direitos fundamentais da regulamentaÇÃo À regulaÇÃo

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DIREITOS FUNDAMENTAIS

DA REGULAMENTAÇÃO À REGULAÇÃO

“A essência da vida humana não é a luta de todos contra todos e a teoria política não pode ser uma teoria do poder, mas uma teoria da autoridade legítima.”

Louis Dumont, Essais sur l’individualism

CONSTITUIÇÃO NORMATIVA

• Consciência

• Direito: técnica de humanização da técnica

REGULAMENTAÇÃO E REGULAÇÃO

• Teorias da informação e comunicação

– Representantes• Antropologia: Bateson• Sociologia: Goffman• Psicologia: Watzlawick

– Fundamento• Feedback

– Vínculo social

REGULAÇÃO

• Controle da entropia– Retroação

• Direito– Informação (transparência)– Procedimento (autopoiese)– Negociação

» Regular: observar as regras necessárias ao funcionamento homeostático de uma organização

» Regulamentar: ditar as regras do exterior

TEORIA CIBERNÉTICA

• Apenas uma regulação adequada, não uma regulamentação rígida, pode proteger a sociedade da desordem entrópica

– Governo por objetivos (não é Estado Mínimo)• Eficácia: dependente da qualidade das

comunicações– Direito: humaniza as técnicas

DO GOVERNO À GOVERNANÇA

• Governo soberano governo eficaz– Declínio da soberania

• 1914-1945: questionamento sobre a idéia de poder soberano

• Poder discricionário Poder funcional• Centralização do poder Distribuição dos

poderes• Igualdade • Subsidiaridade• Comunitarização• Regionalização

DESREGULAMENTAÇÃO JURÍDICA

Normas técnicas com pretensão universal Normas técnicas com pretensão de qualidade

• Dicotomia global – local• Separação poder – autoridade

– Potestas: faculdade de agir– Auctoritas: faculdade de fundar a ação de outra pessoa

• Distinção de funções– Operador: tem poder de agir– Regulador: tem autoridade sobre o poder de agir

» Abertura dos mercados: florescência de autoridades de regulação» Legitimidade: tecnocrática

GOVERNANÇA• Técnica de normatização dos comportamentos que tende

a preencher a distância entre a lei e o sujeito de direito

– Obter comportamento conforme as necessidades da ordem estabelecida

• Ritualismo– GovernoGovernança– RegulamentaçãoRegulação – Dura lex Soft law– MoralÉtica– ImposiçãoAdesão

» Normalização do indivíduo» Contratualização de objetivos individuais» PAP: projeto de ação personalizado

GOVERNO E GOVERNANÇA

Lógica de controle da aplicação da lei Lógica de acompanhamento de realização de (sanção) um projeto definido conjuntamente

(revisão regular dos direitos e obrigações das partes)

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E GOVERNANÇA

• Cultura de governança– Condução de ação direcionada à realização

de objetivos auto-definidos• Prestação de contas da eficácia

– Critérios objetivos e quantificados» Contratualização da ação pública» Aumento do poder das técnicas contratuais» Partes na negociação como agentes de execução

de políticas de interesse geral» Planos de ajuste estrutural

DIREITOS HUMANOS

EVOLUÇÃO DOCUMENTOS

DISTNÇÃO CONCEITUAL

• Direitos Humanos

• Direitos Fundamentais

GERAÇÕES

ESPÉCIE TITULARIDADE VALOR TUTELA

PRIMEIRA CIVIS E POLÍTICOS INDIVIDUAL LIBERDADE EUA

SEGUNDASOCIAIS, ECONÔMICOS E CULTURAIS

SOCIAL IGUALDADE URSS

TERCEIRA COLETIVOS E DIFUSOS COLETIVA FRATERNIDADE TERCEIRO

MUNDO

DIREITOS HUMANOSEXEMPLOS

Primeira Geração (civis e políticos) 

- Direitos da Liberdade - Igualdade - Segurança - Propriedade - Direitos de votar (homens) - Direitos individuais 

Segunda Geração (sociais, econômicos e culturais)

- Direitos sociais - relações trabalhistas - saúde - educação - Direitos econômicos - Direitos culturais 

Terceira Geração - transindividuais

- Direitos dos Povos e da Solidariedade: paz,- auto-determinação desenvolvimento - Direitos Coletivos e Difusos: consumidor, meio-ambiente, criança

Quarta Geração- Direitos à Vida das gerações futuras - Direitos a uma vida saudável e emharmonia com a natureza  - Desenvolvimento sustentável - Bioética - Manipulação genética - Biotecnologia e Bioengenharia - Direitos advindos da Realidade Virtual

 

DIREITOS HUMANOSDOCUMENTOS

PRINCÍPIOS DE CONVIVÊNCIA DE JUSTIÇA E A PRÓPRIA IDÉIA HUMANACódigo de Hammurabbi Os Profetas Judeus Buda, Confúcio Os Gregos e os Romanos O Cristianismo

Primeira Geração DIREITOS INDIVIDUAIS: DIREITOS DA LIBERDADEDeclaração da Virgínia (Estados Unidos -1776) Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (França - 1789)

Segunda Geração DIREITOS SOCIAIS: DIREITOS DA IGUALDADESéculo XIX início do Século XX Direitos Sociais, Econômicos e Culturais Constituição Mexicana (1917) Constituição Russa (1919)

Terceira Geração DIREITOS DOS POVOS: DIREITOS DA SOLIDARIEDADEDimensão Internacional Declaração Universal dos Direitos Humanos (ONU- 1948) Declaração Universal dos Direitos dos Povos (1976)

Quarta Geração DIREITOS À VIDA: DIMENSÃO PLANETÁRIADireitos a uma vida saudável, em harmonia com a natureza Princípios ambientais e de desenvolvimento sustentável Carta da Terra ou Declaração do Rio (1992)

CÓDIGO DE HAMURABI

• Babilônia 1694 a.C.

CÓDIGO DE MANU

• Índia 1500 a.C.

LEI DAS XII TÁBUAS

• Roma 450 a.C.

CRISTIANISMO

• Doutrina Social da Igreja

ISLAMISMO

•Declaração Islâmica Universal dos Direitos Humanos 1981

JUDAÍSMO

• Bíblia Hebraica (Velho Testamento)

MAGNA CARTA

• Rei João Sem Terra – Inglaterra 1215

– Proteção dos privilégios dos barões e os direitos dos homens livres

– Documento básico das liberdades inglesas

PETIÇÃO DE DIREITOS• Inglaterra 1628

– Meio de transação entre o Parlamento e o Rei– Reconhecimento das liberdades dos súditos– Garantia do due process of law ou devido processo

legal 

LEI DE HABEAS CORPUS• Inglaterra 1679

– Liberdade individual

DECLARAÇÃO DE DIREITOS• Inglaterra 1689

– Monarquia constitucional na Inglaterra

– Declara ilegal os atos da autoridade real que, sem permissão do parlamento:

• Suspendessem as leis ou sua execução e mandassem arrecadar dinheiro pela ou para a coroa real, além do permitido pelo parlamento;

• A perseguição a pessoa por motivo de petição dirigida ao rei, pois esta era direito de todos;

• Proclama a liberdade de palavra de discussão e de procedimento no seio do Parlamento e veda que fosse ela impedida ou questionada em qualquer corte ou lugar;

• Eleições livres para o parlamento; • Veda a imposição de penas

cruéis.

DECLARAÇÃO DE VIRGÍNIA• Estados Unidos 1776

– Primeira declaração de direitos fundamentais no sentido moderno– Consagra:

• Princípio da isonomia• Tripartição do poder• Eleições livres para os representantes do Executivo e Legislativo• Devido processo legal• Juiz imparcial• Liberdade de imprensa e de religião

CONVENÇÃO DE GENEBRA

• Direito Humanitário 1864

DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DO HOMEM E DO CIDADÃO

• França 1789

– Emerge da Revolução Francesa

– Sintetiza o pensamento político, moral e social do século XVIII (Rosseau, Locke e Montesquieu)

– Princípios: • Isonomia• Liberdade• Propriedade• Reserva legal• Anterioridade da lei penal• Presunção de inocência• Liberdade religiosa• Livre manifestação do pensamento

– Características: • a) intelectualismo• b) mundialismo • c) individualismo

CONSTITUIÇÃO MEXICANA

• 1917

CONSTITUIÇÃO SOVIÉTICA

• Rússia 1918

CONSTITUIÇÃO ALEMÃ

• 1919

PACTO DA SOCIEDADE DAS NAÇÕES

• 1919

CARTA DAS NAÇÕES UNIDAS

• 1945

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

• ONU 1948

DIREITOS HUMANOS FUNDAMENTAIS E GARANTIAS

CONSTITUCIONAIS

BRASILEVOLUÇÃO

Constituição Política do Império do Brasil

• D. Pedro I • 1824-1889• Influência francesa

– Declaração 1789• Inviolabilidade

– liberdade– igualdade– segurança individual– dignidade– privacidade– propriedade

Constituição dos Estados Unidos do Brasil

• 1889• República• Regime democrático

representativo– Presidencialismo

• Divisão tripartita dos poderes• Autonomia dos municípios• Acrescenta o direito de

associação e de reunião • Não apresentoa grande

diferença em relação à Constituição do Império

Constituições Posteriores

• 1934: democrática

• 1937: ditatorial

• 1946: democrática

• 1967: ditatorial

Constituição de 1988

• Estado democrático• Direitos fundamentais• Jurisdição constitucional de liberdade

– Garantias constitucionais• Habeas corpus• Mandado de segurança• Ação popular• Mandado de injunção• Habeas data• Ação civil pública

CONSTITUIÇÃO DE 1988DIREITOS FUNDAMENTAIS

Art. 5.º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.

HABEAS CORPUS

Art. 5.°, LXVIII – conceder-se-á habeas-corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.

MANDADO DE SEGURANÇAArt. 5.°, LXIX – conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas-corpus ou habeas-data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

LXX – o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:

a) partido político com representação no Congresso Nacional;

b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados.

MANDADO DE INJUNÇÃO

Art. 5.°, LXXI – conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.

HABEAS DATA

Art. 5.°, LXXII – conceder-se-á habeas-data:

a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo.

AÇÃO POPULAR

Art. 5.°, LXXIII – qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.

AÇÃO CIVIL PÚBLICA• Função institucional do Ministério Público

• Outros legitimados ativos– pessoas jurídicas, públicas ou privadas

• Proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos

– Interesses difusos• Transindividuais• natureza indivisível• titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato

– interesses coletivos • Transidividuais• natureza indivisível• titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte

contrária por uma relação jurídica-base

DIREITOS HUMANOS

LEIS NACIONAISFederaisEstaduaisMunicipais

LEGISLAÇÃO FEDERAL

Constituição Federal

Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

I – a soberania; II – a cidadania; III – a dignidade da pessoa humana; IV – os valores sociais do trabalho e da livre

iniciativa; V – o pluralismo político. Parágrafo único – Todo o poder emana do povo,

que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

I – construir uma sociedade livre, justa e solidária;

II – garantir o desenvolvimento nacional; III – erradicar a pobreza e a marginalização

e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

I – independência nacional; II – prevalência dos direitos humanos; III – autodeterminação dos povos; IV – não-intervenção; V – igualdade entre os Estados; VI – defesa da paz; VII – solução pacífica dos conflitos; VIII – repúdio ao terrorismo e ao racismo; IX – cooperação entre os povos para o progresso

da humanidade; X – concessão de asilo político.

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

I – homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;

II – ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;

III – ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;

IV – é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;

V – é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem;

VI – é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;

VII – é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva;

VIII – ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

IX – é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;

X – são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;

XI – a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;

XII – é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;

XIII – é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;

XIV – é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional;

XV – é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;

XVI – todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

XVII – é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;

XVIII – a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;

XIX – as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;

XX – ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;

XXI – as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;

XXII – é garantido o direito de propriedade;

XXIII – a propriedade atenderá a sua função social;

DIREITO À PAZ

ONU: 61 ANOS

CULTURA DE PAZ• Origem:

– Fim da Guerra Fria

• Conceito:– Congresso Internacional pela Paz, 1989

• África, Yamoussoukro, Côte d’Ivoire

• Principal agente:– UNESCO

CULTURA DE PAZINSPIRAÇÃO

• 1986, Peru:

– Iniciativa Cultura de Paz

• 1986, Estudo da Violência:

– Estudos científicos sobre a influência genética, natureza humana e instintos

• “A mesma espécie que inventou a guerra é capaz de inventar a paz.”

CULTURA DE PAZDESENVOLVIMENTO

• Valores– Vida– Liberdade– Justiça– Solidariedade– Tolerância– Direitos Humanos– Igualdade entre homens e mulheres

CULTURA DE PAZPROGRAMAS

• 1992, América Central, África

– Peacekeeping

– Post-conflict peace-building

CULTURA DE PAZTERMO ESTRATÉGICO

• 1995, Conferência Geral da UNESCO

– Plano 1996-2001

– Transição

» Cultura de guerra -> Cultura de paz

CULTURA DE PAZPROJETO UNESCO

• Projeto interdisciplinar

– Educação

– Cultura

– Comunicação

– Ciências Sociais

NAÇÕES UNIDASASSEMBLÉIA GERAL

• RESOLUÇÃO 53/243 (06/10/1999)

– DECLARAÇÃO E PROGRAMA DE AÇÃO PARA UMA CULTURA DE PAZ

ANO INTERNACIONAL POR UMA CULTURA DE PAZ - 2000

• CONSELHO ECONÔMICO E SOCIAL (ECOSOC)

DÉCADA INTERNACIONAL POR UMA CULTURA DE PAZ E NÃO-VIOLÊNCIA

PARA AS CRIANÇAS DO MUNDO (2001-2010)

• UNESCO

PROGRAMA DE AÇÃO PARA UMA CULTURA DE PAZ

• EDUCAÇÃO

• ECONOMIA SUSTENTÁVEL

• DESENVOLVIMENTO SOCIAL

• OBSERVÂNCIA DOS DIREITOS HUMANOS

• IGUALDADE ENTRE HOMENS E MULHERES

• PARTICIPAÇÃO DEMOCRÁTICA

• ENTENDIMENTO, TOLERÂNCIA E SOLIDARIEDADE

• COMUNICAÇÃO E LIVRE CIRCULAÇÃO DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO

• SEGURANÇA E PAZ INTERNACIONAL

DIA INTERNACIONAL DA PAZ 2006CUSTOS DA GUERRA E DA PAZ

• Gastos militares: US$1.1 trilhões/ano

• Contribuições para programas humanitários: US$10.5 bilhões/ano

• Operações de paz: US$5 bilhões/ano

RAZÃO E VIOLÊNCIA

• Símbolo

– Identificação

– Estranhamento

DIREITO E VIOLÊNCIA

• Agressividade adaptativa

• Violência

• Criminalidade

DIREITO À PAZORIGEM

• Direito humano de terceira geração

– Direito de solidariedade

DIREITO À PAZFORMALIZAÇÃO

• ONU / UNESCO

• Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos– 1966

• Carta Africana dos Direitos do Homem e dos Povos – 1981

• Carta de Paris para uma nova Europa– 1990

DIREITO À PAZPLANO CONSTITUCIONAL

• Constituição do Brasil– 1988

• Art. 4º., VI

• Constituição da Nicarágua– 1987

• Art. 46

DIREITO À PAZ

• Matriz ética de gestão

– Relações internacionais

– Segurança interna

POLÍTICA E ÉTICA

• Satisfação humana

– Obediência

– Organização

PAZCONCEITO

• Definição negativa– Ausência de violência

• Definição positiva– Condição de integridade psicofísica– Situação de integração

• Cooperação– Distribuição igualitária

» Bens imateriais» Bens materiais

CONVENÇÃO DE VIENA/1993ARTIGO 8º.

A democracia, o desenvolvimento e o respeito aos direitos humanos e liberdades fundamentais são conceitos interdependentes que se reforçam mutuamente. A democracia se baseia na vontade livremente expressa pelo povo de determinar seus próprios sistemas políticos, econômicos, sociais e culturais e em sua plena participação em todos os aspectos de suas vidas.Neste contexto, a promoção e proteção dos direitos humanos e liberdades fundamentais, em níveis nacional e internacional, devem ser universais e incondicionais. A comunidade internacional deve apoiar o fortalecimento e a promoção de democracia e o desenvolvimento e respeito aos direitos humanos e liberdades fundamentais no mundo inteiro.

PAZ E DIREITO

• Paz– Ordem de liberdade

• Equilíbrio entre direitos e deveres

• Direito– Ordem para preservação da paz

CONFLITOSDESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

• Prevenção– Planejamento– Educação

• Precaução– Planejamento– Flexibilidade– Cautela

• Solução pacífica– Prudência– Existência– Alteridade

DIREITO À PAZ

• Sujeito ativo– Estado Ético

• Sujeito passivo– Coletividade– Indivíduo

• Objeto– Fazer– Não-fazer

“E talvez o grande dia haverá de chegar em que um povo, famoso por guerras, vitórias e pelo mais alto grau de desenvolvimento da inteligência e da organização militares, e acostumado a fazer os maiores sacrifícios por estas coisas, exclamará, de sua livre vontade: ‘Nós quebramos a espada’ _ e com isto esmagará suas organizações militares até os seus fundamentos mais profundos. Tornar-se desarmado, quando foi o mais bem-armado _ este é o caminho para a paz real. “

NIETZSCHE

PARADIGMAS CONSTITUCIONAIS

ESTADO DESENVOLVIDODefinição

• Estado cujo poder dominante deverá ter o caráter de poder jurídico.

FORMA DE GOVERNODefinição

• Modalidade de governo quanto a origem e natureza do Estado.

– De fato / de direito– Despótico / legal– Absolutista / constitucional

MONARQUIADefinição

• Governo hereditário e vitalício

REPÚBLICADefinição

• Governo temporário e eletivo

MONARQUIAEspécies

• Absoluta

• Limitada:

–Estamentária (Suécia)–Constitucional (Brasil)–Parlamentar (Inglaterra)

REPÚBLICAEspécies

• Direta (Grécia Antiga)

• Semi-direta (Suíça):

– Referendum– Iniciativa popular– Veto popular

ESTADO UNITÁRIOCentralização

• Uma só ordem jurídica, política e administrativa a todo país;

• Considerável fortalecimento da autoridade;• Unidade nacional;• Corpo burocrático único, menor despesa

para os cofres públicos; • Impessoalidade e imparcialidade no

tocante a prerrogativas do governo.

ESTADO FEDERALDefinição

• Formado por vários Estados-membros, que perdem a sua soberania em favor da União, a qual aparece no plano das relações internacionais como um Estado único.

SISTEMA DE GOVERNODefinição

• Modo de exercício do poder estatal

PRESIDENCIALISMODefinição

• Sistema de governo no qual o Poder Executivo cabe ao Presidente da República, que também exerce a chefia do Estado, ficando o Poder Legislativo com a atribuição de formular as leis e fiscalizar a administração pública.

PARLAMENTARISMODefinição

• Sistema de governo no qual o poder político e administrativo é exercido por um Gabinete de Ministros, escolhidos entre os membros do partido ou da coalizão de partidos que conquistou a maioria das cadeiras do Parlamento, e chefiado pelo Primeiro-Ministro.

• O chefe de Estado no parlamentarismo - monarca ou presidente - tem poderes limitados e está obrigado a convocar o líder da maioria para formar o governo.

PARLAMENTARISMODefinição

• É típico das Monarquias Constitucionais, de onde se estendeu às Repúblicas européias;

• O Poder Executivo se divide em duas partes: um Chefe de Estado (Pessoa Jurídica de Dir. Público Externo), normalmente exercido pelo Monarca ou pelo Presidente da República, e um Chefe de Governo, exercido por um Primeiro Ministro ou Presidente do Conselho de Ministros;

• O Primeiro Ministro é indicado ou mesmo nomeado pelo Presidente da República, mas sua investidura definitiva, bem como sua permanência posterior no cargo, depende da confiança da Câmara dos Deputados e às vezes até do próprio Senado;

• O governo é assim exercido por um corpo coletivo e orgânico de modo que as medidas governamentais implicam na atividade de todos os Ministros e seus ministérios;

• O governo é responsável ante o Parlamento (Câmara dos Deputados), o que significa que o governo depende de seu apoio e confiança para governar.

REGIME POLÍTICODefinição

• Forma com que são investidos os titulares do poder, pela natureza e extensão dos respectivos mandos e pelas suas relações com os cidadãos.

AUTOCRACIA• Do Grego: autós, si mesmo, e cratein, governar.

• É o regime político em que todas as prerrogativas e todas as responsabilidades estão concentradas nas mãos de uma só pessoa.

• Também denominado de pessoal ou absoluto.

• Historicamente, se subdivide em duas formas principais: a monarquia absoluta e a ditadura.

MONARQUIA ABSOLUTA• Regime em que o soberano exerce o poder governamental

em toda sua plenitude (executivo, legislativo e judiciário), sem depender de qualquer assembléia.

• Neste regime o monarca ou rei provém de uma família real. O poder não é atribuído ao soberano em função de sua pessoa, mas sim de sua linhagem, de sua dinastia.

• A história conheceu numerosas formas de monarquia absoluta, como por exemplo: os faraós do Egito; os grandes reis da Pérsia; os imperadores romanos, depois de Augusto; os imperadores bizantinos; os tzares da Rússia; as monarquias absolutas dos séculos XVI, XVII e XVIII (na Espanha, França, Prússia e Áustria). Uma das últimas grandes monarquias absolutas foi a do Japão (Micado).

DITADURA• A palavra ditador provém do latim dictator, aquele que dita a sua vontade.

• Exemplos próximos, nos tempos modernos: Führer (Alemanha), Duce (Itália), Conducator (Romênia), Caudilho (Espanha), Vodj (Rússia).

• Caracteriza-se pela concentração de todos os poderes numa única pessoa, cuja autoridade é total e ilimitada.

• O poder é outorgado a uma pessoa em razão mesma da sua pessoa, de suas qualidades ou porque ela se apoderou do governo pela força, e não pela razão de direitos familiares ou dinásticos.

• Principais formas históricas: – a tirania das cidades gregas;– a ditadura, legal e limitada, admitida pelos costumes romanos para os momentos de graves crises; – as ditaduras das comunas italianas na Idade Média e no Renascimento, que se transformaram em

monarquias hereditárias (os Medici em Florença e os Sforza em Milão); – as ditaduras napoleônicas, na França; – as ditaduras sul americanas do século XIX (Rosas, na Argentina; López, no Paraguai; Melgarejo, na

Bolívia); – as ditaduras totalitárias do século XX: Mussolini e o fascismo na Itália; Hitler e o nazismo na Alemanha;

Stalin e o bolchevismo , na Rússia; as ditaduras comunistas de Mao-Tsé Tung, na China e de Fidel Castro, em Cuba.

• Ao contrário da maioria das ditaduras anteriores, estas últimas são doutrinárias e sistemáticas, isto é, estão baseadas numa filosofia social e política.

DIREITO CONSTITUCIONAL BRASILEIRO

EVOLUÇÃO HISTÓRICAConstituição de 1891

•Forma de Estado: federalismo- Poderes do Estado: Legislativo, Executivo e Judiciário

•Forma de governo: república

•Sistema de governo: presidencialista

•Fonte imediata: Constituição dos Estados Unidos (1787)

•Reforma de 1926:- Disciplinamento maior da intervenção federal.- Criação do veto parcial.- habeas corpus

Constituição dos Estados Unidos do Brasil 1891

•Autonomia dos municípios•Acrescenta o direito de associação e de reunião •Não apresenta grande diferença em relação à Constituição do Império

Constituições Posteriores

• 1934: democrática

• 1937: ditatorial

• 1946: democrática

• 1967: ditatorial

DIREITO CONSTITUCIONAL BRASILEIRO

EVOLUÇÃO HISTÓRICA Constituição de 1934

• Conseqüência da revolução de 1930

• Inspiração: constituição alemã

• Democracia social:- intervenção do governo no campo

econômico- representação profissional.

DIREITO CONSTITUCIONAL BRASILEIRO

EVOLUÇÃO HISTÓRICA Constituição de 1937

•Constituição outorgada

•Fortalecimento exagerado do Executivo

•Previsão de plebiscito

DIREITO CONSTITUCIONAL BRASILEIRO

EVOLUÇÃO HISTÓRICA Constituição de 1946

•Popular•Federação •República•Inspiração:

– Constituição norte-americana 1848 – Constituição alemã 1919

•Emenda constitucional nº 4/1961 (sistema parlamentarista)

DIREITO CONSTITUCIONAL BRASILEIRO

EVOLUÇÃO HISTÓRICA Constituição de 1967

•Antecedentes: movimento militar 1964•Características:

– fortalecimento do Executivo– elaboração pelo Congresso– sem poderes constituintes – preocupação com a segurança nacional

DIREITO CONSTITUCIONAL BRASILEIRO

EVOLUÇÃO HISTÓRICA Constituição de 1988

•Forma de Estado: federação

•Forma de governo: república

•Sistema de governo: presidencialismo

•Regime político: democrático

CF / 88Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

I – a soberania; II – a cidadania; III – a dignidade da pessoa humana;IV – os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;V – o pluralismo político.

Parágrafo único – Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

EMENDA CONSTITUCIONAL N.2/92

• Plebiscito 21/04/1993

• Manutenção:

– República Presidencialista

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