coordenadora smed: carine barros ... - piraquara.pr.gov.br · x analisar e refletir sobre os...

Coordenadora SMED: Carine Barros

carine.barros@piraquara.pr.gov.br

CRIANÇA... INFÂNCIA?? • De qual criança falamos hoje? Como a sociedade

atual a concebe?

• Como formulamos nossa concepção de criança? Há

apenas uma maneira de conceber a criança?

• Todas as crianças vivem sua infância da mesma

maneira, em qualquer contexto histórico e cultural? Revista entreideias, Salvador, v. 2, n. 1, p. 95-110, jan./jun. 2013

OBJETIVOS DA FORMAÇÃO

X Analisar e refletir sobre os conceitos de criança e

infância em diferentes culturas e ao longo da história

diferenciando-os e estabelecendo relações;

X Compreender como ocorreu o processo da construção

histórica da infância e criança e como isso interfere

na concepção que temos desse sujeito hoje na

sociedade e em nossas práticas educativas;

POR QUE REFLETIR SOBRE INFÂNCIA E

CRIANÇA????

X Criança de hoje, é igual a de antigamente?

No que se difere?

X Você se lembra de sua infância? Roupas,

brinquedos...

Philippe Ariès foi um

importante historiador francês

da família e infância.

A contribuição de Ariès foi profundamente

significante tanto no entendimento a

infância como uma construção social, ao

invés de um simples fato biológico,

Sociólogo:

Manoel JACINTO SARMENTO

Historiadora:

Mary Del Priore

CONCEPÇÕES DE INFÂNCIA E CRIANÇA

AS DIFERENTES CONCEPÇÕES FORAM

CONSTRUÍDAS A PARTIR DAS NECESSIDADES

E TRANSFORMAÇÕES SOCIAIS DE CADA

MOMENTO HISTÓRICO

Discutir como a criança foi representada em cada

época pela sociedade se torna relevante à medida que

buscamos entender como atualmente esta a concebe. Revista entreideias, Salvador, v. 2, n. 1, p. 95-110, jan./jun. 2013

INFÂNCIA NEGADA

INFÂNCIA INDUSTRIALIZADA

HISTÓRIA DA CRIANÇA NO BRASIL

INFÂNCIA DE DIREITOS

DIFERENTES CULTURAS E COSTUMES

PODEMOS CONCLUIR ENTÃO QUE...

INFÂNCIA : Categoria histórica, social do tipo geracional que possui vários significados, os quais dependem das relações sociais, econômicas, políticas, históricas, culturais entre outras.

CRIANÇA- nas leis brasileiras são consideradas crianças os indivíduos com até 12 anos de idade incompletos.(Eca)

Outros documentos- até 9 anos

CRIANÇA- Objeto de um processo de inculcação de valores/normas/comportamentos/Saberes. (EMILE DURKHEIM)

E AS CRIANÇAS

DE PIRAQUARA?

EM QUAIS CONTEXTOS

VIVEM? COMO SÃO SUAS

INFÂNCIAS?

TODAS VÃO À ESCOLA E TEM ENSINO DE

QUALIDADE, ONDE A LUDICIDADE, AFETIVIDADE

É CONTEMPLADA??

TODAS TEM DIREITO A CONTRA TURNO

ESCOLAR?

TODAS TEM DIREITO A SAÚDE???

FAMÍLIA??

TEM SUAS CULTURAS RESPEITADAS?

HIGIÊNE...CULTURA...LAZER???

NÃO SOFREM NENHUM TIPO DE VIOLÊNCIA?

Coletivamente montar um cartaz com imagens, palavras que represente

REPRESENTANTES DA PEDAGOGIA MODERNA

QUE INFLUENCIARAM O PROCESSO DE

ESCOLARIZAÇÃO

CONTRIBUIÇÕES DA PEDAGOGIA MODERNA

X

REALIDADE

Fundação de escolas destinadas as crianças

As escolas são organizadas para as crianças ou para os adultos?

E os horários?

Formação de professores para atuar na instituições

Será que nossa formação enquanto sujeito... Acadêmica é suficiente para compreender essa criança?

E no decorrer da carreira?

Será que estamos abertos para aprender? Transformar nossas práticas com o conhecimento que adquirimos?

Escola centrada na criança e

não no professor, sendo este o

mediador do processo de ensino aprendizagem

De quem sempre é a culpa pela dificuldade da

criança?

“vou falar só mais uma vez!!”

Como escolhemos os temas do planejamento?

Respeito pela criança no seu processo de

desenvolvimento

O que é respeitar esse processo de desenvolvimento?

Sabemos quais são os interesses dos nossos

estudantes?

Segundo Elvira Souza Lima (pesquisadora em desenvolvimento humano, com formação em neurociências, psicologia, antropologia e música. Trabalha com pesquisa aplicada às áreas de educação, mídia e cultura)

Entre os 6 e 11 anos, há uma diminuição do egocentrismo, ou seja, a criança não é mais tão centrada em si mesma.

O conceito de si (autoconceito) fica mais complexo, o que pode igualmente gerar modificações na autoestima.

A convivência com colegas com idade próxima é um fator a ser levado em conta neste período.

A escolarização ajuda neste processo e igualmente

na estimulação da memória e da linguagem (que

melhoram independentemente da escola).

Respeito aos diferentes ritmos de aprendizagem e desenvolvimento da

criança

A criança como sujeito de direitos, ator

social

Escolher a brincadeira... BRINCAR!

Dar opinião na organização da escola

AS CRIANÇAS DA SUA SALA DE AULA

BRINCAM?

EM QUE MOMENTO?

É perder tempo?

As concepções que temos hoje construídas são,

portanto, frutos das transformações da nossa

sociedade. A cada mudança na forma de pensar,

agir, na cultura da sociedade, muda também

nossa maneira de conceber a criança, mas essa

mudança não elimina as concepções

anteriormente construídas. As transformações

na nossa sociedade não acontecem de maneira

isolada, e assim também são as concepções

sobre a infância, que mesmo no movimento

histórico de transformação social, ainda trazem

muitos fragmentos das concepções do passado. Revista entreideias, Salvador, v. 2, n. 1, p. 95-110, jan./jun. 2013

TAREFA DE CASA

Março 2017

CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA E CRIANÇA

“A pergunta que cabe fazer é: quantos de nós, trabalhamos nas políticas públicas, nos

projetos educacionais e nas práticas cotidianas, garantimos espaço para esse tipo de

ação e interação das crianças? Nossas creches, pré-escolas e escolas têm oferecido

condições para que as crianças produzam cultura? Nossas propostas curriculares

garantem o tempo e espaço para criar?” (KRAMER, S. 2003 p. 16).

Estamos proporcionando tempo e espaço para criação e interação em nossa

sala de aula e na escola?

Faça um breve relato e registre com algumas fotos o cotidiano das suas

crianças e a infância que a escola está proporcionando a elas.

Enviar a tarefa no primeiro malote do mês de maio.

A tarefa irá contar como carga horária complementar.

O texto “A Infância e sua Singularidade” será utilizado

nas próximas formações.