cronograma físico financeiro, tutorial

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CRONOGRAMA FISICO FINANCEIRO

Emerson Duarte Marques TotNelson AlexandreScharlon dos Santos Bento

Palhoça 29 de agosto 2014

Orçamentos

É uma ferramenta para documentação e gerenciamento do tempo gasto em cada etapa de um projeto.

Serve para monitorar o andamento das atividades em relação ao tempo, para  garantir que o projeto finalize numa data planejada e controlada.

O grande segredo do cronograma é a identificação do caminho critico, pois apenas com essa técnica o gestor do projeto têm a possibilidade de aplicar técnicas de controle que aumentem a probabilidade de entregar o projeto no prazo estipulado.

O que é um cronograma

A forma mais simples para explicar como montar um cronograma, é listar o passo a passo do processo:

Montar a EAP (Estrutura Analítica do Projeto); Listar atividades; Estimar duração das atividades; Definir Recursos das atividades; Definir dependências entre as atividades; Definir calendário para os recursos; Definir data inicial do projeto; Montar cronograma em uma ferramenta de

Gestão de Projetos; Nivelar recursos; Identificar e analisar o caminho crítico; Traçar uma linha de base; Iniciar o monitoramento e controle do projeto.

Como fazer um cronograma

O ciclo de vida é baseado na natureza do projeto, os 3 mais comuns são:

Cascata – As atividades são executadas de inicio a fim apenas uma vez.

Iterativo – As fases do projeto se repetem iterativamente

Iterativo incremental – A cada iteração são definidos ou executados novos requisitos no projeto;

Ciclos de vida de projetos

As formas de estruturar um cronograma são, a cada projeto deve-se avaliar o modelo que permita o melhor gerenciamento, observando sempre a fluidez das atividades e a facilidade de visualização da conclusão das etapas.

Os dois modelos mais comuns são: por entregas e por fases. No cronograma por entregas, quebra-se a etapa/serviço a ser gerado

em pedaços e organiza-se atividades para conclusão desses pedaços individualmente.

Já no cronograma por fases, cria-se um conjunto de fases relacionadas ao ciclo de vida do projeto e organiza-se atividades para sua conclusão.

Em ambos os modelos leva-se muito a sério a questão de prazo (claro que um projeto pode ser replanejado, mas isso precisa ser acordado e documentado).

Como estruturar um cronograma

Dependências - Deve conter as atividades que o projeto não pode resolver, mas tem que esperar o resultado de um terceiro, como: cliente, equipe terceirizada, projetos ou subprojetos.

Entregas – Deve conter a lista das entregas do projeto:

Estrutura analítica do projeto (EAP); Termo de abertura do projeto (TAP); Cronograma; Lições aprendidas. Marcos – Deve conter a lista de

marcos conforme necessidade, são eventos significativos do projeto e, em alguns casos, podem representar exigências contratuais. Marcos são atividades com duração zero e não possuem esforço ou trabalho associados

Como estruturar um cronograma

Fase inicial  - Deve conter atividades de iniciação do projeto, como: Definir o gestor do projeto; Obter acessos e permissões; Estabelecer um diretório compartilhado. Fase planejar  - Deve conter atividades de planejamento,  como: Estabelecer o Plano de Projeto; Riscos e custos; Cronograma e suas respectivas revisões e validações.Fase executar  - Deve conter as atividades de execução do cerne do projeto. Normalmente incluo uma EAP; Atividades de monitoramento.Fase encerramento – Deve conter as atividades de encerramento de projeto, como: Liberação de recursos; Registros; Lições aprendidas e arquivamento.

Como estruturar um cronograma

Como fazer um

cronograma de obras

CRONOGRAMARH

Frotas Suprimentos

Cadastro

Financeiro Incorporação

Contabilidade

Obras

EAP – Estrutura Analítica do Projeto

EAP é uma estrutura analítica do projeto para geração de um cronograma de obra. A mesma estrutura pode ser compartilhada para construção de múltiplas residências.

Se as residências tiverem mais de um pavimento, deve-se adicionar referências  à eles na (3) supra estruturas, (4) concreto, (5) alvenaria, (6) esquadrias de madeira, (8) sistemas prediais, (9) revestimentos, (10) cerâmicas, (11) impermeabilização, (12) pavimentação, (15) vidros, (16) pintura, (17) louças e metais e nas (18) complementações.

Para cada cenário deve-se adaptar o cronograma, todavia a base será a mesma.

Os recursos humanos, materiais e financeiros devem ser calculados conforme a metragem da edificação.

1. Serviços preliminares

Serviços técnicos; Despesas iniciais; Tapume; Ligação provisória de água; Ligação provisória de luz; Ligação provisória de esgoto; Instalação das placas da obra; Instalação dos containers da

obra; Construção do refeitório; Construção da carpintaria; Instalação das betoneiras; Instalação da serra de bancada.

2. Fundações e estrutura

Locação da obra; Escavações das sapatas e valas

com retroescavadeira; Acerto manual, piqueteamento e

nivelamento do fundo das sapatas/valas;

Colocação das malhas de fundo e amarração dos arranques.

3. Supra estrutura

Colocação das armaduras de aço das vigas de alicerce;

Montagem e nivelamento das formas das vigas de alicerce;

Desforma das vigas de alicerce; Reaterro e compactação do solo dos

cômodos após a desforma; Piqueteamento dos contra pisos

internos; Colocação das armaduras dos

pilares; Montagem das formas dos pilares; Colocação das armaduras das cintas

das paredes; Montagem das formas das cintas; Escoramento e montagem das lajes; Desforma do beiral da laje; Desforma da laje.

4. Concreto

Concretagem do fundo das sapatas;

Concretagem de enchimento das sapatas;

Concretagem das vigas de alicerce;

Concretagem dos contra pisos; Concretagem dos pilares; Concretagem das cintas das

paredes; Concretagem da laje.

5. Alvenaria

Alvenaria das paredes; Alvenaria dos muros das

garagens e fachada; Alvenaria da laje.

6. Esquadrias de madeira

Assentamento das aduelas; Assentamento das portas; Assentamento dos pergolados

jardim.

7. Esquadrias metálicas

Assentamento do portão social; Assentamento do Gradil

fachada; Assentamento do portão de

garagem coletivo; Assentamento da lixeira

externa.

8. Sistemas prediais

Prumadas elétricas, e distribuição das casas;

Prumadas e distribuição hidros sanitárias;

Instalação dos aparelhos de interfone e campainha;

Instalação das caixas d’água.

9. Revestimentos

Chapisco das paredes internas; Chapisco das paredes externas; Emboço das paredes internas; Emboço da parede pastilhada do

portão social; Reboco das paredes externas; Reboco da área dos fundos; Reboco das áreas de serviço; Reboco dos muros da garagem; Gesso liso interno.

10. Cerâmicas

Cerâmica das paredes da cozinha, banheiro e área de serviço;

Rejuntamento das paredes; Cerâmica do piso interno; Rejuntamento dos pisos

internos; Cerâmica do piso da garagem; Rejuntamento do piso da

garagem.

11. Pedras naturais e sintéticas

Assentamento da bancada do banheiro;

Assentamento da bancada da cozinha;

Assentamento do tanque; Soleiras de granito; Peitoris de granito.

12. Impermeabilização

Impermeabilização das vigas de alicerce;

Impermeabilização da base de apoio das caixas d’água.

13. Pavimentação

Cimentado de regularização dos pisos internos;

Cimentado de regularização dos pisos das garagens;

Cimentado de regularização da base de apoio do reservatório elevado.

14. Cobertura

Colocação do telhado das casas; Assentamento das telhas de

cumeeira e embocamento dos beirais;

Instalação das calhas.

15. Vidros

Assentamento das janelas e portas.

16. Pintura

Pintura Paredes Externas e Muros; Pintura interna das paredes e

tetos; Pintura da escada marinheiro,

porta do telhado e caixas de distribuição;

Verniz nas portas de madeira; Pintura dos portões, caixas de

energia e água/esgoto.

17. Louças e metais

Assentamento dos vasos sanitários;

Ligação dos lavatórios dos banheiros;

Ligação das pias de cozinha; Ligação dos tanques; Instalação dos kits de banheiro.

18. Complementação

Limpeza final da obra.

O cronograma físico-financeiro, muito utilizado nos projetos de construção civil, tem características que podem ser utilizadas em quaisquer projetos.

Ele é “físico” porque apresenta o “avanço real” das etapas do projeto.

Ele é “financeiro” porque apresenta os custos em relação ao tempo.

Como fazer um cronograma físico-financeiro

Este modelo de cronograma é bastante prático, ele pode ser utilizado para mostrar em um só diagrama, o avanço de todas as etapas da obra, e todos os custos envolvidos.

É bastante útil para justificar o valor da obra, conseguir investidores e sobretudo, monitorá-la. Ele auxilia no monitoramento do fluxo de caixa, permitindo que o gestor possa antecipar os momentos de desembolsos. Ajuda ainda, a projetar a obra no tempo, mostrando qual a nova previsão de conclusão a cada atualização.

Por que usar o cronograma físico-

financeiro

Fundamentalmente o cronograma físico-financeiro deve mostrar: Progresso das etapas da obra; Custos incorridos no tempo em relação as etapas; Entregas e marcos. Existem diferentes formas possíveis para apresentá-lo:

Como organizar o cronograma físico-financeiro

Exemplo de formato de cronograma físico-financeiro:

Cronograma físico-financeiro – Exemplo 1

http://estagionaobra.blogspot.com.br (2014)

Exemplo de formato de cronograma físico-financeiro:

Cronograma físico-financeiro – Exemplo 2

http://www.elirodrigues.com (2014)

Exemplo de outro formato de cronograma físico-financeiro:Cronograma físico-financeiro – Exemplo 3

http://www.elirodrigues.com (2014)

Mesmo nos projetos mais simples, deve-se identificar o caminho crítico; Manter o cronograma sempre atualizado; O cronograma deve ser distribuído às equipes do projeto, senão não

saberão que atividade fazer na sequencia; Atividades não devem ser maiores que 40 horas, nem menores que 4

horas; Use um padrão de atualização como 20-50-100, 20-50-80-10, 50-100 ou

0-100. Geralmente não é relevante encontrar o percentual exato de tempo em que uma etapa é executada;

O cronograma por si só não garante entregas no prazo, o cumprimento do cronograma por parte da equipe como um todo é imprescindível;

Use uma ferramenta de apoio para geração e controle de cronograma, como por exemplo Ms Project ou Excel .

Recomendações práticas sobre uso do cronograma

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