conjunto habitacional varzea do carmo
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Conjunto Habitacional Várzea do Carmo
Instituto de Aposentadoria e
Pensões dos Industriários – IAPI;
Autoria: Attílio Corrêa Lima
Lauane Almeida R.A C003514 Turma: AU3A13
Ana Paula Ladeira R.A 9599770 Turma:AU3A13
Sara Jennifer R.A C2674A3 Turma:AU3B13
Ficha Técnica
• Arquiteto: Attílio Corrêa Lima e equipe
• Primeiro conjunto habitacional de uso coletivo construído em 1950 composto por: 22 blocos organizados em formas laminares
• 480 apartamentos com 2 ou 3 dormitórios, sala, cozinha, banheiro e sacada separados por jardins e área de lazer
• Um pavimento para lojas e circulação
Conjunto Habitacional Várzea do Carmo
Imagem Aérea. Fonte: Google Earth. 02/2015
Inserção Urbana
Localizado nas proximidades do centro de São Paulo, nas imediações do Parque D Pedro II, junto a Av. do Estado e entre as ruas Luiz Gama, Otto de Alencar, Leopoldo Miguez e Praça Nina Rodrigues, entre os bairros da Liberdade e Cambuci, uma região, na época, de caráter industrial.
Inserção Urbana
Inserido na região
em uma escala
muito maior do que
o que havia em seu
entorno e com
relação a cidade.
Projetado em 1947 pelo Arquiteto Attílio Correia Lima e equipe para o Instituto de Aposentadoria
e Pensões dos Industriários com o intuito de trazer um novo modo de morar, com uma forma de
organização diferente do que se estava acostumado até então, expressando conceitos
importantes dos movimentos modernos, integrando a Arquitetura com o Urbanismo.
Terreno antes da implantação. Fonte Revista Municipal de Engenharia, n.6, vol. IX, Nov.1942
Blocos habitacionais
laminares de 11 pavimentos
apoiados sobre pilotis, com
55 m de distância entre si e
blocos de 4 pavimentos
apoiados diretamente no
solo, com distância de 23m
entre si, dispostos seguindo
a orientação longitudinal
norte-sul com equipamentos
de uso coletivo, inseridos no
local com uma escala muito
maior que a do seu entorno.
• Planta do conjunto completo após as
fases de implantação.
Forma/Volumetria
Solução até então inédita nos projetos de habitação popular no Brasil,
propondo uma densidade elevada (1.250 habitantes por hectare), “com
alto aproveitamento do solo e baixa taxa de ocupação (dezoito por cento)
O projeto original, entretanto, pouco foi implantado. Se compreende
apenas o desenho das quadras, já em parte também alterado pela
abertura de novo arruamento.
Hoje ainda sem muitas alterações a despeito do mal estado de
conservação.
Área original do conjunto, á parte dos edifícios construídos.
Após a implantação (parcial) do conjunto do IAPI a região sofreu ainda
algumas remodelações urbanísticas, como o tamponamento do rio
Tamanduateí para a ampliação do leito da Avenida do Estado e a construção de
contenções para as enchentes.
Função
Sua função era aumentar a densidade populacional da região, com o objetivo de dar moradia e melhores condições de vida aos operários das indústrias de vidro e gráficas da região do Glicério, introduzindo no Brasil o projeto de habitação social, sugerindo novos modos de vida, integrando o morar, trabalhar, circular e o lazer.
Croquis dos espaços livres do conjunto
Estação rodoviária, um hotel, restaurantes, posto
de gasolina e dois edifícios comerciais, um com
escritórios e consultórios e um com residências
de padrão e aluguel mais altos.
Com a implantação de comércio que davam ao local características de uso misto, os que lá viviam, tinham tudo que lhes eram necessário para suprir suas necessidades básicas, bem como opções de lazer valorizando o espaço privado, unindo economia, higiene e conforto, segundo Attílio.
Sistema Construtivo
• Por apresentar um sistema construtivo convencional em aço, esta
edificação ganhou destaque por sua alvenaria de tijolos alemães,
mais bonito e facilitador da ornamentação harmônica, gerando uma
integração entre o antigo e o novo, marcando diferentes períodos
históricos.
• Na versão original do projeto, o conjunto teria 43 prédios de 4
andares e 16 prédios de 11 andares, porém foram construídos 22
prédios menores, nenhum dos equipamentos de serviço (áreas
comerciais), equipamentos de lazer viraram garagem e os antigos
jardins abertos ganharam grades
Plantas
Plantas
Plantas
Plantas
Cortes
Cortes
Fachadas
Fachadas
Entrada de um dos blocos
Visão Geral
Referências Bibliográficas
• BONDUKI, Nabil. Origens da Habitação Social no Brasil. 4. ed. São
Paulo: Estação Liberdade, 2004
• Revista Municipal de Engenharia, PDF, nº4, out. 1943. p. 240.
• www.vitruvius.com.br projetos 037.02 Prêmio: Premiação CSN na
Construção Civil em 28/02/2015
• Lamas, José M. Ressano Garcia. Morfologia urbana e desenho da
cidade. 4. ed. Porto: Fundação ,Gulbenkian, 1999
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