curso de capacitação de malaria -...

Post on 29-Apr-2018

214 Views

Category:

Documents

1 Downloads

Preview:

Click to see full reader

TRANSCRIPT

curso de capacitação de

malaria

Situação mundial, fisiopatología,

complicações, diagnóstico e

prevenção.

MsC. Irma Borges Ponce De León. FCM Holguín. Cuba

Enfermidade infecciosa, endêmica, reconhecida faz mas de 4.000

anos. Único reservorio natural: homem.

Causada pelo parasita do gênero Plasmodium, esporozoario do

philo Apicomplexa (Coccidio). Homem e animais.

Espécies parasitárias ao homem : Plasmodium falciparum

Plasmodium vivax

Plasmodium malariae

Plasmodium ovale

Vetor: Fêmea do gênero Anopheles

INTRODUCCIÓN

MALARIA

www.krugerpark.co.za/ malara-information.html

➢A Malária, tem o primeiro lugar a nível mundial dentro das

enfermidades parasitárias por morbilidad e mortalidade.

➢ Problema de saúde pública: Áreas tropicais da África, Ásia e

América Latina.

➢diagnosticam-se de 300 a 500 milhões de casos anualmente.

O 90% dos casos e mortes: África.

➢ Uma quinta parte da população mundial está em risco de

adquirir malária.

➢mais de um milhão de mortes ao ano, principalmente

meninos.

➢ Loteia mortalidade em pacientes complicados : É de um 10-

50%. P.falciparum (95%).

SITUAÇÃO

MUNDIALwww.antszbar.hu/ hirek/oltas.htm

Situação mundial

Áreas nas quais a malária

desapareceu ou nunca existiu

Áreas com risco limitado

Áreas onde ocorre transmissão

de malária

➢ Mudança climática

➢ Degradação do meio ambiente

➢ Deficiente atenção de saúde

➢ Movimentos migratórios

➢ Conflitos armados (deslocamento da

população)

FATORES DE RISCO

➢Atividades econômicas:

mineração e cultivos.

➢ Fatores biológicos: Resistência:

parasita, vetor

➢ Inadequado uso de

medicamentos antimaláricos

➢ Mudanças demográficas

➢ Vigilância e controle

inadequados e insuficientes (difícil

operatividade).

FATORES

DE RISGO

news.bbc.co.uk/2/hi/americas/ 2315203.stm

CICLO

DE

VIDA

http://www.sciencenews.org/articles/20021005/a2432_1604.jpg

Hipnozoitos

MANIFESTAÇÕES

CLÍNICAS

www.ki.se/org/df/Health.htm

Botero, 2003

Malária ou

Paludismo não

complicado

➢ Febre intermitente.

➢Terciana (Um dia de não

febre). P. vivax, P.ovale e

P. falciparum.

Maligna: P. falciparum.

➢Cuartana (Dois dias de

não febre). P. malariae

➢ Dor osteoarticular

➢ Cefaléia

➢ Nauseia e vômito

➢Malaria cerebral

➢Insuficiência renal

➢Síndrome de

dificultades respiratoria

➢Colapso circulatorio

➢Anemia severoanil299.tripod.com/vol_002_no_002/ papers/paper003.html

MALARIA OU PALUDISMO COMPLICADO

➢Paludismo cerebral (coma profundo.)

➢Anemia normocítica aguda (Hb 5 g/l)

➢Insuficiência renal.

➢Diurese menos 400 ml/24 horas; 12 ml/kg/24 horas)

➢Edema pulmonar

➢Hipoglicemia (40 mg/dl

DEFINIÇÃO DO PALUDISMO GRAVE E

COMPLICAÇÕES

(Warrell e couve., 2000)

Em presença de parasitemia assexuada, a malária grave

pelo P. falciparum se define por um ou vários dos

seguintes critérios:

➢Colapso circulatório.

➢Hemorragia espontânea ou coagulopatía intravascular

disseminada

➢Convulsões (mais de 2 em 24 horas)

➢Acidemia ou acidosis (pH menor a 7,25. Bicarbonato

menos de 15 mmol/litro)

➢Hemoglobinuria macroscópica

Em presença de parasitemia assexuada, a malária grave

pelo P. falciparum se define por um ou vários dos

seguintes critérios:

Outras manifestações:

➢ Perda da consciência com possibilidade de

despertar ao paciente

➢ Prostração, debilidade extrema (o paciente não

pode sentar-se ou ficar de pé)

➢ Hiperparasitemia (5 % de erítrocitos

infectados. Maior ou igual a 50.000

parásitos/mm3 de sangue)

➢ Icterícia (bilirrubina sérica total Major ou igual a

3mg/dl)

➢ Hiperpirexia (temperatura axilar 39,5º C)

Signos de Malária ou

Paludismo Complicado

➢Vômito persistente

➢Letargia

➢Icterícia e coluria

➢Anuria/oliguria

➢Desidratação grave

➢Hipotensão arterial

➢Convulsões e transtornos de

consciência

➢Transtornos hemorrágicos

➢Dificuldade respiratóriawww.malaria-vaccines.org.uk/ 1.shtml

Malária Cerebral

➢Convulsões

➢Alteração do estado de consciência

➢Hemorragia retinianas

➢Oclusão mandibular

➢Chiar de dentes

➢Reflexos abdominais

anulados

Malária Cerebral: Signos e sintomas

predictivos de mortalidade

➢Convulsões

➢Deterioração da consciência

➢Dificuldade respiratória

➢Icterícia

➢Hipoglicemia

➢Hemorragia retinianas

➢Idade < de 3 anoswww.fic.nih.gov/about/ 2001open.html

DIAGNÓSTICO DE

LABORATÓRIO

Gota grosaTira da amostra da gota grosa

O técnico em funções, deve ficar de frente ao paciente.

Sustente a mão esquerda do paciente, com a palma para baixo e

selecione o terceiro dedo a partir do polegar ou o dedo indicador,

para isto faça que o paciente estenda o dedo selecionado e

flexione outros, nos meninos pequenos deve utilizar o dedo gordo

do pé.

Limpe o dedo com uma torunda de algodão ligeiramente

umedecida em álcool para eliminar a sujeira e a graxa da zona.

Secar o dedo com uma torunda seca, estimulando a circulação do

sangue com uns golpecitos suaves.

Deixar sair a primeira gota de sangue e limpar com uma torunda

de algodão seca.

Assegurar-se que não fiquem fiapos de algodão no dedo que

possam mesclar-se posteriormente com o sangue.

Gota GrosaSe sujeita a lâmina portaobjeto com a mão direita, inclina-se brandamente o portaobjeto até que o terço extremo entra em contato com a superfície da gota de sangue. Se a gota que tomarmos não é suficiente se colocará uma ou dois mas aliado da primeira gota para poder obter uma gota grosa o suficientemente concentrada.

Gota GrosaPara estender a gota grosa se colocará o portaobjetos em uma superfície plaina e clara; tomamos outro portaobjeto e utilizando apenas uns quantos milímetros de um de seus extremos, estendemos o sangue formando uma gota grosa de aproximadamente 1cm2 tentando obter uma concentração adequada, quer dizer ao redor de 1mm3 de sangue. Este procedimento permite visualizar maior número de parasitas, pela maior quantidade de sangue que se estuda.

Limpe o sangue restante do dedo com uma torunda de algodão

umedecida em álcool. e indique ao paciente que a pressione contra o

lugar da punção durante 5 minutos aproximadamente

Gametocit

os

Diagnóstico de laboratorio

Muestra.• Gota gruesa, sangre periferica (Gota gruesa y

extendidos)

Examen microscópico.• Coloración de Walker de lámina de gota gruesa

Informe de los resultados.• Se observa Plasmodium (especie), forma

parasítica (trofozoitos, esquizontes y gametocitos), agregando el cálculo de la parasitemia.

Gota espesa• El diagnóstico microscópico de parásitos con una

muestra de sangre mediante la gota espesa oextendido está basada en la identificación delos parásitos coloriados (gota espesa) ointracelular en el eritrocito (extendido ) losparásitos se identifican por su forma y por sucoloración diferencial de sus componentes esdecir , citoplasma ,cromatina ,y pigmento y sedebe distinguir de los elementos de la sangre ,deotros microorganismos sanguíneos y demicroorganismos o artefactos que puedan estarpresentes en la lámina o en el colorante .

GOTA ESPESSA Y ESTENDIDO:

Na gota espessa se podem encontrar todas as formas do

ciclo eritrocítico e permite visualizar maior número de

parasitas.

O estendido facilita a observação do detalhe morfológico

dos parasitas e sua relação com os eritrocitos, portanto

permite confirmar com maior certeza a espécie de

plasmodium .Em parasitemias baixas este exame pode ser

negativo , enquanto que a gota pode ser positivo .

COLORACIÓN

Técnica del Doctor Walker.

Consiste en una precoloración de azul de metileno fosfatado y una giensa

posterior.

Este proceso ayuda a preservar las celulas sanguineas e iniciar el

proceso de deshemoglobinización sin alterar la morfología del parásito

1. Se sumerge la lámina en un recipiente con azul de metileno fosfatado

por espacio de un segundo.

2. Enjuagar con agua amortiguadora por espacio de 6 a 11 veces y

colocar la lámina en una cubeta con la gota espesa hacia abajo.

3. Añadir colorante de giemsa madre (Prepararlo al momento de la

coloración), se utiliza 2 gotasde giemsa para1ml de agua

amortiguadora .(para cada muestra se utiliza 2ml de esta solución )

Por debajo de la lámina para que corra por capilaridad.

4. Mantener el colorante por 8 a 10 minutos.

5. Lavar con agua amortiguadora y colocar en un lugar adecuado para

secar.

INFORME DE LOS RESULTADOS

Se recorre como mínimo 100 campos con leucocitos PMN, se debe de

enfocar con lente de 10 para observar las partes de la gota gruesa

donde se encuentra la mayor concentración de leucocitos y luego

enfocar con el lente de 100.

INFORME

1 parásito por campo X

2 a 20 parásitos por campo XX

21 a 200 parásitos por campo XXX

Más de 200 parásitos por campo XXXX

Cuando el número de parásitos encontados en 100 campos

fluctúan entre 40 y 60 se informa media X, cualquier

número inferior de 40 en 100 campos se debe informar

completamente.

Ejemplo: Si se observa 33 parásitos por campo en 100

campos este se multiplica por 5.

RESULTADO

Se observan trofozoitos , gametocitos, y esquizontes

33 parásitos por campos (3300 en los 100 campo)

16500 parásitos por mm3 de sangre.

Plasmodium Vivax XXXV

Ejemplo

Si en una lámina se observan 35

parásitos por campo la densidad de los parásitos

será aproximadamente 3500 parásitos por

microlitros de sangre

Dp= 3500 por microlitros de sangre

Resultado

Se odservan trofozoitos,esquizontes

35 parásitos x campo

17500 parásitos mm3 de sangre

Plasmodium falciparum xxxF

Cálculos del número de parásitos por micrilitros de sangre (conteo de leococitos)

El número de parásitos por microlitro de sangre en una gota gruesa se calcula tomando como referencia un número

estandar de leucocitos (8000)por microlitro de sangre aunque existen variaciones en el

número de leucocitos de individuos sanos y entre individuos enfermos .

Se utilisa 2 contadores (1 para contar los parásitos y el otro los leucocitos

procedimiento• Si después de contar 200 leucocitos,10 o más

parásitos por campos han sido identificados y contados ,deben anotarse los resultados en los modelos de examen de laboratorio y registrarlo por el número de parásitos por 200 leucocitos .

• Si después de contar 200 leucocitos,hay 9 o menos parásitos por campo se deberá seguir contando hasta llegar a 500 leucocitos y se reguistrará el número de

parásitos por 500 leucocitos.

• En ambos casos el número de parásitos al número de leucocitos contados a parásitos por microlitros de sangre usando la fórmula siguiente.

Fórmula

parásito por microlitro= número de parásito x 8000

Número de leucocitos

Exemplo

• Si son contados 200 leucocitos y 40 parásitos a la vez al sustituir la fórmula se tendrá

• Parásito por microlitro = 40 x 8000 = 1600 parást por

de sangre 200 microlitro de

sangre

El informe de gametocitos en la muestra,es de gran interés teniendo en cuenta que constituyen la forma infectante para el mosquito y puede serrar el ciclo evolutivo .

Exemplo

Si son contados 500 leucocitos y 26 parásitos a la vez al sustituir la fórmula se tendrá

Parásito por microlitro = 26 x 8000 = 416parát por

de sangre 500 microlitro de

sangre

Plasmodium falciparum

Caracteres morfológicos.

Trofozoito.

• Forma de anel, ponto e virgula e asas de andorinha.

• Cromatina vermelha periférica.

• Citoplasma azul presentando a menudo 2 pontos de cromatina.

• Podem apresentar infeccões múltiplas nashemacias.

Esquizonte.

• apresenta pequenos corpos tinjidos de azul cada um com um ponto de cromatina.

• O número de merozoitos é entre 24 e 32.

Gametocito.

• Apresenta forma de meia lua ou banana.

• Se atinji de azul violeta com cromatina dispersa ou compacta.

Plasmodium falciparumTrofozoíto. Esquizonte.

Gametocito.

Plasmodium vivax

Caracteres morfológicos.

Trofozoito.

• Forma de anel que poden ser rotos o irregulares, pequenos o grandes.

• Citoplasma tinjidos de azul con un ponto de cromatina

• Apresenta ponteados de Schϋffner nashemacias.

Esquizonte

• Maduro tem muitos corpos de cromatina, con un pequeno fragmento de citoplasma que los rodea.

• Grandes con 12 a 24 merozoitos.

Gametocito

• Forma redonda con citoplasma tinjido de azul.

• Cromatina única grande que ocupa casi todo el glóbulo

Plasmodium vivaxTrofozoito. Esquizonte.

Gametocito.

Plasmodium malariae

Trofozoito.• Formas de anel, signos de interrogación o

exclamación.• Cromatina central• alargados atravesando el hemacie, formas en

bandas.Esquizonte. • Presenta merozoitos que rodean el pigmento

central aparentemente sin citoplasma.• En número entre 6 y 12.Gametocito. • Semejante al P. vivax pero más pequeño.

Plasmodium malariae

Trofozoito. Esquizonte.

Gametocito.

Plasmodium ovale

Trofozoito.

Semelhante ao vivax.

Esquizonte.

Semelhante ao malariae.

Gametocitos.

Semelhante ao vivax pero mas maispequeno.

Elementos que podem confundir-se com parasitas

• Microorganismos que possam estar contaminando as soluções que se empregam na coloração

• Plaquetas que se aderem aos eritrocitos

• Conglomerados de plaquetas

• Fragmentos de leucócitos nas preparações da gota espessa

• Corantes precipitados

• Resto de pele do paciente , bactérias, pó, leveduras, esporos, e outros microorganismos que possam cair na preparação

MEDIDAS

DE

CONTROLE

➢Notificação de casos

➢Diagnóstico adequado.

➢Tratamento oportuno e completo.

➢Avaliação de eficácia terapêutica aos esquemas

de tratamento.

➢Estudos sobre o comportamento do vetor.

➢Fortalecimento de redes diagnósticas e de

farmacovigilancia.

➢Isolamento ao paciente com o uso do

mosquiteiro

Prevenção

➢Comportamento vetorial

➢ População exposta

➢ Eficácia: Custo e sustento

➢ Tratamento para diminuir morbilidad e morte por

complicações

➢ Vigilância epidemiológica

www.wellcome.ac.uk/en/malaria/ TheParasite/the_parasite.html

Os retos do futuro:

O que nos falta por conhecer da

malária?

➢Interação hospedador-parasita

➢Mecanismos de geração de enfermidade

➢Genética

➢Bioquímica e metabolismo

➢Mudanças ambientais e seu impacto na transmissão

➢Conhecimentos, atitudes e práticas hacia a enfermidade

top related