do quintal de casa para as escolas do município

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Colher os frutos e transformá-los em alimentação em sua cidade. Essa é uma das atividades realizadas por Maria das Graças Moura Magalhães, de 56 anos, moradora da comunidade de Riacho da Serra, no município de Iracema.

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Boletim Informativo do Programa Uma Terra e Duas Águas

Ano 9 • nº1692

Janeiro/2015

Do quintal de casa para as escolas do município...

Colher os frutos e transformá-los em alimentação em sua cidade. Essa é uma das atividades realizadas por Maria das Graças Moura Magalhães, de 56 anos, moradora da comunidade de Riacho da Serra, no município de Iracema.

A venda de polpas de frutas para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) teve início em 2014, meio que de surpresa. “Sou agricultora e tinha uma DAP (Declaração de Aptidão) que ia vencer e eu tinha que renovar na prefeitura. Depois da renovação, um agrônomo veio visitar várias vezes o meu terreno. Nestas visitas, ele sempre levava as

polpas que eu já tinha em casa. Num dia, ele me falou sobre o programa, foi quando eu conheci o PAA e resolvi me cadastrar”, lembra Dona Graça.

Pouco tempo depois, Dona Graça foi ao sindicato e se cadastrou como fornecedora de polpas. A partir daí foi só esperar o resultado. “Depois que fiz toda a documentação, fiquei esperando o fiscal chegar. Quando vieram, eu já estava com o congelador cheio. Tinha mais de 1,100 kg de polpa, e eles só podiam

Iracema

Articulação Semiárido Brasileiro – Ceará

comprar 400 kg. Mas aí me disseram que eu não ia ter prejuízo, que eles aproveitavam. Essa palavra foi um estímulo a mais para que eu quisesse produzir e vender para o município”, afirma.

A agricultora passou a fornecer para o PAA de Iracema, polpa de goiaba, manga, caju, cajá, cajarana e tamarindo. “E tudo sem agrotóxico! Aqui não tem veneno, não têm conservantes! Não tem nada que agrida nosso organismo. Pelo contrário, temos um produto de ótima qualidade!”, comemora.

Sobre o processo, Dona Graça afirma que tudo é feito manualmente. “A goiaba, por exemplo, eu colho, lavo, limpo, descasco, corto e coloco no congelador. No dia em que eu vou fazer a polpa, eu tiro a fruta congelada, coloco direto na despolpadeira e já sai tudo coado. Depois é só colocar na seladora de embalagens e pronto!”, comenta a agricultora.

E em sua casa, onde mora com o esposo e com um dos três filhos – os outros dois foram morar na sede do município para estudar e trabalhar – todos aprovam a atividade de Dona Graça. “O que mais me estimula é a solidariedade da minha família e dos vizinhos, todos se ajudam, até na hora da colheita”.

E desse jeito as polpas de Dona Graça ganharam a cidade...

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