dr. tiago p. camargo · 2018-05-18 · teoria de ligação de valência - tlv ... em moléculas...

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Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Departamento Acadêmico de Química e Biologia

Dr. Tiago P. Camargo

Teoria de ligação de Valência - TLV

Como fica a hibridização do oxygênio em O2?

Falhas na TLV – paramagnetismo de O2 e transições eletrônicas.

Orbital molecular do H2

Com a adição é gerada uma região de alta densidade eletrônica, na substração é gerada uma

região de densidade ZERO entre os núcleos, chamado de nó.

Preenchendo OM´s com elétrons

✓ MOs são preenchidos em ordem crescente de energia (princípio aufbau).

✓ Um MO tem uma capacidade máxima de dois elétrons com spins opostos (princípio

de exclusão de Pauli).

✓ Orbitais de mesma energia são

preenchidos pela metade, com spins

paralelos, antes de qualquer um deles

seja totalmente preenchido (regra de

Hund)

Ordem de ligação

✓ Em moléculas diatômicas podemos prever a ordem de ligação da molécula.

OL = 1/2(n – n*)

n = elétrons em orbitais ligantes

n* = elétrons em orbitais não ligantes

Ordem de ligação

✓ A molécula de He2 pode ser sintetizada?

OL = 1/2(n – n*)

OM´s gerados a partir de orbitais “p”

Orbitais moleculares

podem interagir e 2

maneiras distintas em

ligações químicas.

Interações frontais e

laterais.

σ - Eixo da ligação

π - Eixo perpendicular

OM´s moléculas diatômicas

Em O e F – maior

blindagem. Orbitais 2s e 2p

com energias bem

diferentes.

Em B,C e N – menor

blindagem. Devido à

significativa mistura de

orbitais 2s-2p, as energias

dos OM σ formado a partir

de orbitais 2p aumentam e

as energias daquelas

formadas a partir de orbitais

2s diminuem.

OM´s moléculas diatômicas

Distribuição dos elétrons – propriedades magnéticas do O2.

OM´s moléculas diatômicas

Relação entre distância de ligação e energia – são inversas!!!

B C N O F

Como os dados a seguir mostram, remover um elétron do N2 forma um íon com uma ligação

mais longa e mais fraca do que na molécula mãe, enquanto que o íon formado a partir do O2

tem uma ligação mais curta e mais forte:

Explique esses fatos com diagramas que

mostram a sequência e a ocupação dos MOs

OM´s em moléculas diatômicas heterodinucleares

Em moléculas com átomos diferentes, as energias dos orbitais devem ser diferentes, logo o

diagrama de OM deve ser não simétrico.

A alta carga nuclear efetiva de F atrai seus

elétrons mais fortemente que o núcleo H

mantém seu elétron. Como resultado, todos os

orbitais atômicos ocupados de F têm energia

mais baixa do que o orbital 1s do H.

Os outros orbitais p de F (2px e 2py) que não

estão envolvidos na ligação são chamados de

MOs não-ligantes; possuem a mesma energia

que os AOs isolados

OM´s em moléculas diatômicas heterodinucleares

Em moléculas com átomos diferentes, as energias

dos orbitais devem ser diferentes, logo o diagrama de

OM deve ser não simétrico.

Ordem de ligação = 2,5

Os elétrons ligantes estão em OM mais próximos em

energia aos OA do oxigênio. O elétron solitário ocupa

um orbital antiligante. Como este orbital recebe uma

contribuição maior dos orbitais 2p do nitrogênio, o

elétron solitário fica mais próximo do átomo de

nitrogênio.

Moléculas poliatômicas

Diagramas de orbitais moleculares para moléculas

poliatômicas são mais complexos de serem construídos.

Uma maneira de simplificar sua análise é considerar

separadamente a interação dos orbitais do átomo central

com os átomos vizinhos

Esta aproximação é conhecida como

grupos de orbitais.

Moléculas poliatômicas

A molécula de H3+ , onde o átomo central possui um orbital 1s e pode interagir com

os orbitais 1s (ligante e antiligante) dos outros dois átomos de hidrogênio.

Tipos de interação (simetria)?

Moléculas poliatômicas

A molécula de H3+ , onde o átomo central possui um orbital 1s e pode interagir com

os orbitais 1s (ligante e antiligante) dos outros dois átomos de hidrogênio.

Moléculas poliatômicas

A molécula de H3+ , onde o átomo central possui um orbital 1s e pode interagir com

os orbitais 1s (ligante e antiligante) dos outros dois átomos de hidrogênio.

Moléculas poliatômicas – caso sistemas “pi”

Teoria TLV vs. TOM – Qual é melhor?

A TLV fornece uma boa descrição do

modelo das ligações σ do ozônio O-O,

cujos elétrons estão localizados, porém

fornece uma descrição pobre das ligações

π entre os orbitais atômicos, cujos quatro

elétrons estão espalhados ou

delocalizados sobre a molécula.

Assim, uma combinação da TLV com a TOM é frequentemente

usada para descrever híbridos de ressonância. As ligações σ são

melhor descritas na terminologia TLV como sendo localizadas entre

pares de átomos, e os elétrons π são melhor descritos pela TOM

como sendo delocalizados sobre a molécula inteira.

Moléculas poliatômicas – caso sistemas “pi”

Sistemas pi lineares

O sistema mais simples que podemos analisar é o etileno C2H4, que possui apenas

uma ligação pi.

A interação dos orbitais p

resultam em uma interação

ligante e uma antiligante.

Moléculas poliatômicas – caso sistemas “pi”

Sistemas pi lineares

O benzeno, uma molécula com 3

sistemas π, e 6 orbitais p.

O comportamento nodal se assemelha

ao alílico, porém com 4 átomos

Acidez de Lewis – BH3 vs. BF3

Acidez de Lewis – BH3 vs. BF3

Acidez de Lewis – BH3 vs. BF3

Energia CO

/ kcal mol-1Energia NH3

/ kcal mol-1

BH3 25,1 30,7

BF3 4,7 22,0

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