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Nº34 • Ano 4Maio de 2017
O Jornal da Reparação Carioca
Imag
em: D
ivul
gaçã
o
VEJA NA PÁGINA 16REPARAÇÃO
EM DESTAQUE
EXCLUSIVO PARA A REPARAÇÃO CARIOCA
Conarem reúne retificadores durante a Automec 14
fique de olhoFAZENDO UMA OFICINA DIFERENTE EM10 PASSOS 12
gestão brREPARAÇÃO DE FIBRA DE CARBONO 4
dicas br
2017
www.brasilmecanico.com.br | Maio 201702
Sumário
Frenagem autônomade emergência ................................................
DICAS BR
26
Conarem reúne retificadores durante a Automec ......................................
FIQUE DE OLHO
14
Reparação de Fibra de Carbono ...................dicas br
4
Editorial
Boa leitura, Azamor D. Azamor
“A salvação vem do SENHOR; sobre o teu povo seja a tua bênção”. Sl 3.8
Em tempos de luta, trabalho e
esforço dobrados, fica claro
que a cadeia de autopeças
tem na reparação a sua base de sus-
tentação. A cada dia fica mais clara
a necessidade de aprimoramento
técnico e aquisição de equipamentos
eletrônicos que substituam algumas
ferramentas usadas no passado. É
a modernidade que vem com novi-
dades e profundas mudanças dentro
do cenário de autopeças mundial. E
os reparadores, de um modo geral,
precisam se situar dentro dessa nova
conjuntura para se manterem ativos
e suas oficinas com mão de obra es-
pecializada, para atender a deman-
da dos novos veículos.
Como não poderia deixar de ser,
a reparação automotiva foi parte
fundamental do sucesso da Automec
2017. A maior feira para a Reposi-
ção da América Latina, que teve um
recorde de público e contou com o
maior número de expositores dentre
todas as edições.
Chamou a atenção do público
presente o interesse dos reparadores
em conhecer melhor as marcas ex-
positoras, as novas tecnologias e es-
treitar seus relacionamentos com as
marcas que utilizam diariamente em
suas oficinas. Aquele habitual inte-
resse por estandes e marcas novas
– graças ao ótimo trabalho feito pe-
los expositores - deu lugar à busca
pelos catálogos de equipamentos e
ferramentas que fazem parte de suas
rotinas de trabalho.
A palavra que pode definir bem
a participação dos reparadores é
profissionalismo, esses profissionais
têm se mostrado, a cada evento,
mais interessados nas novidades que
são levadas com foco no reparador,
que precisam de informações sobre
as novas tecnologias, que chegam
com os novos veículos. A Automec
foi um marco e pôde proporcionar
muitas novidades, dentre essas, si-
nalizamos para o ABC da Mecânica
da Zona Oeste, que levou alguns
ônibus com muitos profissionais, o
que demonstra o grande interesse
na busca de novos conhecimentos.
Parabéns ao Sr. Luiz, diretor, que
sempre se esmera para levar seu
grupo de associados a cada edição
da Automec.
Boa leitura e vamos à edição de
grande informação para nutrir os
profissionais da reparação.
O tempo passa e a tecnologia chega cada dia mais forte na Reparação
MECÂNICA PARA ELAS“VOCÊ NO COMANDO DO SEU CARRO” CHEGA AO RIO DE JANEIRO 6
FAZENDO UMA OFICINA DIFERENTE EM 10 PASSOS 12
16
2017REPARAÇÃO
EM DESTAQUE
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Venda Mais
Fonte: www.vendamais.com.br - A Comunidade de profissionais de marketing e vendas na internet.
Você já deve ter ouvido falar de alguns eventos que têm como único intuito estimular relaciona-
mentos entre profissionais e aumentar o network pessoal de cada um.
Mas, afinal, o que significa exata-mente network? Um network é uma cor-rente de conexões que se cruzam em in-tervalos regulares, envolvendo contatos e relacionamentos que podem ajudá-lo a alcançar seus objetivos profissionais.
Resumindo, network é marketing boca a boca. Não é prospectar nem re-crutar nem vender. É conhecer, se rela-cionar, conversar.
Investir no seu network profissional pode ajudá-lo a:
Aumentar seu número de prospects.Aumentar sua visibilidade e a da sua empresa.Melhorar sua reputação perante a comunidade.Aumentar sua influência.
Um network tem três níveis:
1. Fornecedores e clientes que podem trazer novos contatos de possíveis clien-tes.
2. Prospects que podem ajudar seu negócio no futuro – políticos, futuros fornecedores, parceiros estratégicos e dirigentes de associações.
3. Pessoas que fazem parte do seu ne-twork temporariamente, enquanto um objetivo é alcançado. Uma vez termina-da a tarefa, termina o relacionamento.
Para o Bruce Siedman (do Sandler Sales Institute, uma empresa especiali-zada na consultoria e treinamento para equipes de vendas), a arte de criar um network demanda tempo, paciência e consistência.
É um processo exigente de lon-go prazo, que requer muitos contatos, durante meses e, às vezes, anos. Algu-mas pessoas acham que é suficiente bater papo em feiras ou trocar cartões em eventos. Mas é preciso muito mais se você quiser ver resultados realmen-te concretos. Por isso, é fundamental aprender a administrar o tempo e recur-sos financeiros aplicados no estímulo do seu network.
As regras de construir seu network:
1. Dê seu cartão somente quando existir uma boa razão – O melhor momento para dar seu cartão é quando seu con-tato tiver algum benefício em fazer ne-gócios com você, quando vocês concor-daram em trocar mais informações ou quando concordaram em aprofundar o relacionamento, marcando um encontro ou telefonema posterior.
Ao pegar o cartão do seu con-tato, não esqueça de anotar atrás um lembrete de onde você encontrou essa
pessoa e o motivo para ligar novamente – assim, você já tem um gancho para iniciar a próxima conversa.
2. Crie um comercial de 30 segundos – Uma breve explicação do que você faz profissionalmente permite uma abertura que, preferencialmente, deve focar a conversa nos resultados que você traz aos clientes, e não apenas característi-cas do que você vende.
Uma pessoa que trabalha com com-putadores, por exemplo, pode dizer: “Eu ajudo meus clientes a administrarem suas empresas de forma mais eficiente, através do uso correto de computadores e softwares”. Seja informal – soe natural. Fale com a pessoa e não para a pessoa.
3. Tenha um objetivo específico para cada encontro – Pense no propósito de cada reunião ou evento, antes de apre-sentar-se. Se você pertence formalmente a um grupo, seu objetivo deveria ser dar e receber dicas de possíveis clientes.
4. Devagar, porque tenho pressa – Em grandes eventos, faça como os orga-nizadores, não como um convidado. Comece você mesmo os contatos, fique em pé ao lado da porta de entrada, cumprimente as pessoas conforme elas forem entrando e encoraje-as a se apre-sentem.
Muita gente participa de feiras e eventos, por exemplo, só para conseguir novos contatos comerciais. E todos es-
tão com pressa. Ao encontrar uma pes-soa em um evento, deixe-a falar – foque suas atenções em descobrir o máximo possível sobre essa pessoa e a empresa na qual trabalha.
Os melhores networkers são aque-les que deixam o ego de lado e reco-nhecimento pessoal. O negócio não é chamar a atenção, e sim conhecer mais pessoas interessantes profissio-nalmente.
5. Indique antes de pedir indicações – Seja diferente. Pessoas que partici-pam de organizações ou eventos ape-nas para sugar raramente têm sucesso a longo prazo. Se você demonstrar que está disposto a ajudar outras pessoas a atingirem seus objetivos, certamente elas o ajudarão a atingir os seus. Ao en-trar em qualquer grupo, trabalhe primei-ro em benefício dele. Invista tempo em descobrir os outros e deixe as pessoas conhecerem você melhor – é a melhor forma de convencê-los do seu valor.
Raúl Candeloro (raul@vendamais.com.br) é palestrante e editor das revistas VendaMais®, Motivação® e Liderança®, além de autor dos livros Venda Mais, Correndo Pro Abraço e Criatividade em Vendas. Formado em Administração de Empresas e mestre em empreendedorismo pelo Babson College, é responsável pelo portal www.vendamais.com.br.
VOCÊ FAZ NETWORK?
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O Brasil Mecânico é um jornal de publicação mensal, com Distribuição Gratuita nas principais Lojas de Autopeças do Estado do Rio de Janeiro, e dirigido ao segmento de peças e informações para os mecânicos. Seu objetivo é o de promo-ver a intercomunicação no setor, divulgando os fabricantes e lojistas veiculando informações para melhor nutrir e para valorizar o segmento de reparação do Estado do Rio de Janeiro.
Os artigos publicados nas colunas específi-cas não traduzem a opinião do Jornal, nem do Editor-chefe.
Sua publicação se deve a liberdade em trazer novos conceitos com a finalidade de estimular o debate dos problemas dentro e fora do setor, abrindo espaço a pensamentos contemporâne-os, concernente à reflexão sobre os temas.
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João Paulo da Silva | Empresa | Cidade - Estado
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João Paulo da Silva | Empresa | Cidade - Estado
REPARAÇÃO DE FIBRA DE CARBONO
Entenda um pouco mais sobre reparos nesse materialque vem ganhando cada dia mais espaço
Sim, as montadoras têm expe-
rimentado cada vez mais em
termos de novos materiais utili-
zados em sua carroceria e peças. Um
exemplo é a fibra de carbono, mate-
rial mais fino que um fio de cabelo
e mais resistente que o aço. Apesar
do custo alto de se trabalhar com o
material, logo as reparadoras pode-
rão receber veículos com esse tipo de
carroceria. Em 2013, a BMW anun-
ciou a produção em massa de carros
feitos com fibra de carbono. Mas e se
chega um BMW i3, feito com o mate-
rial, na porta da oficina? Como repa-
rar as chapas desse carro? A questão
motivou um estudo desenvolvido pelo
CESVIMAP, da Espanha, apresentado
no último encontro do RCAR – o con-
selho internacional de centros de pes-
quisa especializados em reparação
automotiva.
O objetivo do estudo foi investigar
o processo de fabricação da fibra de
carbono, suas principais característi-
cas, a incorporação do material em
veículos convencionais e, por fim, a
reparabilidade das peças danificadas.
Além de estudar o reparo da
carroceria de um BMW i3, o CES-
VIMAP pesquisou a reparação de
peças estruturais de uma bicicleta
– outro tipo de veículo que costu-
ma usar a fibra de carbono. Foram
feitos ensaios de impacto e testes
de fadiga dos materiais. Esses testes
identificam quebras tanto na região
do reparo quanto em áreas mais
distantes do ponto a ser reparado.
O estudo concluiu que a repara-
ção feita, seguindo padrões interna-
cionais para reparo automotivo, con-
segue bons resultados com a fibra de
carbono. Mas o CESVIMAP não quer
parar por aí. A intenção do centro
de pesquisa agora é levar o estudo
adiante, de modo a criar um protoco-
lo padrão para o reparo de fibra de
carbono, para que todas as oficinas
executem o trabalho de acordo com
as características do material. E os
próximos passos do estudo envolvem
análises econômicas, de segurança e
qualidades do processo.
Curiosidade
O material ainda é muito
ligado a carros modifica-
dos. Muitos personalizado-
res usaram o material para
fazer acabamento diferente
e, em alguns casos, a fibra
também é usada para car-
ros de corrida, já que é um
material muito mais leve.
Fonte: Clube das Oficinas
Dicas Br 1
www.brasilmecanico.com.br | Maio 201728
Autopeças BR 2
A Magneti Marelli Cofap
Aftermarket, unidade de
negócios do grupo focada
na reposição de autopeças e maior
empresa do segmento no mercado
nacional, com mais de 50 linhas de
produtos com as marcas Magneti
Marelli e Cofap, apresenta as no-
vas embalagens da sua linha de
lâmpadas automotivas.
As lâmpadas Magneti Marelli
comercializadas no Brasil são as
mesmas que a empresa distribui
na Europa e estão disponíveis para
veículos leves e comerciais, além
de motocicletas. As novas embala-
gens, já adotadas no mercado eu-
ropeu, serão substituídas no Brasil
gradualmente, o que significa que
duas versões de embalagens pode-
rão ser encontradas no mercado
por algum tempo.
Com excelente relação
custo-benefício, além do reconhe-
cido padrão de qualidade da mar-
ca líder mundial em iluminação,
as lâmpadas automotivas Magneti
Marelli possuem tempo de respos-
ta mais rápido, geometria
e luminosidade perfeitas e
alta resistência à vibração,
características que garan-
tem a segurança e maior
durabilidade.
O sistema de ilumina-
ção dos veículos é consi-
derado um sistema de segurança.
Por isso, os usuários precisam estar
sempre atentos, pois a iluminação
do carro é de extrema importância
para a condução segura do veículo,
durante o dia e à noite, trafegando
em vias públicas ou em rodovias.
As lâmpadas Magneti Marelli
possuem certificação Inmetro e
podem ser encontradas em todo o
território nacional.
LÂMPADAS AUTOMOTIVAS MAGNETI MARELLI RECEBEM NOVA ROUPAGEM
Dispositivo mecânico responsável
por distribuir o torque em dois
semieixos, possibilitando que
cada um tenha rotações diferentes, o
diferencial, merece alguns cuidados por
parte dos motoristas. “É preciso evitar
trancos nos veículos e também sobre-
carga, pois são fatores que interferem
diretamente na vida útil do componente”,
alerta Jair Silva, gerente de qualidade e
serviços da Nakata.
Silva recomenda ainda efetuar a troca
de óleo preventivamente, especialmente,
quando trafegar por regiões alagadas,
onde o diferencial fica submerso. “Às ve-
zes, pela própria ponta de eixo ou pelo
furo de respiro do diferencial, a água é
espirada e entra no óleo, comprometen-
do a peça”, comenta.
Caso seja necessário trocar algum
componente do diferencial, Silva acon-
selha a realização do serviço por profis-
sionais que tenham qualificação nesse
tipo de trabalho, pois há necessidade de
conhecimento técnico específico e de fer-
ramentas especiais para desmontagem e
montagem do diferencial. Entre elas, re-
lógio comparador com base magnética,
paquímetro digital de 200 mm, rolamen-
to padrão de ajuste da caixa do diferen-
cial, medidor de profundidade do pinhão
e torquímetro de giro.
Empresa especialista nesse sistema amplia linha com 39 novas aplicações
Nakata alerta sobre fatores que
interferem na durabilidade do
diferencial
Div
ulga
ção
www.brasilmecanico.com.br | Maio 201706
www.brasilmecanico.com.br | Maio 201727
FreiosEspecial
atua no freio do veículo,
independente da ação do
motorista, parando o carro,
se for o caso, ou reduzindo
sua velocidade. Essa atua-
ção na frenagem depende
da velocidade no momento
do risco e também da tec-
nologia de cada modelo de
veículo. Até determinada ve-
locidade, o AEB é capaz de
parar mesmo o veículo. Já se
o automóvel estiver correndo
demais, o sistema apenas di-
minui a velocidade, reduzin-
do a severidade do impacto.
TECNOLOGIAS POSSÍVEIS NO AEB
Dependendo do custo e da
tecnologia usada, o AEB
pode apresentar característi-
cas diferentes.
Lidar
Tecnologia que faz varredura
a laser para identificar a distân-
cia de objetos à frente. Esse sis-
tema é mais usado para evitar
colisões com velocidades de até
24 km/h e diminuir as lesões nos
ocupantes e danos nos veículos
em impactos de até 40 km/h.
Tem um custo mais baixo em re-
COMPROVADO:AEB REDUZ ACIDENTES
Fonte: Clube das Oficinas
lação às outras tecnologias usa-
das no AEB, e sua performance
não é tão boa na detecção de
objetos a longas distâncias.
Radar
Detecta objetos por ondas de
rádio, tendo mais eficiência na
detecção de elementos parados
ou em movimento a longas dis-
tâncias. Faz com que o veículo
evite colisões em velocidades de
até 48 km/h, por exemplo.
Câmera estéreo
Detecta objetos por ondas de
rádio, tendo mais eficiência na
detecção de elementos parados
ou em movimento a longas dis-
tâncias. Faz com que o veículo
evite colisões em v É composta
de duas lentes que têm a capa-
cidade de analisar a imagem
à frente do veículo e detectar
a distância dos objetos. Geral-
mente instalada no para-brisa,
essa câmera tem boa perfor-
mance na detecção de objetos
e pedestres, mas seu custo é
elevado.
Câmera + Radar
Sistema dotado de câmera com
uma lente somada à tecnologia
do radar. Aí a performance fica
bem melhor. E esse conjunto de
tecnologias também faz outras
funções, como aviso de saída
de faixa de rolagem, alerta de
colisão à frente e também con-
trole de cruzeiro adaptativo.
Câmera estéreo + Radar
É a tecnologia mais avançada
que existe no momento – e tam-
bém a mais cara. Assim como a
tecnologia anterior, reúne recur-
sos de frenagem autônoma de
emergência, aviso de saída de
faixa de rolagem, alerta de coli-
são à frente e também controle
de cruzeiro adaptativo. Mas a
capacidade de análise do trân-
sito com câmera estéreo, soma-
da à precisão e distância alcan-
çada pelo radar, proporciona o
melhor desempenho disponível
atualmente para esse tipo de
item de segurança.
De acordo com mem-bros do RCAR (conse-lho internacional de centros de pesquisa automotiva), como a Thatcham, do Reino Unido, as segurado-ras afiliadas a eles ti-veram uma redução de 18% no número de sinistros com ter-ceiros em veículos equipados com a fre-nagem autônoma de emergência.
A Thatcham tam-bém analisou alguns modelos específicos, como o Volkswagen Golf geração VII, identificando uma redução de 45% nos sinistros de terceiros em comparação com modelos sem a tec-nologia.
Após o grande sucesso na primei-ra edição do curso “Mecânica para elas – Você no comando do
seu carro”, realizada em São Paulo, a CAOA decidiu estender o curso de me-cânica automotiva básica para mulhe-res, destinado a Clientes CAOA convi-dadas, outras regiões do País. No dia 13 de maio, o “Mecânica para elas – Você no comando do seu carro”, esteve no Rio de Janeiro, onde foi ministrado por uma equipe feminina, composta por Co-laboradoras da área de Pós-Venda da Rede CAOA com o objetivo de transmitir noções básicas sobre o funcionamento dos principais elementos mecânicos de um veículo, como: motor, freio, direção, suspensões, entre outros.
O curso aconteceu em um fim de semana (13 e 14 de maio), na Flagship Hyundai CAOA do Rio de Janeiro. A tur-ma foi composta por cerca de 20 mu-lheres, que participaram de uma intensa aula, com didática dinâmica, mesclan-do teoria e prática, sobre os conceitos básicos da mecânica de automóveis.
Para o Diretor de Pós-Venda da CAOA, Rogério Gonzaga, a constante busca da mulher por uma maior inde-pendência e seu crescente interesse pela mecânica, foram alguns dos fatores que motivaram a elaboração desse curso. “Após o sucesso verificado durante o curso em São Paulo, com a participa-ção de dezenas de Clientes e a unani-midade na aprovação do conteúdo, tornou-se imprescindível a expansão para outras regiões do Brasil. Após o Rio de Janeiro, prevemos novas turmas em São Paulo, além de desembarcar em Porto Alegre, Campinas, Curitiba, Belo Horizonte, Salvador e Brasília”.
O desenvolvimento do curso consi-derou as especificidades do público na
“MECÂNICA PARA ELAS - VOCÊ NO COMANDO DO SEU CARRO” CHEGA AO RIO DE JANEIRO
Após grande sucesso em São Paulo, o curso oferecido pela CAOA desembarcouna Flagship Hyundai CAOA, no Rio de Janeiro.
visão de cada uma das áreas envolvi-das, Pós-Venda, Marketing e CRM. Fo-ram quase três meses de planejamento das atividades que buscam levar conhe-cimento, mas também promover mo-mentos agradáveis dessas Clientes na companhia da equipe CAOA.
Ainda segundo Rogério Gonzaga, o significativo aumento da participa-ção feminina no processo de compra e manutenção de veículos também foi um dos fatores fundamentais para a decisão de oferecer o curso. “Es-peramos dar mais confiança a essas Clientes ao levarem seus carros às
oficinas de serviço, além de propor-cionar subsídios para a escolha mais consciente de um local confiável e de qualidade comprovada para a rea-lização dos serviços de manutenção em seus veículos”.
Consultoras e professoras
Para tornar mais acessíveis e dinâ-micas as aulas teóricas e práticas do curso, a CAOA selecionou duas Cola-boradoras da sua área de Pós-Venda como professoras para o curso que será realizado em diversas cidades
brasileiras: a Consultora de Serviços, Juliana Ribeiro de Miranda Chaves e a Técnica de Serviços, Vanuza Alves da Silva.
Para ministrarem as aulas, a Con-sultora e a Técnica participaram de um treinamento de quatro semanas, especialmente desenvolvido pela equi-pe técnica e de Pós-Venda da CAOA para essa ação, que incluiu na sua gra-de: técnicas de didática, dinâmicas de aprendizagem, entre outros tópicos de comunicação com o público.
“Durante o treinamento, fomos in-centivadas a nos colocar na posição das Clientes que desconhecem o fun-cionamento de um veículo. Por isso, mais do que transmitir informações de forma dinâmica e prática, espe-ramos desmistificar a mecânica au-tomotiva. Com acesso a esse tipo de informação, elas compreenderão ain-da mais a importância da manutenção preventiva, além de terem subsídios para a escolha de um local confiável para a execução dos reparos”, expli-cou a Técnica, Vanuza Alves da Silva.
Foto
s: d
ivul
gaçã
o
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Info BR
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Freios
Div
ulga
ção
SINCOPEÇASPROMOVE FÓRUMSOBRE CONECTIVIDADE EM VEÍCULOS
Plataformas ajudam a alavancar osnegócios para o setor de autopeças.
No primeiro Fórum Sincope-
ças 2017 – A tecnologia
dirigindo o futuro do after-
market, realizado no dia 27 de abril,
na Automec, foi apresentada uma
nova ferramenta para o mercado de
reposição de autopeças, equipamen-
tos e serviços trabalhar com o after-
market e facilitar a relação comercial
com o segmento. Trata-se do Caru-
so, uma plataforma, desenvolvida na
Europa há oito meses, e que faz a
informação que vem do aplicativo
de um veículo, ou seja, do dono de
um carro, não parar nos fabricantes
e nas montadoras, mas, sim, chegar
ao segmento que pode responder à
solicitação em tempo real.
Para Francisco De La Tôrre, pre-
sidente da Sincopeças, sem dúvida
alguma, “o setor automobilístico está
passando por uma revolução que
será maior ou igual ao que causou
Henry Ford com seu Ford T, pelo
impacto que as novas tecnologias
trarão aos players da cadeia e aos
usuários”. Ele também comentou
sobre a 13ª edição da Automec,
destacando a importância do evento
como suporte para difusão de conte-
údo e atração de um maior número
de varejistas. “Estipulamos uma meta
para crescer em 25% e vamos alcan-
çar esta cifra com certeza”.
Para explicar um pouco sobre o
possível funcionamento da ferramen-
ta, o CEO da TecAlliance, Jurgen
Buchert, participou do encontro. “A
informação que vem do carro, direto
para o fabricante e para a monta-
dora, nem sempre é compartilhada.
E essa foi o cerne do nosso questio-
namento: como vamos fazer isso?”,
conta o executivo. Ele afirmou que a
resposta foi a união de representan-
tes do setor para a criação da pla-
taforma e o acesso aos envolvidos.
“Dessa forma, coletando dados,
padronizando dados e os compar-
tilhando com o mercado podemos
continuar crescendo com os negó-
cios”, afirma.
A plataforma Caruso está prevista
para ser lançada em julho deste ano.
Tecnologia de frenagem deve diminuir número de acidentes entre veículos
A história da proteção
aos ocupantes de
veículos teve alguns
marcos inesquecíveis. Um
exemplo foi o surgimento do
cinto de segurança, desen-
volvido em 1959 pela Volvo,
que quase imediatamente se
tornou item obrigatório nos
veículos produzidos no mundo
inteiro.
Sem dúvida nenhuma, ou-
tro acontecimento marcante
nesse sentido foi o lançamen-
to do controle de estabilida-
de (ESC – Electronic Stability
Control), que consideramos
o segundo equipamento mais
importante para a segurança
veicular e viária desenvolvido
até hoje. Trata-se de um sis-
tema que, analisando a velo-
cidade das rodas e a direção
imposta pelo motorista, evita
derrapagens, corrigindo des-
vios bruscos de direção. A má
notícia é que, apesar de muito
importante, o ESC só terá ins-
talação obrigatória no Brasil
em 2022.
Além dos próprios benefí-
cios que o ESC proporciona,
esse sistema ainda serviu de
base para o desenvolvimen-
to de outro recurso revolu-
cionário para a segurança:
a frenagem autônoma de
emergência (AEB – Autono-
mous Emergency Braking).
Contando com componen-
tes do ESC, o AEB analisa o
trânsito à frente e alerta o mo-
torista caso haja iminência ou
risco de colisão. E o sistema
vai além disso: ele também
FRENAGEM AUTÔNOMA DE EMERGÊNCIA
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www.brasilmecanico.com.br | Maio 201708
OFICINA DO FUTURO
computador. Além disso, o software
utiliza uma identificação inovadora,
que permite realizar testes individu-
ais para complementar os parâme-
tros específicos do veículo analisado.
Numa visita futura à oficina, estes
dados serão utilizados novamente
para facilitar os processos e evitar a
duplicação desnecessária de traba-
lho.
Outro diferencial do Bosch Con-
nected Repair é o uso de um recurso
de foto, que possibilita documentar
a condição do veículo em um pro-
tocolo padronizado e pronto para
impressão. Essa funcionalidade per-
mite informar aos clientes sobre as
reparações necessárias de forma
transparente. Durante a Automec,
a Bosch apresentará o software por
meio de um tablet. Atualmente os
equipamentos compatíveis com o
Bosch Connected Repair são:
ESI[tronic] 2.0 / KTS 5xx workshop-software package;
Analisadores de motor FSA 500, 720 e 740;
Analisador de faróis MLD 815;
Alinhadores de direção FWA 4630.
Realidade aumentada na reparação
Com o aumento e diversificação da
frota, está cada vez mais difícil para os
profissionais do mercado de reparação
automotiva terem todo o conhecimento
necessário para realizar a correta manu-
tenção dos veículos. Com isso, a Bosch
criou uma Plataforma de Realidade Au-
mentada Comum (CAP), que permite a
integração fácil e rápida de conteúdos
digitais e visuais com a documentação
técnica. Este sistema multiplataforma
funciona de maneira independente a
partir de tecnologias de rastreamento e
processamento específicos.
Apontando a câmera para o veículo,
o dado adicional pode ser integrado à
imagem real usando um computador,
tablet ou óculos inteligentes. A infor-
mação pode chegar a partir de textos e
instruções explicativas, manuais ou dia-
gramas, objetos tridimensionais, fotos ou
vídeos. Desta forma, mesmo componen-
tes ocultos ou cabos podem ser exibidos
e o tempo necessário para executar ta-
refas de reparação mais sofisticados po-
dem ser reduzidas de 10% a 15%.
Com o CAP, o mecânico terá a pos-
sibilidade de acessar as informações
mais atualizadas e aumentar a sua com-
preensão do produto. O uso da realida-
de aumentada se traduz em mais qua-
lidade e assertividade nas reparações,
melhor atendimento aos clientes e me-
nos tempo do veículo parado na oficina.
A Bosch estima que as primeiras oficinas
estarão atuando com aplicações de re-
alidade aumentada já em 2018.
A interação das oficinas mecâ-
nicas com os serviços basea-
dos na web e a aplicação da
realidade aumentada estiveram entre
as novidades da Bosch na Automec
2017. No estande da empresa, foi
possível vivenciar o ambiente de uma
oficina do futuro e conhecer as últimas
novidades da marca em equipamentos
de diagnósticos, autopeças e serviços.
O processamento de dados, a
Internet das Coisas e o aumento da
conexão entre os produtos trarão um
grande potencial de desenvolvimento
para as oficinas mecânicas no longo
prazo. Isso será possível visto que as
informações e o histórico de manuten-
ção do veículo já estarão disponíveis
antes mesmo do carro chegar à ofici-
na, pois os sistemas trocarão automa-
ticamente dados uns com os outros
(carro e oficina) e o aplicador poderá
acessar, em tempo real, as principais
informações do fabricante.
Oficinas conectadas com o Bosch Connected Repair
Uma das novidades da Bosch é o
software Connected Repair, que co-
necta todos os equipamentos Bosch
já disponíveis na oficina e permite que
os dados coletados do veículo fiquem
disponíveis para serem acessados em
outros computadores e sistemas interli-
gados em rede.
Com isso, o mecânico terá aces-
so ao histórico completo do veículo
em diferentes estações de trabalho e
a qualquer momento, basta inserir
a número da placa e/ou chassi no
Bosch apresenta soluções inteligentes na Automec
Fique de Olho 1 Autopeças BR 1
A linha de bobinas de ignição da NGK ganha nove novos tipos de componentes durante a
Automec 2017. Os lançamentos, que atendem 39 aplicações, contemplam veículos importantes da frota brasilei-ra, como Chevrolet Onix, Volkswagen Up, Hyundai HB20, Toyota Corolla, Honda Civic, Peugeot 206, dentre outros. Os produtos chegam para complementar o portfólio da multina-cional japonesa e possuem a mesma qualidade dos cabos e velas da mar-
NGK LANÇA NOVE TIPOS DE BOBINAS DE IGNIÇÃO NA AUTOMEC
Tenneco lança Terminal Axiale amortecedor Quick-Strut
possuem alto grau de qua-lidade, característica que faz da empresa referência e especialista em sistema de ignição.
O componente tem a função de transformar a energia do sistema de alimentação do veículo, que normalmente varia de 12 a 14 volts, em alta tensão, podendo chegar a 45 mil volts. Essa energia é conduzida pelos
cabos até as velas, onde é conver-tida na centelha que dará início à reação de queima de combustível.
ca, já reconhecidos pelo mercado por sua excelência.
“Apresentar essa expansão de por-tfólio na Automec é muito importante para a NGK, pelo papel estratégico da feira no setor de autopeças. O lan-çamento desses novos tipos de bobi-nas vai atender a um grande volume de veículos, uma vez que os produ-tos têm aplicações para modelos de grande frota no cenário nacional”, comenta Marcos Mosso.
As bobinas de ignição da NGK
Empresa especialista nesse sistema amplia linha com 39 novas aplicações
Duas grandes novidades foram apresentadas ao mercado de reposição pela Tenneco, deten-
tora das marcas Monroe, Monroe Axios e Walker, durante a Automec 2017: a linha de Terminal Axial Monroe Axios, marca referência na produção de bor-rachas e componentes para a suspen-são, e os amortecedores Quick-Strut, que serão comercializados sob a marca Monroe, líder mundial no desenvolvi-mento e fabricação de amortecedores.
A linha de Terminal Axial Monroe Axios terá 150 part-numbers e mais de 250 aplicações até o final de 2017, que contemplam veículos com grande frota no mercado nacional. O componente, que tem a função de fazer a ligação e
a transferência de movimento entre a caixa e o terminal de direção do veículo, conta com materiais altamente resistentes ao impacto, desgaste e corro-são, diferenciais da marca.
Outra novidade é a volta dos amortecedores Quick-Strut ao portfólio da Monroe, em res-posta à demanda do mercado que, cada vez mais, busca solu-ções que agregam praticidade ao dia a dia do mecânico. Produto diferenciado, o componente, que terá cerca de 30 aplicações, já chega às mãos do profissional montado, o que otimiza o tempo de serviço do reparador.
“Faz parte da nossa política bus-
car, de forma constante, solu-ções para o setor automotivo e atender, de forma eficaz, as demandas do aftermarket. Por essa razão, é muito importante lançarmos esses dois produtos na Automec, que é uma grande vitri-ne para as marcas do grupo, além de ser uma ótima oportunidade de estarmos ainda mais perto de nos-sos clientes da reposição”, afirma Edison Vieira, gerente de Vendas e Marketing da Tenneco.
Monro-Matic Plus
A Tenneco também anuncia na Automec 2017 um novo posiciona-
mento de mercado, que segue um mo-delo global da marca. A partir de agora, parte dos amortecedores Gás Premium Gold, Monroe Convencional e toda a categoria de produto Monroe Light pas-sam a ser comercializadas sob a linha Monro-Matic Plus.
“Essa mudança segue uma diretriz global da Tenneco e tem como objeti-vo agrupar os produtos em uma mesma linha para facilitar a identificação dos mesmos no mercado”, diz Edison Vieira que acrescenta que não haverá mudan-ças nas tecnologias dos produtos.
Lançamentos
da
2017
www.brasilmecanico.com.br | Maio 201724
Equipamentos
A ampla linha de organizadores modulares para concessionárias e oficinas mecânicas foi a novidade
da Tramontina PRO na Automec 2017. Ao todo, são mais de 140 opções de móveis e acessórios para customização desses es-paços. A empresa também apresentou na edição deste ano soluções em ferramentas automotivas, como alicates, martelos cha-peadores, tassos, maleta chapeador, extra-tores de cavilhas e peças plásticas. A feira, que acontece entre os dias 25 e 29 deste mês, no São Paulo Expo, na capital paulis-ta, é a principal plataforma de divulgação da América Latina focada na indústria da Reposição Automotiva.
Alguns dos lançamentos:
Martelos chapeadores
Os Martelos Chapeadores da Tra-montina são desenvolvidos especial-
TRAMONTINA PRO APRESENTA LINHA DE ORGANIZADORES MODULARES PARA OFICINAS E CONCESSIONÁRIAS
RestoClean na 13ª AUTOMEC- Feira Internacional de Autopeças, Equipamentos e Serviços
A RestoClean do Brasil entra no mercado automotivo e apre-senta com exclusividade o
Sistema MotorClean™, solução para limpeza de peças automotivas e mo-tores e inova com tecnologia susten-tável que proporciona aumento de produtividade e redução de custos às retíficas e mecânicas. O equipamento é revolucionário, pois promete mudar definitivamente a forma de limpar removendo com facilidade e de ma-
neira eficaz impurezas de motores e peças automotivas, como graxa, óleo e outras sujidades impregnadas. Com o Sistema MotorClean™ a limpeza é feita em um único equipamento, com-posto de bomba de pressão de água, termostato e uma solução aquecida a 80ºC, não tóxica, não corrosiva (Ph de 10.4) e biodegradável, onde os motores e peças são imersos por período de tempo determinado, de acordo com cada especificidade.
Divulgação
Alicate para Anéis de Pistão
Indicado para a montagem de anéis em pistões de motores automo-tivos, é fabricado em chapas de aço carbono e acabamento cromado. Sua empunhadura possui revestimento es-
pecial para dar conforto ao usuário durante o uso.
Alicate para conector de filtro de combustível
O Alicate para conector de filtro de combustível é utilizado para a remo-ção e substituição dos conectores do filtro de combustível
Alicate para Abraçadeiras Radiais
Alicate utilizado para instalar ou remover abraçadeiras do tipo radial utilizadas em mangueiras de juntas homocinéticas, mangueiras de filtros de combustível, bombas e sistemas de refrigeração. É fabricado em cha-pas de aço carbono e acabamento cromado. Sua empunhadura pos-sui revestimento especial para dar conforto ao usuário durante o uso.
mente para a restauração e modelagem de chapas.Disponíveis em quatro mo-delos com formas específicas, são feitos com cabeça forjada em aço especial e cabo de madeira envernizado. Além disso, recebem têmpera nas faces de impacto e bases polidas e envernizadas.
O Sistema MotorClean vem em 3 opções diferentes:
• Equipamento padrão em 4 modelos diferentes, com solução RestoClean X10 : M 250, M 400, M 600 e M 900.
• Equipamento com Tecnologia Ultrassom configurado entre 1.000W até 12.000W (1 Kw – 12KW), dependendo da necessidade.
• Kit Ultrassom para Retíficas e Empresas que possui o próprio tanque de imersão. Potência mínima 2.000W (2Kw) . A tecnologia vai reduzir o custo operacional e realiza a limpeza profunda de 100% das peças, incluindo as fissuras mostradas nos blocos do motor.
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Sustentabilidade
A Renova Ecopeças, empresa do Grupo Porto Seguro pioneira em reciclagem automotiva,
participa da 13ª edição da Automec com o seu conceito ambiental de desmontagem de carros, com foco no reaproveita-mento de peças e na desti-nação correta dos veículos em final de vida útil. A em-presa completa três anos de operação, com mais de 125 mil peças em estoque e cerca de 3 mil carros já desmonta-dos. Em 2016, através da sua operação de reciclagem automotiva, a Renova evitou que mais de 7,5 mi-lhões de kg de CO2 fossem emitidos, o equivalente ao que cerca de 14 mil
RENOVA ECOPEÇAS LEVA SUA EXPERIÊNCIA DE RECICLAGEM AUTOMOTIVA PARA A AUTOMEC
CNT orienta sobre reaproveitamento de água na lavagem de ônibus
Estudos da CNT mostram que in-vestir em reaproveitamento de água na lavagem de ônibus re-
presenta uma grande economia para as empresas e para o meio ambiente. A Sondagem CNT de Gestão Hídrica foi realizada entre 6 de dezembro de 2016 e 19 de janeiro de 2017. A par-tir dos resultados obtidos, a Confede-ração criou um manual técnico e um simulador que vão orientar as empre-sas de transporte de passageiros por ônibus urbanos e rodoviários a reduzir ainda mais o consumo de água nas garagens.
A frota brasileira é composta de
mais de 180 mil ônibus. A cada la-vagem de toda a frota, são utilizados aproximadamente 63 milhões de litros de água. De acordo com a CNT, os sistemas de reúso já implantados nas empresas geram uma economia de 32 milhões de litros de água (50,6% do total gasto) a cada ciclo de lavagem de todos os ônibus. Essa economia cor-responde ao consumo diário de uma cidade de aproximadamente 200 mil habitantes, como, por exemplo, Cabo Frio (RJ), considerando o gasto médio de 154 litros por habitante por dia.
Conforme a CNT, a tecnologia atu-al de reúso permite o reaproveitamen-
to de aproximadamente 80% da água utilizada na lavagem de ônibus urba-nos e rodoviários. Pelos cálculos da Confederação, se todas as empresas de transporte de passageiros adotarem o reúso, a economia de água poderá chegar a 51 milhões de litros a cada ciclo de lavagem de toda a frota - o que corresponde ao consumo diário de uma cidade como Olinda (PE).
Cabe destacar que a economia atual (32 milhões de litros por ciclo de lavagem) já corresponde a 63,3% do total de economia que seria pos-sível (51 milhões de litros) na lava-gem de ônibus, caso todas as em-
presas brasileiras implementassem sistemas de reúso.
“Neste momento, em que a es-cassez de água é uma preocupação global e quando algumas cidades bra-sileiras passam por racionamento, as empresas de transporte de passageiros por ônibus já mostram significativo comprometimento com o uso racional da água. Com a divulgação da Sonda-gem CNT de Gestão Hídrica, do Ma-nual e do Simulador, acreditamos que mais empresas se qualificarão para re-duzir o consumo de água, reforçando suas ações de sustentabilidade ”, diz o presidente da CNT, Clésio Andrade.
Divulgação
árvores neutralizariam no meio am-biente durante toda as suas vidas.
Em seu estande, a Renova vai apresentou um carro com um corte transversal, de modo que era possí-vel visualizar seu interior e parte de
seu motor. O visitante, ao entrar no carro pôde fazer um tour
para conhecer o processo da Renova, utilizando óculos 3D e controlando o ângulo de visão do galpão da empresa em São Paulo. “A Renova Ecopeças está
completando 3 anos de existência com números bastante relevantes. Somente em 2016 foram quase 115 mil peças vendidas, 31 mil kg de vi-dros reciclados ou vendidos e mais
de 3 milhões de kg de metal recicla-do. Nossa participação na Automec reflete justamente esse momento da empresa e reforça nosso pioneiris-mo, o sucesso da operação e dos resultados alcançados”, afirma Fabio Frasson, superintendente da Renova Ecopeças.
Reaproveitamento de peças e re-ciclagem automotiva - A Renova Eco-peças impulsiona o segmento com um modelo sustentável e com controle rígido de rastreabilidade das peças. Com a lei do desmanche em vigor no estado de São Paulo, desde junho de 2014, a atividade de desmonte de carros passou a ser regulamentada, tornando a compra de peças de reuso mais segura para o cliente.
www.brasilmecanico.com.br | Maio 201722
Tecnologia
Por César Augusto Ferreira
FRENAGEM OU CONTROLE DE MOVIMENTO?
A indústria automotiva glo-bal vivencia uma profunda transformação na engenha-
ria do produto, frente à velocidade do desenvolvimento de veículos hí-bridos, elétricos e autônomos, que apresentam tecnologias cada vez mais avançadas em busca de segu-rança, eficiência energética e con-forto. Essa revolução já mexe com os alicerces da indústria no mundo.
Com o avanço das plataformas globais, o Brasil se prepara para este novo horizonte, que em médio prazo terá desdobramentos em di-ferentes elos da indústria. Em países europeus, por exemplo, acordos já estão sendo assinados por grandes montadoras, que planejam encer-rar ou, pelo menos, reduzir drasti-camente a fabricação de veículos à combustão.
Neste cenário de transforma-ções, a indústria da fricção precisa observar com olhos bem atentos os impactos das tendências tecnológi-cas nos sistemas de frenagem, que já são alvos de inovações como novas soluções em frenagem re-generativa, que permitem funções adicionais a reduzir a velocidade e parar o veículo, a exemplo de estender a autonomia, aumentar a potência e reduzir o consumo. A regeneração dos veículos elétricos, associada à predição dos autôno-mos, poderá mudar drasticamente o que hoje entendermos por siste-ma de frenagem e controle de mo-vimento.
O sistema de freio está dei-
xando de exercer a simples função de frenagem para assumir um pa-pel ainda mais relevante, o que podemos chamar de controle de movimento. Muitos dos sistemas tecnológicos, que estão cada vez mais presentes em nossos veículos, como sistema de antitravamento de rodas (ABS), controle eletrônico de instabilidade (ESC) e sistema anti-colisão, baseiam-se no sistema de freio para realizar suas funções.
Além de investir em pesquisa e desenvolvimento para produzir tecnologias inovadoras, que acom-panhem as tendências mercadoló-gicas, a indústria também necessita dirigir recursos para atender exi-gências legais, impulsionadas por programas como o Inovar-Auto, que provocou grandes avanços em eficiência energética e outros desa-fios ainda a serem superados pela indústria automobilística brasileira.
Exemplo mais recente disso é a controversa regulamentação anun-ciada no fim de 2016 pelo Conse-lho Nacional de Trânsito (Contran), que torna obrigatório, a partir de 2024, o uso do ESC em algumas categorias de veículos comerciais e implementos rodoviários. Para antes disso, porém, 2022, já está prevista a primeira etapa de imple-mentação da tecnologia, destinada a lançamentos.
Embora tenha a vantagem de contar com desenvolvimentos exter-nos, a indústria nacional enfrentará grande desafio técnico para desen-volver o ESC nos prazos que foram dados porque os veículos brasilei-ros possuem especificidades que requerem ajustes técnicos comple-xos. O nosso portfólio de produtos dispõe dos mais variados tipos de implementos e conta com peculia-res condições de carregamento.
Montadoras e empresas forne-cedoras de sistemas veiculares pre-cisam agora encontrar as melhores maneiras de transpor as barreiras técnicas para a implementação do ESC nos veículos comerciais bra-sileiros, além de se preparar para novas demandas tecnológicas. Os times de engenharia e interessados no assunto estão convidados a par-ticipar deste debate no 13º Collo-quium Internacional SAE BRASIL de Freios & Mostra de Engenharia, que será realizado nos dias 24 e 25 de maio, no Hotel Intercity Premium, em Caxias do Sul, RS.
César Augusto Ferreira é ge-rente de Engenharia & Inovação e Vendas à Montadora da Fras-le e chairperson do 13º Colloquium In-ternacional SAE BRASIL de Freios & Mostra de Engenharia.
Foto
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ão
www.brasilmecanico.com.br | Maio 201712
Gestão BR EUA e Europa são os mais avan-
çados em termos de segurança.
Além de airbags, ABS e Isofix, o
mercado americano começará a
cobrar frenagem automática nos
carros a partir de 2022, em acor-
do feito com as montadoras, e
não por força de lei. Na Europa,
o equipamento é obrigatório desde
novembro de 2015.
Veja abaixo os principais itens
de segurança dos líderes de ven-
da no Brasil e veja como eles são
equipados em outros mercados.
Chevrolet Onix(Mais vendido no Brasil)
Veículo mais vendido do país, o Onix
não é comercializado nos mercados euro-
peus nem nos Estados Unidos.
No Brasil, dispõe dos itens de seguran-
ça obrigatórios por lei, como airbags fron-
tais e freios ABS.
Mas não vai além – como oferecer
mais airbags ou controles de tração ou
estabilidade. Também não possui fixação
Isofix para cadeirinhas.
Toyota Corolla (Mais vendido no mundo)
O veículo mais co-
mercializado em todo
o mundo, apesar de
ocupar categorias di-
ferentes (categoria su-
perior no Brasil), tem
algumas diferenças
em suas versões no
Brasil, EUA e Europa.
Europa: desde a op-
ção mais em conta, o
Corolla possui 7 airba-
gs (frontais, laterais, de
cortina e de joelho para
motorista), controles de
tração e estabilidade e
fixação Isofix.
Estados Unidos: o
pacote de seguran-
ça para os Estados
Unidos é ainda mais
completo. Há 8 air-
bags (além dos 7 na
Europa, há um para
joelho do passageiro),
sistemas de frenagem
autônoma, detecção
de pedestres, aviso de
mudança de faixa e
fixação para cadeiri-
nhas. O visual é ligei-
ramente diferente do
modelo brasileiro.
Brasil: assim como
o visual do veículo,
o Corolla brasileiro é
bem parecido com o
europeu. E isso inclui
os itens de segurança,
como os 7 airbags,
controles de tração e
estabilidade e Isofix.
Mais vendidos no Brasil e no mundo
A partir de: R$ 41.690
Preço: a partir de R$ 91.990
Foto
s: d
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gaçã
o
Para fazer uma oficina bem-su-
cedida duas coisas são funda-
mentais: conquistar o cliente
e obter lucro. Na teoria pode até
parecer simples, mas montar uma
operação que ajuste esses dois fa-
tores é um trabalho árduo e que
nem todo gestor consegue executar.
Várias situações palpáveis e não pal-
páveis impactam no resultado final
do negócio. Mas, o Brasil Mecânico
desta edição traz o exemplo de uma
oficina que montou um planejamen-
to e vem tendo retorno dentro das
expectativas. O destaque se deve
à operação, ajustada para otimizar
tempo e custos e ao ambiente mais
confortável para o cliente.
As variáveis em uma oficina são
diversas e vão desde acidentes no
pátio até a falta de compreensão –
por vezes injustificável – do cliente.
É aí que entram os ajustes que a SS
Automotiva, localizada em Cotia,
São Paulo, fez para conseguir investir
na satisfação do cliente sem ter que
cortar seus lucros para isso. E essa
talvez seja a principal dificuldade
para alcançar um equilíbrio entre
agradar os proprietários dos carros
e ter resultados bons para a oficina.
Está certo que cada oficina deve
adaptar seu planejamento de acordo
com seus objetivos e sua realidade.
Espaço físico, capacidade de inves-
timento, especialidade dos profissio-
nais, todas essas etapas contam, e
muito, para tomar decisões asserti-
vas e ter sucesso. Mas, vale a pena
conhecer mais do projeto da SS Au-
tomotiva e ver o que ela vem fazendo
de diferente. Confira aí:
1 Profissionais qualificados:
Qualquer oficina começa a par-
tir de uma base simples: mecânicos.
Pensando nisso, a SS Automotiva in-
vestiu em seu primeiro diferencial. A
SS contratou reparadores bem qua-
lificados, capacitados para realiza-
ção de serviços oferecidos.
2 Ferramentas:
Se os reparadores são o primei-
ro pilar de qualquer oficina de su-
cesso, sem dúvidas o segundo pas-
so se torna dar a eles as ferramentas
para que possam executar os servi
Foto
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gaçã
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Oficina SS Automotiva mostra como tornar sua oficina um exemplo de eficiência e uma experiência agradável para o cliente
FAZENDO UMA OFICINA DIFERENTE EM
www.brasilmecanico.com.br | Maio 201720
Segurança
ços da melhor forma. Contar
com os equipamentos adequados
para todos os reparos e manuten-
ções executados foi uma das preo-
cupações da SS Automotiva.
3 Oferecer o serviço correto:
Para Sérgio, uma das maiores
preocupações da SS Automotiva
foi oferecer o serviço adequado. A
oficina oferece somente mecânica
Undercar (suspensão, direção etc.)
pois se adequa melhor a ideia ini-
cial de oferecer serviços que pos-
sam ser feitos na hora e que possi-
bilitem, por exemplo, manter uma
sala de espera equipada para que
os clientes fiquem aguardando.
4 Ambiente exclusivo
Para Sandro, Carlos e Sérgio
uma das principais característi-
cas da SS Automotiva é ter um
ambiente diferenciado. Faz parte
das acomodações da oficina, por
exemplo, uma sala de espera com
acesso à internet e café, o que di-
minui o estresse pela espera.
5 Manutenção preventiva
Um conceito que tem
sido adotado é incentivar
o proprietário a investir na
manutenção preventiva de
seu carro. Os valores dos
serviços não são tão altos
quanto os dos reparos em
caso de problema, mas
a oficina tem vantagens
como o menor tempo para
realização dos serviços e a
fidelização de clientes que
retornam periodicamente.
“Optamos por oferecer ao
cliente uma manutenção
preventiva, na qual ele tem
controle do funcionamento
do seu carro e consegue admi-
nistrar suas idas à oficina, em
vez de simplesmente ir quando
tem um problema e gastar sem
saber em quê”, explica Sandro.
6 Ética e honestidade
Uma das mais importantes
características da oficina, na
opinião de seus proprietários, é
o respeito aos clientes. Cientes
de ações que são corriqueiras
em diversas oficinas por todo o
país, a SS Automotiva faz ques-
tão de ter uma atitude diferen-
te. Para os sócios é fundamental
que os clientes possam se sentir
seguros e confiar que os serviços
vão ser realizados conforme o
necessário e de maneira justa.
“Nosso trabalho será baseado
na ética e na verdade”, explica
Sérgio.
7 Tecnologia de ponta
A SS Automotiva conseguiu
resolver duas demandas de uma
oficina qualificada com uma única
ação. Investindo em tecnologia a
oficina otimiza seus serviços e ga-
rante clientes satisfeitos com diag-
nósticos mais rápidos e a diminui-
ção dos custos para ambos.
8 Preço justo
Conciliando características
como diagnóstico rápido e ajusta-
do, sinceridade e ética no atendi-
mento ao cliente e investimento em
manutenção preventiva, a SS Au-
tomotiva forma uma equação que
tem como resultado um preço justo
pelos serviços realizados. A preo-
cupação dos sócios da oficina é
realizar serviços rápidos e que cai-
bam no orçamento do cliente. Por
isso, a mão-de-obra cobrada em
cada execução é de acordo com
os padrões mais adequados o que
diminui os riscos de não retorno do
cliente devido à insatisfação com
os custos da oficina.
9 Sustentabilidade
Como um negócio moderno, a
oficina não poderia ignorar a ne-
cessidade de se adequar a uma de-
manda ecologicamente eficiente. Os
gestores pensaram em cada detalhe
para tornar a oficina sustentável. O
grande destaque fica por conta do
“biodigestor”, um esgoto sustentável
que transforma sólidos e matérias
orgânicas em líquido e trata a água
antes de devolvê-la à natureza.
10 Investimento na economia local:
A SS Automotiva dá preferência a
fornecedores e funcionários locais. O
fomento da economia em sua região
serve como colaboração com a comu-
nidade a qual fazem parte e também
funciona como uma forma de manter
capital circulando regionalmente, onde
boa parte de seu público se concentra.
VEÍCULOS PRODUZIDOS NO BRASIL AINDA
FICAM DEVENDOEM SEGURANÇA
Com o resultado de
zero estrela obtido
pelo Chevrolet Onix,
veículo mais vendido no Brasil
nos últimos dois anos, surgi-
ram mais comentários e au-
mento a, já existente, descon-
fiança nacional com relação à
segurança nos carros comer-
cializados em solo tupiniquim.
A resposta da General Motors
ao teste independente realiza-
do pelo Latin NCap – que é
referência em testes de segu-
rança veicular – reacendeu a
polêmica ao redor do que se
faz para garantir a integrida-
de dos ocupantes em caso de
acidente.
A montadora alegou que
“cumpre todos os requisitos”
de segurança exigidos no
Brasil para a comercialização
de seus veículos. A resposta
evidencia o descompasso do
mercado brasileiro com os de
países mais maduros nessa
questão. Mesmo tendo adota-
do a obrigatoriedade de air-
bags frontais e freios ABS em
2014, o país ainda está atrás
em termos de exigências de
equipamentos de segurança.
Em levantamento feito pelo
Auto Esporte, dos 10 modelos
que figuraram entre os mais
vendidos no Brasil no mês de
abril, 5 são menos equipados
aqui do quando vendidos nos
Estados Unidos ou na Europa.
A lista inclui o campeão de
vendas mundial, o sedã Toyota
Corolla, os SUVs Honda HR-V
e Jeep Compass, e os com-
pactos Ford Ka/Ka+ e Renault
Dacia/Sandero.
Outros 5 que não são ofe-
recidos naqueles mercados
tem ainda menos itens de se-
gurança do que os modelos
globais. É o caso do Onix e
sua versão sedã Prisma, do
Volkswagen Gol, do Fiat Mobi
e do Hyundai HB20.
Argentina é mais exigente
Até a vizinha Argentina é
mais dura com as montado-
ras. Lá já é exigida a fixação
para cadeirinhas do tipo Iso-
fix, mais prática e que conta
pontos em avaliações como a
do NCap.
Por ora, a lei só abrange
modelos criados de 2016 em
diante. Por isso, ela não se
aplica ao Onix, que ainda é
vendido sem o item tanto lá
quanto no Brasil. Mas vale
para o “novato” Mobi, que
adotou o recurso no mercado
argentino e o deixou de fora
no brasileiro.
A partir do ano que vem,
todos os carros novos serão
obrigados a ter Isofix na Ar-
gentina. Também em 2018,
esses veículos deverão sair
de fábrica com controle de
estabilidade, que evita derra-
pagem.
Ambas as exigências estão
previstas no Brasil, só que com
prazos mais longos. O con-
trole de estabilidade primeiro
deverá ser adotado em car-
ros inéditos, daqui a 3 anos,
e só em 2022 será obrigató-
rio para todos os carros zero.
Também para 2020 está
prevista a exigência do Isofix:
ao mesmo tempo, os veículos
serão obrigados a ter apoios
de cabeça para todos os as-
sentos e apenas cinto de se-
gurança de 3 pontos. Diver-
sas montadoras ainda usam o
cinto abdominal, menos segu-
ro, mas ainda legal, no assen-
to do meio do banco traseiro,
e “economizam” no apoio de
cabeça nessa mesma posição.
www.brasilmecanico.com.br | Maio 201714
www.brasilmecanico.com.br | Maio 201719
Dicas BR
O Conselho Nacional de
Retíficas de Motores
(Conarem) reuniu retifica-
dores de diversos pontos do País, no En-
contro Nacional da Rede Credenciada,
durante a 13ª Automec, no dia 28 de
abril, no São Paulo - Expo. “A feira é um
sucesso, com nova estrutura, onde fo-
ram realizados investimentos de R$ 450
milhões de dólares, amplo estaciona-
mento com 4.500 vagas e localiza-
ção perto do aeroporto”, afirmou José
Arnaldo Laguna, na abertura do evento.
José Arnaldo Laguna, presidente do Conarem
A comercialização de peças
usadas e a preocupação com a
Lei Nº 12.977/14, que regulariza ati-
vidade de desmanche, sucateiro ou
CONAREM REÚNE RETIFICADORES DURANTE A AUTOMEC
Sindirepa promove palestra sobre dicas sobre cálculo da hora de mão de obra
Cálculo da hora de mão de obra
na oficina foi tema de palestra
na Arena do Conhecimento da
Oficina Modelo, assunto apresentado
por Pedro Luiz Scopino, vice-presidente
do Sindirepa-SP, no dia 27 de abril, du-
rante a Automec. “É preciso criar cultura
nas oficinas de cobrança pela hora tra-
balhada e para isto é preciso superar al-
gumas dificuldades do setor, como falta
de mão de obra treinada e de profissio-
nalização na empresa, administração de
recursos humanos, retorno sobre inves-
timento, controle administrativo, finan-
ceiro e gerencial, questões ambientais e
solidão empresarial”, afirmou Scopino.
Durante a apresentação, citou
vários fatores para ter produtividade
na oficina, como realizar diagnóstico
correto, ter ferramentas pneumáticas,
carrinho individual, ferramentas orga-
nizadas e em bom estado, rampas de
troca de pneus, elevador automotivo,
peça certa no momento certo, limpe-
za, loal demarcado para os serviços e
ter informação técnica.
Outro fator relevante é criar meta
mensal por produtivo, oferecendo bônus
em caso de meta cumprida.
Ao final da palestra, Scopino falou
sobre calculadora de hora de mão de
obra e também ressaltou que o retorno
de serviço é um fator que acaba com a
produtividade. “É preciso tabelar os mo-
tivos do retorno e corrigi-los para que
não ocorra novamente”, finalizou.
Div
ulga
ção
segurança do consumidor e o direito
do setor retificador em adquirir maté-
ria prima de baixo custo para recon-
dicionar”, comentou.
Laguna apontou também outros
serviços oferecidos aos associados,
entre eles, o novo portal da entida-
de, que contará com novo banco de
dados, com 4.862 tipos diferentes de
motores em fase de implantação; mo-
delo de sugestão de edital de licitação
pública, exigindo comprovação técni-
ca da retífica; Tabela Referencial de
Preços e Tempária; retíficas credencia-
das por estado e cidades, bem como
materiais de apoio nas áreas de meio
ambiente, equipamentos e jurídico.
Falou ainda sobre a NR12 – Ins-
trução Normativa 129, que proíbe a
autuação pelo Auditor Fiscal do Tra-
balho na primeira fiscalização NR12,
que deve ser emitido termo de notifi-
cação, fixando prazo de até 12 meses
para correção de irregularidades. E a
IN 129 ainda permite que seja acor-
dado em prazo superior a 12 meses
em caso de necessidade de adequa-
ção às conformidades.
desmontagem de veículos, foi um dos
temas levantados em seu discurso. “O
Conarem se aproximou do Detran-SP
e realiza trabalho junto ao Denatran
desde outubro de 2016, para tentar
regulamentar a comercialização na-
cional das peças usadas, visando a
Fique de Olho 2 2
Cena comum no trânsito:
uma freada e, de repen-
te, aquela batidinha ino-
cente no para-choque. Os dois
motoristas descem, olham, cons-
tatam que não foi quase nada e
vão embora. O que pouca gente
sabe, no entanto, é que mesmo
um toque aparentemente inofen-
sivo pode ter danificado compo-
nentes importantes do veículo e,
no futuro, se transformar em um
problema maior.
Esse tipo de dano vem sen-
do estudado pelo Centro de
Experimentação e Segurança
Viária (Cesvi), que alerta: os da-
nos invisíveis podem trazer muito
prejuízo não só ao bolso, mas
também à segurança dos ocu-
pantes.
“Em geral o para-choque dos
automóveis de passeio é feito para
suportar impactos de até 8 km/h.
Essa é a velocidade em que são
feitos os testes das montadoras,
para que os danos não sejam pro-
pagados a outros componentes.
O problema é que, no dia-a-dia,
costumamos ter batidas piores
sem que o veículo sofra nenhum
tipo de alteração estética”, afirma
Emerson Feliciano, supervisor téc-
nico do Cesvi. “O motorista acha
que não foi nada, mas algumas
peças podem ter sido completa-
mente danificadas, ainda que à
primeira vista o carro esteja ótimo”.
Nesses casos, o problema é
que o crash-box (também conhe-
cido como travessa) pode ter sido
afetado, comprometendo não
apenas a segurança, mas também
componentes importantes, como
o airbag, se a colisão for na dian-
teira. “Com essa peça danificada,
numa segunda batida o airbag
pode ser acionado quando não
for o momento certo. Ele pode
abrir mais cedo, mais tarde ou
nem abrir”, diz Feliciano.
Isso pode ocorrer porque o
crash-box é um dos principais res-
ponsáveis pela absorção de im-
pactos. Assim, a desaceleração,
que é o que define a abertura ou
não do airbag, fica comprome-
tida. Sem contar o risco de aci-
dente, só o custo para substituir
o airbag que abriu à toa é de no
mínimo 3.000 reais.
Se a travessa estiver capenga
em razão de um impacto anterior,
uma segunda batida na dianteira
pode afetar ainda itens como ra-
diador e condensador, entre ou-
tros – um conserto que não sairia
por menos de 1.000 reais. Tam-
bém pode afetar peças estruturais
como a longarina, muito mais
complexa, demorada e cara para
reparar (uma média de R$ 3.000).
Assim, um segundo impacto
no mesmo local pode fazer o cus-
to do reparo mais que dobrar. O
número de peças afetadas, então,
chega a triplicar.
Segundo o técnico do Cesvi, o
conserto caso não seja substituída
a travessa na primeira vez salta de
uns 1.200 reais para 3.000 reais.
“Nesse segundo impacto, um dos
itens que mais sofrem são os fa-
róis, que serão afetados”. Por isso,
o ideal numa pequena colisão
seria levar o carro a uma oficina
para verificar a extensão do dano.
Essa ameaça oculta pode afe-
tar até quem vai comprar um usa-
do. Quantos veículos que estão
nas lojas podem estar com a tra-
vessa danificada – e cujo próprio
dono nem desconfia? Por enquan-
to não há estatísticas a respeito,
mas o que se sabe é que muitos
carros que rodam por aí com o
para-choque apenas arranhado
podem estar com esse sério pro-
blema.
E nessa hora quem paga o
pato são as oficinas. O mecânico
Vinicius Losacco diz que é mui-
to comum encontrar esse tipo de
ocorrência na vida real. “Por fora
não se vê nada. O pior é que não
dá para saber quantos carros estão
afetados. É ruim até para os funi-
leiros, que passam um orçamento
e depois tomam um susto na hora
que tiram o para-choque. Aí tem
de aumentar o valor, e o cliente
acha que ele está dando golpe”.
Fonte: QuatroRodas
OS RISCOS DESPERCEBIDOS DEPEQUENAS COLISÕES
Div
ulga
ção
Aquela batidinha não fez quase nada no para-choque? Cuidado, pois o prejuízo pode ser maior do que você pensa.
www.brasilmecanico.com.br | Maio 201715
Calendário de Feiras e Eventos
www.brasilmecanico.com.br 2017
14ª Autonor - Feira de Tecnologia Automotiva
13/09 a 16/09Olinda - PE
www.autonor.com.br
5ª Feira da Indústria Automotiva de Autopeças e Reparação Automotiva
9/11 a 11/11Rio de Janeiro - RJ
www.feirarioparts.com.br
14ª Salão Duas Rodas15/11 a 19/11São Paulo - SP
www.salaoduasrodas.com.br
Capacitação
Objetivo do curso:
Conhecer a função e aplicação das principais peças que compõem os automóveis;
Entender o funcionamento das partes de um automóvel para vendas adicionais;
Conhecer as principais modificações dos modelos de cada marca para escolha certa da peça a ser vendida, incluindo importados. (Ex.: Gol geração II, III etc.);
Aprimorar as Técnicas de Vendas no atendimento ao cliente.
Metodologia:
Aulas práticas com auxílio de vídeos, vista explodida, peças dos carros e apostila.
PROFISSIONALDE ATENDIMENTOBALCÃO DE AUTOPEÇAS
Torne-se um Profissional de verdade!
PROGRAMA DECERTIFICAÇÃOProfissional
Público alvo:
Profissionais que já atuam nas diversas áreas de atendimento ao cliente, estoque, telemarketing entre outras que queiram aprimorar seus conhecimentos e/ou ingressar na profissão.
Duração: 4 meses
Certificado: Será emitido ao término do curso.
Apoio:
27 ANOS TREINANDO E CAPACITANDO
MAIS INFORMAÇÕES
Tel.: 21 3683-7842 / 3352-1427 / 96422-7729E-mail.: texas@txs.com.br
Realização:
Instrutor: Ricardo Lessa Costa
INSCREVA-SEPara Inscriçõespor tempo ilimitado
VagasLimitadas
“Fiz o curso e recomendo, pois o vendedor passa credibilidade e segurançapara o cliente ao conhecer o automóvel como um todo”
“Sem dúvida o melhor curso que ministramos para os nossos vendedores”
Alfredo Corapi - Altese
Treinamento em Autopeças
-15%
www.brasilmecanico.com.br | Maio 201716
CAPA
Um importante conceito vem ganhando espaço em di-versos mercados e se tor-
nando um diferencial tanto para quem presta serviços para quem os consome: a ecoeficiência. A preo-cupação com o uso sustentável de recursos naturais durante o plane-jamento, produção ou a execu-ção de qualquer trabalho também pode ser aplicada, por exemplo, às retíficas de motores. Vale ressaltar que, além da preservação, tam-bém se torna uma boa forma de economia e marketing.
De acordo com Paulo Octavio Pereira de Almeida, vice-presidente da Reed Exhibitions, as marcas que apostaram no sucesso da Automec 2017 puderam comemorar os nú-meros positivos neste balanço final. As mais de 1500 marcas em expo-
13 ª Edição da AUTOMEC traz novidades e conteúdo específico para os reparadores
sição receberam compradores de todo o Brasil e de mais de 60 paí-ses e realizaram importantes negó-cios, que movimentarão o mercado nos próximos meses. Somente nos Encontros de Negócios foram rea-lizadas mais de 130 reuniões com a participação de 60 expositores e 80 compradores. “Os números desta edição são superlativos e fa-zem da Automec a mais importante feira de negócios da América Lati-na”, acrescenta Paulo Octavio.
Capacitação foi uma das maiores preocupações durante a Automec. Diversas ações foram re-alizadas aproveitando a presença
de profissionais da reparação. Um dos pontos altos da Feira o com-partilhamento de experiências, de conhecimentos e atualização pro-fissional, presentes na Arena do Conhecimento e Capacitação foi responsável por 40 horas de conte-údo em palestras e exposições com temas técnicos.
Coibir práticas de pirataria e falsificação de componentes da indústria automotiva tem sido de-bate constante e tem obtido re-sultado bastante positivo nas últi-mas edições da Automec. Quem atesta a afirmação é o advogado Paulo Ribeiro, responsável pelo tema “propriedade intelectu-al” do Grupo de Manutenção Automotiva (GMA). E, por isso, a Reed Exhibitions Alcantara Macha-do organizou atividades voltadas para o combate da pirataria.
De acordo com Ribeiro, na edição de 2012 da Automec, fo-ram registradas 20 ocorrências de irregularidades em produtos da linha de veículos pesados. Na edição de 2013, foram 39 casos na linha de veículos leves. Na Automec de 2015, o número de ocorrências caiu para 12 e na
REPARAÇÃO EM DESTAQUE
rataria, pois a Reed se preocupa em proteger a propriedade inte-lectual dos produtos expostos”, explica Ribeiro.
O escritório Paulo Ribeiro Advogados e Associados e a Reed Exhibitions planejam aprimorar ainda mais a atuação contra a pirataria nas próximas edições da Feira, com o auxílio de especialis-tas para identificar irregularidades técnicas mais específicas e sofisti-cadas, já que esse tipo de crime tende a evoluir à medida que os avanços tecnológicos do setor.
Capacitação ganha destaque
Dicas contra a falsificação
2017
BATISTINHA É O EMBAIXADOR DA
OFICINA MODELO NA AUTOMEC
A oficina modelo foi um dos grandes atrativos da
Automec, cuja a intenção é mostrar ao público visitante
soluções inovadoras, apresentando o conceito de uma ofi-
cina mecânica em funcionamento com excelência e eficiên-
cia. Outra proposta da Oficina Modelo foi apresentar uma
extensa programação de palestras gratuitas com especia-
listas das empresas participantes do projeto.
Sob a supervisão do customizador Fernando Baptista,
o projeto de customização do carro, com acessórios ori-
ginais e outros personalizados, teve nova cor com pig-
mento exclusivo criado pelo Batistinha em parceria com a
AkzoNobel, limpeza de peças com a inovadora tecnolo-
gia Bio Circle, sistema de acabamento e corte da Walter
Tecnologias, além do acabamento final com Liquid Ice da
Norton, rodas Scorro e novos pneus Pirelli.
Também na Oficina Modelo, alguns carros já prepara-
dos e customizados pelas oficinas do grupo Batistinha, a
Batistinha Garage e a BTS Performance estiveram em ex-
posição. Destaque para o Camaro 1970 restaurado e cus-
tomizado e o Mustang Shelby “Eleanor”.
Também chamou a atenção a quantidade
de estudantes. Era possível perceber nos
corredores do São Paulo Expo a presença
de estudantes de cursos profissionalizantes
de mecânica. Inclusive uma turma do SENAI
que foi patrocinada pela Reed Exhibitions e
teve sua formatura celebrada durante a ce-
rimônia de abertura da Automec.
edição deste ano, apenas um, até agora. Os problemas mais identificados são: o uso inde-vido de logomarca de grandes empresas, violação do desenho industrial de faróis e lanternas de diversos modelos de carros, falsificação de embalagens e de peças, entre outros problemas. “Nós queremos que os exposi-tores na Automec não tenham seus produtos pirateados, por isso, realizamos esse trabalho de monitoramento contra a pi-
www.brasilmecanico.com.br | Maio 201716
CAPA
Um importante conceito vem ganhando espaço em di-versos mercados e se tor-
nando um diferencial tanto para quem presta serviços para quem os consome: a ecoeficiência. A preo-cupação com o uso sustentável de recursos naturais durante o plane-jamento, produção ou a execu-ção de qualquer trabalho também pode ser aplicada, por exemplo, às retíficas de motores. Vale ressaltar que, além da preservação, tam-bém se torna uma boa forma de economia e marketing.
De acordo com Paulo Octavio Pereira de Almeida, vice-presidente da Reed Exhibitions, as marcas que apostaram no sucesso da Automec 2017 puderam comemorar os nú-meros positivos neste balanço final. As mais de 1500 marcas em expo-
13 ª Edição da AUTOMEC traz novidades e conteúdo específico para os reparadores
sição receberam compradores de todo o Brasil e de mais de 60 paí-ses e realizaram importantes negó-cios, que movimentarão o mercado nos próximos meses. Somente nos Encontros de Negócios foram rea-lizadas mais de 130 reuniões com a participação de 60 expositores e 80 compradores. “Os números desta edição são superlativos e fa-zem da Automec a mais importante feira de negócios da América Lati-na”, acrescenta Paulo Octavio.
Capacitação foi uma das maiores preocupações durante a Automec. Diversas ações foram re-alizadas aproveitando a presença
de profissionais da reparação. Um dos pontos altos da Feira o com-partilhamento de experiências, de conhecimentos e atualização pro-fissional, presentes na Arena do Conhecimento e Capacitação foi responsável por 40 horas de conte-údo em palestras e exposições com temas técnicos.
Coibir práticas de pirataria e falsificação de componentes da indústria automotiva tem sido de-bate constante e tem obtido re-sultado bastante positivo nas últi-mas edições da Automec. Quem atesta a afirmação é o advogado Paulo Ribeiro, responsável pelo tema “propriedade intelectu-al” do Grupo de Manutenção Automotiva (GMA). E, por isso, a Reed Exhibitions Alcantara Macha-do organizou atividades voltadas para o combate da pirataria.
De acordo com Ribeiro, na edição de 2012 da Automec, fo-ram registradas 20 ocorrências de irregularidades em produtos da linha de veículos pesados. Na edição de 2013, foram 39 casos na linha de veículos leves. Na Automec de 2015, o número de ocorrências caiu para 12 e na
REPARAÇÃO EM DESTAQUE
rataria, pois a Reed se preocupa em proteger a propriedade inte-lectual dos produtos expostos”, explica Ribeiro.
O escritório Paulo Ribeiro Advogados e Associados e a Reed Exhibitions planejam aprimorar ainda mais a atuação contra a pirataria nas próximas edições da Feira, com o auxílio de especialis-tas para identificar irregularidades técnicas mais específicas e sofisti-cadas, já que esse tipo de crime tende a evoluir à medida que os avanços tecnológicos do setor.
Capacitação ganha destaque
Dicas contra a falsificação
2017
BATISTINHA É O EMBAIXADOR DA
OFICINA MODELO NA AUTOMEC
A oficina modelo foi um dos grandes atrativos da
Automec, cuja a intenção é mostrar ao público visitante
soluções inovadoras, apresentando o conceito de uma ofi-
cina mecânica em funcionamento com excelência e eficiên-
cia. Outra proposta da Oficina Modelo foi apresentar uma
extensa programação de palestras gratuitas com especia-
listas das empresas participantes do projeto.
Sob a supervisão do customizador Fernando Baptista,
o projeto de customização do carro, com acessórios ori-
ginais e outros personalizados, teve nova cor com pig-
mento exclusivo criado pelo Batistinha em parceria com a
AkzoNobel, limpeza de peças com a inovadora tecnolo-
gia Bio Circle, sistema de acabamento e corte da Walter
Tecnologias, além do acabamento final com Liquid Ice da
Norton, rodas Scorro e novos pneus Pirelli.
Também na Oficina Modelo, alguns carros já prepara-
dos e customizados pelas oficinas do grupo Batistinha, a
Batistinha Garage e a BTS Performance estiveram em ex-
posição. Destaque para o Camaro 1970 restaurado e cus-
tomizado e o Mustang Shelby “Eleanor”.
Também chamou a atenção a quantidade
de estudantes. Era possível perceber nos
corredores do São Paulo Expo a presença
de estudantes de cursos profissionalizantes
de mecânica. Inclusive uma turma do SENAI
que foi patrocinada pela Reed Exhibitions e
teve sua formatura celebrada durante a ce-
rimônia de abertura da Automec.
edição deste ano, apenas um, até agora. Os problemas mais identificados são: o uso inde-vido de logomarca de grandes empresas, violação do desenho industrial de faróis e lanternas de diversos modelos de carros, falsificação de embalagens e de peças, entre outros problemas. “Nós queremos que os exposi-tores na Automec não tenham seus produtos pirateados, por isso, realizamos esse trabalho de monitoramento contra a pi-
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Calendário de Feiras e Eventos
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14ª Autonor - Feira de Tecnologia Automotiva
13/09 a 16/09Olinda - PE
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5ª Feira da Indústria Automotiva de Autopeças e Reparação Automotiva
9/11 a 11/11Rio de Janeiro - RJ
www.feirarioparts.com.br
14ª Salão Duas Rodas15/11 a 19/11São Paulo - SP
www.salaoduasrodas.com.br
Capacitação
Objetivo do curso:
Conhecer a função e aplicação das principais peças que compõem os automóveis;
Entender o funcionamento das partes de um automóvel para vendas adicionais;
Conhecer as principais modificações dos modelos de cada marca para escolha certa da peça a ser vendida, incluindo importados. (Ex.: Gol geração II, III etc.);
Aprimorar as Técnicas de Vendas no atendimento ao cliente.
Metodologia:
Aulas práticas com auxílio de vídeos, vista explodida, peças dos carros e apostila.
PROFISSIONALDE ATENDIMENTOBALCÃO DE AUTOPEÇAS
Torne-se um Profissional de verdade!
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Duração: 4 meses
Certificado: Será emitido ao término do curso.
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27 ANOS TREINANDO E CAPACITANDO
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Tel.: 21 3683-7842 / 3352-1427 / 96422-7729E-mail.: texas@txs.com.br
Realização:
Instrutor: Ricardo Lessa Costa
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Dicas BR
O Conselho Nacional de
Retíficas de Motores
(Conarem) reuniu retifica-
dores de diversos pontos do País, no En-
contro Nacional da Rede Credenciada,
durante a 13ª Automec, no dia 28 de
abril, no São Paulo - Expo. “A feira é um
sucesso, com nova estrutura, onde fo-
ram realizados investimentos de R$ 450
milhões de dólares, amplo estaciona-
mento com 4.500 vagas e localiza-
ção perto do aeroporto”, afirmou José
Arnaldo Laguna, na abertura do evento.
José Arnaldo Laguna, presidente do Conarem
A comercialização de peças
usadas e a preocupação com a
Lei Nº 12.977/14, que regulariza ati-
vidade de desmanche, sucateiro ou
CONAREM REÚNE RETIFICADORES DURANTE A AUTOMEC
Sindirepa promove palestra sobre dicas sobre cálculo da hora de mão de obra
Cálculo da hora de mão de obra
na oficina foi tema de palestra
na Arena do Conhecimento da
Oficina Modelo, assunto apresentado
por Pedro Luiz Scopino, vice-presidente
do Sindirepa-SP, no dia 27 de abril, du-
rante a Automec. “É preciso criar cultura
nas oficinas de cobrança pela hora tra-
balhada e para isto é preciso superar al-
gumas dificuldades do setor, como falta
de mão de obra treinada e de profissio-
nalização na empresa, administração de
recursos humanos, retorno sobre inves-
timento, controle administrativo, finan-
ceiro e gerencial, questões ambientais e
solidão empresarial”, afirmou Scopino.
Durante a apresentação, citou
vários fatores para ter produtividade
na oficina, como realizar diagnóstico
correto, ter ferramentas pneumáticas,
carrinho individual, ferramentas orga-
nizadas e em bom estado, rampas de
troca de pneus, elevador automotivo,
peça certa no momento certo, limpe-
za, loal demarcado para os serviços e
ter informação técnica.
Outro fator relevante é criar meta
mensal por produtivo, oferecendo bônus
em caso de meta cumprida.
Ao final da palestra, Scopino falou
sobre calculadora de hora de mão de
obra e também ressaltou que o retorno
de serviço é um fator que acaba com a
produtividade. “É preciso tabelar os mo-
tivos do retorno e corrigi-los para que
não ocorra novamente”, finalizou.
Div
ulga
ção
segurança do consumidor e o direito
do setor retificador em adquirir maté-
ria prima de baixo custo para recon-
dicionar”, comentou.
Laguna apontou também outros
serviços oferecidos aos associados,
entre eles, o novo portal da entida-
de, que contará com novo banco de
dados, com 4.862 tipos diferentes de
motores em fase de implantação; mo-
delo de sugestão de edital de licitação
pública, exigindo comprovação técni-
ca da retífica; Tabela Referencial de
Preços e Tempária; retíficas credencia-
das por estado e cidades, bem como
materiais de apoio nas áreas de meio
ambiente, equipamentos e jurídico.
Falou ainda sobre a NR12 – Ins-
trução Normativa 129, que proíbe a
autuação pelo Auditor Fiscal do Tra-
balho na primeira fiscalização NR12,
que deve ser emitido termo de notifi-
cação, fixando prazo de até 12 meses
para correção de irregularidades. E a
IN 129 ainda permite que seja acor-
dado em prazo superior a 12 meses
em caso de necessidade de adequa-
ção às conformidades.
desmontagem de veículos, foi um dos
temas levantados em seu discurso. “O
Conarem se aproximou do Detran-SP
e realiza trabalho junto ao Denatran
desde outubro de 2016, para tentar
regulamentar a comercialização na-
cional das peças usadas, visando a
Fique de Olho 2 2
Cena comum no trânsito:
uma freada e, de repen-
te, aquela batidinha ino-
cente no para-choque. Os dois
motoristas descem, olham, cons-
tatam que não foi quase nada e
vão embora. O que pouca gente
sabe, no entanto, é que mesmo
um toque aparentemente inofen-
sivo pode ter danificado compo-
nentes importantes do veículo e,
no futuro, se transformar em um
problema maior.
Esse tipo de dano vem sen-
do estudado pelo Centro de
Experimentação e Segurança
Viária (Cesvi), que alerta: os da-
nos invisíveis podem trazer muito
prejuízo não só ao bolso, mas
também à segurança dos ocu-
pantes.
“Em geral o para-choque dos
automóveis de passeio é feito para
suportar impactos de até 8 km/h.
Essa é a velocidade em que são
feitos os testes das montadoras,
para que os danos não sejam pro-
pagados a outros componentes.
O problema é que, no dia-a-dia,
costumamos ter batidas piores
sem que o veículo sofra nenhum
tipo de alteração estética”, afirma
Emerson Feliciano, supervisor téc-
nico do Cesvi. “O motorista acha
que não foi nada, mas algumas
peças podem ter sido completa-
mente danificadas, ainda que à
primeira vista o carro esteja ótimo”.
Nesses casos, o problema é
que o crash-box (também conhe-
cido como travessa) pode ter sido
afetado, comprometendo não
apenas a segurança, mas também
componentes importantes, como
o airbag, se a colisão for na dian-
teira. “Com essa peça danificada,
numa segunda batida o airbag
pode ser acionado quando não
for o momento certo. Ele pode
abrir mais cedo, mais tarde ou
nem abrir”, diz Feliciano.
Isso pode ocorrer porque o
crash-box é um dos principais res-
ponsáveis pela absorção de im-
pactos. Assim, a desaceleração,
que é o que define a abertura ou
não do airbag, fica comprome-
tida. Sem contar o risco de aci-
dente, só o custo para substituir
o airbag que abriu à toa é de no
mínimo 3.000 reais.
Se a travessa estiver capenga
em razão de um impacto anterior,
uma segunda batida na dianteira
pode afetar ainda itens como ra-
diador e condensador, entre ou-
tros – um conserto que não sairia
por menos de 1.000 reais. Tam-
bém pode afetar peças estruturais
como a longarina, muito mais
complexa, demorada e cara para
reparar (uma média de R$ 3.000).
Assim, um segundo impacto
no mesmo local pode fazer o cus-
to do reparo mais que dobrar. O
número de peças afetadas, então,
chega a triplicar.
Segundo o técnico do Cesvi, o
conserto caso não seja substituída
a travessa na primeira vez salta de
uns 1.200 reais para 3.000 reais.
“Nesse segundo impacto, um dos
itens que mais sofrem são os fa-
róis, que serão afetados”. Por isso,
o ideal numa pequena colisão
seria levar o carro a uma oficina
para verificar a extensão do dano.
Essa ameaça oculta pode afe-
tar até quem vai comprar um usa-
do. Quantos veículos que estão
nas lojas podem estar com a tra-
vessa danificada – e cujo próprio
dono nem desconfia? Por enquan-
to não há estatísticas a respeito,
mas o que se sabe é que muitos
carros que rodam por aí com o
para-choque apenas arranhado
podem estar com esse sério pro-
blema.
E nessa hora quem paga o
pato são as oficinas. O mecânico
Vinicius Losacco diz que é mui-
to comum encontrar esse tipo de
ocorrência na vida real. “Por fora
não se vê nada. O pior é que não
dá para saber quantos carros estão
afetados. É ruim até para os funi-
leiros, que passam um orçamento
e depois tomam um susto na hora
que tiram o para-choque. Aí tem
de aumentar o valor, e o cliente
acha que ele está dando golpe”.
Fonte: QuatroRodas
OS RISCOS DESPERCEBIDOS DEPEQUENAS COLISÕES
Div
ulga
ção
Aquela batidinha não fez quase nada no para-choque? Cuidado, pois o prejuízo pode ser maior do que você pensa.
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Segurança
ços da melhor forma. Contar
com os equipamentos adequados
para todos os reparos e manuten-
ções executados foi uma das preo-
cupações da SS Automotiva.
3 Oferecer o serviço correto:
Para Sérgio, uma das maiores
preocupações da SS Automotiva
foi oferecer o serviço adequado. A
oficina oferece somente mecânica
Undercar (suspensão, direção etc.)
pois se adequa melhor a ideia ini-
cial de oferecer serviços que pos-
sam ser feitos na hora e que possi-
bilitem, por exemplo, manter uma
sala de espera equipada para que
os clientes fiquem aguardando.
4 Ambiente exclusivo
Para Sandro, Carlos e Sérgio
uma das principais característi-
cas da SS Automotiva é ter um
ambiente diferenciado. Faz parte
das acomodações da oficina, por
exemplo, uma sala de espera com
acesso à internet e café, o que di-
minui o estresse pela espera.
5 Manutenção preventiva
Um conceito que tem
sido adotado é incentivar
o proprietário a investir na
manutenção preventiva de
seu carro. Os valores dos
serviços não são tão altos
quanto os dos reparos em
caso de problema, mas
a oficina tem vantagens
como o menor tempo para
realização dos serviços e a
fidelização de clientes que
retornam periodicamente.
“Optamos por oferecer ao
cliente uma manutenção
preventiva, na qual ele tem
controle do funcionamento
do seu carro e consegue admi-
nistrar suas idas à oficina, em
vez de simplesmente ir quando
tem um problema e gastar sem
saber em quê”, explica Sandro.
6 Ética e honestidade
Uma das mais importantes
características da oficina, na
opinião de seus proprietários, é
o respeito aos clientes. Cientes
de ações que são corriqueiras
em diversas oficinas por todo o
país, a SS Automotiva faz ques-
tão de ter uma atitude diferen-
te. Para os sócios é fundamental
que os clientes possam se sentir
seguros e confiar que os serviços
vão ser realizados conforme o
necessário e de maneira justa.
“Nosso trabalho será baseado
na ética e na verdade”, explica
Sérgio.
7 Tecnologia de ponta
A SS Automotiva conseguiu
resolver duas demandas de uma
oficina qualificada com uma única
ação. Investindo em tecnologia a
oficina otimiza seus serviços e ga-
rante clientes satisfeitos com diag-
nósticos mais rápidos e a diminui-
ção dos custos para ambos.
8 Preço justo
Conciliando características
como diagnóstico rápido e ajusta-
do, sinceridade e ética no atendi-
mento ao cliente e investimento em
manutenção preventiva, a SS Au-
tomotiva forma uma equação que
tem como resultado um preço justo
pelos serviços realizados. A preo-
cupação dos sócios da oficina é
realizar serviços rápidos e que cai-
bam no orçamento do cliente. Por
isso, a mão-de-obra cobrada em
cada execução é de acordo com
os padrões mais adequados o que
diminui os riscos de não retorno do
cliente devido à insatisfação com
os custos da oficina.
9 Sustentabilidade
Como um negócio moderno, a
oficina não poderia ignorar a ne-
cessidade de se adequar a uma de-
manda ecologicamente eficiente. Os
gestores pensaram em cada detalhe
para tornar a oficina sustentável. O
grande destaque fica por conta do
“biodigestor”, um esgoto sustentável
que transforma sólidos e matérias
orgânicas em líquido e trata a água
antes de devolvê-la à natureza.
10 Investimento na economia local:
A SS Automotiva dá preferência a
fornecedores e funcionários locais. O
fomento da economia em sua região
serve como colaboração com a comu-
nidade a qual fazem parte e também
funciona como uma forma de manter
capital circulando regionalmente, onde
boa parte de seu público se concentra.
VEÍCULOS PRODUZIDOS NO BRASIL AINDA
FICAM DEVENDOEM SEGURANÇA
Com o resultado de
zero estrela obtido
pelo Chevrolet Onix,
veículo mais vendido no Brasil
nos últimos dois anos, surgi-
ram mais comentários e au-
mento a, já existente, descon-
fiança nacional com relação à
segurança nos carros comer-
cializados em solo tupiniquim.
A resposta da General Motors
ao teste independente realiza-
do pelo Latin NCap – que é
referência em testes de segu-
rança veicular – reacendeu a
polêmica ao redor do que se
faz para garantir a integrida-
de dos ocupantes em caso de
acidente.
A montadora alegou que
“cumpre todos os requisitos”
de segurança exigidos no
Brasil para a comercialização
de seus veículos. A resposta
evidencia o descompasso do
mercado brasileiro com os de
países mais maduros nessa
questão. Mesmo tendo adota-
do a obrigatoriedade de air-
bags frontais e freios ABS em
2014, o país ainda está atrás
em termos de exigências de
equipamentos de segurança.
Em levantamento feito pelo
Auto Esporte, dos 10 modelos
que figuraram entre os mais
vendidos no Brasil no mês de
abril, 5 são menos equipados
aqui do quando vendidos nos
Estados Unidos ou na Europa.
A lista inclui o campeão de
vendas mundial, o sedã Toyota
Corolla, os SUVs Honda HR-V
e Jeep Compass, e os com-
pactos Ford Ka/Ka+ e Renault
Dacia/Sandero.
Outros 5 que não são ofe-
recidos naqueles mercados
tem ainda menos itens de se-
gurança do que os modelos
globais. É o caso do Onix e
sua versão sedã Prisma, do
Volkswagen Gol, do Fiat Mobi
e do Hyundai HB20.
Argentina é mais exigente
Até a vizinha Argentina é
mais dura com as montado-
ras. Lá já é exigida a fixação
para cadeirinhas do tipo Iso-
fix, mais prática e que conta
pontos em avaliações como a
do NCap.
Por ora, a lei só abrange
modelos criados de 2016 em
diante. Por isso, ela não se
aplica ao Onix, que ainda é
vendido sem o item tanto lá
quanto no Brasil. Mas vale
para o “novato” Mobi, que
adotou o recurso no mercado
argentino e o deixou de fora
no brasileiro.
A partir do ano que vem,
todos os carros novos serão
obrigados a ter Isofix na Ar-
gentina. Também em 2018,
esses veículos deverão sair
de fábrica com controle de
estabilidade, que evita derra-
pagem.
Ambas as exigências estão
previstas no Brasil, só que com
prazos mais longos. O con-
trole de estabilidade primeiro
deverá ser adotado em car-
ros inéditos, daqui a 3 anos,
e só em 2022 será obrigató-
rio para todos os carros zero.
Também para 2020 está
prevista a exigência do Isofix:
ao mesmo tempo, os veículos
serão obrigados a ter apoios
de cabeça para todos os as-
sentos e apenas cinto de se-
gurança de 3 pontos. Diver-
sas montadoras ainda usam o
cinto abdominal, menos segu-
ro, mas ainda legal, no assen-
to do meio do banco traseiro,
e “economizam” no apoio de
cabeça nessa mesma posição.
www.brasilmecanico.com.br | Maio 201712
Gestão BR EUA e Europa são os mais avan-
çados em termos de segurança.
Além de airbags, ABS e Isofix, o
mercado americano começará a
cobrar frenagem automática nos
carros a partir de 2022, em acor-
do feito com as montadoras, e
não por força de lei. Na Europa,
o equipamento é obrigatório desde
novembro de 2015.
Veja abaixo os principais itens
de segurança dos líderes de ven-
da no Brasil e veja como eles são
equipados em outros mercados.
Chevrolet Onix(Mais vendido no Brasil)
Veículo mais vendido do país, o Onix
não é comercializado nos mercados euro-
peus nem nos Estados Unidos.
No Brasil, dispõe dos itens de seguran-
ça obrigatórios por lei, como airbags fron-
tais e freios ABS.
Mas não vai além – como oferecer
mais airbags ou controles de tração ou
estabilidade. Também não possui fixação
Isofix para cadeirinhas.
Toyota Corolla (Mais vendido no mundo)
O veículo mais co-
mercializado em todo
o mundo, apesar de
ocupar categorias di-
ferentes (categoria su-
perior no Brasil), tem
algumas diferenças
em suas versões no
Brasil, EUA e Europa.
Europa: desde a op-
ção mais em conta, o
Corolla possui 7 airba-
gs (frontais, laterais, de
cortina e de joelho para
motorista), controles de
tração e estabilidade e
fixação Isofix.
Estados Unidos: o
pacote de seguran-
ça para os Estados
Unidos é ainda mais
completo. Há 8 air-
bags (além dos 7 na
Europa, há um para
joelho do passageiro),
sistemas de frenagem
autônoma, detecção
de pedestres, aviso de
mudança de faixa e
fixação para cadeiri-
nhas. O visual é ligei-
ramente diferente do
modelo brasileiro.
Brasil: assim como
o visual do veículo,
o Corolla brasileiro é
bem parecido com o
europeu. E isso inclui
os itens de segurança,
como os 7 airbags,
controles de tração e
estabilidade e Isofix.
Mais vendidos no Brasil e no mundo
A partir de: R$ 41.690
Preço: a partir de R$ 91.990
Foto
s: d
ivul
gaçã
o
Para fazer uma oficina bem-su-
cedida duas coisas são funda-
mentais: conquistar o cliente
e obter lucro. Na teoria pode até
parecer simples, mas montar uma
operação que ajuste esses dois fa-
tores é um trabalho árduo e que
nem todo gestor consegue executar.
Várias situações palpáveis e não pal-
páveis impactam no resultado final
do negócio. Mas, o Brasil Mecânico
desta edição traz o exemplo de uma
oficina que montou um planejamen-
to e vem tendo retorno dentro das
expectativas. O destaque se deve
à operação, ajustada para otimizar
tempo e custos e ao ambiente mais
confortável para o cliente.
As variáveis em uma oficina são
diversas e vão desde acidentes no
pátio até a falta de compreensão –
por vezes injustificável – do cliente.
É aí que entram os ajustes que a SS
Automotiva, localizada em Cotia,
São Paulo, fez para conseguir investir
na satisfação do cliente sem ter que
cortar seus lucros para isso. E essa
talvez seja a principal dificuldade
para alcançar um equilíbrio entre
agradar os proprietários dos carros
e ter resultados bons para a oficina.
Está certo que cada oficina deve
adaptar seu planejamento de acordo
com seus objetivos e sua realidade.
Espaço físico, capacidade de inves-
timento, especialidade dos profissio-
nais, todas essas etapas contam, e
muito, para tomar decisões asserti-
vas e ter sucesso. Mas, vale a pena
conhecer mais do projeto da SS Au-
tomotiva e ver o que ela vem fazendo
de diferente. Confira aí:
1 Profissionais qualificados:
Qualquer oficina começa a par-
tir de uma base simples: mecânicos.
Pensando nisso, a SS Automotiva in-
vestiu em seu primeiro diferencial. A
SS contratou reparadores bem qua-
lificados, capacitados para realiza-
ção de serviços oferecidos.
2 Ferramentas:
Se os reparadores são o primei-
ro pilar de qualquer oficina de su-
cesso, sem dúvidas o segundo pas-
so se torna dar a eles as ferramentas
para que possam executar os servi
Foto
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Oficina SS Automotiva mostra como tornar sua oficina um exemplo de eficiência e uma experiência agradável para o cliente
FAZENDO UMA OFICINA DIFERENTE EM
www.brasilmecanico.com.br | Maio 201722
Tecnologia
Por César Augusto Ferreira
FRENAGEM OU CONTROLE DE MOVIMENTO?
A indústria automotiva glo-bal vivencia uma profunda transformação na engenha-
ria do produto, frente à velocidade do desenvolvimento de veículos hí-bridos, elétricos e autônomos, que apresentam tecnologias cada vez mais avançadas em busca de segu-rança, eficiência energética e con-forto. Essa revolução já mexe com os alicerces da indústria no mundo.
Com o avanço das plataformas globais, o Brasil se prepara para este novo horizonte, que em médio prazo terá desdobramentos em di-ferentes elos da indústria. Em países europeus, por exemplo, acordos já estão sendo assinados por grandes montadoras, que planejam encer-rar ou, pelo menos, reduzir drasti-camente a fabricação de veículos à combustão.
Neste cenário de transforma-ções, a indústria da fricção precisa observar com olhos bem atentos os impactos das tendências tecnológi-cas nos sistemas de frenagem, que já são alvos de inovações como novas soluções em frenagem re-generativa, que permitem funções adicionais a reduzir a velocidade e parar o veículo, a exemplo de estender a autonomia, aumentar a potência e reduzir o consumo. A regeneração dos veículos elétricos, associada à predição dos autôno-mos, poderá mudar drasticamente o que hoje entendermos por siste-ma de frenagem e controle de mo-vimento.
O sistema de freio está dei-
xando de exercer a simples função de frenagem para assumir um pa-pel ainda mais relevante, o que podemos chamar de controle de movimento. Muitos dos sistemas tecnológicos, que estão cada vez mais presentes em nossos veículos, como sistema de antitravamento de rodas (ABS), controle eletrônico de instabilidade (ESC) e sistema anti-colisão, baseiam-se no sistema de freio para realizar suas funções.
Além de investir em pesquisa e desenvolvimento para produzir tecnologias inovadoras, que acom-panhem as tendências mercadoló-gicas, a indústria também necessita dirigir recursos para atender exi-gências legais, impulsionadas por programas como o Inovar-Auto, que provocou grandes avanços em eficiência energética e outros desa-fios ainda a serem superados pela indústria automobilística brasileira.
Exemplo mais recente disso é a controversa regulamentação anun-ciada no fim de 2016 pelo Conse-lho Nacional de Trânsito (Contran), que torna obrigatório, a partir de 2024, o uso do ESC em algumas categorias de veículos comerciais e implementos rodoviários. Para antes disso, porém, 2022, já está prevista a primeira etapa de imple-mentação da tecnologia, destinada a lançamentos.
Embora tenha a vantagem de contar com desenvolvimentos exter-nos, a indústria nacional enfrentará grande desafio técnico para desen-volver o ESC nos prazos que foram dados porque os veículos brasilei-ros possuem especificidades que requerem ajustes técnicos comple-xos. O nosso portfólio de produtos dispõe dos mais variados tipos de implementos e conta com peculia-res condições de carregamento.
Montadoras e empresas forne-cedoras de sistemas veiculares pre-cisam agora encontrar as melhores maneiras de transpor as barreiras técnicas para a implementação do ESC nos veículos comerciais bra-sileiros, além de se preparar para novas demandas tecnológicas. Os times de engenharia e interessados no assunto estão convidados a par-ticipar deste debate no 13º Collo-quium Internacional SAE BRASIL de Freios & Mostra de Engenharia, que será realizado nos dias 24 e 25 de maio, no Hotel Intercity Premium, em Caxias do Sul, RS.
César Augusto Ferreira é ge-rente de Engenharia & Inovação e Vendas à Montadora da Fras-le e chairperson do 13º Colloquium In-ternacional SAE BRASIL de Freios & Mostra de Engenharia.
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Sustentabilidade
A Renova Ecopeças, empresa do Grupo Porto Seguro pioneira em reciclagem automotiva,
participa da 13ª edição da Automec com o seu conceito ambiental de desmontagem de carros, com foco no reaproveita-mento de peças e na desti-nação correta dos veículos em final de vida útil. A em-presa completa três anos de operação, com mais de 125 mil peças em estoque e cerca de 3 mil carros já desmonta-dos. Em 2016, através da sua operação de reciclagem automotiva, a Renova evitou que mais de 7,5 mi-lhões de kg de CO2 fossem emitidos, o equivalente ao que cerca de 14 mil
RENOVA ECOPEÇAS LEVA SUA EXPERIÊNCIA DE RECICLAGEM AUTOMOTIVA PARA A AUTOMEC
CNT orienta sobre reaproveitamento de água na lavagem de ônibus
Estudos da CNT mostram que in-vestir em reaproveitamento de água na lavagem de ônibus re-
presenta uma grande economia para as empresas e para o meio ambiente. A Sondagem CNT de Gestão Hídrica foi realizada entre 6 de dezembro de 2016 e 19 de janeiro de 2017. A par-tir dos resultados obtidos, a Confede-ração criou um manual técnico e um simulador que vão orientar as empre-sas de transporte de passageiros por ônibus urbanos e rodoviários a reduzir ainda mais o consumo de água nas garagens.
A frota brasileira é composta de
mais de 180 mil ônibus. A cada la-vagem de toda a frota, são utilizados aproximadamente 63 milhões de litros de água. De acordo com a CNT, os sistemas de reúso já implantados nas empresas geram uma economia de 32 milhões de litros de água (50,6% do total gasto) a cada ciclo de lavagem de todos os ônibus. Essa economia cor-responde ao consumo diário de uma cidade de aproximadamente 200 mil habitantes, como, por exemplo, Cabo Frio (RJ), considerando o gasto médio de 154 litros por habitante por dia.
Conforme a CNT, a tecnologia atu-al de reúso permite o reaproveitamen-
to de aproximadamente 80% da água utilizada na lavagem de ônibus urba-nos e rodoviários. Pelos cálculos da Confederação, se todas as empresas de transporte de passageiros adotarem o reúso, a economia de água poderá chegar a 51 milhões de litros a cada ciclo de lavagem de toda a frota - o que corresponde ao consumo diário de uma cidade como Olinda (PE).
Cabe destacar que a economia atual (32 milhões de litros por ciclo de lavagem) já corresponde a 63,3% do total de economia que seria pos-sível (51 milhões de litros) na lava-gem de ônibus, caso todas as em-
presas brasileiras implementassem sistemas de reúso.
“Neste momento, em que a es-cassez de água é uma preocupação global e quando algumas cidades bra-sileiras passam por racionamento, as empresas de transporte de passageiros por ônibus já mostram significativo comprometimento com o uso racional da água. Com a divulgação da Sonda-gem CNT de Gestão Hídrica, do Ma-nual e do Simulador, acreditamos que mais empresas se qualificarão para re-duzir o consumo de água, reforçando suas ações de sustentabilidade ”, diz o presidente da CNT, Clésio Andrade.
Divulgação
árvores neutralizariam no meio am-biente durante toda as suas vidas.
Em seu estande, a Renova vai apresentou um carro com um corte transversal, de modo que era possí-vel visualizar seu interior e parte de
seu motor. O visitante, ao entrar no carro pôde fazer um tour
para conhecer o processo da Renova, utilizando óculos 3D e controlando o ângulo de visão do galpão da empresa em São Paulo. “A Renova Ecopeças está
completando 3 anos de existência com números bastante relevantes. Somente em 2016 foram quase 115 mil peças vendidas, 31 mil kg de vi-dros reciclados ou vendidos e mais
de 3 milhões de kg de metal recicla-do. Nossa participação na Automec reflete justamente esse momento da empresa e reforça nosso pioneiris-mo, o sucesso da operação e dos resultados alcançados”, afirma Fabio Frasson, superintendente da Renova Ecopeças.
Reaproveitamento de peças e re-ciclagem automotiva - A Renova Eco-peças impulsiona o segmento com um modelo sustentável e com controle rígido de rastreabilidade das peças. Com a lei do desmanche em vigor no estado de São Paulo, desde junho de 2014, a atividade de desmonte de carros passou a ser regulamentada, tornando a compra de peças de reuso mais segura para o cliente.
www.brasilmecanico.com.br | Maio 201724
Equipamentos
A ampla linha de organizadores modulares para concessionárias e oficinas mecânicas foi a novidade
da Tramontina PRO na Automec 2017. Ao todo, são mais de 140 opções de móveis e acessórios para customização desses es-paços. A empresa também apresentou na edição deste ano soluções em ferramentas automotivas, como alicates, martelos cha-peadores, tassos, maleta chapeador, extra-tores de cavilhas e peças plásticas. A feira, que acontece entre os dias 25 e 29 deste mês, no São Paulo Expo, na capital paulis-ta, é a principal plataforma de divulgação da América Latina focada na indústria da Reposição Automotiva.
Alguns dos lançamentos:
Martelos chapeadores
Os Martelos Chapeadores da Tra-montina são desenvolvidos especial-
TRAMONTINA PRO APRESENTA LINHA DE ORGANIZADORES MODULARES PARA OFICINAS E CONCESSIONÁRIAS
RestoClean na 13ª AUTOMEC- Feira Internacional de Autopeças, Equipamentos e Serviços
A RestoClean do Brasil entra no mercado automotivo e apre-senta com exclusividade o
Sistema MotorClean™, solução para limpeza de peças automotivas e mo-tores e inova com tecnologia susten-tável que proporciona aumento de produtividade e redução de custos às retíficas e mecânicas. O equipamento é revolucionário, pois promete mudar definitivamente a forma de limpar removendo com facilidade e de ma-
neira eficaz impurezas de motores e peças automotivas, como graxa, óleo e outras sujidades impregnadas. Com o Sistema MotorClean™ a limpeza é feita em um único equipamento, com-posto de bomba de pressão de água, termostato e uma solução aquecida a 80ºC, não tóxica, não corrosiva (Ph de 10.4) e biodegradável, onde os motores e peças são imersos por período de tempo determinado, de acordo com cada especificidade.
Divulgação
Alicate para Anéis de Pistão
Indicado para a montagem de anéis em pistões de motores automo-tivos, é fabricado em chapas de aço carbono e acabamento cromado. Sua empunhadura possui revestimento es-
pecial para dar conforto ao usuário durante o uso.
Alicate para conector de filtro de combustível
O Alicate para conector de filtro de combustível é utilizado para a remo-ção e substituição dos conectores do filtro de combustível
Alicate para Abraçadeiras Radiais
Alicate utilizado para instalar ou remover abraçadeiras do tipo radial utilizadas em mangueiras de juntas homocinéticas, mangueiras de filtros de combustível, bombas e sistemas de refrigeração. É fabricado em cha-pas de aço carbono e acabamento cromado. Sua empunhadura pos-sui revestimento especial para dar conforto ao usuário durante o uso.
mente para a restauração e modelagem de chapas.Disponíveis em quatro mo-delos com formas específicas, são feitos com cabeça forjada em aço especial e cabo de madeira envernizado. Além disso, recebem têmpera nas faces de impacto e bases polidas e envernizadas.
O Sistema MotorClean vem em 3 opções diferentes:
• Equipamento padrão em 4 modelos diferentes, com solução RestoClean X10 : M 250, M 400, M 600 e M 900.
• Equipamento com Tecnologia Ultrassom configurado entre 1.000W até 12.000W (1 Kw – 12KW), dependendo da necessidade.
• Kit Ultrassom para Retíficas e Empresas que possui o próprio tanque de imersão. Potência mínima 2.000W (2Kw) . A tecnologia vai reduzir o custo operacional e realiza a limpeza profunda de 100% das peças, incluindo as fissuras mostradas nos blocos do motor.
www.brasilmecanico.com.br | Maio 201725
www.brasilmecanico.com.br | Maio 201708
OFICINA DO FUTURO
computador. Além disso, o software
utiliza uma identificação inovadora,
que permite realizar testes individu-
ais para complementar os parâme-
tros específicos do veículo analisado.
Numa visita futura à oficina, estes
dados serão utilizados novamente
para facilitar os processos e evitar a
duplicação desnecessária de traba-
lho.
Outro diferencial do Bosch Con-
nected Repair é o uso de um recurso
de foto, que possibilita documentar
a condição do veículo em um pro-
tocolo padronizado e pronto para
impressão. Essa funcionalidade per-
mite informar aos clientes sobre as
reparações necessárias de forma
transparente. Durante a Automec,
a Bosch apresentará o software por
meio de um tablet. Atualmente os
equipamentos compatíveis com o
Bosch Connected Repair são:
ESI[tronic] 2.0 / KTS 5xx workshop-software package;
Analisadores de motor FSA 500, 720 e 740;
Analisador de faróis MLD 815;
Alinhadores de direção FWA 4630.
Realidade aumentada na reparação
Com o aumento e diversificação da
frota, está cada vez mais difícil para os
profissionais do mercado de reparação
automotiva terem todo o conhecimento
necessário para realizar a correta manu-
tenção dos veículos. Com isso, a Bosch
criou uma Plataforma de Realidade Au-
mentada Comum (CAP), que permite a
integração fácil e rápida de conteúdos
digitais e visuais com a documentação
técnica. Este sistema multiplataforma
funciona de maneira independente a
partir de tecnologias de rastreamento e
processamento específicos.
Apontando a câmera para o veículo,
o dado adicional pode ser integrado à
imagem real usando um computador,
tablet ou óculos inteligentes. A infor-
mação pode chegar a partir de textos e
instruções explicativas, manuais ou dia-
gramas, objetos tridimensionais, fotos ou
vídeos. Desta forma, mesmo componen-
tes ocultos ou cabos podem ser exibidos
e o tempo necessário para executar ta-
refas de reparação mais sofisticados po-
dem ser reduzidas de 10% a 15%.
Com o CAP, o mecânico terá a pos-
sibilidade de acessar as informações
mais atualizadas e aumentar a sua com-
preensão do produto. O uso da realida-
de aumentada se traduz em mais qua-
lidade e assertividade nas reparações,
melhor atendimento aos clientes e me-
nos tempo do veículo parado na oficina.
A Bosch estima que as primeiras oficinas
estarão atuando com aplicações de re-
alidade aumentada já em 2018.
A interação das oficinas mecâ-
nicas com os serviços basea-
dos na web e a aplicação da
realidade aumentada estiveram entre
as novidades da Bosch na Automec
2017. No estande da empresa, foi
possível vivenciar o ambiente de uma
oficina do futuro e conhecer as últimas
novidades da marca em equipamentos
de diagnósticos, autopeças e serviços.
O processamento de dados, a
Internet das Coisas e o aumento da
conexão entre os produtos trarão um
grande potencial de desenvolvimento
para as oficinas mecânicas no longo
prazo. Isso será possível visto que as
informações e o histórico de manuten-
ção do veículo já estarão disponíveis
antes mesmo do carro chegar à ofici-
na, pois os sistemas trocarão automa-
ticamente dados uns com os outros
(carro e oficina) e o aplicador poderá
acessar, em tempo real, as principais
informações do fabricante.
Oficinas conectadas com o Bosch Connected Repair
Uma das novidades da Bosch é o
software Connected Repair, que co-
necta todos os equipamentos Bosch
já disponíveis na oficina e permite que
os dados coletados do veículo fiquem
disponíveis para serem acessados em
outros computadores e sistemas interli-
gados em rede.
Com isso, o mecânico terá aces-
so ao histórico completo do veículo
em diferentes estações de trabalho e
a qualquer momento, basta inserir
a número da placa e/ou chassi no
Bosch apresenta soluções inteligentes na Automec
Fique de Olho 1 Autopeças BR 1
A linha de bobinas de ignição da NGK ganha nove novos tipos de componentes durante a
Automec 2017. Os lançamentos, que atendem 39 aplicações, contemplam veículos importantes da frota brasilei-ra, como Chevrolet Onix, Volkswagen Up, Hyundai HB20, Toyota Corolla, Honda Civic, Peugeot 206, dentre outros. Os produtos chegam para complementar o portfólio da multina-cional japonesa e possuem a mesma qualidade dos cabos e velas da mar-
NGK LANÇA NOVE TIPOS DE BOBINAS DE IGNIÇÃO NA AUTOMEC
Tenneco lança Terminal Axiale amortecedor Quick-Strut
possuem alto grau de qua-lidade, característica que faz da empresa referência e especialista em sistema de ignição.
O componente tem a função de transformar a energia do sistema de alimentação do veículo, que normalmente varia de 12 a 14 volts, em alta tensão, podendo chegar a 45 mil volts. Essa energia é conduzida pelos
cabos até as velas, onde é conver-tida na centelha que dará início à reação de queima de combustível.
ca, já reconhecidos pelo mercado por sua excelência.
“Apresentar essa expansão de por-tfólio na Automec é muito importante para a NGK, pelo papel estratégico da feira no setor de autopeças. O lan-çamento desses novos tipos de bobi-nas vai atender a um grande volume de veículos, uma vez que os produ-tos têm aplicações para modelos de grande frota no cenário nacional”, comenta Marcos Mosso.
As bobinas de ignição da NGK
Empresa especialista nesse sistema amplia linha com 39 novas aplicações
Duas grandes novidades foram apresentadas ao mercado de reposição pela Tenneco, deten-
tora das marcas Monroe, Monroe Axios e Walker, durante a Automec 2017: a linha de Terminal Axial Monroe Axios, marca referência na produção de bor-rachas e componentes para a suspen-são, e os amortecedores Quick-Strut, que serão comercializados sob a marca Monroe, líder mundial no desenvolvi-mento e fabricação de amortecedores.
A linha de Terminal Axial Monroe Axios terá 150 part-numbers e mais de 250 aplicações até o final de 2017, que contemplam veículos com grande frota no mercado nacional. O componente, que tem a função de fazer a ligação e
a transferência de movimento entre a caixa e o terminal de direção do veículo, conta com materiais altamente resistentes ao impacto, desgaste e corro-são, diferenciais da marca.
Outra novidade é a volta dos amortecedores Quick-Strut ao portfólio da Monroe, em res-posta à demanda do mercado que, cada vez mais, busca solu-ções que agregam praticidade ao dia a dia do mecânico. Produto diferenciado, o componente, que terá cerca de 30 aplicações, já chega às mãos do profissional montado, o que otimiza o tempo de serviço do reparador.
“Faz parte da nossa política bus-
car, de forma constante, solu-ções para o setor automotivo e atender, de forma eficaz, as demandas do aftermarket. Por essa razão, é muito importante lançarmos esses dois produtos na Automec, que é uma grande vitri-ne para as marcas do grupo, além de ser uma ótima oportunidade de estarmos ainda mais perto de nos-sos clientes da reposição”, afirma Edison Vieira, gerente de Vendas e Marketing da Tenneco.
Monro-Matic Plus
A Tenneco também anuncia na Automec 2017 um novo posiciona-
mento de mercado, que segue um mo-delo global da marca. A partir de agora, parte dos amortecedores Gás Premium Gold, Monroe Convencional e toda a categoria de produto Monroe Light pas-sam a ser comercializadas sob a linha Monro-Matic Plus.
“Essa mudança segue uma diretriz global da Tenneco e tem como objeti-vo agrupar os produtos em uma mesma linha para facilitar a identificação dos mesmos no mercado”, diz Edison Vieira que acrescenta que não haverá mudan-ças nas tecnologias dos produtos.
Lançamentos
da
2017
www.brasilmecanico.com.br | Maio 201707
Info BR
www.brasilmecanico.com.br | Maio 201726
Freios
Div
ulga
ção
SINCOPEÇASPROMOVE FÓRUMSOBRE CONECTIVIDADE EM VEÍCULOS
Plataformas ajudam a alavancar osnegócios para o setor de autopeças.
No primeiro Fórum Sincope-
ças 2017 – A tecnologia
dirigindo o futuro do after-
market, realizado no dia 27 de abril,
na Automec, foi apresentada uma
nova ferramenta para o mercado de
reposição de autopeças, equipamen-
tos e serviços trabalhar com o after-
market e facilitar a relação comercial
com o segmento. Trata-se do Caru-
so, uma plataforma, desenvolvida na
Europa há oito meses, e que faz a
informação que vem do aplicativo
de um veículo, ou seja, do dono de
um carro, não parar nos fabricantes
e nas montadoras, mas, sim, chegar
ao segmento que pode responder à
solicitação em tempo real.
Para Francisco De La Tôrre, pre-
sidente da Sincopeças, sem dúvida
alguma, “o setor automobilístico está
passando por uma revolução que
será maior ou igual ao que causou
Henry Ford com seu Ford T, pelo
impacto que as novas tecnologias
trarão aos players da cadeia e aos
usuários”. Ele também comentou
sobre a 13ª edição da Automec,
destacando a importância do evento
como suporte para difusão de conte-
údo e atração de um maior número
de varejistas. “Estipulamos uma meta
para crescer em 25% e vamos alcan-
çar esta cifra com certeza”.
Para explicar um pouco sobre o
possível funcionamento da ferramen-
ta, o CEO da TecAlliance, Jurgen
Buchert, participou do encontro. “A
informação que vem do carro, direto
para o fabricante e para a monta-
dora, nem sempre é compartilhada.
E essa foi o cerne do nosso questio-
namento: como vamos fazer isso?”,
conta o executivo. Ele afirmou que a
resposta foi a união de representan-
tes do setor para a criação da pla-
taforma e o acesso aos envolvidos.
“Dessa forma, coletando dados,
padronizando dados e os compar-
tilhando com o mercado podemos
continuar crescendo com os negó-
cios”, afirma.
A plataforma Caruso está prevista
para ser lançada em julho deste ano.
Tecnologia de frenagem deve diminuir número de acidentes entre veículos
A história da proteção
aos ocupantes de
veículos teve alguns
marcos inesquecíveis. Um
exemplo foi o surgimento do
cinto de segurança, desen-
volvido em 1959 pela Volvo,
que quase imediatamente se
tornou item obrigatório nos
veículos produzidos no mundo
inteiro.
Sem dúvida nenhuma, ou-
tro acontecimento marcante
nesse sentido foi o lançamen-
to do controle de estabilida-
de (ESC – Electronic Stability
Control), que consideramos
o segundo equipamento mais
importante para a segurança
veicular e viária desenvolvido
até hoje. Trata-se de um sis-
tema que, analisando a velo-
cidade das rodas e a direção
imposta pelo motorista, evita
derrapagens, corrigindo des-
vios bruscos de direção. A má
notícia é que, apesar de muito
importante, o ESC só terá ins-
talação obrigatória no Brasil
em 2022.
Além dos próprios benefí-
cios que o ESC proporciona,
esse sistema ainda serviu de
base para o desenvolvimen-
to de outro recurso revolu-
cionário para a segurança:
a frenagem autônoma de
emergência (AEB – Autono-
mous Emergency Braking).
Contando com componen-
tes do ESC, o AEB analisa o
trânsito à frente e alerta o mo-
torista caso haja iminência ou
risco de colisão. E o sistema
vai além disso: ele também
FRENAGEM AUTÔNOMA DE EMERGÊNCIA
www.brasilmecanico.com.br | Maio 201706
www.brasilmecanico.com.br | Maio 201727
FreiosEspecial
atua no freio do veículo,
independente da ação do
motorista, parando o carro,
se for o caso, ou reduzindo
sua velocidade. Essa atua-
ção na frenagem depende
da velocidade no momento
do risco e também da tec-
nologia de cada modelo de
veículo. Até determinada ve-
locidade, o AEB é capaz de
parar mesmo o veículo. Já se
o automóvel estiver correndo
demais, o sistema apenas di-
minui a velocidade, reduzin-
do a severidade do impacto.
TECNOLOGIAS POSSÍVEIS NO AEB
Dependendo do custo e da
tecnologia usada, o AEB
pode apresentar característi-
cas diferentes.
Lidar
Tecnologia que faz varredura
a laser para identificar a distân-
cia de objetos à frente. Esse sis-
tema é mais usado para evitar
colisões com velocidades de até
24 km/h e diminuir as lesões nos
ocupantes e danos nos veículos
em impactos de até 40 km/h.
Tem um custo mais baixo em re-
COMPROVADO:AEB REDUZ ACIDENTES
Fonte: Clube das Oficinas
lação às outras tecnologias usa-
das no AEB, e sua performance
não é tão boa na detecção de
objetos a longas distâncias.
Radar
Detecta objetos por ondas de
rádio, tendo mais eficiência na
detecção de elementos parados
ou em movimento a longas dis-
tâncias. Faz com que o veículo
evite colisões em velocidades de
até 48 km/h, por exemplo.
Câmera estéreo
Detecta objetos por ondas de
rádio, tendo mais eficiência na
detecção de elementos parados
ou em movimento a longas dis-
tâncias. Faz com que o veículo
evite colisões em v É composta
de duas lentes que têm a capa-
cidade de analisar a imagem
à frente do veículo e detectar
a distância dos objetos. Geral-
mente instalada no para-brisa,
essa câmera tem boa perfor-
mance na detecção de objetos
e pedestres, mas seu custo é
elevado.
Câmera + Radar
Sistema dotado de câmera com
uma lente somada à tecnologia
do radar. Aí a performance fica
bem melhor. E esse conjunto de
tecnologias também faz outras
funções, como aviso de saída
de faixa de rolagem, alerta de
colisão à frente e também con-
trole de cruzeiro adaptativo.
Câmera estéreo + Radar
É a tecnologia mais avançada
que existe no momento – e tam-
bém a mais cara. Assim como a
tecnologia anterior, reúne recur-
sos de frenagem autônoma de
emergência, aviso de saída de
faixa de rolagem, alerta de coli-
são à frente e também controle
de cruzeiro adaptativo. Mas a
capacidade de análise do trân-
sito com câmera estéreo, soma-
da à precisão e distância alcan-
çada pelo radar, proporciona o
melhor desempenho disponível
atualmente para esse tipo de
item de segurança.
De acordo com mem-bros do RCAR (conse-lho internacional de centros de pesquisa automotiva), como a Thatcham, do Reino Unido, as segurado-ras afiliadas a eles ti-veram uma redução de 18% no número de sinistros com ter-ceiros em veículos equipados com a fre-nagem autônoma de emergência.
A Thatcham tam-bém analisou alguns modelos específicos, como o Volkswagen Golf geração VII, identificando uma redução de 45% nos sinistros de terceiros em comparação com modelos sem a tec-nologia.
Após o grande sucesso na primei-ra edição do curso “Mecânica para elas – Você no comando do
seu carro”, realizada em São Paulo, a CAOA decidiu estender o curso de me-cânica automotiva básica para mulhe-res, destinado a Clientes CAOA convi-dadas, outras regiões do País. No dia 13 de maio, o “Mecânica para elas – Você no comando do seu carro”, esteve no Rio de Janeiro, onde foi ministrado por uma equipe feminina, composta por Co-laboradoras da área de Pós-Venda da Rede CAOA com o objetivo de transmitir noções básicas sobre o funcionamento dos principais elementos mecânicos de um veículo, como: motor, freio, direção, suspensões, entre outros.
O curso aconteceu em um fim de semana (13 e 14 de maio), na Flagship Hyundai CAOA do Rio de Janeiro. A tur-ma foi composta por cerca de 20 mu-lheres, que participaram de uma intensa aula, com didática dinâmica, mesclan-do teoria e prática, sobre os conceitos básicos da mecânica de automóveis.
Para o Diretor de Pós-Venda da CAOA, Rogério Gonzaga, a constante busca da mulher por uma maior inde-pendência e seu crescente interesse pela mecânica, foram alguns dos fatores que motivaram a elaboração desse curso. “Após o sucesso verificado durante o curso em São Paulo, com a participa-ção de dezenas de Clientes e a unani-midade na aprovação do conteúdo, tornou-se imprescindível a expansão para outras regiões do Brasil. Após o Rio de Janeiro, prevemos novas turmas em São Paulo, além de desembarcar em Porto Alegre, Campinas, Curitiba, Belo Horizonte, Salvador e Brasília”.
O desenvolvimento do curso consi-derou as especificidades do público na
“MECÂNICA PARA ELAS - VOCÊ NO COMANDO DO SEU CARRO” CHEGA AO RIO DE JANEIRO
Após grande sucesso em São Paulo, o curso oferecido pela CAOA desembarcouna Flagship Hyundai CAOA, no Rio de Janeiro.
visão de cada uma das áreas envolvi-das, Pós-Venda, Marketing e CRM. Fo-ram quase três meses de planejamento das atividades que buscam levar conhe-cimento, mas também promover mo-mentos agradáveis dessas Clientes na companhia da equipe CAOA.
Ainda segundo Rogério Gonzaga, o significativo aumento da participa-ção feminina no processo de compra e manutenção de veículos também foi um dos fatores fundamentais para a decisão de oferecer o curso. “Es-peramos dar mais confiança a essas Clientes ao levarem seus carros às
oficinas de serviço, além de propor-cionar subsídios para a escolha mais consciente de um local confiável e de qualidade comprovada para a rea-lização dos serviços de manutenção em seus veículos”.
Consultoras e professoras
Para tornar mais acessíveis e dinâ-micas as aulas teóricas e práticas do curso, a CAOA selecionou duas Cola-boradoras da sua área de Pós-Venda como professoras para o curso que será realizado em diversas cidades
brasileiras: a Consultora de Serviços, Juliana Ribeiro de Miranda Chaves e a Técnica de Serviços, Vanuza Alves da Silva.
Para ministrarem as aulas, a Con-sultora e a Técnica participaram de um treinamento de quatro semanas, especialmente desenvolvido pela equi-pe técnica e de Pós-Venda da CAOA para essa ação, que incluiu na sua gra-de: técnicas de didática, dinâmicas de aprendizagem, entre outros tópicos de comunicação com o público.
“Durante o treinamento, fomos in-centivadas a nos colocar na posição das Clientes que desconhecem o fun-cionamento de um veículo. Por isso, mais do que transmitir informações de forma dinâmica e prática, espe-ramos desmistificar a mecânica au-tomotiva. Com acesso a esse tipo de informação, elas compreenderão ain-da mais a importância da manutenção preventiva, além de terem subsídios para a escolha de um local confiável para a execução dos reparos”, expli-cou a Técnica, Vanuza Alves da Silva.
Foto
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www.brasilmecanico.com.br | Maio 201728
Autopeças BR 2
A Magneti Marelli Cofap
Aftermarket, unidade de
negócios do grupo focada
na reposição de autopeças e maior
empresa do segmento no mercado
nacional, com mais de 50 linhas de
produtos com as marcas Magneti
Marelli e Cofap, apresenta as no-
vas embalagens da sua linha de
lâmpadas automotivas.
As lâmpadas Magneti Marelli
comercializadas no Brasil são as
mesmas que a empresa distribui
na Europa e estão disponíveis para
veículos leves e comerciais, além
de motocicletas. As novas embala-
gens, já adotadas no mercado eu-
ropeu, serão substituídas no Brasil
gradualmente, o que significa que
duas versões de embalagens pode-
rão ser encontradas no mercado
por algum tempo.
Com excelente relação
custo-benefício, além do reconhe-
cido padrão de qualidade da mar-
ca líder mundial em iluminação,
as lâmpadas automotivas Magneti
Marelli possuem tempo de respos-
ta mais rápido, geometria
e luminosidade perfeitas e
alta resistência à vibração,
características que garan-
tem a segurança e maior
durabilidade.
O sistema de ilumina-
ção dos veículos é consi-
derado um sistema de segurança.
Por isso, os usuários precisam estar
sempre atentos, pois a iluminação
do carro é de extrema importância
para a condução segura do veículo,
durante o dia e à noite, trafegando
em vias públicas ou em rodovias.
As lâmpadas Magneti Marelli
possuem certificação Inmetro e
podem ser encontradas em todo o
território nacional.
LÂMPADAS AUTOMOTIVAS MAGNETI MARELLI RECEBEM NOVA ROUPAGEM
Dispositivo mecânico responsável
por distribuir o torque em dois
semieixos, possibilitando que
cada um tenha rotações diferentes, o
diferencial, merece alguns cuidados por
parte dos motoristas. “É preciso evitar
trancos nos veículos e também sobre-
carga, pois são fatores que interferem
diretamente na vida útil do componente”,
alerta Jair Silva, gerente de qualidade e
serviços da Nakata.
Silva recomenda ainda efetuar a troca
de óleo preventivamente, especialmente,
quando trafegar por regiões alagadas,
onde o diferencial fica submerso. “Às ve-
zes, pela própria ponta de eixo ou pelo
furo de respiro do diferencial, a água é
espirada e entra no óleo, comprometen-
do a peça”, comenta.
Caso seja necessário trocar algum
componente do diferencial, Silva acon-
selha a realização do serviço por profis-
sionais que tenham qualificação nesse
tipo de trabalho, pois há necessidade de
conhecimento técnico específico e de fer-
ramentas especiais para desmontagem e
montagem do diferencial. Entre elas, re-
lógio comparador com base magnética,
paquímetro digital de 200 mm, rolamen-
to padrão de ajuste da caixa do diferen-
cial, medidor de profundidade do pinhão
e torquímetro de giro.
Empresa especialista nesse sistema amplia linha com 39 novas aplicações
Nakata alerta sobre fatores que
interferem na durabilidade do
diferencial
Div
ulga
ção
www.brasilmecanico.com.br | Maio 201704
AD Azamor Editora e Comércio de Jornais MECNPJ. 16.672.790/0001-91Administração, Redação e Publicidade.Rua Rio Apa, 36 - CordovilRio de Janeiro - RJ - Cep: 21250-570Pabx.: (21) 3459-6587 / 3013-4181E-mail: comercial@brasilmecanico.com.br
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O Brasil Mecânico é um jornal de publicação mensal, com Distribuição Gratuita nas principais Lojas de Autopeças do Estado do Rio de Janeiro, e dirigido ao segmento de peças e informações para os mecânicos. Seu objetivo é o de promo-ver a intercomunicação no setor, divulgando os fabricantes e lojistas veiculando informações para melhor nutrir e para valorizar o segmento de reparação do Estado do Rio de Janeiro.
Os artigos publicados nas colunas específi-cas não traduzem a opinião do Jornal, nem do Editor-chefe.
Sua publicação se deve a liberdade em trazer novos conceitos com a finalidade de estimular o debate dos problemas dentro e fora do setor, abrindo espaço a pensamentos contemporâne-os, concernente à reflexão sobre os temas.
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“Lessinctur, test rae quae landi conseque dio. Nequisi nc-
tias si dolor simil magnam, ulpa qui repre experspelis es
volor aut et qui utendamusam fugiae. Aximagnis volupti”
João Paulo da Silva | Empresa | Cidade - Estado
“Lessinctur, test rae quae landi conseque dio. Nequisi nctias si
dolor simil magnam, ulpa qui repre experspelis es volor aut et qui
utendamusam fugiae. Aximagnis volupti”
João Paulo da Silva | Empresa | Cidade - Estado
REPARAÇÃO DE FIBRA DE CARBONO
Entenda um pouco mais sobre reparos nesse materialque vem ganhando cada dia mais espaço
Sim, as montadoras têm expe-
rimentado cada vez mais em
termos de novos materiais utili-
zados em sua carroceria e peças. Um
exemplo é a fibra de carbono, mate-
rial mais fino que um fio de cabelo
e mais resistente que o aço. Apesar
do custo alto de se trabalhar com o
material, logo as reparadoras pode-
rão receber veículos com esse tipo de
carroceria. Em 2013, a BMW anun-
ciou a produção em massa de carros
feitos com fibra de carbono. Mas e se
chega um BMW i3, feito com o mate-
rial, na porta da oficina? Como repa-
rar as chapas desse carro? A questão
motivou um estudo desenvolvido pelo
CESVIMAP, da Espanha, apresentado
no último encontro do RCAR – o con-
selho internacional de centros de pes-
quisa especializados em reparação
automotiva.
O objetivo do estudo foi investigar
o processo de fabricação da fibra de
carbono, suas principais característi-
cas, a incorporação do material em
veículos convencionais e, por fim, a
reparabilidade das peças danificadas.
Além de estudar o reparo da
carroceria de um BMW i3, o CES-
VIMAP pesquisou a reparação de
peças estruturais de uma bicicleta
– outro tipo de veículo que costu-
ma usar a fibra de carbono. Foram
feitos ensaios de impacto e testes
de fadiga dos materiais. Esses testes
identificam quebras tanto na região
do reparo quanto em áreas mais
distantes do ponto a ser reparado.
O estudo concluiu que a repara-
ção feita, seguindo padrões interna-
cionais para reparo automotivo, con-
segue bons resultados com a fibra de
carbono. Mas o CESVIMAP não quer
parar por aí. A intenção do centro
de pesquisa agora é levar o estudo
adiante, de modo a criar um protoco-
lo padrão para o reparo de fibra de
carbono, para que todas as oficinas
executem o trabalho de acordo com
as características do material. E os
próximos passos do estudo envolvem
análises econômicas, de segurança e
qualidades do processo.
Curiosidade
O material ainda é muito
ligado a carros modifica-
dos. Muitos personalizado-
res usaram o material para
fazer acabamento diferente
e, em alguns casos, a fibra
também é usada para car-
ros de corrida, já que é um
material muito mais leve.
Fonte: Clube das Oficinas
Dicas Br 1
www.brasilmecanico.com.br | Maio 201730
Venda Mais
Fonte: www.vendamais.com.br - A Comunidade de profissionais de marketing e vendas na internet.
Você já deve ter ouvido falar de alguns eventos que têm como único intuito estimular relaciona-
mentos entre profissionais e aumentar o network pessoal de cada um.
Mas, afinal, o que significa exata-mente network? Um network é uma cor-rente de conexões que se cruzam em in-tervalos regulares, envolvendo contatos e relacionamentos que podem ajudá-lo a alcançar seus objetivos profissionais.
Resumindo, network é marketing boca a boca. Não é prospectar nem re-crutar nem vender. É conhecer, se rela-cionar, conversar.
Investir no seu network profissional pode ajudá-lo a:
Aumentar seu número de prospects.Aumentar sua visibilidade e a da sua empresa.Melhorar sua reputação perante a comunidade.Aumentar sua influência.
Um network tem três níveis:
1. Fornecedores e clientes que podem trazer novos contatos de possíveis clien-tes.
2. Prospects que podem ajudar seu negócio no futuro – políticos, futuros fornecedores, parceiros estratégicos e dirigentes de associações.
3. Pessoas que fazem parte do seu ne-twork temporariamente, enquanto um objetivo é alcançado. Uma vez termina-da a tarefa, termina o relacionamento.
Para o Bruce Siedman (do Sandler Sales Institute, uma empresa especiali-zada na consultoria e treinamento para equipes de vendas), a arte de criar um network demanda tempo, paciência e consistência.
É um processo exigente de lon-go prazo, que requer muitos contatos, durante meses e, às vezes, anos. Algu-mas pessoas acham que é suficiente bater papo em feiras ou trocar cartões em eventos. Mas é preciso muito mais se você quiser ver resultados realmen-te concretos. Por isso, é fundamental aprender a administrar o tempo e recur-sos financeiros aplicados no estímulo do seu network.
As regras de construir seu network:
1. Dê seu cartão somente quando existir uma boa razão – O melhor momento para dar seu cartão é quando seu con-tato tiver algum benefício em fazer ne-gócios com você, quando vocês concor-daram em trocar mais informações ou quando concordaram em aprofundar o relacionamento, marcando um encontro ou telefonema posterior.
Ao pegar o cartão do seu con-tato, não esqueça de anotar atrás um lembrete de onde você encontrou essa
pessoa e o motivo para ligar novamente – assim, você já tem um gancho para iniciar a próxima conversa.
2. Crie um comercial de 30 segundos – Uma breve explicação do que você faz profissionalmente permite uma abertura que, preferencialmente, deve focar a conversa nos resultados que você traz aos clientes, e não apenas característi-cas do que você vende.
Uma pessoa que trabalha com com-putadores, por exemplo, pode dizer: “Eu ajudo meus clientes a administrarem suas empresas de forma mais eficiente, através do uso correto de computadores e softwares”. Seja informal – soe natural. Fale com a pessoa e não para a pessoa.
3. Tenha um objetivo específico para cada encontro – Pense no propósito de cada reunião ou evento, antes de apre-sentar-se. Se você pertence formalmente a um grupo, seu objetivo deveria ser dar e receber dicas de possíveis clientes.
4. Devagar, porque tenho pressa – Em grandes eventos, faça como os orga-nizadores, não como um convidado. Comece você mesmo os contatos, fique em pé ao lado da porta de entrada, cumprimente as pessoas conforme elas forem entrando e encoraje-as a se apre-sentem.
Muita gente participa de feiras e eventos, por exemplo, só para conseguir novos contatos comerciais. E todos es-
tão com pressa. Ao encontrar uma pes-soa em um evento, deixe-a falar – foque suas atenções em descobrir o máximo possível sobre essa pessoa e a empresa na qual trabalha.
Os melhores networkers são aque-les que deixam o ego de lado e reco-nhecimento pessoal. O negócio não é chamar a atenção, e sim conhecer mais pessoas interessantes profissio-nalmente.
5. Indique antes de pedir indicações – Seja diferente. Pessoas que partici-pam de organizações ou eventos ape-nas para sugar raramente têm sucesso a longo prazo. Se você demonstrar que está disposto a ajudar outras pessoas a atingirem seus objetivos, certamente elas o ajudarão a atingir os seus. Ao en-trar em qualquer grupo, trabalhe primei-ro em benefício dele. Invista tempo em descobrir os outros e deixe as pessoas conhecerem você melhor – é a melhor forma de convencê-los do seu valor.
Raúl Candeloro (raul@vendamais.com.br) é palestrante e editor das revistas VendaMais®, Motivação® e Liderança®, além de autor dos livros Venda Mais, Correndo Pro Abraço e Criatividade em Vendas. Formado em Administração de Empresas e mestre em empreendedorismo pelo Babson College, é responsável pelo portal www.vendamais.com.br.
VOCÊ FAZ NETWORK?
www.brasilmecanico.com.br | Maio 201702
Sumário
Frenagem autônomade emergência ................................................
DICAS BR
26
Conarem reúne retificadores durante a Automec ......................................
FIQUE DE OLHO
14
Reparação de Fibra de Carbono ...................dicas br
4
Editorial
Boa leitura, Azamor D. Azamor
“A salvação vem do SENHOR; sobre o teu povo seja a tua bênção”. Sl 3.8
Em tempos de luta, trabalho e
esforço dobrados, fica claro
que a cadeia de autopeças
tem na reparação a sua base de sus-
tentação. A cada dia fica mais clara
a necessidade de aprimoramento
técnico e aquisição de equipamentos
eletrônicos que substituam algumas
ferramentas usadas no passado. É
a modernidade que vem com novi-
dades e profundas mudanças dentro
do cenário de autopeças mundial. E
os reparadores, de um modo geral,
precisam se situar dentro dessa nova
conjuntura para se manterem ativos
e suas oficinas com mão de obra es-
pecializada, para atender a deman-
da dos novos veículos.
Como não poderia deixar de ser,
a reparação automotiva foi parte
fundamental do sucesso da Automec
2017. A maior feira para a Reposi-
ção da América Latina, que teve um
recorde de público e contou com o
maior número de expositores dentre
todas as edições.
Chamou a atenção do público
presente o interesse dos reparadores
em conhecer melhor as marcas ex-
positoras, as novas tecnologias e es-
treitar seus relacionamentos com as
marcas que utilizam diariamente em
suas oficinas. Aquele habitual inte-
resse por estandes e marcas novas
– graças ao ótimo trabalho feito pe-
los expositores - deu lugar à busca
pelos catálogos de equipamentos e
ferramentas que fazem parte de suas
rotinas de trabalho.
A palavra que pode definir bem
a participação dos reparadores é
profissionalismo, esses profissionais
têm se mostrado, a cada evento,
mais interessados nas novidades que
são levadas com foco no reparador,
que precisam de informações sobre
as novas tecnologias, que chegam
com os novos veículos. A Automec
foi um marco e pôde proporcionar
muitas novidades, dentre essas, si-
nalizamos para o ABC da Mecânica
da Zona Oeste, que levou alguns
ônibus com muitos profissionais, o
que demonstra o grande interesse
na busca de novos conhecimentos.
Parabéns ao Sr. Luiz, diretor, que
sempre se esmera para levar seu
grupo de associados a cada edição
da Automec.
Boa leitura e vamos à edição de
grande informação para nutrir os
profissionais da reparação.
O tempo passa e a tecnologia chega cada dia mais forte na Reparação
MECÂNICA PARA ELAS“VOCÊ NO COMANDO DO SEU CARRO” CHEGA AO RIO DE JANEIRO 6
FAZENDO UMA OFICINA DIFERENTE EM 10 PASSOS 12
16
2017REPARAÇÃO
EM DESTAQUE
www.brasilmecanico.com.br
Nº34 • Ano 4Maio de 2017
O Jornal da Reparação Carioca
Imag
em: D
ivul
gaçã
o
VEJA NA PÁGINA 16REPARAÇÃO
EM DESTAQUE
EXCLUSIVO PARA A REPARAÇÃO CARIOCA
Conarem reúne retificadores durante a Automec 14
fique de olhoFAZENDO UMA OFICINA DIFERENTE EM10 PASSOS 12
gestão brREPARAÇÃO DE FIBRA DE CARBONO 4
dicas br
2017
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