dom joão vi no brasil (1808-1821)

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Oliveira Lima

Oliveira Lim

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Dom João VI no Brasil (1808-1821)

B I C E N T E N Á R I O

1822 | 2022

B I C E N T E N Á R I O

1822 | 2022

APortaria nº 270 do Ministério das Relações Exteriores, de 22 de março de 2018 (modifi cada pela Portaria nº 1.011, de 16 de

outubro de 2019), criou o Grupo de Trabalho do Bicentenário da Independência, incumbido de, entre outras atividades, promover a publicação de obras alusivas ao tema. A Fundação Alexandre de Gusmão (FUNAG) atua como secretaria de apoio técnico ao grupo.

Foi no contexto de planejamento da importante efeméride que, no âmbito da FUNAG, criou-se a coleção “Bicentenário Brasil 200 anos - 1822-2022”, abrangendo publicações inéditas e versões fac-similares. O objetivo é publicar obras voltadas para recuperar, preservar e tornar acessível a memória diplomática sobre os duzentos anos da história do país, principalmente de volumes que se encontram esgotados ou são de difícil acesso. Com essa iniciativa, busca-se também incentivar a comunidade acadêmica a aprofundar estudos e diversifi car as interpretações historiográfi cas, promovendo o conhecimento da história diplomática junto à sociedade civil.

Dom João VI no Brasil (1808-1821)

Dom João VI no Brasil (1808-1821), dodiplomata e historiador Manuel de Oli-veira Lima, constitui uma das obras mais relevantes sobre a história do Bra-sil. Escrito no contexto do centenário da transmigração da corte portuguesa para o Brasil, traz inovações que revoluciona-ram a historiografi a. Como afi rmou o historiador Octavio Tarquínio de Sou-za, no prefácio da 2a edição da obra, até a edição da obra, até a

então “o que se sabia sobre D. João VI era pouco consistente, duvidoso, super-fi cial”.

Do ponto de vista metodológico, a obra apresenta sofi sticado uso de fon-tes nacionais e estrangeiras, adiantando em quase um século a história global ao apresentar a experiência portuguesa no Brasil em um quadro de movimentos transnacionais de ideias, indivíduos e produtos. Longe, portanto, de uma his-tória diplomática de gabinete, tradição existente até então. Do ponto de vista temático, trata aspectos até então ig-norados da sociedade joanina no Brasil, especialmente no capítulo “O espetáculo das ruas”, em que apresenta o cotidiano social em seus cortejos, enterros e pro-cissões. Do ponto de vista interpretati-vo, resgata a fi gura do príncipe regente, defendendo seu legado de estadista.

Manuel de Oliveira Lima nasceu em Recife em 25 de dezembro de 1867, fi lho de pais portugueses.

Educado em Lisboa, entrou na carreira diplomática em 1890, servin-do em Lisboa, Berlim, Washington, Londres, Tóquio, Caracas e Bruxelas.

Foi um dos membros fundado-res da Academia Brasileira de Letras. Durante toda sua vida, manteve ativa vida jornalística e literária, coletando milhares de livros e documentos, hoje depositados na Universidade Católica de Washington.

Além de Dom João VI no Brasil (1808-1821), publicado em 1908 e consi-derado sua obra prima, Oliveira Lima escreveu muitos outros livros sobre a história do Brasil, especialmente a res-peito do Império.

Faleceu em Washington, D.C., Es-tados Unidos, em 24 de março de 1928.

FUNDAÇÃO ALEXANDRE DE GUSMÃO

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VOLUME IEDIÇÃO FAC-SIMILAR

ISBN 978-85-7631-807-1

9 788576 318071 >

B I C E N T E N Á R I O

1822 | 2022

Dom João VI no Brasil (1808-1821)

Ministério das Relações ExterioresFundação Alexandre de Gusmão

Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais

B I C E N T E N Á R I O

1822 | 2022

Grupo de Trabalho do Bicentenário da Independência Portaria do MRE nº 1.011, de 16 de outubro de 2019O grupo de trabalho é composto por representantes das seguintes unidades: Gabinete do Ministro de Estado;Secretaria-Geral das Relações Exteriores;Secretaria de Comunicação e Cultura; e Fundação Alexandre de Gusmão (FUNAG) e seu Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais (IPRI).A Fundação Alexandre de Gusmão atua como secretaria de apoio técnico e administrativo do Grupo de Trabalho do Bicentenário.

A Fundação Alexandre de Gusmão – FUNAG, instituída em 1971, é uma fundação pública vinculada ao Ministério das Relações Exteriores e tem a finalidade de levar à sociedade civil informações sobre a realidade internacional e sobre aspectos da pauta diplomática brasileira. Sua missão é promover a sensibilização da opinião pública para os temas de relações internacionais e para a política externa brasileira.A FUNAG, com sede em Brasília-DF, conta em sua estrutura com o Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais – IPRI e com o Centro de História e Documentação Diplomática – CHDD, este último no Rio de Janeiro.

Oliveira Lima

Volume I

Dom João VI no Brasil (1808-1821)

Brasília, 2019

Edição fac-similar

B I C E N T E N Á R I O

1822 | 2022

Direitos de publicação reservados àFundação Alexandre de GusmãoMinistério das Relações ExterioresEsplanada dos Ministérios, Bloco HAnexo II, Térreo70170 -900 Brasília–DFTel.: (61)2030-9117/9128Site: www.funag.gov.brE -mail: funag@funag.gov.br

Equipe Técnica:Eliane Miranda PaivaDenivon CordeiroRicardo PadueRogério de Souza Farias

Projeto Gráfico:Yanderson Rodrigues

Programação Visual e Diagramação:Varnei Rodrigues - Propagare Comercial Ltda.

Capa:O embarque da família real portuguesa ao Brasil em novembro de 1807. Óleo sobre tela atribuído a Nicolas-Louis-Albert Delerive.Museu Nacional dos Coches, Lisboa, Portugal.

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

L732 Lima, Oliveira.

Dom João VI no Brasil (1808-1821) / Oliveira Lima. – Edição fac-similar. – Brasília: FUNAG, 2019.

2 v.: il. – (Bicentenário: Brasil 200 anos – 1822-2022)

Edição original: Dom João VI no Brazil (1808-1821), 1908.

Inclui caderno de ilustrações.

ISBN 978-85-7631-807-1 (v. 1)

1. Período Joanino (1808-1821). 2. João VI, Rei de Portugal, 1767-1826. 3. Política e governo - Brasil -1808-1821. I. Título. II. Série

CDD 981.033CDU 981.036

Depósito legal na Fundação Biblioteca Nacional conforme Lei n° 10.994, de 14/12/2004. Bibliotecária responsável: Kathryn Cardim Araujo, CRB ‑1/2952

Caderno de ilustrações de edição fac-similar de 2019

D. João (1767-1826) infante. Óleo sobre tela de autor desconhecido, século XVIII.

Museu da Inconfidência, Ouro Preto-MG.

Dona Carlota Joaquina (1775-1830). Óleo sobre tela de Mariano Salvador Maella, 1785.

Museo del Prado, Madri, Espanha.

Dona Maria I (1734-1816), rainha de Portugal. Óleo sobre tela atribuído a Giuseppe Troni, 1783.

Palácio Nacional de Queluz, Portugal.

A rainha Dona Maria I e o rei D. Pedro III (1717-1786) de Portugal. Óleo sobre tela de Miguel António do Amaral, século XVIII.

Museu Nacional dos Coches, Lisboa, Portugal.

D. João, príncipe regente de Portugal, no Palácio Nacional da Ajuda. Óleo sobre tela de Domingos Sequeira, 1802.

Palácio Nacional da Ajuda, Lisboa, Portugal.

D. João, príncipe regente, passando revista às tropas na Azambuja, Portugal. Óleo sobre tela de Domingos Sequeira, 1803.

Palácio Nacional de Queluz, Portugal.

Dona Carlota Joaquina. Óleo sobre tela de Domingos Sequeira, entre 1802 e 1806.

Acervo do Museu de Arte de São Paulo (MASP).

Antonio de Araújo de Azevedo (1754-1817), conde da Barca, ministro e secretário de Estado e Negócios do Reino (equivalente a primeiro-ministro) até a chegada de D. João VI ao Brasil. Gravura de Gregório Francisco de Queiroz.

Biblioteca Nacional de Portugal.

O embarque da família real portuguesa ao Brasil em novembro de 1807. Óleo sobre tela atribuído aNicolas-Louis-Albert Delerive.Museu Nacional dos Coches, Lisboa, Portugal.

Alegoria às virtudes do príncipe regente D. João. Óleo sobre tela de Domingos Sequeira, c. 1810.Palácio Nacional de Queluz.

D. João VI. Óleo sobre tela de Jean-Baptiste Debret, 1817.

Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro-RJ.

D. João VI. Óleo sobre tela de Simplício Rodrigues de Sá, c. 1820.

Coleção da Pinacoteca do Estado de São Paulo.

D. Pedro de Alcântara (1798-1834), príncipe real do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Gravura colorida de Jean François Badoureau de 1821, baseada em desenho de Jules Antoine Vantier.

Palácio Nacional de Queluz, Portugal.

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Impressão: Gráfica e Editora Ideal

Papel da capa: cartão supremo 250g

Papel do miolo: pólen soft 80g

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