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DPS/SSM/OEA 1
Departamento de Segurança Pública
Subsecretaria de Segurança Multidimensional
DEFINIÇÃO E CATEGORIZAÇÃO DE QUADRILHAS
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Fonte: Google Archive Search.
DPS/SSM/OEA 3Justice Policy Institute Report - July
2007
1999 2004 % Índ. de criminalidade
Crimin.
violenta
Cumberland 2547 259 -89.8 +7.3 + 17.6%
Wake 30 1753 5743.3 -32.4 -.3
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• Em 1927, havia 1.313 quadrilhas em Chicago (1)
• A maioria dessas quadrilhas eram as mistas (40%), mas havia quadrilhas de poloneses (16%), italianos (11%), irlandeses (9%), afro-americanos (7%). Havia ainda 7 quadrilhas suecas.
• Já se estuda o vínculo existente entre quadrilhas e crime organizado.(1) F. Thrasher
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• No estudo da OIT (2006) sobre Tendências Mundiais do Emprego Juvenil, 21% dos jovens (16 a 29) da América Latina não estuda nem trabalha.
• O mesmo estudo indica que a taxa de desemprego de jovens-adultos é de 2,8
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tensões
• As pessoas se sentem inseguras
• Prevenção• Invest. em prevenção• Insegurança• Os jovens estão mais
expostos• Polícia
• As soluções não são rápidas
• Cumprimento da lei• Custo da violência• Estabilidade democrática• A mídia potencializa
• Justiça (% de pessoas privadas de liberdade sem sentença)
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o projeto…
• 7 consultores
• 7 países (1ª etapa)
• Colômbia, Equador, El Salvador, Honduras, Jamaica, México, USA.
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Como as quadrilhas são vistas pelos
consultores? • fenômeno essencialmente urbano• de segurança pública • vinculado a adolescentes e jovens, embora estes sejam minoria nas
quadrilhas violentas ou "maras" • condicionado pela pobreza e pela exclusão,• associado à falta de oportunidades oferecidas pelo Estado, pelo
mercado e pela comunidade,• que se inicia com a criança ou adolescente que provém de famílias
disfuncionais e busca identidade, proteção, afeto e poder• com um claro corte de gênero - predominância masculinidade que
oscila entre 2.5 a 1 e 9 a 1• etnicamente heterogêneo, mas com predomínio latino e afro
descendente sobre o branco anglo-saxão (no caso dos EUA)• vinculado a grande parte dos homicídios nacionais• vinculado de forma crescente ao tráfico de drogas, armas, pessoas e a
outros delitos relacionados com o crime organizado.
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DEFINIÇÃO
“As QUADRILHAS JUVENIS representam o esforço espontâneo de crianças e jovens para criar, onde não haja, um espaço urbano na sociedade que seja adequado às suas necessidades e no qual possam exercer os direitos que a família, o Estado e a comunidade não lhes oferecem. Emergindo da pobreza extrema, da exclusão e da falta de oportunidades, as quadrilhas procuram satisfazer seus direitos organizando-se sem supervisão e desenvolvendo suas próprias normas, consolidando uma territorialidade e uma simbologia para dar sentido à pertinência grupal. Essa busca do exercício da cidadania viola, em muitos casos, direitos próprios e alheios, gerando violência e crime em um círculo que perpetua a exclusão da qual ela se origina. Por isso, as quadrilhas não podem reverter a situação que lhes deu origem. Por se tratar de um fenômeno predominantemente masculino, as mulheres membros de quadrilhas sofrem com maior intensidade as diferenças de gênero e as desigualdades próprias da cultura dominante."
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O caminho para formas adultas está condicionado por:
- O aumento progressivo na idade dos membros dentro das quadrilhas.- A deportação de membros de quadrilhas - A aliança com quadrilhas de outros países- As quadrilhas transnacionais de adultos
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Categorias
Com base em critérios estruturais, como tamanho, gênero, composição étnica, idades, duração, territorialidade e criminalidade, bem como em critérios de origem, objetivos, formas de operação e
evolução, chegou-se à seguinte proposta de categorização:
• Quadrilhas irregulares
• Quadrilhas infratoras
• Quadrilhas violentas
• Quadrilhas criminais
• Quadrilhas de mulheres
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Tamanho Gênero Composição Idade Territorialidade
Criminalidade
Irregulares
(efêmeras)
15–40 homens, com certa relutância ao ingresso de mulheres
Heterogênea 13-18 Colégio secundário e bairro
Enfrentamentos com outras quadrilhas escolares rivais fora dos centros educativos e nas ruas próximas, extorsão, intimidação e outros atos criminosos, geralmente menores, dentro e no bairro de seu centro educativo.
Infratoras 40–80 relação M/F: 5-1
Heterogênea, com primazia latina e afrodescendente (caso EUA)
10-18 O bairro já não estão na escola
Proteção constante e defesa violenta contra a quadrilha rival. Impõem controle sobre o território que reclamam como próprio de forma violenta. Envolvem-se em atividades criminosas dentro e fora de seu território
Violentas 100–500 relação M/F: até 9-1
homogênea (segundo a quadrilha). Primazia latina. Nos EUA, também afrodescendente e asiática.
15-30 anos e mais
Bairros sob domínio das "maras"
Mesmo que a anterior, mas com uma tendência maior a homicídios
Criminosas 50 a 200 participantes
Formada principal-mente por homens
homogênea (segundo a quadrilha). Primazia latina. Nos EUA, também afrodescendente e asiática.
18-30 anos e mais
Suas atividades não se restringem aos territórios
Atividades criminosas diversificadas, organizadas com a utilização de armas sofisticadas. Entre os delitos estão: tráfico de drogas, armas e pessoas, roubos, seqüestros, extorsões, proxenetismo e assassinatos
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Origem Objetivos Operação Atividades Evolução
Irregulares Rivalidade de colégios
Não explícitos Liderança, sem organização e estrutura; o delito não faz parte de sua razão de existir
Deportes, bailes, cinema.
Independentes de outras, estágio primário, podem evoluir para infratoras
Infratoras Surgem em contexto de exclusão, se organizam sem supervisão, desenvolvem normas próprias e critérios de filiação (RITOS)
Dar sentido a uma vida sem sentido
Têm normas, regras, hierarquias e ritos de iniciação. Usam drogas, portam armas
Defendem o território, fazem incursões na arte e na música e às vezes têm sites na Web.
Estágio Secundário: usam a rua como meio de sobrevivência; são lideradas pelos que cresceram nelas.
Violentas Surgem em contexto semelhante ao da anterior, porém mais avançado na comissão de delitos
Dar sentido a uma vida sem sentido e vislumbrar a existência de atividades Ilícitas rentáveis
O mesmo que a anterior, porém mais complexa e com conexões com outras
Quase nulas Terceiro Estágio. São as quadrilhas infratoras que não se extinguiram e se consolidaram; podem usar diversas denominações.
Criminosas Organização adulta vinculada ao CRIME ORGANIZADO
Dinheiro, reputação e um poder paralelo ao poder que os excluiu.
Mesmo que a anterior, mas com treinamento, disciplina, organização e logística nas ações criminosas.
Quase nulas Estágio Final. Um projeto de destruição, que acaba em prisão ou de forma violenta.
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Um membro de quadrilha viola direitos de terceiros ao mesmo tempo que terceiros violam os seus direitos.
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INTERVENÇÕES NÍVEL DE VIOLÊNCIA OU DELITO
HOMICÍDIOSASSALTOS (BANCOS, ETC...)
NARCOTRÁFICO
VIOLAÇÕES ASSALTOS LESÕES HOMICÍDIOS
DELITOS “MENORES”ROUBOS
BRIGAS: LESÕES
MAL-ESTAR SOCIAL
CONFLITOS-VIOLÊNCIA
VÍT/TESTEMUNHA
CRIME ORGANIZADO
QUADRILHAS (JUVENIS)
GANGUES-
GRUPOS JUVENIS -
FAMÍLIA - ENTORNO -SOCIOECONÔMICO
O “CURSO” DA VIOLÊNCIA (Concha-Eastman, 2001)
PRIMÁRIA
PRIMÁRIA
2ªia.
LEI
2ª-3a
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IRREGULARES
INFRATORAS
VIOLENTAS
CRIMINOSAS
Enfrentamentos em centros educativos, intimidação,
extorsão, etc.
PROTEÇÃO E DEFESA CONTRA QUADRILHA RIVAL, CONTROLE
DE TERRITÓRIO, ENVOLVIMENTO EM ATIVIDADES
VIOLENTAS
TENDÊNCIA À CRIMINALIDADE VIOLENTA
CRIME ORGANIZADO
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QUADRILHAS – INTERVENÇÕES – CRIMINALIDADE
CRIME ORGANIZADO (TRÁFICO DE DROGAS, ARMAS E PESSOAS, ROUBOS, SEQÜESTROS,
EXTORSÕES , PROXENETISMO E ASSASSINATOS)
MESMO QUE INFRATORAS, COM TENDÊNCIA A UMA MAIOR CRIMINALIDADE
HOMICIDA
PROTEÇÃO E DEFESA CONTRA QUADRILHAS RIVAIS, CONTROLE
TERRITORIAL, ENVOLVIMENTO EM ATIVIDADES VIOLENTAS
ENFRENTAMENTOS COM OUTRAS QUADRILHAS ESCOLARES, EXTORSÃO,
INTIMIDAÇÃO E OUTROS CRIMES MENORES, DENTRO E NO AMBIENTE DO BAIRRO DE SEU CENTRO EDUCATIVO.
VIOLÊNCIA FAMILIAR E SOCIAL EMANADA DO
CONTEXTO
Criminosas
Violentas
Irregulares
INTERVENÇÕES EM MATÉRIA DE QUADRILHAS
PROMOÇÃO DE DIREITOS E
VALORES, ATRASO NA ENTRADA NAS
QUADRILHAS, RETENÇÃOESCOLAR
DETECÇÃO ANTECIPADA
E REINSERÇÃO
REABILITAÇÃO
PROMOÇÃO DA CONFIANÇA SOCIAL E DAS CADEIAS DE SOLIDARIEDADE DA
VISINHANÇA
CONTROL Y SANCIÓN
PENAL
Família – Contexto social e econômico deprimido
Infratoras
PREVENÇÃO PRIMÁRIA
PREVENÇÃO SECUNDÁRIA
PREVENÇÃO TERCIÁRIA
CONTROLE E SANÇÃO PENAL
evitar
detectar
reparar
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INICIATIVAS
PARA TODAS AS CATEGORIAS DE QUADRILHAS É NECESSÁRIO FORMULAR E IMPLEMENTAR POLÍTICAS PÚBLICAS FOCALIZADAS, COM BASE EM:
-PARTICIPAÇÃO DO CIDADÃO.
- SISTEMA DE JUSTIÇA QUE ATUE COM POSSESSOS JUDICIAIS RÁPIDOS E COM GARANTIAS.
- MEDIDAS DESTINADAS AO FORTALECIMENTO LOCAL DA CONFIANÇA SOCIAL.
- LEGISLAÇÃO ATUALIZADA.
- SISTEMA DE INFORMAÇÕES
- VINCULAÇÃO COM POLÍTICAS PÚBLICAS.
- UMA INSTITUCIONALIDADE INTERSETORIAL QUE COORDENE O TEMA.
- UMA ESTRUTURA ÉTICA DE RESPEITO, GARANTIA E PROMOÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS.
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O que me oferece a quadrilha… Que devemos fazer..?
• Um espaço• Proteção• Amizade• Correr riscos• Acesso a dinheiro• Sexo• Ser alguém
• Tentar ocupar esses espaços
• Investir forte na juventude• Agilizar as tramitações
judiciais
• Separar a abordagem de adultos e adolescentes
• Trabalhar com a mídia
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prevenção reabilitação controle
Irregulares-Escola aberta-Workshops-Movimentos de autogestão-Redes de esporte-Mídia (vídeos, CE)
- Criação de oportunidades
-Reinserção e nivelamento escolar-Workshops-Capacitação profissional-Acordos com empresas
- Estimular medidas alternativas à privação de liberdade
-Presença policial, especializada
-Capacitação de policiais especializados em menores.-Registros apropriados
Infratoras - Movimentos de autogestão- Workshops
-Atividades noturnas e de fins de semana
-Educação formal-Workshops-Capacitação profissional-Acordos com empresas-Promover estratégias para deportados-Estimular medidas alternativas
-Workshops para juízes, fiscais e policiais-Promover o equilíbrio no tratamento dos temas por parte da mídia
Violentas-Iluminar os espaços públicos-Polícia preventiva-Inteligência policial
-Os detidos não ser separados em diferentes categorias-Workshops-Papel das igrejas
-Inteligência Policial
-Workshops para juízes, fiscais e policiais
- Presença policial especializada
Criminosas-Campanhas
- Aumentar o intercâmbio de informações e a coordenação entre países
-Centros de detenção especiais.-Workshops
-Pouco contato com o mundo exterior
-Inteligência policial
-Workshops para juízes, fiscais e policiais
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