conceitos de antenas
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ISEL, Propagação II, Pedro Vieira Conceitos de Antenas 1
PROPAGAÇÃO II
Conceitos de Antenas
Instituto Superior de Engenharia de Lisboa Departamento de Engenharia de Electrónica e Telecomunicações e de Computadores
Secção de Sistemas de Telecomunicações
ISEL, Propagação II, Pedro Vieira Conceitos de Antenas 2
Uma Antena é o elemento de uma ligação via rádio responsável pela radiação ou pela recepção de ondas radioeléctricas. Transfere energia de um circuito para o espaço e vice-versa.
Polarização em Antenas A polarização de uma antena é definida em termos da orientação do vector Campo
Eléctrico na direcção do máxima radiação.
Para os casos de interpretação mais simples, o Campo Eléctrico E tem a mesma direcção do condutor eléctrico da antena, podendo ser horizontal, vertical ou circular.
Um Dipolo Vertical, acima do solo radiará com uma Polarização Vertical. Um Dipolo Horizontal, acima do solo radiará com uma Polarização Horizontal.
A Polarização Circular pode ser produzida por dois campos polarizados linearmente e perpendiculares, com uma diferença de fase de 90º. Pode ser direita ou esquerda, consoante o sentido de rotação.
Conceito de Antena
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Polarização em Antenas (cont.) Polarização de uma Antena de Emissão - Polarização da onda emitida pela antena
antes de sofrer qualquer modificação devida a factores externos à antena (influência do ambiente de propagação).
Polarização de uma Antena de Recepção – Polarização da onda incidente que induz um sinal máximo na antena de recepção (para a mesma densidade de potência).
Uma Onda Electromagnética, ao incidir numa antena segundo uma dada direcção, dáorigem a uma tensão máxima aos terminais da antena receptora quando houver adaptação de polarizações.
Exemplos: Antena de λ/2
Ondas com Polarização Horizontal - Antena colocada na horizontal Ondas com Polarização Vertical - Antena colocada na vertical
Fio inclinado Polarização vertical apenas segundo a direcção do fio Polarização linear, com declive positivo ou negativo consoante a direcção
Antena em V
Polarização elíptica
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Radianos e ângulo sólido…
Sistema de coordenadas para análise de antenas…
ϕθθ ddsenrdA 2=
ϕθθ ddsenrdAd
2==Ω
Área infinitesimal da superfície de uma esfera de raio r
Ângulo sólido dΩ de uma esfera
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Representação tridimensional da distribuição da Intensidade de Radiação. Envolvente do vector U (intensidade de radiação) em torno da antena.
U - Intensidade de Radiação - Potência Radiada pela antena por unidade de ângulo sólido.
Antena centrada num Sistema de Coordenadas Esféricas (r, θ, φ).
É considerada a zona distante da antena.
Diagrama de Radiação
Diagrama de Radiação = representação de ( )
MUU ϕθ ,
UM2
UM2
UB UM
dB3α
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Densidade de Potência Radiada
S -valor médio do Vector de Poynting (densidade média de potência radiada)
Z- Impedância Característica do meio em que a onda se propaga
22
22 ZHZ
ES ==Densidade de Potência Radiada
potência radiada por unidade de ângulo sólido ou
intensidade de radiação
ângulo sólido.
Potência Radiada pela antena
∫∫∫ ∫==
=Ω==π
θ
π
ϕπ
∂ϕ∂θθ∂∂0
22
04
sen rSUASPr
( ) ( ) , , 2 ϕθϕθ SrU =
θ senθΩ ∂ϕ∂ =∂
Os diagramas de radiação podem, também, ser construídos a partir das intensidades dos campos na zona distante da antena.
( ) ( ) ( ) 2
M
2
MM
, , ,
=
=
HH
EE
UU ϕθϕθϕθ
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Largura de Feixe. Ângulo de Abertura (αααα)
Feixe -Ângulo sólido do cone de irradiação ou de recepção. A esfera tem 4π
radianos e a Directividade D reduz a radiação a um feixe Ω tal que Ω =4 π/D.
Largura de Feixe - Distância angular entre as direcções segundo as quais a
intensidade de radiação se reduz a metade do valor máximo. Também conhecida como
largura de feixe de meia potência ou largura de feixe a -3dB.
Nível de Lobo Secundário (NLS)
Relação entre o máximo da intensidade de radiação de um determinado lobo
secundário (k) e o máximo da intensidade de radiação do lobo principal
=
M
kdB U
UNLS 10log10
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Relação Frente-Trás (RFT)
=
B
MdB U
URFT 10log10
Relação entre o máximo de intensidade de radiação do lobo principal e o máximo da
intensidade de radiação do lobo oposto ao principal.
Directividade Comparação entre a intensidade de radiação máxima e intensidade de radiação média
ou intensidade de radiação radiada por uma antena isotrópica.
Quando o lobo principal ocupa uma posição dominante no diagrama de radiação
α3dBH e α3dBV são as larguras dos feixes em planos ortogonais principais (horizontal e
vertical), expressos em radianos. Aproximação válida para antenas muito directivas (D
> 12 dBi).
rmedio Pπ U
UUD maxmax 4
== π∂
π π 4
41
4
rmedio
PUU =Ω= ∫
V 3dBH 3 4
ααπ
dBaproximadaD =
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Intensidade de Radiação da Antena Isotrópica sem perdas
Ganho As características direccionais de uma antena são frequentemente expressas em
termos da função de Ganho G (θ,φ).
Ganho de uma antena é uma das características básicas, frequentemente utilizada
como factor de mérito. Compara uma antena com uma dada antena de referência.
Razão entre a máxima intensidade de radiação (numa dada direcção) e a máxima
intensidade de Radiação (na mesma direcção) produzida pela antena de referência, com
a mesma potência de entrada.
A antena de referência normalmente utilizada é o radiador isotrópico.
O dipolo de meia onda é, por vezes, considerado como a antena de referência ( como no
caso da radiodifusão e televisão ).
Está intimamente associado à Directividade, a qual, por sua vez, depende do Diagrama
de Radiação da antena.
D
4
4
ηηπ
ηπ
=====medio
M
radiada
M
a
M
i
M
UU
PU
PU
UUG
[ ] 2/ 42
rPS a
mW π=
[ ] π42
./a
sólidoangWi
PSrU ==a
radiada
PP=η
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Rendimento de uma antena… Para o circuito de alimentação, a antena é vista como sendo apenas uma impedância.
A energia irradiada pode ser considerada como absorvida por uma resistência de
radiação (Rr).
Além desta, temos de considerar também, a resistência de perdas, a qual, para o caso
de um bom rendimento, deve ser inferior a Rr.
η - rendimento da antena
Rr - Resistência de Radiação
Rp - Resistência de Perdas
Pr- Potência radiada pela antena
Pa - Potência de alimentação
Pp- Potência de Perdas
I – Intensidade de corrente de
alimentação.
a
r
PP=η
pr
r
RRR+
=η
rap PPP −=
2
2IPR r
r =2
2IP
R pp =
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Área Efectiva de uma antena (Ae)Potência Recebida
S P
recebidae C
PA =
Intensidade do vector de Poynting
Coeficiente de Adaptação de Polarização
(Cp = 1, no caso de adaptação de polarização entre onda incidente e antena receptora) No caso de perfeita adaptação (de polarização e de impedância) teremos a abertura (ou área) efectiva máxima da antena.
Fazendo uma experiência conceptual entre duas antenas 1 e 2 a funcionar em emissor / receptor, e trocando as suas funções, verifica-se, recorrendo ao princípio da reciprocidade que existe uma relação constante entre o ganho e a área efectiva máxima de uma antena.
GA
GAe e
1
1
2
2=
O valor desta constante é independente da antena:
G 4
2
πλ=eA
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Área Efectiva de uma antena (Ae) – cont.
i
i
e D Cπλη G C
πλA
44
22
== Factor de adaptação de impedâncias
ePrecebida S ACP =
Pi
recebida C D S Cπλη P4
2
=
De um modo geral,
O conceito de área efectiva é atractivo em antenas de abertura. Em antenas lineares émais directo o conceito de altura, ou comprimento efectivo.
A área efectiva é utilizada para se chegar à potência recebida a partir da intensidade do vector de Poynting da onda incidente.
A altura efectiva, permite obter a amplitude da tensão, V, aos terminais em vazio da antena com base no conhecimento da intensidade do campo eléctrico da onda incidente, E.
hVE
Ve = =
2 Z Sh
RZe
r= λπ
D
Após algumas manipulações,
Altura Efectiva de uma antena
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Alguns resultados interessantes…
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Exemplos de antenas…
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Exemplos de antenas…
ISEL, Propagação II, Pedro Vieira Conceitos de Antenas 16
Um avião e suas antenas…
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