a aproveitar as potencialidades do local.
I. A Concessionária poderá incorporar outras atividades de aventura à nova estrutura da tirolesa,
tais como arvorismo, parede de escalada, entre outras.
7.6. Encargos de Operação e Gestão
Requisito 97. Este subcapítulo do Projeto Básico descreve as obrigações operacionais a serem
cumpridas pela Concessionária, sendo seu cumprimento obrigatório na execução do objeto do Contrato.
I. A Concessionária deverá realizar todas as atividades descritas abaixo, exceto quando
expressamente excepcionadas e, nos casos omissos, deverá seguir orientação do Poder
Concedente.
Requisito 98. Os encargos e obrigações da Concessionária ligados à operação e gestão detalhados neste
Projeto Básico estão divididos em áreas temáticas que, em seu conjunto, perfazem todas as dimensões
do objeto da Concessão, a saber:
I. Encargos de reformas e edificação de estruturas.
II. Encargos operacionais e administrativos.
III. Encargos de atendimento ao usuário.
IV. Encargos de manutenção.
V. Encargos de limpeza.
VI. Encargos de coleta e descarte de resíduos sólidos.
VII. Encargos de prevenção e combate a incêndios.
VIII. Encargos de vigilância e segurança patrimonial.
IX. Encargos de apoio ao manejo, conservação ambiental e de proteção dos recursos naturais e áreas
verdes.
X. Encargos de educação ambiental.
Requisito 99. Os encargos e obrigações acima listados se relacionam com todos os serviços e
infraestruturas objeto da Concessão. É por meio dessas atividades que a Concessionária manterá o
padrão de qualidade dos serviços oferecidos aos usuários.
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Requisito 100. A Concessionária deverá arcar com as despesas dos encargos e obrigações aqui
apresentados, assim como dos encargos legais previstos na contratação de equipe para realização desses
serviços.
Requisito 101. Os serviços prestados deverão atender o padrão técnico recomendado pelas normativas
vigentes e ter devida responsabilidade técnica.
7.6.1. Encargos de reformas e edificação de estruturas
Requisito 102. Caberá à Concessionária coordenar a execução das obras e reformas, em comum acordo
com o Poder Concedente, considerando a continuidade cronológica e física dos trabalhos, de maneira a
evitar interrupções ou paralisações.
I. A Concessionária deverá informar previamente os visitantes sobre o cronograma das obras a
serem realizadas no PARNA Iguaçu, a fim de assegurar a previsibilidade sobre o funcionamento
da infraestrutura.
II. Os cronogramas definidos nos projetos executivos de reforma e edificação deverão ser cumpridos.
Requisito 103. Finalizadas as obras de implantação e/ou reforma de edificações, a Concessionária
deverá desenvolver um manual de operação, uso e manutenção das edificações que deverá reunir
apropriadamente todas as informações necessárias para orientar as atividades de operação, uso e
manutenção das estruturas.
Requisito 104. A Concessionária deverá manter para todas as atividades relacionadas à execução de
serviços de engenharia e arquitetura, a regularidade perante seus respectivos Conselhos Profissionais,
inclusive para os terceiros contratados.
Requisito 105. Os projetos arquitetônicos e as obras de reforma e edificação previstos neste Projeto
Básico são de responsabilidade da Concessionária.
Requisito 106. A Concessionária deverá providenciar todas as licenças ambientais necessárias para a
execução das obras no PARNA Iguaçu, quando houver, observadas as condicionantes previstas nas
Licenças Prévias e de Instalação obtidas pelo Poder Concedente e as novas exigências dos órgãos
ambientais decorrentes do projeto adotado pela Concessionária.
I. A Concessionária deverá cumprir integralmente com as condicionantes ambientais e medidas
compensatórias das Licenças Prévias, de Instalação e de Operação, quando houver, e com novas
exigências solicitadas pelos órgãos ambientais.
Requisito 107. Antes do início das obras construção, reforma ou demolição de edificações, deverá ser
apresentado pela Concessionária, para aprovação pelo Poder Concedente, um Plano de Controle
Ambiental/PCA de obras civis.
7.6.1.1. Requisitos e obrigações dos projetos arquitetônicos
Requisito 108. Os projetos arquitetônicos deverão observar e acatar as recomendações do:
I. Manual de Apoio ao Gerenciamento de Unidades de Conservação Federal, em especial as
Orientações para Elaboração de Projetos e Edificações.
II. Manual de Construções Sustentáveis.
III. Orientações para Sinalização Visual em Unidades de Conservação Federais, acessível no link:
(http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/licitacoes/UAAF/RJ/2015/manual_de_sinaliza%C3%A7%C3%A3o.pdf).
Requisito 109. Na elaboração dos projetos arquitetônicos:
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I. O conceito das estruturas projetadas deverá ser o mais integrado possível à paisagem e, quando
possível, utilizar materiais da própria região.
II. A Concessionária deverá observar e buscar manter uma linguagem arquitetônica comum com as
demais edificações que integram o PARNA Iguaçu.
III. São desejáveis a utilização de construções sustentáveis e a adoção, sempre que possível, de
energia solar.
IV. Recomenda-se especial atenção às determinações das Normas Técnicas relativas à
captação/drenagem de águas pluviais e tratamento e destino das águas servidas.
V. O sistema de esgoto das edificações relacionadas à concessão deverá ser devidamente adequado,
inclusive reestruturados ao longo do período de vigência contratual, conforme a necessidade.
Requisito 110. Os projetos arquitetônicos deverão ser desenvolvidos por profissionais devidamente
registrados no CREA e deverão garantir acessibilidade aos portadores de necessidades especiais.
I. Recomenda-se especial atenção dos projetistas às determinações da Lei nº 12.305/10 (Política
Nacional de Resíduos Sólidos) das Normas Técnicas, especialmente seu art. 7º, inc. XI; o Decreto
nº 7.404/10 (arts. 5º a 7º); a Instrução Normativa SLTI/MP nº 01/10 (Critérios de sustentabilidade
ambiental na aquisição de bens, contratação de serviços ou obras pela Administração Pública
Federal direta, autárquica e fundacional); a Instrução Normativa SLTI/MP nº 02/2014 (Aquisição
ou locação de máquinas e aparelhos consumidores de energia pela Administração Pública Federal
direta, autárquica e fundacional, dentre outros normativos, conforme a contratação que se
pretende além de outras normas técnicas relativas a sustentabilidade.
Requisito 111. Os projetos apresentados pela Concessionária deverão ser elaborados em meio digital e
impressos em escalas que permitam perfeita visualização, em pranchas com padrões determinados pela
ABNT. Deverão conter imagens 3D inseridas em fotografias das áreas onde serão construídos, de modo
que se tenha a exata noção da interferência/impactos do edifício sobre a paisagem.
7.6.2. Encargos operacionais e administrativos
Requisito 112. A Concessionária deverá desenvolver, no primeiro ano de execução do Contrato, bem
como manter atualizado, um Procedimento Operacional Padrão para a gestão dos serviços
concessionados, abordando, no mínimo:
I. Serviços de manejo.
II. Serviços de limpeza.
III. Serviços de vigilância e segurança patrimonial.
IV. Procedimentos de gestão dos equipamentos.
V. Procedimentos de manutenção das edificações.
VI. Procedimentos para exploração das atividades a ele delegadas.
VII. Procedimentos de prevenção e combate a incêndios.
VIII. Serviços de coleta e descarte de resíduos sólidos.
IX. Atendimento ao usuário.
X. Outros aspectos que considerar relevantes.
Requisito 113. A Concessionária deverá se responsabilizar por todos os encargos sociais, fiscais e
comerciais resultantes da execução do Contrato.
Requisito 114. A Concessionária deverá prover, ao longo de todo o período de Concessão, um quadro
de funcionários próprios e de terceiros contratados suficiente para garantir a execução dos serviços
ofertados sem interrupção nos regimes contratados, considerando férias, descanso semanal, licença,
falta, demissão e outros análogos, obedecidas as disposições da legislação vigente.
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I. O quantitativo de funcionários deverá ser ajustado para manter a qualidade do serviço em caso de
ampliação do horário de funcionamento do PARNA Iguaçu e/ou de aumento da visitação.
Requisito 115. A Concessionária deverá manter seus empregados sujeitos às normas disciplinares do
Poder Concedente, substituindo imediatamente o funcionário cuja atuação, permanência ou
comportamento sejam considerados pelo Poder Concedente como prejudiciais, inconvenientes ou
insatisfatórios à boa ordem ou em desacordo com as normas do PARNA Iguaçu.
Requisito 116. A Concessionária deverá se responsabilizar exclusiva e integralmente pelo recolhimento
e pagamento de contribuições sociais, trabalhistas, previdenciárias e demais encargos e adicionais
pertinentes, devidos a qualquer título, na forma da lei.
I. A inadimplência da Concessionária com os encargos e obrigações trabalhistas não transfere ao
Poder Concedente a responsabilidade pelos seus pagamentos.
Requisito 117. A Concessionária deverá manter seus funcionários próprios e subcontratados
devidamente uniformizados e identificados por crachá, de acordo com as atividades desenvolvidas.
Requisito 118. Nos termos da legislação vigente e das normas de segurança aplicáveis, a
Concessionária deverá munir os funcionários com Equipamentos de Proteção Individual – EPI e demais
equipamentos necessários para a execução das respectivas funções com segurança.
Requisito 119. Cabe à Concessionária atender as Normas de Segurança e Medicina do Trabalho, no que
concerne a execução do objeto da contratação a seu cargo, assumindo todos os ônus e responsabilidades
decorrentes.
I. A Concessionária será responsável por todas as providências e obrigações estabelecidas na
legislação de acidentes de trabalho, ainda que ocorridos nas dependências do Poder Concedente.
Requisito 120. A Concessionária deverá elaborar e executar um programa de capacitação continuada
dos funcionários contratados, buscando seu aprimoramento profissional, interpessoal, e sua
conscientização sobre as normas que regem a unidade de conservação e as condutas esperadas nos
espaços protegidos. São cursos prioritários a serem oferecidos pela Concessionária:
I. Curso visando a orientação dos visitantes nos atrativos e atividades desenvolvidas na UC.
II. Treinamento em Sistema de Gestão de Segurança, em atividades voltadas ao turismo de aventura.
III. Prevenção e controle de incêndios.
IV. Legislação, políticas e estratégia institucional do ICMBio para as unidades de conservação.
V. Atitudes, comportamentos e condutas adequadas no trabalho e no lazer em unidades de
conservação.
VI. Primeiros socorros e procedimentos básicos em emergências.
Requisito 121. A Concessionária deverá arcar com todas as despesas relativas a serviços que utilizar,
tais como água, esgoto/fossa, energia elétrica, telefone, gás, coleta de lixo, vigilância patrimonial,
limpeza e outras.
I. Quando necessário, a Concessionária deverá providenciar e arcar com a respectiva despesa de
instalação dos medidores individuais de consumo de gás, energia e água.
7.6.3. Encargos de manutenção
Requisito 122. No contexto da execução deste Projeto Básico, manutenção é um conjunto de atividades,
e serviços, que visam assegurar as condições de segurança e conservação dos imóveis e infraestruturas
da Concessão, em conformidade com as disposições previstas nos projetos de reforma e construção.
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Requisito 123. A Concessionária é responsável pela manutenção de todos os elementos construtivos,
dos elementos de paisagismo, do mobiliário, dos utensílios, dos equipamentos, das infraestruturas, dos
sistemas internos de tratamento de esgoto, e de quaisquer outros itens cuja manutenção seja necessária
para o correto desempenho dos serviços da Concessão durante toda a execução do Contrato.
Requisito 124. A Concessionária é responsável pela manutenção de todas as estruturas e equipamentos
de segurança e proteção relacionados às atividades de recreação, lazer e aventura.
Requisito 125. A Concessionária deverá criar checklist para monitoramento mensal das condições de
infraestrutura dos serviços concessionados, realizando tempestivamente as manutenções corretivas e
preventivas, partindo das necessidades verificadas no monitoramento.
Requisito 126. As atividades relacionadas com a manutenção deverão seguir os seguintes parâmetros:
I. Manutenção Preditiva: Aanalisar o sistema em uso, com o intuito de apontar eventuais
anomalias, além de direcionar e programar os procedimentos de prevenção. Identificar os sinais
de falha iminentes para evitar que outros problemas sejam ocasionados, tendo uma ação de
controle preventivo.
II. Manutenção Preventiva: Atuar de forma antecipada para que não seja necessário realizar
reparação. Realizar atividades programadas em datas pré-estabelecidas, obedecendo a critérios
técnicos ou do próprio histórico da manutenção realizada, que visa evitar problemas. A ação
preventiva depende diretamente de informações dos fabricantes, históricos de manutenção e
avaliações por meio de rotinas periódicas e de vistorias de inspeção. Estas informações
estabelecem uma rotina de manutenção, com atuação preventiva, que aplicada de maneira correta
aumenta a vida útil do bem, além de diminuir os custos da manutenção.
III. Manutenção Corretiva: Caracterizada por serviços planejados ou não, deverá ser realizada
sempre que necessário, logo após a manifestação do problema, com o intuito de corrigi-lo com a
maior brevidade possível. A sua ação implica na paralisação de um sistema, com intervenção de
curto a longo prazo. O seu custo é elevado em relação aos outros tipos de manutenção e, portanto,
a Concessionária deverá sempre realizar de forma correta todas as atividades de manutenção
preventiva e preditiva.
IV. Manutenção Detectiva: Analisar as causas de falhas e problemas para auxiliar os planos de
manutenção. Esta manutenção tem o intuito de estudar a causa, o porquê da ocorrência do defeito
e da falha, sendo a maneira de eliminar a sua causa. Tem uma ação efetiva na gênese do problema
para que este não ocorra, antecedendo a própria manutenção preditiva. É conhecida como
manutenção proativa ou engenharia de manutenção, e de forma resumida, o seu objetivo é
determinar as causas das falhas para fornecer um “feedback” ao projeto e à própria manutenção,
no intuito de aprimorá-la.
Requisito 127. As infraestruturas deverão ser mantidas adequadamente de forma preventiva e corretiva
assim como os elementos estruturais, paredes, mobiliário e paisagismo.
Requisito 128. As infraestruturas internas dos imóveis deverão ser mantidas de modo a evitar incidentes
e acidentes devido ao mau estado de drenagem e conservação.
Requisito 129. A Concessionária deverá estabelecer vistorias programadas para todas as edificações e
infraestruturas da Concessão, a fim de levantar possíveis itens que necessitem de atenção e cuidado,
tomando medidas preventivas antes do colapso da infraestrutura existente.
Requisito 130. Deverão ser apresentados ao Poder Concedente laudos das vistorias e dos reparos
realizados pela Concessionária a fim de garantir a qualidade da atividade para os usuários.
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7.6.4. Encargos de limpeza
Requisito 131. A Concessionária será responsável pelos serviços de limpeza e conservação das áreas
sob sua responsabilidade, que visam manter ambientes limpos, organizados e higienizados, oferecendo
uma condição saudável para os usuários.
Requisito 132. A Concessionária deverá:
I. Sempre que possível, realizar uma limpeza ecológica, que consiste em utilizar produtos e métodos
de limpeza que não sejam nocivos ou que possam reduzir impactos ao meio ambiente.
II. Executar os serviços de limpeza das áreas internas dos imóveis, mantendo-as salubres e
higienizadas para otimizar sua conservação, bem como promover a destinação ambientalmente
adequada dos resíduos gerados nessas áreas, de acordo com a legislação ambiental e sanitária
aplicável.
III. Fornecer todos os recursos humanos, tecnológicos e materiais, bem como os insumos necessários
para execução dos serviços limpeza e conservação dos imóveis.
IV. Atender, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas contadas a partir da ciência do fato, reclamações
de usuários quanto à necessidade de limpeza urgente das áreas sob sua responsabilidade.
7.6.5. Encargos de coleta e descarte de resíduos sólidos e efluentes
Requisito 133. A Concessionária deverá se responsabilizar por todo resíduo, rejeito ou efluente gerado
nas áreas sob sua responsabilidade, atentando para a manutenção de uma política de mínimo impacto,
nos termos da Lei Federal nº 12.305/10 (que estabelece a Política Nacional de Resíduos Sólidos), da Lei
Federal nº 11.445/07 (que estabelece as diretrizes nacionais para o Saneamento Básico) ou outras que
venham a substituí-las.
Requisito 134. A Concessionária deverá obrigatoriamente adotar as seguintes medidas:
I. Adotar as melhores práticas no tratamento ou disposição dos efluentes dos banheiros e demais
efluentes líquidos.
II. Adotar as melhores práticas em relação à gestão de resíduos sólidos, tais como o incentivo a não
geração, à redução, à reutilização, à coleta seletiva, à reciclagem, à logística reversa, ao tratamento
preliminar dos resíduos sólidos, à destinação final ambientalmente adequada dos resíduos e à
disposição dos rejeitos.
III. Realizar constantemente atividades de sensibilização interna junto aos seus colaboradores, no
sentido de disseminar boas práticas no cotidiano da equipe de trabalho.
IV. Realizar coleta seletiva de resíduos sólidos, conforme a resolução CONAMA nº 275, de 25 de
abril de 2001, ou aquela que venha substituí-la, e garantir a sua destinação e/ou disposição
ambientalmente adequada conforme legislação aplicável.
V. Retirar e garantir a destinação e/ou disposição adequada de todos e quaisquer resíduos sólidos
(p.ex., entulho, pilhas, lâmpadas, etc.) encontrados na área sob sua responsabilidade.
VI. Realizar campanhas de sensibilização, conscientização e orientação aos visitantes em relação à
separação correta de resíduos, estimulando redução do volume de resíduos produzidos e
informando os impactos ambientais decorrentes do não tratamento destes.
Requisito 135. As lixeiras deverão ser alocadas em locais apropriados para a coleta do lixo, vedadas
para evitar o acesso de animais silvestres e serem laváveis.
I. A Concessionária deverá buscar soluções para evitar acesso de animais ao conteúdo das lixeiras.
Requisito 136. Nas áreas de alimentação:
I. Os resíduos recolhidos deverão ser alocados em depósitos afastados das áreas de preparo de
alimentos.
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II. Os óleos residuais deverão ser separados para destinação adequada fora da UC.
Requisito 137. A coleta dos resíduos orgânicos deverá ser realizada com frequência necessária para
evitar o transbordamento das lixeiras, bem como a proliferação de insetos e pragas nos imóveis de
hospedagem.
I. A Concessionária deverá analisar, junto ao Poder Concedente, a viabilidade de implantar sistema
de compostagem para destinação de parte dos resíduos orgânicos, associada a um programa de
educação e conscientização ambiental.
Requisito 138. Não será permitida a instalação, dentro dos limites da UC, de áreas de destinação de
resíduos biodegradáveis ou de entulhos e resíduos gerados nas obras de reforma e edificação.
I. A Concessionária deverá retirar e garantir a disposição adequada de todo e qualquer entulho e
resíduos sólidos encontrados no interior da UC.
II. Os resíduos coletados serão encaminhados aos locais indicados pelo Poder Concedente e pela
Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu.
7.6.6. Encargos de prevenção e combate a incêndios
Requisito 139. Os projetos das reformas e de implantação de novas infraestruturas deverão estar
adequados às normas vigentes de prevenção e combate ao incêndio, além de serem aprovados pelo
Corpo de Bombeiros. As obrigações detalhadas a seguir visam à segurança dos usuários das
infraestruturas ao longo da Concessão.
Requisito 140. A Concessionária deverá:
I. Elaborar e executar o plano de prevenção e combate a incêndios nas infraestruturas objeto da
concessão.
II. Manter os locais onde ocorrerão a prestação dos serviços permanentemente dotados de
aparelhagem adequada à prevenção e extinção de incêndio e sinistro, mantendo igualmente o seu
pessoal instruído quanto ao emprego eficaz dessa aparelhagem.
III. Desenvolver ações educativas de prevenção a incêndio, no mínimo 1 (uma) vez por ano, para sua
equipe própria através de treinamentos, palestras, rotas de fuga e implantação de mapas e placas
sinalizadoras educativas no PARNA Iguaçu.
IV. Manter os equipamentos contra incêndio em boas condições de uso e efetuar testes e recargas
dentro da legislação vigente.
V. Manter as edificações, devidamente sinalizadas, com os tipos de extintores disponíveis, hidrantes,
assim como placas que indiquem rotas de fuga.
7.6.7. Encargos de vigilância e segurança patrimonial
Requisito 141. A Concessionária deverá:
I. Ser responsável pela vigilância e segurança patrimonial visando proteger e garantir a integridade
dos bens patrimoniais, dos atrativos e dos visitantes nas áreas sob responsabilidade da
Concessionária.
II. Ser responsável pela vigilância e segurança patrimonial das edificações relacionadas aos serviços
concedidos, desenvolvendo todas as estratégias que garantam a integridade dos bens, podendo
utilizar, para tanto, quaisquer recursos tecnológicos para evitar qualquer dano ao patrimônio.
III. Contratar o serviço contínuo de vigilância preventiva, podendo esta ser armada ou não, exercido
por empresa especializada devidamente autorizada e dentro dos limites e regulamento do PARNA
Iguaçu, com a finalidade de garantir a segurança física das pessoas e a integridade do patrimônio
no local.
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IV. Prover aos profissionais de vigilância os equipamentos necessários para a sua proteção conforme
legislação específica; bem como propiciar as condições necessárias para o perfeito
desenvolvimento dos serviços, fornecendo uniformes, equipamentos de proteção individual
adequados às tarefas que executam e às condições climáticas, equipamentos e materiais de
intercomunicação e lanternas.
V. Comunicar ao Poder Concedente, no prazo máximo de 2 (dois) dias úteis, a ocorrência de casos
de danos ao patrimônio do PARNA Iguaçu.
Requisito 142. Todo o material e equipamento destinado à proteção e segurança do PARNA Iguaçu,
tais como veículos, equipamentos de combate a incêndios, equipamentos de proteção, câmeras de
segurança, equipamentos de intercomunicação, kit de primeiros socorros, deverão estar em perfeito
estado de funcionamento.
7.6.8. Encargos de apoio ao manejo, conservação ambiental e de proteção dos recursos
naturais e áreas verdes
Requisito 143. A Concessionária deverá realizar apoio ao Poder Concedente ao manejo, conservação
ambiental e proteção dos recursos naturais e áreas verdes exclusivamente ligadas aos serviços
concessionados, com a finalidade de proteger e conservar a integridade do patrimônio natural, histórico
e cultural dessas áreas, e consequentemente de suas atrações naturais.
Requisito 144. Será de responsabilidade da Concessionária apoiar o trabalho do ICMBio no que se
refere à vistoria das áreas verdes de uso público relacionadas aos serviços concessionados.
Requisito 145. O responsável por esta atividade fornecerá os itens necessários para realização dos
serviços de manutenção e conservação.
Requisito 146. A Concessionária deverá manter nas áreas sob sua responsabilidade, as áreas verdes
ajardinadas e limpas, devendo efetuar cortes, podas e remoção.
7.6.9. Encargos de educação ambiental
Requisito 147. A Concessionária poderá realizar campanhas e ações para sensibilização,
conscientização e educação ambiental direcionada aos visitantes, bem como à equipe interna, nas áreas
da concessão de forma complementar às ações realizadas na unidade de conservação.
I. As campanhas e ações visam o desenvolvimento de pensamento crítico sobre as problemáticas
ambientais e conscientização sobre os impactos ocasionados pela atividade humana no meio
natural. São exemplos de ações que podem ser realizadas:
a) Avisos sobre a importância da redução do consumo de água, energia e reciclagem de resíduos
sólidos.
b) Informativos sobre a proibição de fogueiras dentro da UC.
c) Informações sobre a importância da fauna e flora local.
II. A Concessionária deverá verificar, junto ao Poder Concedente, as atividades ou projetos já
existentes para o PARNA Iguaçu relacionados à educação ambiental, identificando possíveis
parcerias para fortalecimento dos laços com a comunidade local atuante.
III. A Concessionária poderá realizar parcerias para desenvolvimento de oficinas, cursos e atividades
direcionadas à educação ambiental, visando o fortalecimento da relevância do PARNA Iguaçu
como local de promoção da conscientização, educação e interpretação ambiental.
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7.6.10. Encargos de recepção e atendimento ao usuário
Requisito 148. A Concessionária deverá instituir um Serviço de Atendimento ao Usuário e Ouvidoria
permanente para:
I. Receber, processar e responder as críticas e sugestões dos usuários e terceiros.
II. Apurar reclamações relativas à execução do Contrato de Concessão.
Requisito 149. A Concessionária deverá estabelecer estratégias de articulação com os usuários e
entidades representativas do PARNA Iguaçu para melhoria dos serviços prestados.
Requisito 150. A Concessionária deverá contratar pelo menos 1 (um) funcionário com habilidade de
comunicação em inglês para suporte geral aos serviços de atendimento ao público.
7.7. Contrapartidas
7.7.1. Apoio à gestão da UC
Requisito 151. Como contrapartidas a serem destinadas ao Parque Nacional do Iguaçu a Concessionária
deverá:
I. Apoiar, com frequência minimamente semestral, a realizarão de campanha de limpeza da margem
do rio Iguaçu dentro da programação periódica do Parque Nacional.
II. Realizar o controle de espécies exóticas invasoras por 50 m perpendiculares ao longo das trilhas
e em um raio com essas mesmas dimensões das áreas de desenvolvimento de atividades e serviços
concessionados.
III. Realizar a manutenção e a conservação do alojamento de pesquisadores do Parque Nacional do
Iguaçu, bem como dos equipamentos que o constituem.
Requisito 152. A Concessionária deverá fornecer ao Poder Concedente, uma cota de até 1% ao mês de
gratuidade computada sobre o número de visitantes de cada atividade ofertada nas categorias: passeios
aquáticos, tirolesa e arvorismo.
I. Essa cota de gratuidade é não cumulativa, a menos que em atendimento a eventos planejados e
que o acúmulo seja previamente acordado entre as partes.
II. A gratuidade aos passeios e atividades será utilizada pelo Poder Concedente em programas e
políticas formais de inclusão social, educação ambiental, sensibilização dos funcionários e
colaboradores atuantes no Parque e integração com o entorno.
7.8. Prazos de implementação da Concessão
7.8.1. Prazos das obras de construção, reforma ou demolição de edificações
Requisito 153. Todos os projetos arquitetônicos de construção, reforma ou demolição de edificações
deverão ser apresentados para aprovação do Poder Concedente respeitando os seguintes prazos:
I. Para obras de construção, reforma ou demolição de edificações previstas para conclusão nos
primeiros 6 (seis) meses da Concessão, seus projetos arquitetônicos, bem como respectivos
projetos executivos, cronogramas de obras e demais pré-requisitos para início das obras, deverão
ser apresentados ao Poder Concedente em até 2 (dois) meses após a assinatura do Contrato.
II. Para obras de construção, reforma ou demolição de edificações previstas para conclusão nos
primeiros 12 (doze) meses da Concessão, seus projetos arquitetônicos, bem como respectivos
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projetos executivos, cronogramas de obras e demais pré-requisitos para início das obras, deverão
ser apresentados ao Poder Concedente em até 4 (quatro) meses após a assinatura do Contrato.
Requisito 154. O Poder Concedente terá prazo de até 60 (sessenta) dias para analisar e emitir parecer
sobre os projetos das obras apresentados pela Concessionária. Eventuais complementações ou alterações
necessárias poderão implicarão em novo prazo para análise do Poder Concedente após sua apresentação.
Requisito 155. A execução das obras de construção, reforma ou demolição de edificações terá início no
prazo máximo de 1 (um) mês após aprovação dos projetos pelo Poder Concedente e à obtenção de
licenciamento ambiental, bem como outras licenças, quando aplicável.
Requisito 156. Mediante justificativa técnica apresentada pela Concessionária, e devidamente aceita
pelo Poder Concedente, o prazo para conclusão de obras de construção, reforma ou demolição de
edificações poderá ser prorrogado.
I. O pedido de prorrogação, devidamente justificado, deverá vir acompanhado de um novo
cronograma, bem como com a comprovação da impossibilidade de execução das obras.
7.8.2. Prazos de implementação dos serviços e atividades
Requisito 157. Os projetos técnicos de implementação dos serviços e atividades concessionados
deverão ser apresentados ao Poder Concedente para aprovação nos prazos definidos neste Projeto
Básico.
I. O Poder Concedente deverá expedir um documento de não objeção aos projetos desenvolvidos
em um prazo máximo de 1 (um) mês após o recebimento dos projetos para que a Concessionária
inicie as atividades.
Requisito 158. A Concessionária deverá concluir e implementar, nos prazos descritos, os serviços e
atividades elencadas a seguir:
I. Modelos de uniformes:
a) Os modelos de uniformes deverão ser apresentados para aprovação do Poder Concedente em
até 2 (dois) meses após a assinatura do Contrato.
b) Os uniformes deverão ser adotados pela Concessionária em até 1 (um) mês após aprovação
do Poder Concedente.
II. Plano de Comunicação e Identidade Visual:
a) O Plano de Comunicação e Identidade Visual, incluindo o Projeto de Comunicação e
Marketing e o Projeto de Sinalização, deverá ser apresentado para aprovação do Poder
Concedente em até 2 (dois) meses após a assinatura do Contrato.
b) O Plano de Comunicação e Identidade Visual entrará em vigência após a aprovação dos Poder
Concedente.
III. Plano Operacional:
a) O Plano Operacional deverá ser apresentado para aprovação do Poder Concedente em até 2
(dois) meses após a assinatura do Contrato.
b) O Plano de Comunicação e Identidade Visual entrará em vigência após a aprovação dos Poder
Concedente.
IV. Projeto de Interpretação Ambiental:
a) O Projeto de Interpretação Ambiental para as áreas de desenvolvimento de atividades e
serviços concessiodados deverá ser apresentado para aprovação do Poder Concedente em até
2 (dois) meses após a assinatura do Contrato.
b) O Projeto de Interpretação Ambiental entrará em vigência após a aprovação dos Poder
Concedente.
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V. Sistema de Gestão Operacional:
a) O Sistema de Gestão Operacional deverá ser apresentado para aprovação do Poder Concedente
em até 4 (quatro) meses após a assinatura do Contrato.
b) O Sistema de Operação Gerencial deverá entrar em funcionamento em até 6 (seis) meses após
a assinatura do Contrato.
VI. Sistema de Gestão de Segurança:
a) O Sistema de Gestão de Segurança deverá ser apresentado para aprovação do Poder
Concedente em até 4 (quatro) meses após a assinatura do Contrato.
b) O Sistema de Gestão de Segurança deverá entrar em funcionamento em até 6 (seis) meses
após a assinatura do Contrato.
VII. Sistema de comunicação interna via rádio ou tecnologia superior:
a) O Projeto Técnico do sistema de comunicação interna deverá ser apresentado para aprovação
do Poder Concedente em até 2 (dois) meses após a assinatura do Contrato.
b) O Serviço de comunicação interna deverá entrar em operação em até 6 (seis) meses após a
assinatura do Contrato.
VIII. Projeto de estruturação e sinalização de trilhas de caminhada:
a) O Projeto Técnico estruturação e sinalização de trilhas de caminhada deverá ser apresentado
para aprovação do Poder Concedente em até 2 (dois) meses após a assinatura do Contrato.
b) A sinalização e estruturação das trilhas de caminhada deverão estar implementadas em até 6
(seis) meses após a assinatura do Contrato.
IX. Reforma/construção de instalação para serviço de alimentação e/ou comércio:
a) O projeto arquitetônico de reforma/construção do imóvel e projeto técnico de implantação dos
serviços de alimentação e/ou comércio deverá ser apresentado para aprovação do Poder
Concedente em até 4 (quatro) meses após a assinatura do Contrato.
b) O serviço de alimentação e/ou comércio deverá entrar em operação em até 12 (doze) meses
após a assinatura do Contrato.
X. Implantação das instalações do serviço de tirolesa:
a) O projeto técnico e arquitetônico de implantação das instalações do serviço de tirolesa deverá
ser apresentado para aprovação do Poder Concedente em até 4 (quatro) meses após a
assinatura do Contrato.
b) O serviço de tirolesa deverá entrar em operação em até 12 (doze) meses após a assinatura do
Contrato.
XI. Implementação do serviço de passeio aquático no Rio Iguaçu:
a) O projeto técnico de implementação do serviço de passeio aquático no Rio Iguaçu deverá ser
apresentado para aprovação do Poder Concedente em até 2 (dois) meses após a assinatura do
Contrato.
b) O serviço de passeio aquático no Rio Iguaçu deverá entrar em operação em até 6 (seis) meses
após a assinatura do Contrato.
XII. Implementação do serviço de passeios terrestres nas trilhas do Poço Preto e das Bananeiras:
a) O projeto técnico de implementação do serviço de passeios terrestres nas trilhas do Poço Preto
e das Bananeiras deverá ser apresentado para aprovação do Poder Concedente em até 2 (dois)
meses após a assinatura do Contrato.
b) O serviço de passeios terrestres nas trilhas do Poço Preto e das Bananeiras deverá entrar em
operação em até 6 (seis) meses após a assinatura do Contrato.
Requisito 159. A operação dos serviços e atividades deverá iniciar no prazo máximo de 1 (um) mês
após a finalização das instalações e intervenções para sua implantação.
I. O início da operação dos serviços e atividades poderá ser prorrogado mediante justificativas
apresentadas e submetidas à aprovação do Poder Concedente.
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8. Implementação e gestão de atividades acessórias
Requisito 160. Atividades acessórias constituem aquelas atividades econômicas relacionadas
tangencialmente ao objeto do contrato de Concessão, diversas das atividades principais previstas em
contrato, que podem facultativamente ser exploradas pela Concessionária mediante aprovação do Poder
Concedente.
I. Da parte do Poder Concedente, a análise e aprovação das proposições de exploração de atividades
acessórias compete ao Comitê Especial de Concessão – CEC do ICMBio.
Requisito 161. A Concessionária poderá ser autorizada a explorar novos atrativos, atividades e receitas,
desde que sejam relacionados ao objeto do Contrato, observadas as normas e regulamentos aplicáveis.
I. A Concessionária não poderá realizar e não poderá propor atividades que conflitem com outras
delegaçãoes e parcerias executadas no PARNA Iguaçu.
II. Nenhum contrato celebrado entre a Concessionária e terceiros, no âmbito desta Cláusula e quando
envolver Bens Reversíveis, poderá ultrapassar o prazo da Concessão.
Requisito 162. A exploração de atividades acessórias pode ser proposta:
I. Pela Concessionária, nos termos do Projeto Básico e demais documentos referentes ao Contrato
de Concessão.
II. Pelo Poder Concedente, à título de sugestão a Concessionária de exploração de atividade que
caracterize receita acessória.
a) A proposição pelo Poder Concedente, como descrita neste item, não vincula sua realização
pela Concessionária que, caso decida por aceitá-la, deverá obedecer ao disposto no Projeto
Básico e demais normas legais.
Requisito 163. Toda e qualquer nova atividade acessória que a Concessionária deseje explorar deverá
ser previamente solicitada ao Poder Concedente, indicando, no mínimo:
I. A natureza da atividade a ser explorada.
II. A correlação com o objeto do Contrato.
III. A logística de planejamento e operacionalização da atividade e, quando couber, plano de
gerenciamento de riscos.
IV. A fonte e os valores estimados de receita por ano.
V. Os possíveis impactos ambientais da atividade.
VI. Os possíveis impactos econômico-financeiros no Contrato de Concessão.
Requisito 164. Os novos serviços e atividades desenvolvidos pela Concessionária deverão ser
realizados por sua conta e risco.
I. No exercício desses serviços e atividades, a Concessionária se responsabilizará por toda e
qualquer infração à regulamentação aplicável, perante os órgãos competentes.
Requisito 165. Uma vez aprovada pelo Poder Concedente a exploração de fontes de receitas acessórias,
a Concessionária deverá manter contabilidade específica de cada atividade, com detalhamento de
receitas, custos e resultados líquidos.
Requisito 166. As receitas financeiras da Concessionária, assim entendidos os juros, descontos
recebidos, receitas de títulos vinculados ao mercado aberto, receitas sobre outros investimentos, prêmio
de resgate de títulos e debêntures, bem como as atualizações monetárias pré-fixadas, as variações
monetárias dos direitos de crédito e das obrigações em função da taxa de câmbio ou de índices ou
coeficientes aplicáveis por disposição legal ou contratual não serão consideradas receitas assessórias.
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9. Responsabilidades, deveres e direitos
9.1. Responsabilidades, deveres e direitos da Concessionária
Requisito 167. A Concessionária responderá perante o ICMBio e terceiros por danos, bens e outros
custos imputáveis, nos termos admitidos na legislação e nas normas aplicáveis.
I. A presença da fiscalização durante a execução do objeto contratado, quaisquer que sejam os atos
praticados no desempenho de suas atribuições, não implicará solidariedade ou
corresponsabilidade com a Concessionária, que responderá única e integralmente pela execução
dos serviços, inclusive pelos serviços executados por suas subcontratadas, na forma da legislação
em vigor.
II. Se a Concessionária recusar, demorar, negligenciar ou deixar de eliminar falhas, vícios, defeitos
ou imperfeições apontadas pelo Poder Concedente, este poderá efetuar os reparos e substituições
que considerar necessários, seja por meios próprios ou de terceiros, transformando-se os custos
decorrentes, independentemente do seu montante, em dívida líquida e certa da Concessionária.
Requisito 168. A Concessionária responderá diretamente por todas e quaisquer perdas e danos causados
em bens ou pessoas, inclusive em propriedades vizinhas, decorrentes de omissões e atos praticados por
seus funcionários e prepostos, fornecedores e subcontratados, bem como originados de infrações ou
inobservância de leis, decretos, regulamentos, portarias e posturas oficiais em vigor, devendo indenizar
o ICMBio por quaisquer pagamentos que este seja obrigado a fazer, incluindo multas, correções
monetárias e acréscimos de mora.
Requisito 169. A Concessionária responderá pela posse, guarda, manutenção e vigilância de todos os
bens integrantes da Concessão, de acordo com o previsto no Contrato, na legislação e nas normas
vigentes.
Requisito 170. A Concessionária deverá ressarcir o ICMBio e os demais anuentes e interveniente de
todos os desembolsos decorrentes de determinações judiciais, para satisfação de obrigações
originalmente imputáveis à Concessionária, inclusive reclamações trabalhistas propostas por
empregados ou terceiros vinculados à Concessionária.
Requisito 171. A Concessionária deverá informar ao ICMBio, imediatamente, quando citada ou
intimada de qualquer ação judicial ou procedimento administrativo, que possa resultar em
responsabilidade do ICMBio, ou da interveniente, inclusive dos termos e prazos processuais, bem como
envidar os melhores esforços na defesa dos interesses comuns, praticando todos os atos processuais
cabíveis com esse objetivo.
Requisito 172. A Concessionária deverá reparar imediatamente, após o recebimento de notificação,
quaisquer danos causados aos bens sob sua responsabilidade.
Requisito 173. A Concessionária deverá efetuar, em até de 60 (sessenta) dias após a convocação para
assinatura do Contrato, a constituição e o registro em junta comercial de Sociedade de Propósito
Específico – SPE, sob pena de decair do direito à contratação, sem prejuízo das penalidades previstas
neste Contrato.
I. Caso o prazo do item anterior não seja exequível, este poderá ser prorrogado pelo Poder
Concedente mediante justificativa apresentada pela Concessionária.
Requisito 174. A Concessionária deverá cumprir e fazer cumprir integralmente o Contrato de
concessão, em conformidade com as disposições legais e regulamentares, e ainda as determinações do
ICMBio editadas a qualquer tempo, atendendo às exigências, recomendações ou observações feitas pelo
ICMBio, conforme os prazos fixados em cada caso.
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Requisito 175. A Concessionária deverá manter, durante a execução do Contrato, todas as condições
de habilitação e qualificação exigidas na licitação.
Requisito 176. A Concessionária deverá realizar um inventário de todos os bens móveis para o Poder
Concedente, que terá a prerrogativa de incorporar ao patrimônio público aqueles que avaliar como
essenciais para continuidade do serviço de concessão. Os demais bens deverão ser removidos da unidade
de conservação pela Concessionária.
I. O inventário dos bens móveis deverá ser iniciado 12 (doze) meses antes do encerramento do
Contrato.
Requisito 177. A Concessionária deverá, durante todo o prazo da Concessão:
I. Promover a modernização, substituição, aperfeiçoamento e ampliação da tecnologia,
equipamentos e instalações objeto dos serviços e atividades a serem contratados durante todo o
período da Concessão.
II. Manter, em bom estado de funcionamento, conservação e segurança, às suas expensas, os bens
necessários à prestação dos serviços que integram a Concessão, durante a vigência do Contrato.
III. Assegurar a adequada prestação dos serviços, valendo-se de todos os meios e recursos à sua
disposição, incluindo, e não se limitando, a todos os investimentos em futuras expansões,
necessários para a manutenção dos níveis de serviço.
IV. Atender e fazer atender, de forma adequada, o público em geral e os visitantes, em particular.
V. Manter o ICMBio informado sobre toda e qualquer ocorrência em desconformidade com
exploração dos serviços no PARNA Iguaçu.
Requisito 178. As ações desenvolvidas pela Concessionária deverão observar e cumprir a Lei nº
8.987/95, a Lei nº 8.666/93, o Código Civil Brasileiro, as Normas Técnicas da ABNT, o Plano de Manejo
da UC, a legislação ambiental, as leis e regulamentos pertinentes.
9.2. Responsabilidades, deveres e direitos do Poder Concedente
Requisito 179. São responsabilidades, deveres e direitos do Poder Concedente, durante todo o prazo da
Concessão:
I. Assegurar o cumprimento das obrigações contratuais, preservando os direitos do ICMBio, da
Concessionária e dos visitantes.
II. Exigir da Concessionária a estrita obediência às especificações e disposições contratuais.
III. Fiscalizar e supervisionar a prestação de serviço adequado, bem como receber e apurar
manifestações e reclamações dos visitantes.
IV. Analisar os projetos, planos e programas relativos à exploração dos serviços concessionados, bem
como exigir as modificações que se revelarem necessárias para atendimento a este Projeto Básico.
V. Rejeitar ou sustar qualquer serviço em execução, que ponha em risco a segurança pública ou bens
de terceiros.
VI. A seu critério, executar inspeções ou auditorias para verificar as condições das instalações, dos
equipamentos, da segurança e do funcionamento dos serviços concessionados no PARNA Iguaçu.
VII. Acompanhar e apoiar a Concessionária nas ações institucionais junto a órgãos competentes.
VIII. Comunicar à Concessionária, imediatamente, quando citada ou intimada de qualquer ação judicial
ou procedimento administrativo que possa resultar em responsabilidade da Concessionária,
inclusive dos termos e prazos processuais, bem como envidar os melhores esforços na defesa dos
interesses comuns, praticando todos os atos processuais cabíveis com esse objetivo.
IX. Comunicar à instituição financeira ou seguradora responsável pela prestação da Garantia de
Execução Contratual, bem como as entidades financiadoras da Concessionária, sempre que
instaurar processo para decretar a intervenção, encampação ou caducidade.
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X. Colaborar, nos limites de sua atuação institucional, com as entidades financiadoras da
Concessionária, para contribuir com a viabilidade do financiamento dos investimentos, de forma
a possibilitar a execução integral do objeto da Concessão.
XI. Disponibilizar os imóveis, infraestruturas, instalações e espaços relacionados aos serviços
concessionados no PARNA Iguaçu, descritos neste Projeto Básico, no estado em que se
encontram, à Concessionária.
XII. Valer-se de qualquer instrumento processual de intervenção de terceiros.
XIII. Receber e analisar todos os relatórios, projetos e documentos encaminhados pela Concessionária.
XIV. Informar com antecedência, acontecimentos e situações que ensejem a necessidade de
interromper ou alterar o funcionamento das atividades de visitação, em casos que comprometam
a segurança do visitante e/ou do PARNA Iguaçu.
9.3. Responsabilidades, deveres e direitos do visitante
Requisito 180. São responsabilidades, deveres e direitos do visitante:
I. Receber serviço adequado dentro dos parâmetros fixados pelo ICMBio;
II. Levar ao conhecimento do ICMBio, da Concessionária e das autoridades competentes as
irregularidades de que tenha conhecimento, referentes aos serviços prestados; e
III. Contribuir para a conservação das boas condições dos bens públicos por meio dos quais lhes são
prestados os serviços.
10. Remuneração da Concessionária, receitas acessórias e
subcontratação dos serviços
10.1. Remuneração da Concessionária
Requisito 181. A Remuneração da Concessionária será composta de 2 (duas) diferentes parcelas de
receita:
I. Receitas provenientes da exploração dos serviços previstos neste Projeto Básico, quais sejam:
a) Passeios aquáticos pelo rio Iguaçu.
b) Serviços de apoio às atividades de aventura e contemplação (tirolesa e arvorismo).
c) Acompanhamento e interpretação ambiental pessoal nos passeios terrestres nas trilhas das
Bananeiras e do Poço Preto (caminhada, ciclismo e percurso em veículo motorizado).
d) Serviços de alimentação e comércio.
II. Receitas Adicionais provenientes de atividades acessórias.
Requisito 182. A Concessionária deverá disponibilizar e manter atualizadas, de forma acessível, em seu
sítio eletrônico, para fins de livre acesso e consulta pelo público em geral, as tabelas vigentes com os
preços praticados na exploração dos serviços.
Requisito 183. O valor dos demais serviços e receitas acessórias serão estabelecidos pela
Concessionária.
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10.2. Receitas acessórias
Requisito 184. A Concessionária poderá explorar serviços que gerem receitas acessórias, provenientes
de atividades acessórias, nos termos deste Projeto Básico, diretamente ou mediante a celebração de
contratos com terceiros, em regime de direito privado.
I. Deve ser adotada contabilidade específica de cada atividade, com detalhamento de receitas, custos
e resultados líquidos, segundo as normas contábeis vigentes.
Requisito 185. As receitas acessórias arrecadadas serão computadas para cálculo da Receita
Operacional Bruta (ROB) e consequentemente incluídas no valor base para pagamento da outorga
mensal ao Poder Concedente.
10.3. Subcontratação dos serviços
Requisito 186. É permitida a subcontratação dos serviços objeto da presente concessão, exceto os
serviços de venda de bilhetes e controle de acesso.
I. A subcontratação de obras e serviços não elide a responsabilidade da Concessionária pelo
cumprimento das cláusulas contratuais, bem como da legislação e das normas do ICMBio.
Requisito 187. Todos os contratos celebrados entre a Concessionária e terceiros não poderão ultrapassar
o prazo desta Concessão.
Requisito 188. É vedada a subconcessão parcial ou total do objeto da concessão.
11. Repasse ao Poder Concedente e amortização dos investimentos
11.1. Repasse ao Poder Concedente
Requisito 189. A Concessionária deverá repassar, mensalmente, ao Poder Concedente 2% (dois por
cento) da Receita Operacional Bruta advinda da exploração dos serviços, incluindo eventuais Receitas
Adicionais, a título de outorga.
Requisito 190. O repasse será realizado mensalmente, por meio de Guia de Recolhimento da União –
GRU, até o 10° (décimo) dia útil do mês subsequente à prestação do serviço, inclusive no primeiro mês,
ainda que esse não tenha completado 30 (trinta) dias de prestação de serviço.
I. A Concessionária encaminhará aos fiscais do contrato, mensalmente, o comprovante do
recolhimento realizado.
II. A Concessionária encaminhará o relatório contendo a Receita Operacional Bruta total e os
serviços explorados aos fiscais do Contrato até o 5° (quinto) dia útil do mês subsequente à
prestação do serviço, para emissão, pelo Poder Concedente, da respectiva GRU a ser paga pela
Concessionária.
Requisito 191. O repasse de outorga pela Concessionária ao Poder Concedente somente ocorrerá a
partir da implantação e exploração de pelo menos um dos serviços obrigatórios do objeto desta
Concessão.
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Requisito 192. O Poder Concedente instruirá processo administrativo próprio para a realização do
disposto nesta Seção.
11.2. Amortização dos investimentos
Requisito 193. Todas as estruturas e bens relativos às atividades e obrigações da Concessão deverão ser
amortizados ou depreciados totalmente no prazo de 20 (vinte) anos, restando valor residual igual a 0
(zero) no momento final do Contrato.
12. Bonificação
Requisito 194. A bonificação do Contrato de Concessão caracteriza-se por descontos percentuais
incidentes sobre o ágio da outorga mensal estabelecido, conforme seus limites e prazos, observados os
parâmetros dos indicadores descritos no Apêndice 1 – Indicadores de bonificação deste Projeto
Básico.
Requisito 195. A bonificação se dará por meio de desconto em até 50% do valor percentual do ágio
contratual.
Requisito 196. Os descontos serão percentuais definidos em cada indicador e serão incidentes sobre o
percentual de outorga mensal do ano seguinte após a aprovação da bonificação.
Requisito 197. Para solicitar a bonificação, há a necessidade de existirem, nos 365 dias imediatamente
anteriores ao pedido, simultaneamente todos os requisitos abaixo:
I. A Concessionária deverá estar em dia com as obrigações e contrapartidas exigidas neste Projeto
Básico e respectivo Edital.
II. A Concessão deverá ter um ágio contratual maior do que o valor de outorga mínimo exigido no
Edital.
III. Alcançar os parâmetros mínimos de desempenho estabelecidos nas fichas de parametrização dos
indicadores da bonificação apresentadas no Apêndice 1 – Indicadores de bonificação deste
Projeto Básico.
IV. Não possuir sanção administrativa, civil e/ou penal, com trânsito em julgado, referente ao objeto
da Concessão.
Requisito 198. A bonificação terá período de vigência de um ano civil.
Requisito 199. A bonificação é de caráter voluntário e deve ser solicitada anualmente pela
Concessionária até o 1º (primeiro) dia útil do mês de outubro do ano precedente.
a) Excepcionalmente, para o período entre a assinatura do contrato e o 1º (primeiro) dia útil de
outubro subsequente, a Concessionária poderá requerer bonificação desde que já tenham
decorrido, no mínimo, 180 (cento e oitenta) dias de contrato.
Requisito 200. A solicitação deverá ser apresentada de forma individualizada para cada indicador, junto
com o relatório de execução e documentação comprobatória do alcance do desempenho mínimo durante
os 12 (doze) meses imediatamente anteriores.
Requisito 201. Caso se verifique que a Concessionária apresentou informações falsas para fins de
solicitação de bonificação, o Poder Concedente tomará providências cabíveis para a eventual
responsabilização civil, penal e administrativa.
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13. Fiscalização e monitoramento
13.1. Monitoramento dos impactos da visitação
Requisito 202. A Concessionária deverá implementar um sistema contínuo de monitoramento dos
impactos da visitação, em conformidade com o Roteiro Metodológico para Manejo de Impactos da
Visitação, para as atividades e serviços concessionados.
Requisito 203. Deverão ser emitidos e encaminhados ao Poder Concedente relatórios elencando os
impactos negativos causados pela visitação e apontando estratégias e ações de manejo para neutralizar
e/ou mitigar os referidos impactos.
13.2. Fiscalização e monitoramento da concessão
Requisito 204. A fiscalização e o monitoramento da concessão serão efetuados pelo Poder Concedente.
I. No exercício das suas atribuições, os encarregados pela fiscalização da concessão terão livre
acesso, a qualquer tempo e sem aviso prévio, aos dados relativos à administração, à contabilidade
e aos recursos técnicos, econômicos e financeiros da Concessionária, assim como às obras, aos
equipamentos e às instalações integrantes ou vinculadas à concessão.
Requisito 205. O Poder Concedente exercerá fiscalização sobre as atividades realizadas nas fases de
realização do objeto do Contrato, determinando a execução de atos ou a suspensão daqueles que estejam
sendo realizados em desconformidade com os termos do Projeto Básico, com o previsto no Contrato ou
com a legislação e as normas do ICMBio.
Requisito 206. O Poder Concedente deverá instituir Comissão de Fiscalização do Contrato, que será
responsável por receber e analisar demandas e questionamentos da Concessionária e monitorar
permanentemente a qualidade dos serviços e prestações de contas apresentadas.
I. Ficará a critério da Comissão de Fiscalização rejeitar qualquer trabalho executado, que não
satisfaça às condições contratuais.
Requisito 207. O Poder Concedente deverá receber e analisar todos os relatórios, propostas, projetos e
documentos encaminhados pela Concessionária, emitindo parecer dentro dos prazos estipulados neste
Projeto Básico quando for o caso.
Requisito 208. O Poder Concedente deverá supervisionar e fiscalizar a execução da concessão e as
atividades previstas no Contrato, podendo sustar, recusar, desfazer ou mandar refazer qualquer serviço
que não esteja de acordo com as condições e exigências especificadas.
Requisito 209. Na fiscalização e monitoramento da execução do Contrato de Concessão, o Poder
Concedente poderá:
I. Efetuar inspeção com a finalidade de verificar o atendimento das exigências contratuais.
II. Exigir o imediato afastamento e/ou substituição de qualquer empregado da Concessionária ou
preposto que produza complicações para a supervisão e/ou fiscalização.
III. Contestar, no todo ou em parte, os serviços ou atividades executadas em desacordo com as
disposições do objeto contratado.
Requisito 210. Para a verificação do cumprimento contratual pela Concessionária, o ICMBio poderá
recorrer a serviço técnico de empresa especializada de auditoria independente, a ser indicada, contratada
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e remunerada pela Concessionária, cabendo ao ICMBio o direito de veto na indicação realizada pela
Concessionária.
Requisito 211. O ICMBio poderá, a qualquer tempo e em qualquer circunstância, fazer contatos com
qualquer órgão de comunicação da Concessionária, para averiguação do andamento ou solução de
eventos específicos.
Requisito 212. A Concessionária deverá:
I. Manter contabilidade específica do Contrato com detalhamento de receitas, custos e resultados
líquidos e disponibilizar acesso ao Poder Concedente sempre que solicitado.
II. Apresentar até o quinto dia útil de cada mês relatórios gerenciais discriminando, no mínimo, as
informações da venda de ingressos, receitas geradas por atividade concessionada e, quando
houver, receitas acessórias; dias e horários de pico, número de visitantes, número de isenções,
valor faturado e despesas referentes ao mês anterior e ao acumulado no exercício.
III. Apresentar ao ICMBio, anualmente, até o dia 15 (quinze) de maio do exercício subsequente: os
demonstrativos contábeis, em sua forma completa, ou seja, Balanço Patrimonial (BP),
Demonstração de Resultado do Exercício (DRE), Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC),
Demonstração de Mutações no Patrimônio Líquido (DMPL), Demonstração do Valor Adicionado
(DVA) com as respectivas notas explicativas.
IV. Efetuar pesquisa de satisfação dos visitantes avaliando instalações, atendimento, limpeza e
conservação ambiental a partir do segundo ano de operação dos serviços conforme metodologia
e periodicidade a ser acordada com o Poder Concedente no primeiro ano de operação.
a) Compete a Concessionária a sistematização das respostas em planilha e entrega do relatório
digital ao Poder Concedente.
b) Compete ao Poder Concedente a análise da pesquisa.
c) O Poder Concedente considerará satisfatório resultado acima de 80% de satisfação dos
visitantes nas pesquisas realizadas.
V. Apresentar relatórios anuais sobre índice de reclamações no PROCON, sinistros e acidentes
envolvendo visitantes, funcionários e danos ao patrimônio material.
VI. Apresentar os resultados das visitas e fiscalizações de quaisquer órgãos fiscalizadores.
VII. Manter, em local acessível ao público e à disposição do Poder Concedente, protocolo destinado
ao registro de queixas, sugestões e reclamações dos usuários.
VIII. Comunicar, de imediato, qualquer alteração ocorrida em seu Contrato Social, Estatuto Social ou
em seu endereço de cobrança.
a) Alterações que impliquem modificação do Contrato Social ou do Estatuto Social no tocante à
incorporação, fusão ou cisão do capital, ou transferência de cotas, ensejará de imediato a
revisão das condições contratuais.
IX. Comunicar imediatamente ao Poder Concedente qualquer anormalidade ou ilícito, inclusive de
ordem funcional, para que sejam adotadas as providências de regularização necessárias, de forma
que não prejudique a execução dos serviços e nem afete a perfeita execução do Contrato.
X. Prestar todos os esclarecimentos que forem solicitados pela fiscalização do Poder Concedente, se
obrigando a atender prontamente as determinações de adequações que estejam previstas neste
Projeto Básico e respectivo Edital.
XI. Permitir e facilitar o livre acesso de servidores e prepostos indicados pelo Poder Concedente às
áreas utilizadas pela Concessionária e aos livros, protocolos e sistemas contábeis e de controle
utilizados, de modo a ensejar o monitoramento dos serviços e atividades sem causar embaraços.
XII. Reparar imediatamente, após o recebimento de notificação, quaisquer danos causados aos bens
sob sua responsabilidade.
Requisito 213. Os fluxos, procedimentos e instituição de Comissão de Fiscalização relativos ao
monitoramento e à fiscalização contratual observarão, além do disposto neste Projeto Básico, no Edital
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de Concorrência e seus anexos, regulamentação própria do ICMBio que consta na Instrução Normativa
n°9 de 13 de julho de 2018, ou outro que venha a substituí-la.
Requisito 214. A Concessionária deverá contratar Verificador Independente para dar suporte ao
monitoramento das obrigações contratuais e dos indicadores de bonificação.
14. Seguros
Requisito 215. A Concessionária deverá contratar apólice de seguro de riscos nomeados e apresentar
ao ICMBio, 30 (trinta) dias após a assinatura do contrato, prorrogáveis mediante justificativa, com as
seguintes especificações:
I. COBERTURA BÁSICA: incêndio, raio e explosão de qualquer natureza – VALOR EM RISCO:
R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais).
II. COBERTURAS ACESSÓRIAS: danos elétricos – VALOR EM RISCO: R$ 500.000,00
(quinhentos mil reais).
III. A vigência das apólices deverá ser de no mínimo 12 (doze) meses, sendo renovada anualmente
até o prazo final da concessão.
IV. As apólices apresentadas deverão possuir registro junto à Superintendência Nacional de Seguros
Privados.
Requisito 216. Em caso de sinistros não cobertos pelo seguro contratado, a Concessionária responderá
pelos danos e prejuízos que, eventualmente, causar à coisa pública ou propriedade ou posse de terceiros,
em decorrência da execução do Contrato.
14.1. Seguros para as operações realizadas
Requisito 217. A Concessionária deverá contratar e manter em vigor, durante todo o prazo da
Concessão, apólices de seguro de acidente pessoal, para visitantes e funcionários, com vigência mínima
de 12 (doze) meses, para todas as atividades de risco relacionadas aos serviços concessionados, nos
termos deste Projeto Básico, e para as atividades acessórias que vier a implementar.
I. Concessionária deverá encaminhar ao ICMBio, por meio eletrônico, no prazo máximo de 10 (dez)
dias após a data do vencimento, os comprovantes de pagamento digitalizados do prêmio dos
seguros contratados, ou de suas parcelas, quando este houver sido fracionado.
II. Toda alteração promovida nos contratos de apólices de seguros, incluindo as que impliquem
cancelamento, renovação, modificação ou substituição de quaisquer apólices, devem ser
previamente informadas ao ICMBio.
III. A Concessionária deverá informar, caso solicitado pelo Poder Concedente, todos os bens cobertos
pelos seguros contratados e a forma de cálculo do limite máximo de indenização da apólice de
seguro para cada sinistro.
IV. A Concessionária deverá atualizar periodicamente, a cada 12 (doze) meses contados a partir da
contratação originária, os seguros contratados de forma a incluir eventos ou sinistros que não
eram cobertos pelas seguradoras em funcionamento no Brasil no momento de sua contratação
originária.
Requisito 218. A Concessionária deverá responder pela abrangência ou omissões decorrentes da
realização dos seguros, bem como pelo pagamento integral da franquia na hipótese de ocorrência do
sinistro.
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Requisito 219. A Concessionária deverá estabelecer o ICMBio como cossegurado de todos os seguros,
de acordo com a característica, finalidade e titularidade dos bens envolvidos.
Requisito 220. A Concessionária deverá encaminhar ao ICMBio, com antecedência mínima de 10 (dez)
dias de seu vencimento, a comprovação de que as apólices dos seguros foram renovadas.
I. Caso a Concessionária não comprove a renovação das apólices no prazo previsto neste Contrato,
o ICMBio poderá contratar os seguros e cobrar da Concessionária o valor total do prêmio, sem
prejuízo das sanções contratuais cabíveis.
a) Permanecerá a Concessionária responsável pelas obrigações contratuais, independentemente
da opção do ICMBio pela contratação ou não dos seguros.
Requisito 221. A Concessionária deverá apresentar ao ICMBio, antes do início de cada uma das fases
de realização do objeto e na ocorrência de um novo ciclo de investimentos, a comprovação de que as
apólices dos seguros exigidos na presente seção encontram-se em vigor.
15. Garantia de execução contratual
Requisito 222. Como Garantia Integral (GI) de todas as obrigações assumidas, a Concessionária
prestará, no prazo de 30 (trinta) dias da assinatura do instrumento contratual, prorrogáveis mediante
justificativa, garantia no valor correspondente a 5% (cinco por cento) do Valor Total do Contrato (valor
dos investimentos somado ao valor da outorga devida ao Poder Concedente, para todo o prazo da
concessão, estimados no Estudo de Viabilidade Econômico-Financeira – EVE apresentado pelo Poder
Concedente), conforme o disposto no art. 56, §2°, da Lei n° 8.666/93.
I. A garantia a ser prestata será proporcionalmente reduzida na medida em que o objeto do contrato
for executado, percentualmente, com adicional de 5% (cinco por cento), até o limite de 20%
(vinte porcento) da Garantia Integral (GI), calculado a partir das seguintes expressões
matemáticas:
SE (% de execução financeira) < 80%, ENTÃO:
Garantia a ser prestada = [(100% – (% de execução financeira) x 1,05] * GI
SE (% de execução financeira) > 80%, ENTÃO:
Garantia a ser prestada = 20% * GI
a) As reduções do valor da garantia ocorrerão a cada 12 (doze) meses, a partir da data da primeira
garantia, quando se fará a renovação da garantia vigente.
II. Quando da renovação da garantia contratual, a Concessionária deverá comprovar o que foi
executado (investimentos mais outorga), solicitando ao Poder Concedente o novo valor base.
a) Em relação aos investimentos, o valor realizado será aquele constante nos documentos de
aceite de obras relativos aos 12 (doze) meses anteriores.
b) Em relação a outorga, o valor realizado será o somatório das Guias de Recolhimento da União
– GRU referentes aos pagamentos dos 12 (doze) meses anteriores.
Requisito 223. É obrigação da Concessionária prestar Garantia de Execução Contratual em uma das
seguintes modalidades, definida a seu critério, a fim de assegurar o cumprimento das obrigações
constantes no presente Contrato:
I. caução, em dinheiro ou títulos da dívida pública federal;
II. seguro-garantia; ou
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III. fiança bancária.
Requisito 224. A Concessionária se compromete a manter em vigor a Garantia de Execução Contratual
nos valores e prazos estabelecidos, sob qualquer uma das formas previstas no item anterior, tendo como
beneficiária o ICMBio.
Requisito 225. Fica a Concessionária obrigada a manter a integridade da Garantia de Execução
Contratual durante toda a vigência do Contrato, estando obrigada também, independente de prévia
notificação para constituição em mora, a:
I. Renovar o prazo de validade das modalidades que vencerem na vigência do Contrato,
comprovando a sua renovação ao ICMBio em até 30 (trinta) dias antes de seu termo final;
II. Repor os valores porventura utilizados para cobertura de quaisquer obrigações de pagamento
abrangidas pela Garantia de Execução Contratual no prazo de 30 (trinta) dias contados a partir
da efetiva utilização, independente de disputa/discussão judicial ou administrativa, de dolo ou
culpa;
III. Responder pela diferença de valores, na hipótese de a Garantia de Execução Contratual não ser
suficiente para cobrir o valor de todas as obrigações de pagamento por ela abrangidas, podendo
ser cobrada por todos os meios legais admitidos; e
IV. Submeter à prévia aprovação do ICMBio eventual modificação no conteúdo da carta de fiança ou
do seguro-garantia, bem como eventual substituição da Garantia de Execução Contratual por
quaisquer das modalidades admitidas.
Requisito 226. A caução em dinheiro deverá ser prestada mediante depósito em conta a ser designada
pelo ICMBio.
Requisito 227. A caução em títulos da dívida pública federal deverá ser prestada por títulos emitidos
sob a forma escritural, mediante registro em sistema centralizado de liquidação e de custódia autorizado
pelo Banco Central do Brasil e avaliados pelos seus valores econômicos, conforme definido pelo
Ministério da Fazenda.
Requisito 228. As cartas de fiança e as apólices de seguro-garantia deverão ter vigência mínima de 1
(um) ano, sendo de inteira responsabilidade da Concessionária mantê-las em vigor, de forma
ininterrupta, durante toda a eficácia da Concessão, devendo para tanto promover as renovações e
atualizações que forem necessárias.
I. A contratação do seguro-garantia deverá ser feita com seguradora e resseguradora autorizadas
pela Superintendência de Seguros Privados SUSEP, entidade vinculada ao Ministério da Fazenda.
II. É vedado o cancelamento da Apólice de Seguro-Garantia por falta de pagamento total ou parcial
do prêmio.
III. Caso venha a ser declarada a caducidade da Concessão, o Poder Concedente poderá executar a
apólice de seguro-garantia para ressarcimento de eventuais prejuízos.
IV. As questões judiciais que se apresentem entre Seguradora e Segurado serão resolvidas na
jurisdição de domicílio do Segurado.
Requisito 229. Caso se opte por contratação de fiança bancária, esta deverá: (i) ser apresentada em sua
forma original (não serão aceitas cópias de qualquer espécie), (ii) ter seu valor expresso em Reais, (iii)
nomear o Poder Concedente como beneficiário, (iv) ser devidamente assinada pelos administradores da
instituição financeira fiadora e (v) prever a renúncia ao benefício de ordem.
I. O Banco Fiador e a Afiançada não poderão alterar qualquer dos termos da Fiança sem a prévia e
expressa autorização do Poder Concedente.
II. Na hipótese de o Poder Concedente ingressar em juízo para demandar o cumprimento da
obrigação a que se refere a presente Carta de Fiança, fica o Banco Fiador obrigado ao pagamento
das despesas judiciais ou extrajudiciais.
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III. A Carta de Fiança deve conter expressamente: (i) o capital social do Banco Fiador; e (ii)
declaração que o Banco Fiador está autorizado pelo Banco Central do Brasil a expedir cartas de
fiança.
Requisito 230. A Garantia de Execução Contratual poderá ser utilizada nos seguintes casos:
I. Nas hipóteses em que a Concessionária não realizar as obrigações previstas no Edital e seus
anexos.
II. Na hipótese de devolução de Bens Reversíveis em desconformidade com as exigências
estabelecidas no Contrato.
III. Nas hipóteses em que a Concessionária não proceder ao pagamento das multas que lhe forem
aplicadas, na forma do Contrato e de normas do ICMBio.
IV. Nas hipóteses em que a Concessionária não efetuar, no prazo devido, o pagamento de outras
indenizações ou obrigações pecuniárias devidas ao Poder Concedente em decorrência do
Contrato, ressalvados os tributos.
Requisito 231. Se, após transcurso dos prazos previstos no Contrato, a Concessionária ainda não tiver
sanado todas as irregularidades relacionadas à Garantia de Execução Contratual, o Poder Concedente
poderá contratar a Garantia de Execução Contratual em lugar e às expensas da Concessionária, sem
prejuízo da aplicação da penalidade.
16. Alocação dos riscos e equilíbrio econômico-financeiro do contrato
16.1. Alocação dos riscos
Requisito 232. Os riscos decorrentes da execução da Concessão serão alocados ao Poder Concedente,
à Concessionária, ou compartilhados, consoante os parâmetros definidos no Apêndice 2 – Matriz de
Risco deste Projeto Básico.
Requisito 233. Salvo os riscos expressamente alocados ao Poder Concedente, a Concessionária é
exclusiva e integralmente responsável por todos os demais riscos relacionados à presente Concessão.
Requisito 234. A Concessionária declara:
I. ter pleno conhecimento da natureza e extensão dos riscos por ela assumidos no Contrato; e
II. ter levado tais riscos em consideração na formulação de sua Proposta e assinatura do Contrato de
Concessão.
Requisito 235. A Concessionária não fará jus à recomposição do equilíbrio econômico-financeiro para
os riscos assumidos expressamente constantes no Apêndice 2 – Matriz de Risco deste Projeto Básico.
16.2. Equilíbrio econômico-financeiro do contrato
Requisito 236. Sempre que atendidas as condições do Contrato e respeitada a alocação de riscos nele
estabelecida, considera-se mantido seu equilíbrio econômico-financeiro.
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17. Penalidades administrativas
Requisito 237. Caberá ao ICMBio, sempre que verificada a ocorrência de indícios de infração às
cláusulas contidas no Edital de Concorrência e seus anexos, bem como à regulamentação editada para
discipliná-las, instaurar processo administrativo para apuração de eventuais irregularidades praticadas
pela Concessionária, respeitados o contraditório e a ampla defesa.
I. O processo administrativo de que trata este item terá início com o documento de comunicação da
irregularidade à Concessionária, nos termos da legislação vigente, e poderá ensejar, sem prejuízo
das penalidades administrativas previstas na legislação específica, a aplicação das seguintes
penalidades contratuais:
a) advertência;
b) multa;
c) suspensão do direito de participar de licitações e contratar com o Instituto Chico Mendes de
Conservação da Biodiversidade – ICMBio; e
d) declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública.
Requisito 238. As penalidades serão aplicadas mediante decisão fundamentada do ICMBio, assegurado
à Concessionária o direito ao contraditório, à ampla defesa e ao devido processo legal, nos termos da
regulamentação vigente.
Requisito 239. O cumprimento das penalidades impostas pelo ICMBio não exime a Concessionária do
fiel cumprimento das obrigações e responsabilidades previstas no Contrato, bem como da reparação de
eventuais perdas e danos causados ao ICMBio, a seus empregados, aos usuários ou a terceiros, em
decorrência das atividades relacionadas com a Concessão.
17.1. Advertência
Requisito 240. A penalidade de advertência poderá ser aplicada em razão do cometimento de infração
contratual cujo valor da penalidade de multa estipulada não ultrapasse a quantia equivalente a 1,5% do
Valor Total do Contrato, nos termos do Apêndice 3 – Procedimentos e parâmetros para aplicação
de multas deste Projeto Básico, e conforme os parâmetros nele contidos, nas seguintes hipóteses:
I. A critério do ICMBio, quando aplicável; e
II. Quando solicitada formalmente pela Concessionária, no prazo definido para apresentação da
defesa no processo administrativo, mediante admissão da falta e comprovação de adoção das
medidas necessárias à sua efetiva correção, resultando na cessação da infração até a data da
solicitação.
Requisito 241. Excetuam-se da possibilidade de advertência as hipóteses em que seja verificada
reincidência específica na infração, praticada nos últimos 3 (três) anos, contados da data de ocorrência
do fato em apuração.
I. Considera-se reincidência específica o cometimento de infração relacionada com o mesmo item
contratual ou de norma regulamentar descumprida.
17.2. Multa
Requisito 242. Por descumprimento das obrigações contratuais, o ICMBio poderá aplicar multas,
conforme procedimentos, definições e valores descritos no Apêndice 3 – Procedimentos e parâmetros
para aplicação de multas.
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Requisito 243. A multa poderá ter aplicação cumulativa com as demais sanções previstas no Contrato.
17.3. Suspensão do direito de participar de licitações e de contratar com o
ICMBio, por até dois anos
Requisito 244. A suspensão do direito de participar de licitações e de contratar com o ICMBio se dará
no caso de práticas reiteradas de infrações contratuais ou regulamentares, incluindo aquelas que ensejam
aplicação de pena, além das situações previstas na legislação e nas normas aplicáveis, destacando-se
aquelas previstas na Lei nº 8.666/1993.
17.4. Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a
Administração Pública
Requisito 245. Pela inexecução parcial ou total do Contrato, restará a Concessionária sujeita à
declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública, observadas as
disposições legais aplicáveis.
I. A inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública se estenderá enquanto
perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante
o Poder Concedente.
17.5. Medidas acautelatórias
Requisito 246. A imposição das penalidades à Concessionária não afasta a possibilidade de aplicação
de medidas acautelatórias pelo ICMBio, visando preservar a integridade física ou patrimonial de
terceiros e de bens integrantes da concessão reversíveis à União ao término desta, tais quais: detenção
de bens, equipamentos e materiais, interdição de instalações, apreensão, embargos de obras, além de
outras medidas previstas na legislação e regulamentação do setor.
18. Critérios de sustentabilidade ambiental
Requisito 247. A Concessionária deverá, no desempenho de suas atividades e realização dos serviços:
I. Contribuir para a promoção do desenvolvimento nacional sustentável no cumprimento de
diretrizes e critérios de sustentabilidade ambiental, de acordo com o art. 225 da Constituição
Federal/88, e em conformidade com art. 3º da Lei nº 8.666/93.
II. Atentar-se às determinações da Lei nº 12.305/10 (Política Nacional de Resíduos Sólidos) das
Normas Técnicas, especialmente seu art. 7o, inc. XI; a Lei nº 12.187/09 (Política Nacional sobre
Mudança do Clima) no que couber; o Decreto N. 7.404/10 (arts. 5 a 7); a Instrução Normativa
SLTI/MP no 01/10 (Critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens, contratação de
serviços ou obras pela Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional); a
Instrução Normativa SLTI/MP nº 02/2014 (Aquisição ou locação de máquinas e aparelhos
consumidores de energia pela Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional,
dentre outros normativos, conforme a contratação que se pretende além de outras normas técnicas
relativas a sustentabilidade.
III. Observar que o uso de veículos no âmbito da Administração deverá cumprir os dispositivos legais
de proteção ao meio ambiente, para uso de unidades movidas a combustíveis renováveis, de
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acordo com critérios econômicos e técnicos, conforme estabelece a Lei 9.660, de 16 de junho de
1998.
IV. Observar e zelar para que os produtos/materiais e peças não contenham substâncias perigosas em
concentração acima da recomendada na diretiva RoHS (Restriction of Certain Hazardous
Substances), tais como mercúrio, chumbo, cromo hexavalente, cádmio, bifenil-polibromados,
éteres difenil-polibromados, conforme disposto no Inciso IV do art. 5º da IN/SLTI/MPOG nº
01/10.
V. Aplicar as normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT NBR, referente
ao uso de materiais atóxicos, biodegradáveis e recicláveis, no correspondente a previsto neste
Projeto Básico.
VI. Orientar seus empregados para colaborar de forma efetiva no desenvolvimento das atividades de
programas de separação de resíduos sólidos, e resíduos recicláveis descartados, em recipientes
para coleta seletiva nas cores internacionalmente identificadas, de acordo coma Lei nº 12.305/10
e Decreto nº 5.940/06.
VII. Visar economia na utilização de máquinas, serviços/materiais e ferramentas contribuindo para a
redução do consumo de energia, bem como na utilização de tecnologias e materiais que reduzam
o impacto ambiental, bem como evitar o uso de extensões elétricas, em conformidade com a Lei
de Eficiência Energética nº 10.295/01.
VIII. Atuar em observância ao Decreto nº 4.131/02, Portarias INMETRO nº 289/06 e nº 243/09.
IX. Utilizar produtos de limpeza e conservação de superfícies e objetos inanimados que obedeçam a
classificações e especificações determinadas pela ANVISA, e prever a destinação ambiental
adequada de pilhas e baterias usadas inservíveis, pois seus resíduos são utilizados para fabricação
de vidros, tintas, cerâmicas, e segundo disposto na Resolução CONAMA nº 257, de 30/06/99.
X. Fornecer aos empregados os serviços/materiais de segurança necessários à execução dos serviços
e realizar programas internos de treinamento de seus empregados, durante a execução contratual,
para as práticas de sustentabilidade, observadas as normas ambientais vigentes.
Requisito 248. A Concessionária deverá adotar como boas práticas na prestação dos serviços a serem
desempenhados por intermédio de seus profissionais nas atividades diárias e nas atividades
empresariais:
I. A otimização de recursos materiais.
II. A redução de desperdícios materiais, energia e água por parte de seus profissionais no
desempenho das atividades diárias.
III. A manutenção de um programa intenso de treinamento de seus empregados para redução de
consumo de energia elétrica, consumo de água e redução de produção de resíduos sólidos,
observadas as normas ambientais vigentes.
IV. A racionalização/economia no consumo de energia (especialmente elétrica) e o reuso de água.
V. A destinação adequada dos resíduos gerados nas atividades diárias.
Requisito 249. A Concessionária deverá aderir a programas de gestão ambiental integrados do PARNA
Iguaçu.
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
19. Demais disposições contratuais
19.1. Transferência da Concessão e do controle societário
Requisito 250. Durante todo o prazo da Concessão, a Concessionária não poderá realizar qualquer
modificação direta ou indireta no seu controle societário ou transferir a Concessão sem a prévia e
expressa anuência do ICMBio.
Requisito 251. Para a transferência do controle societário ou da Concessão, a Concessionária deverá
apresentar ao ICMBio requerimento indicando e comprovando os requisitos de qualificação jurídica,
fiscal, técnica e econômica das pessoas jurídicas interessadas, necessárias à assunção da Concessão,
bem como demonstrando o compromisso em cumprir todas as cláusulas do Contrato.
I. O ICMBio autorizará ou não o pedido da Concessionária por meio de ato devidamente motivado.
19.2. Intervenção na Concessão
Requisito 252. O ICMBio poderá, sem prejuízo das penalidades cabíveis e das responsabilidades
incidentes, em caráter excepcional, intervir na Concessão para assegurar a adequação na prestação dos
serviços, bem como o fiel cumprimento pela Concessionária das disposições contratuais, legais e
decorrentes de normas pertinentes, quando considerar que tais descumprimentos afetem
substancialmente a capacidade da Concessionária na execução dos serviços previstos neste Contrato.
Requisito 253. A intervenção será decretada pelo ICMBio, que designará o interventor, o prazo de
duração, os objetivos e os limites da medida.
Requisito 254. No prazo de 30 (trinta) dias contados da declaração de intervenção, o ICMBio deverá
instaurar o competente procedimento administrativo para comprovar as causas determinantes da medida
e apurar responsabilidades, assegurando à Concessionária o direito ao contraditório e à ampla defesa.
Requisito 255. Será declarada nula a intervenção se ficar comprovado que não foram observados os
pressupostos legais e decorrentes de normas para sua decretação, devendo o serviço e os bens vinculados
à Concessão retornar imediatamente à Concessionária, sem prejuízo da prestação de contas por parte do
interventor e da recomposição do equilíbrio econômico-financeiro do contrato para indenização
porventura cabível.
Requisito 256. Caberá ao interventor decidir pela manutenção ou não dos pagamentos decorrentes das
obrigações contraídas pela Concessionária anteriormente à intervenção, tendo em vista a necessidade de
continuidade da prestação do serviço concedido.
Requisito 257. Se as receitas da Concessão não forem suficientes para cobrir as despesas necessárias à
continuidade do serviço concedido, o ICMBio poderá executar a Garantia de Execução Contratual para
obter os recursos faltantes.
Requisito 258. Caso a garantia não seja suficiente, a Concessionária deverá ressarcir o ICMBio, no
prazo máximo de 90 (noventa) dias contados da requisição nesse sentido.
Requisito 259. Como resultado da intervenção poderá ser considerada extinta a Concessão,
obedecendo-se ao disposto nos itens seguintes e aplicando-se as penalidades cabíveis.
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19.3. Extinção da concessão
Requisito 260. A Concessão considerar-se-á extinta, observadas as normas legais específicas, quando
ocorrer:
I. término do prazo do contrato;
II. encampação;
III. caducidade;
IV. rescisão;
V. anulação; ou
VI. falência ou extinção da Concessionária.
Requisito 261. Além das hipóteses previstas no item anterior, a ocorrência de caso fortuito ou força
maior, regularmente comprovado e impeditivo da execução do Contrato, poderá ensejar a extinção da
concessão.
Requisito 262. No caso de extinção da Concessão, o ICMBio poderá:
I. assumir a prestação do serviço concedido, no local e no estado em que se encontrar;
II. ocupar e utilizar os locais, instalações, equipamentos, materiais e recursos humanos empregados
na execução do serviço, necessários à sua continuidade;
III. aplicar as penalidades cabíveis, principalmente pela reversão de bens de acordo com o disposto
no Edital e seus anexos; e
IV. reter e executar as garantias contratuais, para recebimento de multas administrativas e
ressarcimento de prejuízos causados pela Concessionária.
Requisito 263. Durante a vigência do Contrato, o ICMBio e terceiros por ele autorizados poderão
realizar estudos e visitas técnicas que visem à promoção ou prosseguimento de novos procedimentos
licitatórios.
Requisito 264. Dois anos antes do término do prazo de vigência do Contrato, a Concessionária deverá
apresentar ao ICMBio a documentação técnica e administrativa, bem como as orientações operacionais
necessárias para a continuidade da prestação dos serviços.
Requisito 265. Ao término da Concessão, o ICMBio irá vistoriar os imóveis, infraestruturas, instalações
e espaços vinculados aos serviços concessionados no PARNA Iguaçu e lavrar o Termo de Vistoria.
Requisito 266. Extinta a Concessão, retornam automaticamente ao ICMBio os equipamentos,
instalações e outros bens, direitos e privilégios vinculados ao serviço concedido, nos termos do Edital e
seus anexos, observada a legislação vigente.
Requisito 267. Na extinção da Concessão, os bens a serem revertidos ao ICMBio deverão estar livres e
desembaraçados de quaisquer ônus ou encargos.
Requisito 268. Em qualquer caso de extinção da Concessão, a Concessionária deverá elaborar um
inventário completo de todos os bens vinculados à Concessão e entregar ao ICMBio no prazo solicitado.
19.3.1. Término do prazo do contrato
Requisito 269. O término da vigência contratual implicará, de pleno direito, a extinção da Concessão.
Requisito 270. A Concessionária deverá tomar todas as medidas razoáveis e cooperar plenamente com
o ICMBio para que os serviços objeto da Concessão continuem a ser prestados ininterruptamente, bem
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
como prevenir e mitigar qualquer inconveniência ou risco aos visitantes e aos funcionários do PARNA
Iguaçu.
Requisito 271. Até 2 (dois) anos antes da data do término de vigência da Concessão, a Concessionária
apresentará um plano de transição da concessão, quando couber.
Requisito 272. Ao termo da concessão ocorrerá a reversão para o ICMBio dos bens vinculados a ela, e
esta se dará sem direito a qualquer indenização para a Concessionária.
19.3.2. Encampação
Requisito 273. Para atender ao interesse público, mediante lei autorizativa específica, o ICMBio poderá
retomar a Concessão, após assegurar o prévio pagamento de indenização composta das seguintes
parcelas:
I. saldo devedor atualizado vencido e vincendo de quaisquer financiamentos contraídos pela
Concessionária para a realização dos investimentos previstos no Projeto Básico, incluindo
principal e juros;
II. investimentos que tenham sido realizados com capital próprio para o cumprimento das obrigações
contratuais ainda não amortizados ou depreciados; e
III. custo de desmobilização, incluindo o valor de todos os encargos e ônus decorrentes de multas,
rescisões e indenizações devidas a empregados, fornecedores e outros terceiros credores da
Concessionária, a qualquer título.
Requisito 274. As multas, indenizações e quaisquer outros valores devidos pela Concessionária serão
descontados da indenização prevista para o caso de encampação, até o limite do saldo devedor dos
financiamentos contraídos pela Concessionária para cumprir as obrigações de investimento previstas no
Contrato.
19.3.3. Caducidade
Requisito 275. A caducidade da Concessão poderá ser declarada nos casos enumerados na Lei nº 8.987,
de 13 de fevereiro de 1995, e suas modificações.
Requisito 276. Considera-se passível de decretação de caducidade, na hipótese prevista no art. 38, §1º,
II, da Lei nº 8.987/1995, o descumprimento de obrigações contratuais, legais e decorrentes de normas
que possam ter grave impacto negativo na prestação adequada do serviço concedido, destacando-se a
reiteração ou o prolongamento dos seguintes descumprimentos contratuais:
I. não manutenção da vigência dos seguros exigidos pelo Contrato;
II. não manutenção da integridade da Garantia de Execução Contratual, conforme previsto neste
contrato;
III. fraude comprovada no cálculo do pagamento da Contribuição Variável, especialmente pela
redução artificial da base de cálculo, ocasionada, dentre outras hipóteses, pela alteração de dados
contábeis da Concessionária e pela contratação de preços artificialmente reduzidos com terceiros.
Requisito 277. O ICMBio poderá promover a declaração de caducidade da Concessão, que será
precedida do competente processo administrativo para verificação da inadimplência parcial ou total,
assegurando-se à Concessionária direito à ampla defesa e ao contraditório.
Requisito 278. A instauração do processo administrativo para declaração da caducidade será precedida
de comunicação à Concessionária, apontando a situação de inadimplência e concedendo prazo razoável,
não inferior a 30 (trinta) dias, para sanar as irregularidades.
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Requisito 279. Antes da declaração da caducidade, o ICMBio encaminhará uma notificação aos
Financiadores para que se manifestem em prazo não inferior a 30 (trinta) dias sobre a intenção de
assumir a Concessão.
Requisito 280. A indenização devida à Concessionária em caso de caducidade se restringirá ao valor
dos investimentos vinculados a Bens Reversíveis ainda não amortizados, descontados:
I. os prejuízos causados pela Concessionária em decorrência do descumprimento de obrigações
contratuais e os valores devidos pela Concessionária à União e ao ICMBio;
II. as multas contratuais aplicadas à Concessionária que não tenham sido pagas até a data do
pagamento do montante da indenização; e
III. quaisquer valores recebidos pela Concessionária a título de cobertura de seguros relacionados aos
eventos ou circunstâncias que ensejaram a declaração de caducidade.
Requisito 281. A declaração de caducidade acarretará, ainda:
I. a execução da Garantia de Execução do Contrato; e
II. retenção de eventuais créditos decorrentes do Contrato, até o limite dos prejuízos causados ao
Poder Concedente.
Requisito 282. A declaração da caducidade não acarretará para o Poder Concedente qualquer espécie
de responsabilidade em relação a ônus, encargos, obrigações ou compromissos com terceiros assumidos
pela Concessionária, notadamente em relação a obrigações de natureza trabalhista, tributária e
previdenciária.
19.3.4. Rescisão
Requisito 283. O contrato de concessão poderá ser rescindido por iniciativa da Concessionária, no caso
de descumprimento das normas contratuais pelo Poder Concedente, mediante ação judicial
especialmente intentada para esse fim.
Requisito 284. A indenização devida à Concessionária, no caso de rescisão judicial do Contrato por
culpa do Poder Concedente, será equivalente à encampação e calculada na forma prevista neste Contrato.
Requisito 285. O Contrato também poderá ser rescindido por consenso entre as partes, que
compartilharão os gastos e despesas relacionados.
19.3.5. Anulação
Requisito 286. O Contrato somente poderá ser anulado nos termos da lei observando-se os princípios
do contraditório e da ampla defesa.
Requisito 287. Caso a Concessionária não tenha dado causa à anulação, a indenização devida será
equivalente à encampação e calculada na forma prevista neste Contrato.
Requisito 288. Caso a Concessionária tenha dado causa à anulação, a indenização devida será
equivalente à prevista para a hipótese de caducidade.
19.3.6. Falência ou Da Extinção da Concessionária
Requisito 289. Na hipótese de extinção do Contrato por falência ou extinção da Concessionária,
eventual indenização devida à Concessionária será calculada e paga conforme os critérios previstos para
a caducidade da Concessão.
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Requisito 290. Não será realizada partilha do eventual acervo líquido da Concessionária extinta entre
seus acionistas antes do pagamento de todas as obrigações perante o Poder Concedente, e sem a emissão
de Termo de Vistoria pelo ICMBio que ateste o estado em que se encontram os bens vinculados à
Concessão.
19.4. Documentação técnica
Requisito 291. Todos os projetos e documentação técnica, relacionados com as especificações técnicas
previstas no Contrato e Anexos, serão entregues ao ICMBio, respeitados os direitos de propriedade
industrial.
Requisito 292. A documentação técnica apresentada à Concessionária é de propriedade do ICMBio,
sendo vedada sua utilização pela Concessionária para outros fins que não os previstos no Contrato.
Requisito 293. A Concessionária deverá manter rigoroso sigilo a respeito da documentação assim
recebida.
19.5. Propriedade intelectual
A Concessionária cede, gratuitamente, ao Poder Concedente, todos os projetos, planos, plantas,
documentos, sistemas e outros materiais corpóreos ou não, que se revelem necessários ao desempenho
das funções que incubem ao Poder Concedente ou ao exercício dos direitos que lhe assistem, nos termos
do Contrato, e que tenham sido especificamente adquiridos ou elaborados no desenvolvimento de
atividades integradas na Concessão.
Requisito 294. Os direitos de propriedade intelectual sobre os estudos e projetos elaborados para os fins
específicos das atividades integradas serão transmitidos gratuitamente ao ICMBio ao final da
Concessão.
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Apêndice 1 – Indicadores de bonificação
1. Indicador: Capacitação e certificações
1.1. Identificação
Requisito 295. Indicador: capacitação e certificações.
Requisito 296. Objetivo: incentivar a adoção das melhores práticas para operação das atividades do
contrato de concessão, relacionadas ao meio ambiente, segurança, processos, gestão de pessoas, entre
outros.
Requisito 297. Descrição do indicador: número de certificações da concessionária, tais como "Fair-
trade", ISO, ETHOS, FNQ entre outras.
Requisito 298. Percentual do valor da bonificação total: NN% (percentual por extenso) do valor
da bonificação.
1.2. Parametrização
Requisito 299. Descrição do parâmetro de desempenho: serão aceitas para contagem do número total
de certificações, aquelas com finalidades previamente definidas pelo Poder Concedente a cada 3 anos.
Para contagem não serão aceitas mais de uma certificação com a mesma finalidade.
Requisito 300. Regras de aplicação do indicador: mensuração:
I. 5 (cinco) ou mais certificações = 3 pontos.
II. Entre 3 (três) e 4 (quatro) certificações = 2 pontos.
III. Até 2 (duas) certificações = 1 ponto.
IV. Nenhuma certificação = 0 pontos.
1.3. Verificação
Requisito 301. Para fins de identificação e contagem das capacitações e certificações, serão adotados
os seguintes meios de verificação:
I. Análise de documentação de certificações, auditorias e renovações das mesmas.
II. Verificação junto aos certificadores sobre a situação da concessionária.
Requisito 302. O agente verificador será o Poder Concedente.
Requisito 303. A periodicidade da avaliação do indicador é anual, considerando a contagem de
certificações do exercício anterior.
I. No momento da efetivação da bonificação, serão conferidas e verificadas a validade das
certificações.
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II. Qualquer que seja o motivo que enseje, a perda de certificação deverá ser comunicada ao Poder
Concedente para que o mesmo avalie a revisão da bonificação concedida.
III. A primeira medição de desempenho será realizada considerando o período entre o 6º e 12º mês
do Contrato. As demais medições consideram o período de um ano (12 meses).
Requisito 304. O início da mensuração se dará a partir do 6º mês após a assinatura do Contrato.
Requisito 305. A ativação do desconto se dará a partir do 13º mês após a assinatura do Contrato.
2. Indicador: Incentivo à economia local
2.1. Identificação
Requisito 306. Indicador: incentivo à economia local.
Requisito 307. Objetivo: incentivar a priorização da relação de compras com fornecedores de
municípios vizinhos ou sobre os quais incida área do PNI, visando à promoção da economia local.
Requisito 308. Descrição do indicador: percentual (%) de compra de produtos produzidos em
municípios vizinhos ou sobre os quais incida área do PARNA Iguaçu.
Requisito 309. Percentual do valor da bonificação total: NN% (percentual por extenso) do valor
da bonificação.
2.2. Parametrização
Requisito 310. Descrição do parâmetro de desempenho: (volume financeiro destinado a compras de
produtos produzidos localmente / volume total de compras) *100.
I. Municípios vizinhos ou sobre os quais incida área do PARNA Iguaçu referem-se aos municípios
de: Capanema, Capitão Leônidas Marques, Céu Azul, Foz do Iguaçu, Lindoeste, Matelândia,
Medianeira, Ramilândia, Santa Lúcia, Santa Tereza do Oeste, Santa Terezinha de Itaipu São
Miguel do Iguaçu. Serranópolis do Iguaçu, Vera Cruz do Oeste.
Requisito 311. Regras de aplicação do indicador: mensuração:
I. Mais de 90,00% do total de produtos adquiridos para a operação ou comércio sob âmbito da
concessão oriundos de produção no entorno do PARNA Iguaçu = 3 pontos.
II. Entre 85,01% a 90,00% do total de produtos adquiridos para a operação ou comércio sob âmbito
da concessão oriundos de produção no entorno do PARNA Iguaçu = 2 pontos.
III. Entre 80,01% a 85,00% do total de produtos adquiridos para a operação ou comércio sob âmbito
da concessão oriundos de produção no entorno do PARNA Iguaçu = 1 ponto.
IV. Abaixo de 80,01% do total de produtos adquiridos para a operação ou comércio sob âmbito da
concessão oriundos de produção no entorno do PARNA Iguaçu = 0 pontos.
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2.3. Verificação
Requisito 312. O indicador será verificado através da confrontação dos demonstrativos financeiros,
comparando-se o montante financeiro de compra de produtos do entorno do PNI e o total de compras
do exercício. Os demonstrativos financeiros, tais como balancetes, demonstrações de resultado
trimestrais ou anuais, deverão conter a atestação por profissional devidamente habilitado pelo Conselho
Regional de Contabilidade (CRC). São meios passíveis de serem utilizados para verificação:
I. Demonstrações financeiras e balancetes de verificação.
II. Relatório referente às compras da concessionária no qual seja explicitado o montante de compras
de oriundas de produção no entorno do PNI.
III. Documentação dos fornecedores (Pedidos de Compra, Notas Fiscais, entre outros que tenham
validade comprobatória).
IV. Contratos entre fornecedores e a Concessionária.
V. Dados, informações e relatórios do Concessionário.
VI. Notas fiscais de compra e venda de produtos.
VII. Vistoria junto a fornecedores.
Requisito 313. O agente verificador será o Poder Concedente.
Requisito 314. A periodicidade da avaliação do indicador é anual. A primeira medição de desempenho
será realizada considerando o período entre o 6º e 12º mês do Contrato. As demais medições consideram
o período de um ano (12 meses).
Requisito 315. O início da mensuração se dará a partir do 6º mês após a assinatura do Contrato.
Requisito 316. A ativação do desconto se dará a partir do 13º mês após a assinatura do Contrato.
3. Indicador: Comunicação e relatórios de sustentabilidade
3.1. Identificação
Requisito 317. Indicador: comunicação e relatórios de sustentabilidade.
Requisito 318. Objetivo: incentivar a comunicação da concessionária com partes interessadas
(stakeholders).
Requisito 319. Descrição do indicador: relatório de sustentabilidade seguindo modelos adotados pelo
mercado (GRI, Relatos Integrados, entre outros) publicado.
Requisito 320. Percentual do valor da bonificação total: NN% (percentual por extenso) do valor
da bonificação.
3.2. Parametrização
Requisito 321. Descrição do parâmetro de desempenho: publicação de relatório de sustentabilidade
seguindo modelo adotado pelo mercado (GRI, Relatos Integrados entre outros).
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Requisito 322. Regras de aplicação do indicador: mensuração:
I. Elabora e disponibiliza o(s) relatório(s) de sustentabilidade até o último dia do primeiro mês do
ano subsequente ao exercício = 3 pontos.
II. Sem elaboração e disponibilização do(s) relatório(s) de sustentabilidade até o último dia do
primeiro mês do ano subsequente ao exercício = 0 pontos.
3.3. Verificação
Requisito 323. O indicador será verificado através da análise dos relatórios publicados e da verificação
das informações disponibilizadas.
Requisito 324. O agente verificador será o Poder Concedente.
Requisito 325. A periodicidade da avaliação do indicador é anual.
Requisito 326. O início da mensuração se dará a partir do 1º mês após a assinatura do Contrato.
Requisito 327. A ativação do desconto se dará a partir do 13º mês após a assinatura do Contrato.
4. Indicador: Inovação e redução de emissões
4.1. Identificação
Requisito 328. Indicador: inovação e redução de emissões.
Requisito 329. Objetivo: Incentivar a concessionária no desenvolvimento de inovações e adoção de
tecnologias relacionadas à redução de impactos das atividades sobre o ambiente.
Requisito 330. Descrição do indicador: Percentual (%) de aderência às tecnologias propostas em
cartilha trienal.
Requisito 331. Percentual do valor da bonificação total: NN% (percentual por extenso) do valor
da bonificação.
4.2. Parametrização
Requisito 332. Descrição do parâmetro de desempenho: O Poder Concedente apresentará, a cada três
anos, cartilha com propostas de novas tecnologias voltadas à redução de impactos relacionados às
atividades sob âmbito da concessão. O indicador deverá avaliar se a concessionária adere a novas
tecnologias apresentadas como desejáveis.
Requisito 333. Regras de aplicação do indicador: mensuração:
I. Aderência entre 75,01% a 100,00% das tecnologias apresentadas em cartilha trienal pelo Poder
Concedente = 3 pontos.
II. Aderência entre 50,01% a 75,00% das tecnologias apresentadas em cartilha trienal pelo Poder
Concedente = 2 pontos.
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III. Aderência entre 35,01% a 50,00% das tecnologias apresentadas em cartilha trienal pelo Poder
Concedente = 1 ponto.
IV. Aderência abaixo de 35,00% das tecnologias apresentadas em cartilha trienal pelo Poder
Concedente = 0 pontos.
4.3. Verificação
Requisito 334. O indicador será verificado através de:
I. Vistorias no local.
II. Análise de documentos referentes à aquisição e operação de ativos com atributos de redução de
emissão de carbono.
Requisito 335. O agente verificador será o Poder Concedente.
Requisito 336. A periodicidade da avaliação do indicador é anual.
Requisito 337. O início da mensuração se dará a partir do 37º mês após a assinatura do Contrato.
Requisito 338. A ativação do desconto se dará a partir do 49º mês após a assinatura do Contrato
5. Indicador: Apoio e fomento à pesquisa
5.1. Identificação
Requisito 339. Indicador: apoio e fomento à pesquisa.
Requisito 340. Objetivo: incentivar o fomento e o apoio à pesquisa em projetos de interesse do Parque
Nacional do Iguaçu.
Requisito 341. Descrição do indicador: número de pesquisas apontadas pelo PARNA Iguaçu como de
interesse da unidade fomentadas ou apoiadas pela concessionária por meio da aplicação de recursos
financeiros e não financeiros.
Requisito 342. Percentual do valor da bonificação total: NN% (percentual por extenso) do valor
da bonificação.
5.2. Parametrização
Requisito 343. Descrição do parâmetro de desempenho: o PARNA Iguaçu apresentará anualmente à
Concessionária um rol de pesquisas de interesse que careçam de apoio pecuniário ou de outros tipos.
I. Este critério refere-se à aderência, pela Concessionária, ao apoio para o desenvolvimento de
pesquisas de interesse do Poder Concedente.
II. Caso o número de pesquisas disponíveis para apoio seja inferior ao número mínimo de pesquisas
apoiadas para a pontuação máxima, os parâmetros de pontuação serão ajustados.
Requisito 344. Regras de aplicação do indicador: mensuração:
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I. Igual ou acima de 5 (cinco) pesquisas apoiadas = 3 pontos.
II. Entre 2 (duas) e 4 (quatro) pesquisas apoiadas = 2 pontos.
III. Até 1 (uma) pesquisa apoiada = 1 ponto.
IV. Nenhuma pesquisa apoiada = 0 pontos.
5.3. Verificação
Requisito 345. O indicador será verificado através da:
I. Análise de documentos que comprovem a transferência de recursos e a correlação da aplicação
com projetos de interesse do Parque Nacional do Iguaçu estabelecidos previamente.
II. Validação das informações junto às instituições e pesquisadores.
Requisito 346. O agente verificador será o Poder Concedente.
Requisito 347. A periodicidade da avaliação do indicador é anual.
Requisito 348. O início da mensuração se dará a partir do 6º mês após a assinatura do Contrato.
Requisito 349. A ativação do desconto se dará a partir do 13º mês após a assinatura do Contrato
6. Indicador: Satisfação do usuário
6.1. Identificação
Requisito 350. Indicador: satisfação do usuário.
Requisito 351. Objetivo: incentivar práticas de gestão que promovam a satisfação dos visitantes em
relação à qualidade dos serviços disponibilizados pela Concessionária.
Requisito 352. Descrição do indicador: Net Promoter Score (NPS).
Requisito 353. Percentual do valor da bonificação total: NN% (percentual por extenso) do valor
da bonificação.
6.2. Parametrização
Requisito 354. Descrição do parâmetro de desempenho: pesquisa a ser realizada de acordo com a
metodologia Net Promoter Score – NPS. O NPS é calculado com base nas respostas à pergunta: “Em
uma escala de 0 a 10, qual é a probabilidade de que você recomendar esse produto / serviço a um amigo
ou colega?”. Com base nas respostas os usuários são classificados em três categorias: (i) notas de 0 a 06
– Detratores; (ii) notas de 07 e 08 – neutros; e (iii) notas de 09 a 10 – Promotores. A fórmula para o
cálculo do Net Promoter Score é:
NPS = % CLIENTES PROMOTORES – % CLIENTES DETRATORES
Requisito 355. Regras de aplicação do indicador: mensuração:
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I. NPS > 75% = 3 pontos.
II. NPS entre 50% e 75% = 1 pontos.
III. NPS abaixo de 50% = 0 pontos.
6.3. Verificação
Requisito 356. O indicador será verificado através de:
I. Relatório sobre questionários de satisfação dos visitantes.
II. Questionários de satisfação dos visitantes.
Requisito 357. O agente verificador será o Poder Concedente e/ou entidade externa.
Requisito 358. A periodicidade da avaliação do indicador é anual.
Requisito 359. O início da mensuração se dará a partir do 1º mês após a assinatura do Contrato.
Requisito 360. A ativação do desconto se dará a partir do 13º mês após a assinatura do Contrato
7. Indicador: Apoio e fomento a programas locais
7.1. Identificação
Requisito 361. Indicador: apoio e fomento a programas locais.
Requisito 362. Objetivo: incentivar o fomento e apoio aos programas locais.
Requisito 363. Descrição do indicador: Número de programas sociais apoiados.
Requisito 364. Percentual do valor da bonificação total: NN% (percentual por extenso) do valor
da bonificação.
7.2. Parametrização
Requisito 365. Descrição do parâmetro de desempenho: Número de programas sociais apontados
pelo PARNA Iguaçu como de interesse apoiados/patrocinados pela Concessionária por meio de
transferência de recursos.
Requisito 366. Regras de aplicação do indicador: mensuração:
I. Igual ou acima de 5 (cinco) programas apoiados = 3 pontos.
II. Entre 2 (dois) e 4 (quatro) programas apoiados = 2 pontos.
III. Até 1 (um) programa apoiado = 1 pontos.
IV. Nenhum programa apoiado = 0 pontos.
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7.3. Verificação
Requisito 367. O indicador será verificado através de:
I. Análise de documentos que comprovem a transferência de recursos.
II. Vistoria de campo, junto às instituições.
Requisito 368. O agente verificador será o Poder Concedente e/ou entidade externa.
Requisito 369. A periodicidade da avaliação do indicador é anual.
Requisito 370. O início da mensuração se dará a partir do 1º mês após a assinatura do Contrato.
Requisito 371. A ativação do desconto se dará a partir do 13º mês após a assinatura do Contrato
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Apêndice 2 – Matriz de Riscos
Requisito 372. São conceitos que compõem a Matriz de Risco para a concessão de serviços no PARNA
Iguaçu:
I. Risco: É a possibilidade de ocorrência de um evento desfavorável, imprevisto ou de difícil
previsão, que onera demasiadamente os encargos contratuais de uma ou ambas as partes.
II. Definição: Especificação detalhada dos possíveis riscos associados ao Contrato de concessão.
III. Alocação: Os riscos devem ser suportados pela parte que tem as melhores condições para avaliar,
controlar e gerenciar, ou a parte com melhor acesso a instrumentos de cobertura, maior capacidade
para diversificar, ou o menor custo para suportá-los. Os riscos podem ser alocados para o setor:
(i) Público; (ii) Privado ou (iii) Compartilhado.
1. Riscos associados ao projeto
Requisito 373. Risco identificado: Aderência às especificações do ICMBio.
I. Definição: Dificuldade de incluir no projeto especificações básicas do ICMBio.
II. Alocação: Privado.
Requisito 374. Risco identificado: Cronograma para elaboração dos projetos.
I. Definição: Dificuldade de atendimento ao cronograma inicial de elaboração dos projetos, gerando
custos adicionais.
II. Alocação: Privado.
Requisito 375. Risco identificado: Cronograma para elaboração dos projetos.
I. Definição: Dificuldade de atendimento ao cronograma inicial de elaboração dos projetos, gerando
custos adicionais.
II. Alocação: Privado.
Requisito 376. Risco identificado: Mudanças a pedido da Concessionária.
I. Definição: Mudanças de projeto por solicitação da Concessionária.
II. Alocação: Privado.
Requisito 377. Risco identificado: Mudanças a pedido de outras entidades públicas.
I. Definição: Mudanças dos projetos por solicitação ou requisição de entidades públicas, salvo se
tais mudanças decorrerem da não-conformidade dos projetos com a legislação em vigor ou com
as informações contidas no Projeto Básico.
II. Alocação: Público.
2. Riscos associados às obras e construções
Requisito 378. Risco identificado: Estimativas de tempo de obra incorretas.
I. Definição: Erro de estimativa do tempo de execução dos investimentos.
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II. Alocação: Privado.
Requisito 379. Risco identificado: Problemas geológicos existentes.
I. Definição: Fundações diferentes daquelas previstas pelo Concessionária gerando novos
investimentos não previstos.
II. Alocação: Público e Privado.
Requisito 380. Risco identificado: Roubos ou furtos no local da obra.
I. Definição: Prejuízos gerados por falha na segurança ou segurança inadequada no canteiro de
obras, gerando custos adicionais.
II. Alocação: Privado.
Requisito 381. Risco identificado: Segurança dos trabalhadores contratados pelo privado.
I. Definição: Prejuízos causados por segurança inadequada nos canteiros de obras.
II. Alocação: Privado.
Requisito 382. Risco identificado: Reclamações de terceiros.
I. Definição: Prejuízos a terceiros, causados direta ou indiretamente pela Concessionária ou por
qualquer outra pessoa física ou jurídica a ela vinculada, em decorrência de obras ou da prestação
dos Serviços.
II. Alocação: Privado.
Requisito 383. Risco identificado: Eventos não seguráveis caracterizados como Força Maior ou Caso
Fortuito.
I. Definição: Eventos não seguráveis caracterizados como Força Maior ou Caso Fortuito, que
prejudiquem a continuidade das obras ou sua conclusão, exceto quando a sua cobertura possa ser
contratada junto a instituições seguradoras, no mercado brasileiro, na data da ocorrência ou
quando houver apólices vigente que cubram o evento.
II. Alocação: Público.
Requisito 384. Risco identificado: Eventos seguráveis caracterizados como Força Maior ou Caso
Fortuito.
I. Definição: Eventos seguráveis caracterizados como Força Maior ou Caso Fortuito, que
prejudiquem a continuidade das obras ou sua conclusão.
II. Alocação: Privado.
Requisito 385. Risco identificado: Prejuízos causados por subcontratados.
I. Definição: Custos gerados por performance inadequada de um subcontratado.
II. Alocação: Privado.
Requisito 386. Risco identificado: Protestos públicos.
I. Definição: Manifestações sociais e/ou públicas que afetem a execução das obras por até 90
(noventa) dias a cada 12 meses da data de emissão da ordem de serviço para início da operação,
desde que seja objeto de seguros oferecidos no Brasil.
II. Alocação: Privado.
Requisito 387. Risco identificado: Atraso na entrega de instalações existentes.
I. Definição: Custos associados a atraso além do previsto na entrega de instalações existentes.
II. Alocação: Público.
Requisito 388. Risco identificado: Atrasos na obtenção de licenças ambientais.
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I. Definição: Atrasos nas obras decorrentes da demora na obtenção de licenças ambientais quando
os prazos de análise do órgão ambiental responsável pela emissão das licenças ultrapassarem as
previsões legais, exceto se decorrente de fato imputável à Concessionária.
II. Alocação: Público.
Requisito 389. Risco identificado: Atrasos na obtenção de licenças, autorizações e permissões.
I. Definição: Atrasos decorrentes da não obtenção de autorizações, licenças e permissões da
Administração Pública federal exigidas para construção ou operação das novas instalações, exceto
se decorrente de fato imputável à Administração Pública Federal.
II. Alocação: Privado.
Requisito 390. Risco identificado: Atrasos na obtenção de licenças, autorizações e permissões.
I. Definição: Atrasos decorrentes da não obtenção de autorizações, licenças e permissões de órgãos
da Administração Pública Federal, bem como da não edição de atos normativos ou legislativos,
nos âmbitos Federal, Estadual ou Municipal, exigidos para a prestação dos serviços, exceto se
decorrente de fato imputável à Concessionária.
II. Alocação: Público.
Requisito 391. Risco identificado: Aumento de preços de materiais essenciais para o término da obra.
I. Definição: Aumento de custos com materiais de construção, salvo aqueles que decorram
diretamente de mudanças realizadas pelo Poder Concedente.
II. Alocação: Privado.
Requisito 392. Risco identificado: Erros essenciais na construção da obra.
I. Definição: Prejuízos decorrentes de erros na realização das obras, ensejando sua reconstrução
total, ou em parte.
II. Alocação: Privado.
Requisito 393. Risco identificado: Defeitos ou erros nos componentes de infraestrutura entregues pelo
Poder Concedente.
I. Definição: Defeitos ou divergências nas especificações técnicas dos componentes de
infraestrutura da UC, cuja construção e entrega está sob responsabilidade do Poder Concedente.
II. Alocação: Público.
Requisito 394. Risco identificado: Problemas de liquidez financeira.
I. Definição: Operador Privado apresenta problemas de caixa, o que impossibilitaria a continuação
da obra.
II. Alocação: Privado.
Requisito 395. Risco identificado: Custos e atrasos decorrentes da existência de sítios ou bens
arqueológicos.
I. Definição: Concessionária localiza objetos ou sítios arqueológicos que aumentam o custo da obra
ou atrasam sua execução.
II. Alocação: Público.
3. Riscos de performance
Requisito 396. Risco identificado: Defeito na nova obra.
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I. Definição: Custos associados à reconstrução ou reforma de obras entregues com defeito.
II. Alocação: Privado.
Requisito 397. Risco identificado: Mudança nas especificações dos serviços objetos da concessão a
pedido do Poder Concedente.
I. Definição: Elevação de custos gerados por mudanças exigidas pelo ICMBio nas especificações
do serviço.
II. Alocação: Público.
Requisito 398. Risco identificado: Desempenho dos subcontratados.
I. Definição: Custos gerados por gestão deficiente ou descumprimento de contratos de
subcontratados.
II. Alocação: Privado.
Requisito 399. Risco identificado: Dificuldade em atingir parâmetros mínimos de performance.
I. Definição: Custos originados por dificuldade em se atingir metas de desempenho contratuais.
II. Alocação: Privado.
Requisito 400. Risco identificado: Eventos seguráveis, caracterizados como Força maior ou Caso
Fortuito.
I. Definição: Custos originados por eventos seguráveis caracterizados como Força Maior ou Caso
Fortuito que impeçam o desempenho exigido.
II. Alocação: Privado.
Requisito 401. Risco identificado: Eventos não seguráveis, caracterizados como Força maior ou Caso
Fortuito.
I. Definição: Custos originados por eventos não seguráveis caracterizados como Força Maior ou
Caso Fortuito que impeçam o desempenho exigido, exceto quando a sua cobertura possa ser
contratada junto a instituições seguradoras, no mercado brasileiro, na data da ocorrência ou
quando houver apólices vigente que cubram o evento.
II. Alocação: Público.
Requisito 402. Risco identificado: Exigência por parte do Poder Concedente de novos padrões de
desempenho.
I. Definição: ICMBio estabelecer novos padrões de desempenho relacionados a mudanças
tecnológicas ou a adequações a padrões internacionais.
II. Alocação: Público.
Requisito 403. Risco identificado: Administração ineficiente.
I. Definição: Gestão inadequada, causando queda recorrente da qualidade ou performance.
II. Alocação: Privado.
4. Riscos operacionais
Risco identificado: Custos operacionais e de manutenção acima do previsto.
III. Definição: Custos operacionais e de manutenção acima do previsto pela Concessionária ou no
período de teste em função de aumentos não previstos no custo dos equipamentos, ou outros
suprimentos.
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IV. Alocação: Privado.
Requisito 404. Risco identificado: Custos de ações legais.
I. Custos de ações judiciais de terceiros contra a Concessionária ou Subcontratadas decorrentes da
execução da Concessão, salvo se por fato imputável ao Poder Concedente.
II. Alocação: Privado.
Requisito 405. Risco identificado: Greves.
I. Definição: Paralisação dos trabalhos por greve de funcionários da Concessionária ou de qualquer
de suas subcontratadas.
II. Alocação: Privado.
Requisito 406. Risco identificado: Domínio da área onde ocorrem os serviços concessionados.
I. Definição: Eventuais questões envolvendo o domínio da área, como desocupações de área em
posse de terceiros, prévias ou posteriores à celebração do contrato, remoção de quaisquer bens
que interfiram na operação integram a esfera de responsabilidade da Concessionária.
II. Alocação: Privado.
Requisito 407. Risco identificado: Processos de Responsabilidade Civil.
I. Definição: Custos relacionados a processos de responsabilidade civil de pessoas que se envolvam
em acidentes no PARNA Iguaçu.
II. Alocação: Privado.
Requisito 408. Risco identificado: Mudança tecnológica não requerida pelo ICMBio.
I. Definição: Mudanças tecnológicas implantadas pela Concessionária e que não tenham sido
solicitadas pelo ICMBio.
II. Alocação: Privado.
Requisito 409. Risco identificado: Redução da capacidade do Parque por decisão ou omissão de entes
públicos.
I. Definição: Restrição à capacidade do parque decorrente de decisão ou omissão de entes públicos.
II. Alocação: Público.
Requisito 410. Risco identificado: Restrição operacional do Parque por decisão ou omissão de entes
públicos.
I. Definição: Restrição às operações do parque decorrente de decisão ou omissão de entes públicos,
exceto se decorrente de fato imputável à Concessionária.
II. Alocação: Público.
Requisito 411. Risco identificado: Impedimento de cobrar ingresso/ serviço por decisão de entes
públicos.
I. Definição: Decisão arbitral, judicial ou administrativa que impeça ou impossibilite a
concessionária de cobrar o ingresso/serviços, salvo se tal decisão ocorrer por responsabilidade da
Concessionária.
II. Alocação: Público.
Requisito 412. Risco identificado: Mudança de legislação ou regulamentação.
I. Definição: Mudança de legislação ou regulamentação que alterem a composição econômico-
financeira da Concessionária.
II. Alocação: Público.
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Requisito 413. Risco identificado: Interrupção do serviço de energia elétrica/água por responsabilidade
da Concessionária.
I. Definição: Interrupção do fornecimento de energia elétrica/água ensejada por falha no sistema
que seja de responsabilidade da concessionária de tais serviços ou de seu fornecedor.
II. Alocação: Privado.
Requisito 414. Risco identificado: Modificação unilateral imposta pelo Poder Concedente.
I. Definição: Sempre que por imposição do Poder de Concedente, houver modificação unilateral do
contrato, que importe variação dos seus custos ou de receitas, para mais ou para menos.
II. Alocação: Público.
Requisito 415. Risco identificado: Elevação dos custos operacionais, de compra ou manutenção dos
equipamentos.
I. Definição: Investimentos, custos ou despesas adicionais decorrentes da elevação dos custos
operacionais e de compra ou manutenção dos equipamentos.
II. Alocação: Privado.
Requisito 416. Risco identificado: Aumento do custo de capital.
I. Definição: Aumento do custo de capital, inclusive os resultantes de aumento das taxas de juros.
II. Alocação: Privado.
5. Riscos de demanda
Requisito 417. Risco identificado: Redução/aumento da demanda.
I. Definição: Variação da demanda com reduções/aumentos inesperados de receita devido à queda
ou aumento de demanda.
II. Alocação: Privado.
Requisito 418. Risco identificado: Demanda e dimensionamento da infraestrutura da UC.
I. Definição: Responsabilidade pela manutenção/ampliação dos componentes da infraestrutura da
UC de acordo com a demanda.
II. Alocação: Privado.
Requisito 419. Risco identificado: Demanda projetada.
I. Definição: Não efetivação da demanda projetada ou sua redução por qualquer motivo, inclusive
se decorrer da implantação de novas infraestruturas na área concessionada.
II. Alocação: Privado.
Requisito 420. Risco identificado: Investimentos, custos ou despesas adicionais.
I. Definição: Investimentos, custos ou despesas adicionais necessárias para o atendimento do
Projeto Básico ou de quaisquer das obrigações contratuais, do nível de serviço estabelecido e da
qualidade na prestação dos serviços previstos no Contrato.
II. Alocação: Privado.
Requisito 421. Risco identificado: Inadimplência visitantes.
I. Definição: Inadimplência dos visitantes pelo pagamento dos serviços prestados.
II. Alocação: Privado.
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6. Riscos de término antecipado
Requisito 422. Risco identificado: Descumprimento do contrato por parte do ICMBio.
I. Definição: Risco associado à não-performance do ICMBio na gestão do contrato, gerando
indenizações.
II. Alocação: Público.
Requisito 423. Risco identificado: Intervenção
I. Definição: Risco de intervenção na concessão.
II. Alocação: Privado.
Requisito 424. Risco identificado: Encampação.
I. Definição: Risco de encampação da concessão por interesse público.
II. Alocação: Público.
Requisito 425. Risco identificado: Caducidade.
I. Definição: Risco de declaração de caducidade da concessão por insuficiência de desempenho da
Concessionária.
II. Alocação: Privado.
Requisito 426. Risco identificado: Rescisão por iniciativa da Concessionária.
I. Definição: Extinção do contrato por iniciativa da Concessionária em razão de inadimplemento do
Poder Concedente considerado grave e reiterado, de modo a inviabilizar o prosseguimento do
contrato.
II. Alocação: Público.
Requisito 427. Risco identificado: Anulação.
I. Definição: Risco de anulação do contrato por falhas de natureza diversas e insanáveis.
II. Alocação: Compartilhado.
7. Riscos ambientais
Requisito 428. Risco identificado: Resíduos e efluentes.
I. Definição: Resíduos sólidos e efluentes líquidos resultantes de obras inacabadas e da operação na
UC.
II. Alocação: Privado.
Requisito 429. Risco identificado: Áreas degradadas.
I. Definição: Áreas degradadas em função da ação do operador privado.
II. Alocação: Privado.
Requisito 430. Risco identificado: Acidentes com elementos da Fauna.
I. Definição: Atropelamento de animais ou mortes destes causados por interferência no meio
ambiente como ruídos, poluição ou desmatamento.
II. Alocação: Privado.
Requisito 431. Risco identificado: Alteração do Plano de Manejo.
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I. Definição: Mudanças nas especificações dos serviços em decorrência de mudanças no plano de
manejo da UC.
II. Alocação: Público.
Requisito 432. Risco identificado: Passivos ambientais .
I. Definição: Custos relacionados aos passivos ambientais que tenham origem e não sejam
conhecidos até a data de publicação do edital da concorrência da concessão.
II. Alocação: Público.
Requisito 433. Risco identificado: Contaminação solo e águas subterrâneas.
I. Definição: Custos relacionados à confirmação de existência de contaminação do solo e águas
subterrâneas na área do parque que decorram de atos ou fatos anteriores à assinatura do contrato.
II. Alocação: Público.
Requisito 434. Risco identificado: Danos ambientais.
I. Definição: Responsabilidade civil, administrativa e criminal por danos ambientais.
II. Alocação: Privado.
8. Outros riscos
Requisito 435. Risco identificado: Atraso nas desapropriações.
I. Definição: Atrasos nos procedimentos de desapropriação gerando custos adicionais, salvo se tais
atrasos ocorrerem por fato imputável à Concessionária.
II. Alocação: Público.
Requisito 436. Risco identificado: Desapropriações.
I. Definição: Os custos derivados do processo de desapropriação são de responsabilidade do Poder
Concedente, salvo se estes forem estabelecidos no Estudo de Viabilidade Econômico-Financeiro
do empreendimento.
II. Alocação: Público.
Requisito 437. Risco identificado: Variação das taxas de câmbio.
I. Definição: Se o financiamento do projeto for em moeda estrangeira, corre-se o risco de
depreciação da moeda local trazer prejuízos financeiros ao investidor.
II. Alocação: Privado.
Requisito 438. Risco identificado: Risco de inflação.
I. Definição: Variação de inflação em nível superior ou inferior ao índice utilizado para reajuste dos
ingressos ou de outros valores previstos no Contrato.
II. Alocação: Privado.
Requisito 439. Risco identificado: Ausência de atualização da portaria de ingressos/serviços.
I. Definição: Ausência de atualização realizada anualmente da portaria de ingressos/serviços pelo
ICMBio.
II. Alocação: Público.
Requisito 440. Risco identificado: Manifestações sociais ou públicas ensejadas por entes públicos.
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I. Definição: Manifestações sociais ou públicas, inferior a 15 dias, cuja causa não tenha sido dada
pela concessionária e que impactem a operação.
II. Alocação: Privado.
Requisito 441. Risco identificado: Manifestações sociais ou públicas ensejadas pela Concessionária.
I. Definição: Manifestações sociais ou públicas cuja causa tenha sido dada pela Concessionária e
que impactem a operação.
II. Alocação: Privado.
Requisito 442. Risco identificado: Danos à terceiros.
I. Definição: Responsabilidade civil, administrativa e criminal por danos causados à terceiros.
II. Alocação: Privado.
Requisito 443. Risco identificado: Prejuízos causados aos bens da concessão.
I. Definição: Perecimento, destruição, roubo, furto e perda dos bens da concessão.
II. Alocação: Privado.
Requisito 444. Risco identificado: Defeitos ocultos.
I. Definição: Defeitos ocultos nos bens da concessão.
II. Alocação: Privado.
Requisito 445. Risco identificado: Atrasos por parte do Poder Concedente.
I. Definição: Custos adicionais ou prejuízos decorrentes de atrasos causados pelo Poder
Concedente.
II. Alocação: Público.
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Apêndice 3 – Procedimentos e parâmetros para aplicação de
multas
1. Procedimentos para aplicação da penalidade de multa
Requisito 446. Sem prejuízo de regulamentação expedida pelo ICMBio, serão aplicadas multas em
virtude de infrações praticadas pela Concessionária ao disposto neste Projeto Básico e no Contrato de
Concessão, de acordo com o procedimento previsto neste apêndice.
Requisito 447. Os valores das multas serão calculados com base em percentual do Valor Total do
Contrato para o ano em que ocorrer a infração.
I. Para fins de aplicação de multa, considera-se o Valor Total do Contrato, estabelecido em R$
11.300.000,00 (onze milhões e trezentos mil reais).
Requisito 448. A definição do valor base da multa decorrente de conduta infracional não especificada
nos parâmetros apresentados ao final deste apêndice será realizada mediante análise do caso concreto,
devendo ser considerados, quando aplicáveis, os seguintes critérios de ponderação:
I. As normas técnicas e de prestação de serviço;
II. Os serviços indisponibilizados;
III. Os danos, efetivos ou potenciais, resultantes da infração, para o serviço, para o meio ambiente e
para os usuários, inclusive quanto a exposição da integridade física de pessoas a riscos;
IV. O número de usuários atingidos pelo evento; e,
V. As vantagens, efetivas ou potenciais, auferidas pela Concessionária em virtude da infração
praticada.
Requisito 449. A definição dos valores base de multas aplicáveis decorrentes de conduta infracional
não especificada neste apêndice decorrerá do cruzamento dos critérios descritos nos subitens anteriores,
devendo ser utilizada, para tanto, a Matriz de Ponderação da Penalidade de Multa.
Requisito 450. As aplicações de penalidade de multa, tanto as expressas nos parâmetros de referência
quanto as calculadas a partir da Matriz de Matriz de Ponderação da Penalidade de Multa, devem ser
motivadas e devidamente justificadas em processo administrativo próprio.
Requisito 451. Serão aplicados decréscimos ou acréscimos aos valores base indicados nas tabelas, para
as condutas de tipificação específica, ou definidos a partir da Matriz de Ponderação, para as condutas
de tipificação não específica, em razão da constatação de circunstâncias atenuantes e/ou agravantes, nas
proporções designadas a seguir, até o limite de 50% (cinquenta por cento).
I. São consideradas circunstâncias atenuantes:
a) O reconhecimento, no prazo para apresentação da defesa, do descumprimento da obrigação
contratual objeto da apuração, devendo reduzir em 20% (vinte por cento) o valor base da
multa;
b) O concurso de agentes externos para o descumprimento, que tenha influência no resultado
produzido, desde que devidamente fundamentado, devendo reduzir em 15% (quinze por
cento) o valor de referência estabelecido para a multa; e
c) A execução de medidas espontâneas da Concessionária, resultando na cessação da infração e
recomposição das condições dos ofendidos, no prazo para apresentação da defesa, devendo
reduzir em 20% (vinte por cento) o valor de referência estabelecido para a multa.
II. São consideradas circunstâncias agravantes:
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
a) Ter a infração sido cometida mediante fraude ou má-fé, devendo incidir em 20% (vinte por
cento) sobre o valor de referência estabelecido para a multa;
b) Não adoção de medidas alternativas e/ou mitigadoras, no prazo e nos termos recomendados
pelo ICMBio, devendo incidir em 20% (vinte por cento) sobre o valor de referência
estabelecido para a multa;
c) Praticar infração para facilitar ou assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou a
vantagem de outra infração, devendo incidir em 30% (trinta por cento) sobre o valor de
referência estabelecido para a multa; e
d) A reincidência específica da Concessionária no cometimento da infração nos últimos 03 (três)
anos, devendo incidir em 15% (quinze por cento) sobre o valor de referência estabelecido
para a multa.
Requisito 452. As multas aplicáveis às infrações de natureza continuada incidirão da data de cessação
do cumprimento da obrigação até a data em que esta seja retomada, ou da data de decurso do prazo
fixado, contratualmente ou por determinação do ICMBio, até a data em que seja verificado o
adimplemento da obrigação ou atendimento da determinação, sem necessidade de nova intimação para
tanto.
I. Para efeito de cessação do cômputo da multa aplicável às infrações de natureza continuada, caberá
ao interessado comunicar ao ICMBio a retomada do cumprimento da obrigação contratual ou
atendimento da determinação fixada, apresentando provas inequívocas dos fatos alegados,
mediante o encaminhamento de relatórios que contenham laudos, inclusive fotográficos, se
necessário, ou por outros meios que se façam imprescindíveis à comprovação das informações
apresentadas.
Requisito 453. Para aplicação de multas que compõem os Parâmetros de Referência, será considerado
o seguinte referencial:
I. Grau 1: Até 0,08% sobre o Valor Total do Contrato.
II. Grau 2: Até 0,15% sobre o Valor Total do Contrato.
III. Grau 3: Até 0,40% sobre o Valor Total do Contrato.
IV. Grau 4: Até 0,75% sobre o Valor Total do Contrato.
V. Grau 5: Até 2,70% sobre o Valor Total do Contrato.
VI. Grau 6: Até 3% sobre o Valor Total do Contrato.
Requisito 454. As multas com incidência diária serão aplicadas a partir do dia seguinte da notificação
emitida pelo Poder Concedente para a qual não haja mais possibilidade de recurso por parte da
Concessionária.
I. As multas com aplicação diária não poderão exceder 15 (quinze) dias de incidência, sob pena de
caracterização de inexecução parcial do contrato.
II. Ultrapassado o limite de 15 (quinze) dias a que se refere o item anterior, o não cumprimento da
obrigação contratual que ensejou a aplicação da multa poderá ser considerado como circunstância
agravante.
2. Parâmetros de Referência
2.1. Infrações relativas aos projetos e implementações
Requisito 455. Infração de Referência A-01
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I. Descrição: Deixar de elaborar Plano de Comunicação e Identidade Visual, Plano Operacional,
Sistema de Gestão Operacional, Serviço de Atendimento ao Consumidor – SAC, Sistema de
Gestão de Segurança – SGS ou Projeto de Interpretação Ambiental.
II. Grau: 2.
III. Valores: Até 0,15% do Valor Total do Contrato.
IV. Incidência: Por evento.
Requisito 456. Infração de Referência A-02
I. Descrição: Deixar de implementar Plano de Comunicação e Identidade Visual, Plano
Operacional, Sistema de Gestão Operacional, Serviço de Atendimento ao Consumidor – SAC,
Sistema de Gestão de Segurança – SGS ou Projeto de Interpretação Ambiental.
II. Grau: 3.
III. Valores: Até 0,40% do Valor Total do Contrato.
IV. Incidência: Por evento.
Requisito 457. Infração de Referência A-03
I. Descrição: Deixar de adotar, para toda e qualquer identificação visual relacionada à operação
desta Concessão, a logomarca do PARNA Itatiaia e do Instituto Chico Mendes de Conservação
da Biodiversidade – ICMBio, salvo mediante justificativa apresentada e aceita pelo Poder
Concedente.
II. Grau: 1.
III. Valores: Até 0,08% do Valor Total do Contrato.
IV. Incidência: Por evento.
Requisito 458. Infração de Referência A-04
I. Descrição: Deixar de apresentar modelo de uniforme dos funcionários ao Poder Concedente em
até até 2 (dois) meses após assinatura do Contrato.
II. Grau: 1.
III. Valores: Até 0,08% do Valor Total do Contrato.
IV. Incidência: Por evento.
Requisito 459. Infração de Referência A-05
I. Descrição: Deixar de instalar e manter serviço de comunicação interna via rádio, ou tecnologia
superior, em todos os serviços prestados.
II. Grau: 2.
III. Valores: Até 0,15% do Valor Total do Contrato.
IV. Incidência: Por evento.
Requisito 460. Infração de Referência A-06
I. Descrição: Deixar de disponibilizar e manter atualizadas, de forma acessível, em seu sítio
eletrônico, para fins de livre acesso e consulta pública pelo público em geral, as tabelas vigentes
com os preços praticados na exploração dos serviços.
II. Grau: 1.
III. Valores: Até 0,08% do Valor Total do Contrato.
IV. Incidência: Por evento.
Requisito 461. Infração de Referência A-07
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I. Descrição: Deixar de apresentar projeto arquitetônico de construção ou reforma de edificações,
atendendo aos prazos, especificações e obrigações estabelecidos no Projeto Básico, salvo
mediante justificativa formalmente apresentada e aceita pelo Poder Concedente.
II. Grau: 2.
III. Valores: Até 0,15% do Valor Total do Contrato.
IV. Incidência: Por evento.
Requisito 462. Infração de Referência A-08
I. Descrição: Deixar de implementar a construção ou reforma de edificações, atendendo aos prazos,
especificações e obrigações estabelecidos no Projeto Básico, salvo mediante justificativa
formalmente apresentada e aceita pelo Poder Concedente.
II. Grau: 4.
III. Valores: Até 0,75% do Valor Total do Contrato.
IV. Incidência: Por evento.
Requisito 463. Infração de Referência A-09
I. Descrição: Deixar de concluir todas as obras obrigatórias previstas neste Projeto Básico em até 5
(cinco) anos após a assinatura do contrato, salvo mediante justificativa formalmente apresentada
e aprovada pelo Poder Concedente.
II. Grau: 6.
III. Valores: Até 3% do Valor Total do Contrato.
IV. Incidência: Por evento.
Requisito 464. Infração de Referência A-10
I. Descrição: Deixar de apresentar projeto técnico de implementação das instalações e dos serviços
de alimentação e comércio, atendendo aos prazos, especificações e obrigações estabelecidos no
Projeto Básico, salvo mediante justificativa formalmente apresentada e aceita pelo Poder
Concedente.
II. Grau: 2.
III. Valores: Até 0,15% do Valor Total do Contrato.
IV. Incidência: Por evento.
Requisito 465. Infração de Referência A-11
I. Descrição: Deixar de implementar os serviços de alimentação e comércio, com as obrigações e
parâmetros definidos no Projeto Básico, atendendo aos prazos, especificações e obrigações
estabelecidos no Projeto Básico, salvo mediante justificativa formalmente apresentada e aceita
pelo Poder Concedente.
II. Grau: 4.
III. Valores: Até 0,75% do Valor Total do Contrato.
IV. Incidência: Por evento.
Requisito 466. Infração de Referência A-12
I. Descrição: Deixar de apresentar projeto técnico de implementação das instalações e dos serviços
de visitação em atrativos turísticos, atendendo aos prazos, especificações e obrigações
estabelecidos no Projeto Básico, salvo mediante justificativa formalmente apresentada e aceita
pelo Poder Concedente.
II. Grau: 2.
III. Valores: Até 0,15% do Valor Total do Contrato.
IV. Incidência: Por evento.
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Requisito 467. Infração de Referência A-13
I. Descrição: Deixar de implementar as instalações e dos serviços de visitação em atrativos
turísticos, atendendo aos prazos, especificações e obrigações estabelecidos no Projeto Básico,
salvo mediante justificativa formalmente apresentada e aceita pelo Poder Concedente.
II. Grau: 4.
III. Valores: Até 0,75% do Valor Total do Contrato.
IV. Incidência: Por evento.
Requisito 468. Infração de Referência A-14
I. Descrição: Deixar de apresentar projeto técnico de implementação das instalações e dos serviços
de atividades de recreação, lazer e aventura, atendendo aos prazos, especificações e obrigações
estabelecidos no Projeto Básico, salvo mediante justificativa formalmente apresentada e aceita
pelo Poder Concedente.
II. Grau: 2.
III. Valores: Até 0,15% do Valor Total do Contrato.
IV. Incidência: Por evento.
Requisito 469. Infração de Referência A-15
I. Descrição: Deixar de implementar as instalações e dos serviços de atividades de recreação, lazer
e aventura, atendendo aos prazos, especificações e obrigações estabelecidos no Projeto Básico,
salvo mediante justificativa formalmente apresentada e aceita pelo Poder Concedente.
II. Grau: 4.
III. Valores: Até 0,75% do Valor Total do Contrato.
IV. Incidência: Por evento.
Requisito 470. Infração de Referência A-16
I. Descrição: Implementar atividades acessórias sem aprovação do Poder Concedente.
II. Grau: 5.
III. Valores: Até 1,4% do Valor Total do Contrato.
IV. Incidência: Por evento.
Requisito 471. Infração de Referência A-17
I. Descrição: Executar projetos, planos e programas relativos aos serviços concessionados sem
prévia aprovação do ICMBio.
II. Grau: 5.
III. Valores: Até 1,4% do Valor Total do Contrato.
IV. Incidência: Por evento.
2.2. Infrações relativas às atividades operacionais
Requisito 472. Infração de Referência B-01
I. Descrição: Deixar de manter, para todas as atividades relacionadas à execução de serviços de
engenharia e arquitetura, a regularidade perante seus respectivos Conselhos Profissionais,
inclusive para os terceiros contratados.
II. Grau: 1.
III. Valores: Até 0,08% do Valor Total do Contrato.
IV. Incidência: Por evento.
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Requisito 473. Infração de Referência B-02
I. Descrição: Deixar de providenciar todas as licenças ambientais necessárias para a execução das
obras.
II. Grau: 2.
III. Valores: Até 0,15% do Valor Total do Contrato.
IV. Incidência: Por evento.
Requisito 474. Infração de Referência B-03
I. Descrição: Deixar de cumprir integralmente com as condicionantes ambientais e medidas
compensatórias das licenças ambientais, quando houver.
II. Grau: 3.
III. Valores: Até 0,40% do Valor Total do Contrato.
IV. Incidência: Por evento.
Requisito 475. Infração de Referência B-04
I. Descrição: Deixar de apresentar Plano de Controle Ambiental/PCA de obras civis.
II. Grau: 3.
III. Valores: Até 0,40% do Valor Total do Contrato.
IV. Incidência: Por evento.
Requisito 476. Infração de Referência B-05
I. Descrição: Deixar de manter seus funcionários devidamente uniformizados e identificados por
crachá, quando em trabalho.
II. Grau: 1.
III. Valores: Até 0,08% do Valor Total do Contrato.
IV. Incidência: Por evento.
Requisito 477. Infração de Referência B-06
I. Descrição: Deixar de qualificar e treinar os profissionais contratados para a prestação dos serviços
previstos no Contrato.
II. Grau: 1.
III. Valores: Até 0,08% do Valor Total do Contrato.
IV. Incidência: Por evento.
Requisito 478. Infração de Referência B-07
I. Descrição: Deixar de cumprir obrigações legais quanto à legislação trabalhista, previdenciária,
de segurança e medicina do trabalho, concernentes aos seus empregados e terceirizados.
II. Grau: 1.
III. Valores: Até 0,08% do Valor Total do Contrato.
IV. Incidência: Por evento.
Requisito 479. Infração de Referência B-08
I. Descrição: Deixar de arcar com todas as despesas relativas aos serviços utilizados, tais como:
água, esgoto/fossa, energia elétrica, telefone, gás, coleta de lixo e outros, bem como a despesa da
instalação dos medidores de consumo de energia e água.
II. Grau: 3.
III. Valores: Até 0,40% do Valor Total do Contrato.
IV. Incidência: Por evento.
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
Requisito 480. Infração de Referência B-09
I. Descrição: Deixar de realizar a manutenção dos imóveis, infraestruturas, instalações, espaços e
vias internas vinculados aos serviços concessionados, salvo mediante justificativa apresentada e
aceita pelo Poder Concedente.
II. Grau: 4.
III. Valores: Até 0,75% do Valor Total do Contrato.
IV. Incidência: Por evento.
Requisito 481. Infração de Referência B-10
I. Descrição: Deixar de realizar a manutenção preventiva e corretiva nos equipamentos e no sistema
operacional utilizados.
II. Grau: 3.
III. Valores: Até 0,40% do Valor Total do Contrato.
IV. Incidência: Por evento.
Requisito 482. Infração de Referência B-11
I. Descrição: Deixar de realizar a limpeza e segurança dos imóveis, infraestruturas, instalações,
espaços vinculados aos serviços concessionados, salvo mediante justificativa apresentada e aceita
pelo Poder Concedente.
II. Grau: 3.
III. Valores: Até 0,40% do Valor Total do Contrato.
IV. Incidência: Por evento.
Requisito 483. Infração de Referência B-12
I. Descrição: Deixar de manter adequadas as condições de salubridade e higiene e de
disponibilização de mão-de-obra, material e equipamentos de limpeza nos serviços
concessionados.
II. Grau: 1.
III. Valores: Até 0,08% do Valor Total do Contrato.
IV. Incidência: Por evento.
Requisito 484. Infração de Referência B-13
I. Descrição: Deixar de reparar imediatamente, após o recebimento de notificação, quaisquer danos
causados aos bens sob sua responsabilidade.
II. Grau: 2.
III. Valores: Até 0,15% do Valor Total do Contrato.
IV. Incidência: Por evento.
Requisito 485. Infração de Referência B-14
I. Descrição: Deixar de realizar o manejo de efluentes e resíduos sólidos de acordo com o Projeto
Básico e as orientações do Poder Concedente.
II. Grau: 5.
III. Valores: Até 1,4% do Valor Total do Contrato.
IV. Incidência: Por evento.
Requisito 486. Infração de Referência B-15
I. Descrição: Deixar de instalar lixeiras e realizar a coleta diária de lixo nos imóveis, infraestruturas,
instalações e espaços vinculados aos serviços concessionados.
II. Grau: 1.
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
III. Valores: Até 0,08% do Valor Total do Contrato.
IV. Incidência: Por evento.
Requisito 487. Infração de Referência B-16
I. Descrição: Deixar de manter os serviços concessionados permanentemente dotados de
equipamentos adequados à prevenção de incêndios.
II. Grau: 4.
III. Valores: Até 0,75% do Valor Total do Contrato.
IV. Incidência: Por evento.
Requisito 488. Infração de Referência B-17
I. Descrição: Deixar de manter a segurança patrimonial e a vigilância (24 horas) das áreas internas
e externas das dependências cedidas para apoio aos serviços concessionados.
II. Grau: 5.
III. Valores: Até 1,4% do Valor Total do Contrato.
IV. Incidência: Por evento.
Requisito 489. Infração de Referência B-18
I. Descrição: Deixar de manter, em local acessível ao público e à disposição do Poder Concedente,
protocolo destinado ao registro de queixas, sugestões e reclamações dos usuários.
II. Grau: 1.
III. Valores: Até 0,08% do Valor Total do Contrato.
IV. Incidência: Por evento.
Requisito 490. Infração de Referência B-19
I. Descrição: Deixar de aplicar questionário de satisfação dos visitantes, nos termos do disposto no
Projeto Básico.
II. Grau: 1.
III. Valores: Até 0,08% do Valor Total do Contrato.
IV. Incidência: Por evento.
Requisito 491. Infração de Referência B-20
I. Descrição: Deixar de contratar pelo menos 1 (um) funcionário com habilidade de comunicação
em inglês para suporte geral aos serviços de atendimento ao público e 1 (um) para cada atividade
de lazer que exija a comunicação de procedimentos de segurança.
II. Grau: 1.
III. Valores: Até 0,08% do Valor Total do Contrato.
IV. Incidência: Por evento.
2.3. Infrações relativas às responsabilidades e deveres da Concessionária
Requisito 492. Infração de Referência C-01
I. Descrição: Deixar de manter o Poder Concedente informado sobre toda e qualquer ocorrência em
desconformidade com a exploração dos serviços no PARNA Iguaçu.
II. Grau: 1.
III. Valores: Até 0,08% do Valor Total do Contrato.
IV. Incidência: Por evento.
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
Requisito 493. Infração de Referência C-02
I. Descrição: Deixar de atender às exigências, recomendações ou observações feitas pelo Poder
Concedente, conforme os prazos fixados em cada caso.
II. Grau: 2.
III. Valores: Até 0,15% do Valor Total do Contrato.
IV. Incidência: Por evento.
Requisito 494. Infração de Referência C-03
I. Descrição: Deixar de repassar ao ICMBio, mensalmente, o percentual de outorga sobre a Receita
Operacional Bruta, nos termos deste Projeto Básico, salvo mediante justificativa formalmente
apresentada e aceita pelo Poder Concedente.
II. Grau: 6.
III. Valores: Até 3% do Valor Total do Contrato.
IV. Incidência: Por evento.
Requisito 495. Infração de Referência C-04
I. Descrição: Deixar de restituir ao Poder Concedente os imóveis, infraestruturas, instalações e
espaços concedidos após o término da vigência contratual.
II. Grau: 6.
III. Valores: Até 3% do Valor Total do Contrato.
IV. Incidência: Por evento.
Requisito 496. Infração de Referência C-05
I. Descrição: Restituir ao Poder Concedente, após o término da vigência contratual, os imóveis,
infraestruturas, instalações e espaços concedidos em más condições de uso e/ou conservação.
II. Grau: 5.
III. Valores: Até 1,4% do Valor Total do Contrato.
IV. Incidência: Por evento.
2.4. Infrações relativas à fiscalização e monitoramento do Contrato
Requisito 497. Infração de Referência D-01
I. Descrição: Deixar de permitir e facilitar o livre acesso dos servidores indicados pelo Poder
Concedente, às áreas utilizadas pela Concessionária e aos livros e sistemas contábeis e de controle
utilizados.
II. Grau: 3.
III. Valores: Até 0,40% do Valor Total do Contrato.
IV. Incidência: Por evento.
Requisito 498. Infração de Referência D-02
I. Descrição: Deixar de prestar informações, esclarecimentos ou disponibilizar documentos
requisitados pelo Poder Concedente, se obrigando a atender prontamente as determinações de
adequações que estejam previstas no Edital, e seus anexos, desta Concessão.
II. Grau: 2.
III. Valores: Até 0,15% do Valor Total do Contrato.
IV. Incidência: Por evento.
Requisito 499. Infração de Referência D-03
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
I. Descrição: Deixar de apresentar, até o quinto dia útil de cada mês, relatórios gerenciais
discriminando, no mínimo, as informações da venda de ingressos, receitas geradas por atividade
concessionada e, quando houver, receitas acessórias; dias e horários de pico, número de visitantes,
número de isenções, valor faturado e despesas referentes ao mês anterior e ao acumulado no
exercício.
II. Grau: 1.
III. Valores: Até 0,08% do Valor Total do Contrato.
IV. Incidência: Por evento.
Requisito 500. Infração de Referência D-04
I. Descrição: Deixar de adotar contabilidade e demonstrações financeiras padronizadas e que
possibilitem a diferenciação para cada serviço prestado.
II. Grau: 1.
III. Valores: Até 0,08% do Valor Total do Contrato.
IV. Incidência: Por evento.
Requisito 501. Infração de Referência D-05
I. Descrição: Deixar de fornecer, anualmente ou quando solicitado, os balanços patrimoniais e
manter a contabilidade segregada da Concessão.
II. Grau: 1.
III. Valores: Até 0,08% do Valor Total do Contrato.
IV. Incidência: Por evento.
Requisito 502. Infração de Referência D-06
I. Descrição: Deixar de apresentar relatórios anuais sobre índice de reclamações no PROCON,
sinistros e acidentes envolvendo visitantes, funcionários e danos ao patrimônio material.
II. Grau: 1.
III. Valores: Até 0,08% do Valor Total do Contrato.
IV. Incidência: Por evento.
Requisito 503. Infração de Referência D-07
I. Descrição: Deixar de comunicar ao Poder Concedente, de imediato, qualquer alteração ocorrida
em seu Contrato Social, Estatuto Social ou em seu endereço de cobrança.
II. Grau: 1.
III. Valores: Até 0,08% do Valor Total do Contrato.
IV. Incidência: Por evento.
Requisito 504. Infração de Referência D-08
I. Descrição: Deixar de acarar as orientações da Comissão de Fiscalização do Contrato ou do seu
substituto legal, sujeitando-se a mais ampla e irrestrita supervisão e fiscalização, prestando os
esclarecimentos solicitados e atendendo às reclamações formuladas.
II. Grau: 2.
III. Valores: Até 0,15% do Valor Total do Contrato.
IV. Incidência: Por evento.
2.5. Infrações relativas aos seguros e garantia
Requisito 505. Infração de Referência E-01
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I. Descrição: Deixar de contratar e manter em vigor, durante todo o prazo da Concessão, apólices
de seguro, com vigência mínima de 12 (doze) meses.
II. Grau: 4.
III. Valores: Até 0,75% do Valor Total do Contrato.
IV. Incidência: Por evento.
Requisito 506. Infração de Referência E-02
I. Descrição: Deixar de contratar seguro de acidente pessoal, para visitantes e funcionários, para as
atividades de risco relacionadas aos serviços concessionados e às atividades acessórias que a
Concessionária vier a implementar.
II. Grau: 4.
III. Valores: Até 0,75% do Valor Total do Contrato.
IV. Incidência: Por evento.
Requisito 507. Infração de Referência E-03
I. Descrição: Deixar de manter a integridade da Garantia de Execução Contratual durante toda a
vigência do Contrato, estando obrigada, independentemente da prévia notificação para
constituição em mora.
II. Grau: 4.
III. Valores: Até 0,75% do Valor Total do Contrato.
IV. Incidência: Por evento.
3. Matriz de Ponderação da Penalidade de Multa para Condutas
Infracionais Não Especificadas
Requisito 508. Para infrações tipificadas de forma não específica, serão adotados os parâmetros de
ponderação de danos e vantagens como descritos na tabela a seguir:
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4. Disposições Finais
Requisito 509. Na hipótese em que a Concessionária der causa à caducidade da concessão, será aplicada
multa equivalente a 25% (vinte e cinco por cento) do valor total do contrato.
Requisito 510. A falta de pagamento da multa no prazo estipulado importará na incidência automática
de juros de mora correspondentes à variação pro rata die da taxa SELIC, a contar da data do respectivo
vencimento e até a data do efetivo pagamento, bem como a possibilidade de execução da Garantia de
Execução do Contrato.
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Apêndice 4 – Diretrizes Para Contratação do Verificador
Independente
5. Disposições gerais
Requisito 511. O VERIFICADOR INDEPENDENTE constitui-se em pessoa jurídica de direito privado
que comprove total independência e imparcialidade face à CONCESSIONÁRIA e ao CONCEDENTE.
Requisito 512. O VERIFICADOR INDEPENDENTE será selecionado pelo CONCEDENTE e
contratado, sob o regime privado, pela CONCESSIONÁRIA, a quem competirá arcar, integralmente,
com os respectivos custos da contratação.
Requisito 513. A atuação do VERIFICADOR INDEPENDENTE terá início na fase de operação dos
serviços concedidos e perdurará até o final do Contrato de Concessão.
Requisito 514. Considera-se VERIFICADOR INDEPENDENTE a empresa responsável por auxiliar o
CONCEDENTE na fiscalização do Contrato de Concessão durante todas as suas etapas.
Requisito 515. O trabalho do VERIFICADOR INDEPENDENTE deve ser desenvolvido em parceria
com o CONCEDENTE e a CONCESSIONÁRIA, promovendo a integração das equipes e alinhamento
em relação às melhores práticas a serem adotados.
Requisito 516. A contratação do VERIFICADOR INDEPENDENTE deverá observar as diretrizes
indicadas no corpo deste Apêndice e no Contrato de Concessão.
6. Contratação do Verificador Independente
Requisito 517. A CONCESSIONÁRIA deverá apresentar, para prévia homologação do
CONCEDENTE, no prazo de 90 (noventa) dias após a assinatura do contrato, ao menos 3 (três)
empresas ou consórcios de empresas que reúnam as condições mínimas de qualificação para atuar como
VERIFICADOR INDEPENDENTE.
Requisito 518. As empresas ou consórcios deverão atender aos seguintes requisitos:
I. Ter comprovadamente executado serviços de características semelhantes em empreendimentos
ou projetos compatíveis com o objeto da concessão;
II. Apresentar plano de trabalho demonstrando a metodologia a ser aplicada na condução dos
trabalhos de aferição do desempenho da CONCESSIONÁRIA no cumprimento dos encargos
obrigatórios tendo como referência os Indicadores de Bonificação e a Metodologia para
acompanhamento da Concessão – Bonificação, deste Projeto Básico, e demais obrigações
contratuais;
III. Não ser controladora, controlada ou coligada ou sob controle comum da CONCESSIONÁRIA ou
pertencer ao seu GRUPO ECONÔMICO ou de seus acionistas;
IV. Não estar submetida a liquidação, intervenção ou Regime de Administração Especial Temporária
– RAET, falência ou recuperação judicial;
V. Contar com equipe técnica de especialistas de nível superior, qualificados profissionalmente em
áreas relacionadas com a atividade de exploração do objeto de concessão.
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
Requisito 519. As propostas entregues pelas empresas pré-selecionadas serão avaliadas pelo
CONCEDENTE. A avaliação e seleção da proposta dos participantes do processo será realizada
observando cumulativamente aos seguintes critérios:
I. Atendimento aos parâmetros estabelecidos neste Apêndice;
II. Preço compatível com o mercado; e
III. Experiência e qualificação compatível com o objeto do contrato.
Requisito 520. O CONCEDENTE poderá, a seu critério e a qualquer tempo:
I. Solicitar das participantes da seleção informações adicionais para ratificar ou complementar sua
proposta; e
II. Excluir da seleção empresas que possivelmente tenham interesses conflituosos com a prestação
dos serviços, de modo a comprometer sua independência e imparcialidade.
Requisito 521. O CONCEDENTE se manifestará, no prazo máximo de 10 (dez) dias corridos, acerca
da adequação das empresas ou consórcios de empresas apresentados pela CONCESSIONÁRIA,
cabendo à CONCESSIONÁRIA formalizar, no prazo máximo de 90 (noventa) dias após a assinatura
do Contrato, a contratação de uma entre as homologadas pelo CONCEDENTE, para atuar como
VERIFICADOR INDEPENDENTE.
Requisito 522. Observados os requisitos e impedimentos referidos previstos neste Apêndice, a equipe
do VERIFICADOR INDEPENDENTE deverá contar com especialistas de nível superior em todas as
áreas de conhecimento relevantes para o desempenho das atribuições elencadas neste Apêndice,
devendo ainda ter à disposição e mobilizar, se necessário, especialistas de renome para apresentação de
parecer relativo a questões surgidas durante a execução do contrato que exijam esse tipo de análise.
Requisito 523. Dentre os profissionais indicados para compor a equipe técnica do VERIFICADOR
INDEPENDENTE, deverão necessariamente estar relacionados técnicos devidamente qualificados
profissionalmente para as devidas certificações com emissão de relatórios e laudos técnicos de aferição
do cumprimento de todas as diretrizes constantes deste contrato, com observância das normas nacionais
e internacionais e demais técnicas e métodos aplicáveis à complexidade da concessão de serviços de
apoio à visitação em espaços públicos.
Requisito 524. A experiência requerida do VERIFICADOR INDEPENDENTE, descrita neste item,
poderá ser comprovada pela própria empresa ou consórcio de empresas, ou pelos membros da equipe
técnica vinculada ao empreendimento.
Requisito 525. O VERIFICADOR INDEPENDENTE deverá ser substituído por outro constante da
lista homologada pelo CONCEDENTE se, no curso do CONTRATO, deixar de atender aos requisitos
indicados neste item.
Requisito 526. A substituição do VERIFICADOR INDEPENDENTE não o exime das
responsabilidades até então assumidas.
Requisito 527. A remuneração do VERIFICADOR INDEPENDENTE será de responsabilidade da
CONCESSIONÁRIA, sem ônus ao CONCEDENTE.
Requisito 528. O CONCEDENTE poderá solicitar, a qualquer tempo, informações ou esclarecimentos
diretamente ao VERIFICADOR INDEPENDENTE.
Requisito 529. Caso a CONCESSIONÁRIA não contrate o VERIFICADOR INDEPENDENTE
selecionado pelo CONCEDENTE ou não atenda aos prazos estabelecidos para tanto, a mesma estará
sujeita às penalidades previstas no Contrato de Concessão.
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7. Impedimentos na participação da seleção de Verificador
Independente
Requisito 530. Não poderão ser contratadas como VERIFICADOR INDEPENDENTE as seguintes
pessoas jurídicas e ou consócios:
I. Impedidas ou suspensas de contratar com a Administração Pública;
II. Cujos sócios tenham participação direta ou indireta na administração ou no quadro societário da
CONCESSIONÁRIA;
III. Que prestem serviço de auditoria independente no contrato de parceria;
IV. Que possuam contrato vigente com a CONCESSIONÁRIA, ainda que com objeto diverso; e
V. Que, de alguma forma, possam ter sua independência e imparcialidade comprometidas.
8. Atribuições do Verificador Independente
Requisito 531. A fiscalização do cumprimento das obrigações da CONCESSIONÁRIA durante a fase
de operação será realizada pelo VERIFICADOR INDEPENDENTE, a quem caberá, entre outras
obrigações a serem definidas pelo CONCEDENTE quando da contratação, as seguintes:
I. Realizar a Avaliação de Desempenho e o cálculo pagamento da outorga mensal;
II. Avaliar o equilíbrio econômico-financeiro do Contrato e revisar o fluxo de caixa marginal;
III. Realizar o cálculo dos reajustes de valores previstos no Contrato;
IV. Acompanhar a pesquisa de satisfação dos usuários a ser realizada pela CONCESSIONÁRIA;
V. Acompanhar e/ou fiscalizar de serviços;
VI. Verificar dos custos/despesas e receitas principais e acessórias;
VII. Apurar o valor a ser repassado para o CONCEDENTE;
VIII. Apurar o valor das Receitas Acessórias a serem repassadas ao CONCEDENTE;
IX. Controlar os bens reversíveis;
X. Outras atribuições previstas no Contrato de Concessão;
XI. Monitorar os resultados da execução da concessão e validar os dados obtidos; a atividade de
monitoramento deverá produzir ativo substancial para a melhoria dos processos de aferição, pois
somente assim se terá visão completa e concreta da situação do projeto;
XII. Validar todos os dados técnicos e econômico-financeiros dos pedidos de revisão ordinária e
extraordinária;
XIII. Analisar o cenário que originou a reinvidicação frente aos termos contratuais que se aplicam ao
pleito, gerando, ao final, um parecer técnico. O parecer técnico deverá dar suporte à análise
econômico-financeira, na qual o VERIFICADOR INDEPENDENTE deverá avaliar e
dimensionar, caso exista, o impacto econômicofinanceiro do pleito no projeto.
XIV. Recomendar os parâmetros para a recomposição econômico-financeira do contrato, ou para ajuste
no valor da contraprestação, consolidando os resultados de suas analises em relatório técnico-
financeiro.
Requisito 532. As determinações que vierem a ser emitidas no âmbito das fiscalizações previstas serão
imediatamente aplicáveis e vincularão a CONCESSIONÁRIA, sem prejuízo do recurso eventualmente
cabível.
Requisito 533. A não regularização das faltas ou defeitos indicados no termo de registro de ocorrências,
no prazo de 10 (dez) dias, que poderá ser prorrogado mediante justificativa aceita pelo CONCEDENTE
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e sem prejuízo à continuidade e adequação dos serviços, configura infração contratual e ensejará a
lavratura de auto de infração, sujeitando a CONCESSIONÁRIA à aplicação das penalidades previstas
no CONTRATO, sem prejuízo de eventual sanção administrativa, civil ou criminal por violação de
preceito legal ou infra-legal aplicável.
Requisito 534. A CONCESSIONÁRIA garantirá ao CONCEDENTE e ao VERIFICADOR
INDEPENDENTE acesso irrestrito, ininterrupto e online aos sistemas de acompanhamento e
monitoramento dos SERVIÇOS.
9. Contrato com o Verificador Independente
Requisito 535. A CONCESSIONÁRIA deverá, na forma estabelecida no Contrato de Concessão,
elaborar e submeter à aprovação do CONCEDENTE, Minuta de Contrato a ser celebrado com o
VERIFICADOR INDEPENDENTE, observadas as disposições específicas contidas no Contrato de
Concessão.
Requisito 536. A Minuta de Contrato deverá conter, pelos menos, as seguintes disposições:
I. O objeto do Contrato de Concessão;
II. O objeto da contratação em questão;
III. A descrição detalhada das atividades a serem desenvolvidas pelo VERIFICADOR
INDEPENDENTE;
IV. Os relatórios a serem entregues e os respectivos prazos;
V. Duração do contrato limitada há quatro anos;
VI. Percentual máximo de subcontratação dos serviços;
VII. Condições de sigilo e de propriedade das informações;
VIII. Relacionamento com o contratante e com o CONCEDENTE.
Requisito 537. A Minuta de Contrato deverá prever que o VERIFICADOR INDEPENDENTE atuará
com independência e imparcialidade.
Requisito 538. A avaliação dos serviços prestados pelo VERIFICADOR INDEPENDENTE por parte
da CONTRATANTE se restringirá a observância dos seus aspectos formais, tais como, apresentação
em formato adequado, no prazo avençado, subscrito por pessoa competente, dentre outros.
Requisito 539. Eventuais discordâncias quanto ao conteúdo produzido pelo VERIFICADOR
INDEPENDENTE serão dirimidas no âmbito do Contrato de Concessão, mediante arbitragem ou
peritagem, se for o caso, não ensejando a aplicação de qualquer penalidade contratual, nem tão pouco o
desqualificará à continuidade da prestação dos serviços.
Requisito 540. A formalização do contrato entre a CONCESSIONÁRIA e o VERIFICADOR
INDEPENDENTE e de eventuais aditivos dependerá da aprovação prévia do CONCEDENTE o qual
figurará como interveniente e anuente da avença.
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
10. Relação com as Partes
Requisito 541. A fim de conferir independência técnica das análises e conteúdos produzidos pelo
VERIFICADOR INDEPENDENTE:
I. Todos os documentos, relatórios, manuais, análises e estudos produzidos pelo VERIFICADOR
INDEPENDENTE, ainda que em versões preliminares, deverão ser produzidos em duas vias e
entregues, concomitantemente, à CONCESSIONÁRIA e ao CONCEDENTE.
II. Para aqueles serviços em que o VERIFICADOR INDEPENDENTE atuará mediante demanda,
tanto a CONCESSIONÁRIA, quanto o CONCEDENTE poderão requerer formalmente sua
prestação, devendo o VERIFICADOR INDEPENDENTE cientificar a outra parte de imediato.
III. O VERIFICADOR INDEPENDENTE goza de total independência técnica para realização dos
serviços ora contratados, sendo que eventuais discordâncias quanto ao conteúdo do seu trabalho
não ensejará a aplicação de quaisquer penalidades, atrasos ou descontos sobre sua remuneração.
IV. Eventuais discordâncias em relação ao conteúdo dos produtos conferidos pelo VERIFICADOR
INDEPENDENTE, quer sejam por parte da CONCESSIONÁRIA, quer pelo CONCEDENTE,
serão dirimidas pelo Comitê Especial de Concessão ou por meio de arbitragem, se for o caso, no
âmbito do Contrato de Concessão, observadas as disposições lá insertas.
11. Produtos do Verificador Independente
Requisito 542. O VERIFICADOR INDENDENTE deverá apresentar plano de trabalho demonstrando
a metodologia a ser aplicada na condução dos trabalhos de acompanhamento das atividades da
CONCESSIONÁRIA e seus contratados. Deverá apresentar relatório detalhado com os resultados dos
trabalhos realizados e, sempre que couber, conterá as seguintes informações:
I. Confrontação dos resultados apurados com aqueles produzidos pela CONCESSIONÁRIA e
apontamento de possíveis causas para as divergências;
II. Fontes das informações e dados utilizados no relatório;
III. Memórias de cálculo;
IV. Indicação de procedimentos para melhorar o acompanhamento e a fiscalização do Contrato de
Concessão;
V. Indicação de falhas porventura cometidas pela CONCESSIONÁRIA;
VI. Nome da empresa e equipe técnica responsável pela confecção do relatório; e
VII. Outras informações que entender relevantes.
Requisito 543. O VERIFICADOR INDEPENDENTE apresentará ao CONCEDENTE relatório mensal
do andamento dos trabalhos de operação, devendo também, a qualquer tempo, fazer comunicações ou
relatórios extraordinários referentes a quaisquer eventos relevantes.
Requisito 544. O VERIFICADOR INDEPENDENTE deverá realizar reuniões periódicas de
acompanhamento e controle com o CONCEDENTE, registrando em ata as providências a serem
adotadas no sentido de se assegurar o cumprimento das exigências e prazos do Contrato de Concessão,
devendo a CONCESSIONÁRIA ser informado da agenda prevista para tais reuniões e receber cópia de
suas atas.
Requisito 545. A não regularização das faltas ou defeitos indicados no termo de registro de ocorrências,
no prazo de 10 (dez) dias, que poderá ser prorrogado mediante justificativa aceita pelo CONCEDENTE
e sem prejuízo à continuidade e adequação dos serviços, configura infração contratual e ensejará a
lavratura de auto de infração, sujeitando a CONCESSIONÁRIA à aplicação das penalidades previstas
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
no CONTRATO, sem prejuízo de eventual sanção administrativa, civil ou criminal por violação de
preceito legal ou infra-legal aplicável.
Requisito 546. A CONCESSIONÁRIA garantirá ao CONCEDENTE e ao VERIFICADOR
INDEPENDENTE acesso irrestrito, ininterrupto e online aos sistemas de acompanhamento e
monitoramento dos serviços.
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
Anexo II – Minuta do Contrato
TERMO DE CONTRATO DE CONCESSÃO Nº NN/20NN FIRMADO ENTRE O INSTITUTO
CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE E A CONCESSIONÁRIA
_________________________, PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO
PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU. O INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA
BIODIVERSIDADE – ICMBio, Autarquia Federal vinculada ao Ministério do Meio Ambiente - MMA,
criado pela Lei nº. 11.516, de 28/08/2007, com sede e foro na EQSW 103/104, Complexo
Administrativo Sudoeste, em Brasília/DF, sob o CEP 70670-350, e jurisdição em todo o Território
Nacional, inscrito no CNPJ sob nº. 08.829.974/0002-75, neste ato representado pelo seu Presidente,
PAULO HENRIQUE MAROSTEGAN E CARNEIRO, portador do RG nº 218556517 - SSP/SP e do
CPF nº 178.946.228-26, residente e domiciliado em Brasília/DF, no uso das atribuições que lhe confere
a Portaria nº 638 da Casa Civil da Presidência da República, de 14 de junho de 2018, publicada no Diário
Oficial da União em 15 de junho de 2018, doravante denominado CONCEDENTE e a RAZÃO SOCIAL
DA CONCESSIONÁRIA, inscrita no CNPJ sob o nº (_____________ ), sediada em
(_______________), neste ato representada pelo(s) Sr(s). (_____________), qualificação
_____________, estado civil _____________, portador do RG nº _____________ e CPF nº
(_____________), doravante denominada CONCESSIONÁRIA, tendo em vista o que consta no
Processo Administrativo n° 02125.000487/2018-87, e em observância às disposições da legislação e
normas regulamentares aplicáveis, resolvem celebrar o presente Termo de Contrato de Concessão,
decorrente da Concorrência n° (____), mediante as condições a seguir enunciadas.
CAPÍTULO 1 - DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS
Seção I – Da Legislação Aplicável
1.1. O Contrato será regido e interpretado de acordo com o ordenamento jurídico vigente na República
Federativa do Brasil.
Seção II – Das Disposições Gerais
1.2. Todas as comunicações recíprocas, relativas ao Contrato, serão consideradas como efetuadas, se
entregues por correspondência com Aviso de Recebimento (AR), ou por portador, com protocolo de
recebimento, exceto quando o contrato expressamente dispuser de forma diversa. Em qualquer dos
casos, deverá sempre constar o número do Contrato, o assunto, a data de recebimento e o nome do
remetente.
1.3. A CONCESSIONÁRIA deverá, no prazo de 15 (quinze) dias da assinatura do Contrato, apresentar,
por escrito, os nomes e correspondentes cargos dos representantes designados para serem responsáveis
pela gestão do Contrato, aos cuidados dos quais deverão ser dirigidas as correspondências aqui previstas.
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1.3.1. Qualquer alteração nos nomes e correspondentes cargos dos respectivos empregados ou
representantes designados para serem responsáveis pela gestão do Contrato deverá ser
comunicada ao CONCEDENTE em até 5 (cinco) dias após a alteração.
1.4. No caso de extinção de qualquer dos índices econômicos indicados neste Contrato e seus Anexos,
os mesmos serão alterados pelos índices oficiais substitutos ou, na ausência desses, por outros indicados
pelo ICMBio.
1.5. Para fins de cumprimento das cláusulas constantes neste Contrato e seus Anexos, serão
consideradas as informações contábeis previstas neste contrato, referente à CONCESSIONÁRIA e, se
for o caso, suas subsidiárias integrais.
CAPÍTULO 2 - DO OBJETO
Seção I – Dos serviços concessionados
2.1. O objeto do presente contrato é a Concessão de serviços de apoio à visitação, ao turismo ecológico,
à interpretação ambiental e à recreação em contato com a natureza no Parque Nacional do Iguaçu (PR),
nos termos do Anexo I – Projeto Básico, do Edital de Concorrência n° NN/20NN ICMBio. A
Concessão destina-se à implantação e a prestação, no mínimo, dos seguintes serviços de apoio ao uso
público:
2.1.1. Desenvolvimento de suporte gerencial.
2.1.2. Implantação de sistema de controle de acesso dos visitantes.
2.1.3. Implantação e gestão de instalações, espaços e serviços de alimentação e comércio.
2.1.4. Implantação e gestão de instalações, espaços e serviços de visitação em atrativos turísticos.
2.1.5. Implantação e gestão de instalações, espaços e serviços de apoio a atividade de recreação e
aventura.
2.2. Para fins de habilitação, as proponentes deverão comprovar qualificação técnica com no mínimo 3
(três) anos de operação na atividade de cobrança de ingressos (a parte de bilhetagem, objeto principal
da presente concessão) ou na prestação de serviços turísticos, nos termos do art. 21 da Lei nº 11.771, de
11 de setembro de 2008.
Seção II – Do prazo de vigência do Contrato
2.3. A vigência do Contrato será pelo prazo de 20 (vinte) anos, contados a partir da data de sua
assinatura.
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Seção III – Dos imóveis, infraestruturas, instalações e espaços disponibilizados aos
serviços concessionados
2.4. O CONDEDENTE disponibilizará os imóveis, infraestruturas, instalações e espaços descritos do
Projeto Básico, Anexo I do Edital de Concorrência n° NN/20NN ICMBio, para suporte aos serviços
concessionados, que estarão obrigados às intervenções neles previstas.
2.4.1. Os imóveis, infraestruturas, instalações e espaços relacionados no Projeto Básico serão
disponibilizadas à CONCESSIONÁRIA no estado em que se encontram.
2.5. As obras de restauração e reforma deverão priorizar o uso de materiais, técnicas e soluções
resistentes e duráveis que sigam os princípios do ecodesign, priorizando práticas sustentáveis a fim de
promover eficiência energética e economia de água, de materiais e de outros recursos naturais, além de
permitir conforto funcional e a mínima manutenção.
2.6. As demolições e retiradas de entulhos deverão ser realizadas forma a evitar danos a terceiros e ao
meio ambiente, além de dar segurança aos operários.
2.6.1. As demolições deverão considerar elementos a serem reutilizados, assim como a sua
proteção, desmonte e realocação.
2.6.2. O material a ser reutilizado deverá ser realocado em local de indicação do CONCEDENTE.
2.7. A CONCESSIONÁRIA poderá propor ao CONCEDENTE a realização de outras intervenções que
entender necessárias para implantação dos serviços concessionados.
2.7.1. As intervenções propostas deverão seguir os conceitos de sustentabilidade, de modo a gerar
o mínimo de impacto ao meio ambiente e à paisagem da UC.
2.7.2. As intervenções propostas deverão ter seus projetos previamente aprovados pelo
CONCEDENTE.
2.8. Serão, ainda, de integral responsabilidade da CONCESSIONÁRIA, a remoção de quaisquer bens
para a liberação dos imóveis disponibilizados na concessão.
Subseção III.a – Da Vistoria Para Cessão e Reversão dos Bens Imóveis Disponibilizados
2.9. O CONCEDENTE deverá emitir Termo de Vistoria, a ser assinado pelas Partes antes do início da
Concessão e ao seu término, com o inventário dos imóveis, infraestruturas, instalações e espaços
vinculados aos serviços concessionados, informando o seu estado de conservação.
2.9.1. O Termo de Vistoria deverá ser acompanhado de laudo técnico emitido por profissional
competente.
2.9.2. O ônus pela elaboração do Termo de Vistoria e emissão do laudo técnico são de inteira
responsabilidade da CONCESSIONÁRIA.
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Subseção III.b – Da Reversão dos Bens Imóveis Disponibilizados
2.10. A CONCESSIONÁRIA deverá restituir ao CONCEDENTE, no final da vigência do Contrato, os
imóveis, infraestruturas, instalações e espaços vinculados aos serviços concessionados, em condições
adequadas de conservação e funcionamento, mediante termo circunstanciado informando o inventário
destes bens reversíveis e seu estado de conservação.
2.10.1. Os imóveis, infraestruturas, instalações e espaços revertidos ao ICMBio deverão estar em
condições adequadas de conservação e funcionamento, para permitir a continuidade dos serviços
que eram objeto da Concessão, pelo prazo mínimo adicional de 24 meses.
2.10.2. O inventário dos bens reversíveis deverá ser iniciado 12 (doze) meses antes do
encerramento do Contrato.
2.10.3. Os imóveis, infraestruturas, instalações e espaços concedidos serão consideradas
restituídos ao CONCEDENTE somente após a assinatura, pelas Partes, do competente Termo de
Vistoria, acompanhado de laudo técnico emitido por profissional competente.
2.10.4. A CONCESSIONÁRIA não terá direito a indenização por benfeitorias, sejam elas
necessárias, úteis ou voluptuárias, realizadas nos bens imóveis concedidos, nem por acessões
construídas.
2.10.5. As benfeitorias e acessões realizadas pela CONCESSIONÁRIA passarão a integrar o
patrimônio do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio.
2.10.6. A CONCESSIONÁRIA fica obrigada a solicitar autorização do CONCEDENTE sempre
que pretender se desfazer de infraestruturas e instalações consideradas reversíveis.
Seção IV – Do Valor Total do Contrato
2.11. O Valor Total do Contrato é de R$ 11.300.000,00 (onze milhões e trezentos mil reais).
2.11.1. O Valor Total do Contrato corresponde ao valor dos investimentos somado ao valor da
outorga devida ao CONCEDENTE, para todo o prazo da concessão, estimados no Estudo de
Viabilidade Econômico-Financeira – EVE apresentado pelo CONCEDENTE.
2.11.1.1. O Estudo de Viabilidade Econômica e Financeira – EVE que subsidiou a
elaboração do Projeto Básico está disponível no endereço eletrônico do ICMBio para
consulta.
2.11.2. O Valor Total do Contrato tem efeito meramente indicativo, não podendo ser utilizado
por nenhuma das Partes para pleitear recomposição do equilíbrio econômico-financeiro do
Contrato.
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CAPÍTULO 3 - DAS ATIVIDADES E INTERVENÇÕES OBRIGATÓRIAS
Seção I – Do Desenvolvimento de Suporte Gerencial
3.1. Para suporte à gestão e ao monitoramento contratual por parte do CONCEDENTE, a
CONCESSIONÁRIA deverá elaborar os seguintes documentos:
3.1.1. Plano de Identidade Visual e de Sinalização.
3.1.2. Sistema de Gestão Operacional.
3.1.3. Plano Operacional.
3.1.4. Sistema de Gestão de Segurança – SGS.
3.1.5. Serviço de Atendimento ao Consumidor – SAC.
3.1.6. Projeto de Interpretação Ambiental.
Subseção I.a – Do Plano de Comunicação e Identidade Visual
3.2. A CONCESSIONÁRIA deverá elaborar um Plano de Comunicação e Identidade Visual, que
deverá prever a utilização da logomarca do PARNA Iguaçu e do ICMBio na comunicação com os
visitantes, nos produtos vendidos e utilizados pela CONCESSIONÁRIA.
3.2.1. O plano deverá estar de acordo com as normativas do ICMBio.
3.3. O Plano de Comunicação e Identidade Visual do PARNA Iguaçu deverá contar com Manual de
Identidade Visual constando todas as regras e condições para a aplicação dos elementos gráficos nas
diferentes peças a serem utilizadas sob o âmbito da Concessão.
3.3.1. A CONCESSIONÁRIA deverá adotar, para toda e qualquer identificação visual
relacionada à operação desta concessão, logomarca que o identifique como prestador de serviço
do PARNA Iguaçu e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio.
3.3.2. Os produtos a serem vendidos nos pontos de comercialização sob âmbito da concessão
deverão apresentar a logomarca do Parque Nacional do Iguaçu e poderão apresentar logomarca
da CONCESSIONÁRIA, ambas com o mesmo destaque.
3.4. O Plano de Comunicação e Identidade Visual deverá contemplar Projeto de Comunicação e
Marketing que contemple os seguintes enfoques:
3.4.1. A comunicação com os visitantes já envolvidos nas atividades e serviços.
3.4.2. A comunicação com os potenciais visitantes das atividades e serviços sob âmbito da
concessão, bem como do PARNA do Iguaçu, em geral, considerando inclusive a relação com os
demais atrativos e contratos de concessão existentes.
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3.5. O Projeto de Comunicação e Marketing deverá contemplar:
3.5.1. As estratégias e os meios de comunicação a serem utilizados para transmitir aos diferentes
tipos de público dos serviços informações relacionadas aos aspectos de segurança, recomendações
para o conforto e bem-estar durante a visita, bem como comodidades das atividades e serviços
prestados.
3.5.2. As estratégias de comunicação e marketing a serem utilizadas para a divulgação das
atividades e serviços prestados no âmbito da Concessão e do Parque Nacional do Iguaçu, bem
como as abordagens para as pesquisas de percepção ambiental e de avaliação da satisfação dos
visitantes a serem utilizadas como fundamentação à definição dessas estratégias.
3.5.3. A estruturação e a gestão de canais de relacionamento com os usuários, a fim de coletar
sugestões e críticas, bem como ações de tratamento às contribuições, fornecendo retorno sobre os
encaminhamentos dados.
3.6. É Obrigação da CONCESSIONÁRIA manter atualizadas as informações das atividades e serviços
operados no âmbito da Concessão, especialmente aquelas relacionadas a valores, horários, restrições,
aspectos de segurança e de comodidade para os visitantes, em quaisquer meios de divulgação em que
sejam veiculadas.
3.6.1. Toda informação disponibilizada aos usuários, seja em meios impressos, orais, sonoros,
audiovisuais, multimídia ou hipermídia, deverá contemplar minimamente as línguas portuguesa,
inglesa e espanhola.
3.6.2. As informações escritas deverão ser também disponibilizadas em sistema de escrita tátil
Braille.
3.7. O Plano de Comunicação e Identidade Visual deverá contemplar, também, Projeto de Sinalização,
que abrangerá todos os elementos integrantes da concessão, tais como: edificações (internamente e
externamente), estacionamentos, vias de acesso, veículos, equipamentos, serviços, pictogramas, painéis
de informações, assim como atividades, ações e obras realizadas a serviço do CONCEDENTE.
3.8. A sinalização visual dos serviços e espaços concessionados deverá estar em conformidade com a
Programação visual de sinalização para o Parque Nacional do Iguaçu e com as orientações do Manual
de Sinalização das Unidades de Conservação Federais do Brasil e do Manual de Sinalização de
Trilhas do ICMBio, ou com documentos similares que os venham a substituir.
3.9. Caberá a CONCESSIONÁRIA elaborar, implementar e realizar a manutenção da sinalização dos
serviços concedidos.
3.9.1. Os materiais utilizados na sinalização deverão ser duráveis e resistentes, de fácil
manutenção e reposição.
3.10. Os uniformes utilizados pelos empregados dos serviços concessionados deverão ser facilmente
reconhecíveis, conter logomarca da CONCESSIONÁRIA, do Parque Nacional do Iguaçu e do ICMBio.
A CONCESSIONÁRIA deverá apresentar modelos de uniformes dos funcionários ao CONCEDENTE.
3.10.1. Os uniformes devem ser adequados ao tipo de serviço prestado.
3.10.2. O CONCEDENTE deverá avaliar e aprovar os modelos de uniformes.
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3.10.3. O uniforme deverá conter a identificação do nome da empresa e a informação facilmente
legível: “Concessionária a serviço do Parque Nacional do Iguaçu/ICMBio”.
3.10.4. A CONCESSIONÁRIA não poderá comercializar vestimentas semelhantes aos uniformes
utilizados pelos seus funcionários e aos uniformes do ICMBio.
3.11. A CONCESSIONÁRIA poderá fixar material publicitário, de qualquer natureza, mediante
aprovação prévia do CONCEDENTE.
3.12. Os Projetos de Comunicação e Marketing e de Sinalização deverão ser aprovados pelo
CONCEDENTE antes de sua implementação.
Subseção I.b - Do Sistema de Gestão Operacional
3.13. A CONCESSIONÁRIA deverá implantar um Sistema de Gestão Operacional desenvolvido para
apoiar os serviços executados pela CONCESSIONÁRIA e manter atualizadas e digitalizadas todas as
informações e documentos, incluindo venda de bilhetes e comercialização de serviços e produtos, dados
cadastrais dos visitantes, bases e resultados de pesquisas de opinião e satisfação dos usuários e visitantes,
além de incidentes ocorridos na unidade de conservação.
3.13.1. Constitui obrigação da CONCESSIONÁRIA fornecer uma solução de Tecnologia da
Informação e Comunicação (TIC), incluindo estruturas e equipamentos necessários, softwares e
hardwares, para a operação informatizada de todos os valores de bilhetes, serviços e receitas
assessórias, bem como a operação e manutenção desses serviços.
3.13.2. As soluções de TIC deverão ser atualizadas, sem ônus para o CONCEDENTE, observada
a legislação vigente, devendo estar parametrizadas para atender exigências eventualmente
identificadas e em compatibilidade técnica com os sistemas em uso no ICMBio.
3.13.3. A Concessionária deverá prestar, direta ou indiretamente, todo apoio ao Poder Concedente
na utilização da solução de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) para monitoramento
do Contrato.
3.14. Ao final do prazo da Concessão, ou em qualquer hipótese de extinção do Contrato, a
CONCESSIONÁRIA deverá:
3.14.1. Garantir ao CONCEDENTE a propriedade dos programas, equipamentos e/ou licenças
necessárias para utilização da solução de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e
demais sistemas computacionais de consulta à base de dados.
3.14.2. Fornecer todo o conteúdo armazenado em banco de dados, bem como os modelos de
dados pertinentes, de modo que o legado armazenado possa ser transferido para outros sistemas
computacionais.
3.15. O Sistema de Gestão Operacional deverá operar atendendo todos requisitos e obrigações previstos
no Projeto Básico, Anexo I do Edital de Concorrência n° NN/20NN ICMBio.
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
3.16. A CONCESSIONÁRIA deverá manter todos os equipamentos e sistemas operacionais sempre
com desempenho eficiente, sendo de sua responsabilidade a manutenção preventiva e corretiva.
3.17. A CONCESSIONÁRIA deverá instalar e manter sistema de comunicação interna via rádio, ou
tecnologia superior, em todos os serviços prestados.
3.17.1. O projeto técnico de implantação do sistema de comunicação interna deverá ser
apresentado para aprovação do CONCEDENTE.
Subseção I.c - Do Plano Operacional
3.18. A CONCESSIONÁRIA deverá elaborar e implementar Plano Operacional da Concessão que
descreva as instalações físicas, equipamentos, sistemas e demais recursos a serem utilizados nas
operações do contrato, estimativas acerca da capacidade de atendimento, as atividades de rotina a serem
desenvolvidas pela Concessão e os procedimentos relacionados.
3.18.1. O Plano Operacional deverá estabelecer Procedimentos Operacionais Padronizados
(POP) que julgar pertinentes, sendo obrigatória minimamente a apresentação daqueles
relacionados às atividades de recreação, lazer e aventura.
3.18.2. O Plano Operacional deverá obrigatoriamente incluir os requisitos referentes às atividades
objeto do presente contrato, bem como abranger todas as obrigações e encargos da
CONCESSIONÁRIA.
Subseção I.d – Do Sistema de Gestão de Segurança – SGS
3.19. A CONCESSIONÁRIA deverá elaborar e implantar um Sistema de Gestão de Segurança – SGS
para as atividades e serviços concessionados.
3.19.1. O Sistema de Gestão de Segurança deverá abranger tanto os aspectos relacionados à
segurança dos usuários das atividades e serviços prestados pela Concessão quanto daqueles
relacionados à gestão da segurança do trabalho.
3.20. Os aspectos relacionados às atividades de aventura deverão atender minimamente aos requisitos
previstos nas: (i) ABNT NBR 15285 – Turismo de Aventura – Líderes – Competência de pessoal; (ii)
ABNT NBR ISO 21103:2014 – Turismo de Aventura – Informações à participantes; (iii) ABNT NBR
ISO 21101:2014 – Turismo de aventura — Sistemas de gestão da segurança — Requisitos; (iv) ABNT
NBR 15500:2014 – Turismo de Aventura – Terminologia e; (v) nas demais normas técnicas relacionadas
às atividades específicas a serem desenvolvidas.
3.21. O Sistema de Gestão de Segurança deverá ser apresentado para aprovação do CONCEDENTE.
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
Subseção I.e – Do Serviço de Atendimento ao Consumidor – SAC
3.22. A CONCESSIONÁRIA deverá manter um sistema eletrônico de atendimento ao visitante que
registre e responda as reclamações e sugestões.
Subseção I.f – Do Projeto de Interpretação Ambiental
3.23. A CONCESSIONÁRIA deverá elaborar e implementar Projeto de Interpretação Ambiental
para as áreas de desenvolvimento de atividades e serviços da Concessão.
3.23.1. O projeto deverá estar de acordo com as diretrizes de Interpretação Ambiental do ICMBio.
3.23.2. Além dos aspectos naturais, o projeto deverá também abordar aspectos relacionados aos
registros arqueológicos da região.
Seção II - Do Serviço de Controle de Acesso dos Visitantes
3.24. A CONCESSIONÁRIA deverá implantar Serviço de Controle de Acesso e Recepção dos
Visitantes, envolvendo as seguintes atividades:
3.24.1. Venda presencial e virtual antecipada dos bilhetes de acesso aos passeios e às atividades
objetos dos serviços concessionados.
3.24.2. Agendamento presencial e virtual antecipado obrigatório à visita aos atrativos e serviços
que tenham um limite diário máximo definido, seguindo regras do CONCEDENTE.
3.24.3. Orientação dos visitantes a respeito das regras básicas de conduta da visitação e
informando sobre as atrações turísticas e naturais.
3.24.4. Fiscalização e controle da entrada e da saída de visitantes e dos operadores nos passeios e
nas atividades objetos dos serviços.
3.24.5. Levantamento amostral das informações do perfil do visitante contendo, no mínimo, as
seguintes perguntas: origem do visitante (Cidade, Estado, País), sexo, idade e propósito da
visitação, para que seja levantado o perfil dos visitantes da UC.
3.25. Cabe à CONCESSIONÁRIA realizar o controle de entrada e saída nas trilhas sob âmbito da
concessão em formato a ser acordado junto ao CONCEDENTE.
3.26. A CONCESSIONÁRIA deverá instalar placas e avisos sobre os riscos associados à visitação em
áreas naturais, devendo necessariamente instalar ao menos uma placa junto ao(s) local(ais) de cobrança
de bilhetes.
3.26.1. O Termo de Conhecimento de Risco deverá ser impresso no bilhete.
3.26.2. Sempre que houver venda on-line de bilhetes o usuário deverá dar ciência de
conhecimento dos riscos associados à visitação em áreas naturais.
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
3.26.3. Outras formas de ciência relativas à assunção de risco por parte do visitante podem ser
propostas pela CONCESSIONÁRIA.
3.27. A CONCESSIONÁRIA deverá disponibilizar pessoal qualificado para prestar orientações gerais
e de segurança aos visitantes, informações relacionadas à unidade de conservação, conduta consciente
em áreas naturais e realizar o controle e monitoramento da visitação nas áreas de desenvolvimento de
atividades e serviços da Concessão.
3.28. A CONCESSIONÁRIA deverá controlar e fiscalizar a entrada e saída de materiais, equipamentos
e produtos destinados às áreas internas onde os serviços concessionados são realizados.
3.29. A CONCESSIONÁRIA deverá instruir motoristas sobre as vias de acesso de veículos e sobre as
regras de conduta de veículos no Parque Nacional do Iguaçu, para evitar impactos ambientais nas áreas
naturais e nos atrativos da UC.
3.30. A CONCESSIONÁRIA deverá implantar nas bilheterias um sistema para coletar informações dos
visitantes, de modo a organizar e manter atualizado um banco de dados com o perfil dos visitantes do
Parque Nacional do Iguaçu. Tal sistema poderá ser alimentado com informações sobre a origem do
visitante, idade, motivo da viagem, com quem está viajando, estado civil, como tomou conhecimento
sobre a UC, dentre outras informações.
3.31. A CONCESSIONÁRIA deverá disponibilizar, após aprovação do CONCEDENTE, um
questionário de satisfação de todos os serviços prestados pela CONCESSIONÁRIA ao visitante.
Seção III – Da Implantação e Gestão de Instalações, Espaços e Serviços de Alimentação
e Comércio
3.32. Os serviços de alimentação e comércio visam disponibilizar o fornecimento diário de alimentos e
a comercialização e produtos necessários para proporcionar uma boa experiência de visitação aos
usuários do Parque Nacional do Iguaçu. Estes serviços relacionam-se com as seguintes atividades:
3.32.1. Preparação, montagem e comercialização de refeições, lanches e bebidas,
preferencialmente frescos e naturais ou semi-prontos.
3.32.2. Incentivo à culinária e a comercialização de produtos alimentícios regionais e/ou
artesanais para fortalecer a experiência do visitante, favorecendo o consumo de alimentos
saudáveis e naturais.
3.32.3. Venda e exposição de artesanato local, lembranças, livros, produtos de primeira
necessidade e equipamentos para atividades em contato com a natureza.
3.33. Na implantação e operação dos serviços de alimentação e comércio, é recomendado à
CONCESSIONÁRIA:
3.33.1. Priorizar a aquisição de produtos frescos e artesanais, de produtores e fornecedores
locais/regionais, de forma a favorecer a integração econômica da unidade de conservação com as
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
comunidades do entorno e a enriquecer a experiência do visitante com os valores sociais e
culturais da região.
3.33.2. Observar a origem dos produtos a serem utilizados nos estabelecimentos de serviços de
alimentação de modo a garantir que estes sejam, preferencialmente, provenientes da agricultura
familiar ou produção orgânica regional, e que observem o equilíbrio ambiental, a equidade
econômica e a justiça social na sua produção.
3.33.3. Comercializar produtos diversificados que atendam os diversos perfis de visitantes.
3.33.4. Evitar a venda de subprodutos de escassa qualidade que transmitam uma imagem banal,
padronizada e, muitas vezes, distante da cultura e tradições locais.
3.34. Os locais de operação dos serviços de alimentação e comércio deverão prever acessos gratuitos à
água potável refrigerada e a sinal de internet.
3.35. A CONCESSIONÁRIA poderá submeter, para aprovação do CONCEDENTE, proposta de operar
postos móveis para apoio aos serviços de alimentação e comércio.
3.35.1. A instalação de postos móveis de venda de produtos e alimentos somente poderá ocorrer
após aprovação do CONCEDENTE, que decidirá sobre a necessidade da presença de sanitários
junto a cada um deles.
3.36. A CONCESSIONÁRIA fica responsável por implantar os serviços de alimentação e comércio
observando os parâmetros e especificações técnicas apresentados no Projeto Básico, Anexo I do Edital
de Concorrência n° NN/20NN ICMBio, e seus apêndices.
Subseção III.a – Dos serviços de Alimentação
3.37. A CONCESSIONÁRIA deverá apresentar ao CONCEDENTE projetos arquitetônicos, de
construção ou reforma, dos espaços destinados aos serviços de alimentação, atendendo aos requisitos
previstos nos Projetos Referenciais em apêndice ao Projeto Básico, Anexo I do Edital de Concorrência
n° NN/20NN ICMBio.
3.37.1. Junto aos locais destinados aos serviços de alimentação, a CONCESSIONÁRIA deverá
construir e manter sanitários masculinos e femininos que garantam acessibilidade conforme a
legislação vigente.
3.37.1.1. Os sanitários deverão oferecer estrutura para troca de fraldas.
3.37.1.2. A manutenção desses sanitários estará a cargo da CONCESSIONÁRIA.
3.37.2. A CONCESSIONÁRIA deverá apresentar projeto de instalação dos espaços de
alimentação, com a respectiva adequação do sistema elétrico e de esgotamento sanitário.
3.38. Na implantação dos serviços de alimentação, a CONCESSIONÁRIA deverá:
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
3.38.1. Dotar os espaços de preparação de alimentos com equipamentos industriais de
aquecimento e refrigeração de alimentos, bem como de toda louça e utensílios necessários ao
adequado atendimento e prestação dos serviços.
3.38.2. Observar todas as normas técnicas, legais e as boas práticas, gerenciais e higiênicas,
obrigatórias e necessárias para garantir a alta qualidade, o bom atendimento e a satisfação dos
usuários.
3.39. Na operação dos serviços de alimentação, a CONCESSIONÁRIA deverá:
3.39.1. Manter as condições de higiene e armazenamento dos alimentos impostos pela Vigilância
Sanitária e previstas na legislação em vigor, bem como proceder à manutenção de suas
instalações.
3.39.2. Manter todos os equipamentos e utensílios em bom estado de conservação, realizando a
substituição destes, caso necessário.
3.39.3. Elaborar o cardápio com auxílio de técnicos especializados em alimentos, tais como
nutricionistas e cozinheiros, priorizando a escolha de alimentos naturais, frescos ou semi prontos.
3.39.4. Utilizar copos e utensílios feitos de materiais laváveis, reutilizáveis ou não descartáveis.
Caso não o sejam, estes materiais devem ser recicláveis, compostáveis e/ou biodegradáveis.
3.39.5. Manter e disponibilizar funcionários devidamente capacitados e uniformizados, em
quantidade necessária para realização dos serviços.
3.39.6. Realizar a correta gestão dos resíduos a fim de proporcionar um ambiente limpo nos locais
de alimentação, evitar o aparecimento de pragas e danos ao meio ambiente.
3.39.7. Observar e controlar questões relativas ao som e temperatura no ambiente interno,
buscando a discrição auditiva e o conforto térmico dos usuários.
3.39.8. Disponibilizar cardápios trilíngues (português, inglês e espanhol) e, opcionalmente, pelo
menos 1 (um) cardápio em braile.
3.40. A CONCESSIONÁRIA deverá disponibilizar opções de produtos e cardápios orientados a pessoas
com restrições alimentares relacionadas ao glúten, à lactose e a ingredientes de origem animal.
3.41. O comércio de bebidas alcoólicas será permitido exclusivamente para consumo local quando o
serviço de alimentação for realizado em restaurante.
3.42. Para todas as instalações dedicadas ao serviço de elaboração e comercialização de produtos
alimentares, a CONCESSIONÁRIA deverá apresentar ao CONCEDENTE Plano de Trabalho de
implantação dos estabelecimentos, com a descrição do seu processo de gestão e operacionalização,
contendo decoração e design das instalações, layout de mobiliários e organograma de funcionários.
3.43. A CONCESSIONÁRIA deverá observar na edificação/manutenção das instalações e na execução
dos serviços de alimentação todas as normas técnicas, legais e as boas práticas gerenciais e higiênicas,
obrigatórias e necessárias para garantir a alta qualidade, o bom atendimento e a satisfação dos usuários
desses serviços.
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
Subseção III.b – Dos serviços de Comércio
3.44. Nas lojas da CONCESSIONÁRIA poderão ser comercializados:
3.44.1. Produtos relacionados a atividades em contato com a natureza e atrativos naturais, como
mochilas, botas, capas de chuva, toalhas entre outros.
3.44.2. Produtos de higiene e proteção pessoal, como protetor solar, repelente entre outros.
3.44.3. Produtos alimentícios prontos e/ou industrializados, como doces, frios, alimentos e
bebidas regionais entre outros.
3.44.4. Lembranças do Parque Nacional do Iguaçu como peças de vestuário, pelúcias, bonés,
canecas, chaveiros, adesivos entre outros.
3.44.5. Produtos de papelaria e livraria como mapas, guias, livros, vídeos, músicas entre outros.
3.45. Nos serviços de comércio a CONCESSIONÁRIA deverá:
3.45.1. Escolher produtos e fornecedores que salvaguardem a qualidade e a autenticidade dos
produtos.
3.45.2. Incentivar a produção local e regional, favorecendo a comercializando de produtos
originados no entorno da UC.
3.45.3. Apoiar o artesanato local e regional, expondo e comercializando produtos originados no
entorno da UC.
3.46. A CONCESSIONÁRIA deverá desenvolver linha de produtos com a marca do Parque Nacional
do Iguaçu para serem comercializados, após prévia aprovação do Concedente.
3.47. A CONCESSIONÁRIA deverá apresentar ao CONCEDENTE projetos arquitetônicos, de
construção ou reforma, dos espaços destinados aos serviços de comércio, atendendo aos requisitos
previstos no Projeto Básico, Anexo I do Edital de Concorrência n° NN/20NN ICMBio. E seus
apêndices.
Subcessão III.c – Requisitos e obrigações específicas nos espaços de alimentação e comércio
3.48. A CONCESSIONÁRIA fica responsável por implantar os serviços de alimentação e comércio nas
localidades indicadas no Projeto Básico, Anexo I do Edital de Concorrência n° NN/20NN ICMBio.
3.49. A CONCESSIONÁRIA fica responsável por implantar os serviços de alimentação e comércio
observando os requisitos e as obrigações específicas para cada localidade indicada no Projeto Básico,
Anexo I do Edital de Concorrência n° NN/20NN ICMBio.
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
Seção IV – Da Implantação e Gestão de Instalações, Espaços e Serviços de Visitação em
Atrativos Turísticos
3.50. O serviço de apoio à visitação em atrativos turísticos e naturais refere-se à operação e implantação
de estruturas de apoio para os visitantes nas trilhas e próximas às atrações naturais, aos equipamentos
facilitadores e às estradas.
3.51. A CONCESSIONÁRIA deverá desenvolver atividades de apoio à visitação nos seguintes atrativos
turísticos:
3.51.1. Passeios Aquáticos no Rio Iguaçu.
3.51.2. Passeios terrestres na Trilha do Poço Preto e na Trilha das Bananeiras.
3.52. A CONCESSIONÁRIA deverá implementar as atividades de apoio a visitação nos atrativos
turísticos e naturais indicados no Projeto Básico, Anexo I do Edital de Concorrência n° NN/20NN
ICMBio, observando os parâmetros locacionais e as especificações técnicas apresentadas.
Subcessão IV.a – Requisitos e obrigações específicas nos Passeios Aquáticos no Rio Iguaçu
3.53. A CONCESSIONÁRIA deverá implementar o serviço de passeios aquáticos visando à
contemplação do ambiente em trajeto no Rio Iguaçu, na forma de passeio embarcado motorizado e na
forma de canoagem.
3.53.1. Os pontos de embarque e desembarque dos passeios aquáticos são os portos Poço Preto,
Bananeiras e Porto Canoas.
3.53.2. O trajeto dos passeios a serem implementados é limitado entre a Ilha Taquara e o Porto
Canoas.
3.54. Caberá à Concessionária a definição dos tipos de embarcação e a variedade/tipos de passeios e
atividades fluviais a serem ofertados ao público, sempre considerando as alternativas tecnológicas
disponíveis, o menor impacto ambiental decorrente e os aspectos de segurança dos visitantes.
3.55. Os serviços a serem oferecidos pela concessão relacionados aos passeios aquáticos no Rio Iguaçu
deverão atender minimamente às normas: (i) ABNT NBR 15285; (ii) ABNT NBR ISO 21103:2014; (iii)
ABNT NBR ISO 21101:2014; (iv) ABNT NBR 15500:2014 ou (v) demais normas que as venham a
substituir ou complementar.
3.56. A prática de canoagem tem seu limite de navegação a jusante definido por uma linha perpendicular
que cruza o Rio Iguaçu a partir do heliponto localizado na região do Porto Canoas.
3.57. O serviço de canoagem deverá:
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3.57.1. Disponibilizar acompanhamento de monitor ambiental/guia treinado para a atividade de
canoagem, com curso de primeiros socorros e salvamento aquático, cujo custo já deve estar
inserido na tarifa da atividade.
3.57.2. Oferecer aos usuários a possibilidade de locação de calçados e roupas apropriadas para a
atividade de canoagem.
3.58. O Serviço de canoagem deverá oferecer equipamentos de proteção individual aos usuários (coletes
e capacetes), bem como disponibilizar equipamentos de salvatagem (prancha de resgate, colar cervical,
talas de imobilização etc.) que devem sempre estar à disposição dos guias/monitores.
3.59. O Serviço de canoagem deverá possuir Plano de Emergência e de Resgate dos usuários que
necessitarem, em caso de acidente ou indisposição. O plano deverá estar contemplado no Sistema de
Gestão de Segurança – SGS.
3.59.1. Para operar o serviço de canoagem, a CONCESSIONÁRIA deverá possuir equipamentos
de apoio para eventual ação de salvamento e assistência aos usuários. A atividade somente poderá
iniciar após a aquisição destes equiamentos, por serem considerados de segurança do usuário.
3.60. A CONCESSIONÁRIA deverá apresentar o projeto para implantação do serviço de canoagem
para aprovação do CONCEDENTE.
Subcessão IV.b – Requisitos e obrigações específicas nos Passeios Terrestres na Trilha do Poço
Preto e na Trilha das Bananeiras
3.61. Na Trilha do Poço Preto, os passeios terrestres sob âmbito desta concessão contemplam a prática
das atividades de caminhada, ciclismo e percurso com veículo motorizado.
3.62. Na Trilha das Bananeiras, os passeios terrestres sob âmbito desta concessão contemplam a prática
das atividades de caminhada e ciclismo.
3.63. A prática das atividades terrestres de caminhada e de ciclismo é livre de cobrança, sendo passível
de contratação o serviço, a ser prestado pela CONCESSIONÁRIA, de monitor capacitado para
acompanhamento e interpretação ambiental pessoal durante todo o percurso da trilha.
3.64. O acesso às trilhas é gratuito, sendo passível de cobrança somente o serviço de monitoria no caso
de contratação.
3.64.1. Os monitores deverão ter competências para interpretação ambiental.
3.64.2. Os monitores deverão dispor de equipamento de comunicação à distância.
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Seção V – Da Implantação e Gestão de Instalações, Espaços e Serviços de Apoio a
Atividades de Recreação, Lazer e Aventura
3.65. As atividades de recreação, lazer e aventura constituem atividades complementares propostas para
diversificar e ampliar as opções de atratividade turística no Parque Nacional do Iguaçu.
3.66. A CONCESSIONÁRIA deverá desenvolver as seguintes atividades de recreação, lazer e aventura:
3.66.1. Tirolesa, localizada no Porto do Poço Preto.
3.66.2. Arvorismo de percurso contemplativo (passarela rígida suspensa), localizada no Porto
do Poço Preto.
3.67. O projeto da estrutura para atividades de aventura e contemplação deverá prever a operação dessas
atividades a partir de uma mesma estrutura, com as devidas derivações necessárias.
3.68. Na implantação e gestão de instalações, espaços e serviços de apoio a atividades de recreação,
lazer e aventura, a CONCESSIONÁRIA deverá:
3.68.1. Implantar as novas estruturas, provendo-as com equipamentos de apoio seguros e
atrativos, segundo normas vigentes.
3.68.2. Fornecer todo o material necessário para o bom funcionamento das atividades, mantendo
os visitantes em segurança.
3.68.2.1. As estruturas deverão contar com instrutores capacitados de acordo com norma
vigente.
3.68.3. Implementar e manter o espaço dos atrativos em condições adequadas de conservação e
funcionamento, a fim de garantir a segurança, eficiência e conforto aos usuários.
3.69. Os serviços de apoio às atividades de aventura e contemplação deverão atender minimamente às
Normas e projetos de Normas da ABNT relacionados às atividades.
3.70. Na implantação e gestão de instalações, espaços e serviços de apoio a atividades de recreação,
lazer e aventura, a CONCESSIONÁRIA poderá:
3.70.1. Subcontratar a implementação e operação das atividades e estruturas, desde que seja
responsável pelo cumprimento dos requisitos e diretrizes especificadas no Projeto Básico, Anexo
I do Edital de Concorrência n° NN/20NN ICMBio, e seus apêndices, garantindo a eficácia,
segurança e padrões de qualidade exigidos para os equipamentos e atividades.
3.70.2. Propor ao CONCEDENTE a implantação de outras atividades no Parque Nacional do
Iguaçu.
3.70.3. Propor a alteração das atividades apresentadas, com projeto detalhado contendo ao menos
o percurso, equipamentos a serem utilizados e outras informações necessárias para o
entendimento da proposta.
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3.70.3.1. A implantação da atividade só poderá ser realizada com autorização prévia do
CONCEDENTE.
3.71. A implantação das atividades de recreação, lazer e aventura descritas será precedida de
apresentação de Plano Operacional ao CONCEDENTE em até 60 (sessenta) dias após assinatura do
contrato.
3.71.1. A composição dos diferentes percursos, roteiros e produtos turísticos caberá à
CONCESSIONÁRIA.
3.71.2. O CONCEDENTE deverá analisar e emitir parecer em até 30 (trinta) dias após
recebimento do Plano Operacional.
Subseção V.a – Dos Requisitos e Especificações da atividade de Tirolesa
3.72. A CONCESSIONÁRIA deverá implementar uma estrutura de tirolesa nas proximidades da trilha
das Bananeiras, com localização exata a ser definida no projeto de execução a ser apresentado pela
CONCESSIONÁRIA, mediante aprovação pelo CONCEDENTE.
3.72.1. A tirolesa deverá possuir pelo menos 600 (seiscentos) metros de comprimento em relação
ao ponto de saída e o ponto de chegada.
3.73. A elaboração e execução de projeto de tirolesa serão de total responsabilidade da
CONCESSIONÁRIA e devem cumprir os requisitos da Norma ABNT NBR 15508-1 – Turismo de
aventura – Parque de arvorismo – Parte 1 Requisitos das instalações físicas; ou demais normas que a
venham a substituir ou complementar.
3.73.1. O Projeto da tirolesa deverá atender a todas as normas ABNT pertinentes, incluindo todos
os ensaios e análises de solo.
3.74. Na operação do serviço de tirolesa, a CONCESSIONÁRIA deverá:
3.74.1. Respeitar a capacidade máxima de operação do sistema de tirolesa implantado.
3.74.2. Utilizar cabos que atendam perfeitamente aos requisitos da norma ABNT NBR 6327 e
não deverão ser encapados, para permitir uma perfeita inspeção visual das suas condições.
3.74.3. Realizar a manutenção preventiva periódica mínima necessária indicada pelo fornecedor,
garantir evacuação segura do visitante em situações adversas e máxima segurança aos usuários e
funcionamento das estruturas.
3.75. A CONCESSIONÁRIA deverá adquirir os equipamentos de operação, bem como elaborar um
roteiro para a formação de monitores e definições operacionais e de inspeção e manutenção do
equipamento seguindo as normas vigentes.
3.76. A CONCESSIONÁRIA deverá disponibilizar equipamentos de segurança e de operação (EPI) de
acordo com o projeto específico e as normas vigentes para o perfeito funcionamento e segurança da
atividade.
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3.77. A CONCESSIONÁRIA será responsável por todas as etapas que envolvem a construção da
tirolesa e sua implementação, tais como locação e serviços iniciais da obra, supervisão e controle,
trabalhos em terra, fundação, construção da torre, instalação e montagem, fornecimento de
equipamentos, operação, capacitação e demais serviços necessários.
3.77.1. A CONCESSIONÁRIA deverá planejar o terreno do local para uma capacidade de suporte
adequada às exigências de implantação e fora de áreas de risco. As possíveis licenças ambientais,
necessárias para a implantação da estrutura da tirolesa pela CONCESSIONÁRIA deverá ser
discutida com o CONCEDENTE.
3.77.2. A CONCESSIONÁRIA deverá implementar as estruturas para realização das atividades
seguindo as Normas e projetos de Normas da ABNT relacionados à atividade.
3.78. A CONCESSIONÁRIA deverá entregar documento de plano de manutenção com as informações
necessárias para a perfeita e correta operação, inspeção e manutenção do equipamento, assim como
treinar equipe para a realização desse trabalho.
3.79. A CONCESSIONÁRIA deverá trabalhar de acordo com o Sistema de Gestão de Segurança – SGS,
conforme suas exigências normativas.
3.80. A CONCESSIONÁRIA deverá desenvolver uma solução para retorno dos visitantes para o ponto
de saída da tirolesa, o qual poderá ser feito por meio de transporte, trilha a pé ou outra solução.
3.81. A CONCESSIONÁRIA poderá incorporar outros usos na Base da Tirolesa atrelando-lhe distintas
funcionalidades, tais como espaços de convívio, serviço de vendas de produtos do Parque e da atividade,
serviço de alimentação rápida, apoio com sanitários, mirante na própria estrutura de subida para a
tirolesa, de forma a aproveitar as potencialidades do local.
3.81.1. A CONCESSIONÁRIA poderá incorporar outras atividades de aventura à nova estrutura
da tirolesa, tais como arvorismo, parede de escalada, entre outras
Seção VI – Dos Encargos de Operação e Gestão
3.82. Esta Seção do Contrato de Concessão descreve as obrigações operacionais a serem cumpridas pela
CONCESSIONÁRIA, sendo seu cumprimento obrigatório na execução do objeto do Contrato.
3.82.1. A CONCESSIONÁRIA deverá realizar todas as atividades descritas abaixo, exceto
quando expressamente excepcionadas e, nos casos omissos, deverá seguir orientação do
CONCEDENTE.
3.83. Os encargos e obrigações da Concessionária ligados à operação e gestão estão divididos em áreas
temáticas que, em seu conjunto, perfazem todas as dimensões do objeto da Concessão, a saber:
3.83.1. Encargos de reformas e edificação de estruturas.
3.83.2. Encargos operacionais e administrativos.
3.83.3. Encargos de atendimento ao usuário.
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3.83.4. Encargos de manutenção.
3.83.5. Encargos de limpeza.
3.83.6. Encargos de coleta e descarte de resíduos sólidos.
3.83.7. Encargos de prevenção e combate a incêndios.
3.83.8. Encargos de vigilância e segurança patrimonial.
3.83.9. Encargos de apoio ao manejo, conservação ambiental e de proteção dos recursos naturais
e áreas verdes.
3.83.10. Encargos de educação ambiental.
3.84. Os encargos e obrigações listados se relacionam com todos os serviços e infraestruturas objeto da
Concessão. É por meio dessas atividades que a CONCESSIONÁRIA manterá o padrão de qualidade
dos serviços oferecidos aos usuários.
3.85. A CONCESSIONÁRIA deverá arcar com as despesas dos encargos e obrigações apresentados,
assim como dos encargos legais previstos na contratação de equipe para realização destes serviços.
3.86. Os serviços prestados deverão atender o padrão técnico recomendado pelas normativas vigentes e
ter devida responsabilidade técnica.
Subseção VI.a – Dos Encargos de Reformas e Edificação de Estruturas
3.87. Caberá à CONCESSIONÁRIA coordenar a execução das obras e reformas, em comum acordo
com o CONCEDENTE, considerando a continuidade cronológica e física dos trabalhos, de maneira a
evitar interrupções ou paralisações.
3.87.1. A CONCESSIONÁRIA deverá informar previamente os visitantes sobre o cronograma
das obras a serem realizadas no Parque Nacional do Iguaçu, a fim de assegurar a previsibilidade
sobre o funcionamento da infraestrutura.
3.87.2. Os cronogramas definidos nos projetos executivos de reforma e edificação deverão ser
cumpridos.
3.88. Finalizadas as obras de implantação e/ou reforma de edificações, a CONCESSIONÁRIA deverá
desenvolver um manual de operação, uso e manutenção das edificações que deverá reunir
apropriadamente todas as informações necessárias para orientar as atividades de operação, uso e
manutenção das estruturas.
3.89. A Concessionária deverá manter para todas as atividades relacionadas à execução de serviços de
engenharia e arquitetura, a regularidade perante seus respectivos Conselhos Profissionais, inclusive para
os terceiros contratados.
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3.90. Os projetos arquitetônicos e as obras de reforma e edificação previstos no Projeto Básico, Anexo
I do Edital de Concorrência n° NN/20NN ICMBio, são de responsabilidade da CONCESSIONÁRIA.
3.91. A CONCESSIONÁRIA deverá providenciar todas as licenças ambientais necessárias para a
execução das obras no Parque Nacional do Iguaçu, quando houver, observadas as condicionantes
previstas nas Licenças Prévias e de Instalação obtidas pelo Poder Concedente e as novas exigências dos
órgãos ambientais decorrentes do projeto adotado pela Concessionária.
3.91.1. A CONCESSIONÁRIA deverá cumprir integralmente com as condicionantes ambientais
e medidas compensatórias das Licenças Prévias, de Instalação e de Operação, quando houver, e
com novas exigências solicitadas pelos órgãos ambientais.
3.92. Antes do início das obras construção, reforma ou demolição de edificações, deverá ser apresentado
pela CONCESSIONÁRIA, para aprovação pelo CONCEDENTE, um Plano de Controle
Ambiental/PCA de obras civis.
3.93. A CONCESSIONÁRIA deverá elaborar os projetos arquitetônicos das obras de construção e
reforma de edificações observando os requisitos e obrigações determinadas no Projeto Básico, Anexo
I do Edital de Concorrência n° NN/20NN ICMBio, e seus apêndices.
Subseção VI.b – Dos Encargos Operacionais e Administrativos
3.94. A CONCESSIONÁRIA deverá desenvolver, no primeiro ano de execução do Contrato, bem
como manter atualizado, um Procedimento Operacional Padrão para a gestão dos serviços
concessionados, abordando, no mínimo: (i) serviços de manejo; (ii) serviços de limpeza; (iii) serviços
de vigilância e segurança patrimonial; (iv) procedimentos de gestão dos equipamentos; (v)
procedimentos de manutenção das edificações; (vi) procedimentos para exploração das atividades a ele
delegadas; (vii) procedimentos de prevenção e combate a incêndios; (viii) serviços de coleta e descarte
de resíduos sólidos; (ix) atendimento ao usuário; e (x) outros aspectos que considerar relevantes.
3.95. A CONCESSIONÁRIA deverá se responsabilizar por todos os encargos sociais, fiscais e
comerciais resultantes da execução do Contrato.
3.96. A CONCESSIONÁRIA deverá prover, ao longo de todo o período de Concessão, um quadro de
funcionários próprios e de terceiros contratados suficiente para garantir a execução dos serviços
ofertados sem interrupção nos regimes contratados, considerando férias, descanso semanal, licença,
falta, demissão e outros análogos, obedecidas as disposições da legislação vigente.
3.96.1. O quantitativo de funcionários deverá ser ajustado para manter a qualidade do serviço em
caso de ampliação do horário de funcionamento do Parque Nacional do Iguaçu e/ou de aumento
da visitação.
3.97. A CONCESSIONÁRIA deverá manter seus empregados sujeitos às normas disciplinares do
CONCEDENTE, substituindo imediatamente o funcionário cuja atuação, permanência ou
comportamento sejam considerados pelo CONCEDENTE como prejudiciais, inconvenientes ou
insatisfatórios à boa ordem ou em desacordo com as normas do Parque Nacional do Iguaçu.
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3.98. A CONCESSIONÁRIA deverá se responsabilizar exclusiva e integralmente pelo recolhimento e
pagamento de contribuições sociais, trabalhistas, previdenciárias e demais encargos e adicionais
pertinentes, devidos a qualquer título, na forma da lei.
3.98.1. A inadimplência da CONCESSIONÁRIA com os encargos e obrigações trabalhistas não
transfere ao CONCEDENTE a responsabilidade pelos seus pagamentos.
3.99. A CONCESSIONÁRIA deverá manter seus funcionários próprios e subcontratados devidamente
uniformizados e identificados por crachá, de acordo com as atividades desenvolvidas.
3.100. Nos termos da legislação vigente e das normas de segurança aplicáveis, a CONCESSIONÁRIA
deverá munir os funcionários com Equipamentos de Proteção Individual – EPI e demais equipamentos
necessários para a execução das respectivas funções com segurança.
3.101. Cabe à CONCESSIONÁRIA atender as Normas de Segurança e Medicina do Trabalho, no que
concerne a execução do objeto da contratação a seu cargo, assumindo todos os ônus e responsabilidades
decorrentes.
3.101.1. A CONCESSIONÁRIA será responsável por todas as providências e obrigações
estabelecidas na legislação de acidentes de trabalho, ainda que ocorridos nas dependências do
CONCEDENTE.
3.102. A CONCESSIONÁRIA deverá elaborar e executar um programa de capacitação continuada dos
funcionários contratados, buscando seu aprimoramento profissional, interpessoal, e sua conscientização
sobre as normas que regem a unidade de conservação e as condutas esperadas nos espaços protegidos.
São cursos prioritários a serem oferecidos pela CONCESSIONÁRIA: (i) curso visando a orientação dos
visitantes nos atrativos e atividades desenvolvidas na UC; (ii) treinamento em Sistema de Gestão de
Segurança, em atividades voltadas ao turismo de aventura; (iii) prevenção e controle de incêndios; (iv)
legislação, políticas e estratégia institucional do ICMBio para as unidades de conservação; (v) atitudes,
comportamentos e condutas adequadas no trabalho e no lazer em unidades de conservação; e (vi)
primeiros socorros e procedimentos básicos em emergências.
3.103. A CONCESSIONÁRIA deverá arcar com todas as despesas relativas a serviços que utilizar, tais
como água, esgoto/fossa, energia elétrica, telefone, gás, coleta de lixo, vigilância patrimonial, limpeza
e outras.
3.103.1. Quando necessário, a CONCESSIONÁRIA deverá providenciar e arcar com a respectiva
despesa de instalação dos medidores individuais de consumo de gás, energia e água.
Subseção VI.c – Dos Encargos de Manutenção
3.104. No contexto da execução deste Contrato, manutenção é um conjunto de atividades, e serviços,
que visam assegurar as condições de segurança e conservação dos imóveis e infraestruturas da
Concessão, em conformidade com as disposições previstas nos projetos de reforma e construção.
3.105. A CONCESSIONÁRIA é responsável pela manutenção de todos os elementos construtivos, dos
elementos de paisagismo, do mobiliário, dos utensílios, dos equipamentos, das infraestruturas, dos
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
sistemas internos de tratamento de esgoto, e de quaisquer outros itens cuja manutenção seja necessária
para o correto desempenho dos serviços da Concessão durante toda a execução do Contrato.
3.106. A CONCESSIONÁRIA é responsável pela manutenção de todas as estruturas e equipamentos de
segurança e proteção relacionados às atividades de recreação, lazer e aventura.
3.107. A CONCESSIONÁRIA deverá criar checklist para monitoramento mensal das condições de
infraestrutura dos serviços concessionados, realizando tempestivamente as manutenções corretivas e
preventivas, partindo das necessidades verificadas no monitoramento.
3.108. As atividades relacionadas com a manutenção deverão seguir os seguintes parâmetros:
3.108.1. Manutenção Preditiva. Analisar o sistema em uso, com o intuito de apontar eventuais
anomalias, além de direcionar e programar os procedimentos de prevenção. Identificar os sinais
de falha iminentes para evitar que outros problemas sejam ocasionados, tendo uma ação de
controle preventivo.
3.108.2. Manutenção Preventiva. Atuar de forma antecipada para que não seja necessário
realizar reparação. Realizar atividades programadas em datas pré-estabelecidas, obedecendo a
critérios técnicos ou do próprio histórico da manutenção realizada, que visa evitar problemas. A
ação preventiva depende diretamente de informações dos fabricantes, históricos de manutenção e
avaliações por meio de rotinas periódicas e de vistorias de inspeção. Estas informações
estabelecem uma rotina de manutenção, com atuação preventiva, que aplicada de maneira correta
aumenta a vida útil do bem, além de diminuir os custos da manutenção.
3.108.3. Manutenção Corretiva. Caracterizada por serviços planejados ou não, deverá ser
realizada sempre que necessário, logo após a manifestação do problema, com o intuito de corrigi-
lo com a maior brevidade possível. A sua ação implica na paralisação de um sistema, com
intervenção de curto a longo prazo. O seu custo é elevado em relação aos outros tipos de
manutenção e, portanto, a Concessionária deverá sempre realizar de forma correta todas as
atividades de manutenção preventiva e preditiva.
3.108.4. Manutenção Detectiva. Analisar as causas de falhas e problemas para auxiliar os planos
de manutenção. Esta manutenção tem o intuito de estudar a causa, o porquê da ocorrência do
defeito e da falha, sendo a maneira de eliminar a sua causa. Tem uma ação efetiva na gênese do
problema para que este não ocorra, antecedendo a própria manutenção preditiva. É conhecida
como manutenção proativa ou engenharia de manutenção, e de forma resumida, o seu objetivo é
determinar as causas das falhas para fornecer um “feedback” ao projeto e à própria manutenção,
no intuito de aprimorá-la.
3.109. As infraestruturas deverão ser mantidas adequadamente de forma preventiva e corretiva assim
como os elementos estruturais, paredes, mobiliário e paisagismo.
3.110. As infraestruturas internas dos imóveis deverão ser mantidas de modo a evitar incidentes e
acidentes devido ao mau estado de drenagem e conservação.
3.111. A CONCESSIONÁRIA deverá estabelecer vistorias programadas para todas as edificações e
infraestruturas da Concessão, a fim de levantar possíveis itens que necessitem de atenção e cuidado,
tomando medidas preventivas antes do colapso da infraestrutura existente.
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3.112. A CONCESSIONÁRIA deverá apresentar ao CONCEDENTE laudos das vistorias e dos reparos
realizados pela CONCESSIONÁRIA a fim de garantir a qualidade da atividade para os usuários.
Subseção VI.d – Dos Encargos de Limpeza
3.113. A CONCESSIONÁRIA será responsável pelos serviços de limpeza e conservação das áreas sob
sua responsabilidade, que visam manter ambientes limpos, organizados e higienizados, oferecendo uma
condição saudável para os usuários.
3.114. A CONCESSIONÁRIA deverá:
3.114.1. Sempre que possível, realizar uma limpeza ecológica, que consiste em utilizar produtos
e métodos de limpeza que não sejam nocivos ou que possam reduzir impactos ao meio ambiente.
3.114.2. Executar os serviços de limpeza das áreas internas dos imóveis, mantendo-as salubres e
higienizadas para otimizar sua conservação, bem como promover a destinação ambientalmente
adequada dos resíduos gerados nessas áreas, de acordo com a legislação ambiental e sanitária
aplicável.
3.114.3. Fornecer todos os recursos humanos, tecnológicos e materiais, bem como os insumos
necessários para execução dos serviços limpeza e conservação dos imóveis.
3.114.4. Atender, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas contadas a partir da ciência do fato,
reclamações de usuários quanto à necessidade de limpeza urgente das áreas sob sua
responsabilidade.
Subseção VI.e – Dos Encargos de Coleta e Descarte de Resíduos Sólidos e Efluentes
3.115. A CONCESSIONÁRIA deverá se responsabilizar por todo resíduo, rejeito ou efluente gerado
nas áreas sob sua responsabilidade, atentando para a manutenção de uma política de mínimo impacto,
nos termos da Lei Federal nº 12.305/10 (que estabelece a Política Nacional de Resíduos Sólidos), da Lei
Federal nº 11.445/07 (que estabelece as diretrizes nacionais para o Saneamento Básico) ou outras que
venham a substituí-las.
3.116. A CONCESSIONÁRIA deverá obrigatoriamente adotar as seguintes medidas:
3.116.1. Adotar as melhores práticas no tratamento ou disposição dos efluentes dos banheiros e
demais efluentes líquidos.
3.116.2. Adotar as melhores práticas em relação à gestão de resíduos sólidos, tais como o
incentivo a não geração, à redução, à reutilização, à coleta seletiva, à reciclagem, à logística
reversa, ao tratamento preliminar dos resíduos sólidos, à destinação final ambientalmente
adequada dos resíduos e à disposição dos rejeitos.
3.116.3. Realizar constantemente atividades de sensibilização interna junto aos seus
colaboradores, no sentido de disseminar boas práticas no cotidiano da equipe de trabalho.
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3.116.4. Realizar coleta seletiva de resíduos sólidos, conforme a resolução CONAMA nº 275, de
25 de abril de 2001, ou aquela que venha substituí-la, e garantir a sua destinação e/ou disposição
ambientalmente adequada conforme legislação aplicável.
3.116.5. Retirar e garantir a destinação e/ou disposição adequada de todos e quaisquer resíduos
sólidos (p.ex., entulho, pilhas, lâmpadas, etc.) encontrados na área sob sua responsabilidade.
3.116.6. Realizar campanhas de sensibilização, conscientização e orientação aos visitantes em
relação à separação correta de resíduos, estimulando redução do volume de resíduos produzidos
e informando os impactos ambientais decorrentes do não tratamento destes.
3.117. As lixeiras deverão ser alocadas em locais apropriados para a coleta do lixo, vedadas para evitar
o acesso de animais silvestres e serem laváveis.
3.117.1. A CONCESSIONÁRIA deverá buscar soluções para evitar acesso de animais ao
conteúdo das lixeiras.
3.118. Nas áreas de alimentação:
3.118.1. Os resíduos recolhidos deverão ser alocados em depósitos afastados das áreas de preparo
de alimentos.
3.118.2. Os óleos residuais deverão ser separados para destinação adequada fora da UC.
3.119. A coleta dos resíduos orgânicos deverá ser realizada com frequência necessária para evitar o
transbordamento das lixeiras, bem como a proliferação de insetos e pragas nos imóveis de hospedagem.
3.119.1. A CONCESSIONÁRIA deverá analisar, junto ao CONCEDENTE, a viabilidade de
implantar sistema de compostagem para destinação de parte dos resíduos orgânicos, associada a
um programa de educação e conscientização ambiental.
3.120. Não será permitida a instalação, dentro dos limites da UC, de áreas de destinação de resíduos
biodegradáveis ou de entulhos e resíduos gerados nas obras de reforma e edificação.
3.120.1. A CONCESSIONÁRIA deverá retirar e garantir a disposição adequada de todo e
qualquer entulho e resíduos sólidos encontrados no interior da UC.
3.120.2. Os resíduos coletados serão encaminhados aos locais indicados pelo CONCEDENTE e
pela Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu.
Subseção VI.f – Dos Encargos de Prevenção e Combate a Incêndios
3.121. Os projetos das reformas e de implantação de novas infraestruturas deverão estar adequados às
normas vigentes de prevenção e combate ao incêndio, além de serem aprovados pelo Corpo de
Bombeiros. As obrigações detalhadas a seguir visam à segurança dos usuários das infraestruturas ao
longo da Concessão.
3.122. A Concessionária deverá:
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3.122.1. Elaborar e executar o plano de prevenção e combate a incêndios nas infraestruturas
objeto da concessão.
3.122.2. Manter os locais onde ocorrerão a prestação dos serviços permanentemente dotados de
aparelhagem adequada à prevenção e extinção de incêndio e sinistro, mantendo igualmente o seu
pessoal instruído quanto ao emprego eficaz dessa aparelhagem.
3.122.3. Desenvolver ações educativas de prevenção a incêndio, no mínimo 1 (uma) vez por ano,
para sua equipe própria através de treinamentos, palestras, rotas de fuga e implantação de mapas
e placas sinalizadoras educativas no Parque Nacional do Iguaçu.
3.122.4. Manter os equipamentos contra incêndio em boas condições de uso e efetuar testes e
recargas dentro da legislação vigente.
3.122.5. Manter as edificações, devidamente sinalizadas, com os tipos de extintores disponíveis,
hidrantes, assim como placas que indiquem rotas de fuga.
Subseção VI.g – Dos Encargos de Vigilância e Segurança Patrimonial
3.123. A CONCESSIONÁRIA deverá:
3.123.1. Ser responsável pela vigilância e segurança patrimonial visando proteger e garantir a
integridade dos bens patrimoniais, dos atrativos e dos visitantes nas áreas sob responsabilidade
da CONCESSIONÁRIA.
3.123.2. Ser responsável pela vigilância e segurança patrimonial das edificações relacionadas aos
serviços concedidos, desenvolvendo todas as estratégias que garantam a integridade dos bens,
podendo utilizar, para tanto, quaisquer recursos tecnológicos para evitar qualquer dano ao
patrimônio.
3.123.3. Contratar o serviço contínuo de vigilância preventiva, podendo esta ser armada ou não,
exercido por empresa especializada devidamente autorizada e dentro dos limites e regulamento
do Parque Nacional do Iguaçu, com a finalidade de garantir a segurança física das pessoas e a
integridade do patrimônio no local.
3.123.4. Prover aos profissionais de vigilância os equipamentos necessários para a sua proteção
conforme legislação específica; bem como propiciar as condições necessárias para o perfeito
desenvolvimento dos serviços, fornecendo uniformes, equipamentos de proteção individual
adequados às tarefas que executam e às condições climáticas, equipamentos e materiais de
intercomunicação e lanternas.
3.123.5. Comunicar ao CONCEDENTE, no prazo máximo de 2 (dois) dias úteis, a ocorrência de
casos de danos ao patrimônio do Parque Nacional do Iguaçu.
3.124. Todo o material e equipamento destinado à proteção e segurança do Parque Nacional do Iguaçu,
tais como veículos, equipamentos de combate a incêndios, equipamentos de proteção, câmeras de
segurança, equipamentos de intercomunicação, kit de primeiros socorros, deverão estar em perfeito
estado de funcionamento.
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Subseção VI.h – Dos Encargos de Apoio ao Manejo, Conservação Ambiental e de Proteção dos
Recursos Naturais e Áreas Verdes
3.125. A CONCESSIONÁRIA deverá realizar apoio ao CONCEDENTE ao manejo, conservação
ambiental e proteção dos recursos naturais e áreas verdes exclusivamente ligadas aos serviços
concessionados, com a finalidade de proteger e conservar a integridade do patrimônio natural, histórico
e cultural dessas áreas, e consequentemente de suas atrações naturais.
3.125.1. Será de responsabilidade da CONCESSIONÁRIA apoiar o trabalho do ICMBio no que
se refere à vistoria das áreas verdes de uso público relacionadas aos serviços concessionados.
3.125.2. O responsável por esta atividade fornecerá os itens necessários para realização dos
serviços de manutenção e conservação.
3.125.3. A CONCESSIONÁRIA deverá manter nas áreas sob sua responsabilidade, as áreas
verdes ajardinadas e limpas, devendo efetuar cortes, podas e remoção.
Subseção VI.i – Dos Encargos de Educação Ambiental
3.126. A CONCESSIONÁRIA poderá realizar campanhas e ações para sensibilização, conscientização
e educação ambiental direcionada aos visitantes, bem como à equipe interna, nas áreas da concessão de
forma complementar às ações realizadas na unidade de conservação.
3.126.1. As campanhas e ações visam o desenvolvimento de pensamento crítico sobre as
problemáticas ambientais e conscientização sobre os impactos ocasionados pela atividade humana
no meio natural. São exemplos de ações que podem ser realizadas: (i) avisos sobre a importância
da redução do consumo de água, energia e reciclagem de resíduos sólidos; (ii) informativos sobre
a proibição de fogueiras dentro da UC; (iii) informações sobre a importância da fauna e flora
local.
3.126.2. A CONCESSIONÁRIA deverá verificar, junto ao CONCEDENTE, as atividades ou
projetos já existentes para o Parque Nacional do Iguaçu relacionados à educação ambiental,
identificando possíveis parcerias para fortalecimento dos laços com a comunidade local atuante.
3.126.3. A CONCESSIONÁRIA poderá realizar parcerias para desenvolvimento de oficinas,
cursos e atividades direcionadas à educação ambiental, visando o fortalecimento da relevância do
Parque Nacional do Iguaçu como local de promoção da conscientização, educação e interpretação
ambiental.
Subseção VI.j – Dos Encargos de Recepção e Atendimento ao Usuário
3.127. A CONCESSIONÁRIA deverá instituir um Serviço de Atendimento ao Usuário e Ouvidoria
permanente para:
3.127.1. Receber, processar e responder as críticas e sugestões dos usuários e terceiros.
3.127.2. Apurar reclamações relativas à execução do Contrato de Concessão.
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3.128. A CONCESSIONÁRIA deverá estabelecer estratégias de articulação com os usuários e entidades
representativas do Parque Nacional do Iguaçu para melhoria dos serviços prestados.
3.129. A CONCESSIONÁRIA deverá contratar pelo menos 1 (um) funcionário com habilidade de
comunicação em inglês para suporte geral aos serviços de atendimento ao público.
Seção VII – Das Contrapartidas
Subseção VII.a – Do Apoio à Gestão da UC
3.130. Como contrapartidas a serem destinadas ao Parque Nacional do Iguaçu a CONCESSIONÁRIA
deverá:
3.130.1. Apoiar, com frequência minimamente semestral, a realizarão de campanha de limpeza
da margem do rio Iguaçu dentro da programação periódica do Parque Nacional.
3.130.2. Realizar o controle de espécies exóticas invasoras por 50 m perpendiculares ao longo das
trilhas e em um raio com essas mesmas dimensões das áreas de desenvolvimento de atividades e
serviços concessionados.
3.130.3. Realizar a manutenção e a conservação do alojamento de pesquisadores do Parque
Nacional do Iguaçu, bem como dos equipamentos que o constituem.
3.131. A CONCESSIONÁRIA deverá fornecer ao CONCEDENTE, uma cota de até 1% ao mês de
gratuidade computada sobre o número de visitantes de cada atividade ofertada nas categorias: passeios
aquáticos, tirolesa e arvorismo.
3.131.1. Essa cota de gratuidade é não cumulativa, a menos que em atendimento a eventos
planejados e que o acúmulo seja previamente acordado entre as partes.
3.131.2. A gratuidade aos passeios e atividades será utilizada pelo CONCEDENTE em programas
e políticas formais de inclusão social, educação ambiental, sensibilização dos funcionários e
colaboradores atuantes no Parque e integração com o entorno.
Seção VIII – Dos Prazos de Implementação da Concessão
Subcessão VIII.a – Dos Prazos das Obras de Construção, Reforma ou Demolição de Edificações
3.132. Todos os projetos arquitetônicos de construção, reforma ou demolição de edificações deverão ser
apresentados para aprovação do Poder Concedente respeitando os seguintes prazos:
3.132.1. Para obras de construção, reforma ou demolição de edificações previstas para conclusão
nos primeiros 6 (seis) meses da Concessão, seus projetos arquitetônicos, bem como respectivos
projetos executivos, cronogramas de obras e demais pré-requisitos para início das obras, deverão
ser apresentados ao Poder Concedente em até 2 (dois) meses após a assinatura do Contrato.
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3.132.2. Para obras de construção, reforma ou demolição de edificações previstas para conclusão
nos primeiros 12 (doze) meses da Concessão, seus projetos arquitetônicos, bem como respectivos
projetos executivos, cronogramas de obras e demais pré-requisitos para início das obras, deverão
ser apresentados ao Poder Concedente em até 4 (quatro) meses após a assinatura do Contrato.
3.133. O CONCEDENTE terá prazo de até 60 (sessenta) dias para analisar e emitir parecer sobre os
projetos das obras apresentados pela CONCESSIONÁRIA. Eventuais complementações ou alterações
necessárias poderão implicarão em novo prazo para análise do CONCEDENTE após sua apresentação.
3.134. A execução das obras de construção, reforma ou demolição de edificações terá início no prazo
máximo de 1 (um) mês após aprovação dos projetos pelo CONCEDENTE e à obtenção de
licenciamento ambiental, bem como outras licenças, quando aplicável.
3.135. Mediante justificativa técnica apresentada pela CONCESSIONÁRIA, e devidamente aceita pelo
CONCEDENTE, o prazo para conclusão de obras de construção, reforma ou demolição de edificações
poderá ser prorrogado.
3.135.1. O pedido de prorrogação, devidamente justificado, deverá vir acompanhado de um novo
cronograma, bem como com a comprovação da impossibilidade de execução das obras.
Subcessão VIII.b – Dos Prazos de Implementação dos Serviços e Atividades
3.136. A apresentação dos projetos técnicos e o início de operação das atividades e dos serviços
concessionados deverão seguir os prazos definidos no Projeto Básico, Anexo I do Edital de
Concorrência n° NN/20NN ICMBio.
I. O CONCEDENTE deverá expedir um documento de não objeção aos projetos apresentados em
um prazo máximo de 1 (um) mês após o recebimento dos projetos para que a
CONCESSIONÁRIA inicie as atividades e serviços.
3.137. A operação dos serviços e atividades deverá iniciar no prazo máximo de 1 (um) mês após a
finalização das instalações e intervenções para sua implantação.
II. O início da operação dos serviços e atividades poderá ser prorrogado mediante justificativas
apresentadas e submetidas à aprovação do CONCEDENTE.
CAPÍTULO 4 - DA IMPLEMENTAÇÃO DE GESTÃO DE ATIVIDADES
ACESSÓRIAS
4.1. Atividades acessórias constituem aquelas atividades econômicas relacionadas tangencialmente ao
objeto do Contrato de Concessão, diversas das atividades principais previstas em contrato, que podem
facultativamente ser exploradas pela CONCESSIONÁRIA mediante aprovação do CONCEDENTE.
4.1.1. Da parte do CONCEDENTE, a análise e aprovação das proposições de exploração de
atividades acessórias compete ao Comitê Especial de Concessão – CEC do ICMBio.
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
4.2. A CONCESSIONÁRIA poderá ser autorizada a explorar novos atrativos, atividades e receitas,
desde que sejam relacionados ao objeto do Contrato, observadas as normas e regulamentos aplicáveis.
4.2.1. A CONCESSIONÁRIA não poderá realizar e não poderá propor atividades que conflitem
com outras delegaçãoes e parcerias executadas no Parque Nacional do Iguaçu.
4.2.2. Nenhum contrato celebrado entre a CONCESSIONÁRIA e terceiros, no âmbito desta
Cláusula e quando envolver Bens Reversíveis, poderá ultrapassar o prazo da Concessão.
4.3. A exploração de atividades acessórias pode ser proposta:
4.3.1. Pela CONCESSIONÁRIA, nos termos do Projeto Básico, Anexo I do Edital de
Concorrência n° NN/20NN ICMBio.
4.3.2. Pelo CONCEDENTE, à título de sugestão a CONCESSIONÁRIA de exploração de
atividade que caracterize receita acessória.
4.3.2.1. A proposição pelo CONCEDENTE, como descrita neste item, não vincula sua
realização pela CONCESSIONÁRIA que, caso decida por aceitá-la, deverá obedecer ao
disposto no Projeto Básico e demais normas legais.
4.4. Toda e qualquer nova atividade acessória que a CONCESSIONÁRIA deseje explorar deverá ser
previamente solicitada ao CONCEDENTE, indicando, no mínimo: (i) a natureza da atividade a ser
explorada; (ii) a correlação com o objeto do Contrato; (iii) a logística de planejamento e
operacionalização da atividade e, quando couber, plano de gerenciamento de riscos; (iv) a fonte e os
valores estimados de receita por ano; (v) os possíveis impactos ambientais da atividade; e (vi) os
possíveis impactos econômico-financeiros no Contrato de Concessão.
4.5. Os novos serviços e atividades desenvolvidos pela CONCESSIONÁRIA deverão ser realizados por
sua conta e risco.
4.5.1. No exercício desses serviços e atividades, a CONCESSIONÁRIA se responsabilizará por
toda e qualquer infração à regulamentação aplicável, perante os órgãos competentes.
4.6. Uma vez aprovada pelo CONCEDENTE a exploração de fontes de receitas acessórias, a
CONCESSIONÁRIA deverá manter contabilidade específica de cada atividade, com detalhamento de
receitas, custos e resultados líquidos.
4.7. As receitas financeiras da CONCESSIONÁRIA, assim entendidos os juros, descontos recebidos,
receitas de títulos vinculados ao mercado aberto, receitas sobre outros investimentos, prêmio de resgate
de títulos e debêntures, bem como as atualizações monetárias pré-fixadas, as variações monetárias dos
direitos de crédito e das obrigações em função da taxa de câmbio ou de índices ou coeficientes aplicáveis
por disposição legal ou contratual não serão consideradas receitas assessórias.
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CAPÍTULO 5 - DAS RESPONSABILIDADES, DEVERES E DIREITOS
Seção I – Das Responsabilidades, Deveres e Direitos da Concessionária
5.1. A CONCESSIONÁRIA responderá perante o ICMBio e terceiros por danos, bens e outros custos
imputáveis, nos termos admitidos na legislação e nas normas aplicáveis.
5.1.1. A presença da fiscalização durante a execução do objeto contratado, quaisquer que sejam
os atos praticados no desempenho de suas atribuições, não implicará solidariedade ou
corresponsabilidade com a CONCESSIONÁRIA, que responderá única e integralmente pela
execução dos serviços, inclusive pelos serviços executados por suas subcontratadas, na forma da
legislação em vigor.
5.1.2. Se a CONCESSIONÁRIA recusar, demorar, negligenciar ou deixar de eliminar falhas,
vícios, defeitos ou imperfeições apontadas pelo CONCEDENTE, este poderá efetuar os reparos
e substituições que considerar necessários, seja por meios próprios ou de terceiros,
transformando-se os custos decorrentes, independentemente do seu montante, em dívida líquida
e certa da CONCESSIONÁRIA.
5.2. A CONCESSIONÁRIA responderá diretamente por todas e quaisquer perdas e danos causados em
bens ou pessoas, inclusive em propriedades vizinhas, decorrentes de omissões e atos praticados por seus
funcionários e prepostos, fornecedores e subcontratados, bem como originados de infrações ou
inobservância de leis, decretos, regulamentos, portarias e posturas oficiais em vigor, devendo indenizar
o ICMBio por quaisquer pagamentos que este seja obrigado a fazer, incluindo multas, correções
monetárias e acréscimos de mora.
5.3. A CONCESSIONÁRIA responderá pela posse, guarda, manutenção e vigilância de todos os bens
integrantes da Concessão, de acordo com o previsto neste Contrato, na legislação e nas normas vigentes.
5.4. A CONCESSIONÁRIA deverá ressarcir o ICMBio e os demais anuentes e interveniente de todos
os desembolsos decorrentes de determinações judiciais, para satisfação de obrigações originalmente
imputáveis à CONCESSIONÁRIA, inclusive reclamações trabalhistas propostas por empregados ou
terceiros vinculados à CONCESSIONÁRIA.
5.5. A CONCESSIONÁRIA deverá informar ao ICMBio, imediatamente, quando citada ou intimada de
qualquer ação judicial ou procedimento administrativo, que possa resultar em responsabilidade do
ICMBio, ou da interveniente, inclusive dos termos e prazos processuais, bem como envidar os melhores
esforços na defesa dos interesses comuns, praticando todos os atos processuais cabíveis com esse
objetivo.
5.6. A CONCESSIONÁRIA deverá reparar imediatamente, após o recebimento de notificação,
quaisquer danos causados aos bens sob sua responsabilidade.
5.7. A CONCESSIONÁRIA deverá efetuar, em até de 60 (sessenta) dias após a convocação para
assinatura do Contrato, a constituição e o registro em junta comercial de Sociedade de Propósito
Específico – SPE, sob pena de decair do direito à contratação, sem prejuízo das penalidades previstas
neste Contrato.
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5.7.1. Caso o prazo do item anterior não seja exequível, este poderá ser prorrogado pelo
CONCEDENTE mediante justificativa apresentada pela CONCESSIONÁRIA.
5.8. A CONCESSIONÁRIA deverá cumprir e fazer cumprir integralmente o Contrato de concessão, em
conformidade com as disposições legais e regulamentares, e ainda as determinações do ICMBio editadas
a qualquer tempo, atendendo às exigências, recomendações ou observações feitas pelo ICMBio,
conforme os prazos fixados em cada caso.
5.9. A CONCESSIONÁRIA deverá manter, durante a execução do Contrato, todas as condições de
habilitação e qualificação exigidas na licitação.
5.10. A CONCESSIONÁRIA deverá realizar um inventário de todos os bens móveis para o
CONCEDENTE, que terá a prerrogativa de incorporar ao patrimônio público aqueles que avaliar como
essenciais para continuidade do serviço de concessão. Os demais bens deverão ser removidos da unidade
de conservação pela Concessionária.
5.10.1. O inventário dos bens móveis deverá ser iniciado 12 (doze) meses antes do encerramento
do Contrato.
5.11. A CONCESSIONÁRIA deverá, durante todo o prazo da Concessão:
5.11.1. Promover a modernização, substituição, aperfeiçoamento e ampliação da tecnologia,
equipamentos e instalações objeto dos serviços e atividades a serem contratados durante todo o
período da concessão.
5.11.2. Manter, em bom estado de funcionamento, conservação e segurança, às suas expensas, os
bens necessários à prestação dos serviços que integram a Concessão, durante a vigência do
Contrato.
5.11.3. Assegurar a adequada prestação dos serviços, valendo-se de todos os meios e recursos à
sua disposição, incluindo, e não se limitando, a todos os investimentos em futuras expansões,
necessários para a manutenção dos níveis de serviço.
5.11.4. Atender e fazer atender, de forma adequada, o público em geral e os visitantes, em
particular.
5.11.5. Manter o ICMBio informado sobre toda e qualquer ocorrência em desconformidade com
exploração dos serviços no Parque Nacional do Iguaçu.
5.12. As ações desenvolvidas pela CONCESSIONÁRIA deverão observar e cumprir a Lei nº 8.987/95,
a Lei nº 8.666/93, o Código Civil Brasileiro, as Normas Técnicas da ABNT, o Plano de Manejo da UC,
a legislação ambiental, as leis e regulamentos pertinentes.
Seção II – Das Responsabilidades, Deveres e Direitos do Concedente
5.13. São responsabilidades, deveres e direitos do CONCEDENTE:
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
5.13.1. Assegurar o cumprimento das obrigações contratuais, preservando os direitos do ICMBio,
da CONCESSIONÁRIA e dos visitantes.
5.13.2. Exigir da CONCESSIONÁRIA a estrita obediência às especificações e disposições
contratuais.
5.13.3. Fiscalizar e supervisionar a prestação de serviço adequado, bem como receber e apurar
manifestações e reclamações dos visitantes.
5.13.4. Analisar os projetos, planos e programas relativos à exploração dos serviços
concessionados, bem como exigir as modificações que se revelarem necessárias para atendimento
ao Projeto Básico, Anexo I do Edital de Concorrência n° NN/20NN ICMBio.
5.13.5. Rejeitar ou sustar qualquer serviço em execução, que ponha em risco a segurança pública
ou bens de terceiros.
5.13.6. A seu critério, executar inspeções ou auditorias para verificar as condições das instalações,
dos equipamentos, da segurança e do funcionamento dos serviços concessionados no Parque
Nacional do Iguaçu.
5.13.7. Acompanhar e apoiar a CONCESSIONÁRIA nas ações institucionais junto a órgãos
competentes.
5.13.8. Comunicar à CONCESSIONÁRIA, imediatamente, quando citada ou intimada de
qualquer ação judicial ou procedimento administrativo que possa resultar em responsabilidade da
CONCESSIONÁRIA, inclusive dos termos e prazos processuais, bem como envidar os melhores
esforços na defesa dos interesses comuns, praticando todos os atos processuais cabíveis com esse
objetivo.
5.13.9. Comunicar à instituição financeira ou seguradora responsável pela prestação da Garantia
de Execução Contratual, bem como as entidades financiadoras da CONCESSIONÁRIA, sempre
que instaurar processo para decretar a intervenção, encampação ou caducidade.
5.13.10. Colaborar, nos limites de sua atuação institucional, com as entidades financiadoras da
CONCESSIONÁRIA, para contribuir com a viabilidade do financiamento dos investimentos, de
forma a possibilitar a execução integral do objeto da Concessão.
5.13.11. Disponibilizar os imóveis, infraestruturas, instalações e espaços relacionados aos
serviços concessionados no Parque Nacional do Iguaçu, descritos no Anexo I – Projeto Básico
do Edital de Concorrência n° NN/20NN ICMBio, no estado em que se encontram, à
CONCESSIONÁRIA, ressalvado o disposto neste Contrato.
5.13.12. Valer-se de qualquer instrumento processual de intervenção de terceiros.
5.13.13. Receber e analisar todos os relatórios, projetos e documentos encaminhados pela
CONCESSIONÁRIA.
5.13.14. Informar com antecedência, acontecimentos e situações que ensejem a necessidade de
interromper ou alterar o funcionamento das atividades de visitação, em casos que comprometam
a segurança do visitante e/ou do Parque Nacional do Iguaçu.
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
Seção III – Das Responsabilidades, Deveres e Direitos do visitante
5.14. São responsabilidades, deveres e direitos do visitante:
5.14.1. Receber serviço adequado dentro dos parâmetros fixados pelo ICMBio;
5.14.2. Levar ao conhecimento do ICMBio, da CONCESSIONÁRIA e das autoridades
competentes as irregularidades de que tenha conhecimento, referentes aos serviços prestados; e
5.14.3. Contribuir para a conservação das boas condições dos bens públicos por meio dos quais
lhes são prestados os serviços.
CAPÍTULO 6 - DA REMUNERAÇÃO DA CONCESSIONÁRIA, RECEITAS
ACESSÓRIAS E SUBCONTRATAÇÃO DOS SERVIÇOS
Seção I – Da Remuneração da Concessionária
6.1. A Remuneração da CONCESSIONÁRIA será composta de 2 (duas) diferentes parcelas de receita:
6.1.1. Receitas provenientes da exploração dos serviços previstos no Anexo I – Projeto Básico
do Edital de Concorrência n° NN/20NN ICMBio, quais sejam:
6.1.1.1. Passeios aquáticos pelo rio Iguaçu.
6.1.1.2. Serviços de apoio às atividades de aventura e contemplação (tirolesa e arvorismo).
6.1.1.3. Acompanhamento e interpretação ambiental pessoal nos passeios terrestres nas
trilhas das Bananeiras e do Poço Preto (caminhada, ciclismo e percurso em veículo
motorizado).
6.1.1.4. Serviços de alimentação e comércio.
6.1.1.5. Receitas Adicionais provenientes de atividades acessórias.
6.1.2. Receitas Adicionais provenientes de atividades acessórias, nos termos do Edital de
Concorrência n° NN/20NN ICMBio, do Anexo I – Projeto Básico e seus demais anexos.
6.2. A CONCESSIONÁRIA deverá disponibilizar e manter atualizadas, de forma acessível, em seu sítio
eletrônico, para fins de livre acesso e consulta pelo público em geral, as tabelas vigentes com os preços
praticados na exploração dos serviços.
6.3. O valor dos demais serviços e receitas acessórias serão estabelecidos pela CONCESSIONÁRIA.
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
Seção II – Das Receitas Acessórias
6.4. A CONCESSIONÁRIA poderá explorar serviços que gerem receitas acessórias, provenientes de
atividades acessórias, nos termos do Projeto Básico, Anexo I do Edital de Concorrência n° NN/20NN
ICMBio, diretamente ou mediante a celebração de contratos com terceiros, em regime de direito privado.
6.4.1. Deve ser adotada contabilidade específica de cada atividade, com detalhamento de receitas,
custos e resultados líquidos, segundo as normas contábeis vigentes.
6.5. As receitas acessórias arrecadadas serão computadas para cálculo da Receita Operacional Bruta
(ROB) e consequentemente incluídas no valor base para pagamento da outorga mensal ao
CONCEDENTE.
Seção II – Da Subcontratação dos Serviços
6.6. É permitida a subcontratação dos serviços objeto da presente concessão, exceto os serviços de venda
de bilhetes e controle de acesso.
6.6.1. A subcontratação de obras e serviços não elide a responsabilidade da CONCESSIONÁRIA
pelo cumprimento das cláusulas contratuais, bem como da legislação e das normas do ICMBio.
6.7. Todos os contratos celebrados entre a CONCESSIONÁRIA e terceiros não poderão ultrapassar o
prazo desta Concessão.
6.8. É vedada a subconcessão parcial ou total do objeto da concessão.
CAPÍTULO 7 - DO REPASSE AO CONCEDENTE E DA AMORTIZAÇÃO DOS
INVESTIMENTOS
Seção I – Do Repasse ao Concedente
7.1. A CONCESSIONÁRIA deverá repassar, mensalmente, ao Poder Concedente 2% (dois por cento)
da Receita Operacional Bruta advinda da exploração dos serviços, incluindo eventuais Receitas
Adicionais, a título de outorga.
7.2. O repasse será realizado mensalmente, por meio de Guia de Recolhimento da União – GRU, até o
10° (décimo) dia útil do mês subsequente à prestação do serviço, inclusive no primeiro mês, ainda que
esse não tenha completado 30 (trinta) dias de prestação de serviço.
7.2.1. A CONCESSIONÁRIA encaminhará aos fiscais do contrato, mensalmente, o comprovante
do recolhimento realizado.
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
7.2.2. A CONCESSIONÁRIA encaminhará o relatório contendo a Receita Operacional Bruta
total e os serviços explorados aos fiscais do Contrato até o 5° (quinto) dia útil do mês subsequente
à prestação do serviço, para emissão, pelo CONCEDENTE, da respectiva GRU a ser paga pela
CONCESSIONÁRIA.
7.3. O repasse de outorga pela CONCESSIONÁRIA ao CONCEDENTE somente ocorrerá a partir da
implantação e exploração de pelo menos um dos serviços obrigatórios do objeto desta Concessão.
7.4. O CONCEDENTE instruirá processo administrativo próprio para a realização do disposto nesta
Seção.
Seção II - Da Amortização dos Investimentos
7.5. Todas as estruturas e bens relativos às atividades e obrigações da Concessão deverão ser
amortizados ou depreciados totalmente no prazo de 20 (vinte) anos, restando valor residual igual a 0
(zero) no momento final do Contrato.
CAPÍTULO 8 - DA BONIFICAÇÃO
8.1. A bonificação do Contrato de Concessão caracteriza-se por descontos percentuais incidentes sobre
o ágio da outorga mensal estabelecido, conforme seus limites e prazos, observados os parâmetros dos
indicadores descritos no Apêndice 1 – Indicadores de bonificação, do Projeto Básico, Anexo I do
Edital de Concorrência n° NN/20NN ICMBio.
8.2. A bonificação se dará por meio de desconto em até 50% do valor percentual do ágio contratual.
8.3. Os descontos serão percentuais definidos em cada indicador e serão incidentes sobre o percentual
de outorga mensal do ano seguinte após a aprovação da bonificação.
8.4. Para solicitar a bonificação, há a necessidade de existirem, nos 365 dias imediatamente anteriores
ao pedido, simultaneamente todos os requisitos abaixo:
8.4.1. A CONCESSIONÁRIA deverá estar em dia com as obrigações e contrapartidas exigidas
neste Projeto Básico e respectivo Edital.
8.4.2. A Concessão deverá ter um ágio contratual maior do que o valor de outorga mínimo exigido
no Edital.
8.4.3. Alcançar os parâmetros mínimos de desempenho estabelecidos nas fichas de
parametrização dos indicadores da bonificação apresentadas no Apêndice 1 – Indicadores de
bonificação, do Projeto Básico, Anexo I do Edital de Concorrência n° NN/20NN ICMBio.
8.4.4. Não possuir sanção administrativa, civil e/ou penal, com trânsito em julgado, referente ao
objeto da Concessão.
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
8.5. A bonificação terá período de vigência de um ano civil.
8.6. A bonificação é de caráter voluntário e deve ser solicitada anualmente pela CONCESSIONÁRIA
até o 1º (primeiro) dia útil do mês de outubro do ano precedente.
8.6.1. Excepcionalmente, para o período entre a assinatura do contrato e o 1º (primeiro) dia útil
de outubro subsequente, a CONCESSIONÁRIA poderá requerer bonificação desde que já tenham
decorrido, no mínimo, 180 (cento e oitenta) dias de contrato.
8.7. A solicitação deverá ser apresentada de forma individualizada para cada indicador, junto com o
relatório de execução e documentação comprobatória do alcance do desempenho mínimo durante os 12
(doze) meses imediatamente anteriores.
8.8. Caso se verifique que a CONCESSIONÁRIA apresentou informações falsas para fins de solicitação
de bonificação, o CONCEDENTE tomará providências cabíveis para a eventual responsabilização civil,
penal e administrativa.
CAPÍTULO 9 - DA FISCALIZAÇÃO E MONITORAMENTO
Seção I – Do Monitoramento dos Impactos da Visitação
9.1. A CONCESSIONÁRIA deverá implementar um sistema contínuo de monitoramento dos impactos
da visitação, em conformidade com o Roteiro Metodológico para Manejo de Impactos da Visitação,
para as atividades e serviços concessionados.
9.1.1. Deverão ser emitidos e encaminhados ao CONCEDENTE relatórios elencando os impactos
negativos causados pela visitação e apontando estratégias e ações de manejo para neutralizar e/ou
mitigar os referidos impactos.
Seção II - Da Fiscalização e Monitoramento da Concessão
9.2. A fiscalização e o monitoramento da Concessão serão efetuados pelo ICMBio.
9.2.1. No exercício das suas atribuições, os encarregados pela fiscalização da concessão terão
livre acesso, a qualquer tempo e sem aviso prévio, aos dados relativos à administração, à
contabilidade e aos recursos técnicos, econômicos e financeiros da CONCESSIONÁRIA, assim
como às obras, aos equipamentos e às instalações integrantes ou vinculadas à concessão.
9.3. O ICMBio exercerá fiscalização sobre as atividades realizadas nas fases de realização do objeto do
Contrato, determinando a execução de atos ou a suspensão daqueles que estejam sendo realizados em
desconformidade com os termos do Projeto Básico, com o previsto no Contrato ou com a legislação e
as normas do ICMBio.
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
9.4. O ICMBio deverá instituir Comissão de Fiscalização do Contrato, que será responsável por receber
e analisar demandas e questionamentos da CONCESSIONÁRIA e monitorar permanentemente a
qualidade dos serviços e prestações de contas apresentadas.
9.4.1. Ficará a critério da Comissão de Fiscalização rejeitar qualquer trabalho executado, que não
satisfaça às condições contratuais.
9.5. O ICMBio deverá receber e analisar todos os relatórios, propostas, projetos e documentos
encaminhados pela CONCESSIONÁRIA, emitindo parecer dentro dos prazos estipulados no Projeto
Básico, Anexo I do Edital de Concorrência n° NN/20NN ICMBio, quando for o caso.
9.6. O ICMBio deverá supervisionar e fiscalizar a execução da concessão e as atividades previstas no
Contrato, podendo sustar, recusar, desfazer ou mandar refazer qualquer serviço que não esteja de acordo
com as condições e exigências especificadas.
9.7. Na fiscalização e monitoramento da execução do Contrato de Concessão, o ICMBio poderá:
9.7.1. Efetuar inspeção com a finalidade de verificar o atendimento das exigências contratuais.
9.7.2. Exigir o imediato afastamento e/ou substituição de qualquer empregado da
CONCESSIONÁRIA ou preposto que produza complicações para a supervisão e/ou fiscalização.
9.7.3. Contestar, no todo ou em parte, os serviços ou atividades executadas em desacordo com as
disposições do objeto contratado.
9.8. Para a verificação do cumprimento contratual pela CONCESSIONÁRIA, o ICMBio poderá recorrer
a serviço técnico de empresa especializada de auditoria independente, a ser indicada, contratada e
remunerada pela Concessionária, cabendo ao ICMBio o direito de veto na indicação realizada pela
Concessionária.
9.9. O ICMBio poderá, a qualquer tempo e em qualquer circunstância, fazer contatos com qualquer
órgão de comunicação da Concessionária, para averiguação do andamento ou solução de eventos
específicos.
9.10. A CONCESSIONÁRIA deverá:
9.10.1. Manter contabilidade específica do Contrato com detalhamento de receitas, custos e
resultados líquidos e disponibilizar acesso ao CONCEDENTE sempre que solicitado.
9.10.2. Apresentar até o quinto dia útil de cada mês relatórios gerenciais discriminando, no
mínimo, as informações da venda de ingressos, receitas geradas por atividade concessionada e,
quando houver, receitas acessórias; dias e horários de pico, número de visitantes, número de
isenções, valor faturado e despesas referentes ao mês anterior e ao acumulado no exercício.
9.10.3. Apresentar ao ICMBio, anualmente, até o dia 15 (quinze) de maio do exercício
subsequente: os demonstrativos contábeis, em sua forma completa, ou seja, Balanço Patrimonial
(BP), Demonstração de Resultado do Exercício (DRE), Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC),
Demonstração de Mutações no Patrimônio Líquido (DMPL), Demonstração do Valor Adicionado
(DVA) com as respectivas notas explicativas.
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
9.10.4. Efetuar pesquisa de satisfação dos visitantes avaliando instalações, atendimento, limpeza
e conservação ambiental a partir do segundo ano de operação dos serviços conforme metodologia
e periodicidade a ser acordada com o CONCEDENTE no primeiro ano de operação.
9.10.4.1. Compete a CONCESSIONÁRIA a sistematização das respostas em planilha e
entrega do relatório digital ao CONCEDENTE.
9.10.4.2. Compete ao CONCEDENTE a análise da pesquisa.
9.10.4.3. O CONCEDENTE considerará satisfatório resultado acima de 80% de satisfação
dos visitantes nas pesquisas realizadas.
9.10.5. Apresentar relatórios anuais sobre índice de reclamações no PROCON, sinistros e
acidentes envolvendo visitantes, funcionários e danos ao patrimônio material.
9.10.6. Apresentar os resultados das visitas e fiscalizações de quaisquer órgãos fiscalizadores.
9.10.7. Manter, em local acessível ao público e à disposição do CONCEDENTE, protocolo
destinado ao registro de queixas, sugestões e reclamações dos usuários.
9.10.8. Comunicar, de imediato, qualquer alteração ocorrida em seu Contrato Social, Estatuto
Social ou em seu endereço de cobrança.
9.10.8.1. Alterações que impliquem modificação do Contrato Social ou do Estatuto Social
no tocante à incorporação, fusão ou cisão do capital, ou transferência de cotas, ensejará de
imediato a revisão das condições contratuais.
9.10.9. Comunicar imediatamente ao CONCEDENTE qualquer anormalidade ou ilícito, inclusive
de ordem funcional, para que sejam adotadas as providências de regularização necessárias, de
forma que não prejudique a execução dos serviços e nem afete a perfeita execução do Contrato.
9.10.10. Prestar todos os esclarecimentos que forem solicitados pela fiscalização do
CONCEDENTE, se obrigando a atender prontamente as determinações de adequações que
estejam previstas no Edital de Concorrência n° NN/20NN ICMBio, e seus respectivos anexos.
9.10.11. Permitir e facilitar o livre acesso de servidores e prepostos indicados pelo
CONCEDENTE às áreas utilizadas pela CONCESSIONÁRIA e aos livros, protocolos e sistemas
contábeis e de controle utilizados, de modo a ensejar o monitoramento dos serviços e atividades
sem causar embaraços.
9.10.12. Reparar imediatamente, após o recebimento de notificação, quaisquer danos causados
aos bens sob sua responsabilidade.
9.11. Os fluxos, procedimentos e instituição de Comissão de Fiscalização relativos ao monitoramento e
à fiscalização contratual observarão, além do disposto neste Contrato, no Projeto Básico, no Edital de
Concorrência n° NN/20NN ICMBio e seus anexos, regulamentação própria do ICMBio que consta na
Instrução Normativa n°9 de 13 de julho de 2018, ou outro que venha a substituí-la.
9.12. A CONCESSIONÁRIA deverá contratar Verificador Independente para dar suporte ao
monitoramento das obrigações contratuais e dos indicadores de bonificação.
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
CAPÍTULO 10 - DOS SEGUROS
10.1. A CONCESSIONÁRIA deverá contratar apólice de seguro de riscos nomeados e apresentar ao
ICMBio, 30 (trinta) dias após a assinatura do contrato, prorrogáveis mediante justificativa, com as
seguintes especificações:
10.1.1. COBERTURA BÁSICA: incêndio, raio e explosão de qualquer natureza – VALOR EM
RISCO: R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais).
10.1.2. COBERTURAS ACESSÓRIAS: danos elétricos – VALOR EM RISCO: R$ 500.000,00
(quinhentos mil reais).
10.1.3. A vigência das apólices deverá ser de no mínimo 12 (doze) meses, sendo renovada
anualmente até o prazo final da concessão.
10.1.4. As apólices apresentadas deverão possuir registro junto à Superintendência Nacional de
Seguros Privados.
10.2. Em caso de sinistros não cobertos pelo seguro contratado, a CONCESSIONÁRIA responderá
pelos danos e prejuízos que, eventualmente, causar à coisa pública ou propriedade ou posse de terceiros,
em decorrência da execução do Contrato.
Seção II – Dos Seguros de Acidente Pessoal Para Atividades de Risco
10.3. A CONCESSIONÁRIA deverá contratar e manter em vigor, durante todo o prazo da Concessão,
apólices de seguro de acidente pessoal, para visitantes e funcionários, com vigência mínima de 12 (doze)
meses, para todas as atividades de risco relacionadas aos serviços concessionados, nos termos do Edital
de Concorrência n° NN/20NN ICMBio e seus anexos, e para as atividades acessórias que vier a
implementar.
10.3.1. A CONCESSIONÁRIA deverá encaminhar ao ICMBio, por meio eletrônico, no prazo
máximo de 10 dias após a data do vencimento, os comprovantes de pagamento digitalizados do
prêmio dos seguros contratados, ou de suas parcelas, quando este houver sido fracionado.
10.3.2. Toda alteração promovida nos contratos de apólices de seguros, incluindo as que
impliquem cancelamento, renovação, modificação ou substituição de quaisquer apólices, devem
ser previamente informadas ao ICMBio.
10.3.3. A CONCESSIONÁRIA deverá informar, caso solicitado pelo CONCEDENTE, todos os
bens cobertos pelos seguros contratados e a forma de cálculo do limite máximo de indenização
da apólice de seguro para cada sinistro.
10.3.4. A CONCESSIONÁRIA deverá atualizar periodicamente, a cada 12 (doze) meses
contados a partir da contratação originária, os seguros contratados de forma a incluir eventos ou
sinistros que não eram cobertos pelas seguradoras em funcionamento no Brasil no momento de
sua contratação originária.
10.4. A CONCESSIONÁRIA deverá responder pela abrangência ou omissões decorrentes da realização
dos seguros, bem como pelo pagamento integral da franquia na hipótese de ocorrência do sinistro.
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
10.5. A CONCESSIONÁRIA deverá estabelecer o ICMBio como cossegurado de todos os seguros, de
acordo com a característica, finalidade e titularidade dos bens envolvidos.
10.6. A CONCESSIONÁRIA deverá encaminhar ao ICMBio, com antecedência mínima de 10 (dez)
dias de seu vencimento, a comprovação de que as apólices dos seguros foram renovadas.
10.6.1. Caso a CONCESSIONÁRIA não comprove a renovação das apólices no prazo previsto
neste Contrato, o ICMBio poderá contratar os seguros e cobrar da CONCESSIONÁRIA o valor
total do prêmio, sem prejuízo das sanções contratuais cabíveis.
10.6.1.1. Permanecerá a CONCESSIONÁRIA responsável pelas obrigações contratuais,
independentemente da opção do ICMBio pela contratação ou não dos seguros.
10.7. A CONCESSIONÁRIA deverá apresentar ao ICMBio, antes do início de cada uma das fases de
realização do objeto e na ocorrência de um novo ciclo de investimentos, a comprovação de que as
apólices dos seguros exigidos na presente seção encontram-se em vigor.
CAPÍTULO 11 - DA GARANTIA DE EXECUÇÃO CONTRATUAL
11.1. Como Garantia Integral (GI) de todas as obrigações assumidas, a Concessionária prestará, no
prazo de 30 (trinta) dias da assinatura do instrumento contratual, prorrogáveis mediante justificativa,
garantia no valor correspondente a 5% (cinco por cento) do Valor Total do Contrato (valor dos
investimentos somado ao valor da outorga devida ao Poder Concedente, para todo o prazo da concessão,
estimados no Estudo de Viabilidade Econômico-Financeira – EVE apresentado pelo Poder Concedente),
conforme o disposto no art. 56, §2°, da Lei n° 8.666/93.
11.1.1. A garantia a ser prestata será proporcionalmente reduzida na medida em que o objeto do
contrato for executado, percentualmente, com adicional de 5% (cinco por cento), até o limite de
20% (vinte porcento) da Garantia Integral (GI), calculado a partir das seguintes expressões
matemáticas:
SE (% de execução financeira) < 80%, ENTÃO:
Garantia a ser prestada = [(100% – (% de execução financeira) x 1,05] * GI
SE (% de execução financeira) > 80%, ENTÃO:
Garantia a ser prestada = 20% * GI
11.1.2. As reduções do valor da garantia ocorrerão a cada 12 (doze) meses, a partir da data da
primeira garantia, quando se fará a renovação da garantia vigente.
11.1.3. Quando da renovação da garantia contratual, a Concessionária deverá comprovar o que
foi executado (investimentos mais outorga), solicitando ao Poder Concedente o novo valor base.
11.1.3.1. Em relação aos investimentos, o valor realizado será aquele constante nos
documentos de aceite de obras relativos aos 12 (doze) meses anteriores.
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
11.1.3.2. Em relação a outorga, o valor realizado será o somatório das Guias de
Recolhimento da União – GRU referentes aos pagamentos dos 12 (doze) meses anteriores.
11.2. É obrigação da CONCESSIONÁRIA prestar Garantia de Execução Contratual em uma das
seguintes modalidades, definida a seu critério, a fim de assegurar o cumprimento das obrigações
constantes no presente Contrato:
11.2.1. caução, em dinheiro ou títulos da dívida pública federal;
11.2.2. seguro-garantia; ou
11.2.3. fiança bancária.
11.3. A CONCESSIONÁRIA se compromete a manter em vigor a Garantia de Execução Contratual nos
valores e prazos estabelecidos neste Contrato, sob qualquer uma das formas previstas no item anterior,
tendo como beneficiária o ICMBio.
11.4. Fica a CONCESSIONÁRIA obrigada a manter a integridade da Garantia de Execução Contratual
durante toda a vigência do Contrato, estando obrigada também, independente de prévia notificação para
constituição em mora, a:
11.4.1. Renovar o prazo de validade das modalidades que vencerem na vigência do Contrato,
comprovando a sua renovação ao ICMBio em até 30 (trinta) dias antes de seu termo final;
11.4.2. Repor os valores porventura utilizados para cobertura de quaisquer obrigações de
pagamento abrangidas pela Garantia de Execução Contratual no prazo de 30 (trinta) dias
contados a partir da efetiva utilização, independente de disputa/discussão judicial ou
administrativa, de dolo ou culpa;
11.4.3. Responder pela diferença de valores, na hipótese de a Garantia de Execução Contratual
não ser suficiente para cobrir o valor de todas as obrigações de pagamento por ela abrangidas,
podendo ser cobrada por todos os meios legais admitidos; e
11.4.4. Submeter à prévia aprovação do ICMBio eventual modificação no conteúdo da carta de
fiança ou do seguro-garantia, bem como eventual substituição da Garantia de Execução
Contratual por quaisquer das modalidades admitidas.
11.5. A caução em dinheiro deverá ser prestada mediante depósito em conta a ser designada pelo
ICMBio.
11.6. A caução em títulos da dívida pública federal deverá ser prestada por títulos emitidos sob a forma
escritural, mediante registro em sistema centralizado de liquidação e de custódia autorizado pelo Banco
Central do Brasil e avaliados pelos seus valores econômicos, conforme definido pelo Ministério da
Fazenda.
11.7. As cartas de fiança e as apólices de seguro-garantia deverão ter vigência mínima de 1 (um) ano,
sendo de inteira responsabilidade da CONCESSIONÁRIA mantê-las em vigor, de forma ininterrupta,
durante toda a eficácia da Concessão, devendo para tanto promover as renovações e atualizações que
forem necessárias.
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
11.7.1. A contratação do seguro-garantia deverá ser feita com seguradora e resseguradora
autorizadas pela Superintendência de Seguros Privados SUSEP, entidade vinculada ao Ministério
da Fazenda.
11.7.2. É vedado o cancelamento da Apólice de Seguro-Garantia por falta de pagamento total ou
parcial do prêmio.
11.7.3. Caso venha a ser declarada a caducidade da Concessão, o CONCEDENTE poderá
executar a apólice de seguro-garantia para ressarcimento de eventuais prejuízos.
11.7.4. As questões judiciais que se apresentem entre Seguradora e Segurado serão resolvidas na
jurisdição de domicílio do Segurado.
11.8. Caso se opte por contratação de fiança bancária, esta deverá: (i) ser apresentada em sua forma
original (não serão aceitas cópias de qualquer espécie), (ii) ter seu valor expresso em Reais, (iii) nomear
o Poder Concedente como beneficiário, (iv) ser devidamente assinada pelos administradores da
instituição financeira fiadora e (v) prever a renúncia ao benefício de ordem.
11.8.1. O Banco Fiador e a Afiançada não poderão alterar qualquer dos termos da Fiança sem a
prévia e expressa autorização do CONCEDENTE.
11.8.2. Na hipótese de o CONCEDENTE ingressar em juízo para demandar o cumprimento da
obrigação a que se refere a presente Carta de Fiança, fica o Banco Fiador obrigado ao pagamento
das despesas judiciais ou extrajudiciais.
11.8.3. A Carta de Fiança deve conter expressamente: (i) o capital social do Banco Fiador; e (ii)
declaração que o Banco Fiador está autorizado pelo Banco Central do Brasil a expedir cartas de
fiança.
11.9. A Garantia de Execução Contratual poderá ser utilizada nos seguintes casos:
11.9.1. Nas hipóteses em que a CONCESSIONÁRIA não realizar as obrigações previstas no
Edital e seus anexos.
11.9.2. Na hipótese de devolução de Bens Reversíveis em desconformidade com as exigências
estabelecidas no Contrato.
11.9.3. Nas hipóteses em que a CONCESSIONÁRIA não proceder ao pagamento das multas que
lhe forem aplicadas, na forma do Contrato e de normas do ICMBio.
11.9.4. Nas hipóteses em que a CONCESSIONÁRIA não efetuar, no prazo devido, o pagamento
de outras indenizações ou obrigações pecuniárias devidas ao CONCEDENTE em decorrência do
Contrato, ressalvados os tributos.
11.10. Se, após transcurso dos prazos previstos no Contrato, a CONCESSIONÁRIA ainda não tiver
sanado todas as irregularidades relacionadas à Garantia de Execução Contratual, o CONCEDENTE
poderá contratar a Garantia de Execução Contratual em lugar e às expensas da CONCESSIONÁRIA,
sem prejuízo da aplicação da penalidade.
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
CAPÍTULO 12 - DA ALOCAÇÃO DOS RISCOS E DO EQUILÍBRIO
ECONÔMICO-FINANCEIRO DO CONTRATO
Seção 12.a – Da alocação dos Riscos
12.1. Os riscos decorrentes da execução da Concessão serão alocados ao CONCEDENTE, à
CONCESSIONÁRIA, ou compartilhados, consoante os parâmetros definidos no Apêndice 2 – Matriz
de Risco, do Projeto Básico, Anexo I do Edital de Concorrência n° NN/20NN ICMBio.
12.2. Salvo os riscos expressamente alocados ao CONCEDENTE, a CONCESSIONÁRIA é exclusiva
e integralmente responsável por todos os demais riscos relacionados à presente Concessão.
12.3. A CONCESSIONÁRIA declara:
12.3.1. ter pleno conhecimento da natureza e extensão dos riscos por ela assumidos no Contrato;
e
12.3.2. ter levado tais riscos em consideração na formulação de sua Proposta e assinatura do
Contrato de Concessão.
12.4. A CONCESSIONÁRIA não fará jus à recomposição do equilíbrio econômico-financeiro para os
riscos assumidos expressamente constantes no Apêndice 2 – Matriz de Risco, do Projeto Básico,
Anexo I do Edital de Concorrência n° NN/20NN ICMBio.
Seção II - Do Equilíbrio Econômico-Financeiro do Contrato
12.5. Sempre que atendidas as condições do Contrato e respeitada a alocação de riscos nele estabelecida,
considera-se mantido seu equilíbrio econômico-financeiro.
CAPÍTULO 13 - DAS PENALIDADES ADMINISTRATIVAS
13.1. Caberá ao ICMBio, sempre que verificada a ocorrência de indícios de infração às cláusulas
contidas no presente Contrato e seus anexos, no Edital de Concorrência n° NN/20NN ICMBio e seus
anexos, bem como à regulamentação editada para discipliná-las, instaurar processo administrativo para
apuração de eventuais irregularidades praticadas pela CONCESSIONÁRIA, respeitados o contraditório
e a ampla defesa.
13.1.1. O processo administrativo de que trata este item terá início com o documento de
comunicação da irregularidade à CONCESSIONÁRIA, nos termos da legislação vigente, e
poderá ensejar, sem prejuízo das penalidades administrativas previstas na legislação específica, a
aplicação das seguintes penalidades contratuais:
13.1.1.1. advertência;
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
13.1.1.2. multa;
13.1.1.3. suspensão do direito de participar de licitações e contratar com o Instituto Chico
Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio; e
13.1.1.4. declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública.
13.2. As penalidades serão aplicadas mediante decisão fundamentada do ICMBio, assegurado à
CONCESSIONÁRIA o direito ao contraditório, à ampla defesa e ao devido processo legal, nos termos
da regulamentação vigente.
13.3. O cumprimento das penalidades impostas pelo ICMBio não exime a CONCESSIONÁRIA do fiel
cumprimento das obrigações e responsabilidades previstas no Contrato, bem como da reparação de
eventuais perdas e danos causados ao ICMBio, a seus empregados, aos usuários ou a terceiros, em
decorrência das atividades relacionadas com a Concessão.
Seção I – Da Advertência
13.4. A penalidade de advertência poderá ser aplicada em razão do cometimento de infração contratual
cujo valor da penalidade de multa estipulada não ultrapasse a quantia equivalente a 1,5% do Valor Total
do Contrato, nos termos do Apêndice 3 – Procedimentos e parâmetros para aplicação de multas, do
Projeto Básico, Anexo I do Edital de Concorrência n° NN/20NN ICMBio, e conforme os parâmetros
nele contidos, nas seguintes hipóteses:
13.4.1. A critério do ICMBio, quando aplicável; e
13.4.2. Quando solicitada formalmente pela CONCESSIONÁRIA, no prazo definido para
apresentação da defesa no processo administrativo, mediante admissão da falta e comprovação de
adoção das medidas necessárias à sua efetiva correção, resultando na cessação da infração até a
data da solicitação.
13.5. Excetuam-se da possibilidade de advertência as hipóteses em que seja verificada reincidência
específica na infração, praticada nos últimos 3 (três) anos, contados da data de ocorrência do fato em
apuração.
13.5.1. Considera-se reincidência específica o cometimento de infração relacionada com o
mesmo item contratual ou de norma regulamentar descumprida.
Seção II – Da Multa
13.6. Por descumprimento das obrigações contratuais, o ICMBio poderá aplicar multas, conforme
procedimentos, definições e valores descritos no Apêndice 3 – Procedimentos e parâmetros para
aplicação de multas, do Projeto Básico, Anexo I do Edital de Concorrência n° NN/20NN ICMBio.
13.7. A multa poderá ter aplicação cumulativa com as demais sanções previstas neste Contrato.
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
Seção III – Da Suspensão do Direito de Participar de Licitações e de Contratar com o
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBio
13.8. A suspensão do direito de participar de licitações e de contratar com o ICMBio se dará no caso de
práticas reiteradas de infrações contratuais ou regulamentares, incluindo aquelas que ensejam aplicação
de pena, além das situações previstas na legislação e nas normas aplicáveis, destacando-se aquelas
previstas na Lei nº 8.666/1993.
Seção IV – Da Declaração de Inidoneidade para Licitar ou Contratar com a
Administração Pública
13.9. Pela inexecução parcial ou total do Contrato, restará a CONCESSIONÁRIA sujeita à declaração
de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública, observadas as disposições legais
aplicáveis.
13.9.1. A inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública se estenderá
enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a
reabilitação perante o CONCEDENTE.
Seção V – Das Medidas Acautelatórias
13.10. A imposição das penalidades à CONCESSIONÁRIA não afasta a possibilidade de aplicação de
medidas acautelatórias pelo ICMBio, visando preservar a integridade física ou patrimonial de terceiros
e de bens integrantes da concessão reversíveis à União ao término desta, tais quais: detenção de bens,
equipamentos e materiais, interdição de instalações, apreensão, embargos de obras, além de outras
medidas previstas na legislação e regulamentação do setor.
CAPÍTULO 14 - DOS CRITÉRIOS DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL
14.1. A CONCESSIONÁRIA deverá, no desempenho de suas atividades e realização dos serviços:
14.1.1. Contribuir para a promoção do desenvolvimento nacional sustentável no cumprimento de
diretrizes e critérios de sustentabilidade ambiental, de acordo com o art. 225 da Constituição
Federal/88, e em conformidade com art. 3º da Lei nº 8.666/93.
14.1.2. Atentar-se às determinações da Lei nº 12.305/10 (Política Nacional de Resíduos Sólidos)
das Normas Técnicas, especialmente seu art. 7o, inc. XI; a Lei nº 12.187/09 (Política Nacional
sobre Mudança do Clima) no que couber; o Decreto N. 7.404/10 (arts. 5 a 7); a Instrução
Normativa SLTI/MP no 01/10 (Critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens,
contratação de serviços ou obras pela Administração Pública Federal direta, autárquica e
fundacional); a Instrução Normativa SLTI/MP nº 02/2014 (Aquisição ou locação de máquinas e
aparelhos consumidores de energia pela Administração Pública Federal direta, autárquica e
fundacional, dentre outros normativos, conforme a contratação que se pretende além de outras
normas técnicas relativas a sustentabilidade.
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14.1.3. Observar que o uso de veículos no âmbito da Administração deverá cumprir os
dispositivos legais de proteção ao meio ambiente, para uso de unidades movidas a combustíveis
renováveis, de acordo com critérios econômicos e técnicos, conforme estabelece a Lei 9.660, de
16 de junho de 1998.
14.1.4. Observar e zelar para que os produtos/materiais e peças não contenham substâncias
perigosas em concentração acima da recomendada na diretiva RoHS (Restriction of Certain
Hazardous Substances), tais como mercúrio, chumbo, cromo hexavalente, cádmio, bifenil-
polibromados, éteres difenil-polibromados, conforme disposto no Inciso IV do art. 5º da
IN/SLTI/MPOG nº 01/10.
14.1.5. Aplicar as normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT NBR,
referente ao uso de materiais atóxicos, biodegradáveis e recicláveis, no correspondente a previsto
no Projeto Básico, Anexo I ao Edital de Concorrência n° NN/20NN ICMBio.
14.1.6. Orientar seus empregados para colaborar de forma efetiva no desenvolvimento das
atividades de programas de separação de resíduos sólidos, e resíduos recicláveis descartados, em
recipientes para coleta seletiva nas cores internacionalmente identificadas, de acordo coma Lei nº
12.305/10 e Decreto nº 5.940/06.
14.1.7. Visar economia na utilização de máquinas, serviços/materiais e ferramentas contribuindo
para a redução do consumo de energia, bem como na utilização de tecnologias e materiais que
reduzam o impacto ambiental, bem como evitar o uso de extensões elétricas, em conformidade
com a Lei de Eficiência Energética nº 10.295/01.
14.1.8. Atuar em observância ao Decreto nº 4.131/02, Portarias INMETRO nº 289/06 e nº 243/09.
14.1.9. Utilizar produtos de limpeza e conservação de superfícies e objetos inanimados que
obedeçam a classificações e especificações determinadas pela ANVISA, e prever a destinação
ambiental adequada de pilhas e baterias usadas inservíveis, pois seus resíduos são utilizados para
fabricação de vidros, tintas, cerâmicas, e segundo disposto na Resolução CONAMA nº 257, de
30/06/99.
14.1.10. Fornecer aos empregados os serviços/materiais de segurança necessários à execução dos
serviços e realizar programas internos de treinamento de seus empregados, durante a execução
contratual, para as práticas de sustentabilidade, observadas as normas ambientais vigentes.
14.2. A CONCESSIONÁRIA deverá adotar como boas práticas na prestação dos serviços a serem
desempenhados por intermédio de seus profissionais nas atividades diárias e nas atividades
empresariais:
14.2.1. A otimização de recursos materiais.
14.2.2. A redução de desperdícios materiais, energia e água por parte de seus profissionais no
desempenho das atividades diárias.
14.2.3. A manutenção de um programa intenso de treinamento de seus empregados para redução
de consumo de energia elétrica, consumo de água e redução de produção de resíduos sólidos,
observadas as normas ambientais vigentes.
14.2.4. A racionalização/economia no consumo de energia (especialmente elétrica) e o reuso de
água.
14.2.5. A destinação adequada dos resíduos gerados nas atividades diárias.
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14.3. A CONCESSIONÁRIA deverá aderir a programas de gestão ambiental integrados do PARNA
Iguaçu.
CAPÍTULO 15 - DA TRANSFERÊNCIA DA CONCESSÃO E DO CONTROLE
SOCIETÁRIO
15.1. Durante todo o prazo da Concessão, a CONCESSIONÁRIA não poderá realizar qualquer
modificação direta ou indireta no seu controle societário ou transferir a Concessão sem a prévia e
expressa anuência do ICMBio.
15.2. Para a transferência do controle societário ou da Concessão, a CONCESSIONÁRIA deverá
apresentar ao ICMBio requerimento indicando e comprovando os requisitos de qualificação jurídica,
fiscal, técnica e econômica das pessoas jurídicas interessadas, necessárias à assunção da Concessão,
bem como demonstrando o compromisso em cumprir todas as cláusulas do Contrato.
15.2.1. O ICMBio autorizará ou não o pedido da CONCESSIONÁRIA por meio de ato
devidamente motivado.
CAPÍTULO 16 - DA INTERVENÇÃO
16.1. O ICMBio poderá, sem prejuízo das penalidades cabíveis e das responsabilidades incidentes, em
caráter excepcional, intervir na Concessão para assegurar a adequação na prestação dos serviços, bem
como o fiel cumprimento pela CONCESSIONÁRIA das disposições contratuais, legais e decorrentes
de normas pertinentes, quando considerar que tais descumprimentos afetem substancialmente a
capacidade da CONCESSIONÁRIA na execução dos serviços previstos neste Contrato.
16.2. A intervenção será decretada pelo ICMBio, que designará o interventor, o prazo de duração, os
objetivos e os limites da medida.
16.3. No prazo de 30 (trinta) dias contados da declaração de intervenção, o ICMBio deverá instaurar o
competente procedimento administrativo para comprovar as causas determinantes da medida e apurar
responsabilidades, assegurando à CONCESSIONÁRIA o direito ao contraditório e à ampla defesa.
16.4. Será declarada nula a intervenção se ficar comprovado que não foram observados os pressupostos
legais e decorrentes de normas para sua decretação, devendo o serviço e os bens vinculados à Concessão
retornar imediatamente à CONCESSIONÁRIA, sem prejuízo da prestação de contas por parte do
interventor e da recomposição do equilíbrio econômico-financeiro do contrato para indenização
porventura cabível.
16.5. Caberá ao interventor decidir pela manutenção ou não dos pagamentos decorrentes das obrigações
contraídas pela CONCESSIONÁRIA anteriormente à intervenção, tendo em vista a necessidade de
continuidade da prestação do serviço concedido.
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
16.6. Se as receitas da Concessão não forem suficientes para cobrir as despesas necessárias à
continuidade do serviço concedido, o ICMBio poderá executar a Garantia de Execução Contratual para
obter os recursos faltantes.
16.7. Caso a garantia não seja suficiente, a CONCESSIONÁRIA deverá ressarcir o ICMBio, no prazo
máximo de 90 (noventa) dias contados da requisição nesse sentido.
16.8. Como resultado da intervenção poderá ser considerada extinta a Concessão, obedecendo-se ao
disposto nos itens seguintes e aplicando-se as penalidades cabíveis.
CAPÍTULO 17 - DA EXTINÇÃO DA CONCESSÃO
17.1. A Concessão considerar-se-á extinta, observadas as normas legais específicas, quando ocorrer:
17.1.1. término do prazo do contrato;
17.1.2. encampação;
17.1.3. caducidade;
17.1.4. rescisão;
17.1.5. anulação; ou
17.1.6. falência ou extinção da CONCESSIONÁRIA.
17.2. Além das hipóteses previstas no item anterior, a ocorrência de caso fortuito ou força maior,
regularmente comprovado e impeditivo da execução do Contrato, poderá ensejar a extinção da
concessão.
17.3. No caso de extinção da Concessão, o ICMBio poderá:
17.3.1. assumir a prestação do serviço concedido, no local e no estado em que se encontrar;
17.3.2. ocupar e utilizar os locais, instalações, equipamentos, materiais e recursos humanos
empregados na execução do serviço, necessários à sua continuidade;
17.3.3. aplicar as penalidades cabíveis, principalmente pela reversão de bens de acordo com o
disposto no Edital e seus anexos; e
17.3.4. reter e executar as garantias contratuais, para recebimento de multas administrativas e
ressarcimento de prejuízos causados pela CONCESSIONÁRIA.
17.4. Durante a vigência do Contrato, o ICMBio e terceiros por ele autorizados poderão realizar estudos
e visitas técnicas que visem à promoção ou prosseguimento de novos procedimentos licitatórios.
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
17.5. Dois anos antes do término do prazo de vigência do Contrato, a CONCESSIONÁRIA deverá
apresentar ao ICMBio a documentação técnica e administrativa, bem como as orientações operacionais
necessárias para a continuidade da prestação dos serviços.
17.6. Ao término da Concessão, o ICMBio irá vistoriar os imóveis, infraestruturas, instalações e espaços
vinculados aos serviços concessionados no Parque Nacional do Iguaçu e lavrar o Termo de Vistoria.
17.7. Extinta a Concessão, retornam automaticamente ao ICMBio os equipamentos, instalações e outros
bens, direitos e privilégios vinculados ao serviço concedido, nos termos do Edital e seus anexos,
observada a legislação vigente.
17.8. Na extinção da Concessão, os bens a serem revertidos ao ICMBio deverão estar livres e
desembaraçados de quaisquer ônus ou encargos.
17.9. Em qualquer caso de extinção da Concessão, a CONCESSIONÁRIA deverá elaborar um
inventário completo de todos os bens vinculados à Concessão e entregar ao ICMBio no prazo solicitado.
Seção I – Do Término do Prazo do Contrato
17.10. O término da vigência contratual implicará, de pleno direito, a extinção da Concessão.
17.11. A CONCESSIONÁRIA deverá tomar todas as medidas razoáveis e cooperar plenamente com o
ICMBio para que os serviços objeto da Concessão continuem a ser prestados ininterruptamente, bem
como prevenir e mitigar qualquer inconveniência ou risco aos visitantes e aos funcionários do Parque
Nacional do Iguaçu.
17.12. Até 2 (dois) anos antes da data do término de vigência da Concessão, a CONCESSIONÁRIA
apresentará um plano de transição da concessão, quando couber.
17.13. Ao termo da concessão ocorrerá a reversão para o ICMBio dos bens vinculados a ela, e esta se
dará sem direito a qualquer indenização para a CONCESSIONÁRIA.
Seção II – Da Encampação
17.14. Para atender ao interesse público, mediante lei autorizativa específica, o ICMBio poderá retomar
a Concessão, após assegurar o prévio pagamento de indenização composta das seguintes parcelas:
17.14.1. saldo devedor atualizado vencido e vincendo de quaisquer financiamentos contraídos
pela CONCESSIONÁRIA para a realização dos investimentos previstos no Projeto Básico,
incluindo principal e juros;
17.14.2. investimentos que tenham sido realizados com capital próprio para o cumprimento das
obrigações contratuais ainda não amortizados ou depreciados; e
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
17.14.3. custo de desmobilização, incluindo o valor de todos os encargos e ônus decorrentes de
multas, rescisões e indenizações devidas a empregados, fornecedores e outros terceiros credores
da CONCESSIONÁRIA, a qualquer título.
17.15. As multas, indenizações e quaisquer outros valores devidos pela CONCESSIONÁRIA serão
descontados da indenização prevista para o caso de encampação, até o limite do saldo devedor dos
financiamentos contraídos pela CONCESSIONÁRIA para cumprir as obrigações de investimento
previstas no Contrato.
Seção III – Da Caducidade
17.16. A caducidade da Concessão poderá ser declarada nos casos enumerados na Lei nº 8.987, de 13
de fevereiro de 1995, e suas modificações.
17.17. Considera-se passível de decretação de caducidade, na hipótese prevista no art. 38, §1º, II, da Lei
nº 8.987/1995, o descumprimento de obrigações contratuais, legais e decorrentes de normas que possam
ter grave impacto negativo na prestação adequada do serviço concedido, destacando-se a reiteração ou
o prolongamento dos seguintes descumprimentos contratuais:
17.17.1. não manutenção da vigência dos seguros exigidos pelo Contrato;
17.17.2. não manutenção da integridade da Garantia de Execução Contratual, conforme previsto
neste contrato;
17.17.3. fraude comprovada no cálculo do pagamento da Contribuição Variável, especialmente
pela redução artificial da base de cálculo, ocasionada, dentre outras hipóteses, pela alteração de
dados contábeis da CONCESSIONÁRIA e pela contratação de preços artificialmente reduzidos
com terceiros.
17.18. O ICMBio poderá promover a declaração de caducidade da Concessão, que será precedida do
competente processo administrativo para verificação da inadimplência parcial ou total, assegurando-se
à CONCESSIONÁRIA direito à ampla defesa e ao contraditório.
17.19. A instauração do processo administrativo para declaração da caducidade será precedida de
comunicação à CONCESSIONÁRIA, apontando a situação de inadimplência e concedendo prazo
razoável, não inferior a 30 (trinta) dias, para sanar as irregularidades.
17.20. Antes da declaração da caducidade, o ICMBio encaminhará uma notificação aos Financiadores
para que se manifestem em prazo não inferior a 30 (trinta) dias sobre a intenção de assumir a Concessão.
17.21. A indenização devida à CONCESSIONÁRIA em caso de caducidade se restringirá ao valor dos
investimentos vinculados a Bens Reversíveis ainda não amortizados, descontados:
17.21.1. os prejuízos causados pela CONCESSIONÁRIA em decorrência do descumprimento de
obrigações contratuais e os valores devidos pela CONCESSIONÁRIA à União e ao ICMBio;
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
17.21.2. as multas contratuais aplicadas à CONCESSIONÁRIA que não tenham sido pagas até a
data do pagamento do montante da indenização; e
17.21.3. quaisquer valores recebidos pela CONCESSIONÁRIA a título de cobertura de seguros
relacionados aos eventos ou circunstâncias que ensejaram a declaração de caducidade.
17.22. A declaração de caducidade acarretará, ainda:
17.22.1. a execução da Garantia de Execução do Contrato; e
17.22.2. retenção de eventuais créditos decorrentes do Contrato, até o limite dos prejuízos
causados ao CONCEDENTE.
17.23. A declaração da caducidade não acarretará para o CONCEDENTE qualquer espécie de
responsabilidade em relação a ônus, encargos, obrigações ou compromissos com terceiros assumidos
pela CONCESSIONÁRIA, notadamente em relação a obrigações de natureza trabalhista, tributária e
previdenciária.
Seção IV – Da Rescisão
17.24. O contrato de concessão poderá ser rescindido por iniciativa da CONCESSIONÁRIA, no caso
de descumprimento das normas contratuais pelo CONCEDENTE, mediante ação judicial especialmente
intentada para esse fim.
17.25. A indenização devida à CONCESSIONÁRIA, no caso de rescisão judicial do Contrato por culpa
do CONCEDENTE, será equivalente à encampação e calculada na forma prevista neste Contrato.
17.26. O Contrato também poderá ser rescindido por consenso entre as partes, que compartilharão os
gastos e despesas relacionados.
Seção V – Da Anulação
17.27. O Contrato somente poderá ser anulado nos termos da lei observando-se os princípios do
contraditório e da ampla defesa.
17.28. Caso a CONCESSIONÁRIA não tenha dado causa à anulação, a indenização devida será
equivalente à encampação e calculada na forma prevista neste Contrato.
17.29. Caso a CONCESSIONÁRIA tenha dado causa à anulação, a indenização devida será equivalente
à prevista para a hipótese de caducidade.
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
Seção VI – Da Falência ou Da Extinção da Concessionária
17.30. Na hipótese de extinção do Contrato por falência ou extinção da CONCESSIONÁRIA, eventual
indenização devida à CONCESSIONÁRIA será calculada e paga conforme os critérios previstos para a
caducidade da Concessão.
17.31. Não será realizada partilha do eventual acervo líquido da CONCESSIONÁRIA extinta entre seus
acionistas antes do pagamento de todas as obrigações perante o CONCEDENTE, e sem a emissão de
Termo de Vistoria pelo ICMBio que ateste o estado em que se encontram os bens vinculados à
Concessão.
CAPÍTULO 18 - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Seção I – Da Documentação Técnica
18.1. Todos os projetos e documentação técnica, relacionados com as especificações técnicas previstas
no Contrato e Anexos, serão entregues ao ICMBio, respeitados os direitos de propriedade industrial.
18.2. A documentação técnica apresentada à CONCESSIONÁRIA é de propriedade do ICMBio, sendo
vedada sua utilização pela CONCESSIONÁRIA para outros fins que não os previstos no Contrato.
18.2.1. A CONCESSIONÁRIA deverá manter rigoroso sigilo a respeito da documentação assim
recebida.
Seção II – Da Propriedade Intelectual
18.3. A CONCESSIONÁRIA cede, gratuitamente, ao CONCEDENTE, todos os projetos, planos,
plantas, documentos, sistemas e outros materiais corpóreos ou não, que se revelem necessários ao
desempenho das funções que incubem ao Poder Concedente ou ao exercício dos direitos que lhe
assistem, nos termos do Contrato, e que tenham sido especificamente adquiridos ou elaborados no
desenvolvimento de atividades integradas na Concessão.
18.4. Os direitos de propriedade intelectual sobre os estudos e projetos elaborados para os fins
específicos das atividades integradas serão transmitidos gratuitamente ao ICMBio ao final da
Concessão.
Seção III – Do Foro
18.5. Fica desde já eleito o Foro da Seção Judiciária do Distrito Federal Justiça Federal para dirimir
quaisquer controvérsias relativas ao presente Contrato.
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
18.6. E, por se acharem justas e contratadas, firmam as Partes o presente Contrato nas vias de início
referidas, que serão destinadas a cada um dos signatários, tudo perante as testemunhas abaixo:
PAULO HENRIQUE MAROSTEGAN E CARNEIRO
Concedente
REPRESENTANTE
Concessionária
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
Anexo III – Modelo de Procuração
PROCURAÇÃO
Pelo presente instrumento de mandato, [Proponente], [qualificação], doravante denominada
"Outorgante", nomeia e constituem seus bastantes procuradores, os Srs. ...............................,
[qualificação], para, em conjunto ou isoladamente, independentemente da ordem de nomeação, praticar
os seguintes atos na República Federativa do Brasil, em Juízo e fora dele:
a) Representar a Outorgante perante quaisquer entidades, órgãos ou departamentos governamentais,
sociedades abertas ou fechadas e quaisquer agências governamentais, autarquias federais, incluindo o
ICMBio, vinculada ao Ministério do Meio Ambiente, para estabelecer e manter entendimentos com
referidas entidades públicas, agências, órgãos ou departamentos, para receber citação e notificação de
qualquer natureza, para requerer e/ou promover consultas, para requerer certificados e outros
documentos e para praticar os atos necessários durante a realização do certame licitatório descrito no
Edital de Concessão nº NN/20NN ICMBio, inclusive para interpor recursos e renunciar ao direito de
interpor recursos;
b) Assumir compromissos e/ou obrigações em nome da Outorgante e de qualquer forma contratar, fazer
acordos, dar e receber quitação em nome da Outorgante;
c) Representar a Outorgante na defesa de seus interesses em Juízo, em qualquer instância e perante
qualquer Juízo ou Tribunal, inclusive mediante a contratação de advogados, com poderes especiais para
confessar, transigir, desistir, fazer acordos, dar e receber quitação; e
(d) A seu critério, substabelecer, no todo ou em parte, com reserva de poderes, qualquer dos poderes
aqui conferidos, nas condições que julgar ou que julgarem apropriadas.
Esta procuração tem prazo de validade indeterminado.
Brasília/DF, ____ de _____________ de 20NN.
[Licitante]
[representante legal]
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
Anexo IV – Modelo de Procuração (Proponentes em
Consórcio)
MODELO DE PROCURAÇÃO (PROPONENTES EM CONSÓRCIO)
Pelo presente instrumento de mandato, [Consorciada], [qualificação], doravante denominada
"Outorgante", nomeia e constitui, de modo irrevogável e irretratável, sua bastante procuradora, a
empresa [qualificação], líder do Consórcio [Nome do Consórcio], [qualificação], para praticar os
seguintes atos ou outorgá-los a representantes credenciados, mediante procuração específica:
1. representar a Outorgante perante quaisquer entidades, órgãos ou departamentos governamentais,
sociedades abertas ou fechadas e quaisquer agências governamentais, autarquias federais, incluindo o
ICMBio, vinculada ao Ministério do Meio Ambiente, para estabelecer e manter entendimentos com
referidas entidades, agências, órgãos ou departamentos, para receber citação, notificação e intimação de
qualquer natureza, para requerer e/ou promover consultas, para requerer certificados e outros
documentos e para praticar os atos necessários durante a realização do certame licitatório descrito no
Edital de Concorrência, inclusive para interpor recursos e renunciar ao direito de interpor recursos;
2. assumir compromissos e/ou obrigações em nome da Outorgante e de qualquer forma contratar, fazer
acordos, renunciar a direitos, dar e receber quitação em nome da Outorgante;
3. representar a Outorgante na defesa de seus interesses em Juízo, em qualquer instância e perante
qualquer Juízo ou Tribunal, inclusive mediante a contratação de advogados, com poderes especiais para
confessar, transigir, desistir, fazer acordos, dar e receber quitação;
4. receber citação para ações judiciais; e
5. a seu critério, substabelecer, no todo ou em parte, com reserva de poderes, qualquer dos poderes aqui
conferidos, nas condições que julgar ou que julgarem apropriadas.
Esta procuração tem prazo de validade durante o procedimento da licitação.
[local], ___ de __________de 20NN
_____________________________
[Proponente]
[representante legal]
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Anexo V – Modelo de Procuração (Proponentes
Estrangeiras)
PROCURAÇÃO (PROPONENTE ESTRANGEIRA)
Pelo presente instrumento de mandato, [Proponente], [qualificação], doravante denominada
"Outorgante", nomeia e constitui seus bastantes procuradores, os Srs. ____________________,
[qualificação], para, em conjunto ou isoladamente, independentemente da ordem de nomeação, praticar
os seguintes atos na República Federativa do Brasil, em Juízo e fora dele:
(a) Representar a Outorgante perante quaisquer entidades, órgãos ou departamentos governamentais,
sociedades abertas ou fechadas e quaisquer agências governamentais, autarquias federais, incluindo o
ICMBio, vinculada ao Ministério do Meio Ambiente, para estabelecer e manter entendimentos com
referidas entidades públicas, agências, órgãos ou departamentos, para receber citação e notificação de
qualquer natureza, para requerer e/ou promover consultas, para requerer certificados e outros
documentos e para praticar os atos necessários durante a realização do certame licitatório descrito no
Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio, inclusive para interpor recursos e renunciar ao direito de
interpor recursos;
(b) Assumir compromissos e/ou obrigações em nome da Outorgante e de qualquer forma contratar, fazer
acordos, dar e receber quitação em nome da Outorgante;
(c) Representar a Outorgante na defesa de seus interesses em Juízo, em qualquer instância e perante
qualquer Juízo ou Tribunal, inclusive mediante a contratação de advogados, com poderes especiais para
confessar, transigir, desistir, fazer acordos, dar e receber quitação;
(d) Receber citação para ações judiciais; e
(e) A seu critério, substabelecer, no todo ou em parte, com reserva de poderes, qualquer dos poderes
aqui conferidos, nas condições que julgar ou que julgarem apropriadas.
Esta procuração tem prazo de validade indeterminado.
[local], ___ de __________de 20NN
_____________________________
[Proponente]
[representante legal]
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
Anexo VI – Modelo de Apresentação de Proposta
Econômica e Declaração de Elaboração Independente
de Proposta
MODELO DE APRESENTAÇÃO DE PROPOSTA ECONÔMICA E DECLARAÇÃO DE
ELABORAÇÃO INDEPENDENTE DE PROPOSTA
À Comissão Permanente de Licitação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade –
ICMBio,
A Empresa __________________________________inscrita no CNPJ nº ______________, sediada no
endereço ___________________________, representada pelo Sr. (a) _______________________,
inscrito no CPF nº ___________________em atendimento a Concorrência n° NN/20NN ICMBio,
apresenta a proposta econômica para a execução do objeto abaixo descrito:
ESPECIFICAÇÃO
Concessão de serviços de apoio à visitação, ao turismo ecológico, à interpretação ambiental e à recreação
em contato com a natureza no Parque Nacional do Iguaçu (UF) incluindo os seguintes serviços
obrigatórios:
(transpor rol de serviços obrigatórios do Projeto Básico)
PERCENTUAL DE OUTORGA APRESENTADO PELO PROPONENTE
NN,NN% (percentual por extenso) sobre a Receita Operacional Bruta – ROB.
DECLARAMOS que, no dimensionamento do percentual de outorga apresentado, foram considerados
todos os custos diretos e indiretos, tributos, despesa com contratação de pessoal, materiais de consumo,
encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do Contrato.
A validade da proposta é de 120 (cento e vinte) dias corridos, a contar da data de abertura da licitação.
Dados bancários:
Banco: ____________________________________
Agência: ___________________________________
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
Conta Corrente nº: ___________________________
Para fins do disposto no Edital em referência, sob as penas da lei, em especial o art. 299 do Código Penal
Brasileiro, DECLARAMOS ainda que:
a) elaboramos a proposta econômica de maneira independente, e que seu conteúdo não foi, no todo ou
em parte, direta ou indiretamente, informado, discutido com ou recebido de qualquer outro participante
potencial ou de fato da presente licitação, por qualquer meio ou por qualquer pessoa;
b) a intenção de apresentar a proposta econômica não foi informada, discutida com ou recebida de
qualquer outro participante potencial ou de fato da presente licitação, por qualquer meio ou por qualquer
pessoa;
c) não tentamos, por qualquer meio ou por qualquer pessoa, influir na decisão de qualquer outro
participante potencial ou de fato da presente licitação quanto a participar ou não dela;
d) o conteúdo da proposta econômica não será, no todo ou em parte, direta ou indiretamente, comunicado
a ou discutido com qualquer outro participante potencial ou de fato da presente licitação antes da
adjudicação do seu objeto;
e) o conteúdo da proposta econômica não foi, no todo ou em parte, direta ou indiretamente, informado,
discutido com ou recebido de qualquer integrante de órgão do Poder Concedente antes da abertura oficial
das propostas; e
f) estamos plenamente cientes do teor e da extensão desta declaração e que detemos plenos poderes e
informações para firmá-las.
Finalmente, DECLARAMOS que temos pleno conhecimento de todos os aspectos relativos à licitação
em causa e concordamos com as condições estabelecidas no Edital e seus Anexos.
Local, _________ de ___________ de 20NN.
______________________________________
Nome e assinatura do Representante Legal
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Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
Anexo VII – Modelo de Carta de Apresentação dos
Documentos de Habilitação
[local], ______de _______________ de 20NN
Ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade ICMBio
EQSW 103/104, Bloco C, Complexo Administrativo Setor Sudoeste
Brasília/DF Brasil
CEP 70.670-350
Ref.: Edital de Concorrência n° NN/20NN ICMBio – Apresentação dos Documentos de Habilitação
Prezado(a)s Senhor(a)s,
1. (“Proponente”) apresenta anexos os documentos para sua qualificação no certame licitatório, nos
termos do Edital em referência.
2. A Proponente declara expressamente que tem pleno conhecimento dos termos do Edital em referência
e que os aceita integralmente, em especial, no que tange às faculdades conferidas à Comissão Especial
de Licitação de conduzir diligências especiais para verificar a veracidade dos documentos apresentados
e buscar quaisquer esclarecimentos necessários para elucidar as informações neles contidas.
3. A Proponente declara expressamente que atendeu a todos os requisitos e critérios para qualificação e
apresentou os Documentos de Habilitação, conforme definido no Edital.
4. A Proponente declara, ainda, que os Documentos de Habilitação ora apresentados são completos,
verdadeiros e corretos em cada detalhe.
_____________________________________________
[Proponente]
[representante legal]
| 181
Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
Anexo VIII – Modelo de Declaração de Ciência dos
Termos do Edital e Ausência de Impedimento de
Participação na Concorrência
[local], ______de _______________ de 20NN
Ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade ICMBio
EQSW 103/104, Bloco C, Complexo Administrativo Setor Sudoeste
Brasília/DF Brasil
CEP 70.670-350
Ref.: Edital de Concorrência n° NN/20NN ICMBio – Apresentação dos Documentos de Habilitação
Prezado(a)s Senhor(a)s,
Em atendimento ao Edital em referência, a [Proponente], por seu(s) representante(s) abaixo assinado(s),
declara, sob as penas da legislação aplicável, que tem ciência dos termos do presente Edital e não está
impedida de participar de processos de contratação com o Poder Público.
_____________________________________________
[Proponente]
[representante legal]
| 182
Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
Anexo IX – Modelo de Carta de Declaração de
Inexistência de Processo Falimentar, Recuperação
Judicial, Extrajudicial ou Regime de Insolvência
[local], ______de _______________ de 20NN
Ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade ICMBio
EQSW 103/104, Bloco C, Complexo Administrativo Setor Sudoeste
Brasília/DF Brasil
CEP 70.670-350
Ref.: Edital de Concorrência n° NN/20NN ICMBio – Declaração de inexistência de processo falimentar,
recuperação judicial, extrajudicial ou regime de insolvência
Prezado(a)s Senhor(a)s,
Em atendimento ao Edital em referência, a [Proponente], por seu(s) representante(s) abaixo assinado(s),
declara, sob as penas da legislação aplicável, por si, por seus sucessores e cessionários, que não se
encontra em processo de falência, autofalência, recuperação judicial ou extrajudicial, liquidação judicial
ou extrajudicial, insolvência, administração especial temporária ou sob intervenção do órgão
fiscalizador competente.
_____________________________________________
[Proponente]
[representante legal]
| 183
Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
Anexo X – Modelo de Declaração Formal de Expressa
Submissão à Legislação Brasileira e de Renúncia de
Reclamação por via Diplomática
[local], ______de _______________ de 20NN
Ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade ICMBio
EQSW 103/104, Bloco C, Complexo Administrativo Setor Sudoeste
Brasília/DF Brasil
CEP 70.670-350
Ref.: Edital de Concorrência n° NN/20NN ICMBio – Declaração Formal de Expressa Submissão à
Legislação Brasileira e de Renúncia de Reclamação por Via Diplomática
Prezado(a)s Senhor(a)s,
Em atendimento ao Edital em referência, a [Proponente], por seu(s) representante(s) abaixo assinado(s),
declara, para os devidos fins, sua formal e expressa submissão à legislação brasileira e renúncia integral
de reclamar, por quaisquer motivos de fato ou de direito, por via diplomática.
_____________________________________________
[Proponente]
[representante legal]
| 184
Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
Anexo XI – Modelo de Declaração de Capacidade
Financeira
[local], ______de _______________ de 20NN
Ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade ICMBio
EQSW 103/104, Bloco C, Complexo Administrativo Setor Sudoeste
Brasília/DF Brasil
CEP 70.670-350
Ref.: Edital de Concorrência n° NN/20NN ICMBio – Declaração de Capacidade Financeira
Prezado(a)s Senhor(a)s,
Em atendimento ao Edital em referência, a [Proponente], por seu representante legal abaixo assinado,
declara, sob as penas da legislação aplicável, que dispõe ou tem capacidade de obter recursos financeiros
suficientes para cumprir as obrigações de aporte de recursos próprios e de terceiros necessários à
consecução do objeto da Concessão. Declara, além disso, que tem condições de contratar todos os
seguros necessários à consecução do objeto da Concessão e de apresentar a Garantia de Execução do
Contrato no valor correspondente a N% (percentual por extenso) do Valor Total do Contrato, no prazo
de 10 (dez) dias após a assinatura do Instrumento Contratual.
_____________________________________________
[Proponente]
[representante legal]
| 185
Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
Anexo XII – Modelo de Declaração de Regularidade ao
Artigo 7º, XXXIII, da Constituição Federal
[local], ______de _______________ de 20NN
Ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade ICMBio
EQSW 103/104, Bloco C, Complexo Administrativo Setor Sudoeste
Brasília/DF Brasil
CEP 70.670-350
Ref.: Edital de Concorrência n° NN/20NN ICMBio – Declaração de Regularidade ao Artigo 7º, XXXIII
da Constituição Federal
Prezado(a)s Senhor(a)s,
Em atendimento ao Edital em referência, a [Proponente], por seu representante legal abaixo assinado,
declara, para fins do disposto no inciso V do art. 27 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, acrescido
pela Lei nº 9.854, de 27 de outubro de 1999, que não emprega menor de dezoito anos em trabalho
noturno, perigoso ou insalubre e não emprega menor de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz,
a partir de quatorze anos.
_____________________________________________
[Proponente]
[representante legal]
| 186
Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
Anexo XIII – Modelo de Carta de Declaração de
Equivalência
[local], ______de _______________ de 20NN
Ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade ICMBio
EQSW 103/104, Bloco C, Complexo Administrativo Setor Sudoeste
Brasília/DF Brasil
CEP 70.670-350
Ref.: Edital de Concorrência n° NN/20NN ICMBio/ MMA – Declaração de Equivalência
Prezado(a)s Senhor(a)s,
Em atendimento ao item 3.4 do Edital em referência, a [Proponente], por seu(s) representante(s) abaixo
assinado(s), declara, sob as penas da legislação aplicável, que os documentos abaixo indicados do país
de origem da empresa (NOME E QUALIFICAÇÃO) são equivalentes aos documentos exigidos no
Edital de Concorrência n° NN/20NN ICMBio.
Descrição do documento do
país de origem
Documento exigido no Edital Item do Edital em que o
documento é exigido
_____________________________________________
[Proponente]
[representante legal]
| 187
Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
Anexo XIV – Modelo de Carta de Declaração de
Inexistência de Documento Equivalente e de Declaração
de Inexistência de Débitos Fiscais e Trabalhistas
[local], ______de _______________ de 20NN
Ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade ICMBio
EQSW 103/104, Bloco C, Complexo Administrativo Setor Sudoeste
Brasília/DF Brasil
CEP 70.670-350
Ref.: Edital de Concorrência n° NN/20NN ICMBio – Declaração de Equivalência de documento
equivalente e Declaração de inexistência de débitos fiscais e trabalhistas
Prezado(a)s Senhor(a)s,
Em atendimento ao Edital em referência, a [Proponente], por seu(s) representante(s) abaixo assinado(s),
declara, sob as penas da legislação aplicável, que os documentos abaixo indicados exigidos no Edital
em referência não possuem documento equivalente no país de origem da empresa (NOME E
QUALIFICAÇÃO).
Documento exigido no Edital que não possui
documento equivalente no país de origem
Item do Edital em que o documento é exigido
Declara, ainda, em atendimento ao Edital em referência, sob as penas da legislação aplicável, por si, por
seus sucessores e cessionários, que não possui débitos de natureza fiscal e trabalhista exigíveis.
_____________________________________________
[Proponente]
[representante legal]
| 188
Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
Anexo XV – Modelo de Declaração de Contratos
Firmados com a iniciativa Privada e a Administração
Pública
[local], ______de _______________ de 20NN
Declaramos que a [Proponente] ____________________________, inscrita no CNPJ
nº___________________________, Inscrição Estadual nº _____________________, estabelecida no
(a) __________________________ possui os seguintes contratos firmados com a iniciativa privada e/ou
Administração Pública:
Nome do Órgão/Empresa Vigência N°/Ano do Contrato Valor total do contrato
Valor Total
Declaro, ainda, que o valor total do Patrimônio Líquido dessa empresa é superior a 1/12 avos do valor
total dos compromissos assumidos, consoante fórmula abaixo:
PL > Valor total dos contratos / 12
Obs.: A licitante deve apresentar os seus respectivos valores, substituindo-os na fórmula acima.
Declaro possuir Capital Circulante Líquido (CCL) (Ativo Circulante Passivo Circulante) de, no mínimo,
16,66% (dezesseis inteiros e sessenta e seis centésimos por cento) do valor estimado da contratação,
tendo por base o balanço patrimonial e as demonstrações contábeis do último exercício social, consoante
fórmula, abaixo:
CCL (Ativo Circulante – Passivo Circulante) / Valor estimado da Contratação ≥ 16,66%
Obs.: A licitante deve apresentar os seus respectivos valores, substituindo-os na fórmula acima.
| 189
Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
Quando houver divergência percentual superior ou inferior a 10% (dez por cento) entre o valor total dos
contratos, apresentados acima, e a receita bruta discriminada na Demonstração do Resultado do
Exercício (DRE), deverão ser apresentadas as devidas justificativas, logo, abaixo:
Justificativa para divergência:
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
Local e data
___________________________________________
Assinatura e carimbo do emissor
| 190
Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
Anexo XVI – Modelo de Solicitação de
Esclarecimentos da Concorrência
[local], ______de _______________ de 20NN
Ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade ICMBio
EQSW 103/104, Bloco C, Complexo Administrativo Setor Sudoeste
Brasília/DF Brasil
CEP 70.670-350
Ref.: Edital de Concorrência n° NN/20NN ICMBio – Solicitação de Esclarecimentos
Prezado(a)s Senhor(a)s,
[Proponente], apresenta a seguinte solicitação de esclarecimentos relativa ao Edital em referência.
Número
da questão
formulada
Item do Edital Esclarecimento solicitado
1 Inserir item do Edital ao qual se refere o
esclarecimento solicitado
Escrever de forma clara o
pedido de esclarecimento
desejado em forma de pergunta
2 Inserir item do Edital ao qual se refere o
esclarecimento solicitado
Escrever de forma clara o
pedido de esclarecimento
desejado em forma de pergunta
N Inserir item do Edital ao qual se refere o
esclarecimento solicitado
Escrever de forma clara o
pedido de esclarecimento
desejado em forma de pergunta
[Proponente]
[representante legal] (se for o caso)
Responsável para contato: _________________________________ Telefone: _________________
Endereço eletrônico: _____________________________________
| 191
Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
Anexo XVII – Carta de Credenciamento
NOME OU RAZÃO SOCIAL:
ENDEREÇO:
CNPJ (Pessoa Jurídica):
CPF (Pessoa Física):
REF.: Edital de Concorrência nº NN/20NN – ICMBio, com poderes para interpor recursos ou desistir
de fazê-lo.
C R E D E N C I A L
Pelo presente instrumento credenciamos o Sr(a) _____________________, CPF __________________,
Carteira de Identidade nº _________________ emitida por ________________________, para
acompanhar os trabalhos relativos a Concorrência de nº NN/20NN ICMBio, com poderes para interpor
recursos ou desistir de fazê-lo.
Brasília/DF, ____ de ___________ de 20NN.
______________________________
REPRESENTANTE LEGAL
| 192
Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
Anexo XVIII – Declaração de Inexistência de Fato
Superveniente Impeditivo
(Nome da empresa), CNPJ ou CPF nº ________________________, sediada (endereço completo),
declara, sob as penas da Lei, que esta proponente, até a presente data, não incorre em qualquer dos
seguintes impedimentos:
a) Não está declarada inidônea por ato do Poder Público;
b) Não está impedida de transacionar com a Administração Pública ou com qualquer das suas entidades
de administração indireta. Nos termos do artigo 5º, inciso XIII da Lei nº 8.666/93
Assim, comprometemo-nos a informar a ocorrência de fato superveniente impeditivo da habilitação e
da qualificação exigidas pelo Edital da Concorrência nº NN/20NN, ciente da obrigatoriedade de declarar
ocorrências posteriores.
Local, ____ de _____________ de 20NN.
____________________________________________
Representante Legal/Empresa
(assinatura do responsável legal com firma reconhecida)
Observações:
1) emitir em papel que identifique a licitante.
2) Declaração a ser emitida pela licitante.
| 193
Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
Anexo XIX – Declaração - Menor (Lei nº 9.854/99,
regulamentada pelo Decreto nº 4.358/2002)
A empresa ________________________________________________ inscrita no CNPJ nº
_____________________, por intermédio de seu representante legal o (a) Sr(a)
_______________________________________, portador (a) da Carteira de Identidade nº
______________________ e do CPF nº ______________________, DECLARA, para fins do disposto
no inciso V do art. 27 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, acrescido pela Lei nº 9.854, de 27 de
outubro de 1999, regulamentada pelo Decreto 4.358/2002, que não emprega menor de dezoito anos em
trabalho noturno, perigoso ou insalubre e não emprega menor de dezesseis anos.
Ressalva: emprega menor, a partir de quatorze anos, na condição de aprendiz ( ).
Local, ____ de _____________ de 20NN.
______________________________
REPRESENTANTE LEGAL
(observação: em caso afirmativo, assinalar a ressalva acima)
| 194
Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
Anexo XX – Instruções para o Termo de Compromisso
de Constituição de Sociedade de Propósito Específico
O Termo de compromisso de constituição de sociedade de propósito específico (SPE) deverá conter no
mínimo as seguintes informações:
i. denominação do Consórcio;
ii. qualificação dos consorciados;
iii. a composição da SPE, indicando o percentual de participação de cada membro consorciado no seu
capital;
iv. órgãos de administração da SPE;
v. indicação da Empresa Líder como responsável pelos atos praticados pelo Consórcio perante o
ICMBio; e
vi. declaração expressa de todos os consorciados de aceitação de responsabilidade solidária, nos termos
do parágrafo segundo do artigo 19, da Lei Federal 8.987/95 e do art. 33, V, da Lei Federal 8.666/93, no
tocante ao objeto desta Concorrência, cobrindo integralmente todas as obrigações assumidas na presente
Concorrência, a partir da data da apresentação da Garantia da Proposta até o prazo previsto no Edital,
referente ao termo final para devolução da Garantia da Proposta à Proponente.
| 195
Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
Anexo XXI – Modelo de Declaração Cumprimento do
disposto no art. 10 da Lei nº 9.605/98 (CRIMES
AMBIENTAIS)
(em papel personalizado da empresa)
A empresa abaixo qualificada, interessada em participar da Concorrência nº NN/20NN ICMBio, declara,
sob as sanções cabíveis, de que não está sob pena de interdição temporária de direitos de que trata o art.
10 da Lei nº 9.605, de 12/02/98.
Razão Social:
CNPJ/MF:
Telefone/Fax:
Endereço/CEP:
Brasília/DF, ____ de ___________ de 20NN.
_____________________________________
Nome e assinatura do declarante
(número da identidade ou do CPF)
| 196
Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
Anexo XXII – Termo de Confidencialidade
AO
INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE
DIRETORIA DE PLANEJAMENTO, ADMINISTRAÇÃO E LOGÍSTICA
SHCSW/EQSW 103/104, Lote 01, Complexo Administrativo Sudoeste, Módulo “C”, Brasília/DF
REF: CONCORRÊNCIA Nº NN/20NN ICMBio
A empresa_______________________________, CNPJ nº_______________/______, endereço
___________________________________________________, por intermédio do seu representante
legal abaixo assinado, DECLARA, sob as penalidades da lei, que está ciente das normas de segurança
vigentes no Instituto e que se compromete a não divulgar quaisquer informações a que tenha acesso em
virtude dos trabalhos a serem executados ou de que tenha tomado conhecimento em decorrência da
execução do objeto, bem como se compromete a não fazer uso indevido das informações sigilosas ou
de uso restrito.
E, por ser verdade, firmamos a presente.
Local e Data____________________________________________________
[Nome da empresa]
[Representante Legal]
[CPF]
[Endereço - telefone – email]
________________________________
Assinatura da autoridade competente
____ de _____________ de 20NN.
| 197
Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
Anexo XXIII – Modelo de Declaração de
Sustentabilidade Ambiental
(em papel personalizado da empresa)
Declaro, sob as penas da Lei n° 6.938/1981, na qualidade de proponente do procedimento licitatório,
sob a modalidade Concorrência n° _____, instaurado pelo Processo de nº _______ que atendemos aos
critérios de qualidade ambiental e sustentabilidade socioambiental, respeitando as normas de proteção
do meio ambiente.
Estou ciente da obrigatoriedade da apresentação das declarações e certidões pertinentes dos órgãos
competentes quando solicitadas como requisito para habilitação e da obrigatoriedade do cumprimento
integral ao que estabelece o art. 60 e seus incisos, da instrução Normativa n° 01, de 19 de janeiro de
2010, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MPOG e Decreto nº 7746 de 5 de junho
de 2012, que estabelece critérios, práticas e diretrizes para a promoção do desenvolvimento nacional
sustentável. Estou ciente da obrigatoriedade da apresentação do registro no Cadastro Técnico Federal
de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais caso minha empresa
exerça uma das atividades constantes na Instrução Normativa n° 31, de 03 de dezembro de 2009, do
IBAMA. Por ser a expressão da verdade, firmamos a presente.
Nome e assinatura do declarante
(número da identidade ou do CPF)
| 198
Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
Anexo XXIV – Modelo de Declaração de
Conhecimento das Informações e Condições do Local
da Concessão
Local, ____ de _____________ de 20NN.
Ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio
A/C da Presidente da Comissão de Licitação
EQSW 103/104, Bloco “C”, Complexo Administrativo Sudoeste
Setor Sudoeste – Bairro Setor Sudoeste
Brasília/DF – Brasil – CEP 70.670-350
Ref.: Edital de Licitação Concorrência n° NN/20NN ICMBio – Declaração de Conhecimento das
Informações e Condições do Local
Prezados Senhores,
A Proponente (nome – sede – CNPJ), por seu representante legal abaixo assinado, declara, para os fins
de direito e sob as penas da lei, em atendimento ao Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio, que
tem pleno conhecimento do local da Concessão, objeto da referida Concorrência, bem como das demais
informações disponibilizadas e dos termos e condições estabelecidos no Edital e seus anexos e na minuta
de Contrato.
_____________________________
[Declarante]
[representante legal]
| 199
Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
Anexo XV – Declaração de Vistoria
Declaramos, para fins de participação na Concorrência nº NN/20NN ICMBio, que a empresa
________________________, CNPJ nº __________________, representada por seu Responsável
Técnico ou Representante legal ________________________________________________, realizou
vistoria, no local onde serão executadas as atividades, objeto desta Concorrência de Concessão de
Serviços de Apoio à Visitação no Parque Nacional do Iguaçu.
Local, ____ de _____________ de 20NN.
________________________________________
ASSINATURA DO REPRESENTANTE LEGAL
| 200
Edital de Concorrência nº NN/20NN ICMBio CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE APOIO À VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
Anexo XVI – Estudo de Viabilidade Econômica EVE
(será disponibilizado no site do ICMBio, conforme previsto no Edital)
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