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Lic. Claudia GLic. Claudia Góómez Prietomez Prieto
“Aspectos psicossociais em situações de desastre”.
CURSO INTERNACIONAL LCURSO INTERNACIONAL LÍÍDERESDERES
““SaSaúúde, Desastres e Desenvolvimentode, Desastres e Desenvolvimento””BrasBrasíília, 2008lia, 2008
Fatores psicolFatores psicolóógicos e psicossociais gicos e psicossociais
na compreensão dos desastres.na compreensão dos desastres.
Desastres naturais?Desastres naturais?
A natureza A natureza éé culpada?culpada?
InterpretaInterpretaçção, significaão, significaçção, percepão, percepçção.ão.
““Aqui não pode acontecerAqui não pode acontecer””
““Não pode acontecer Não pode acontecer
comigocomigo””..
A negaA negaçção e o desconhecimento frente ao riscoão e o desconhecimento frente ao riscoaumentam a vulnerabilidade individual e social.aumentam a vulnerabilidade individual e social.
Acidentes?Acidentes?
Desapego Desapego ààs normas, desestimar o risco.s normas, desestimar o risco.
Incêndio Danceteria Cromagnon Buenos Aires Dezembro de 2004Incêndio Danceteria Cromagnon Buenos Aires Dezembro de 2004
InesperadoInesperado??
Fundamentalismo e intolerância das diferenFundamentalismo e intolerância das diferençças.as.
ImpossImpossíível de antecipar?vel de antecipar?IrremediIrremediáável?vel?
Não estar capacitado para saber que faz frente Não estar capacitado para saber que faz frente àà emergência.emergência.
Incêndio Ycua BolaIncêndio Ycua Bolañños Assunos Assunçção, Paraguai Agosto de 2004ão, Paraguai Agosto de 2004
No detección del peligro
Factores psicológicos y socio-culturales y su relación con la ocurrencia de emergencias y desastres
Incendio Mesa Redonda PerIncendio Mesa Redonda PerúúDiciembre 2001Diciembre 2001
Desastres relacionados Desastres relacionados comcom asas modalidades de desarrollomodalidades de desarrollo
Impacto Impacto do desastredo desastrePreparativosPreparativos
SocorroSocorro
MitigaMitigaççãoão
ReabilitaReabilitaççãoãoReconstruReconstruççãoão
PlanejamentoPlanejamento
Considerar os fatores psicossociais em todo o processo.Considerar os fatores psicossociais em todo o processo.
MANEJO DE CRISESMANEJO DE CRISES
RECUPERARECUPERAÇÇÃOÃO
REDUÇÇÃOÃO DE RISCOPREVENÇÇÃOÃO
Ameaçça x Vulnerabilidade
CondiCondiççãoão de vida (pessoal, de vida (pessoal, social, institucional, educativa, social, institucional, educativa,
sanitariasanitaria, , sociosocio--polpolííticatica, , econeconóómicamica, ambiental, ambiental))
SinalSinal de de umum perigoperigo que que atenta contra a atenta contra a
integridadeintegridade da da pessoapessoa
Risco
PERCEPÇÃO DO RISCO
Se não se percebe o Risco desconcerto, minimizaSe não se percebe o Risco desconcerto, minimizaçção da ão da
situasituaçção, falta de responsabilidade no desenvolvimento de planos, faltão, falta de responsabilidade no desenvolvimento de planos, falta a
de compromisso na designade compromisso na designaçção de recursos. ão de recursos.
(profissionais, financeiros, equipamento)(profissionais, financeiros, equipamento)
DesconhecimentoDesconhecimento
NegaNegaççãoão
OnipotênciaOnipotência
Pensamento mPensamento máágicogico
Fatores psicolFatores psicolóógicos que interferem na percepgicos que interferem na percepçção do risco.ão do risco.
•• ConscientizaConscientizaççãoão
•• SensibilizaSensibilizaççãoão
•• PercepPercepçção de riscoão de risco
•• ReconhecimentoReconhecimento
SaSaúúdede Mental Mental nana PrevenPrevenççãoãoReduReduççãoão de riscode risco
• CapacitaCapacitaççãoão de lde lííderes, docentes, funcionderes, docentes, funcionááriosrios
•• PlanosPlanos de emergênciade emergência
•• Fortalecer canais de Fortalecer canais de comunicacomunicaççãoão
••Treinamento Treinamento no trabalho interdisciplinarno trabalho interdisciplinar
•• Promover Promover redes sociaisredes sociais de sustento e contende sustento e contenççãoão
PrevenPrevenççãoão ReduReduççãoão de riscode risco
Geram um distGeram um distúúrbio interno como resultado da perceprbio interno como resultado da percepçção de umaão de umaameaameaçça a àà integridade da pessoa.integridade da pessoa.
IrrupIrrupçção do mundo externo no mundo interno (brecha naão do mundo externo no mundo interno (brecha naunidade biopsicossocial do indivunidade biopsicossocial do indivííduo).duo).
Aumentam a vulnerabilidade prAumentam a vulnerabilidade próópria do ser humano.pria do ser humano.
O repertO repertóório habitual de mecanismos defensivos pode se tornarrio habitual de mecanismos defensivos pode se tornarineficaz. ineficaz.
Impacto psicolImpacto psicolóógicogico dos Desastresdos Desastres
aspectos do evento que aspectos do evento que incidemincidem no no
impacto psicolimpacto psicolóógicogico
irrupciirrupcióón de lo inesperadon de lo inesperado
impactoimpacto psicolpsicolóógicogico
interrupinterrupççãoão da da rotinarotina das das pessoaspessoas
PresenPresenççaa ssúúbita e inesperada da bita e inesperada da mortemorte
destruidestruiççãoão do entorno, do entorno, perdaperda de de espaespaçços os propriosproprios
sensasensaççãoão de nde nãão o terter recursos para enfrentar a recursos para enfrentar a situasituaççãoão
perdaperda de pontos de referenciade pontos de referencia
sensasensaççãoão de falta de de falta de apoioapoio emocional emocional
familiares familiares ouou amigos desaparecidosamigos desaparecidos
PopulaPopulaçção danificada por desastresão danificada por desastres
FeridosFeridos
Testemunhas presenciaisTestemunhas presenciais
Equipes de resgateEquipes de resgate
VoluntVoluntááriosrios
Familiares e prFamiliares e próóximosximos
Profissionais que avaliam Profissionais que avaliam danosdanos
Equipes de saEquipes de saúúdede
FuncionFuncionáários que devemrios que devemtomar decisõestomar decisões
Instituições, comunidade.
Impacto psicolImpacto psicolóógico e resposta individualgico e resposta individual
•• Magnitude e tipo de perdasMagnitude e tipo de perdas
•• HistHistóória biogrria biográáficafica
•• RecursosRecursos
•• Momento vitalMomento vital
•• CaracterCaracteríísticas do evento e grau de exposisticas do evento e grau de exposiççãoão
•• Suporte familiar e socialSuporte familiar e social
Respostas dos indivRespostas dos indivííduos caracterizadas por:duos caracterizadas por:
AfetaAfetaçção individual e comunitão individual e comunitááriaria
IndivíduoPersonalidade prévia
História Pessoal
Reconhecimento de recursos
e dificuldades
Suporte familiar e social
ComunidadePreparação prévia
HistóriaReconhecimento de riscos Organização comunitária
Suporte social
Vulnerabilidade social
Vulnerabilidade individual
Que manifestações emocionais as pessoas afetadas terão?
SensaSensaçção de falta de recursos para responderão de falta de recursos para responder
Medo, desamparo, incerteza,Medo, desamparo, incerteza,
desesperandesesperançça, impotênciaa, impotência
desesperadesesperaçção por encontrar ão por encontrar
familiares ou amigos desaparecidos.familiares ou amigos desaparecidos.
ManifestaManifestaçções psicolões psicolóógicas mais freqgicas mais freqüüentes: entes:
• Falta de concentração• Temores• Transtornos do sono• Alterações frente aos ruídos• Irritabilidade• Aborrecimento e desinteresse
A maior parte das vezes constituem reações transitórias normais de adaptação
frente às situações anormais.
• Ansiedade• Insegurança• Tristeza• Lembranççãã contcontínuanua
do evento• Somatização• Impotência
Vão se manifestar no plano individual, familiar, e manifestar no plano individual, familiar, profissionalprofissional e sociale social
DificuldadesDificuldades interperssoaisinterperssoais
DificuldadeDificuldade para levar para levar adianteadiante os os projetosprojetos
Intolerancia frente Intolerancia frente ááss pessoaspessoas
Ausencia de Ausencia de criatividadecriatividade
DificuldadeDificuldade para resolver para resolver situasituações cotidianascotidianas
AfetaAfetaçção psicolão psicolóógicagica
Não apresentam alteraNão apresentam alteraçções psicolões psicolóógicas e incorporam gicas e incorporam a experiência como acontecimento hista experiência como acontecimento históórico e vivencial.rico e vivencial.
Quadros sintomQuadros sintomááticos transitticos transitóórios: tentativas derios: tentativas dereorganizareorganizaçção do psiquismo.ão do psiquismo.
AlteraAlteraçções permanentes (transtornos por ansiedade,ões permanentes (transtornos por ansiedade,estresse pestresse póóss--traumtraumáático, quadros depressivos, abuso tico, quadros depressivos, abuso de substâncias).de substâncias).
Ações de cuidado da saude mental de cuidado da saude mental
PresenPresenççaa tranquilizadoratranquilizadora
AproximaAproximaçção ão aosaos afetadosafetados e e seusseus familiares familiares
FacilitaFacilitaçção eão e transmisstransmissãoão de informade informaççãoão (caracter(caracteríísticas do sticas do
fatofato, listas de feridos, , listas de feridos, paradeiroparadeiro de de pessoaspessoas, , falecidosfalecidos))
Promover a Promover a reunireuniãoão das das pessoaspessoas afetadasafetadas emocionalmenteemocionalmente
DesconhecimentoDesconhecimento das manifestamanifestaçções psicolões psicolóógicasgicas
avaliaavaliaçção errônea das reaão errônea das reaçções da populaões da populaçção ão
(freq(freqüüentemente consideraentemente considera--se que se que
““as pessoas não se conformam com nadaas pessoas não se conformam com nada””
ou ou ““são muito pretenciosassão muito pretenciosas””))
meninos/meninas/adolescentes, portadores de deficiência,meninos/meninas/adolescentes, portadores de deficiência,idosos, doentes crônicos, indocumentados, pessoas em idosos, doentes crônicos, indocumentados, pessoas em situasituaçção de pobreza extrema.ão de pobreza extrema.
Pessoas em abrigos.Pessoas em abrigos.
SituaSituaçções de luto em massa.ões de luto em massa.
Identificar grupos e condiIdentificar grupos e condiçções de vulnerabilidade:ões de vulnerabilidade:
Grupos vulnerGrupos vulnerááveis Crianveis Crianççasas
Os desastres afetam o desenvolvimento da crianOs desastres afetam o desenvolvimento da criançça, em todos os a, em todos os aspectos (faspectos (fíísico, pssico, psííquico e social).quico e social).
Os idosos enfrentam situaOs idosos enfrentam situaçções complexasões complexas
apapóós um desastre.s um desastre.
PESSOAS DE IDADEPESSOAS DE IDADE
GêneroGênero
Na busca da preservaNa busca da preservaçção da vida, ão da vida,
subsistência e protesubsistência e proteçção da famão da famíília, lia,
a mulher tem um papel de protagonista a mulher tem um papel de protagonista
nos desastres.nos desastres.
As mulheres assumem papAs mulheres assumem papééis de lideranis de liderançça e são eficazes na a e são eficazes na
mobilizamobilizaçção da comunidade.ão da comunidade.
Formam redes para satisfazer as necessidades mais urgentes.Formam redes para satisfazer as necessidades mais urgentes.
frente frente ààs perdass perdas favorecer formas de expressãofavorecer formas de expressãode luto conforme a cultura.de luto conforme a cultura.
Processos de lutoProcessos de luto
DepredaDepredaçções, roubos, vandalismoões, roubos, vandalismo
ConseqConseqüüências sociaisências sociais
FamFamíílias sem moradia, lias sem moradia, escolas sem aulas, falta de escolas sem aulas, falta de
trabalho, isolamento.trabalho, isolamento.
A demora na ajuda aumenta a sensaA demora na ajuda aumenta a sensaçção de desamparo, ão de desamparo, incerteza e sofrimento.incerteza e sofrimento.
Situações que interferem na recuperação
demora na ajuda
dificuldades na investigação
falta de aceitação de responsabilidades
Aprofundam a sensação de desamparo, incerteça e sofrimento
aprofundamaprofundam o impactoo impacto
SituaciaSituaciações de luto de luto massivomassivo
DificuldadesDificuldades nana recuperarecuperação e
reconhecimentoreconhecimento de cadde cadááveresveres
Grande Grande destruidestruição da da comunidadecomunidade
SITUASITUAÇÇÕESÕES DIFICEIS DE ENFRENTARDIFICEIS DE ENFRENTAR
Medidas de cuidado Medidas de cuidado nasnas primeirasprimeiras horashoras
As ações que se que se tomamtomam nasnas primeirasprimeiras horas horas
condicionamcondicionam as as possibilidadespossibilidades
de de enfrentamentoenfrentamento do impactodo impacto
Levar Levar emem contaconta a a heterogeneidadeheterogeneidade dos grupos de dos grupos de
afetadosafetados, diferentes culturas, problemas de idioma, , diferentes culturas, problemas de idioma,
caractercaracteríísticas sticas sociaissociais
ABORDAGEM DOS AFETADOS
Conter o impacto emocional Conter o impacto emocional
Restabelecer modalidades de funcionamento cotidianoRestabelecer modalidades de funcionamento cotidiano
Elaborar as perdasElaborar as perdas
Recuperar recursos para afrontarRecuperar recursos para afrontar
OBJETIVOS DAS INTERVENÇÕES PSICOSSOCIAIS
ABORDAGEM PSICOSSOCIAL DOS DANIFICADOS
Restaurar o funcionamento de mecanismos de adaptaRestaurar o funcionamento de mecanismos de adaptaççãoão
ReforReforççar as capacidades para resolver problemasar as capacidades para resolver problemas
Promover a capacidade para reorganizar seu mundoPromover a capacidade para reorganizar seu mundo
Ajudar a se reintegrar Ajudar a se reintegrar ààs redes de sustentas redes de sustentaççãoão
Recuperar uma sensaRecuperar uma sensaçção de seguranão de segurançça e protea e proteçção.ão.
Recuperar a confianRecuperar a confianççaa
em si mesmoem si mesmo
nos grupos de referêncianos grupos de referência
nas instituinas instituiççõesões
Instituições e redes assistenciais
Ministérios: saúde, interior, desenvolvimento social, proteção civil
Forças armadas, bombeiros, polícia
Instituições educativas
Redes de suporte social comunitário, Igrejas, Cruz Vermelha
Clubes e outros grupos recreativos, esportivos, etc.
Identificação de recursos na comunidade
CoordenaCoordenaçção e articulaão e articulaçção intersectorial ão intersectorial para o apoio psicossocialpara o apoio psicossocial
Quais aQuais açções a realizar para a recuperaões a realizar para a recuperaçção de uma ão de uma
sensasensaçção bão báásica de seguransica de segurançça e confiana e confiançça?a?
Dispor de profissionais da Saúde Mental em áreas críticas: salas de Plantão, Unidades de Cuidados Intensivos e espaços para familiares.
ASSISTÊNCIA PSICOLASSISTÊNCIA PSICOLÓÓGICA INICIAL NOS HOSPITAISGICA INICIAL NOS HOSPITAIS
• Contenção do impacto emocional de familiares e próximos
• Acompanhamento de familiares na busca de informação
• Orientação e assessoramento a administrativos e voluntários
• Orientação e contenção da equipe médica
AAççõesões
Acompanhamento dos familiares:Acompanhamento dos familiares:
na realização de trâmites burocráticos no processo de identificação fotográfico ou
presencial
Assessoramento e orientaAssessoramento e orientaçção ao pessoalão ao pessoal
nas modalidades de comunicação com os familiares na facilitação da situação
ASSISTÊNCIA PSICOLASSISTÊNCIA PSICOLÓÓGICA EM NECROTGICA EM NECROTÉÉRIOSRIOS
Integrar o apoio emocional Integrar o apoio emocional ààs atividades cotidianass atividades cotidianascomo parte da satisfacomo parte da satisfaçção das necessidades bão das necessidades báásicas.sicas.
Assistência psicolAssistência psicolóógica em abrigos, escolas, igrejas, lares.gica em abrigos, escolas, igrejas, lares.
Grupos psicoeducativos e de apoio emocional
Atividades grupais com crianças e adolescentes
Grupos de informação e orientação
O trabalho em grupo O trabalho em grupo éé uma ferramenta uma ferramenta úútil para a til para a
mitigamitigaçção dos efeitos psicolão dos efeitos psicolóógicos dos desastres gicos dos desastres
e para a recuperae para a recuperaçção dos afetados. ão dos afetados.
RESPONSABILIDADES GOVERNAMENTAISRESPONSABILIDADES GOVERNAMENTAIS
Estas aEstas açções promovem alões promovem alíívio aos afetados, ajudam vio aos afetados, ajudam na construna construçção do futuro, para recobrar a esperanão do futuro, para recobrar a esperançça e facilitam a e facilitam
a recuperaa recuperaçção.ão.
Garantir a assistência mGarantir a assistência méédica, psicoldica, psicolóógica e social gica e social
Oferecer ajuda material para a satisfaOferecer ajuda material para a satisfaçção de necessidades bão de necessidades báásicassicas
Informar sobre aInformar sobre aççõesões
Não medicalizar a respostaNão medicalizar a respostaNão Não ““patologizarpatologizar”” as manifestaas manifestaçções de impacto psicolões de impacto psicolóógicogico
Para prevenir maiores danos ou cronificaPara prevenir maiores danos ou cronificaçção, ão, as instituias instituiçções responsões responsááveis devem se encarregar das veis devem se encarregar das
necessidades dos danificadosnecessidades dos danificados
Colocar o acento nas reaColocar o acento nas reaçções psicolões psicolóógicas normais como gicas normais como manifestamanifestaçções temporões temporáárias de adaptarias de adaptaççãoão
Os planos de emergência dos paOs planos de emergência dos paííses devem contar com atendimento do ses devem contar com atendimento do
impacto psicolimpacto psicolóógico.gico.
Estes planos de saEstes planos de saúúde mental são simples, prde mental são simples, prááticos e de baixo custo.ticos e de baixo custo.
Priorizar o atendimento no âmbito comunitPriorizar o atendimento no âmbito comunitáário e gerar espario e gerar espaçços os
coletivos para socializar o impacto.coletivos para socializar o impacto.
Desenvolver intervenDesenvolver intervençções em grupos vulnerões em grupos vulnerááveis.veis.
Planejar estratPlanejar estratéégias para trabalhar nas escolas e comunidade.gias para trabalhar nas escolas e comunidade.
Fatores psicolFatores psicolóógicosgicos
nas equipes de respostanas equipes de resposta
Longas horas de esforLongas horas de esforçço conto contíínuonuo
Trabalho em condiTrabalho em condiçções adversas e ões adversas e
mutantesmutantes
(chuvas persistentes, r(chuvas persistentes, rééplicas de sismos)plicas de sismos)
Pressão devido Pressão devido àà presenpresençça de jornalistasa de jornalistas
Equipe inadequada ou insuficienteEquipe inadequada ou insuficiente
AlteraAlteraçção no ritmo dião no ritmo diáário de vida rio de vida
Pressão do pPressão do púúblico por encontrar seus familiares desaparecidosblico por encontrar seus familiares desaparecidos
As equipes de resposta trabalham em condiAs equipes de resposta trabalham em condiçções de estresse:ões de estresse:
O contexto no qual atuamosO contexto no qual atuamosCondiCondiçções agravantesões agravantes
Falta de planejamentoFalta de planejamento
CapacitaCapacitaçção insuficienteão insuficiente
Redes sociais dRedes sociais déébeisbeis
Perspectivas e objetivos diferentes entre Perspectivas e objetivos diferentes entre
os organismos participantesos organismos participantes
Necessidade de ser protagonistaNecessidade de ser protagonista
ComunicaComunicaçção inadequadaão inadequada
As pessoas que prestam serviAs pessoas que prestam serviçços na resposta os na resposta àà
emergência (emergência (resgate, saresgate, saúúde,de, ajuda humanitajuda humanitáária) ria)
são vulnersão vulnerááveis ao impacto emocional.veis ao impacto emocional.
Falhas na missãoFalhas na missão
Intenso sofrimento humanoIntenso sofrimento humano
Corpos mutilados ou queimadosCorpos mutilados ou queimados
AmeaAmeaçças para sua integridadeas para sua integridade
Perda de companheirosPerda de companheiros
SituaSituaçções que os trabalhadores de emergências enfrentamões que os trabalhadores de emergências enfrentam
PodePode--se atenuar o impacto emocional nas equipes que se atenuar o impacto emocional nas equipes que intervêm na resposta?intervêm na resposta?
Atendimento imediato do impacto emocionalAtendimento imediato do impacto emocional
Medidas de cuidadoMedidas de cuidado
Fatores protetoresFatores protetores
SentirSentir--se parte de uma equipese parte de uma equipe
Ser consciente da dimensão da tarefa a realizarSer consciente da dimensão da tarefa a realizar
CapacitaCapacitaçção para saber o que fazerão para saber o que fazer
Adaptação aos cenários não convencionais e mutantes
Trabalho multidisciplinar
Variedade de discursos e modalidades de trabalho
Comunicação
Plasticidade
Tolerância à frustração
AdequaAdequaçção do papel profissionalão do papel profissional
No actuar segNo actuar segúún las propias n las propias necesidadesnecesidades
Actuar de acuerdo a las necesidades Actuar de acuerdo a las necesidades de los damnificados para producir de los damnificados para producir alivioalivio
No aceptar datos preliminares de una No aceptar datos preliminares de una manera no crmanera no crííticatica
Realizar un diagnRealizar un diagnóóstico de situacistico de situacióón n para adaptar planes existentespara adaptar planes existentes
Registrar y analizar la informaciRegistrar y analizar la informacióón n para evaluar posibles cambios en el para evaluar posibles cambios en el plan de respuestaplan de respuesta
No trabajar aisladoNo trabajar aislado
Articular el apoyo psicolArticular el apoyo psicolóógico con gico con
otras acciones de ayudaotras acciones de ayuda
Trabajar en parejas/equiposTrabajar en parejas/equipos
QUE NO HACERQUE NO HACERQUE HACERQUE HACER
No suponer que todas las personas estNo suponer que todas las personas estáán n traumatizadas o que quienes parecen traumatizadas o que quienes parecen resistentes o con capacidad de resistentes o con capacidad de recuperacirecuperacióón no necesitan apoyon no necesitan apoyo
Reconocer que las personas son Reconocer que las personas son afectadas de diferentes maneras afectadas de diferentes maneras Algunas se recuperan con mayor Algunas se recuperan con mayor facilidad; otras necesitan asistencia facilidad; otras necesitan asistencia especializada especializada
No realizar intervenciones sin No realizar intervenciones sin seguimiento pues las personas quedan seguimiento pues las personas quedan desprotegidas y anuladas para prdesprotegidas y anuladas para próóximas ximas tareas tareas
Especialistas en salud mental deben Especialistas en salud mental deben supervisar y monitorear la intervencisupervisar y monitorear la intervencióón n Realizar seguimiento y grupos de Realizar seguimiento y grupos de elaboracielaboracióón del impacto emocionaln del impacto emocional
No actuar en forma desarticulada pues No actuar en forma desarticulada pues debilita las estructuras locales debilita las estructuras locales existentesexistentes
Cuando interviene personal de otra Cuando interviene personal de otra localidad, trabajar en forma conjunta localidad, trabajar en forma conjunta con referentes localescon referentes locales
QUE NO HACERQUE NO HACERQUE HACERQUE HACER
No hacer preguntas muy personales o No hacer preguntas muy personales o inquisidorasinquisidorasNo ser invasivoNo ser invasivo
Hacer preguntas en forma respetuosa, Hacer preguntas en forma respetuosa, con lenguaje comprensible, sencillo y con lenguaje comprensible, sencillo y coloquial. Respetar la confidencialidad, coloquial. Respetar la confidencialidad, la privacidad y el deseo de no hablarla privacidad y el deseo de no hablar
QUE NO HACERQUE NO HACERQUE HACERQUE HACER
No imponer la compaNo imponer la compañíñía o la necesidad a o la necesidad de hablarde hablarNo imponer ideas ni contradecir o No imponer ideas ni contradecir o confrontar creencias de las personasconfrontar creencias de las personas
Ofrecer acompaOfrecer acompaññamiento con un amiento con un referente que se identifique por su referente que se identifique por su nombrenombre
Respetar expresiones de enojo Respetar expresiones de enojo
No minimizar las propias reacciones o No minimizar las propias reacciones o las del equipolas del equipo
Realizar grupos de elaboraciRealizar grupos de elaboracióón del n del impacto emocional con el personal que impacto emocional con el personal que interviene en emergenciasinterviene en emergencias
QUE NO HACERQUE NO HACERQUE HACERQUE HACER
No mostrar imNo mostrar imáágenes en base al genes en base al sufrimiento de los damnificados sufrimiento de los damnificados
Tener en cuenta el impacto de las Tener en cuenta el impacto de las imimáágenesgenes
El vocero no debe ser el mismo para El vocero no debe ser el mismo para los familiares que para la poblacilos familiares que para la poblacióón n generalgeneral
Informar a los familiares antes que a Informar a los familiares antes que a los medioslos mediosDesignar un vocero que suministre Designar un vocero que suministre informaciinformacióón a los medios y a la poblacin a los medios y a la poblacióón n generalgeneral
No dar informaciNo dar informacióón no chequeadan no chequeadaAcompaAcompaññar a familiares en bar a familiares en búúsqueda de squeda de informaciinformacióónn
AcompaAcompaññar en el proceso de ar en el proceso de hospitalizacihospitalizacióón y en trn y en tráámitesmites
Importância da comunicaImportância da comunicaççãoão
Desenvolver informação para divulgação massiva
Difundir informação confiável (listas de feridos e falecidos,indicações para a realização de trâmites, centros de assistência)
Informação acerca de manifestações emocionais esperáveis
Elaborar ferramentas simples para facilitar a compreensão dos acontecimentos e as atividades que estão sendo desenvolvidas
COMUNICACOMUNICAÇÇÃOÃO
Cuando falta informaciCuando falta informacióón oficial aumenta la incertidumbre, surge n oficial aumenta la incertidumbre, surge
desconfianza en las instituciones y rumores que entorpecen la desconfianza en las instituciones y rumores que entorpecen la
recuperacirecuperacióónn
A informaA informaçção veraz e responsão veraz e responsáável gera confianvel gera confianççaae favorece a recuperae favorece a recuperaçção.ão.
COMUNICACOMUNICAÇÇÃOÃO
Esclarecimento Esclarecimento sobre sobre mitos e crenmitos e crenççasas
AlianAliançça com os meios a com os meios de comunicade comunicaççãoão
COMUNICACOMUNICAÇÇÃOÃO
ReduReduçção de riscos ão de riscos PreparativosPreparativos
Importância da educaImportância da educaççãoão
KadierKadier Carrasco Carrasco 10 anos CEBG Aguas Fr10 anos CEBG Aguas Fríías n2 Panamas n2 Panamáá
““A reduA reduçção de desastres comeão de desastres começça na escolaa na escola””
MaryMary--Rebekah ReyesRebekah Reyes St Joseph Girls School St Joseph Girls School -- TrinidadTrinidad
““Meu desenho Meu desenho
representa representa
um terremoto um terremoto
na minha sala. na minha sala.
Um aluno estUm aluno estáá
fugindo para fugindo para
o quintal. o quintal.
Outro estOutro estáá na na
porta de porta de
sasaíída. A da. A
professora professora
estestáá
ordenando ordenando
aos alunos aos alunos
que se que se
coloquem coloquem
debaixo da debaixo da
carteiracarteira””
Eleanor Ashcoft 9 anos Eleanor Ashcoft 9 anos Balboa Academy PanamBalboa Academy Panamáá, Cidade de Panam, Cidade de Panamáá
““Ao aproximarAo aproximar--se se
um tsunami, um tsunami,
movamova--se sempre se sempre
em direem direçção a ão a
lugares elevadoslugares elevados””
A predisposiA predisposiçção ão àà afetaafetaçção (ão (vulnerabilidadevulnerabilidade) )
e a capacidade de recuperae a capacidade de recuperaçção ão (resiliência(resiliência) tem um papel ) tem um papel
fundamental nas afundamental nas açções de gestão de risco.ões de gestão de risco.
Vulnerabilidade e resiliênciaVulnerabilidade e resiliência
Reconhecer os recursos pessoais e ter relaReconhecer os recursos pessoais e ter relaçções de afeto e ões de afeto e apoio, dentro e fora da famapoio, dentro e fora da famíília.lia.
RESILIÊNCIA INDIVIDUALRESILIÊNCIA INDIVIDUAL
A resiliência A resiliência éé um processo atravum processo atravéés do qual a pessoa s do qual a pessoa consegue enfrentar as adversidades, adaptarconsegue enfrentar as adversidades, adaptar--se se
e sair fortalecido.e sair fortalecido.
Capacidade de empatia Capacidade de empatia
ComunicaComunicaçção e capacidade para relaão e capacidade para relaçções interpessoaisões interpessoais
AvaliaAvaliaçção realista dos problemasão realista dos problemas
Recursos para enfrentar problemas e tomar decisõesRecursos para enfrentar problemas e tomar decisões
Metas e expectativas realistasMetas e expectativas realistas
Tolerância Tolerância àà frustrafrustraçção e capacidade de aprendizagemão e capacidade de aprendizagem
RESILIÊNCIA INDIVIDUALRESILIÊNCIA INDIVIDUAL
Os fatores resilientes das comunidades, relacionamOs fatores resilientes das comunidades, relacionam--
se com sua capacidade para enfrentar, sobreporse com sua capacidade para enfrentar, sobrepor--se, se,
fortalecerfortalecer--se e transformarse e transformar--se, apesar de se, apesar de
atravessar experiências potencialmente traumatravessar experiências potencialmente traumááticas, ticas,
como as emergências e os desastres.como as emergências e os desastres.
A participaA participaçção da comunidade ão da comunidade éé fundamental para fundamental para melhorar a capacidade de melhorar a capacidade de resistir, responder e se resistir, responder e se
recuperar.recuperar.
Muitas comunidades baseiam suas decisões no Muitas comunidades baseiam suas decisões no conhecimento local desenvolvido durante anos de conhecimento local desenvolvido durante anos de
observaobservaçções e experiências.ões e experiências.
Incorporar este capital cultural em estratIncorporar este capital cultural em estratéégias para gias para fortalecer a capacidade de resiliência e resposta dos fortalecer a capacidade de resiliência e resposta dos
povos frente povos frente ààs ameas ameaçças.as.
RESILIÊNCIA COMUNITRESILIÊNCIA COMUNITÁÁRIA RIA
Resiliência comunitResiliência comunitááriaria
Compartilhar e valorizar experiênciasCompartilhar e valorizar experiências
ApoiarApoiar--se mutuamentese mutuamente
Compromissos a longo prazoCompromissos a longo prazo
Respeito e continuidade das instituiRespeito e continuidade das instituiççõesões
regras de conduta e visão comumregras de conduta e visão comum
pessoaspessoas comunidadecomunidade
ambiente de valores compartilhadosambiente de valores compartilhados
Como favorecer a resiliência na comunidade
A capacitaA capacitaçção de todos os atores ão de todos os atores
gera confiangera confiançça e favorece a resiliência.a e favorece a resiliência.
A capacitaA capacitaçção melhora a percepão melhora a percepçção do risco,ão do risco,
favorece a tomada de consciência favorece a tomada de consciência
e o poder da comunidadee o poder da comunidade
Comunidades que carecem de recurso profissional
Capacitar e supervisionar referentes locais e líderes comunitários.
AAçções de Saões de Saúúde Mentalde Mental
Incrementar cobertura de serviços de Saúde Mental
Oferecer assistência em albergues, escolas, igrejas, lares
Gerar consciência, sensibilizar, favorecer percepção de riscos
Estimular a participação comunitária e condutas de autocuidado
Desenvolver programas educativos
Desenvolver conteúdos de comunicação
Promover e ser protagonista dos atores sociais comoPromover e ser protagonista dos atores sociais comoagentes capazes de transformar as situaagentes capazes de transformar as situaçções de riscoões de risco
Estimular a organizaEstimular a organizaçção comunitão comunitáária como fator deria como fator desustento e elemento protetor na prevensustento e elemento protetor na prevenççãoão
Promover designaPromover designaçção de recursos para reduzirão de recursos para reduzirvulnerabilidades e o atendimento de emergênciasvulnerabilidades e o atendimento de emergências
A ParticipaA Participaçção da Saão da Saúúde Mental nade Mental naGestão de Risco visa:Gestão de Risco visa:
Los factores psicolLos factores psicolóógicos y psicosociales participan en la gicos y psicosociales participan en la
vulnerabilidad social y deben ser considerados en los programas vulnerabilidad social y deben ser considerados en los programas de de
reduccireduccióón de riesgo, en los planes de respuesta y rehabilitacin de riesgo, en los planes de respuesta y rehabilitacióón, y n, y
cuando se analizan dacuando se analizan dañños, necesidades y recursos de afrontamientoos, necesidades y recursos de afrontamiento
de las institucionesde las instituciones
Incluir fatores psicossociais na gestão integral do risco.
Fortalecer o atendimento primário em saúde mental com base comunitária
Favorecer a participação dos afetados nos trabalhos de apoio.dos afetados nos trabalhos de apoio.
Melhorar a percepção de risco e a construção de redes.
Compromisso para a contenção dos afetados a médio e longo prazo.
A forma em que se provê ajuda humanitA forma em que se provê ajuda humanitáária tem um impacto significativo ria tem um impacto significativo
na sana saúúde mental e no bemde mental e no bem--estar psicossocial.estar psicossocial.
Desenvolver capacitaDesenvolver capacitaçção de educadores, trabalhadores da saão de educadores, trabalhadores da saúúde, de,
comunicadores e lcomunicadores e lííderes da comunidade.deres da comunidade.
ConsideraConsideraçções finaisões finais
Obrigada!Obrigada!
cgprieto@fibertel.com.arcgprieto@fibertel.com.ar
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