criatividade e dinamicas em saude 2016 15dez

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CRIATIVIDADE E DINÂMICA DE EQUIPAS

CRISTINA VAZ DE ALMEIDAMESTRE EM COMUNICAÇÃO EM E.LEARNING

POS GRADUADA EM PSICOLOGIA POSITIVAPOS GRADUADA EM MARKETING

DOUTORANDA EM CIENCIAS DA COMUNICAÇÃO

CVA/COMUNICAÇÃO E LITERACIA EM SAÚDE/2014

2

INFORMAR

INFLUENCIAR

APOIAR

FUNÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA SAUDE NA PROMOÇÃO DA SAÚDE

MARC LALONDE, 1974, PROMOÇÃO DA SAÚDE

Doctor-Patient Communication: A ReviewJennifer Fong Ha, MBBS (Hons), Dip Surg Anat,*{{ Nancy Longnecker, PhD-The Ochsner Journal 10:38–43, 2010 Academic Division of Ochsner Clinic Foundation

3

3 OBJECTIVOS DA COMUNICAÇÃO EM SAÚDEPROFISSIONAL DE SAUDE – PACIENTE:

Criar uma boa relação

interpessoal

Facilitar a troca de informação

Incluir os doentes nas decisões de saúde

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016 4

DINAMICA DAS EQUIPAS, CRIATIVIDADEUSO DE BOAS COMPETÊNCIAS DE

COMUNICAÇÃO - CONSEQUENCIAS

MAIOR SATISFAÇÃO GLOBAL

MAIOR ADESÃO TERAPÊUTICA

MELHORIA DAS RELAÇÕES

PROFISSIONAIS

MELHORES RESULTADOS EM

SAÚDE

QUALIDADE EM SAÚDE

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016 5

CRIATIVIDADEE INOVAÇÃO

Capacidade de resolução de questões

Gestão de pessoas

Mediação de conflitos

diálogos

Assertividade

Confiança, Respeito

Inter-relações

Contexto

Precisamos da criatividade para que fim?

CriatividadeIdentificar-Diagnosticar-Criar.

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016 6

O comportamento humano é motivado pela resolução de problemas. (Kim, Grunig, 2011)

Criatividade associada ao Comportamento humano

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016 7

Sobre Relações, desenvolvimento de produtos, desenvolvimento de serviços, criação de novas áreas, transformação de serviços, de modelos de gestão, soluções para crises …..

QUE «PROBLEMAS», QUE QUESTÕES»?

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016 8

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A teoria da resolução de problemas, Grunig (2011)

RECONHECIMENTO DO PROBLEMA

Quando o individuo pára para pensar sobre a questão que está a criar o problema, e considera o que pode ser feito para o resolver

RECONHECIMENTO DO CONSTRANGIMENTO

Quando a pessoa se apercebe das barreiras que lhe limita a capacidade para resolver aquele problema

NÍVEL DE ENVOLVIMENTO

É a importância que a pessoa dá ao problema - questão

(Grunig, 1997, p 10, 2011)

As pessoas investem mais nos seus recursos comunicativos quando consideram que é necessário e relevante.

Para além disto é necessária uma dose de motivação.

(Bandura, 2004; Kruglanski, 1996)

A teoria de resolução de problemas, Grunig (2011)

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016 10

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016 11

MOTIVAÇÃO

SABER(perceber)

FAZER(comunicar)

Motivação e emoção para retenção e memorização (BANDURA , 2004)

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016 12

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Segundo Antonio Damásio (2013): «A emoção é um programa de

ações, portanto, é uma coisa que se desenrola com ações sucessivas.

É uma espécie de concerto de ações.

Não tem nada a ver com o que se passa na mente.»

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016

CVA/COMUNICAÇÃO E LITERACIA EM SAÚDE/2014

14

A IMPORTÂNCIA DA MEMÓRIAPROCESSO COGNITIVO QUE:

1.CODIFICA a informação advinda da experiência

2.ARMAZENA-A, com um formato

apropriado.

3.RECUPERA-A e utiliza-a em

acções sobre o mundo.

Não há boa análise sem intuição, e nem boa intuição sem análise.

Alguns cientistas denominam o novo modelo do cérebro de “memória inteligente”

A «MEMÓRIA INTELIGENTE» junta a INTUIÇÃO + ANÁLISE

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016 15

Fonte: http://criatividadeaplicada.com/2007/02/10/o-processo-criativo/

A Memória inteligente é o processo de raciocínio, geralmente inconsciente e instantâneo, que liga fragmentos de memória e de conhecimento com o fim de gerar novas ideias. É a memória que nos ajuda a tomar as decisões do dia-a-dia.

«memória inteligente»

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016 16

Fonte: http://criatividadeaplicada.com/2007/02/10/o-processo-criativo/

Fases do processo criativo

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016 17

O processo criativo baseia-se em três princípios:

ATENÇÃO A pessoa concentra-se na situação ou problema

FUGA Escapa do pensamento convencional

MOVIMENTO Deixa a sua imaginação trabalhar

Fonte: http://criatividadeaplicada.com/2007/02/10/o-processo-criativo/

Ativação das memórias

18

ESTIMULO

PERCEPÇÃO

LEMBRANÇAS MEMORIAS

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016

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Fonte: http://criacao-fu.blogspot.pt/2011/01/processo-criativo-dois-livres-diagramas.html

CRONOGRAMA DO PROCESSO CRIATIVO

RACIONAL- CONSCIENTE

ABSTRACTO- INCONSCIENTE

BrainstormingMind Maps

2 Metodologias – tecnicas. (há outras)

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016 20

Técnica de resolução criativa de problemas. Contribui para: a produção de ideias, o uso da imaginação a quebra de barreiras mentais.

O objetivo principal é produzir um maior número de ideias possíveis sobre um problema particular e real..

brainstorming - inventado por Alex F. Osborn em 1938.

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016 21

Livre e sem censura

Também conhecido como tempestade de ideias.Visa facilitar a produção de soluções originais.

2 FASES:1 - a produção de ideias; 2- avaliação das ideias

propostas.

http://www.portalcmc.com.br

brainstorming - inventado por Alex F. Osborn em 1938.

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016 22

A ASSOCIAÇÃO ENTRE A PALAVRA E O PENSAMENTO.- Os apontamentos devem possibilitar que, à semelhança dos neurónios, ideias ou conceitos se possam conectar entre si.- As ideias formam uma rede natural de conexões que se irradiam em torno de um conceito principal.- Tal como uma rede de neurónios que propaga as mensagens neuro-químicas pelo cérebro.»https://imindmap.com/

Mind Mapshttp://www.utad.pt/vPT/Area2/autad/tutoria/Documents/Mind-Map-texto.pdf

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CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016 24

Mind maps

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016 25

Watzlawick – Pragmática da Comunicação Humana (1967)

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016 26

«Não se pode não comunicar».

«Toda a comunicação afeta o comportamento».

«Toda a comunicação implica um compromisso e, através dele se define a relação».

Saussurre, Peirce, Barthes.

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016 27

Comunicação Verbal, Escrita, Pictórica

Comunicação Não verbal

Toda a comunicação é simbólica (significante e significados)

Influencia na inter-relação do complexo de modos verbais, tonais, posturais, contextuais

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016 28

2001,2003, 2008, 2009 estudos de satisfação de utentes• A Voz Dos Utentes Dos Centros De Saúde• Governação Em Saúde E A Utilização De Indicadores

De Satisfação• Monitorização Da Satisfação Dos Utilizadores Das

USF

Do Instituto Da Qualidade Em Saúde (IQS) consolidado por outros Estudos do Centro de Estudos e Investigação em Saúde da Universidade De Coimbra (CEISUC)

Resultados sobre «A Maior Satisfação dos Utentes»:

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016 29

1.A Relação e Comunicação

1.Os Cuidados Médicos

1.A Informação e

Apoio

Criatividade, motivação e dinâmicas das equipas

Objetivo:Melhoria e benefícios para as

partes envolvidas, e para as suas Inter-relações

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016 30

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016

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Os contributos para a Literacia em saúde segundo o European Health Literacy Project Consortium (HLS-EU Consortium)

“a literacia para a saúde está ligada à literacia, e implica o conhecimento das pessoas, a motivação e as competências para aceder, compreender, avaliar e aplicar informações sobre saúde, a fim de fazer julgamentos e tomar decisões na vida quotidiana em matéria de cuidados de saúde, prevenção da doença e promoção da saúde, para manter ou melhorar a qualidade de vida durante o curso da vida.(2014)

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016

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DADOS LITERACIA EM

SAUDEEntre 55 e 60% da população portuguesa tem nível inadequado ou problemático de literacia em saúde.

• CONDIÇÕES DE SAÚDE

• PREVENÇÃO DE DOENÇA

• PROMOÇÃO DA SUA SAÚDE

FONTE - QUESTIONARIO EUROPEU DE LITERACIA EM SAUDE, 2014

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016

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LITERACIA EM SAUDE1 – DETERMINANTES

INDIVIDUAIS: idade, etnia,

cognição, audição, visão, memória,

raciocínio

2 – DETERMINANTES EXTERNOS:

ocupação, emprego, salário, suporte

social, nível cultural, língua/idioma

DETERMINANTES RELACIONADOS COM

SAÚDE- DOENÇAEstágio da doença;Educação prévia;

Número de visitas;Duração da consulta;

Acompanhamento cuidador

informal/família;Comunicação

médico – paciente;Consciência sobre

diagnóstico…

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016 34

resultados |questionário europeu de literacia

Nos CUIDADOS DE SAÚDE 56% apresenta nível inadequado ou problemático;

Na PREVENÇÃO DA DOENÇA, 55% tem um nível inadequado ou problemático;

Na PROMOÇÃO DA SAÚDE ,60% tem inadequado ou problemático;

PORTUGAL - 60% da população tem um nível inadequado ou

problemático de literacia (abaixo dos restantes parceiros

europeus);

HÁ UM PROBLEMA EVIDENTE DE FALHA DE COMUNICAÇÃO

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016 35

resultados |questionário europeu de literacia

A literacia em saúde afecta a capacidade das pessoas em diferentes áreas, tais como:

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016 3

6

fornecer a informação pessoal, história de saúde aos profissionais de saúde;

orientação nos sistemas de saúde, preenchimento de formulários ou localizar serviços;

responsabilização pelo autocuidado e gestão das doenças crónicas

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O ciclo dos estimulos para uma melhor literacia em saude. Cristina Vaz de Almeida

APRENDIZAGENS PARA CAPACITAR

EMPODERAR

INDIVIDUO PARCEIRO ATIVO

COMPETÊNCIA

INFLUENCIAR

CONFIANÇA

APOIAR

CONHECIMENTO

INFORMAR

OBJETIVOS DA PROMOÇÃO

EM SAUDE (LALONDE 74)

HOSPITAIS CENTROS DE

SAÚDE, UNIDADES DE SAUDE

FAMILIARES…

PROFISSIONAIS DE SAÚDE

ACEDER, USAR, COMPREENDER,

INTERPRETAR, GERIR INFORMAÇÃO EM SAUDE

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016

MOTIVAÇÃO

Criatividade e dinâmicas das equipas: NO PROCESSO DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

E NA INTER-RELAÇÃO DE COMUNICAÇÃO COM O DOENTE

Começar por onde?Por garantir que é entendido o Processo lógico

de linguagem e inferência

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016 38

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016 39

Porque as pessoas …

Apesar podem DESCODIFICAR palavras, frases e até textos, muitas pessoas,

não conseguem usar essa informação.

Apesar de conhecerem os números, muitas pessoas não conseguem fazer cálculos simples.

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016

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LINGUAGEM ORAL E OUTROS PRE -REQUISITOS

DESCODIFICAÇÃO

COMPREEENSÃO LITERAL

RESOLUÇÃO DOS PROBLEMAS, RESPOSTA

COGNITIVA-AFECTIVA

INFERÊNCIA PENSAMENTO CRÍTICO

EXPERIÊNCIA LÓGICA DE

LINGUAGEM

NÍVEIS NO PROCESSO DE LEITURA

1º NÍVEL

2º NÍVEL

LEGIBILIDADE

percepção Visual

Descodificação das letras

LECTURABILIDADE

compreensão Intelectual do

texto

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016 41

Legibility e readability

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016

42

Que COMUNICAÇÃO/

MENSAGENS em saúde?

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016

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Promover e educar para a saúde

Intervir, educar, sensibilizar para evitar e gerir riscos

Intervir, Educar, sensibilizar para prevenção de doenças

Que Mensagens em saúde???

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016

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Sugerir e recomendar mudanças de comportamento

Melhorar capacitação do utente sobre os seus direitos e deveres

Recomendar medidas de controlo da infecção

Mensagens em saúde

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016

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Recomendar exames de rastreio

Informar sobre exames médicos e resultados

Receitar medicamentos

Mensagens em saúde

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016

46

Recomendar medidas de segurança

Sensibilizar outros cuidadores formais e informais

Recomendar sobre auto-cuidado, etc, etc….

Mensagens em saúde

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016

47

CONCEITOS TÉCNICOS COMUNICAÇÃO

Mensagens em saúde

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016

48

MUDANÇA DE ATITUDES

MUDANÇA DE COMPORTAMENTOS

Mensagens em saúde

ALGUNS MODELOS…

Fases necessárias para aquisição de novos comportamentos

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016 49

Teoria cognitiva social – Bandura (2004)

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016 50

FATORES (de influência reciproca)

1- PESSOAIS – COGNITIVOS, Conhecimento, Expetativas, atitudes

2- COMPORTAMENTOS: Auto eficácia, habilidades, praticas

3- AMBIENTAIS; normas sociais, acesso a comunidade, influencia sobre os outros

COMPORTAMENTO HUMANO

EXPERIÊNCIA PRÓPRIA;-------

OBSERVAÇÃO MODELAR - IMITAÇÃO

ATENÇÃO, PRODUÇÃO, RETENÇÃO,

MOTIVAÇÃO

ATENÇÃO (qual o valor funcional para mim da mudança?) RETENÇÃO – MEMÓRIA (emoção para retenção) PRODUÇÃO – (ação com reforço e feed back) MOTIVAÇÃO – (antecipo o resultado positivo)

Fases necessárias para aquisição de novos comportamentos

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016 51

MODELO HEURISTICO SISTEMATICO

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016 52

MENSAGEM PERSUASIVA

MENSAGEM IMPORTANTE, ELEVADA CAPACIDADE DE PROCESSA/ E MOTIVAÇÃO

PENSAMENTO ATIVO

MENSAGEM POUCO IMPORTANTE, BAIXA CAPACIDADE DE PROCESSA/

E MOTIVAÇÃOPENSAMENTO PASSIVO

CENTRADO NO CONTEUDO DA MENSAGEM –

PROCESSAMENTO SISTEMATICO – MUDANÇA DE

ATITUDE

VIA PERIFERICAPROCESSA/ HEURISTICO

ESTIMULA O PENSAMENTO

DEDUTIVO. PUBLICO PRECISA DE RECEBER

ESTIMULOS EXTRA -MENSAGEM

Petty e Caccioppo 1986, Eagly e Chaiken 1993

MODELO DAS CRENÇAS EM SAUDE (HEALTH BELIEFS, Leventhal)

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016 53

PERCEPÇÕES INDIVIDUAIS

FATORES MODIFICATIVOS: sociodemográficos,

personalidade, condições económicas,

conhecimento

GRAVIDADE PERCEBIDA DA MENSAGEM

EFEITOS BENÉFICOS PERCEBIDOS

---------- BARREIRAS Á

MUDANÇA

PISTAS DE AÇÃO, SINTOMAS, EDUCAÇÃO,

INFORMAÇÃO DOS MEDIA (BULAS, FOLHETOS)

RISCO PERCEBIDO, SUSCEPTIBILIDADE

DA DOENÇA

PROBABILIDADE DE MUDANÇA DE

COMPORTAMENTO

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016

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MANUTENÇÃO - COMPROMETIMENTO

PREPARAÇÃOAÇÃO LIBERTAÇÃO SOCIAL, CONTROLO DE ESTIMULOS,

RELACIONAMENTOS D E APOIO, MEDIDAS DE SUBSTITUIÇÃO, RECOMPENSAS - REFORÇO

CONTEMPLAÇÃOAUTOREAVALIAÇÃO

PRECONTEMPLAÇÃOAUMENTO DA CONSCIÊNCIA, EXCITAÇÃO EMOCIONAL, REAVALIAÇÃO SOCIAL

MODELO TRANSTEÓRICO DE MUDANÇA DE COMPORTAMENTO (PROCHASKA, VELICER 2008)

Os serviços têm algumas características diferenciadas que exigem práticas para proporcionar ao cliente uma experiência especial.

SERVIÇOS EM SAÚDE

55CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE

2016

Fonte. A. P. Oliveira,Mackenzie/SP

56

CARACTERISTICAS DA GESTÃO DOS SERVIÇOS

EM SAÚDE

NATUREZA INTANGÍVEL DO DESEMPENHO

PARTICIPAÇÃO SIMULTÂNEA ENVOLVIMENTO DO CLIENTE NA PRODUÇÃO

PERECIBILIDADE

VARIABILIDADE PRESTADOR É RESPONSÁVEL

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016

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caracteristicas da gestão dos serviços em saúde

natureza intangível do desempenho

Um SERVIÇO é um ato ou desempenho e intangível que uma parte pode oferecer a outra, e que não resulta na posse de nenhum bem.

Exemplos: ir a uma consulta médica, assistir a uma aula de mestrado, alugar um quarto de hotel, viajar de avião, assistir a uma conferência, etc.

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016

58

caracteristicas da gestão dos serviços em saúde

PARTICIPAÇÃO SIMULTÂNEA

Os serviços normalmente são realizados na presença do cliente e, em alguns casos, os próprios clientes fazem parte do processo (participação simultânea).

Exemplos: ir a uma consulta médica, assistir a uma aula de mestrado, alugar um quarto de hotel, viajar de avião, assistir a uma conferência, etc.

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016

59

caracteristicas da gestão dos serviços em saúde

PERECIBILIDADE

Os serviços não podem ser armazenados e vendidos posteriormente, como também a procura por serviços é flutuante. (perecibilidade).

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016

60

caracteristicas da gestão dos serviços em saúde

VARIABILIDADE

Normalmente, são realizados por vários profissionais, caracterizando desempenhos diferentes (variabilidade).

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016

61

caracteristicas da gestão dos serviços em saúde

PRESTADOR É RESPONSÁVEL

Na maioria das vezes, as falhas que ocorrem nos processos em saúde são percebidas pelos clientes como falhas das pessoas responsáveis pela execução do serviço.

Ao contrário, quando ocorre um defeito no produto (exemplo: carro), o cliente normalmente atribui a responsabilidade ao fabricante.

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016

lideranca centrada no doente

entre a emoção e a razão«é importante trabalhar as memórias

vivas, emocionais». (Bandura)

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016 62

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016 63

E o que fez Leslee Thompson?

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016 64

http://hospitalnews.com/patient-centred-leadership-a-call-to-action/

Leslee Thompson, Presidente & CEO do Kingston General Hospital.

Liderança centrada no paciente

Quatro perguntas que servem como uma lista contínua de verificação:

INCLUSÃO, AVALIAÇÃO,

APRENDIZAGEM E PARTILHA.

Check list liderança centrada no doente

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016 65

Check list liderança centrada no doente

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016 66

1. INCLUSÃO

Incluo os doentes nas decisões que lhes dizem respeito? Se não, encontrei alguma uma maneira de garantir que sua voz seja ouvida?

Check list liderança centrada no doente

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016 67

2. AVALIAÇÃO

Será que as questões que levantei sobre estatísticas ou números contam com as pessoas? É importante COLOCAR UM ROSTO NOS NÚMEROS, para que possamos compreender o que significam os números/pessoas

Check list liderança centrada no doente

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016 68

3. APRENDIZAGEM

O que é que um doente me pode ensinar hoje? Isso exige uma conversa direta com 2-3 doentes por semana

Check list liderança centrada no doente

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016 69

4. PARTILHA

Já partilhei uma história sobre algo que fez uma diferença positiva, relacionada com a experiência dos e com os doentes. Essa partilha foi feita com os meus colegas de trabalho?

• É baseada no nível de entendimento da pessoa, para se conseguir criar um clima favorável à mudança;

• Centrada na pessoa• De natureza colaborativa• Cria-se uma atmosfera inter-relacional positiva• Relação de parceria entre os intervenientes• É a pessoa que define a necessidade de fazer a

mudança• Mudança negociada e não imposta

INTERVENÇÃO MOTIVACIONAL

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016 70

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016

71

TÉCNICA ACP Os profissionais de saúde, utilizadores desta Técnica ACP ficam mais habilitados a comunicar as instruções em saúde e a estimular os seus destinatários a uma melhor compreensão e gestão da sua saúde, em particular na tomada de decisão e o seu empoderamento. A relação torna-se mais positiva com ganhos em saúde.

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016

72

TÉCNICA ACP

ASSERTIVIDADE CLAREZA POSITIVIDADE

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016 73

FENOMENOS INTERACIONAIS

CONTEXTO

A B

Os sistemas interpessoais, onde se incluem as relações em cuidados de saúde têm circuitos de retroalimentação: o comportamento de

cada pessoa afeta e é afetado pelo comportamento de cada uma das outras pessoas envolvidas

CIRCUITOS DE RETROALIMENTAÇÃO

ADAPTADO DE Watzlawick, S. Paulo. Ed. Cultrix., 1967.

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016

CONCLUSÃO: Principais causas de insatisfação dos familiares dos doentes:a dificuldade de comunicação; a insuficiência de informação.

Bruster et al. (1994). Aplicação de inquérito em vários hospitais ingleses.

Mário José Batista FrancoRicardo Jorge Dos Santos Florentim

74

A satisfação dos utentes um estudo exploratório sobre o Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental do Centro Hospitalar da Cova da Beira 2006

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016

75

2014 - SAFETY IS PERSONAL

«Receber cuidados seguros é definitivamente uma experiência pessoal»

2014 – ESTUDO DA FUNDAÇÃO LUCIEN LEAPE

O público-alvo tem de estar bem identificado.

Quem são os meus destinatários? Utentes? Enfermeiros? Médicos, Auxiliares? Fornecedores? Qual o perfil?

Trate audiências diferentes de forma diferente e separada.

São os Grupos homogéneos de pessoas que posso caracterizar e estruturar um determinado perfil.

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016 76

Quando comunicamos – ter em atenção: CLAREZA E SEGMENTAÇÃO:

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016 7

7

Grupos homogéneos

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8

Grupos homogéneos

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9

O Comportamento e linguagem assertiva - positivaDefinida como aquela que envolve a expressão directa, pela pessoa, das suas necessidades ou preferências, emoções e opiniões sem que, ao fazê-lo, ela experiencie ansiedade indevida ou excessiva, e sem ser hostil para o interlocutor.

A PASSIVIDADEAGRESSIVIDADE e a MANIPULAÇÃO

Porque ás vezes temos de discordar: (TED – 18 minutos) http://www.ted.com/talks/margaret_heffernan_dare_to_disagree?ut

m_source=newsletter_daily&utm_campaign=daily&utm_medium=email&utm_content=button__2014-10-25

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016 8

0

O QUE NÃO É ASSERTIVO:

Comportamento assertivo

No comportamento assertivo diz-se o que se tem a dizer:

sem medosem conflitosem agressividade

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016 8

1

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016 8

2

Como ser assertivo?

Tornar o nosso pensamento e palavras mais transparente aos outros;

Cingirmo-nos aos fatos e não às emoções;

Comportamento assertivo

Verificar se os outros estão a Entender a mesma informação.

Ter abertura para trocar feedback sempre que for necessário

Falar abertamente com o interlocutor /grupo quando surgem dúvidas;

Esclarecer quando se verifica que há mau entendimento

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016 8

3

FORMAS DE APLICAR A ASSERTIVIDADEGESTÃO DE CONFLITOS

UTILIZAÇÃO NO DIÁLOGO DE LINGUAGEM POSITIVA E DA

VOZ ATIVARelações positivas numa equipa profissional

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016 84

CONGRUÊNCIA

Significa que, ao falar, as palavras, o corpo, o tom de voz e as ações da pessoa transmitem a mesma mensagem.

Se transmitir uma ideia «falsa» ao comunicar, comprometerá a sua credibilidade.(o corpo «fala»)

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016 85

EMPATIA OU ‘RAPPORT

Para desenvolver empatia com o seu interlocutor, é preciso respeitar seu ponto de vista.

O que não significa que tenha de concordar com ele. Criará empatia ao transmitir respeito nessa comunicação, através das palavras, gestos e tom de voz.

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016 86

DESCREVER O CONFLITO – atender aos fatos e não ás emoçõesDescrever os fatos de forma simples e objectiva. Especificar as mudanças desejadas ou os padrões de qualidade esperados - de uma maneira clara.

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016 87

RESPEITO PARA SER RESPEITADO/A

Usar palavras que denotem respeito pelo interlocutor e que não haja margem para ambiguidades.

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016 88

DESCREVER O CONFLITO

Evitar rotular o interlocutor.

Não usar palavras ofensivas.

Aspiramos a sermos «perfeito», mas ainda não chegamos lá….

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016 89

EXPRIMIR SEUS SENTIMENTOS

Exprimir eficazmente como se sente diante dos fatos.

Se não gosta explique porque não gosta. Vá aos fatos.Assuma a responsabilidade pelas suas opiniões e sentimentos.

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016 90

ACORDO

Verificar se o acordo é possível, tendo em conta os impedimentos. Pode não ser no momento a resolução.

Estrategia win-win

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016 91

TECNICA WIN-WIN

Num processo, não há quem fique com 100% de razão. As partes devem negociar para chegar ao acordo – equilíbrio.

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016 92

60% 40%40% 60%

TOLERÂNCIA

Ter a humildade de reconhecer que os resultados também passam pela avaliação dos outros;

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016 93

FLEXIBILIDADE

Ter em conta o respeito das diferenças individuais, para que a relação e os resultados sejam produtivos.Afinal convivemos tanto tempo com os outros.

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016 94

CAPACIDADE DE SUPORTAR CRÍTICAS

Diferentes pessoas têm percepções também diferentes umas das outras, o que poderá gerar críticas.Críticas devem ser acolhidas por uma escuta sem sentimentos pessoais, analisando os fatos concretos.

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016 95

CADA UM DE NÓS TEM O SEU TIMING

Cada um de nós por ser único, é também singular no seu ritmo, tempo e desenvolvimento do trabalho, quer no entendimento do que o espera, quer na sua realização.Todos os «timings» diferentes (normais) merecem respeito e incentivo para melhorar (de forma assertiva).

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016 96

A PARTILHA

O que é que ele/ela quis mesmo dizer?

Voltar a tocar no assunto sem medo, sem agressividade, sem passividade

CVA - COM E LITERACIA EM SAUDE 2016 97

COMUNICAÇÃO CLARA

Comunicar é uma condição para a qualidade da equipa.Por isso a comunicação precisa de ser clara e acessível a todos os envolvidos no processo.

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GESTÃO DE CONFLITOS

É importante que ao lidar com conflitos, sejam discutidas as atitudes, os fatos, e não as pessoas.

As diferenças geram divergências, mas quando bem administradas podem ser oportunidades de revisão de atitudes e de práticas, de aprendizagem.

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O que disse Albert Einstein sobre a criatividade? Não podes querer que as coisas mudem à tua volta se continuas a fazer o mesmo todos os dias. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É em tempos de crise que surgem as grandes invenções, as descobertas e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera-se a si mesmo sem ser vencido!

Albert Einstein

Happyhttps://www.youtube.com/watch?v=uJ4diEohODE

Muito obrigada!Cristina vaz de almeida

cristina.vazalmeida@scml.pt

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