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TRIBUNA DO VALE26 DE JANEIRO DE 2011 DIRETOR: BENEDITO FRANCISQUINI ANO XV - N0 1821 - R$ 1,00

www.tribunadovale.com.br

340 200

Quarta-feira

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Mega-Sena acumulada vaisortear R$ 17 milhões hoje

SORTE

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Sesc arrecada doações para vítimas das chuvas no RJ

SOLIDÁRIO

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Assembléia define grevedos Vigilantes bancários

PARALISAÇÃO

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Curso de pedreiro é visitado por empresários

QUALIFICAÇÃO

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Dois são presos por assalto na agência dos Correios

CAMBARÁ

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Cai inadimplência depois da lei do inquilinato

ALUGUEL

SAÚDE

ESPAÇO

SEGURANÇA

Promotora vai ingressar com ação judicial contra secretária

Cemitérios enfrentam problemas de superlotação

Caixa reduz horário do auto-atendimento

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Antônio de Picolli

Antônio de Picolli

O Ministério Público Estadual, através do Núcleo Regional de Trabalho de Proteção ao Patrimônio Público, sediado em Santo Antônio da Platina, anunciou ontem que vai propor ação civil pública contra os envolvidos na denúncia de desvio de recurso da Associação de Proteção à Maternidade e à Infância (APMI). A principal acusada da irregularidade é a secretária de Saúde do Município, Lucivane Gouveia Ru� no, que nega as acusações.

O Núcleo Regional do MP é especializado em investigações de irregularidades em admi-nistrações públicas em 44 municípios somando 22 comarcas em sua jurisdição. Os promotores, liderados por Kele Cristiani Diogo Bahena, con-cluíram a investigação que aponta como principal suspeita a secretaria de Saúde, Lucivane Gouveia Ru� no assinalando que vai denunciar à justiça, a secretária e, pelo menos, outros três envolvidos no caso.

Lucivane é acusada de che� ar um esquema que, segundo as investigações, desviava mais de R$ 3 mil a cada mês dos cofres da APMI. Os desvios aconteciam através de pagamentos de funcioná-rios fantasmas, que jamais prestaram serviços ao Pronto Socorro Municipal, unidade de saúde administrada pela entidade. Com a ação, o MP deve cobrar a devolução dos valores desviados e solicitar a abertura de processo crime contra todos os suspeitos.

Sem uma ampla di-vulgação das novas medidas, a Caixa Eco-nômica Federal se li-mitou apenas a colocar um cartaz na frente das agências anunciando que o horário do auto-atendimento foi redu-zido em duas horas no período noturno. Até o dia 8 de dezembro, os caixas eletrônicos � cavam disponíveis aos clientes e usuários das 8h às 22 horas. Agora, só é possível realizar operações das 8h às 20h. De acordo com a assessoria de comunica-ção da Caixa, a decisão foi tomada por uma questão de segurança dos clientes, e vale para a maioria das agências em todo país.

Para diminuir o pro-blema de superlotação dos cemitérios da região, as prefeituras do Nor-te Pioneiro estão inves-tindo em ampliações e construções de gavetas. A situação é mais grave em Siqueira Campos e Guapirama, onde a auto-nomia dos cemitérios é de apenas cinco anos. Em Wenceslau Braz, a previ-são é que nos próximos meses sejam inauguradas 300 gavetas. Em Santo Antônio e Jacarezinho, a situação é mais confor-tável. As duas cidades mais populosas da região registram em média qua-se uma morte por dia, porém os cemitérios têm terrenos de sobra.

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* Os artigos assinados não representam necessariamente a opinião do

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O Diário da nossa região - Fundado em agosto de 1995

TRIBUNA DO VALEA-2 Opinião

E D I TO R I A L

O regime de águas fartas vivido nas últi mas décadas demonstra fl agrantemente que as áreas urbanas e urbanizadas carecem de

uma grande e geral revisão”

Dirceu Cardoso“ A despeito desses dados alarmantes, foi noti ciado pela mídia que 16 estados brasileiros mais o Distrito Federal não têm plano

estadual de Educação – mesmo sendo previsto em lei –, segundo recente estudo da ONG Ação Educati va”

Francisca Romana Giacometti Paris“

C HARGE chargeonline.com.brHORÁRIO DE FECHAMENTO

SANTO ANTÔNIO DA PLATINA

21:20

NESTA EDIÇÃO TEM

PREVISÃO PARA HOJE

12 PÁGINASCADERNO PRINCIPAL A 01 - 08- OPINIÃO A 02- POLÍTICA A 03- GERAL A 04- CIDADES A 05- COTIDIANO A 06- ATAS & EDITAIS A 07- AGRONEGÓCIO A 08

2ª CADERNO B 01 - 04- GERAL B 01 - ATAS & EDITAIS B 02 - 03- SOCIAL B 04

TRIBUNA DO VALE Representação:MERCONET Representação de Veículos de Comunicação LTDARua Dep. Atílio de A. Barbosa, 76 conj. 03 - Boa Vista - Curitiba PR

Fone: 41-3079-4666 | Fax: 41-3079-3633Diretor Responsável

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A RTIGO

Francisca Romana Giacometti Paris*

340 200

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Dirceu Cardoso*

Wendel Freire *

Autonomia para quem precisa

A educação no Brasil precisa melhorar ‒ e muito!

A nobre missão de servir

Ensino-aprendizagem na rede

Quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Ao que parece os dirigentes do Executivo Federal descon-� am dos municípios como indutores do desenvolvimento. Daí a concentração orçamentária que já atinge 75% do total do orçamento público. O mesmo ocorrerá com o Fundo Social do Pré-Sal, que movimentará R$ 15 bilhões por ano (um PAC anual) e que será totalmente coordenado pelo Comitê Gestor que envolve apenas órgãos federais. A estratégia de fomento e orientação de investimentos públicos, nessa ótica, deve ser tarefa exclusiva da União.

Os prefeitos sentem na pele que se transformam em meros executores de programas federais. Em época de eleição são pro-curados pelos candidatos porque os prefeitos são aqueles que efetivamente mobilizam votos (com raras exceções). Passadas as eleições, voltam à condição de gestores menores de programas estaduais e, principalmente, federais, o que destrói a autonomia dos municípios como entes federativos autônomos.

Marta Arretche vem se dedicando aos estudos da relação entre descentralização e federalismo (cf. Marta ARRETCHE. Estado federativo e políticas sociais: determinantes da descen-tralização. Rio de Janeiro/São Paulo, Editora Revan/FAPESP, 2000. 304 páginas). Seus estudos revelaram que os anos 1990 diminuíram o ímpeto do processo de descentralização de po-líticas públicas iniciado na década anterior. E, mais: que este processo nunca foi linear e muitas vezes foi inteligível. A autora se surpreende ao perceber que São Paulo possui níveis de des-centralização mais baixos que o Ceará ou ao se debater com o exitoso processo de descentralização de políticas educacionais

confrontados com o fracasso da descentralização dos programas habitacionais. Ao tentar analisar tais incongruências, Arretche descobre a chave de explicação do problema por que passam os municípios brasileiros: a organização federativa, marcada por barganhas.

Como municípios (e mesmo Estados) possuem desigualda-des estruturais e administrativas profundas, a descentralização exige incentivos federais e estaduais. E identi� ca nos governos estaduais o papel mais destacado para o aumento do poder de ação dos municípios. A capacidade � scal e administrativa das administrações locais [estados ou municípios], ela diz, in� ui no processo de reforma; mas, estas variáveis não são determinantes em si mesmas.

Os problemas dos municípios não são partidários, mas de estrutura do pacto federativo. O fato é que o processo de des-centralização de gestão de programas governamentais iniciado em 1980 gerou uma nova barganha política. Barganha iniciada pelos entes federativos superiores: o município aceita a descen-tralização e recebe algum incentivo, mas apenas para a execução. Não formula, não avalia autonomamente e, ainda, é obrigado (mesmo que implicitamente) a fazer campanha eleitoral para seu “padrinho”. No limite, se cala. E, ao se calar, o prefeito perde autonomia política.

É certo que muitos municípios - leia-se administrações pú-blicas - estão acomodadas diante deste fato. O problema está posto para aqueles que não se conformam e desejam exercer plenamente sua autonomia. Será possível?

A tragédia comove e mobiliza a população para a ajuda huma-nitária. Empurrados pelo impacto dos fatos e, principalmente, pela cobertura midiática, autoridades, instituições e pessoas solidárias, enviam donativos e realizam trabalhos iniciais de socorro, ações que, no momento, confortam, amenizam as dores e o sofrimento. Mas, assim que o problema sai das manchetes, muitos esmorecem e sequer cumprem o mínimo prometido. Emagrecem a ajuda anunciada de milhões e a prestação de serviços que resolveriam os problemas das regiões afetadas. Isso se tornou um círculo vicioso.

Os governos, que arrecadam impostos da população, e as autori-dades – eleitas ou de carreira - têm o dever de agir para a solução dos problemas. São elas as detentoras das verbas públicas e do poder de destiná-las. Mas, infelizmente, a maioria só é movida pelo empuxo da desgraça e, logo depois, parece esquecer de tudo. Sobram, então, as ONGs sérias e entidades da sociedade civil cujos idealizadores e investidores doam recursos e, muitos deles o seu trabalho pessoal. Ao contrário das arapucas que políticos e espertalhões costumam montar para se locupletar com verbas governamentais, felizmente existem as organizações que, na medida de suas limitações, fazem um profícuo trabalho de resultados.

Como país novo e de desenvolvimento recente, se analisado sob o lapso histórico, o Brasil tem graves distorções físicas e estruturais a serem solucionadas. O regime de águas fartas vivido nas últimas décadas demonstra � agrantemente que as áreas urbanas e urbanizadas carecem de uma grande e geral revisão. Para conter a mortandade e o sofrimento de todos os anos, há de se desenvolver programas sérios e continuados que retirem os moradores das áreas de risco, recom-ponham a cobertura vegetal das encostas e das margens dos rios, liberem as várzeas e destinem adequadamente toda a forma de lixo produzida tanto pelo povo quanto pela atividade econômica. É uma tarefa gigantesca que, infelizmente, até agora, não recebeu a devida atenção. Com isso, todos os dias, o país morre um pouquinho.

Além dos órgãos governamentais, a sociedade também tem suas obrigações. Muitas empresas e empresários que aqui � zeram suas for-tunas e ainda ganham sua vida, além da própria atividade econômica, são conscientes e já fazem o trabalho social. Mantêm instituições de inclusão cultural, de apoio médico-hospitalar, de difusão educacional, social e outras. São as Apaes, Santas Casas, orfanatos, asilos e estru-turas particulares como o Instituto Olga Kos Trambich (São Paulo), que, fazem aquilo que os governos não têm conseguido e, com isso, tornam a sociedade mais sustentável.

Empresários e altos executivos dão exemplos. Além dos recursos investidos na obra social, também dão um pouco de si, realizando pessoalmente as ações sociais. Estes encontram-se um passo à frente dos demais. Aplicam aquilo que podem e recebem o benfazejo reco-nhecimento dos assistidos, na maioria das vezes não verbalizado, mas sempre contido em seus desejos e pensamentos positivos.

O país não é só do governo e das autoridades. Cada empresa, en-tidade ou pessoa física tem seus direitos e suas obrigações para com o conjunto da sociedade. Servir é a mais nobre das virtudes sociais. Pensem nisso e... mãos à obra...

Cursos a distância oferecem aquilo que muitos procuram: � exibilidade e interação. A modalidade vive um verdadeiro milagre da multiplicação dos peixes, com crescimento médio de 40% ao ano, sustentado principalmente pelo modelo de comuni-cação digital. É alternativa na composição de políticas públicas para a superação dos problemas socioeconômicos da educação.

Uns contam com tutores bem preparados, outros nem tanto. Alguns exigem maturidade e autodisciplina em um nível ina-dequado, outros oferecem suporte su� ciente para os estudos e estimulam e desenvolvem esses atributos no educando. Muitos cursos têm o potencial de comunicação multidirecional (onde todos podem, além de consumir, produzir informações), mas carregam no seu DNA o modelo unidirecional (onde um trans-mite para os demais). Estes praticam a educação transmissiva e deixam de explorar o que há de mais positivo com a presença das novas tecnologias: a liberação do polo de emissão, que dá ao espectador facilidade e liberdade para produzir e veicular seus conteúdos.

Novos dispositivos comunicacionais ainda trarão muitas mudanças à educação on-line. É muito provável que, em um futuro próximo, tenhamos plataformas de educação a distância inspiradas nas redes sociais, e que os cursos aconteçam em sistemas complexos de ensino, em parte presencial, em parte mediados por ambientes virtuais. Teríamos, assim, a educação a distância não mais como um sistema complementar, mas como parte integrante de um sistema de ensino que responde às necessidades contemporâneas.

Seja como for, educadores e educandos precisam estar atentos a esses modelos e mudanças para fazerem parte de uma educação em rede cuja orientação seja a transformação desta sociedade em uma menos desigual. Em caso contrário, estarão caindo na rede como peixes.

Infelizmente pudemos constatar que metade dos estudantes que estão cursando o último ano do 1º ciclo do Ensino Fundamental no Brasil pode ser considerada analfabeta funcional e quase um quarto dos que concluem o Ensino Médio sai da escola sem ter se apropriado de saberes escolares básicos. Esses dados, já esperados, foram evidenciados recentemente pelo Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb).

Somado o resultado do Saeb à taxa de rendimento escolar que mede aprovação e evasão e ao desempenho dos alunos na Prova Brasil (exame federal que avalia a qualidade da educação pública), obtém-se o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Em 2010, o índice mostrou que, apesar de a distância na qualida-de do ensino entre a rede pública e a privada ter diminuído nos últimos anos, o estudante que completa o Ensino Fundamental em uma escola particular sabe, em média, mais do que um aluno formado no Ensino Médio público, apesar dos três anos de estudo que os separam.

Já o Programa Internacional de Avaliação dos Alunos (Pisa), que monitora o desempenho do ensino em todo o mundo, avalian-do alunos com 15 anos de idade, traz dados mais preocupantes. Dos alunos que chegam à 4ª série/5º ano do Ensino Fundamental no Brasil, só 25% aprendem matemática nos níveis mínimos esperados, porcentagem que despenca para 10% no 3º ano do Ensino Médio.

A despeito desses dados alarmantes, foi noticiado pela mídia que 16 estados brasileiros mais o Distrito Federal não têm plano estadual de Educação – mesmo sendo previsto em lei –, segundo recente estudo da ONG Ação Educativa. Isso signi� ca que eles não estabeleceram ou não legalizaram metas consolidadas para direcionar as políticas públicas.

E quais são os caminhos para se reverter esse quadro? Podemos vislumbrar cinco, que se complementam: 1) continuar a melhoria da distribuição de renda; 2) fortalecer políticas de valorização do-cente; 3) investir na qualidade e ampliação da educação infantil,

4) promover formação continuada para professores e gestores e 5) optar por materiais e recursos didáticos que vão ao encontro de uma aprendizagem signi� cativa, que possibilitem ao aluno do ensino público uma formação adequada às demandas desta época.

Um estudo da Fundação Lemann comprovou, há alguns meses, a e� ciência do uso de materiais didáticos estruturados em escolas municipais e estaduais de São Paulo. As escolas que adotaram esse tipo de material em 2005 viram as notas de seus alunos aumenta-rem consideravelmente em Língua Portuguesa e Matemática, na Prova Brasil, em relação às demais escolas.

Materiais didáticos estruturados (ou “sistemas de ensino”) são cadernos, de uso individual, que organizam o currículo da escola e os conteúdos das disciplinas. Podem ainda orientar os profes-sores e acompanhar o desempenho dos estudantes, o que otimiza o aproveitamento do tempo em sala de aula, favorece o estudo do aluno em casa e incrementa o domínio do conteúdo pelo professor.

Isso porque um sistema estruturado de ensino se con� gura como um conjunto de soluções que vão além do material didático. Ele inclui, por exemplo, tecnologias educacionais, portal educativo, formação continuada de professores, avaliação e acompanhamento da aprendizagem do aluno, entre outras, que, juntas, resultarão em melhor desempenho escolar.

Em educação, não há uma solução milagrosa para tudo. É pre-ciso combinar diferentes alternativas e esforços. Sem a cooperação do poder público – gerando políticas e� cazes –, da iniciativa pri-vada – produzindo conteúdos de qualidade para alunos de todas as classes sociais – e das associações de classe – auxiliando na formação continuada –, permaneceremos chorando sobre o leite derramado. Ou melhor, sobre os tristes índices da nossa educação.

(*) Diretora pedagógica do Agora Sistema de Ensino

(www.souagora.com.br) e do Ético Sistema de Ensino (www.sejaetico.com.br), pedagoga, mestre em educação e ex-secre-

tária de Educação de Ribeirão Preto (SP)

“ é o momento da união de três esferas: a privada, o Estado e os municípios”

Antonio Oscar Nhoatto

CURITIBA Nota põe fi m a possibilidade de bate chapa pela mesa

TRIBUNA DO VALE Política A-3

P anorama Regional

Calote?

PMDB liquida chance de disputa pela presidência da AL

INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Prefeituras são orientadas para melhorar política de incentivos fiscais

Quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Pugliesi não cogita possibilidade do PT montar chapa de oposição

Reunião com secretários da Indústria e Comércio

Divulgação

Divulgação

Das Agências

Uma nota emitida ontem pelo presidente estadual do PMDB e líder da bancada na Assembleia Legislativa, Wal-dyr Pugliesi, reafirmando o compromisso do partido com a candidatura de Valdir Ros-soni (PSDB) à presidência da Casa praticamente pôs � m à possibilidade de bate-chapa na disputa pela Mesa Executiva.

Sem apoio dos 13 depu-tados do PMDB o aspirante a enfrentar Rossoni, Nelson Garcia (PSDB) teria di� cul-dade, até, para conseguir montar uma chapa completa, com nove integrantes.

Na nota, Pugliesi taxa de inverídica qualquer informa-ção de que o PMDB apoiaria Garcia e reforça que a deci-são está tomada desde o ano passado, com o partido indi-cando, inclusive, dois nomes para a Mesa: Artagão Junior e Stephanes Junior, respecti-vamente 1.º Vice-Presidente e 3.º Secretário. Segundo a nota, o PMDB sequer reabriu discussão sobre o assunto.

“Decidi soltar essa nota porque todos os dias nas últimas duas semanas al-guém vem me perguntar se o PMDB apoiaria o Nelson Garcia. Só quem não me perguntou até agora, foi o

próprio Garcia”, disse Puglie-si, a� rmando que nunca foi procurado por nenhum outro candidato além de Rossoni para tratar da eleição da As-sembleia. “E a primeira regra para quem quer ser candidato é ir a público e depois procu-rar as lideranças dizendo: sou candidato e quero seu voto por tais motivos, coisa que ele não fez com ninguém”, disse o presidente do PMDB, descartando a candidatura de oposição a Rossoni.

Pugliesi também não con-siderou a possibilidade de, ao lado do PT e outros partidos,

montar uma chapa de oposi-ção. “Quem quer fazer oposi-ção agora? O PDT já disse que não quer. O PMDB ainda não decidiu que postura tomará em relação ao governo Richa (mas aceitou indicar um secre-tário). Está muito difícil fazer oposição. Mas não é só aqui.

Na Câmara Federal, o PSDB vai apoiar o Marco Maia (PT)”, disse. Questiona-do se ele temeria que alguns de seus 12 colegas de legenda desertassem para a chapa adversária mesmo após a manutenção da posição pelo partido, Pugliese respondeu

que não vê ninguém com “disposição e condição de ir para o outro lado agora”.

Enquanto isso, Nelson Gar-cia iniciou a terceira (e última, a eleição ocorre na próxima terça-feira) semana de sua campanha invisível à presidên-cia da Assembleia. Mais uma vez, não atendeu à imprensa, não anunciou o� cialmente sua candidatura e, segundo sua assessoria passou, novamente, o dia reunido com possíveis apoiadores. Mais uma vez, também, nenhum outro parla-mentar declarou publicamente apoio ao novo candidato.

Das Agências

Com o objetivo de refor-mular a política de incentivos � scais e de criar novas linhas de crédito, o Governo do Es-tado reuniu-se, nesta segun-da-feira (24), em Curitiba, com secretários de Indústria e Comércio dos municípios-sede das 22 regionais do Para-ná e da Região Metropolitana de Curitiba.

O secretário da Indústria e do Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, e o diretor-presidente da Agência de Fomento do Paraná, Juraci Barbosa Sobrinho - junto com técnicos das secretarias da Fazenda e do Desenvolvi-mento Urbano - debateram e ouviram sugestões sobre alte-rações nos benefícios � scais e apresentaram propostas para tornar o Estado mais compe-titivo no âmbito nacional.

“A determinação do gover-nador Beto Richa é de ouvir-mos os municípios para diag-nosticarmos claramente os problemas especí� cos de cada região”, disse Ricardo Barros. “Temos dois principais de-sa� os: atrair e interiorizar os investimentos”, explicou.

Entre os assuntos debati-dos estão a modi� cação nos porcentuais e prazos do dife-rimento do ICMS, a criação de comitês para analisar caso a caso os processos, estabe-lecimento de critérios para a definição dos porcentuais e prazos como tipo e porte do empreendimento, número de empregos gerados, capacidade

de geração de receita, o ramo de atividade, a localização, o impacto ambiental e outros.

“Vamos � exibilizar as aná-lises para tornar o Paraná competitivo frente outros estados”, salientou Barros. Também foram discutidos problemas regionais, de in-fraestrutura, ambientais, de linhas de crédito e da insta-lação de parques industriais.

Segundo o secretário, as sugestões dos dirigentes mu-nicipais serão avaliadas pelos técnicos do Governo na for-matação de um documento que será entregue ao gover-nador Beto Richa.

“Essas ideias complemen-taram o programa que esta-mos montando, e a proposta ficou muito melhor. Nesta semana vamos finalizar o

estudo dessa nova política de atração de empresas e levar o processo para apreciação do governador”.

Juraci Sobrinho reforçou o objetivo do Governo do Estado de trabalhar alinhada-mente com os municípios na busca de novos investimentos e no fortalecimento da econo-mia local.

“Foi fundamental essa dis-cussão com as prefeituras. Tem que ser uma conversa demo-crática. Não existe uma receita própria, temos que aproveitar toda a discussão da sociedade organizada, seja dos muni-cípios, das associações, das federações e do empresariado”, avaliou o diretor-presidente da Agência de Fomento do Para-ná, Juraci Barbosa Sobrinho

MUNICÍPIOS – A inicia-

tiva do Governo do Estado de debater dos assuntos com os municípios foi elogiada pelos dirigentes que participaram do encontro. Na avaliação do vice-prefeito de Paranaguá, ocorreu um duas horas um avanço de oito anos. “Foi um encontro muito impor-tante para o fortalecimento da indústria do Paraná. Nós (dirigentes municipais) co-nhecemos cada região, os nossos problemas e as formas de solucioná-los”, salientou. “Vamos trabalhar juntos pela proteção da indústria parana-ense”, defendeu.

O secretário de Indústria e Comércio de União da Vitó-ria, Antonio Oscar Nhoatto, disse que é o momento da união de três esferas: a priva-da, o Estado e os municípios.

Negócio da ChinaFoi inaugurada, segunda-feira (dia 24) a cooperativa de cré-

dito Sicoob Norte Pioneiro, em Jacarezinho, coincidentemente sediada no mesmo prédio em que funcionou a Cofenorpa, na década de 1980. As coincidências param por aí. Ao contrário da cafeicultura, dizem que o melhor negócio do mundo é um banco bem administrado. O segundo é um banco mal administrado.

ConselhoA Sicoob de Jacarezinho é comandada pelo Conselho de

Administração, presidido por Carlos Henrique Machado, que tem Tadeu Batista Martins na vice. Completam a instância administrativa da Cooperativa Ademilson Roque de Lima, Aladim Sene Bueno Junior, Antenor de Matos Pinheiro, Carlos Alberto da Silva Junior, Geraldo Ribeiro, José Carlos Molini e José dos Santos Neto.

DiretoriaJá a Diretoria Executiva é presidida por Heráclito Ferreira

Dias. A vice-presidência está a cargo de Antenor de Matos Pinheiro. Santiago Garcia Neto é o Diretor Administrativo e Financeiro. O Conselho � scal (efetivos) conta com as parti-cipações de Adercio Sera� m Esteves, Edemilson Messias dos Santos e Ronaldo Aparecido Alves. Na suplência do Conselho estão José Antonio Marcelino, Laércio Taborda Ribas e Pedro Nespoli.

Pensando grandePinheiro, recém nomeado diretor administrativo e � nan-

ceiro do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) pelo governador Beto Richa (PSDB), adiantou a esta Coluna que o próximo objetivo da Cooperativa é abrir um Posto de Atendimento ao Cooperado (PAC) em Santo Antonio da Platina. A meta do Sicoob Norte Pioneiro é conquistar 600 cooperados até o � nal de 2011. O potencial estimado de novos clientes, no curto prazo, é de 4 mil pessoas ou empresas.

SugestãoO vereador Edílson da Luz (PSDB) encaminha indicação

ao secretário do Trabalho, Emprego e Promoção Social, de-putado Luiz Cláudio Romanelli (PMDB) para que estude a possibilidade de oferecer aos motoristas pro� ssionais com CNH das categorias D e E cursos para transporte de cargas perigosas, transporte coletivo, de pacientes, e outros que visam a regularização dos pro� ssionais às exigências da legislação de trânsito e do trabalho. Da Luz lembra que há algum tempo foi � rmado convênio entre a Setp e o escritório do SEST/SENAT de Santo Antônio da Platina ofertando esse tipo de curso, que abre novas perspectivas de trabalho aos condutores de veículos.

Saudosa malocaO trabalhador Robson da Silva Santos, de Jacarezinho, está

vivendo provisoriamente dentro de um ônibus de transporte de trabalhadores rurais volantes (boias-frias). É que o barraco onde morava, na Vila Nossa Senhora das Graças, foi demolido pelos funcionários da Prefeitura que realizavam a transferência dos moradores para as novas unidades habitacionais constru-ídas nas proximidades do Bairro Aeroporto. Detalhe: ele não foi um dos bene� ciários do Programa Habitacional. Segundo informou ao vereador Edílson da Luz, o rapaz procurou a Assistência Social, que lhe recomendou lavrar um Boletim de Ocorrência na Delegacia de Polícia. Tenha dó!

Começou bemO novo delegado chefe da 12.a SubDivisão Policial de Jaca-

rezinho, Sérgio Barroso, assumiu o cargo nesta segunda-feira (dia 24) e já defendeu, em entrevista à imprensa, a instalação de um Centro de Detenção e Ressocialização (CDR) no Norte Pioneiro. Barroso, que já foi vereador, foi transferido de Lon-drina e demonstra conhecimento sobre os problemas da área da Segurança Pública na região.

Mudou o tomO secretário de Estado da Educação, vice-governador

Flávio Arns (PSDB), começou a discutir o transporte escolar com representantes da Associação dos Municípios do Paraná (AMP) e da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). “A nossa ideia é chegarmos num deno-minador comum em termos de valores no repasse de verbas aos municípios”, a� rmou Arns, que vai iniciar estudos em parceria com universidades para otimizar as rotas e melhorar a gestão do transporte escolar.

Pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) revela que ultrapas-sam R$ 27 bilhões o valor total que os Municípios têm a receber do governo federal. A maior parte deste volume de dinheiro se refere às transfe-rências empenhadas aos Mu-nicípios, mas não efetivadas até o momento. O estudo da CNM mostra também que o governo federal transferiu para 2011 um estoque de

R$ 128 bilhões em despesas pendentes de realização a pagamentos, os chamados restos a pagar. A pesquisa identi� ca os ministérios com o maior volume de dinheiro não transferido entre os quais estão o das Cidades, Saúde e Integração Nacional - e mos-tra também o crescimento dos valores nos últimos anos, in-clusive despesas empenhadas entre 2007 e 2009 que até hoje não foram realizadas.

Das Agências

O concurso 1.252 da Me-ga-Sena, que será sorteado amanhã (26), a partir das 20h (horário de Brasília), pode pagar um prêmio de R$ 17 mi-lhões para quem acertar os seis números da faixa principal da modalidade. As apostas estão abertas até uma hora antes do sorteio, em todas as 10,6 mil unidades lotéricas do país.

Com o prêmio acumulado da Mega-Sena, seria possível comprar, por exemplo, 680 carros populares ou ainda 3.400 motocicletas de 125cc. Os R$ 17 milhões, se aplica-dos na Poupança da CAIXA, renderiam mais de R$ 100 mil por mês.Novos preços – A Lo-tomania e a Quina terão novos preços a partir desta quinta-feira (27). A nova tabela já vale

para as apostas nos concursos 1.110 da Lotomania e 2.508 da Quina. “Além de atualizar os custos, a recomposição do preço das apostas também vai permitir que o apostador concorra a prêmios maiores”, explica o su-perintenden-te nacional de Loter ias da Caixa, Rober-to Derziê.

O novo va-lor da aposta m í n i m a d a Quina (5 nú-meros) passa dos atuais R$ 0,50 para R$ 0,75. As apostas de 6 e 7 números passam de R$ 2,00 e R$ 5,00 para R$ 3,00 e R$ 7,50, respectivamente. O último reajuste no valor da aposta mínima havia aconte-

cido em novembro de 2003, quando passou de R$ 0,25 para R$ 0,50.

Já a Lotomania passa de R$ 1,00 para R$ 1,50. Este é o pri-meiro reajuste, desde a criação da modalidade, em outubro de

1999. Juntas, a Lotomania e a Quina res-pondem por cerca de 20% das Loterias CAIXA.

S e g u n d o Roberto Der-ziê, “a mu-dança deve permitir, por

um lado, um incremento de cerca de 20% nos prêmios da faixa principal, e por outro, um crescimento nos repasses sociais das duas modalidades”, explica o superintendente.

TRIBUNA DO VALEA-4 Geral

SEGURANÇA

DOAÇÕES

SORTE

SAÚDE Lucivane Gouveia Delfi no é acusada de organizar esquema de desvio de recursos na APMI

“O último reajuste no valor da aposta mínima havia acontecido em novembro de 2003”

“Entende-se a brevidade nas providências e a necessidade de muita qualidade em sua execução, mas sabe-se também que esta é a nossa missão”

MP conclui investigação e vai propor ação contra secretária

Caixas eletrônicos reduzem atendimento até às 20 horas

Sesc lança campanha de auxílio às vítimas das chuvas do RJ

Mega sena pode pagar R$ 17milhões hoje

Quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Desde o dia 8 de dezembro caixas eletrônicos só funcionam até as 20 horas Mega está acumulada e hoje deve sortear R$ 17 mi

Antônio de Picolli Antônio de Picolli

Marco Martins

O Núcleo Regional de Trabalho de Proteção ao Patrimônio Público do Mi-nistério Público já concluiu as investigações sobre as denúncias de desvios de re-cursos através de pagamentos irregulares a funcionários fantasmas na Associação de Proteção à Maternidade e à Infância (APMI) e confirmou ontem que vai propor uma ação civil pública contra os envolvidos no esquema.

O pivô da acusação é a atual secretária municipal de Saúde, Lucivane Gou-veia Delfino, presidente da APMI na época em que fo-

ram observadas operações irregulares no pagamento de despesas – entre 2008 e 2009-, principalmente salários a funcionários fantasmas, que, segundo a denúncia, ficavam com uma pequena parcela do dinheiro desviado. O restan-te, disseram as testemunhas, era entregue à presidente da associação. A entidade é responsável pela gestão do Pronto Socorro Municipal, onde as supostas irregulari-dades eram cometidas.

Com a conclusão da inves-tigação, o Ministério Público confirmou que vai oferecer denúncia contra todos os envolvidos. A ação deve ser encaminhada à Justiça nos

primeiros dias de março, de acordo com a assessoria do MP-PR. Além de Lucivane, a ação deve pedir o indiciamen-to do enfermeiro Marco Paulo de Oliveira, que confessou em depoimento à promotora de Justiça Kele Cristiane Diogo Bahena ter participado do esquema. Mais duas pessoas, que também teriam prestado serviços junto à APMI como auxiliares de enfermagem e ainda não identi� cadas pela reportagem também serão in-diciadas. O Núcleo do MP não con� rmou se há mais pessoas envolvidas no esquema.

Com a ação, o MP deve co-brar a devolução dos valores desviados e solicitar a aber-

tura de processo crime con-tra todos os envolvidos por improbidade administrativa.

Entenda o casoLucivane Gouveia Del� no

é acusada de liderar um es-quema de desvio de recursos na APMI e ser a principal bene� ciária das irregularida-des. Apesar do Núcleo do MP não confirmar, pelo menos três funcionários – um enfer-meiro e outras auxiliares de enfermagem – participavam do esquema que, no mínimo, desviava mais de R$ 3 mil a cada mês dos cofres da en-tidade.

Segundo os documentos entregues aos promotores de Justiça no ano passado, os

três enfermeiros, que na épo-ca trabalhavam no Hospital Nossa Senhora da Saúde, rece-biam mais de R$ 3 mil através de cheques nominais pagos pela própria APMI, sem nun-ca ter cumprido expediente no Pronto Socorro Municipal. Depois de descontados, o dinheiro era repassado a Luci-vane Gouveia, que por sua vez entregava uma pequena parte do valor para os enfermeiros.

A denúncia foi formaliza-da depois que os nomes dos enfermeiros foram confron-tados com as escalas de en-fermagem do Pronto Socorro Municipal à época.

O escândalo só se tor-nou público depois que a

Tribuna do Vale revelou as suspeitas de irregularidades e a investigação no final de novembro do ano passado. Na época da denúncia, o enfermeiro Marco Paulo de Oliveira chegou a confirmar à reportagem a participação no esquema. “Fui tentar aju-dar uma pessoa e acabei me prejudicando”, disse.

Desde então, a secretária de Saúde Lucivane Delfino se isolou e se negou a dar a sua versão sobre as denúncias para a imprensa. Ela chegou a colocar o cargo à disposição, mas a prefeita Maria Ana Pombo não aceitou o pedido de demissão e chegou a fazer a defesa pública de Lucivane.

Aline Damásio

Clientes da Caixa Econô-mica Federal foram surpre-endidos com o novo horário de atendimento dos caixas eletrônicos, que passaram a funcionar das 8 às 20 horas. A medida está em vigor desde o dia 8 do mês passado.

De acordo com a assesso-ria de comunicação da Caixa, a decisão foi tomada por uma questão de segurança dos clientes, e vale para a maioria das agências em todo país.

Os clientes foram avisados apenas com informativos colados nos vidros das agên-cias, onde o caixa eletrônico funcionava das 8 às 22 horas.

De acordo com o Superin-tendente da Caixa Econômica Federal do Norte do Paraná, Roberto Luiz Bachmann, a

quantidade de roubos regis-trados neste período foi o principal fator da alteração de horários. “Todas as agências do Norte do Paraná estão atendendo a esta solicitação de redução do horário do auto-atendimento. Várias ci-dades tiveram alta incidência de roubos exatamente no ho-rário antigo. A idéia é garantir primeiramente a segurança dos nossos clientes”, explica.

Bachmann esclareceu ain-da que foi feito um estudo antes mudança, para que a atitude não prejudicasse os clientes. “Pelas estatísticas 97% das transações bancárias são feitas no período das 8 às 20 horas. Também houve um estudo da relação custo-benefício, além do volume de atendimentos perdidos neste período”, diz.

Segundo a Caixa, a falta de iluminação e segurança em alguns postos de atendimento também são características que facilitavam a ação de quadrilhas responsáveis pela clonagem de cartões ou ainda por assalto a clientes. Além da redução no horário, o banco ainda implantou um novo sistema de segurança online, que já está funcionando na agência de Santo Antonio da Platina, onde uma câmera faz o monitoramento para central de segurança em Curitiba, e havendo qualquer movimen-tação no banco, a polícia é avisada imediatamente.

O superintendente relatou ainda que nesse período em que a redução foi adotada, não foi registrado nenhuma ocorrência nas agências da Caixa.

Da Assessoria

O presidente Antonio Oliveira Santos do Depar-tamento Nacional do Sesc enviou orientação aos seto-res regionais da instituição para mobilizarem esforços com o objetivo de arrecadar donativos seguros e de uti-lidade imediata para serem enviados aos municípios da região Serrana do Rio de Janeiro, atingidos pelas

chuvas este mês.O presidente do Sistema

Fecomérc io S es c/S enac , Darci Piana, or ientou o Sesc e o Senac para arre-cadação de produtos es-pecíficos como alimentos não perecíveis; material de higiene pessoal; fraldas e mamadeiras; produtos de limpeza.

As doações serão, pos-teriormente, enviadas aos órgãos competentes para a

sua distribuição. O S enac p ar t ic ip ará

através de todos os centros existentes no Estado, em colaboração com as Uni-dades de Serviço de cada região e com a integração de esforços de seus gestores regionais e locais.

“Entende-se a brevidade nas providências e a neces-sidade de muita qualidade em sua execução, mas sabe-se também que esta é a

nossa missão e, portanto, o resultado será como sempre muito bem executado por todos os colaboradores do Sesc e Senac Paraná”, disse Piana.

As doações em Jacare-zinho e Santo Antônio da Platina vão até o dia 11 de fevereiro.

O Sesc Jacarezinho fica na rua Coronel Cecílio Ro-cha, 311 – Centro. Telefone ( 43 ) 3527 1232.

O S e s c Santo Antô-nio da Plati-na está ins-talado na rua Rui Barbosa, 799 – Centro

Ma i s i n -f o r m a ç õ e s : ( 43 ) 3534 0096.

O S e n a c Jacarezinho está na Rua

Santos Du-mont, 131 – Centro

Mais in-f o r m a ç õ e s : ( 43 ) 3525 1798, e o de Santo Antô-nio, na rua Rui Barbosa, 7 9 9 - C e n -tro. Mais in-f o r m a ç õ e s : 3534 4358.

TRIBUNA DO VALE Cidades A-5

CAMBARÁ ALUGUEL

ESPORTE

PARALISAÇÃO Assembléia desta noite deve ofi cializar decisão da categoria que luta por salários

Vigilantes decidem greve hoje

Curso de pedreiros recebe visita de empresários

Atletas participam de corrida em Wenceslau Braz

Quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Empresários, secretários e membros de conselhos visitaram as obras ontem

Atletas de 25 cidades participaram da competição

Divulgação

Divulgação

Da Redação

Vigilantes de todo Paraná se reúnem hoje às 19 horas em Assembléia para o� cializar a greve da categoria, prevista para o dia 1° de fevereiro.

Os vigilantes irão se aglo-merar na Praça Santos An-drade, em frente a UFPR (Universidade Federal do Paraná), em Curitiba, para a Assembléia de� nitiva que co-

municará aos trabalhadores o resultado da reunião de nego-ciação com o Sindicato Patro-nal realizada no dia 17 de ja-neiro, no qual, de acordo com assessoria de comunicação e jornalismo da SindVigilantes, não atendeu às reivindicações por melhores salários, o que leva mais uma vez a categoria à de� agrar greve.

A paralisação foi decidi-da no início do mês, mas a

assembléia é necessária para atender a lei de direito de greve n° 7.783/89 da Consti-tuição Federal que considera legítimo o exercício de greve quando o empregador ou a entidade patronal, corres-pondentes tiverem sido pré-avisadas 72 horas antes, nas atividades essenciais e, 48 horas nas demais.

De acordo com o pre-sidente da Federação dos

Vigilantes do Estado do Pa-raná, João Soares, o reajuste pedido pela categoria é de 6,5 a 7%, com base no INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). Também é reivindicada a reposição das perdas salariais referente a 2010, cerca de 5%. “Somente o Paraná não recebeu aumento dos empresários, inclusive a elevação no adicional de risco da categoria, um aumento de

5% nesta área”, atesta.A paralisação tem previ-

são de durar até cinco dias. No Paraná são cerca 22 mil vigilantes, e 80% dos traba-lhadores pretendem aderir à greve segundo Soares. “Na próxima semana iremos pas-sar a eles os resultados da última negociação com os empresários. Iremos informar a radicalização das empresas, que estão reticentes quanto

as nossas reivindicações”, dizCom a categoria em gre-

ve os bancos não poderão funcionar devido a lei 7.102, que não permite a abertura de uma agência bancária sem a presença de, no mínimo, dois vigilantes. Até a tarde de ontem estava prevista uma reunião com a categoria para cumprir as formalidades bu-rocráticas para a realização da greve.

Da Assessoria Os alunos do curso de

pedreiro promovido por uma parceria entre SESI/SENAI de Cambará, receberam na manhã de ontem, 25, a visita de empresários, secretários e representantes de entidades do município. Os visitantes foram convidados pela pre-sidente do Programa do Vo-luntariado Paranaense (Pro-vopar) de Cambará, Claudia Batista.

O convite teve como ob-jetivo trazer novos parceiros para o curso e foi uma es-tratégia desenvolvida pela prefeitura de Cambará, através da Secretaria Municipal da Assistência Social, após ini-ciativa do Provopar, já que o curso funciona basicamente através de verba do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome (MDS). Os alunos que participam da atividade estão na fase de operador hidráulico, e como prática estão construindo um

barracão escola para o Projeto do Centro Municipal de Edu-cação Ambiental (CEMEA), uma parceria entre a prefei-tura, o Centro Estadual de

Educação Agrícola Mohamad Ali Hamzé (CEEP), Sanepar e Instituto Ambiental do Paraná (IAP).

Devido ao alto custo do

curso, que gera uma despesa de R$ 19,8 mil, foram convi-dados e já são parceiros do investimento 13 empresas além de vereadores da cidade.

Participaram também da visita ao canteiro de obras empresá-rios de Cambará e região, além de secretários e membros de conselhos da cidade.

Da Assessoria

Na última quinta-feira, dia 20, o Departamento de Esportes de Jacarezinho le-vou uma equipe de atletismo do município até a cidade de Wenceslau Braz para parti-cipar da 19ª Prova Pedestre de São Sebastião, realizada anualmente no município. A tradicional prova contou com competidores de 25 cidades e os jacarezinhenses voltaram cheios de prêmios.

Segundo o chefe da divi-são de esportes, Mario Lopes Pinheiro, o desempenho dos atletas foi positivo, tendo em vista o alto nível dos concor-rentes, já preparados para esta modalidade de corrida de rua. “Eles estão correndo muito bem. No ano passado, em todas as competições que participaram, trouxeram pre-miações”, disse.

Como de praxe, a corrida de rua de Wenceslau Braz foi dividida em baterias por sexo e idade, variando também a distância a ser percorrida. Dentre os atletas de Jacare-zinho, os mais bem coloca-dos foram Pedro Henrique Queiroz (3º lugar infantil masculino na modalidade até 14 anos) e Shellen Rodrigues Garcia (que também levou o bronze, só que na faixa etária até 18 anos). O adolescente percorreu um quilômetro em 3min45s enquanto Shellen concluiu seus quatro quilôme-tros em 17min58s. Na cola de

Shellen, apenas 23 segundos depois, chegou Leila Aleixo.

Já Adalto Hugo Pimenta concorreu na categoria de 18 a 39 anos (que estipulava distância de oito quilôme-tros) e conseguiu o 4º lugar, finalizando a prova em 28 minutos e 17 segundos. Tam-bém com distância � xada em oito quilômetros, competiram Paulo Sérgio de Souza, que � cou com a terceira coloca-ção (tempo de 29 minutos). Correndo na mesma catego-ria, Luiz Carlos dos Santos chegou na oitava colocação (35 minutos). Na prova para crianças, na prova masculina até 14 anos, o 6º lugar � cou com Samuel dos Santos Quin-tino, que completou a corrida em 3 minutos e 55 segundos. Esta última prova, bateria masculina das crianças, foi a mais concorrida, já que o terceiro colocado, o também jacarezinhense Pedro Henri-que Queiróz, chegou apenas 10 segundos na frente de Samuel, que foi o sexto.

A ideia de participar partiu dos próprios atletas e foi abra-çada pela diretoria de esportes, que angariou recursos e for-neceu o transporte aos com-petidores. O chefe da divisão ressalta que a preparação para esta prova em especí� co foi “fruto da preparação de cada um”. As escolinhas de Atletis-mo estão programadas para o decorrer do ano. “O cronogra-ma já está pronto e a intenção é instituir escolinhas também

de atletismo para crianças de 5ª à 8ª série, aguardamos agora a chegada dos estagiários do curso de Educação Física”, destacou Pinheiro.

Os atletas que viajaram até Wenceslau Braz enviaram comunicado à diretoria de esportes agradecendo o trans-porte oferecido e a oportuni-dade de terem comparecido no evento. Mario Pinheiro respondeu que esta parceria é boa tanto para o município quanto para os atletas. “Que-remos mesmo incentivá-los para galgarem saltos maiores e quem sabe até seguir pro� s-sionalmente no esporte. E só

se consegue isso com treina-mento duro e bagagem, ad-quirida na experiência deste tipo de competição”, � nalizou.

Corrida Rústica do Ani-versário de Jacarezinho

Em Jacarezinho a prova correspondente é a tradi-cional Corrida Rústica, que neste ano acontecerá no dia 3 de abril. Competidores de diversas cidades da região se dividem em sete categorias para buscar o prêmio de R$ 350 mais troféu (categoria adulto). Ainda serão premia-dos os segundos, terceiros, quartos e quintos melhores colocados (com R$250 ,

R$200, R$150 e R$150, res-pectivamente. A premiação feminina será feita do 1º ao 3º lugar. Ambas as provas da categoria adulta tem 10 quilô-metros de distância e custam R$ 10 para inscrição. Entre as crianças, a premiação será apenas troféus e medalhas. Os pequenos de até 12 anos (mirim) vão correr um quilô-metro, os adolescentes de 13 a 14 (infantil) e os corredores que tiverem entre 15 a 17 anos vão ter que disputar ombro a ombro cinco quilômetros de distância. Mais informações através dos números 3911-3015 e 3911-3117.

Das Agências

A nova Lei do Inquilinato (8.245/91) completa nesta terça-feira um ano de vigên-cia. Com o propósito de dar mais equilíbrio à relação entre locatários e locadores, a legis-lação criou muita expectativa sobre a promessa de conferir mais agilidade aos processos de despejos, ao mesmo tempo em que poderia promover uma eventual redução no valor � nal do aluguel.

A previsão estava baseada apenas no fato de reduzir os riscos dos proprietários que disponibilizam seus imó-veis para esse � m. Ao longo de 12 meses tais resultados ainda não foram alcançados em sua plenitude no Paraná, porém, contribuíram para a construção de um dado im-portante para o setor neste primeiro aniversário: a queda de 30% na inadimplência nas locações, segundo acompa-nhamento do Sindicato da Habitação e Condomínios do Paraná (Secovi-PR). Na capi-tal, conforme dados apurados pelas imobiliárias, a queda na inadimplência ocorreu, mas � cou em torno de 4%.

“Essa queda foi um re� exo direto da facilidade assegu-rada na nova legislação de se realizar ações de despejos de até 45 dias. Por mais que o andamento na Justiça ainda não tenha atingido a velocida-de esperada, veri� camos que, na prática, muitos inquilinos inadimplentes passaram a desocupar os imóveis em menor tempo”, atesta o vice-presidente de administração de imóveis do Secovi-PR, Luiz Valdir Nardelli.

Segundo o Secovi, os pro-cessos de despejos que, em média, ultrapassavam 12 me-ses na Justiça, agora apresen-tam um período de tramitação entre dois e três meses.

“A sensação de segurança dos proprietários subiu e isso se refletiu em um aumento de pelo menos 200 imóveis na capital com � nalidade de locação”, destaca Nardelli.

O número não é tão ex-pressivo se comparada à quantidade de imóveis que poderiam ser utilizados para locação, se não fosse o receio dos investidores quanto a eventuais problemas com in-quilinos. “Pelo levantamento que fazemos do mercado curi-tibano, há 3,4 mil imóveis que poderiam ser colocados à dis-posição para locação, porém, por falta de entendimento ou acesso à nova lei, os proprie-tários acabam por optar em deixar o imóvel fechado”.

Nova Lei do Inquilinato reduz inadimplência

TRIBUNA DO VALEA-6 Cotidiano

NORTE PIONEIRO Prefeituras investem em ampliações e construção de gavetas

SEGURANÇA

JUSTIÇA

CHUVA

Municípios trabalham para resolversuperlotação em cemitérios da região

Polícia prende dupla de assaltantes em Cambará

Adiada decisão sobre instalação de escutas em presídios

Sobe para 57 número de cidades em emergência

Quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Santo Antônio da Platina registra uma média de quase uma morte por dia

Moto que os bandidos usavam para fazer os assaltos

Depois das enchentes, moradores tentam salvar o que sobrou

Antônio de Picolli

Divulgação Divulgação

Da Redação

O problema de superlota-ção atinge vários setores da sociedade. Nos cemitérios a situação não é diferente. O número de corpos enterrados nos cemitérios da região, principalmente das pequenas cidades, começa a atingir sua capacidade máxima e as pre-feituras são obrigadas a fazer ampliações e procurar novas soluções.

Um dos cemitérios mais antigos da região, inaugurado na década de 20, quando a ci-dade ainda se chamava Colô-nia Mineira, o Cemitério Mu-nicipal de Siqueira Campos passou por uma ampliação no ano passado. Com uma média de 150 enterros por ano, a pre-feitura calcula uma autonomia de apenas mais cinco anos. “Fizemos uma ampliação no ano passado, mas já estamos pensando em soluções em longo prazo também”, revela o administrador Sidnei Cus-tódio de Melo.

Em Santo Antônio da Platina a situação é mais confortável. Apesar de o número de sepultamento chegar a quase um por dia – a média � ca em torno de 330 a 350 por ano – a cidade conta com dois cemitérios, São João Batista, na Avenida Oliveira Motta, e Parque Monte das Oliveiras, no Parque Renó.

A prefeitura tem vagas sobrando, porém o maior incômodo é a predileção. “A maioria das pessoas querem que seus parentes sejam enterrados no São João Batista”, conta o administrador dos cemitérios, Romilson Ferreira Rebelo.

Segundo ele, a prefeitura não dispõe de terrenos no São João Batista, mas há muitos terrenos no Parque das Oliveiras. “Existe um comércio terceirizado de terrenos no São João Batista, que em alguns casos chega a custar quase o triplo do preço que a prefeitura cobra”, revela. O terreno da prefeitura custa hoje R$ 833,00.

Inaugurado em 1933, atualmente o cemitério São João Batista tem 28.952 pessoas sepultadas em cerca de 15 mil sepulturas. Mais novo, o Monte das Oliveiras é de 1985 e conta com apro-ximadamente 1,5 mil sepulturas.

Jacarezinho, segunda maior cidade da região com quase 39 mil habitantes, a situação do cemitério municipal também encontra-se tranqüila.

O cemitério, que possui aproximadamente 130 mil corpos enterrados, ainda tem uma autonomia de cerca de 20 anos. É o que garante o administrador do local, João Domingos. “Hoje a média de enterros por ano varia de 300 a 350. Mesmo assim ainda há bastante espaço. Ainda não é necessária nenhuma obra de ampliação”, � nalizou.

Diferente em cidades maiores

O cemitério tem oficial-mente 13.363 corpos enter-rados, mas Sidnei estima que este número seja bem maior. “Durante alguns anos as admi-nistrações perderam o contro-le, mas certamente há muito mais corpos enterrados aqui”, conta. Em Wenceslau Braz, a prefeitura está construindo 300 gavetas para evitar a su-perlotação. “Como o cemitério

só contava com túmulos no chão, estava difícil de conter o avanço territorial, mas com as gavetas pretendemos amenizar o problema”, disse o assessor Danilo Nishimura.

Em Guapirama, cidade de pouco mais de três mil ha-bitantes, a situação também beira a emergência. O cemi-tério do município, que pos-sui hoje exatos 1.273 corpos

sepultados, com uma média de 25 enterros por ano, tem uma autonomia de apenas mais quatro anos. “Estamos precisando de ampliação, já que o espaço está bastante reduzido”, disse a secretária do setor tributário da prefeitura e administradora do cemitério, Ângela Soares de Oliveira. O cemitério foi inaugurado em 1960.

Celso Felizardo

Menos de 24 horas depois de um assalto na agência dos Correios, um supermercado também foi assaltado em Cambará, só que desta vez os bandidos se deram mal. A Polícia Militar prendeu Lu-cas Inácio Amaro, 23 anos, e Tiago Aparecido Gomes da Silva, o “Tiaguinho”, 23 anos, que tentaram fugir em uma moto e agora irá investigar a participação da dupla em outros assaltos.

De acordo com os poli-ciais, o crime aconteceu por volta das 13 horas de ontem, 25. O alvo da vez foi um su-permercado, localizado na Vila Rubim. Os bandidos che-garam em uma motocicleta Honda Titan preta. Um deles, armado, anunciou o assalto. Eles levaram R$ 140,00 em dinheiro e fugiram. Quando os assaltantes passavam pelo bairro São José, foram inter-ceptados pelos policiais.

Das Agências

O número de cidades que decretaram situação de emer-gência em Santa Catarina aumentou. De acordo com a Defesa Civil do estado, são 55 cidades nessa situação. O município de Mirim Doce, no Vale do Itajaí, decretou estado de calamidade pública no domingo (23). De acordo com o órgão, 885.718 pessoas em 66 cidades foram afetadas. Em todo o estado, 21.866 pessoas estão desalojadas, 1.862 desabrigadas e 630 des-locadas, segundo relatório do órgão divulgado às 16h desta terça-feira (25). Cinco pessoas morreram.

De acordo com a Defesa Civil, as 66 cidades afetadas pelas chuvas são (em destaque as que decretaram situação de emergência): Agrolân-dia, Águas Mornas, Alfredo Wagner, Anitápolis, Antonio Carlos, Anita Garibaldi, Ar-mazém, Araquari, Balneário Arroio do Silva, Balneário Barra do Sul, Biguaçu, Barra Velha, Bombinhas, Braço do Norte, Camboriú, Cocal do Sul, Corupá, Criciúma, Floria-nópolis, Forquilhinha, Grão Pará, Guaramirim, Gaspar, Governador Celso Ramos, Gravatal, Içara, Ilhota, Ima-ruí, Itapoá, Itaiópolis, Jacinto Machado, Jaraguá do Sul, Joinville, Luis Alves, Lauro Muller, Laurentino Maraca-já, Massaranduba, Meleiro, Mirim Doce (calamidade pública), Morro da Fumaça, Morro Grande, Nova Vene-za, Orleans, Palhoça, Passo de Torres, Pedras Grandes, Porto Belo, Santo Amaro da Imperatriz, São Francisco do Sul, São João do Sul, Schroe-der, Siderópolis, Sombrio, São José do Cerrito, São José, São Pedro de Alcântara, São Bento do Sul, São Martinho, Santa Rosa do Sul, Rio do Campo, Taio, Tubarão, Turvo, Timbé do Sul e Urussanga.

A Defesa Civil está aten-

dendo os municípios atingidos com o envio de alimentos e materiais para atendimento imediato da população. Foram adquiridos e enviados pro-dutos como colchões, cestas básicas, kits de limpeza e água potável. No Paraná, ainda não foi iniciada uma campanha para receber donativos, por-que a Defesa Civil do estado aguarda o retorno do órgão de Santa Catarina sobre a necessi-dade de donativos e quais são os itens que devem ser doados.

MortesUma menina de três meses

morreu ao ser arrastada pelas águas em Massaranduba, na noite desta sexta-feira (21), segundo informações da De-fesa Civil do estado. De acor-do com dados preliminares sobre a ocorrência, a menina Andressa Vitória Windorss caiu dos braços da mãe, que atravessava um córrego para fugir de um alagamento.

Em Florianópolis, Gui-lherme Matos Deamarch, de 8 anos, morreu depois de cair em um córrego nesta sexta-feira (21). Segundo a Defesa Civil, a criança foi levada pela correnteza, que está mais forte por causa da chuva que atinge a cidade.

Na tarde de sábado, fo-ram confirmadas mais duas mortes na capital catarinense. Valéria Biavaschi, de 42 anos, morreu ao tentar atravessar de automóvel uma ponte que desabou. Rafael Alves, de 38

anos, foi encontrado morto em Canasvieiras. A Defesa Civil acredita que ele tenha sido atingido por um raio.

Em Jaraguá do Sul (SC), na tarde de quinta-feira (20), o operário Luís Carlos Raine, de 42 anos, morreu após ser atingido por um raio. Segundo a Defesa Civil, ele trabalhava em uma obra quando come-çou a chuva e tentou recolher alguns materiais. Ele teria sido atingido pela descarga elétrica.

Estradas federais libe-radas

As chuvas que afetaram o estado de Santa Catarina também prejudicaram as es-tradas que cruzam o estado. Nesta terça-feira (25), não havia mais nenhum bloqueio nas rodovias federais, mas três pontos das estradas estaduais tinham alguma interdição.

Segundo a Polícia Rodovi-ária Federal (PRF), o tráfego pelas rodovias está normali-zado. Os agentes não infor-maram se as estradas já foram totalmente liberadas em todos os trechos, mas confirmam que não há mais necessidade de os motoristas utilizarem desvios. A rodovia mais afe-tada foi a BR-280, que tinha interdições em três pontos na segunda-feira (24): nos quilô-metros 92 e 93, em Corupá, houve queda de barreiras; nos quilômetros 27,5 e 29,1, em Araquari, buracos em duas pontes impediram o acesso a São Francisco do Sul

Os bandidos ainda tenta-ram fugir, mas um policial conseguiu segurar Lucas, que portava um revólver calibre 32. Tiago, que pilotava a moto, foi preso alguns metros depois. Os dois foram leva-dos para a delegacia, onde foram reconhecidos pelas vítimas.

O envolvimento dos dois

indivíduos no roubo da agên-cia dos Correios de Cambará será investigado. O modo de agir foi o mesmo. Dois ho-mens armados chegaram em uma motocicleta, renderam os funcionários e levaram todo o dinheiro. O assalto ocorreu por volta das 16h30 e não durou mais que cinco minutos.

Das Agências

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) adiou a discus-são relativa à instalação de escutas para captar conversas entre presos e advogados em presídios federais de segu-rança máxima. Um pedido de providências, de autoria do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil e das seccionais do órgão em Mato Grosso do Sul e no Paraná, contesta no CNJ decisões ju-diciais que autorizaram gram-pos nos presídios de Campo Grande (MS), Catanduvas (PR), Mossoró (RN) e Porto Velho (RO).

Em junho do ano passado, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) denunciou a instalação indiscriminada de grampos nos parlatórios (sa-las reservadas para conversa entre advogados e presos) das penitenciárias federais. Se-gundo a legislação, o diálogo entre defensor e cliente preso é inviolável, exceto nos casos em que o advogado está sendo investigado com autorização judicial. Escutas no Presídio de Catanduvas revelaram que ad-vogados de líderes do trá� code drogas do Rio de Janeiro esta-riam repassando informações para criminosos fora da prisão, fato que que culminou na in-

vasão, pelas forças públicas de segurança, do Complexo do Alemão, no � m do ano pas-sado.Para a OAB, a gravação indiscriminada de conversas entre advogados e clientes é uma agressão à intimidade e à privacidade, além de ferir a inviolabilidade do sigilo profissional e o respeito às prerrogativas dos advogados.

Antes do julgamento ser suspenso, o pedido de provi-dências foi votado pelo rela-tor Paulo Tamburini e pelos conselheiros José Adônis e Jefferson Kravchychyn, re-presentantes do Judiciário, do Ministério Público e da OAB, respectivamente, no CNJ.

TRIBUNA DO VALE Atas & Editais A-7Quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTO ANTÔNIO DA PLATINA DECRETO Nº 25/11

A Prefeita Municipal de Santo Antônio da Platina, Estado do Paraná, no uso das atribuições que lhe são conferidas por.

CONSIDERANDO o Processo Administrativo Disciplinar nº 010/2010, instaurado pela Portaria nº 472/10, de 30/09/10;

DECRETA:Art.1º - Fica DEMITIDA, a partir de 25 de janeiro de 2011, a bem do

serviço público, a servidora FABIANA RIBEIRO DA SILVA, ocupante do cargo de Professor, Regime Estatutário deste Município, nos termos do artigo 147, Inciso II e III, da Lei Municipal nº 02/93.

Art.2º - Fica DETERMINADO ao Departamento de Recursos Humanos desta Prefeitura Municipal que tome as providências seguintes:

a) Registro do fato nos assentos funcionais da servidora FABIANA RIBEIRO DA SILVA;

b) Arquivamento do Processo Administrativo Disciplinar nº 010/10.Art. 3º - Revogam-se as disposições em contrário.GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE SANTO ANTÔNIO DA

PLATINA / ESTADO DO PARANÁ / PALÁCIO DO PODER EXECUTIVO, aos 24 de janeiro de 2011.

MARIA ANA VICENTE GUIMARÃES POMBOPrefeita Municipal

EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICOEXERCÍCIO DE 2010 - SAÚDE

Tomazina, 25 de janeiro de 2011.O responsável técnico pela contabilidade, da Prefeitura do Município

de Tomazina, no uso de suas atribuições legais, e, na forma que dispõe a Instrução Normativa nº 40/2009, do Tribunal de Contas do Estado do Paraná, TORNA PÚBLICO que fará realizar sessão de Audiência Pública de apreciação dos Gastos com Saúde, referente ao 4º. Trimestre de 2010.

O relatório e apresentação, da execução do Plano Municipal de Saúde, no que diz respeito à oferta e produção de serviços na rede assistencial própria, contratada ou conveniada, nesse período, fi ca a cargo do Diretor do Departamento Municipal de Saúde.

Local: Sede da Câmara Municipal de TomazinaData: 28 de janeiro de 2011 (sexta-feira)Horário: 09:00 horas

JOÃO HÉLIO CHUEIRESecretario Municipal de Saúde

MUNICIPIO DE RIBEIRÃO CLARO, ESTADO DO PARANÁDISPENSA DE LICITAÇÃO POR INEXIGIBILIDADE

PROCESSO N° 001/2011 PMRCObjeto: Aquisição de 2ª via de certidões do Cartório de Registro

Civil (Nascimento, Casamento ou Óbito), na quantidade de 120 (cento e vinte), num período de 12 (doze) meses, ao valor de R$ 25,00 (vinte e cinco reais) por certidão.

Contratado: Ribeirão Claro Cartório de Registro de Títulos e Documentos.

CNPJ/MF: 77.655.629/0001-02Valor Total: R$ 3.000,0 (três mil reais)Fundamento Legal: Artigo 25, inciso I, da Lei 8.666/93.Ribeirão Claro-Pr, 25 de Janeiro de 2011.

Geraldo Maurício AraújoPrefeito Municipal

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRÃO CLAROESTADO DO PARANÁ

EXTRATO DE CONTRATO N° 003/2011 – (PMRC)PREGÃO PRESENCIAL N° 092/2010 – (PMRC)

Objeto: Aquisição de peças automotivas diversas, para uso em veículos, caminhões e maquinários que compõem a frota municipal.

Contratada: VCB FERREIRA PEÇAS PARA CAMINHÕES – MECNPJ/MF: 11.418.759/0001-05Valor: R$ 96.580,13 (Noventa e seis mil quinhentos e oitenta reais

e treze centavos).Pagamento: 20 (vinte) dias contados após a entrega dos produtos e

mediante apresentação de Nota Fiscal, Prova de Regularidade relativa à Seguridade Social – INSS e Certifi cado de Regularidade do FGTS.

Vigência: 14 de Janeiro de 2011 a 13 de Julho de 2011.Assinatura: 14 de Janeiro de 2011.Foro: Ribeirão Claro, Estado do Paraná.

PREFEITURA MUNICIPAL DE QUATIGUÁPORTARIA Nº. 11/2011.

O Prefeito Municipal de Quatiguá, Estado do Paraná, no uso das atribuições que lhe são conferidas por Lei.

RESOLVE:Exonerar a partir de 21 de Janeiro de 2011, por motivo de falecimento

o funcionário Luiz Ferreira Vieira , inscrito no CPF/MF sob o nº 529.747.829-49, contratado para exercer o cargo de Ajudante Geral.

Esta portaria entrará em vigor na data de sua publicação com efeitos retroativos a partir de 21 de Janeiro de 2011.

Gabinete do Prefeito Municipal de Quatiguá, em 25 de Janeiro de 2011.

EFRAIM BUENO DE MORAESPREFEITO MUNICIPAL

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A-8 Agronegócio TRIBUNA DO VALE

SAFRA VERÃO Com a terra molhada, maquinários tem difi culdades de entrar nas lavouras para fazer a colheita

AGRICULTURAExcesso de batata dá rasteira previsível no produtor

Chuvas devem concentrar colheita em fevereiro

“Se for apenas escovada depois de colhida, a batata pode durar até 60 dias em ambiente adequado de conservação”

Quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Chuvas devem continuar mais um pouco e a colheita da soja deve se atrasar

Produtores aumentaram área de plantio e agora estão tendo prejuizos

Divulgação

Divulgação

Das Agências

Mato Grosso deu a lar-gada à colheita de soja, mas por enquanto as máquinas alcançaram menos de 1% do total de 6,22 milhões de hec-tares plantados. Os trabalhos ocorrem em regiões isoladas e devem ganhar ritmo só da-qui duas semanas. O quadro é atribuído ao plantio tardio, iniciado só em outubro, e às chuvas que vêm ocorrendo desde então. No Paraná, a colheita deve deslanchar ain-

da mais tarde, uma vez que o clima úmido e quente – ideal para o desenvolvimento das plantas – adia a entrada das máquinas nas lavouras.

Nesta mesma época do ano passado, a colheita esta-va um ponto adiantada em Mato Grosso e os produtores dos principais municípios mantinham colheitadeiras em campo. Boa parte dos trabalhos foi realizada nas três primeiras semanas de janeiro. No Paraná, os produtores se preparavam para entrar nas

lavouras de milho, o que só deve ocorrer daqui duas se-manas, conforme os técnicos que monitoram o setor.

A previsão para todo o Paraná é de tempo nublado com pancadas de chuva até sexta-feira, o que con� rma a previsão de atraso dos traba-lhos de � nal de safra. O tempo deve se � rmar só a partir de quinta-feira, no Oeste do estado. Com isso, as lavouras da região de Toledo e Cascavel terão mais luz e ambiente um pouco mais seco, informa o

instituto Simepar. Nas demais regiões, a umidade deve pre-dominar.

Existem relatos de pro-blemas localizados no es-tado. Entre Cascavel e Foz do Iguaçu, há lavouras há 12 dias sem chuva. Trata-se de áreas discriminadas pelo tempo, sob in� uência do fe-

nômeno La Niña. No último � m de semana, temperaturas acima de 35 graus deixaram murchas essas plantações. A colheita só deve ser iniciada no � m do mês. Para garantir a safra, são necessários mais 300 milímetros de chuva bem distribuídos nos próximos 40 dias, relata Modesto Daga,

produtor e consultor em co-mercialização em Cascavel.

Até ontem, 88 casos de ferrugem asiática tinham sido registrados nas lavouras de soja de todo o país. O Paraná é o estado que mais tem no-ti� cado o problema, com 55 ocorrências, seguido pelo Rio Grande do Sul, com 17.

Das agencias

Os produtores de batata do Paraná tomaram uma rasteira do mercado depois de aumentar em 14% a área plantada na primeira e prin-cipal safra – a das águas, co-lhida de dezembro a março. A animação com os preços remuneradores na tempo-rada passada se transformou em prejuízo com a colheita 17% maior que a anterior.

O i n d i c a d o r m e n s a l da Secre taria Estadual da Agricul tura e do Abasteci-mento (Seab) mostra que o preço recebido pelo agri-cultor do estado caiu mais de 80% em 12 meses, saindo de R$ 56 em janeiro de 2010 para menos de R$ 10 por saca de 50 quilos atualmente. O valor está abaixo do custo de

produção – estimado em R$ 15 por saca, segundo o setor produtivo – e mesmo assim falta comprador no mercado.

“Se me ofertassem R$ 10 por saca, eu vendia agora. Mas nem a esse preço tem negócio”, reclama Ambró-sio Schinda da Silva, dono de sete hectares de terras em Contenda (Sul), antiga capital da batata. De acordo com a Secretaria Estadual da Agricul tura (Seab), o Paraná é responsável pela segunda maior produção de batata do país, com cerca de 730 mil toneladas colhidas anualmente nas safras das águas, da seca e de inverno. O município de Contenda responde por aproximada-mente 6% do total produzido no estado, com volume esti-mado em 35 mil toneladas.

A ausência de compra-dores tem feito com que grande parte dos batateiros mantenha a safra no campo, como é o caso de Silva, que está com praticamente toda a produção enterrada no solo. Conforme o último levantamento da Seab, 30% da área paranaense ainda não foram colhidos.

O pesquisador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Ce-pea) da Universidade de São Paulo (USP) João Paulo Bernardes Deleo afirma que todas as regiões do Brasil aumentaram a área cultivada com batata, o que agrava o excesso de oferta. A melhora dos preços, segundo ele, está condicionada, portanto, ao fim da safra atual, prevista para o final de abril e início de maio. O especialista suge-

re que o produtor faça uma reserva financeira em anos de bons preços para conse-guir enfrentar situações de desvalorização do produto. “Em ciclo de baixa, o produ-tor tem poucas alternativas. É importante ter em mente que a área de hortaliças é de alto risco de preços e comum oscilação de oferta”, analisa.

Uma a lternat iva para amenizar esse quadro que sazonalmente atinge os ba-tateiros de todo o país está ligada ao consumidor, que ainda prioriza a batata lava-da e com boa aparência. Os agricultores, porém, fazem um alerta: o processo de se-cagem e lavagem estimula a brotação da batata e diminui o tempo útil de consumo. “Se for apenas escovada depois de colhida, a batata pode durar até 60 dias em ambiente adequado de con-servação”, revela Félix Olech, produtor e cerealista. A ba-tata branca, mais perecível, reduz o poder de barganha do produtor.

Olech recomenda que o vegetal seja lavado somente na hora de ser consumido e sustenta que a beleza do pro-duto está proporcionalmente atrelada a um maior uso de agrotóxicos no campo. “Nem sempre a batata mais bonita é a melhor ou a mais saudável. O que vale é o que está por debaixo da casca”, reforça.

Cebola Os produtores de cebola

também colhem os resulta-

dos de um incremento no tamanho da área plantada e consequente excesso de oferta do produto. Os paióis de Contenda (Sul), maior produtor de cebola do Pa-raná, estão abarrotados do produto, que só perdeu valor no último ano. De acordo com apuração da Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab), o pre-ço por saca pago ao produtor caiu de R$ 12,74 (20 kg) em janeiro do ano passado para R$ 5 neste mês. O custo para produção do alimento é de R$ 8 por saca, s e g u n d o o s produtores.

Com mais de 500 sacas g u a r d a d a s em dois ar-m a z é n s , o casal de pro-dutores Ana Maria Pat la e José Pat la vê a produção se deteriorar à espera de compradores. “Acredito que esse volume aguente mais ou menos 30 dias”, conta o che-fe da família, que também enfrenta prejuízos na safra de batata.

O maior des emb ols o nesta temporada, a queda nos preços dos produtos e o compromisso de quitar dívidas junto ao Programa Nacional de Fortalecimen-to da Agricultura Familiar (Pronaf) deixam os Patla em situação ainda mais apertada

em relação aos vizinhos da região. “Os credores não querem saber se temos ou não comprador. Vamos ter de entregar alguma coisa quando a dívida vencer, isso inclui vaca, galinhas ou por-co. Estou a ponto de largar tudo e trabalhar na cidade como empregada. Lá eu sei que terei salário no final do mês”, afirma Ana Maria.

Depois de se ver obriga-do a estocar uma das safras mais sadias de cebola no paiol, Romualdo Bochnia, de 55 anos, pensa em al-

ternativas de sobrevivên-cia no campo. Ele e outros agricultores d a r e g i ã o querem cons-truir tanques para criação de peixes.

O econo-mista do De-p ar t amento de Economia Ru r a l ( D e -

ral), órgão ligado à Seab, Marcelo Moreira acredita que o início do ano letivo e o escoamento de parte da safra para outras regiões do país possam melhorar a conjuntura da cebola a partir do final deste mês. O último levantamento do órgão mos-tra que a área cresceu 5% na última safra, enquanto a produção aumentou 19%. Ainda segundo a Seab, 86% da área paranaense com ce-bola foram colhidos. (CR).

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TRIBUNA DO VALE

ARTE Além de saber lidar com a madeira, marceneiro platinense ainda é mestre na criação de móveis exclusivos

Geralwww.tribunadovale.com.br

B-1

Habilidade é preciso, mas marcenaria também requer muita criatividade

LERLesões no trabalho podem ser prevenidas com alongamentos

Quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Com pouca madeira, é possível fazer um berço para criança Detalhes exclusivos que transformam uma cama, em um carrinho

Alongamentos são importantes na prevenção e tratamento da LER

Fotos: Divulgação

Divulgação

Ivan Marques

Da Redação

Conta a bíblia que José, pai de Jesus Cristo, era marcenei-ro. Talvez essa seja a citação mais remota dessa pro� ssão, que ainda hoje, persiste, mas que somente poucos conse-guem sobreviver dela. A mar-cenaria, além da habilidade e equipamentos especí� cos, requer ainda muita criativi-dade, força física e paciência.

Em Santo Antônio da Pla-tina, Roberto Wagner Cons-truchenko é um marceneiro que, como poucos, consegue reunir todas essas caracte-rísticas.

Instalado desde o ano 2000, perto do Hospital Nos-sa Senhora da Saúde, o pro-fissional é procurado para fabricar móveis diferentes, personalizados. Ele também é especialista em trabalhar com madeiras nobres. Bancos, mesas, cadeiras, armários feitos por ele, levam junto sua marca: a qualidade.

Mas Roberto também gos-ta de desa� os. Berços e camas para crianças podem ter for-matos bem divertidos. “Re-centemente criei uma cama

para minha neta no modelo de um carrinho. Sempre tento colocar detalhes nos móveis para serem únicos e exclusi-vos para as pessoas”, comenta

Ele lembra que o primeiro projeto que colocou em práti-ca, foi quando tinha apenas 12 anos, e ainda morava Curitiba. “Sempre gostei de mexer com madeira. Fiz um chiqueirinho com vários detalhes. Na época um senhor trocou comigo por uma sanfona, que eu queria muito”, lembra Roberto.

Com os anos, a pro� ssão

de marceneiro foi sendo es-quecida. “Foi uma época em que as pessoas gostavam de comprar tudo pronto, em lojas especí� cas”, contou.

Nesse período, para sobre-viver, o marceneiro foi obriga-do a mudar de pro� ssão e se aventurou como açougueiro e caminhoneiro. Depois de algum tempo decidiu se voltar às madeiras e serras. “Minha maior incentivadora foi mi-nha esposa, Maria José, para voltar nesta área. Ela sempre me dizia que se eu sabia fazer

móveis tinha que investir no meu sonho”, conta. “No come-ço os móveis eram fabricados no fundo de casa, apenas para amigos e familiares”, disse.

Enquanto Roberto de pro� ssionalizava, as pessoas também voltaram a valorizar o artesanato e buscar mais qualidade, e Roberto foi nova-mente lembrado, não apenas na fabricação de móveis em madeira, mas também para restaurações.

Ele conta que o móvel mais difícil que já fez foi um altar

para uma igreja da cidade pau-lista de Ribeirão do Sul (70 km de Santo Antônio da Platina). “Doei um altar para a igreja, mas eram vários detalhes que demorei vários dias para con-cluir a obra. Foi uma invenção minha e com determinação ela � cou muito bonita e rica no acabamento”, salientou.

A marcenaria de Roberto � ca na rua Joaquim Ribeiro Mendes, no Centro de Santo Antônio da Platina. Mais in-formações podem ser obtidas pelo telefone 43 -9172-6318

Das Agências

O jogador Ronaldo, o tenis-ta Gustavo Kuerten e a ginasta Diane dos Santos são alguns dos ídolos nacionais do espor-te que sofreram graves lesões ao longo de suas carreiras.

No entanto, as contusões não são exclusivas da rotina dos grandes esportistas. Inú-meros trabalhadores, que, muitas vezes, necessitam ter preparo físico de atleta, tam-bém padecem com contusões, afastamento do trabalho e, até invalidez permanente.

Segundo Rogério Teixeira da Silva, doutor em ortopedia pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), as lesões que mais afetam os esportistas e também atingem comu-mente os trabalhadores são aquelas por esforço repetitivo, como as sobrecargas ósseas e, principalmente, as tendinites.

“Dependendo do esporte, diferentes tendões são acome-tidos. No tênis, por exemplo, são os tendões do cotovelo, que também são muito le-sionados nos trabalhadores de metalúrgicas”, explica o especialista.

Dados do Ministério do Trabalho e Emprego apontam um aumento 12,7% no núme-ro de acidentes de trabalho nos últimos levantamentos (realizados entre os anos de 2007 e 2008 - passando de 659 mil casos para 747 mil).

O tempo de afastamento da atividade varia de acordo com a extensão do dano. “Lesões mais simples, como tendini-tes leves, podem levar a um afastamento entre 10 e 15 dias,

enquanto uma ruptura mus-cular completa pode demorar até três meses de tratamento”, reconhece o ortopedista.

Esforço repetitivoTambém conhecida como

distúrbio osteomuscular rela-cionado ao trabalho (DORT), a lesão do esforço repetitivo (LER) consiste na lesão cau-sada pelo desempenho de ati-vidade repetitiva, a exemplo de dirigir caminhões, digitar ou tocar piano, entre outras atividades.

Ela costuma aparecer sem-pre que houver incompati-bilidade entre os requisitos físicos da atividade e a capaci-dade física do corpo humano.

Alguns fatores de risco contribuem para a instalação desse tipo de lesão, como pos-tura incorreta e levantamento de pesos.

Entre os exemplos de LER está a tendinite, caracterizada pela in� amação do tendão e de sua bainha (espécie de pro-teção que envolve o tendão).

Os sintomas são os mes-mos diagnosticados nos pro-cessos inflamatórios (dor, calor, vermelhidão e inchaço), podendo evoluir para micro-lesões, macrolesões e ruptura completa do tendão.

A � m de evitar que as le-sões se tornem constantes e as dores, crônicas, Rogério Silva orienta, em primeiro lugar, tratar a lesão na hora que ela ocorre, variando o procedi-mento a ser adotado, segundo o tipo de contusão sofrida.

Outra medida recomenda-da é procurar um médico espe-cializado em, no máximo, uma semana, caso a dor não passe.

Alongamentos também são muito importantes para preveni-las, bem como o forta-lecimento adequado dos mús-culos do tronco e das pernas.

Caso a prevenção tenha sido colocada em segundo plano é preciso recorrer aos tratamentos para as lesões.

Entre os existentes, há o uso de antiin� amatórios, que são medicamentos utilizados para combater diretamente a in� amação, um processo de defesa natural do organismo.

Os medicamentos não seletivos atuam bloqueando a enzima COX-2, responsável pela dor e in� amação, porém, agem também na COX-1, cuja função é proteger o estômago e o intestino, podendo causar alguns distúrbios colaterais.

Outra classe de antiin� a-matórios, os inibidores da COX-2, entre eles o celecoxibe, bloqueiam de forma seletiva tal enzima e, por isso, aliviam a dor sem afetar o estômago.

Ergonomia A ergonomia é a ciência

que visa a adaptar as condi-ções de trabalho às caracte-rísticas do trabalhador.

As posturas inadequadas, que advém de um posto de trabalho mal dimensionado, ou que não se ajuste às varia-ções antropométricas de cada indivíduo, e os movimentos repetitivos são alguns dos fa-tores que mais predispõem o aparecimento das LER/DORT.

Em geral, quem sofre muita pressão psicológica no tra-balho está predisposto ao desconforto ou dor persistente nos músculos, tendões e outras partes do corpo. “Com trata-

mento adequado, muitas das condições da síndrome são reversíveis”, comenta a espe-cialista em ergonomia Maria Aparecida Frediani Rocha.

Não existe uma determi-nação específica para cada empresa, assim, cada tipo de trabalho merece a análise de

um especialista em segurança para ser adequado às funções exercidas.

É importante, ainda, lem-brar que não basta propor-cionar um ambiente perfeito ao colaborador para estar livre de qualquer embaraço. É necessário que a empresa

disponha de uma produção de documentos legais para pre-servar sua condição de dili-gente. “Negligência, imperícia ou imprudência da empresa têm sido fatores agravantes nos acidentes ou doenças do trabalho”, complementa a especialista.

ROTINAFlagrar animais “passeando” no centro de Santo Antonio da Platina tem se tornado cena

rotineira. Nesta ocasião as vacas faziam um tour tranquilamente na Avenida Oliveira Mota, logo pela manhã, levando susto para alguns e diversão a outros. Como as autoridades não tomam providencias, o jeito é tomar alguns cuidados ao cruzar com esses animais, já que eles pode se assustar com o barulho e acabar atropelando alguém ou um veículo.

TRIBUNA DO VALE B-2 Atas&Editais

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REQUERIMENTO DE LICENÇA PRÉVIAA. L. R. SILVA JACAREZINHO – ME, torna público que requereu

ao IAP Licença Prévia, para extração de argila, no local denominado Água da Prata na Fazenda Califórnia, Bairro Dourado, no município de Jacarezinho, no estado do Paraná.

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRÃO DO PINHALAVISO DE CREDENCIAMENTO – PRORROGAÇÃO DE PRAZO

CREDENCIAMENTO 001/2011 A PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRÃO DO PINHAL/ FUNDO

MUNICIPAL DE SAÚDE DE RIBEIRÃO DO PINAL – ESTADO DO PARANÁ , tornam público aos interessados que encontra-se aberto credenciamento, iniciado na data de 04/01/2011 e prorrogado até a data de 28/01/2011, com prazo máximo até às 16h30min, visando a contratação de profi ssionais (Pessoa Física e/ou Pessoa Jurídica)na área de saúde de acordo com o Decreto 035/2009, de 28/07/2009. O Edital bem como o Decreto com as especialidades e valores conveniados estará disponível para retirada a partir de 04/01/2011, no setor de licitações da Prefeitura situada a Rua Paraná - 983, de segunda a sexta-feira, no horário das 09h00min às 11h00min e das 13h30min às 15h30min, ou pelo email: pmrpinhal@uol.com.br

Ribeirão do Pinhal, 25 de janeiro de 2011.Dartagnan Calixto Fraiz

Prefeito Municipal

PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAPIRAMA - PRLICITAÇÃO - MODALIDADE PREGÃO PRESENCIAL

Nº. 001/2011TIPO: MENOR PREÇO GLOBAL

O Município de Guapirama, Estado do Paraná, torna público que, fará realizar licitação, na modalidade Pregão Presencial, que tem por objeto a seleção de proposta visando à AQUISIÇÃO DE MATERIAIS DE PAPELARIA E EXPEDIENTE DE ESCRITÓRIO, DESTINADOS AOS ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE GUAPIRAMA, VALOR MÁXIMO R$ 109.000,00 (cento e nove mil reais), conforme especifi cações e condições constantes do edital de licitação pregão presencial nº. 001/2011 e seus anexos.

Data e Horário da Sessão Pública: 10 DE FEVEREIRO DE 2011 ÀS 09:00 HORAS, na sede da Prefeitura Municipal de Guapirama, sita à Rua Dois de Março, 460.

O edital completo e informações estão disponíveis aos interessados na Secretaria Geral do Município de Guapirama, na Rua Dois de Março, 460, nos horários das 08:00 às 11:00 e 13:00 às 17:00 horas, tel: (0xx43) 3573-1122.

A pasta técnica, com o inteiro teor do edital e seus respectivos modelos, adendos e anexos poderão ser examinados no endereço, acima indicado, no horário comercial, e será fornecida mediante recibo de comprovante do pagamento de R$ 30,00 (cinqüenta reais). Informações adicionais, dúvidas e pedidos de esclarecimento deverão ser dirigidos à Comissão de Licitação no endereço acima mencionado – fone/fax: (0**43) 3573-1122.

Guapirama (PR), 25 de janeiro de 2011.LEILA DE OLIVEIRA

PREGOEIRAPREFEITURA DO MUNICÍPIO DE JUNDIAÍ DO SUL

PORTARIA Nº.002/2011SÚMULA: Concede férias regulares a servidores e dá outras

providên-cias.O Prefeito de Jundiaí do Sul, no uso de suas atribuições e na confor-

midade da Lei 90/97 (Estatuto do Servidores Públicos Municipais),RESOLVE:Art. 1º. – Autorizar o gozo de férias regulares ao servidor

efetivo CLAUDIO FRANCISCO OLIVEIRA PINTO, cargo de auxiliar administrativo, quanto aos períodos aquisitivos de 01.03.2008 a 01.03.2009 e ao servidor efetivo ODAIR ROSILDO FARINHA, cargo auxiliar administrativo, quanto aos períodos aquisitivos de 09.02.2009 a 09.02.2010.

Parágrafo único – As férias são de trinta dias cada periodo aquisitivo em ambos os servidores os gozarão de 17.01.2011 a 15.02.2011.

Art. 2º. - Em substituição às funções extraordinárias de presidente da Comissão Especial de Centralização e Gerenciamento de Compras desempenhadas pelo servidor em férias Cláudio Francisco Oliveira Pinto, conforme art. 3º. Parágrafo único, do Decreto 001/2010, de 14/01/2010, fi ca nomeado, temporariamente, o servidor Walderlei Leme Fernandes – RG/PR 6.072.596-9, o qual acumulará as atividades do cargo efetivo de auxiliar administrativo, nível 24 e de pregoeiro conforme portaria 05/2010, de 12.01.2010.

Art. 3º - Esta portaria entra vigor nesta data, com posterior publicação e revoga as disposições contrárias.

Registre ePublique-se.Jundiaí do Sul (PR), em 17 de janeiro de 2011.

Eclair RauenPrefeito Municipal

PREFEITURA MUNICIPAL DE QUATIGUÁ-ESTADO DO PARANÁAVISO DE ADIAMENTO DE LICITAÇÃO

PREGÃO PRESENCIAL Nº 01/2011Tendo em vista a necessidade de melhor análise do Edital do

Processo Licitatório sob a modalidade Pregão Presencial nº 01/2011, fi ca adiada “SINE DIE”, a data de abertura com vista à republicação em data oportuna, com as retifi cações que se fi zerem necessárias.

Quatiguá-PR, em 25 de janeiro de 2011.GENIVALDO VALLEPresidente da CPL

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Prefeitura Municipal de GuapiramaFundo Municipal de Saúde

CONVITEO Fundo Municipal de Saúde de Guapirama em conjunto com a

Prefeitura Municipal, convida a população a participar da AUDIÊNCIA PÚBLICA referente ao período do 4º Trimestre do exercício de 2010, que será realizada no dia 25 de janeiro às 09:00 na sala de reuniões da Câmara de Vereadores.

Antonio Rodrigues de Souza Eduí GonçalvesDiretor do Departamento de Saúde Prefeito Municipal

TRIBUNA DO VALE Atas&Editais B-3Quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

CÂMARA MUNICIPAL DE JOAQUIM TÁVORAESTADO DO PARANÁ

AVENIDA GETÚLIO VARGAS, 620. FONE/FAX: (0XX43) – 3559-1828CEP: 86.455-000RESOLUÇÃO Nº 02/2011Súmula: Dispõe sobre a Programação Financeira e Cronograma de Desembolso para o Legislativo

Municipal, referente ao exercício fi nanceiro de 2011.O presidente da Câmara Municipal de Joaquim Távora, no uso de suas atribuições legais, com fundamento

no artigo 30, IXI e artigo 92, parágrafo segundo da Resolução nº 02/98 (Regimento Interno da Câmara Municipal);

RESOLVE:Art. 1º - Fica estabelecido de conformidade com a Legislação pertinente, que a Programação Financeira

e o Cronograma de Desembolso do Legislativo Municipal do Município de Joaquim Távora, referente ao Exercício Financeiro de 2011 será o seguinte:

Programação Financeira e Cronograma de Desembolso do Exercício Financeiro de 2011

Art. 2º - Esta Resolução entra em vigor nesta data, revogadas as disposições em contrário.Joaquim Távora, 20 de Janeiro de 2011 Reginaldo Pereira da Silva Francisco dos Santos ReisPresidente Contador

PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTO ANTÔNIO DA PLATINADECRETO Nº 33/11

Outorga de Permissão de Uso, gratuita, a título precário, à Câmara Municipal de Santo Antônio da Platina de bem móvel do município de Santo Antônio da Platina.

A Prefeita Municipal de Santo Antônio da Platina, Estado do Paraná, usando das atribuições que lhe são conferidas por lei e, de acordo com o ofício º 020/2011, de 12 de janeiro de 2011, do Presidente da Câmara Municipal, Sr. Antônio César de Camargo,

DECRETA:Art. 1º - Fica outorgada a CÂMARA MUNICIPAL DE SANTO ANTÔNIO DA PLATINA, inscrita no CNPJ

: 77.778.744/0001-66, com sede na Avenida Oliveira Motta, 715, Centro, neste ato representado por seu Presidente, Senhor Antônio César de Camargo, brasileiro, casado, RG nº. 4.521.843-0 SSP/PR, CPF nº 565.308.469-72, residente e domiciliado em Santo Antônio da Platina - PR, na Avenida Oliveira Motta, 626, Centro, nesta cidade e comarca, com base no artigo 17 § 3º. – da Resolução nº. 01/90 – Lei Orgânica do Município – a Permissão de Uso, Gratuita, a Título Precário dos Bens Móveis abaixo descrito, por 02 (dois) anos, podendo ser prorrogado por acordo entre as partes.

Art. 2º. – Especifi cação dos bens cedidos:

Art. 3º – A Permissionária fi ca obrigada a fazer a manutenção do bem móvel acima especifi cado, nos moldes da legislação vigente com o acompanhamento do Diretor de Patrimônio do Município, devendo este estar sempre em boas condições de uso, zelando a Permissionária por sua conservação.

Art. 4º – O descumprimento da fi nalidade ou da responsabilidade assumida, pelo contrato da Permissão de Uso, acarretará automaticamente, a revogação da Permissão.

§ 1º - A presente Permissão não gera privilégios nem direitos sobre o Bem Móvel ora permitido, a qual fi cará condicionada a possibilidade de revogação a qualquer tempo, e a faculdade do Poder Público, resolvê-la sem qualquer indenização à Permissionária.

§ 2º - Revogada a permissão de uso, a qualquer tempo, fi cará a Permissionária obrigada a restituir o Bem Móvel permitido, a título precário, nas condições das melhorias estabelecidas sem ressarcimento e entregues ressalvado o desgaste natural pelo tempo de uso.

Art. 5º - Caberá à Permissionária a responsabilidade pelo pagamento de todos os encargos incidentes sobre o Bem Móvel especifi cado, advindos do uso e a que der causa, enquanto perdurar a Permissão de uso.

Art. 6º - Este decreto entra em vigor na data de publicação.GABINETE DA PREFEITA MUNICIPAL DE SANTO ANTÔNIO DA PLATINA / ESTADO DO PARANÁ /

PALÁCIO DO PODER EXECUTIVO, aos 24 de janeiro de 2011.MARIA ANA VICENTE GUIMARÃES POMBO

Prefeita MunicipalPREFEITURA MUNICIPAL DE QUATIGUÁ

PORTARIA Nº. 12/2011.O Prefeito Municipal de Quatiguá, Estado do Paraná, no uso das atribuições que lhe são conferidas por Lei.RESOLVE:Revogar a Portaria 55/2006 de 02 de maio de 2006. Nomear a professora Valdinéia Castilho Pinto, inscrita no CPF/MF sob o nº 869.846.249-91, para exercer

a função de Assessora Técnico Pedagógica do CMEI – Centro Municipal de Educação Infantil, a partir de 01 de Fevereiro de 2011, com carga horária de 20 (vinte) horas semanais, concedendo o adicional e gratifi cação previstos nas Leis Municipais nºs. 1.033/98 e 1.092/2001.

Esta portaria entrará em vigor a partir desta data, revogando-se as disposições em contrário.Gabinete do Prefeito Municipal de Quatiguá, em 25 de Janeiro de 2011.

EFRAIM BUENO DE MORAESPREFEITO MUNICIPAL

SINDICATO RURAL PATRONALDE RIBEIRÃO DO PINHALEDITAL DE CONVOCAÇÃO

O Presidente do Sindicato Rural de Ribeirão do Pinhal no uso de suas atribuições e de conformidade com os estatutos da Entidade, convoca os associados para Assembléia Geral Extraordinária a ser realizada no dia 16/02/2011 às 16:00 horas em primeira convocação e às 17:00 horas em segunda convocação, na sede do Sindicato à Rua São Paulo, n° 658, cuja pauta do dia será a seguinte:

a) Leitura e aprovação da Ata da Assembléia Anterior;b) Eleição dos componentes do Grupo de Negociação e, autorização para negociar e aprovar a Convenção

Coletiva de Trabalho vigência 2011/2013.c) Assuntos Gerais.Ribeirão do Pinhal, 26 de janeiro de 2011.

Ciro Tadeu AlcântaraPresidente

CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL PARA O DESENVOLVIMENTO DO TERRITÓRIO DO VALE DO RIO CINZAS –“CIVARC” -CNPJ 08.976.528/0001-02

RESOLUÇÃO N.º 002/2011 de 18/01/2011O Presidente do CIVARC, JOÃO RENATO CUSTODIO, usando de suas atribuições legais, resolve:ART. 1º - Designar Pregoeiro e Equipe de Apoio do CIVARC para exercício de 2011, como segue: Pregoeiro: JOEL JANSEN JUNIOR, brasileiro, solteiro, servidor público, residente e domiciliado na cidade

de Ibaiti, portador do RG nº 7.541.924-4 e do CPF nº 004.276.229-48; Equipe de Apoio: KELLEN CASSIANE DA SILVA, brasileira, servidora pública, residente e domiciliada

nesta cidade de Japira, portadora do RG nº 6.846.488-9 e do CPF nº 035.635.339-70, ELISANGELA HEIDGER BENTO, brasileira, servidora pública, residente e domiciliada na cidade de Ibaiti, portadora do RG nº 3.306.067-2, e do CPF nº 726.452.459-00 e GISELE DANIEL SANTA ROSA, brasileira, servidora pública, residente e domiciliada na cidade de Conselheiro Mairinck, portadora do RG nº 8.047.082-7 e do CPF nº 005.197.279-40.

ART. 2º - A atuação do Pregoeiro e da Equipe de Apoio e Comissão de Licitação do CIVARC, abrange a coordenação de Pregões em todas as suas fases: na abertura de propostas, na promoção e disputas de lances, suspensão e reinício do certame, no processo decisório em questões surgidas no certame, no recebimento de recursos, a adjudicação do objeto da licitação e o exercício de todos os demais atos e procedimentos inerentes a atividade de Pregoeiro.

ART. 3º - A equipe de apoio terá todas as operações permitidas, relacionadas aos atos de assistência ao pregoeiro.

ART. 4º - Esta Resolução entra em vigor a partir desta data.Cumpra-se, Registre-se, Publique-se.Gabinete da Presidência do Consórcio Intermunicipal para o Desenvolvimento do Território do Vale do

Rio Cinzas- CIVARC, em Japira – PR, 18 de janeiro de 2011.JOÃO RENATO CUSTODIO

Presidente CIVARC

CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL PARA O DESENVOLVIMENTO DO TERRITÓRIO DO VALE DO RIO CINZAS – “CIVARC”-CNPJ 08.976.528/0001-02

RESOLUÇÃO N.º 003/2011 de 18/01/2011O Presidente do CIVARC, JOÃO RENATO CUSTODIO, usando de suas atribuições legais resolve: ART. 1º - NOMEAR para compor a Comissão Permanente de Licitação para julgamentos dos Processos

Licitatórios no exercício de 2011, sob a presidência do primeiro e secretariado pelo segundo, os servidores: KELLEN CASSIANE DA SILVA, brasileira, servidora pública do município de Japira, residente e domiciliada nesta cidade de Japira, portadora do RG nº 6.846.488-9 e do CPF nº 035.635.339-70, ELISANGELA HEIDDGER BENTO, brasileira, servidora pública do município de Ibaiti, residente e domiciliada na cidade de Ibaiti, portadora do RG nº 3.306.067-2, e do CPF nº 726.452.459-00 e GISELE DANIEL SANTA ROSA, brasileira, servidora pública do município de Conselheiro Mairinck, residente e domiciliada na cidade de Conselheiro Mairinck, portadora do RG nº 8.047.082-7 e do CPF nº 005.197.279-40.

ART. 2º - Os processos Licitatórios da Modalidade Convite serão julgados pela senhora GISELE DANIEL SANTA ROSA, de acordo com o Art. 51, § 1º da Lei 8.666/93.

ART. 3º - Esta Resolução entra em vigor a partir desta data.Cumpra-se, Registre-se, Publique-se.Gabinete da Diretoria do Consórcio Intermunicipal para o Desenvolvimento do Território do Vale do Rio

Cinzas- CIVARC, em Japira – PR, 18 de janeiro de 2011.JOÃO RENATO CUSTODIO

Presidente CIVARC

SERVIÇO AUTÔNOMO DE ÁGUA E ESGOTO – SAAE DE RIBEIRÃO CLARO ESTADO DO PARANÁ

RATIFICAÇÃO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO PROCESSO Nº 002/2011 – SAAEObjeto: Aquisição materiais hidráulicos diversos para novas ligações prediais de água e manutenção da

rede de distribuição de água.Em Favor: C.E. MACEDO E CIA. LTDA.Valor Total: R$ 1.428,00 (um mil quatrocentos e vinte e oito reais).Fundamento Legal: Artigo 25, Inciso I, da Lei 8.666/93, conforme Parecer Jurídico emitido pela Assessoria

Jurídica.Ribeirão Claro, 19 de janeiro de 2011.Publique-se

FRANCISCO CARLOS MOLINI – Diretor do SAAE

PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTO ANTONIO DA PLATINA – ESTADO DO PARANÁAVISO DE LICITAÇÃO

EDITAL MODALIDADE PREGÃO PRESENCIAL Nº 004/2011OBJETO: aquisição de 01(um) grupo gerador 103 KVA/82,4 KW, com no-break potência 20 KVA e demais

acessórios e Prestação de Serviços de instalação, para a área de saúde, neste exercício.VALOR MÁXIMO ADMITIDO: R$ 134.759,50 (cento e trinta e quatro mil setecentos e cinqüenta e nove

reais e cinqüenta centavos).ENCERRAMENTO: Protocolo até às 09:00 h, do dia 07/02/2011.ABERTURA: 07/02/2011, às 09:30 h na Prefeitura Municipal de Santo Antônio da Platina, na Praça N.

S. Aparecida, s/nº.INFORMAÇÕES: A cópia do Edital e demais informações, encontram-se à disposição dos interessados

no endereço acima citado, no horário comercial, das 08:30 h às 11:00 h e da 13:00 h às 17:00 h, telefone (43) 3558-1615 – e-mail: licitacao@santoantoniodaplatina.pr.gov.br

Santo Antônio da Platina, 25 de janeiro de 2011.MARIA ANA V. G. POMBO

Prefeita Municipal

PREFEITURA MUNICIPAL DE JAPIRAESTADO DO PARANÁAVISO DE LICITAÇÃO

PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº. 003/2011MODALIDADE PREGÃO PRESENCIAL Nº. 002/11 – PMJMENOR PREÇO POR LOTERegência Lei nº. 10.520 de 17 de julho de 2002O Município de Japira, Estado do Paraná, torna público que fará realizar licitação na modalidade Pregão

Presencial N. 002 / 2011 – PMJ:OBJETO: aquisição de pneus, câmaras e protetores destinados aos veículos que compõem a frota desta

municipalidade, conforme Termo de Referencia do referido edital de licitação.CREDENCIAMENTO: protocolo até as 09h29m do dia 08 de fevereiro de 2011ABERTURA: às 09h30m do dia 08 de fevereiro de 2011.INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: A cópia do Edital e demais informações, encontram-se à disposição

dos interessados no endereço: Avenida Alexandre Leite dos Santos, 480, centro, município de Japira, Estado do Paraná, ou pelo telefone (43) 3555-167, no horário comercial, das 08h00min às 11h30min e das 13h00min às 17h00min.

Japira (PR), 25 de janeiro de2011.JOÃO RENATO CUSTÓDIO

Prefeito MunicipalKELLEN CASSIANE DA SILVA

Pregoeira

MUNICIPIO DE ABATIÁEDITAL DE NÃO HOMOLOGAÇÃO

Processo Pregão Presencial nº 040/2010DECISÃO

Examinando os autos de Pregão Presencial nº 040/2010, que trata da aquisição de Pneus, Câmaras e Protetores, entendemos que o resultado alcançado não satisfaz o interesse Público e a conveniência administrativa.

Portanto, deixo de HOMOLOGAR o Pregão Presencial nº 040/2010 e determino seu arquivamento.Publique-se.Gabinete do Prefeito Municipal de Abatiá, em 25 de janeiro de 2011.

Irton Oliveira MüzelPrefeito Municipal

Das Agências

Marcelo D2 se divertiu e ficou bem à vontade como artista convidado do ensaio do bloco Sapucapeta, ao lado de Leandro Sapucahy e do can-tor Buchecha, na noite deste domingo, no Jockey Club, na Gávea.D2 animou o público com ‘Desabafo’ e ‘1967’, e can-tou com os colegas de palco sucessos de Tim Maia, Jorge Ben Jor e muitos sambas. Du-rante a apresentação, o cantor não largava o copo de cerveja e pedia o tempo todo: ‘vamos fazer barulho aí, galera!’.

O � lho de D2, Stephan Pei-xoto, assitiu de perto o show ao lado da namorada. Muitos famosos marcaram presença no evento, que tem agitado os domingos de verão, entre eles, Samara Felippo, Fernanda Souza, Selton Mello e Gabriel O Pensador.

O bloco carnavalesco es-quenta seus tamborins nos dois primeiros meses de 2011 e já é considerado a sensação desse verão pela juventude carioca. “Estou adorando os ensaios. Está sempre repleto de pessoas bonitas, super ani-mado e cada ensaio tem um

convidado diferente”, vibra a advogada � ayssa Magalhães, que marca presença com as amigas sempre que pode. A corretora de seguros Ana Fábia Ferreira concorda: “Gosto do astral das pessoas, do clima descontraído, da música”, diz.

Os ensaios do Sapucapeta acontecem em forma de roda de samba, com músicos e artis-tas convidados interpretando desde clássicos e sambas-enredo recentes até músicas de diferentes gêneros, em ritmo de batucada. Os próximos en-saios do bloco acontecem nos dias 6 e 20 de fevereiro.

RIO DE JANEIROM D2 se diverte e bebe cerveja enquanto faz show no Jockey

Marcelo D2 animou os ensaios do Jockey Clube da Gávea

Divulgação

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CasamentoCasaram-se no últi-

mo mês os noivos Thais Villas Boas Ramos e Jo-nathan Montanheiro. O casamento aconteceu no Espaço Musical Luz-delua, em Santo Antônio da Platina, junto com a recepção que contou com amigos e familiares do casal. Thais é fi lha de Amauri e Claudia, e Jho-natan de Léo e Miriam. Felicidades ao casal

SucessoO jovem Gui-

lherme Caldi Pe-reira está feliz da vida! Ele acaba de ser aprovado no vestibular da Universidade Es-tadual de Londrina (UEL) para o curso de odontologia. O futuro acadê-mico é filho dos empresário plati-nenses Reginaldo Pereira e Cristina Caldi Pereira e ir-mão de Vinícius. Gui parabéns pela conquista

SicobNo click de Antônio de Picolli os funcionários da

recém-inaugurada Agência do Sicob em Jacarezinho

Quarta-feira, 26 de janeiro de 2011E-mail: social@tribunadovale.com.br

TRIBUNA DO VALE

FERNANDA DINIZFERNANDA DINIZ

Anote aí na agendaNo dia 12 do próximo mês a dupla João Neto e Fabiano se apresenta no Tubarão da Ilha, em Carlópolis, com o melhor do sertanejo universitário. Imperdível!

DecoraçãoA decoração clean é uma ótima opção para quem gosta de ambientes com ares modernos e que pareçam maiores. Mas tem um detalhe: simplesmente evitar excessos de objetos e cores, sem planejar bem, pode tornar a casa sem

graça.

Refl exão“Dominar o medo é o início da sabedoria.”

Bertrand Russell

Antônio de Picolli

Fotos: Foto Valdir

Arquivo Pessoal