conhece os indicadores de gestão fundamentais para a sua empresa?
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UWU PERSONNEL - CONHECE OS INDICADORES DE GESTÃO FUNDAMENTAIS PARA A SUA EMPRESA 3
04 Introdução
06 Análise de rácios
08 Indicadores de Liquidez
10 Indicadores de Rentabilidade
13 Indicadores de Endividamento
15 Indicadores de Atividade
18 Conclusão
ÍNDICE
Conhece os indicadores de gestão fundamentais para a sua empresa?
Introdução
O sucesso e a sobrevivência, a longo prazo, de qualquer organização empresarial
depende da sua capacidade para gerar lucros. Gerar lucros não é qualquer coisa
que ocorra acidentalmente. Requer planeamento cuidado e uma capacidade
efetiva de gestão.
Para alcançar objetivos que se traduzam em resultados positivos, o empresário
deve estar consciente da posição financeira da empresa e das alterações
que decorrem ao longo do tempo. A gestão dos ativos financeiros de uma
empresa é uma das tarefas que pode representar um dos maiores desafios.
Os registos financeiros exigem um conhecimento dos princípios fundamentais
da contabilidade, o que geralmente não acontece com a grande maioria dos
empresários.
Efetivamente, para gerir uma empresa e apresentar bons resultados é
importante que se dominem as ferramentas básicas da gestão, usar dados fiáveis
na elaboração dos mapas financeiros e conhecer as técnicas de análise destes
mapas (rácios, mapas comparativos, etc.). Estas ferramentas são necessárias
para que a empresa conheça periodicamente a sua situação financeira. Com
esta informação é possível diagnosticar problemas financeiros e evitar que se
transformem em sérias ameaças para a empresa.
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Desta feita, vamos analisar os rácios tidos comumente como os mais
importantes na análise da situação da empresa, fornecendo informações muito
úteis relativamente aos aspetos fundamentais do desempenho da empresa.
Obviamente que o rigor e a qualidade dos dados utilizados para obter esses
indicadores fazem toda a diferença. De facto, sem o devido tratamento
contabilístico rigoroso de todas as operações desenvolvidas pela empresa durante
um determinado período, dificilmente se poderão obter rácios fiáveis.
Outra questão importante prende-se com a periodicidade de análise. Parece
consensual que o período de análise deve ser mais curto, quanto maior a
dimensão da empresa. Por exemplo, numa microempresa porventura uma análise
trimestral poderá ser suficiente, enquanto que numa empresa de média dimensão
a análise dos indicadores deverá ser implementada numa base mensal.
Por fim, a análise dos indicadores a seguir enunciados (e eventualmente de
outros) deve ser feita numa lógica integrada, isto é, analisados em conjunto. Só
conjugando a análise de todos eles poderemos ter uma visão suficientemente
coerente da empresa, pois cada um deles por si só dão-nos apenas uma parte da
realidade. Em casos de análises parciais, em que se considere apenas um ou dois
rácios, o gestor poderá ser induzido em erro quanto à verdadeira situação da sua
empresa.
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Análise de ráciosA análise de rácios é um método de expressar as relações entre dois elementos
contabilísticos quaisquer, com base numa técnica que seja significativa para a
análise financeira.
Estas comparações ajudam a determinar, por exemplo, se existem valores muito
elevados de existências, ou custos operacionais elevados. Permitem ver se está a
ultrapassar os limites de crédito que lhe foram concedidos, ou para responder a
quaisquer outras questões relativas à sua eficiência. Através da análise dos mapas
financeiros, pela aplicação de rácios, é possível antecipar problemas potenciais.
Também se pode identificar forças importantes que podem vir a ser essenciais à
concretização de oportunidades de negócio.
Como já percebemos, a análise económico-financeira permite avaliar o
desempenho de uma organização em relação ao seu passado e também aos seus
concorrentes.
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É fundamental no processo de tomada de decisão. Por isso, devemos pensar que
há um conjunto de questões fundamentais que devem ser assinaladas:
•Qualquer avaliação desta natureza baseia-se sempre no passado, ou seja,
em indicadores produzidos em resultado de uma atuação passada;
•Apesar das tendências reveladas através deste tipo de análises deverem ser
tomadas em conta, elas não podem ser automaticamente projetadas no futuro,
ou seja, temos de ter a certeza que o contexto significativo que produziu essas
tendências se mantém ou não;
•A análise é tão credível quanto o forem os procedimentos contabilísticos
aplicados na preparação dos dados utilizados;
•Sempre que forem feitas comparações entre empresas deve-se ter presente
a variedade de critérios contabilísticos aplicados pelas várias empresas;
Assim, existem alguns rácios fundamentais que permitem controlar a posição
financeira da sua empresa sem se sentir asfixiado por detalhes financeiros.
Falaremos seguidamente dos principais indicadores que deverá utilizar, agrupados
em quatro categorias: Liquidez; Rentabilidade; Endividamento; e Atividade.
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Indicadores de LiquidezOs indicadores relacionados com a liquidez têm como principal objetivo medir
a capacidade da empresa em cumprir com os seus compromissos de ordem
financeira de curto prazo, como é o caso dos vencimentos, custos com energia,
informática, matérias-primas, entre outros.
Liquidez Geral: Ativo Corrente/Passivo Corrente
Este rácio de liquidez diz-nos qual é a capacidade da empresa em resolver os
seus compromissos de curto prazo. Em termos práticos, se o valor deste rácio é
maior do que um, então a empresa apresenta uma situação financeira de curto
prazo favorável. Ainda assim, é importante conjugar este rácio com os tempos
médios de pagamento e de recebimento.
Liquidez Imediata: (Ativo Corrente – Inventários)/Passivo Corrente
O rácio de liquidez imediata é uma medida mais próxima da liquidez efetiva
da empresa porque elucida a capacidade dos seus ativos de maior liquidez para
assegurarem a cobertura do passivo corrente ou exigível de curto prazo. Os ativos
com maior grau de liquidez, geralmente incluem o disponível, o realizável e
títulos altamente convertíveis.
Os Inventários (mercadorias ou matérias primas) não podem ser imediatamente
convertidas em disponível. A maioria das empresas determina o valor dos ativos
de maior grau de liquidez subtraindo ao valor total do ativo corrente o valor dos
Inventários. Uma outra razão da subtração dos inventários prende-se com o facto
de, em caso de falência, aqueles serem os ativos em que as perdas são mais
prováveis de acontecer.
O rácio de liquidez imediata é uma medida mais específica de avaliar a
capacidade da empresa em cumprir as suas obrigações de curto prazo e constitui
um teste mais rigoroso da sua liquidez. Expressa a capacidade de pagar as dívidas
correntes, na hipótese das vendas cessarem de imediato.
Geralmente o valor 1 é considerado satisfatório. Um rácio inferior a indicia
que a empresa está muito dependente das existências e das vendas futuras para
assegurar o pagamento das suas dívidas correntes. Um rácio de valor superior a 1
indica um elevado grau de segurança financeira. Empresas estáveis podem operar
com valores um pouco inferiores.
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Indicadores de RentabilidadeOs indicadores de rentabilidade mostram como vai a rentabilidade da empresa
e, também, podem ser comparáveis com os de outras empresas, quer nas
análises, quer nas conclusões.
Margem das vendas: Resultado líquido/(Vendas + Prestação de serviços)
Na margem de vendas, ou rentabilidade das vendas, o rácio analisa a relação
dos resultados com as vendas. Assim, através deste rácio, ficamos a saber qual é
a margem total das vendas após os efeitos fiscais, financeiros e de exploração da
empresa.
A maioria dos empresários acredita que é necessária uma elevada margem
de lucro para que um negócio tenha sucesso, mas isso é um mito. Para avaliar
este rácio adequadamente, deve considerar-se o valor dos ativos da empresa, a
rotação de existências e de recebimentos, e a sua capitalização total.
Por exemplo, um supermercado típico geralmente tem uma margem de lucro
médio sobre as vendas de cerca de um cêntimo por cada euro de vendas, mas as
suas existências podem rodar mais de vinte vezes por ano e o recebimento das
vendas é imediato. Se a margem de lucro sobre as vendas está abaixo da obtida
da concorrência, isso pode significar uma estratégia de preços desadequada ou
custos excessivamente elevados ou os dois. Se a margem de lucro sobre as vendas
é excessivamente baixa, deve ser verificada a margem bruta sobre as vendas e
identificada a razão pela qual uma margem bruta elevada se transforma numa
margem líquida baixa.
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Rentabilidade da produção: Resultado Liquido/Produção
Este rácio, muito utilizado nas empresas de caráter industrial, mostra ao gestor
a capacidade de gerar fundos financeiros pela produção após conseguir remunerar
todos os fatores produtivos e o efeito fiscal.
Rentabilidade do Investimento Total: Resultado Líquido/Ativo Total
A rentabilidade do ativo é um rácio bastante útil para a empresa, pois evidencia
qual o retorno que investimento no negócio (valor do Ativo). Esta rentabilidade
é potenciada (ou não) por uma estrutura financeira adequada, que aqui se
representa pela autonomia financeira. A relação entre essa rentabilidade,
conseguida com o investimento total, e a adequação maior ou menor da estrutura
financeira é que potencia (ou não) a rentabilidade do capital próprio.
Rentabilidade dos capitais próprios: Resultado líquido/Capitais próprios
Este rácio, em inglês ROE (return on equity), é muito útil para os investidores,
já que é através deste indicador que vão conhecer, na realidade, a rentabilidade
das suas aplicações financeiras na empresa. Em termos práticos, a empresa
tenderá a atingir um valor proposto e planeado neste rácio, já que poderá ser um
objetivo para os gestores da empresa.
Dito de outra forma, este rácio compara os lucros alcançados no período
contabilístico com o montante investido no negócio, nesse período, pelos
proprietários. Se esta taxa de retorno for demasiado baixa, então é porque esse
capital deveria estar investido noutra aplicação mais rentável.
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Geralmente é difícil determinar as razões da falta de rentabilidade de uma
organização se não compreendermos a interligação da Liquidez, com a Atividade
e a Rentabilidade, mostrando como estes rácios são importantes na compreensão
da formação da rentabilidade total de uma empresa.
A análise integrada da rentabilidade económica e financeira demonstra como
a rentabilidade do ativo total e a margem e o autofinanciamento (utilização do
endividamento ou a gestão do equilíbrio financeiro) interagem para formar a
rentabilidade do capital próprio.
Devem ser estudadas as possibilidades de aumentar os preços para melhorar os
lucros, ou baixar os preços para aumentar o volume de vendas e assim reduzir os
custos, ou ainda procurar novos produtos ou mercados, por exemplo.
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Indicadores de EndividamentoOs indicadores ligados ao endividamento das empresas também são muito
importantes para a equipa de gestão, já que permitem saber qual é a necessidade
de capitais alheios para o financiamento da empresa.
Autonomia Financeira: Capitais próprios / (Capitais Próprios + Passivo) ou
Capitais próprios / (Ativo Total)
É, talvez, o rácio de endividamento mais popular e mais usado nas empresas.
Mostra ao gestor qual é a medida em que o ativo está a ser financiado em capitais
próprios e capitais alheios (normalmente em percentagem).
Quando este rácio é reduzido significa que a grande fatia do financiamento
provém dos credores da empresa. Os detentores de capital geralmente preferem
rácios de autonomia financeira elevados. Caso contrário, os recursos financeiros
da atividade têm de provir dos proprietários ou resultarão da angariação de novos
interessados com capital para investir. Neste caso, isso pode significar desistir de
uma parte do controlo da empresa em favor de terceiros.
Normalmente os credores (por exemplo os Bancos) preferem sempre rácios de
endividamento moderados porque, para eles, o risco de perda é menor em caso
de falência da empresa. Rácios de endividamento elevados representam sempre
um risco demasiado elevado.
Debt to Equity Ratio: Passivo total/Capitais próprios ou Passivo M/L Prazo/
Capitais Próprios
Este rácio é muito usado para analisar a relação existente entre as dívidas
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e o capital próprio da empresa, quer seja no total, quer seja no médio longo
prazo. Um rácio com valor elevado significa, normalmente, que a empresa tem
financiado o seu eventual crescimento com forte recurso a dívida, o que torna
mais voláteis os lucros por via do peso dos juros.
Cobertura dos Encargos Financeiros: Resultados operacionais/Encargos
financeiros
A cobertura dos encargos financeiros mostra-nos qual é o grau em que a
exploração da empresa consegue cobrir os encargos financeiros existentes
(nomeadamente juros dos empréstimos). Em termos práticos, quanto maior
for este rácio, maior é a probabilidade do resultado operacional gerar dinheiro
suficiente para cumprir as obrigações financeiras.
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Indicadores de AtividadeOs indicadores de atividade mostram os aspetos operacionais da atividade da
empresa, sobretudo relativamente à rapidez da empresa em conseguir pagar
as suas obrigações financeiras em relação aos fornecedores ou então o tempo
que demora a receber dos clientes. Efetivamente, os rácios de atividade são
indicadores da eficiência da gestão e da eficiência da utilização dos ativos
postos à disposição da empresa. Estes rácios ajudam a avaliar a performance da
empresa. Expressam a eficácia da utilização dos recursos. Consideram-se recursos
todos os meios postos à disposição do empresário para que este consiga, através
da sua utilização, a maior eficiência possível na gestão da sua empresa.
Rotação do Ativo: Vendas/Ativo
O rácio da Rotação do Ativo diz-nos qual é o grau de utilização dos ativos da
empresa. Em termos práticos, se este rácio aumentar ao longo de um período
de tempo, poderá dizer ao gestor que existe uma maior eficácia e eficiência no
aproveitamento dos ativos da companhia.
Prazo médio de recebimento: (Clientes/(Vendas+Prestação de Serviços) x
(1+IVA)) x 365 dias
Rácio bastante importante para a atividade da empresa, porque mostra aos
gestores qual é o tempo, em dias, que os clientes demoram a pagar as suas
obrigações para com a empresa. Quanto menor for esse rácio, mais depressa a
empresa recebe pagamentos dos clientes.
Na generalidade dos casos, quanto maior for o prazo médio de cobrança de
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uma empresa, maior é a probabilidade de vir a ter de enfrentar situações de
crédito em risco de cobrança. Uma das aplicações mais úteis deste rácio deriva
da sua comparação com o prazo médio de cobrança típico da indústria ou do
sector de atividade em que a empresa se insere. Tal comparação indica o grau de
controlo que a empresa tem sobre as suas vendas a crédito e sobre as técnicas de
cobrança.
Uma regra de referência, neste caso, sugere que o prazo médio de
recebimentos de uma empresa nunca deve ser superior em mais de 1/3 ao
fixado nas suas condições de crédito contratuais. Na mesma ótica de análise, um
rácio muito baixo pode indicar uma perda em vendas, por políticas de crédito
demasiado restritivas.
Prazo médio de pagamento: (Fornecedores/(Compras+FSE) x (1+IVA)) x 365 dias
Tal como o rácio anterior, é bastante importante para a empresa saber o tempo
que demora a pagar aos seus fornecedores, sobretudo para conseguir tornar a
gestão mais eficiente. Em termos práticos, o melhor para empresa é ter prazos
de pagamento superiores aos de recebimento, para conseguir aumentar as suas
disponibilidades. No entanto, o prazo de pagamento nunca poderá ser bastante
superior ao de recebimento.
Embora seja louvável que o empresário consiga uma gestão de tesouraria
em que mantenha o dinheiro do seu lado o mais tempo possível, a extensão
exagerada destes prazos pode conduzir a uma imagem desfavorável. Como
inverso do prazo médio de cobrança, o prazo médio de pagamento expressa o
número de dias que a empresa leva a pagar os seus débitos, as suas dívidas de
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curto prazo ou correntes, as suas contas a pagar.
O que é de facto ideal nestas situações, é que o prazo médio de pagamento
coincida (ou exceda um pouco) o tempo necessário à transformação das
existências em vendas e, na melhor das hipóteses, em dinheiro. Neste caso, os
fornecedores financiam as suas existências e as suas vendas a crédito.
Uma das comparações mais significativas para este rácio é a do prazo médio
de pagamentos do sector. Se esse prazo de pagamento da empresa exceder essa
referência sectorial, isso pode indicar estrangulamentos de tesouraria ou uma má
política de créditos concedida a clientes. Se, pelo contrário, o prazo médio de
pagamento for inferior ao das condições padrão oferecidas pelos fornecedores,
então isso pode ser um sinal de que a empresa não sabe gerir a tesouraria.
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Conclusão
Os rácios são instrumentos de medida úteis para a avaliação da performance da
empresa. Permitem isolar os problemas potenciais antes da sua transformação
provável em situações de crise. De qualquer modo jamais se substituem ao
controlo financeiro. O cálculo dos rácios não é suficiente para assegurar o
controlo financeiro adequado.
Existem várias organizações que regularmente compilam e publicam estatísticas
financeiras sectoriais, incluindo os rácios chave, sintetizando a performance
financeira de muitas atividades em vários sectores de atividade. Comparando as
estatísticas financeiras da empresa com as médias sectoriais, é possível identificar
áreas problemáticas e manter o controlo financeiro. Ao comparar os rácios da sua
empresa com indicadores estatísticos publicados, o empresário deve ter sempre
presente que a comparação é feita com médias.
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A meta deve ser a de adquirir e exercer a capacidade de gestão que permita
à sua empresa superar os rácios médios de desempenho publicados. Quando se
compara o desempenho financeiro da empresa com as estatísticas financeiras
publicadas, naturalmente encontram-se diferenças. Deve-se então concentrar
naqueles valores que estejam substancialmente fora das médias publicadas. De
qualquer modo, convém assinalar que um rácio diferente da média, só por si, não
significa que a empresa esteja com problemas financeiros.
Antes de fazer quaisquer mudanças na política financeira da sua empresa, o
empresário deve interpretar a razão dos desvios que identificou, relativamente às
médias sectoriais. Existirá sempre uma razão válida para a diferença observada.
Em alguns casos, também pode acontecer que o desvio aponte para um problema
financeiro que não requeira atenção imediata.
Esta interpretação deve ser complementada com a análise dos rácios da
empresa, ao longo do tempo. Como já foi referido, esses rácios são instantâneos
financeiros da empresa e é através do exame das tendências ao longo do
tempo que se pode detetar mudanças graduais que de outro modo passariam
despercebidas.
A análise de rácios não substitui a análise e a gestão financeiras. Os rácios são
essencialmente instrumentos adequados à avaliação da performance financeira
e auxiliares úteis de definição de uma política de gestão e na identificação de
problemas operacionais específicos.Esta interpretação deve ser complementada
com a análise dos rácios da empresa, ao longo do tempo.
Como já foi referido, esses rácios são instantâneos financeiros da empresa
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e é através do exame das tendências ao longo do tempo que se pode detetar
mudanças graduais que de outro modo passariam despercebidas.
A análise de rácios não substitui a análise e a gestão financeiras. Os rácios são
essencialmente instrumentos adequados à avaliação da performance financeira
e auxiliares úteis de definição de uma política de gestão e na identificação de
problemas operacionais específicos.
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