diferenças culturais entre os indígenas americanos

DIFERENÇAS CULTURAIS ENTRE OS INDÍGENAS AMERICANOS.A cultura e a tecnologia indígenas à época da colonização e conquista das Américas.

AMÉRICA DO NORTE.

ALASKA E NORTE DO CANADÁ.

Os inuites, ou esquimós, ocupavam o Alaska e o norte do Canadá. Viviam da pesca, da caça à foca e constantemente migravam de lugar.

Ainda hoje existem muitos esquimós na América do Norte. Hoje, seu desafio é preservar sua terra dos interesses das grandes empresas petrolíferas.

ESQUIMÓS.

ESQUIMÓS.

ESQUIMÓS.

ALGONQUINOS.

A maior parte do Canadá, do norte dos Estados Unidos e da costa leste dos Estados Unidos era ocupada por várias tribos do grupo algonquino.

Viviam principalmente nas florestas de coníferas, da caça, pesca e coleta.

ALGONQUINOS.

TRIBOS NÔMADES DO INTERIOR DOS ESTADOS UNIDOS.

No interior dos EUA, várias tribos se espalhavam pelas vastas planícies. Eram caçadoras de cervos e búfalos. Possuíam locais de moradia diferente para o verão e para o inverno.

Aprenderam a domesticar o cavalo e tinham grande destreza na caça.

Armas de caça.

Entre as armas mais usadas pelos indígenas estavam o arco e a flecha, a lança e o tomahawk.

Com a conquista, aprenderam a manusear as armas de fogo, compradas em troca de peles com os comerciantes.

Tomahawk.

Fotos de indígenas norte-americanos.

MAIS FOTOS.

MASSACRE INDÍGENA NOS ESTADOS UNIDOS.

Com a independência dos EUA, começou o processo da conquista do Oeste norte-americano.

As tribos indígenas foram vistas como obstáculos ao desenvolvimento da nova nação.

Como resultado, a cavalaria e os cowboys dizimaram tribos inteiras, abrindo espaço para os pioneiros da conquista, aventureiros em busca de terras e riquezas.

OS COWBOYS E O CINEMA.

OS INDÍGENAS MEXICANOS.

À época da conquista, os espanhóis encontram a Confederação Asteca dominando o México e o sul dos Estados Unidos.

Os astecas possuíam uma cultura bastante sofisticada. Havia estratificação social e hierarquia, visível especialmente nas grandes cidades.

ASTECAS.

Tenochtitlán, capital asteca, possuía 300 mil habitantes em 1519 e era governada pelo rei Moctezuma II.

Sua agricultura produzia o bastante para alimentar milhões de pessoas. Havia irrigação, adubação, descanso do solo.

TENOCHTITLÁN.

ASTECAS.

Religião: eram politeístas, idolatrando, principalmente, os deuses Huitizilopochtli e Quetzalcoátl (a serpente emplumada). Adoravam o sol e praticavam sacrifícios humanos.

Outro deus importante era Tláloc, deus da chuva e da fertilidade.

ASTECAS.

Acreditavam no tempo cíclico de 52 anos. Desta forma, chegaram a acreditar que

Hernán Cortez, conquistados dos astecas, era, na verdade, Quetzalcoátl, retornando ao mundo para destruí-lo e para fazê-lo renascer.

MAIAS.

Os maias estavam em processo de declínio quando os espanhóis chegaram às Américas.

Eles já haviam sido conquistados pelos astecas, que, por sua vez, absorveram muitos elementos da cultura maia em suas práticas cotidianas.

MAIAS.

Os maias eram excelentes astrônomos, possuindo um calendário de 365 dias e anos bissextos.

Acredita-se que o excesso de sacrifícios humanos tenha contribuído para o declínio desta civilização, por afugentar das cidades milhares de pessoas, que se dispersaram pelo interior.

PALENQUE.

OS INCAS.

O império inca era extremamente sofisticado. Ele era chamado de Tahuantinsuyo.

A capital era Cusco, no Peru. Além de Cusco, a cidade mais visitada hoje por turistas é Machu Picchu, sobre a qual existem várias interpretações.

MACHU PICCHU

Terraços irrigados incas.

Uma das características mais marcantes da agricultura inca foi a maneira como eles conseguiram plantar nas encostas das montanhas, irrigando e adubando.

Também chama a atenção o serviço de Correios, já que mensageiros transmitiam mensagens oralmente por milhares de quilômetros, revezando-se na tarefa.

Terraços irrigados.

RELIGIÃO INCA.

A principal divindade inca era Viracocha, herói civilizador.

Também eram importante o deus-sol Inti e o próprio inca, considerado filho do sol entre os habitantes, chamados quíchuas.

Havia também as divindades locais, relacionadas a objetos e pontos naturais, chamadas de wakas.

INDÍGENAS BRASILEIROS.

Estima-se em 6 milhões o número de indígenas que viviam no Brasil à época da chegada dos portugueses.

Eles eram essencialmente silvícolas, extraindo da natureza tudo o que precisavam para sobreviver, coletando e caçando.

INDÍGENAS BRASILEIROS.

Eles não conheciam a agricultura sistematizada, plantando apenas o milho, fonte de alimentação e do Cauim, e a mandioca.

Domesticaram pequenos animais, como o quati e micos.

INDÍGENAS BRASILEIROS.

Tecnologicamente, eles eram menos sofisticados do que incas, maias ou astecas.

Contudo, já evitavam casamentos entre membros da própria tribo (questão do sangue e de doenças familiares transmitidas pelos genes).

INDÍGENAS BRASILEIROS.

Caçavam utilizando flechas envenenadas com o curare e com toxinas extraídas das peles de rãs venenosas.

As tribos da Mata Atlântica foram as que primeiramente sofreram o impacto da conquista, sendo dizimadas juntamente com o avanço branco e com a destruição de sua mata.

OS TUPINAMBÁS.

O litoral brasileiro, do Piauí ao sul de SP era ocupado por inúmeras tribos tupinambás.

Entre elas havia muito contato, mas também guerras. Também havia cerimônias e ritos de passagem para a vida adulta diferentes.

TUPINAMBÁS.

GUARANÍS.

O outro grande grupo indígena a habitar nosso litoral foi o guaraní. Sua cultura era próxima à tupinambá e sua língua era tão semelhante que se afirma que nossa língua autóctone seria o tupi-guaraní.

Eles viviam entre o sul de SP e o Uruguai, adentrando o interior em direção ao Paraguai, país que hoje possui a maior população guaraní do mundo.

GUARANÍS.

DEMAIS TRIBOS.

Várias outras tribos e grupos linguísticos ocuparam o interior do Brasil.

Muitas delas hoje vivem em reservas, em constante choque com fazendeiros e garimpeiros, interessados nas terras das reservas e em suas riquezas.

A FUNAI até tenta proteger os indígenas, mas os recursos a ela destinadas são poucos ou mal utilizados.

XINGU.

XINGU.