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www.brasilmecanico.com.br Nº34 Ano 4 Maio de 2017 O Jornal da Reparação Carioca Imagem: Divulgação VEJA NA PÁGINA 16 EXCLUSIVO PARA A REPARAÇÃO CARIOCA Conarem reúne retificadores durante a Automec 14 fique de olho FAZENDO UMA OFICINA DIFERENTE EM10 PASSOS 12 gestão br REPARAÇÃO DE FIBRA DE CARBONO 4 dicas br

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www.brasilmecanico.com.br

Nº34 • Ano 4Maio de 2017

O Jornal da Reparação Carioca

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em: D

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o

VEJA NA PÁGINA 16REPARAÇÃO

EM DESTAQUE

EXCLUSIVO PARA A REPARAÇÃO CARIOCA

Conarem reúne retificadores durante a Automec 14

fique de olhoFAZENDO UMA OFICINA DIFERENTE EM10 PASSOS 12

gestão brREPARAÇÃO DE FIBRA DE CARBONO 4

dicas br

2017

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www.brasilmecanico.com.br | Maio 201702

Sumário

Frenagem autônomade emergência ................................................

DICAS BR

26

Conarem reúne retificadores durante a Automec ......................................

FIQUE DE OLHO

14

Reparação de Fibra de Carbono ...................dicas br

4

Editorial

Boa leitura, Azamor D. Azamor

“A salvação vem do SENHOR; sobre o teu povo seja a tua bênção”. Sl 3.8

Em tempos de luta, trabalho e

esforço dobrados, fica claro

que a cadeia de autopeças

tem na reparação a sua base de sus-

tentação. A cada dia fica mais clara

a necessidade de aprimoramento

técnico e aquisição de equipamentos

eletrônicos que substituam algumas

ferramentas usadas no passado. É

a modernidade que vem com novi-

dades e profundas mudanças dentro

do cenário de autopeças mundial. E

os reparadores, de um modo geral,

precisam se situar dentro dessa nova

conjuntura para se manterem ativos

e suas oficinas com mão de obra es-

pecializada, para atender a deman-

da dos novos veículos.

Como não poderia deixar de ser,

a reparação automotiva foi parte

fundamental do sucesso da Automec

2017. A maior feira para a Reposi-

ção da América Latina, que teve um

recorde de público e contou com o

maior número de expositores dentre

todas as edições.

Chamou a atenção do público

presente o interesse dos reparadores

em conhecer melhor as marcas ex-

positoras, as novas tecnologias e es-

treitar seus relacionamentos com as

marcas que utilizam diariamente em

suas oficinas. Aquele habitual inte-

resse por estandes e marcas novas

– graças ao ótimo trabalho feito pe-

los expositores - deu lugar à busca

pelos catálogos de equipamentos e

ferramentas que fazem parte de suas

rotinas de trabalho.

A palavra que pode definir bem

a participação dos reparadores é

profissionalismo, esses profissionais

têm se mostrado, a cada evento,

mais interessados nas novidades que

são levadas com foco no reparador,

que precisam de informações sobre

as novas tecnologias, que chegam

com os novos veículos. A Automec

foi um marco e pôde proporcionar

muitas novidades, dentre essas, si-

nalizamos para o ABC da Mecânica

da Zona Oeste, que levou alguns

ônibus com muitos profissionais, o

que demonstra o grande interesse

na busca de novos conhecimentos.

Parabéns ao Sr. Luiz, diretor, que

sempre se esmera para levar seu

grupo de associados a cada edição

da Automec.

Boa leitura e vamos à edição de

grande informação para nutrir os

profissionais da reparação.

O tempo passa e a tecnologia chega cada dia mais forte na Reparação

MECÂNICA PARA ELAS“VOCÊ NO COMANDO DO SEU CARRO” CHEGA AO RIO DE JANEIRO 6

FAZENDO UMA OFICINA DIFERENTE EM 10 PASSOS 12

16

2017REPARAÇÃO

EM DESTAQUE

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www.brasilmecanico.com.br | Maio 201730

Venda Mais

Fonte: www.vendamais.com.br - A Comunidade de profissionais de marketing e vendas na internet.

Você já deve ter ouvido falar de alguns eventos que têm como único intuito estimular relaciona-

mentos entre profissionais e aumentar o network pessoal de cada um.

Mas, afinal, o que significa exata-mente network? Um network é uma cor-rente de conexões que se cruzam em in-tervalos regulares, envolvendo contatos e relacionamentos que podem ajudá-lo a alcançar seus objetivos profissionais.

Resumindo, network é marketing boca a boca. Não é prospectar nem re-crutar nem vender. É conhecer, se rela-cionar, conversar.

Investir no seu network profissional pode ajudá-lo a:

Aumentar seu número de prospects.Aumentar sua visibilidade e a da sua empresa.Melhorar sua reputação perante a comunidade.Aumentar sua influência.

Um network tem três níveis:

1. Fornecedores e clientes que podem trazer novos contatos de possíveis clien-tes.

2. Prospects que podem ajudar seu negócio no futuro – políticos, futuros fornecedores, parceiros estratégicos e dirigentes de associações.

3. Pessoas que fazem parte do seu ne-twork temporariamente, enquanto um objetivo é alcançado. Uma vez termina-da a tarefa, termina o relacionamento.

Para o Bruce Siedman (do Sandler Sales Institute, uma empresa especiali-zada na consultoria e treinamento para equipes de vendas), a arte de criar um network demanda tempo, paciência e consistência.

É um processo exigente de lon-go prazo, que requer muitos contatos, durante meses e, às vezes, anos. Algu-mas pessoas acham que é suficiente bater papo em feiras ou trocar cartões em eventos. Mas é preciso muito mais se você quiser ver resultados realmen-te concretos. Por isso, é fundamental aprender a administrar o tempo e recur-sos financeiros aplicados no estímulo do seu network.

As regras de construir seu network:

1. Dê seu cartão somente quando existir uma boa razão – O melhor momento para dar seu cartão é quando seu con-tato tiver algum benefício em fazer ne-gócios com você, quando vocês concor-daram em trocar mais informações ou quando concordaram em aprofundar o relacionamento, marcando um encontro ou telefonema posterior.

Ao pegar o cartão do seu con-tato, não esqueça de anotar atrás um lembrete de onde você encontrou essa

pessoa e o motivo para ligar novamente – assim, você já tem um gancho para iniciar a próxima conversa.

2. Crie um comercial de 30 segundos – Uma breve explicação do que você faz profissionalmente permite uma abertura que, preferencialmente, deve focar a conversa nos resultados que você traz aos clientes, e não apenas característi-cas do que você vende.

Uma pessoa que trabalha com com-putadores, por exemplo, pode dizer: “Eu ajudo meus clientes a administrarem suas empresas de forma mais eficiente, através do uso correto de computadores e softwares”. Seja informal – soe natural. Fale com a pessoa e não para a pessoa.

3. Tenha um objetivo específico para cada encontro – Pense no propósito de cada reunião ou evento, antes de apre-sentar-se. Se você pertence formalmente a um grupo, seu objetivo deveria ser dar e receber dicas de possíveis clientes.

4. Devagar, porque tenho pressa – Em grandes eventos, faça como os orga-nizadores, não como um convidado. Comece você mesmo os contatos, fique em pé ao lado da porta de entrada, cumprimente as pessoas conforme elas forem entrando e encoraje-as a se apre-sentem.

Muita gente participa de feiras e eventos, por exemplo, só para conseguir novos contatos comerciais. E todos es-

tão com pressa. Ao encontrar uma pes-soa em um evento, deixe-a falar – foque suas atenções em descobrir o máximo possível sobre essa pessoa e a empresa na qual trabalha.

Os melhores networkers são aque-les que deixam o ego de lado e reco-nhecimento pessoal. O negócio não é chamar a atenção, e sim conhecer mais pessoas interessantes profissio-nalmente.

5. Indique antes de pedir indicações – Seja diferente. Pessoas que partici-pam de organizações ou eventos ape-nas para sugar raramente têm sucesso a longo prazo. Se você demonstrar que está disposto a ajudar outras pessoas a atingirem seus objetivos, certamente elas o ajudarão a atingir os seus. Ao en-trar em qualquer grupo, trabalhe primei-ro em benefício dele. Invista tempo em descobrir os outros e deixe as pessoas conhecerem você melhor – é a melhor forma de convencê-los do seu valor.

Raúl Candeloro ([email protected]) é palestrante e editor das revistas VendaMais®, Motivação® e Liderança®, além de autor dos livros Venda Mais, Correndo Pro Abraço e Criatividade em Vendas. Formado em Administração de Empresas e mestre em empreendedorismo pelo Babson College, é responsável pelo portal www.vendamais.com.br.

VOCÊ FAZ NETWORK?

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www.brasilmecanico.com.br | Maio 201704

AD Azamor Editora e Comércio de Jornais MECNPJ. 16.672.790/0001-91Administração, Redação e Publicidade.Rua Rio Apa, 36 - CordovilRio de Janeiro - RJ - Cep: 21250-570Pabx.: (21) 3459-6587 / 3013-4181E-mail: [email protected]

Referente à Publicidade: A responsabilidade sobre os anúncios publicados é inteiramente dos anunciantes, e as matérias assinadas, de seus autores.

21 99676-3125

Impressão: Gráfica O GloboTiragem: Aferida pelos CORREIOS - E-DIRETA

O Brasil Mecânico é um jornal de publicação mensal, com Distribuição Gratuita nas principais Lojas de Autopeças do Estado do Rio de Janeiro, e dirigido ao segmento de peças e informações para os mecânicos. Seu objetivo é o de promo-ver a intercomunicação no setor, divulgando os fabricantes e lojistas veiculando informações para melhor nutrir e para valorizar o segmento de reparação do Estado do Rio de Janeiro.

Os artigos publicados nas colunas específi-cas não traduzem a opinião do Jornal, nem do Editor-chefe.

Sua publicação se deve a liberdade em trazer novos conceitos com a finalidade de estimular o debate dos problemas dentro e fora do setor, abrindo espaço a pensamentos contemporâne-os, concernente à reflexão sobre os temas.

Ano IV - Maio 2017 - nº 34Tiragem 10.000 ExemplaresDistribuição Regional e pontos exclusivos

Diretor Responsável: Azamor D. Azamor

[email protected]

Diretor Comercial: Azamor D. Azamor

Chefe do Setor Adm./Fin.: Enéas Domingos

[email protected]

Coord. Administrativa: Ávila C. F. Domingos

[email protected]

Editoração Eletrônica: Cristhiano Alves

[email protected]

Assinaturas: Ávila C. F. Domingos

[email protected]

JORNALISMO:

Editor-chefe: Azamor D. Azamor - MTB: RJ 02386

Editor Adjunto: Fellipe Fagundes

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Assistente de Redação:

Vinícius [email protected]@jornalbrasilpecas.com.br

www.brasilmecanico.com.br

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APOIO

Grupo ASF Editora Ltda MECNPJ. 02.313.903/0001-58

História do MecânicoSua história pode ser contada aqui!

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Envie por e-mail ([email protected]) ou envie pelos correios para o seguinte endereço: Rua Rio Apa, 36 – Cordovil – Rio de Janeiro – RJ – CEP: 21250-570

Nome Completo:

Endereço:

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DDD: Telefone:Utilize as linhas a seguir para contar sua história:

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Cidade:CEP:

Celular:

Estado:

Mande sua história pelos Correios, por e-mail ([email protected])ou deixe na própria loja que você retirou o exemplar do Jornal.

PARA NÓS, VOCÊ É UMA PEÇA MUITO IMPORTANTE

“Lessinctur, test rae quae landi conseque dio. Nequisi nc-

tias si dolor simil magnam, ulpa qui repre experspelis es

volor aut et qui utendamusam fugiae. Aximagnis volupti”

João Paulo da Silva | Empresa | Cidade - Estado

“Lessinctur, test rae quae landi conseque dio. Nequisi nctias si

dolor simil magnam, ulpa qui repre experspelis es volor aut et qui

utendamusam fugiae. Aximagnis volupti”

João Paulo da Silva | Empresa | Cidade - Estado

REPARAÇÃO DE FIBRA DE CARBONO

Entenda um pouco mais sobre reparos nesse materialque vem ganhando cada dia mais espaço

Sim, as montadoras têm expe-

rimentado cada vez mais em

termos de novos materiais utili-

zados em sua carroceria e peças. Um

exemplo é a fibra de carbono, mate-

rial mais fino que um fio de cabelo

e mais resistente que o aço. Apesar

do custo alto de se trabalhar com o

material, logo as reparadoras pode-

rão receber veículos com esse tipo de

carroceria. Em 2013, a BMW anun-

ciou a produção em massa de carros

feitos com fibra de carbono. Mas e se

chega um BMW i3, feito com o mate-

rial, na porta da oficina? Como repa-

rar as chapas desse carro? A questão

motivou um estudo desenvolvido pelo

CESVIMAP, da Espanha, apresentado

no último encontro do RCAR – o con-

selho internacional de centros de pes-

quisa especializados em reparação

automotiva.

O objetivo do estudo foi investigar

o processo de fabricação da fibra de

carbono, suas principais característi-

cas, a incorporação do material em

veículos convencionais e, por fim, a

reparabilidade das peças danificadas.

Além de estudar o reparo da

carroceria de um BMW i3, o CES-

VIMAP pesquisou a reparação de

peças estruturais de uma bicicleta

– outro tipo de veículo que costu-

ma usar a fibra de carbono. Foram

feitos ensaios de impacto e testes

de fadiga dos materiais. Esses testes

identificam quebras tanto na região

do reparo quanto em áreas mais

distantes do ponto a ser reparado.

O estudo concluiu que a repara-

ção feita, seguindo padrões interna-

cionais para reparo automotivo, con-

segue bons resultados com a fibra de

carbono. Mas o CESVIMAP não quer

parar por aí. A intenção do centro

de pesquisa agora é levar o estudo

adiante, de modo a criar um protoco-

lo padrão para o reparo de fibra de

carbono, para que todas as oficinas

executem o trabalho de acordo com

as características do material. E os

próximos passos do estudo envolvem

análises econômicas, de segurança e

qualidades do processo.

Curiosidade

O material ainda é muito

ligado a carros modifica-

dos. Muitos personalizado-

res usaram o material para

fazer acabamento diferente

e, em alguns casos, a fibra

também é usada para car-

ros de corrida, já que é um

material muito mais leve.

Fonte: Clube das Oficinas

Dicas Br 1

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www.brasilmecanico.com.br | Maio 201728

Autopeças BR 2

A Magneti Marelli Cofap

Aftermarket, unidade de

negócios do grupo focada

na reposição de autopeças e maior

empresa do segmento no mercado

nacional, com mais de 50 linhas de

produtos com as marcas Magneti

Marelli e Cofap, apresenta as no-

vas embalagens da sua linha de

lâmpadas automotivas.

As lâmpadas Magneti Marelli

comercializadas no Brasil são as

mesmas que a empresa distribui

na Europa e estão disponíveis para

veículos leves e comerciais, além

de motocicletas. As novas embala-

gens, já adotadas no mercado eu-

ropeu, serão substituídas no Brasil

gradualmente, o que significa que

duas versões de embalagens pode-

rão ser encontradas no mercado

por algum tempo.

Com excelente relação

custo-benefício, além do reconhe-

cido padrão de qualidade da mar-

ca líder mundial em iluminação,

as lâmpadas automotivas Magneti

Marelli possuem tempo de respos-

ta mais rápido, geometria

e luminosidade perfeitas e

alta resistência à vibração,

características que garan-

tem a segurança e maior

durabilidade.

O sistema de ilumina-

ção dos veículos é consi-

derado um sistema de segurança.

Por isso, os usuários precisam estar

sempre atentos, pois a iluminação

do carro é de extrema importância

para a condução segura do veículo,

durante o dia e à noite, trafegando

em vias públicas ou em rodovias.

As lâmpadas Magneti Marelli

possuem certificação Inmetro e

podem ser encontradas em todo o

território nacional.

LÂMPADAS AUTOMOTIVAS MAGNETI MARELLI RECEBEM NOVA ROUPAGEM

Dispositivo mecânico responsável

por distribuir o torque em dois

semieixos, possibilitando que

cada um tenha rotações diferentes, o

diferencial, merece alguns cuidados por

parte dos motoristas. “É preciso evitar

trancos nos veículos e também sobre-

carga, pois são fatores que interferem

diretamente na vida útil do componente”,

alerta Jair Silva, gerente de qualidade e

serviços da Nakata.

Silva recomenda ainda efetuar a troca

de óleo preventivamente, especialmente,

quando trafegar por regiões alagadas,

onde o diferencial fica submerso. “Às ve-

zes, pela própria ponta de eixo ou pelo

furo de respiro do diferencial, a água é

espirada e entra no óleo, comprometen-

do a peça”, comenta.

Caso seja necessário trocar algum

componente do diferencial, Silva acon-

selha a realização do serviço por profis-

sionais que tenham qualificação nesse

tipo de trabalho, pois há necessidade de

conhecimento técnico específico e de fer-

ramentas especiais para desmontagem e

montagem do diferencial. Entre elas, re-

lógio comparador com base magnética,

paquímetro digital de 200 mm, rolamen-

to padrão de ajuste da caixa do diferen-

cial, medidor de profundidade do pinhão

e torquímetro de giro.

Empresa especialista nesse sistema amplia linha com 39 novas aplicações

Nakata alerta sobre fatores que

interferem na durabilidade do

diferencial

Div

ulga

ção

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www.brasilmecanico.com.br | Maio 201706

www.brasilmecanico.com.br | Maio 201727

FreiosEspecial

atua no freio do veículo,

independente da ação do

motorista, parando o carro,

se for o caso, ou reduzindo

sua velocidade. Essa atua-

ção na frenagem depende

da velocidade no momento

do risco e também da tec-

nologia de cada modelo de

veículo. Até determinada ve-

locidade, o AEB é capaz de

parar mesmo o veículo. Já se

o automóvel estiver correndo

demais, o sistema apenas di-

minui a velocidade, reduzin-

do a severidade do impacto.

TECNOLOGIAS POSSÍVEIS NO AEB

Dependendo do custo e da

tecnologia usada, o AEB

pode apresentar característi-

cas diferentes.

Lidar

Tecnologia que faz varredura

a laser para identificar a distân-

cia de objetos à frente. Esse sis-

tema é mais usado para evitar

colisões com velocidades de até

24 km/h e diminuir as lesões nos

ocupantes e danos nos veículos

em impactos de até 40 km/h.

Tem um custo mais baixo em re-

COMPROVADO:AEB REDUZ ACIDENTES

Fonte: Clube das Oficinas

lação às outras tecnologias usa-

das no AEB, e sua performance

não é tão boa na detecção de

objetos a longas distâncias.

Radar

Detecta objetos por ondas de

rádio, tendo mais eficiência na

detecção de elementos parados

ou em movimento a longas dis-

tâncias. Faz com que o veículo

evite colisões em velocidades de

até 48 km/h, por exemplo.

Câmera estéreo

Detecta objetos por ondas de

rádio, tendo mais eficiência na

detecção de elementos parados

ou em movimento a longas dis-

tâncias. Faz com que o veículo

evite colisões em v É composta

de duas lentes que têm a capa-

cidade de analisar a imagem

à frente do veículo e detectar

a distância dos objetos. Geral-

mente instalada no para-brisa,

essa câmera tem boa perfor-

mance na detecção de objetos

e pedestres, mas seu custo é

elevado.

Câmera + Radar

Sistema dotado de câmera com

uma lente somada à tecnologia

do radar. Aí a performance fica

bem melhor. E esse conjunto de

tecnologias também faz outras

funções, como aviso de saída

de faixa de rolagem, alerta de

colisão à frente e também con-

trole de cruzeiro adaptativo.

Câmera estéreo + Radar

É a tecnologia mais avançada

que existe no momento – e tam-

bém a mais cara. Assim como a

tecnologia anterior, reúne recur-

sos de frenagem autônoma de

emergência, aviso de saída de

faixa de rolagem, alerta de coli-

são à frente e também controle

de cruzeiro adaptativo. Mas a

capacidade de análise do trân-

sito com câmera estéreo, soma-

da à precisão e distância alcan-

çada pelo radar, proporciona o

melhor desempenho disponível

atualmente para esse tipo de

item de segurança.

De acordo com mem-bros do RCAR (conse-lho internacional de centros de pesquisa automotiva), como a Thatcham, do Reino Unido, as segurado-ras afiliadas a eles ti-veram uma redução de 18% no número de sinistros com ter-ceiros em veículos equipados com a fre-nagem autônoma de emergência.

A Thatcham tam-bém analisou alguns modelos específicos, como o Volkswagen Golf geração VII, identificando uma redução de 45% nos sinistros de terceiros em comparação com modelos sem a tec-nologia.

Após o grande sucesso na primei-ra edição do curso “Mecânica para elas – Você no comando do

seu carro”, realizada em São Paulo, a CAOA decidiu estender o curso de me-cânica automotiva básica para mulhe-res, destinado a Clientes CAOA convi-dadas, outras regiões do País. No dia 13 de maio, o “Mecânica para elas – Você no comando do seu carro”, esteve no Rio de Janeiro, onde foi ministrado por uma equipe feminina, composta por Co-laboradoras da área de Pós-Venda da Rede CAOA com o objetivo de transmitir noções básicas sobre o funcionamento dos principais elementos mecânicos de um veículo, como: motor, freio, direção, suspensões, entre outros.

O curso aconteceu em um fim de semana (13 e 14 de maio), na Flagship Hyundai CAOA do Rio de Janeiro. A tur-ma foi composta por cerca de 20 mu-lheres, que participaram de uma intensa aula, com didática dinâmica, mesclan-do teoria e prática, sobre os conceitos básicos da mecânica de automóveis.

Para o Diretor de Pós-Venda da CAOA, Rogério Gonzaga, a constante busca da mulher por uma maior inde-pendência e seu crescente interesse pela mecânica, foram alguns dos fatores que motivaram a elaboração desse curso. “Após o sucesso verificado durante o curso em São Paulo, com a participa-ção de dezenas de Clientes e a unani-midade na aprovação do conteúdo, tornou-se imprescindível a expansão para outras regiões do Brasil. Após o Rio de Janeiro, prevemos novas turmas em São Paulo, além de desembarcar em Porto Alegre, Campinas, Curitiba, Belo Horizonte, Salvador e Brasília”.

O desenvolvimento do curso consi-derou as especificidades do público na

“MECÂNICA PARA ELAS - VOCÊ NO COMANDO DO SEU CARRO” CHEGA AO RIO DE JANEIRO

Após grande sucesso em São Paulo, o curso oferecido pela CAOA desembarcouna Flagship Hyundai CAOA, no Rio de Janeiro.

visão de cada uma das áreas envolvi-das, Pós-Venda, Marketing e CRM. Fo-ram quase três meses de planejamento das atividades que buscam levar conhe-cimento, mas também promover mo-mentos agradáveis dessas Clientes na companhia da equipe CAOA.

Ainda segundo Rogério Gonzaga, o significativo aumento da participa-ção feminina no processo de compra e manutenção de veículos também foi um dos fatores fundamentais para a decisão de oferecer o curso. “Es-peramos dar mais confiança a essas Clientes ao levarem seus carros às

oficinas de serviço, além de propor-cionar subsídios para a escolha mais consciente de um local confiável e de qualidade comprovada para a rea-lização dos serviços de manutenção em seus veículos”.

Consultoras e professoras

Para tornar mais acessíveis e dinâ-micas as aulas teóricas e práticas do curso, a CAOA selecionou duas Cola-boradoras da sua área de Pós-Venda como professoras para o curso que será realizado em diversas cidades

brasileiras: a Consultora de Serviços, Juliana Ribeiro de Miranda Chaves e a Técnica de Serviços, Vanuza Alves da Silva.

Para ministrarem as aulas, a Con-sultora e a Técnica participaram de um treinamento de quatro semanas, especialmente desenvolvido pela equi-pe técnica e de Pós-Venda da CAOA para essa ação, que incluiu na sua gra-de: técnicas de didática, dinâmicas de aprendizagem, entre outros tópicos de comunicação com o público.

“Durante o treinamento, fomos in-centivadas a nos colocar na posição das Clientes que desconhecem o fun-cionamento de um veículo. Por isso, mais do que transmitir informações de forma dinâmica e prática, espe-ramos desmistificar a mecânica au-tomotiva. Com acesso a esse tipo de informação, elas compreenderão ain-da mais a importância da manutenção preventiva, além de terem subsídios para a escolha de um local confiável para a execução dos reparos”, expli-cou a Técnica, Vanuza Alves da Silva.

Foto

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Info BR

www.brasilmecanico.com.br | Maio 201726

Freios

Div

ulga

ção

SINCOPEÇASPROMOVE FÓRUMSOBRE CONECTIVIDADE EM VEÍCULOS

Plataformas ajudam a alavancar osnegócios para o setor de autopeças.

No primeiro Fórum Sincope-

ças 2017 – A tecnologia

dirigindo o futuro do after-

market, realizado no dia 27 de abril,

na Automec, foi apresentada uma

nova ferramenta para o mercado de

reposição de autopeças, equipamen-

tos e serviços trabalhar com o after-

market e facilitar a relação comercial

com o segmento. Trata-se do Caru-

so, uma plataforma, desenvolvida na

Europa há oito meses, e que faz a

informação que vem do aplicativo

de um veículo, ou seja, do dono de

um carro, não parar nos fabricantes

e nas montadoras, mas, sim, chegar

ao segmento que pode responder à

solicitação em tempo real.

Para Francisco De La Tôrre, pre-

sidente da Sincopeças, sem dúvida

alguma, “o setor automobilístico está

passando por uma revolução que

será maior ou igual ao que causou

Henry Ford com seu Ford T, pelo

impacto que as novas tecnologias

trarão aos players da cadeia e aos

usuários”. Ele também comentou

sobre a 13ª edição da Automec,

destacando a importância do evento

como suporte para difusão de conte-

údo e atração de um maior número

de varejistas. “Estipulamos uma meta

para crescer em 25% e vamos alcan-

çar esta cifra com certeza”.

Para explicar um pouco sobre o

possível funcionamento da ferramen-

ta, o CEO da TecAlliance, Jurgen

Buchert, participou do encontro. “A

informação que vem do carro, direto

para o fabricante e para a monta-

dora, nem sempre é compartilhada.

E essa foi o cerne do nosso questio-

namento: como vamos fazer isso?”,

conta o executivo. Ele afirmou que a

resposta foi a união de representan-

tes do setor para a criação da pla-

taforma e o acesso aos envolvidos.

“Dessa forma, coletando dados,

padronizando dados e os compar-

tilhando com o mercado podemos

continuar crescendo com os negó-

cios”, afirma.

A plataforma Caruso está prevista

para ser lançada em julho deste ano.

Tecnologia de frenagem deve diminuir número de acidentes entre veículos

A história da proteção

aos ocupantes de

veículos teve alguns

marcos inesquecíveis. Um

exemplo foi o surgimento do

cinto de segurança, desen-

volvido em 1959 pela Volvo,

que quase imediatamente se

tornou item obrigatório nos

veículos produzidos no mundo

inteiro.

Sem dúvida nenhuma, ou-

tro acontecimento marcante

nesse sentido foi o lançamen-

to do controle de estabilida-

de (ESC – Electronic Stability

Control), que consideramos

o segundo equipamento mais

importante para a segurança

veicular e viária desenvolvido

até hoje. Trata-se de um sis-

tema que, analisando a velo-

cidade das rodas e a direção

imposta pelo motorista, evita

derrapagens, corrigindo des-

vios bruscos de direção. A má

notícia é que, apesar de muito

importante, o ESC só terá ins-

talação obrigatória no Brasil

em 2022.

Além dos próprios benefí-

cios que o ESC proporciona,

esse sistema ainda serviu de

base para o desenvolvimen-

to de outro recurso revolu-

cionário para a segurança:

a frenagem autônoma de

emergência (AEB – Autono-

mous Emergency Braking).

Contando com componen-

tes do ESC, o AEB analisa o

trânsito à frente e alerta o mo-

torista caso haja iminência ou

risco de colisão. E o sistema

vai além disso: ele também

FRENAGEM AUTÔNOMA DE EMERGÊNCIA

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www.brasilmecanico.com.br | Maio 201708

OFICINA DO FUTURO

computador. Além disso, o software

utiliza uma identificação inovadora,

que permite realizar testes individu-

ais para complementar os parâme-

tros específicos do veículo analisado.

Numa visita futura à oficina, estes

dados serão utilizados novamente

para facilitar os processos e evitar a

duplicação desnecessária de traba-

lho.

Outro diferencial do Bosch Con-

nected Repair é o uso de um recurso

de foto, que possibilita documentar

a condição do veículo em um pro-

tocolo padronizado e pronto para

impressão. Essa funcionalidade per-

mite informar aos clientes sobre as

reparações necessárias de forma

transparente. Durante a Automec,

a Bosch apresentará o software por

meio de um tablet. Atualmente os

equipamentos compatíveis com o

Bosch Connected Repair são:

ESI[tronic] 2.0 / KTS 5xx workshop-software package;

Analisadores de motor FSA 500, 720 e 740;

Analisador de faróis MLD 815;

Alinhadores de direção FWA 4630.

Realidade aumentada na reparação

Com o aumento e diversificação da

frota, está cada vez mais difícil para os

profissionais do mercado de reparação

automotiva terem todo o conhecimento

necessário para realizar a correta manu-

tenção dos veículos. Com isso, a Bosch

criou uma Plataforma de Realidade Au-

mentada Comum (CAP), que permite a

integração fácil e rápida de conteúdos

digitais e visuais com a documentação

técnica. Este sistema multiplataforma

funciona de maneira independente a

partir de tecnologias de rastreamento e

processamento específicos.

Apontando a câmera para o veículo,

o dado adicional pode ser integrado à

imagem real usando um computador,

tablet ou óculos inteligentes. A infor-

mação pode chegar a partir de textos e

instruções explicativas, manuais ou dia-

gramas, objetos tridimensionais, fotos ou

vídeos. Desta forma, mesmo componen-

tes ocultos ou cabos podem ser exibidos

e o tempo necessário para executar ta-

refas de reparação mais sofisticados po-

dem ser reduzidas de 10% a 15%.

Com o CAP, o mecânico terá a pos-

sibilidade de acessar as informações

mais atualizadas e aumentar a sua com-

preensão do produto. O uso da realida-

de aumentada se traduz em mais qua-

lidade e assertividade nas reparações,

melhor atendimento aos clientes e me-

nos tempo do veículo parado na oficina.

A Bosch estima que as primeiras oficinas

estarão atuando com aplicações de re-

alidade aumentada já em 2018.

A interação das oficinas mecâ-

nicas com os serviços basea-

dos na web e a aplicação da

realidade aumentada estiveram entre

as novidades da Bosch na Automec

2017. No estande da empresa, foi

possível vivenciar o ambiente de uma

oficina do futuro e conhecer as últimas

novidades da marca em equipamentos

de diagnósticos, autopeças e serviços.

O processamento de dados, a

Internet das Coisas e o aumento da

conexão entre os produtos trarão um

grande potencial de desenvolvimento

para as oficinas mecânicas no longo

prazo. Isso será possível visto que as

informações e o histórico de manuten-

ção do veículo já estarão disponíveis

antes mesmo do carro chegar à ofici-

na, pois os sistemas trocarão automa-

ticamente dados uns com os outros

(carro e oficina) e o aplicador poderá

acessar, em tempo real, as principais

informações do fabricante.

Oficinas conectadas com o Bosch Connected Repair

Uma das novidades da Bosch é o

software Connected Repair, que co-

necta todos os equipamentos Bosch

já disponíveis na oficina e permite que

os dados coletados do veículo fiquem

disponíveis para serem acessados em

outros computadores e sistemas interli-

gados em rede.

Com isso, o mecânico terá aces-

so ao histórico completo do veículo

em diferentes estações de trabalho e

a qualquer momento, basta inserir

a número da placa e/ou chassi no

Bosch apresenta soluções inteligentes na Automec

Fique de Olho 1 Autopeças BR 1

A linha de bobinas de ignição da NGK ganha nove novos tipos de componentes durante a

Automec 2017. Os lançamentos, que atendem 39 aplicações, contemplam veículos importantes da frota brasilei-ra, como Chevrolet Onix, Volkswagen Up, Hyundai HB20, Toyota Corolla, Honda Civic, Peugeot 206, dentre outros. Os produtos chegam para complementar o portfólio da multina-cional japonesa e possuem a mesma qualidade dos cabos e velas da mar-

NGK LANÇA NOVE TIPOS DE BOBINAS DE IGNIÇÃO NA AUTOMEC

Tenneco lança Terminal Axiale amortecedor Quick-Strut

possuem alto grau de qua-lidade, característica que faz da empresa referência e especialista em sistema de ignição.

O componente tem a função de transformar a energia do sistema de alimentação do veículo, que normalmente varia de 12 a 14 volts, em alta tensão, podendo chegar a 45 mil volts. Essa energia é conduzida pelos

cabos até as velas, onde é conver-tida na centelha que dará início à reação de queima de combustível.

ca, já reconhecidos pelo mercado por sua excelência.

“Apresentar essa expansão de por-tfólio na Automec é muito importante para a NGK, pelo papel estratégico da feira no setor de autopeças. O lan-çamento desses novos tipos de bobi-nas vai atender a um grande volume de veículos, uma vez que os produ-tos têm aplicações para modelos de grande frota no cenário nacional”, comenta Marcos Mosso.

As bobinas de ignição da NGK

Empresa especialista nesse sistema amplia linha com 39 novas aplicações

Duas grandes novidades foram apresentadas ao mercado de reposição pela Tenneco, deten-

tora das marcas Monroe, Monroe Axios e Walker, durante a Automec 2017: a linha de Terminal Axial Monroe Axios, marca referência na produção de bor-rachas e componentes para a suspen-são, e os amortecedores Quick-Strut, que serão comercializados sob a marca Monroe, líder mundial no desenvolvi-mento e fabricação de amortecedores.

A linha de Terminal Axial Monroe Axios terá 150 part-numbers e mais de 250 aplicações até o final de 2017, que contemplam veículos com grande frota no mercado nacional. O componente, que tem a função de fazer a ligação e

a transferência de movimento entre a caixa e o terminal de direção do veículo, conta com materiais altamente resistentes ao impacto, desgaste e corro-são, diferenciais da marca.

Outra novidade é a volta dos amortecedores Quick-Strut ao portfólio da Monroe, em res-posta à demanda do mercado que, cada vez mais, busca solu-ções que agregam praticidade ao dia a dia do mecânico. Produto diferenciado, o componente, que terá cerca de 30 aplicações, já chega às mãos do profissional montado, o que otimiza o tempo de serviço do reparador.

“Faz parte da nossa política bus-

car, de forma constante, solu-ções para o setor automotivo e atender, de forma eficaz, as demandas do aftermarket. Por essa razão, é muito importante lançarmos esses dois produtos na Automec, que é uma grande vitri-ne para as marcas do grupo, além de ser uma ótima oportunidade de estarmos ainda mais perto de nos-sos clientes da reposição”, afirma Edison Vieira, gerente de Vendas e Marketing da Tenneco.

Monro-Matic Plus

A Tenneco também anuncia na Automec 2017 um novo posiciona-

mento de mercado, que segue um mo-delo global da marca. A partir de agora, parte dos amortecedores Gás Premium Gold, Monroe Convencional e toda a categoria de produto Monroe Light pas-sam a ser comercializadas sob a linha Monro-Matic Plus.

“Essa mudança segue uma diretriz global da Tenneco e tem como objeti-vo agrupar os produtos em uma mesma linha para facilitar a identificação dos mesmos no mercado”, diz Edison Vieira que acrescenta que não haverá mudan-ças nas tecnologias dos produtos.

Lançamentos

da

2017

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www.brasilmecanico.com.br | Maio 201724

Equipamentos

A ampla linha de organizadores modulares para concessionárias e oficinas mecânicas foi a novidade

da Tramontina PRO na Automec 2017. Ao todo, são mais de 140 opções de móveis e acessórios para customização desses es-paços. A empresa também apresentou na edição deste ano soluções em ferramentas automotivas, como alicates, martelos cha-peadores, tassos, maleta chapeador, extra-tores de cavilhas e peças plásticas. A feira, que acontece entre os dias 25 e 29 deste mês, no São Paulo Expo, na capital paulis-ta, é a principal plataforma de divulgação da América Latina focada na indústria da Reposição Automotiva.

Alguns dos lançamentos:

Martelos chapeadores

Os Martelos Chapeadores da Tra-montina são desenvolvidos especial-

TRAMONTINA PRO APRESENTA LINHA DE ORGANIZADORES MODULARES PARA OFICINAS E CONCESSIONÁRIAS

RestoClean na 13ª AUTOMEC- Feira Internacional de Autopeças, Equipamentos e Serviços

A RestoClean do Brasil entra no mercado automotivo e apre-senta com exclusividade o

Sistema MotorClean™, solução para limpeza de peças automotivas e mo-tores e inova com tecnologia susten-tável que proporciona aumento de produtividade e redução de custos às retíficas e mecânicas. O equipamento é revolucionário, pois promete mudar definitivamente a forma de limpar removendo com facilidade e de ma-

neira eficaz impurezas de motores e peças automotivas, como graxa, óleo e outras sujidades impregnadas. Com o Sistema MotorClean™ a limpeza é feita em um único equipamento, com-posto de bomba de pressão de água, termostato e uma solução aquecida a 80ºC, não tóxica, não corrosiva (Ph de 10.4) e biodegradável, onde os motores e peças são imersos por período de tempo determinado, de acordo com cada especificidade.

Divulgação

Alicate para Anéis de Pistão

Indicado para a montagem de anéis em pistões de motores automo-tivos, é fabricado em chapas de aço carbono e acabamento cromado. Sua empunhadura possui revestimento es-

pecial para dar conforto ao usuário durante o uso.

Alicate para conector de filtro de combustível

O Alicate para conector de filtro de combustível é utilizado para a remo-ção e substituição dos conectores do filtro de combustível

Alicate para Abraçadeiras Radiais

Alicate utilizado para instalar ou remover abraçadeiras do tipo radial utilizadas em mangueiras de juntas homocinéticas, mangueiras de filtros de combustível, bombas e sistemas de refrigeração. É fabricado em cha-pas de aço carbono e acabamento cromado. Sua empunhadura pos-sui revestimento especial para dar conforto ao usuário durante o uso.

mente para a restauração e modelagem de chapas.Disponíveis em quatro mo-delos com formas específicas, são feitos com cabeça forjada em aço especial e cabo de madeira envernizado. Além disso, recebem têmpera nas faces de impacto e bases polidas e envernizadas.

O Sistema MotorClean vem em 3 opções diferentes:

• Equipamento padrão em 4 modelos diferentes, com solução RestoClean X10 : M 250, M 400, M 600 e M 900.

• Equipamento com Tecnologia Ultrassom configurado entre 1.000W até 12.000W (1 Kw – 12KW), dependendo da necessidade.

• Kit Ultrassom para Retíficas e Empresas que possui o próprio tanque de imersão. Potência mínima 2.000W (2Kw) . A tecnologia vai reduzir o custo operacional e realiza a limpeza profunda de 100% das peças, incluindo as fissuras mostradas nos blocos do motor.

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Sustentabilidade

A Renova Ecopeças, empresa do Grupo Porto Seguro pioneira em reciclagem automotiva,

participa da 13ª edição da Automec com o seu conceito ambiental de desmontagem de carros, com foco no reaproveita-mento de peças e na desti-nação correta dos veículos em final de vida útil. A em-presa completa três anos de operação, com mais de 125 mil peças em estoque e cerca de 3 mil carros já desmonta-dos. Em 2016, através da sua operação de reciclagem automotiva, a Renova evitou que mais de 7,5 mi-lhões de kg de CO2 fossem emitidos, o equivalente ao que cerca de 14 mil

RENOVA ECOPEÇAS LEVA SUA EXPERIÊNCIA DE RECICLAGEM AUTOMOTIVA PARA A AUTOMEC

CNT orienta sobre reaproveitamento de água na lavagem de ônibus

Estudos da CNT mostram que in-vestir em reaproveitamento de água na lavagem de ônibus re-

presenta uma grande economia para as empresas e para o meio ambiente. A Sondagem CNT de Gestão Hídrica foi realizada entre 6 de dezembro de 2016 e 19 de janeiro de 2017. A par-tir dos resultados obtidos, a Confede-ração criou um manual técnico e um simulador que vão orientar as empre-sas de transporte de passageiros por ônibus urbanos e rodoviários a reduzir ainda mais o consumo de água nas garagens.

A frota brasileira é composta de

mais de 180 mil ônibus. A cada la-vagem de toda a frota, são utilizados aproximadamente 63 milhões de litros de água. De acordo com a CNT, os sistemas de reúso já implantados nas empresas geram uma economia de 32 milhões de litros de água (50,6% do total gasto) a cada ciclo de lavagem de todos os ônibus. Essa economia cor-responde ao consumo diário de uma cidade de aproximadamente 200 mil habitantes, como, por exemplo, Cabo Frio (RJ), considerando o gasto médio de 154 litros por habitante por dia.

Conforme a CNT, a tecnologia atu-al de reúso permite o reaproveitamen-

to de aproximadamente 80% da água utilizada na lavagem de ônibus urba-nos e rodoviários. Pelos cálculos da Confederação, se todas as empresas de transporte de passageiros adotarem o reúso, a economia de água poderá chegar a 51 milhões de litros a cada ciclo de lavagem de toda a frota - o que corresponde ao consumo diário de uma cidade como Olinda (PE).

Cabe destacar que a economia atual (32 milhões de litros por ciclo de lavagem) já corresponde a 63,3% do total de economia que seria pos-sível (51 milhões de litros) na lava-gem de ônibus, caso todas as em-

presas brasileiras implementassem sistemas de reúso.

“Neste momento, em que a es-cassez de água é uma preocupação global e quando algumas cidades bra-sileiras passam por racionamento, as empresas de transporte de passageiros por ônibus já mostram significativo comprometimento com o uso racional da água. Com a divulgação da Sonda-gem CNT de Gestão Hídrica, do Ma-nual e do Simulador, acreditamos que mais empresas se qualificarão para re-duzir o consumo de água, reforçando suas ações de sustentabilidade ”, diz o presidente da CNT, Clésio Andrade.

Divulgação

árvores neutralizariam no meio am-biente durante toda as suas vidas.

Em seu estande, a Renova vai apresentou um carro com um corte transversal, de modo que era possí-vel visualizar seu interior e parte de

seu motor. O visitante, ao entrar no carro pôde fazer um tour

para conhecer o processo da Renova, utilizando óculos 3D e controlando o ângulo de visão do galpão da empresa em São Paulo. “A Renova Ecopeças está

completando 3 anos de existência com números bastante relevantes. Somente em 2016 foram quase 115 mil peças vendidas, 31 mil kg de vi-dros reciclados ou vendidos e mais

de 3 milhões de kg de metal recicla-do. Nossa participação na Automec reflete justamente esse momento da empresa e reforça nosso pioneiris-mo, o sucesso da operação e dos resultados alcançados”, afirma Fabio Frasson, superintendente da Renova Ecopeças.

Reaproveitamento de peças e re-ciclagem automotiva - A Renova Eco-peças impulsiona o segmento com um modelo sustentável e com controle rígido de rastreabilidade das peças. Com a lei do desmanche em vigor no estado de São Paulo, desde junho de 2014, a atividade de desmonte de carros passou a ser regulamentada, tornando a compra de peças de reuso mais segura para o cliente.

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www.brasilmecanico.com.br | Maio 201722

Tecnologia

Por César Augusto Ferreira

FRENAGEM OU CONTROLE DE MOVIMENTO?

A indústria automotiva glo-bal vivencia uma profunda transformação na engenha-

ria do produto, frente à velocidade do desenvolvimento de veículos hí-bridos, elétricos e autônomos, que apresentam tecnologias cada vez mais avançadas em busca de segu-rança, eficiência energética e con-forto. Essa revolução já mexe com os alicerces da indústria no mundo.

Com o avanço das plataformas globais, o Brasil se prepara para este novo horizonte, que em médio prazo terá desdobramentos em di-ferentes elos da indústria. Em países europeus, por exemplo, acordos já estão sendo assinados por grandes montadoras, que planejam encer-rar ou, pelo menos, reduzir drasti-camente a fabricação de veículos à combustão.

Neste cenário de transforma-ções, a indústria da fricção precisa observar com olhos bem atentos os impactos das tendências tecnológi-cas nos sistemas de frenagem, que já são alvos de inovações como novas soluções em frenagem re-generativa, que permitem funções adicionais a reduzir a velocidade e parar o veículo, a exemplo de estender a autonomia, aumentar a potência e reduzir o consumo. A regeneração dos veículos elétricos, associada à predição dos autôno-mos, poderá mudar drasticamente o que hoje entendermos por siste-ma de frenagem e controle de mo-vimento.

O sistema de freio está dei-

xando de exercer a simples função de frenagem para assumir um pa-pel ainda mais relevante, o que podemos chamar de controle de movimento. Muitos dos sistemas tecnológicos, que estão cada vez mais presentes em nossos veículos, como sistema de antitravamento de rodas (ABS), controle eletrônico de instabilidade (ESC) e sistema anti-colisão, baseiam-se no sistema de freio para realizar suas funções.

Além de investir em pesquisa e desenvolvimento para produzir tecnologias inovadoras, que acom-panhem as tendências mercadoló-gicas, a indústria também necessita dirigir recursos para atender exi-gências legais, impulsionadas por programas como o Inovar-Auto, que provocou grandes avanços em eficiência energética e outros desa-fios ainda a serem superados pela indústria automobilística brasileira.

Exemplo mais recente disso é a controversa regulamentação anun-ciada no fim de 2016 pelo Conse-lho Nacional de Trânsito (Contran), que torna obrigatório, a partir de 2024, o uso do ESC em algumas categorias de veículos comerciais e implementos rodoviários. Para antes disso, porém, 2022, já está prevista a primeira etapa de imple-mentação da tecnologia, destinada a lançamentos.

Embora tenha a vantagem de contar com desenvolvimentos exter-nos, a indústria nacional enfrentará grande desafio técnico para desen-volver o ESC nos prazos que foram dados porque os veículos brasilei-ros possuem especificidades que requerem ajustes técnicos comple-xos. O nosso portfólio de produtos dispõe dos mais variados tipos de implementos e conta com peculia-res condições de carregamento.

Montadoras e empresas forne-cedoras de sistemas veiculares pre-cisam agora encontrar as melhores maneiras de transpor as barreiras técnicas para a implementação do ESC nos veículos comerciais bra-sileiros, além de se preparar para novas demandas tecnológicas. Os times de engenharia e interessados no assunto estão convidados a par-ticipar deste debate no 13º Collo-quium Internacional SAE BRASIL de Freios & Mostra de Engenharia, que será realizado nos dias 24 e 25 de maio, no Hotel Intercity Premium, em Caxias do Sul, RS.

César Augusto Ferreira é ge-rente de Engenharia & Inovação e Vendas à Montadora da Fras-le e chairperson do 13º Colloquium In-ternacional SAE BRASIL de Freios & Mostra de Engenharia.

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www.brasilmecanico.com.br | Maio 201712

Gestão BR EUA e Europa são os mais avan-

çados em termos de segurança.

Além de airbags, ABS e Isofix, o

mercado americano começará a

cobrar frenagem automática nos

carros a partir de 2022, em acor-

do feito com as montadoras, e

não por força de lei. Na Europa,

o equipamento é obrigatório desde

novembro de 2015.

Veja abaixo os principais itens

de segurança dos líderes de ven-

da no Brasil e veja como eles são

equipados em outros mercados.

Chevrolet Onix(Mais vendido no Brasil)

Veículo mais vendido do país, o Onix

não é comercializado nos mercados euro-

peus nem nos Estados Unidos.

No Brasil, dispõe dos itens de seguran-

ça obrigatórios por lei, como airbags fron-

tais e freios ABS.

Mas não vai além – como oferecer

mais airbags ou controles de tração ou

estabilidade. Também não possui fixação

Isofix para cadeirinhas.

Toyota Corolla (Mais vendido no mundo)

O veículo mais co-

mercializado em todo

o mundo, apesar de

ocupar categorias di-

ferentes (categoria su-

perior no Brasil), tem

algumas diferenças

em suas versões no

Brasil, EUA e Europa.

Europa: desde a op-

ção mais em conta, o

Corolla possui 7 airba-

gs (frontais, laterais, de

cortina e de joelho para

motorista), controles de

tração e estabilidade e

fixação Isofix.

Estados Unidos: o

pacote de seguran-

ça para os Estados

Unidos é ainda mais

completo. Há 8 air-

bags (além dos 7 na

Europa, há um para

joelho do passageiro),

sistemas de frenagem

autônoma, detecção

de pedestres, aviso de

mudança de faixa e

fixação para cadeiri-

nhas. O visual é ligei-

ramente diferente do

modelo brasileiro.

Brasil: assim como

o visual do veículo,

o Corolla brasileiro é

bem parecido com o

europeu. E isso inclui

os itens de segurança,

como os 7 airbags,

controles de tração e

estabilidade e Isofix.

Mais vendidos no Brasil e no mundo

A partir de: R$ 41.690

Preço: a partir de R$ 91.990

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Para fazer uma oficina bem-su-

cedida duas coisas são funda-

mentais: conquistar o cliente

e obter lucro. Na teoria pode até

parecer simples, mas montar uma

operação que ajuste esses dois fa-

tores é um trabalho árduo e que

nem todo gestor consegue executar.

Várias situações palpáveis e não pal-

páveis impactam no resultado final

do negócio. Mas, o Brasil Mecânico

desta edição traz o exemplo de uma

oficina que montou um planejamen-

to e vem tendo retorno dentro das

expectativas. O destaque se deve

à operação, ajustada para otimizar

tempo e custos e ao ambiente mais

confortável para o cliente.

As variáveis em uma oficina são

diversas e vão desde acidentes no

pátio até a falta de compreensão –

por vezes injustificável – do cliente.

É aí que entram os ajustes que a SS

Automotiva, localizada em Cotia,

São Paulo, fez para conseguir investir

na satisfação do cliente sem ter que

cortar seus lucros para isso. E essa

talvez seja a principal dificuldade

para alcançar um equilíbrio entre

agradar os proprietários dos carros

e ter resultados bons para a oficina.

Está certo que cada oficina deve

adaptar seu planejamento de acordo

com seus objetivos e sua realidade.

Espaço físico, capacidade de inves-

timento, especialidade dos profissio-

nais, todas essas etapas contam, e

muito, para tomar decisões asserti-

vas e ter sucesso. Mas, vale a pena

conhecer mais do projeto da SS Au-

tomotiva e ver o que ela vem fazendo

de diferente. Confira aí:

1 Profissionais qualificados:

Qualquer oficina começa a par-

tir de uma base simples: mecânicos.

Pensando nisso, a SS Automotiva in-

vestiu em seu primeiro diferencial. A

SS contratou reparadores bem qua-

lificados, capacitados para realiza-

ção de serviços oferecidos.

2 Ferramentas:

Se os reparadores são o primei-

ro pilar de qualquer oficina de su-

cesso, sem dúvidas o segundo pas-

so se torna dar a eles as ferramentas

para que possam executar os servi

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Oficina SS Automotiva mostra como tornar sua oficina um exemplo de eficiência e uma experiência agradável para o cliente

FAZENDO UMA OFICINA DIFERENTE EM

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www.brasilmecanico.com.br | Maio 201720

Segurança

ços da melhor forma. Contar

com os equipamentos adequados

para todos os reparos e manuten-

ções executados foi uma das preo-

cupações da SS Automotiva.

3 Oferecer o serviço correto:

Para Sérgio, uma das maiores

preocupações da SS Automotiva

foi oferecer o serviço adequado. A

oficina oferece somente mecânica

Undercar (suspensão, direção etc.)

pois se adequa melhor a ideia ini-

cial de oferecer serviços que pos-

sam ser feitos na hora e que possi-

bilitem, por exemplo, manter uma

sala de espera equipada para que

os clientes fiquem aguardando.

4 Ambiente exclusivo

Para Sandro, Carlos e Sérgio

uma das principais característi-

cas da SS Automotiva é ter um

ambiente diferenciado. Faz parte

das acomodações da oficina, por

exemplo, uma sala de espera com

acesso à internet e café, o que di-

minui o estresse pela espera.

5 Manutenção preventiva

Um conceito que tem

sido adotado é incentivar

o proprietário a investir na

manutenção preventiva de

seu carro. Os valores dos

serviços não são tão altos

quanto os dos reparos em

caso de problema, mas

a oficina tem vantagens

como o menor tempo para

realização dos serviços e a

fidelização de clientes que

retornam periodicamente.

“Optamos por oferecer ao

cliente uma manutenção

preventiva, na qual ele tem

controle do funcionamento

do seu carro e consegue admi-

nistrar suas idas à oficina, em

vez de simplesmente ir quando

tem um problema e gastar sem

saber em quê”, explica Sandro.

6 Ética e honestidade

Uma das mais importantes

características da oficina, na

opinião de seus proprietários, é

o respeito aos clientes. Cientes

de ações que são corriqueiras

em diversas oficinas por todo o

país, a SS Automotiva faz ques-

tão de ter uma atitude diferen-

te. Para os sócios é fundamental

que os clientes possam se sentir

seguros e confiar que os serviços

vão ser realizados conforme o

necessário e de maneira justa.

“Nosso trabalho será baseado

na ética e na verdade”, explica

Sérgio.

7 Tecnologia de ponta

A SS Automotiva conseguiu

resolver duas demandas de uma

oficina qualificada com uma única

ação. Investindo em tecnologia a

oficina otimiza seus serviços e ga-

rante clientes satisfeitos com diag-

nósticos mais rápidos e a diminui-

ção dos custos para ambos.

8 Preço justo

Conciliando características

como diagnóstico rápido e ajusta-

do, sinceridade e ética no atendi-

mento ao cliente e investimento em

manutenção preventiva, a SS Au-

tomotiva forma uma equação que

tem como resultado um preço justo

pelos serviços realizados. A preo-

cupação dos sócios da oficina é

realizar serviços rápidos e que cai-

bam no orçamento do cliente. Por

isso, a mão-de-obra cobrada em

cada execução é de acordo com

os padrões mais adequados o que

diminui os riscos de não retorno do

cliente devido à insatisfação com

os custos da oficina.

9 Sustentabilidade

Como um negócio moderno, a

oficina não poderia ignorar a ne-

cessidade de se adequar a uma de-

manda ecologicamente eficiente. Os

gestores pensaram em cada detalhe

para tornar a oficina sustentável. O

grande destaque fica por conta do

“biodigestor”, um esgoto sustentável

que transforma sólidos e matérias

orgânicas em líquido e trata a água

antes de devolvê-la à natureza.

10 Investimento na economia local:

A SS Automotiva dá preferência a

fornecedores e funcionários locais. O

fomento da economia em sua região

serve como colaboração com a comu-

nidade a qual fazem parte e também

funciona como uma forma de manter

capital circulando regionalmente, onde

boa parte de seu público se concentra.

VEÍCULOS PRODUZIDOS NO BRASIL AINDA

FICAM DEVENDOEM SEGURANÇA

Com o resultado de

zero estrela obtido

pelo Chevrolet Onix,

veículo mais vendido no Brasil

nos últimos dois anos, surgi-

ram mais comentários e au-

mento a, já existente, descon-

fiança nacional com relação à

segurança nos carros comer-

cializados em solo tupiniquim.

A resposta da General Motors

ao teste independente realiza-

do pelo Latin NCap – que é

referência em testes de segu-

rança veicular – reacendeu a

polêmica ao redor do que se

faz para garantir a integrida-

de dos ocupantes em caso de

acidente.

A montadora alegou que

“cumpre todos os requisitos”

de segurança exigidos no

Brasil para a comercialização

de seus veículos. A resposta

evidencia o descompasso do

mercado brasileiro com os de

países mais maduros nessa

questão. Mesmo tendo adota-

do a obrigatoriedade de air-

bags frontais e freios ABS em

2014, o país ainda está atrás

em termos de exigências de

equipamentos de segurança.

Em levantamento feito pelo

Auto Esporte, dos 10 modelos

que figuraram entre os mais

vendidos no Brasil no mês de

abril, 5 são menos equipados

aqui do quando vendidos nos

Estados Unidos ou na Europa.

A lista inclui o campeão de

vendas mundial, o sedã Toyota

Corolla, os SUVs Honda HR-V

e Jeep Compass, e os com-

pactos Ford Ka/Ka+ e Renault

Dacia/Sandero.

Outros 5 que não são ofe-

recidos naqueles mercados

tem ainda menos itens de se-

gurança do que os modelos

globais. É o caso do Onix e

sua versão sedã Prisma, do

Volkswagen Gol, do Fiat Mobi

e do Hyundai HB20.

Argentina é mais exigente

Até a vizinha Argentina é

mais dura com as montado-

ras. Lá já é exigida a fixação

para cadeirinhas do tipo Iso-

fix, mais prática e que conta

pontos em avaliações como a

do NCap.

Por ora, a lei só abrange

modelos criados de 2016 em

diante. Por isso, ela não se

aplica ao Onix, que ainda é

vendido sem o item tanto lá

quanto no Brasil. Mas vale

para o “novato” Mobi, que

adotou o recurso no mercado

argentino e o deixou de fora

no brasileiro.

A partir do ano que vem,

todos os carros novos serão

obrigados a ter Isofix na Ar-

gentina. Também em 2018,

esses veículos deverão sair

de fábrica com controle de

estabilidade, que evita derra-

pagem.

Ambas as exigências estão

previstas no Brasil, só que com

prazos mais longos. O con-

trole de estabilidade primeiro

deverá ser adotado em car-

ros inéditos, daqui a 3 anos,

e só em 2022 será obrigató-

rio para todos os carros zero.

Também para 2020 está

prevista a exigência do Isofix:

ao mesmo tempo, os veículos

serão obrigados a ter apoios

de cabeça para todos os as-

sentos e apenas cinto de se-

gurança de 3 pontos. Diver-

sas montadoras ainda usam o

cinto abdominal, menos segu-

ro, mas ainda legal, no assen-

to do meio do banco traseiro,

e “economizam” no apoio de

cabeça nessa mesma posição.

Page 14: Cona ConaCarem útoifacdo · conjuntura para se manterem ativos e suas oficinas com mão de obra es - pecializada, para atender a deman-da dos novos veículos. Como não poderia deixar

www.brasilmecanico.com.br | Maio 201714

www.brasilmecanico.com.br | Maio 201719

Dicas BR

O Conselho Nacional de

Retíficas de Motores

(Conarem) reuniu retifica-

dores de diversos pontos do País, no En-

contro Nacional da Rede Credenciada,

durante a 13ª Automec, no dia 28 de

abril, no São Paulo - Expo. “A feira é um

sucesso, com nova estrutura, onde fo-

ram realizados investimentos de R$ 450

milhões de dólares, amplo estaciona-

mento com 4.500 vagas e localiza-

ção perto do aeroporto”, afirmou José

Arnaldo Laguna, na abertura do evento.

José Arnaldo Laguna, presidente do Conarem

A comercialização de peças

usadas e a preocupação com a

Lei Nº 12.977/14, que regulariza ati-

vidade de desmanche, sucateiro ou

CONAREM REÚNE RETIFICADORES DURANTE A AUTOMEC

Sindirepa promove palestra sobre dicas sobre cálculo da hora de mão de obra

Cálculo da hora de mão de obra

na oficina foi tema de palestra

na Arena do Conhecimento da

Oficina Modelo, assunto apresentado

por Pedro Luiz Scopino, vice-presidente

do Sindirepa-SP, no dia 27 de abril, du-

rante a Automec. “É preciso criar cultura

nas oficinas de cobrança pela hora tra-

balhada e para isto é preciso superar al-

gumas dificuldades do setor, como falta

de mão de obra treinada e de profissio-

nalização na empresa, administração de

recursos humanos, retorno sobre inves-

timento, controle administrativo, finan-

ceiro e gerencial, questões ambientais e

solidão empresarial”, afirmou Scopino.

Durante a apresentação, citou

vários fatores para ter produtividade

na oficina, como realizar diagnóstico

correto, ter ferramentas pneumáticas,

carrinho individual, ferramentas orga-

nizadas e em bom estado, rampas de

troca de pneus, elevador automotivo,

peça certa no momento certo, limpe-

za, loal demarcado para os serviços e

ter informação técnica.

Outro fator relevante é criar meta

mensal por produtivo, oferecendo bônus

em caso de meta cumprida.

Ao final da palestra, Scopino falou

sobre calculadora de hora de mão de

obra e também ressaltou que o retorno

de serviço é um fator que acaba com a

produtividade. “É preciso tabelar os mo-

tivos do retorno e corrigi-los para que

não ocorra novamente”, finalizou.

Div

ulga

ção

segurança do consumidor e o direito

do setor retificador em adquirir maté-

ria prima de baixo custo para recon-

dicionar”, comentou.

Laguna apontou também outros

serviços oferecidos aos associados,

entre eles, o novo portal da entida-

de, que contará com novo banco de

dados, com 4.862 tipos diferentes de

motores em fase de implantação; mo-

delo de sugestão de edital de licitação

pública, exigindo comprovação técni-

ca da retífica; Tabela Referencial de

Preços e Tempária; retíficas credencia-

das por estado e cidades, bem como

materiais de apoio nas áreas de meio

ambiente, equipamentos e jurídico.

Falou ainda sobre a NR12 – Ins-

trução Normativa 129, que proíbe a

autuação pelo Auditor Fiscal do Tra-

balho na primeira fiscalização NR12,

que deve ser emitido termo de notifi-

cação, fixando prazo de até 12 meses

para correção de irregularidades. E a

IN 129 ainda permite que seja acor-

dado em prazo superior a 12 meses

em caso de necessidade de adequa-

ção às conformidades.

desmontagem de veículos, foi um dos

temas levantados em seu discurso. “O

Conarem se aproximou do Detran-SP

e realiza trabalho junto ao Denatran

desde outubro de 2016, para tentar

regulamentar a comercialização na-

cional das peças usadas, visando a

Fique de Olho 2 2

Cena comum no trânsito:

uma freada e, de repen-

te, aquela batidinha ino-

cente no para-choque. Os dois

motoristas descem, olham, cons-

tatam que não foi quase nada e

vão embora. O que pouca gente

sabe, no entanto, é que mesmo

um toque aparentemente inofen-

sivo pode ter danificado compo-

nentes importantes do veículo e,

no futuro, se transformar em um

problema maior.

Esse tipo de dano vem sen-

do estudado pelo Centro de

Experimentação e Segurança

Viária (Cesvi), que alerta: os da-

nos invisíveis podem trazer muito

prejuízo não só ao bolso, mas

também à segurança dos ocu-

pantes.

“Em geral o para-choque dos

automóveis de passeio é feito para

suportar impactos de até 8 km/h.

Essa é a velocidade em que são

feitos os testes das montadoras,

para que os danos não sejam pro-

pagados a outros componentes.

O problema é que, no dia-a-dia,

costumamos ter batidas piores

sem que o veículo sofra nenhum

tipo de alteração estética”, afirma

Emerson Feliciano, supervisor téc-

nico do Cesvi. “O motorista acha

que não foi nada, mas algumas

peças podem ter sido completa-

mente danificadas, ainda que à

primeira vista o carro esteja ótimo”.

Nesses casos, o problema é

que o crash-box (também conhe-

cido como travessa) pode ter sido

afetado, comprometendo não

apenas a segurança, mas também

componentes importantes, como

o airbag, se a colisão for na dian-

teira. “Com essa peça danificada,

numa segunda batida o airbag

pode ser acionado quando não

for o momento certo. Ele pode

abrir mais cedo, mais tarde ou

nem abrir”, diz Feliciano.

Isso pode ocorrer porque o

crash-box é um dos principais res-

ponsáveis pela absorção de im-

pactos. Assim, a desaceleração,

que é o que define a abertura ou

não do airbag, fica comprome-

tida. Sem contar o risco de aci-

dente, só o custo para substituir

o airbag que abriu à toa é de no

mínimo 3.000 reais.

Se a travessa estiver capenga

em razão de um impacto anterior,

uma segunda batida na dianteira

pode afetar ainda itens como ra-

diador e condensador, entre ou-

tros – um conserto que não sairia

por menos de 1.000 reais. Tam-

bém pode afetar peças estruturais

como a longarina, muito mais

complexa, demorada e cara para

reparar (uma média de R$ 3.000).

Assim, um segundo impacto

no mesmo local pode fazer o cus-

to do reparo mais que dobrar. O

número de peças afetadas, então,

chega a triplicar.

Segundo o técnico do Cesvi, o

conserto caso não seja substituída

a travessa na primeira vez salta de

uns 1.200 reais para 3.000 reais.

“Nesse segundo impacto, um dos

itens que mais sofrem são os fa-

róis, que serão afetados”. Por isso,

o ideal numa pequena colisão

seria levar o carro a uma oficina

para verificar a extensão do dano.

Essa ameaça oculta pode afe-

tar até quem vai comprar um usa-

do. Quantos veículos que estão

nas lojas podem estar com a tra-

vessa danificada – e cujo próprio

dono nem desconfia? Por enquan-

to não há estatísticas a respeito,

mas o que se sabe é que muitos

carros que rodam por aí com o

para-choque apenas arranhado

podem estar com esse sério pro-

blema.

E nessa hora quem paga o

pato são as oficinas. O mecânico

Vinicius Losacco diz que é mui-

to comum encontrar esse tipo de

ocorrência na vida real. “Por fora

não se vê nada. O pior é que não

dá para saber quantos carros estão

afetados. É ruim até para os funi-

leiros, que passam um orçamento

e depois tomam um susto na hora

que tiram o para-choque. Aí tem

de aumentar o valor, e o cliente

acha que ele está dando golpe”.

Fonte: QuatroRodas

OS RISCOS DESPERCEBIDOS DEPEQUENAS COLISÕES

Div

ulga

ção

Aquela batidinha não fez quase nada no para-choque? Cuidado, pois o prejuízo pode ser maior do que você pensa.

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www.brasilmecanico.com.br | Maio 201715

Calendário de Feiras e Eventos

www.brasilmecanico.com.br 2017

14ª Autonor - Feira de Tecnologia Automotiva

13/09 a 16/09Olinda - PE

www.autonor.com.br

5ª Feira da Indústria Automotiva de Autopeças e Reparação Automotiva

9/11 a 11/11Rio de Janeiro - RJ

www.feirarioparts.com.br

14ª Salão Duas Rodas15/11 a 19/11São Paulo - SP

www.salaoduasrodas.com.br

Capacitação

Objetivo do curso:

Conhecer a função e aplicação das principais peças que compõem os automóveis;

Entender o funcionamento das partes de um automóvel para vendas adicionais;

Conhecer as principais modificações dos modelos de cada marca para escolha certa da peça a ser vendida, incluindo importados. (Ex.: Gol geração II, III etc.);

Aprimorar as Técnicas de Vendas no atendimento ao cliente.

Metodologia:

Aulas práticas com auxílio de vídeos, vista explodida, peças dos carros e apostila.

PROFISSIONALDE ATENDIMENTOBALCÃO DE AUTOPEÇAS

Torne-se um Profissional de verdade!

PROGRAMA DECERTIFICAÇÃOProfissional

Público alvo:

Profissionais que já atuam nas diversas áreas de atendimento ao cliente, estoque, telemarketing entre outras que queiram aprimorar seus conhecimentos e/ou ingressar na profissão.

Duração: 4 meses

Certificado: Será emitido ao término do curso.

Apoio:

27 ANOS TREINANDO E CAPACITANDO

MAIS INFORMAÇÕES

Tel.: 21 3683-7842 / 3352-1427 / 96422-7729E-mail.: [email protected]

Realização:

Instrutor: Ricardo Lessa Costa

INSCREVA-SEPara Inscriçõespor tempo ilimitado

VagasLimitadas

“Fiz o curso e recomendo, pois o vendedor passa credibilidade e segurançapara o cliente ao conhecer o automóvel como um todo”

“Sem dúvida o melhor curso que ministramos para os nossos vendedores”

Alfredo Corapi - Altese

Treinamento em Autopeças

-15%

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www.brasilmecanico.com.br | Maio 201716

CAPA

Um importante conceito vem ganhando espaço em di-versos mercados e se tor-

nando um diferencial tanto para quem presta serviços para quem os consome: a ecoeficiência. A preo-cupação com o uso sustentável de recursos naturais durante o plane-jamento, produção ou a execu-ção de qualquer trabalho também pode ser aplicada, por exemplo, às retíficas de motores. Vale ressaltar que, além da preservação, tam-bém se torna uma boa forma de economia e marketing.

De acordo com Paulo Octavio Pereira de Almeida, vice-presidente da Reed Exhibitions, as marcas que apostaram no sucesso da Automec 2017 puderam comemorar os nú-meros positivos neste balanço final. As mais de 1500 marcas em expo-

13 ª Edição da AUTOMEC traz novidades e conteúdo específico para os reparadores

sição receberam compradores de todo o Brasil e de mais de 60 paí-ses e realizaram importantes negó-cios, que movimentarão o mercado nos próximos meses. Somente nos Encontros de Negócios foram rea-lizadas mais de 130 reuniões com a participação de 60 expositores e 80 compradores. “Os números desta edição são superlativos e fa-zem da Automec a mais importante feira de negócios da América Lati-na”, acrescenta Paulo Octavio.

Capacitação foi uma das maiores preocupações durante a Automec. Diversas ações foram re-alizadas aproveitando a presença

de profissionais da reparação. Um dos pontos altos da Feira o com-partilhamento de experiências, de conhecimentos e atualização pro-fissional, presentes na Arena do Conhecimento e Capacitação foi responsável por 40 horas de conte-údo em palestras e exposições com temas técnicos.

Coibir práticas de pirataria e falsificação de componentes da indústria automotiva tem sido de-bate constante e tem obtido re-sultado bastante positivo nas últi-mas edições da Automec. Quem atesta a afirmação é o advogado Paulo Ribeiro, responsável pelo tema “propriedade intelectu-al” do Grupo de Manutenção Automotiva (GMA). E, por isso, a Reed Exhibitions Alcantara Macha-do organizou atividades voltadas para o combate da pirataria.

De acordo com Ribeiro, na edição de 2012 da Automec, fo-ram registradas 20 ocorrências de irregularidades em produtos da linha de veículos pesados. Na edição de 2013, foram 39 casos na linha de veículos leves. Na Automec de 2015, o número de ocorrências caiu para 12 e na

REPARAÇÃO EM DESTAQUE

rataria, pois a Reed se preocupa em proteger a propriedade inte-lectual dos produtos expostos”, explica Ribeiro.

O escritório Paulo Ribeiro Advogados e Associados e a Reed Exhibitions planejam aprimorar ainda mais a atuação contra a pirataria nas próximas edições da Feira, com o auxílio de especialis-tas para identificar irregularidades técnicas mais específicas e sofisti-cadas, já que esse tipo de crime tende a evoluir à medida que os avanços tecnológicos do setor.

Capacitação ganha destaque

Dicas contra a falsificação

2017

BATISTINHA É O EMBAIXADOR DA

OFICINA MODELO NA AUTOMEC

A oficina modelo foi um dos grandes atrativos da

Automec, cuja a intenção é mostrar ao público visitante

soluções inovadoras, apresentando o conceito de uma ofi-

cina mecânica em funcionamento com excelência e eficiên-

cia. Outra proposta da Oficina Modelo foi apresentar uma

extensa programação de palestras gratuitas com especia-

listas das empresas participantes do projeto.

Sob a supervisão do customizador Fernando Baptista,

o projeto de customização do carro, com acessórios ori-

ginais e outros personalizados, teve nova cor com pig-

mento exclusivo criado pelo Batistinha em parceria com a

AkzoNobel, limpeza de peças com a inovadora tecnolo-

gia Bio Circle, sistema de acabamento e corte da Walter

Tecnologias, além do acabamento final com Liquid Ice da

Norton, rodas Scorro e novos pneus Pirelli.

Também na Oficina Modelo, alguns carros já prepara-

dos e customizados pelas oficinas do grupo Batistinha, a

Batistinha Garage e a BTS Performance estiveram em ex-

posição. Destaque para o Camaro 1970 restaurado e cus-

tomizado e o Mustang Shelby “Eleanor”.

Também chamou a atenção a quantidade

de estudantes. Era possível perceber nos

corredores do São Paulo Expo a presença

de estudantes de cursos profissionalizantes

de mecânica. Inclusive uma turma do SENAI

que foi patrocinada pela Reed Exhibitions e

teve sua formatura celebrada durante a ce-

rimônia de abertura da Automec.

edição deste ano, apenas um, até agora. Os problemas mais identificados são: o uso inde-vido de logomarca de grandes empresas, violação do desenho industrial de faróis e lanternas de diversos modelos de carros, falsificação de embalagens e de peças, entre outros problemas. “Nós queremos que os exposi-tores na Automec não tenham seus produtos pirateados, por isso, realizamos esse trabalho de monitoramento contra a pi-

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CAPA

Um importante conceito vem ganhando espaço em di-versos mercados e se tor-

nando um diferencial tanto para quem presta serviços para quem os consome: a ecoeficiência. A preo-cupação com o uso sustentável de recursos naturais durante o plane-jamento, produção ou a execu-ção de qualquer trabalho também pode ser aplicada, por exemplo, às retíficas de motores. Vale ressaltar que, além da preservação, tam-bém se torna uma boa forma de economia e marketing.

De acordo com Paulo Octavio Pereira de Almeida, vice-presidente da Reed Exhibitions, as marcas que apostaram no sucesso da Automec 2017 puderam comemorar os nú-meros positivos neste balanço final. As mais de 1500 marcas em expo-

13 ª Edição da AUTOMEC traz novidades e conteúdo específico para os reparadores

sição receberam compradores de todo o Brasil e de mais de 60 paí-ses e realizaram importantes negó-cios, que movimentarão o mercado nos próximos meses. Somente nos Encontros de Negócios foram rea-lizadas mais de 130 reuniões com a participação de 60 expositores e 80 compradores. “Os números desta edição são superlativos e fa-zem da Automec a mais importante feira de negócios da América Lati-na”, acrescenta Paulo Octavio.

Capacitação foi uma das maiores preocupações durante a Automec. Diversas ações foram re-alizadas aproveitando a presença

de profissionais da reparação. Um dos pontos altos da Feira o com-partilhamento de experiências, de conhecimentos e atualização pro-fissional, presentes na Arena do Conhecimento e Capacitação foi responsável por 40 horas de conte-údo em palestras e exposições com temas técnicos.

Coibir práticas de pirataria e falsificação de componentes da indústria automotiva tem sido de-bate constante e tem obtido re-sultado bastante positivo nas últi-mas edições da Automec. Quem atesta a afirmação é o advogado Paulo Ribeiro, responsável pelo tema “propriedade intelectu-al” do Grupo de Manutenção Automotiva (GMA). E, por isso, a Reed Exhibitions Alcantara Macha-do organizou atividades voltadas para o combate da pirataria.

De acordo com Ribeiro, na edição de 2012 da Automec, fo-ram registradas 20 ocorrências de irregularidades em produtos da linha de veículos pesados. Na edição de 2013, foram 39 casos na linha de veículos leves. Na Automec de 2015, o número de ocorrências caiu para 12 e na

REPARAÇÃO EM DESTAQUE

rataria, pois a Reed se preocupa em proteger a propriedade inte-lectual dos produtos expostos”, explica Ribeiro.

O escritório Paulo Ribeiro Advogados e Associados e a Reed Exhibitions planejam aprimorar ainda mais a atuação contra a pirataria nas próximas edições da Feira, com o auxílio de especialis-tas para identificar irregularidades técnicas mais específicas e sofisti-cadas, já que esse tipo de crime tende a evoluir à medida que os avanços tecnológicos do setor.

Capacitação ganha destaque

Dicas contra a falsificação

2017

BATISTINHA É O EMBAIXADOR DA

OFICINA MODELO NA AUTOMEC

A oficina modelo foi um dos grandes atrativos da

Automec, cuja a intenção é mostrar ao público visitante

soluções inovadoras, apresentando o conceito de uma ofi-

cina mecânica em funcionamento com excelência e eficiên-

cia. Outra proposta da Oficina Modelo foi apresentar uma

extensa programação de palestras gratuitas com especia-

listas das empresas participantes do projeto.

Sob a supervisão do customizador Fernando Baptista,

o projeto de customização do carro, com acessórios ori-

ginais e outros personalizados, teve nova cor com pig-

mento exclusivo criado pelo Batistinha em parceria com a

AkzoNobel, limpeza de peças com a inovadora tecnolo-

gia Bio Circle, sistema de acabamento e corte da Walter

Tecnologias, além do acabamento final com Liquid Ice da

Norton, rodas Scorro e novos pneus Pirelli.

Também na Oficina Modelo, alguns carros já prepara-

dos e customizados pelas oficinas do grupo Batistinha, a

Batistinha Garage e a BTS Performance estiveram em ex-

posição. Destaque para o Camaro 1970 restaurado e cus-

tomizado e o Mustang Shelby “Eleanor”.

Também chamou a atenção a quantidade

de estudantes. Era possível perceber nos

corredores do São Paulo Expo a presença

de estudantes de cursos profissionalizantes

de mecânica. Inclusive uma turma do SENAI

que foi patrocinada pela Reed Exhibitions e

teve sua formatura celebrada durante a ce-

rimônia de abertura da Automec.

edição deste ano, apenas um, até agora. Os problemas mais identificados são: o uso inde-vido de logomarca de grandes empresas, violação do desenho industrial de faróis e lanternas de diversos modelos de carros, falsificação de embalagens e de peças, entre outros problemas. “Nós queremos que os exposi-tores na Automec não tenham seus produtos pirateados, por isso, realizamos esse trabalho de monitoramento contra a pi-

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Calendário de Feiras e Eventos

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14ª Autonor - Feira de Tecnologia Automotiva

13/09 a 16/09Olinda - PE

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5ª Feira da Indústria Automotiva de Autopeças e Reparação Automotiva

9/11 a 11/11Rio de Janeiro - RJ

www.feirarioparts.com.br

14ª Salão Duas Rodas15/11 a 19/11São Paulo - SP

www.salaoduasrodas.com.br

Capacitação

Objetivo do curso:

Conhecer a função e aplicação das principais peças que compõem os automóveis;

Entender o funcionamento das partes de um automóvel para vendas adicionais;

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Aprimorar as Técnicas de Vendas no atendimento ao cliente.

Metodologia:

Aulas práticas com auxílio de vídeos, vista explodida, peças dos carros e apostila.

PROFISSIONALDE ATENDIMENTOBALCÃO DE AUTOPEÇAS

Torne-se um Profissional de verdade!

PROGRAMA DECERTIFICAÇÃOProfissional

Público alvo:

Profissionais que já atuam nas diversas áreas de atendimento ao cliente, estoque, telemarketing entre outras que queiram aprimorar seus conhecimentos e/ou ingressar na profissão.

Duração: 4 meses

Certificado: Será emitido ao término do curso.

Apoio:

27 ANOS TREINANDO E CAPACITANDO

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Tel.: 21 3683-7842 / 3352-1427 / 96422-7729E-mail.: [email protected]

Realização:

Instrutor: Ricardo Lessa Costa

INSCREVA-SEPara Inscriçõespor tempo ilimitado

VagasLimitadas

“Fiz o curso e recomendo, pois o vendedor passa credibilidade e segurançapara o cliente ao conhecer o automóvel como um todo”

“Sem dúvida o melhor curso que ministramos para os nossos vendedores”

Alfredo Corapi - Altese

Treinamento em Autopeças

-15%

Page 19: Cona ConaCarem útoifacdo · conjuntura para se manterem ativos e suas oficinas com mão de obra es - pecializada, para atender a deman-da dos novos veículos. Como não poderia deixar

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Dicas BR

O Conselho Nacional de

Retíficas de Motores

(Conarem) reuniu retifica-

dores de diversos pontos do País, no En-

contro Nacional da Rede Credenciada,

durante a 13ª Automec, no dia 28 de

abril, no São Paulo - Expo. “A feira é um

sucesso, com nova estrutura, onde fo-

ram realizados investimentos de R$ 450

milhões de dólares, amplo estaciona-

mento com 4.500 vagas e localiza-

ção perto do aeroporto”, afirmou José

Arnaldo Laguna, na abertura do evento.

José Arnaldo Laguna, presidente do Conarem

A comercialização de peças

usadas e a preocupação com a

Lei Nº 12.977/14, que regulariza ati-

vidade de desmanche, sucateiro ou

CONAREM REÚNE RETIFICADORES DURANTE A AUTOMEC

Sindirepa promove palestra sobre dicas sobre cálculo da hora de mão de obra

Cálculo da hora de mão de obra

na oficina foi tema de palestra

na Arena do Conhecimento da

Oficina Modelo, assunto apresentado

por Pedro Luiz Scopino, vice-presidente

do Sindirepa-SP, no dia 27 de abril, du-

rante a Automec. “É preciso criar cultura

nas oficinas de cobrança pela hora tra-

balhada e para isto é preciso superar al-

gumas dificuldades do setor, como falta

de mão de obra treinada e de profissio-

nalização na empresa, administração de

recursos humanos, retorno sobre inves-

timento, controle administrativo, finan-

ceiro e gerencial, questões ambientais e

solidão empresarial”, afirmou Scopino.

Durante a apresentação, citou

vários fatores para ter produtividade

na oficina, como realizar diagnóstico

correto, ter ferramentas pneumáticas,

carrinho individual, ferramentas orga-

nizadas e em bom estado, rampas de

troca de pneus, elevador automotivo,

peça certa no momento certo, limpe-

za, loal demarcado para os serviços e

ter informação técnica.

Outro fator relevante é criar meta

mensal por produtivo, oferecendo bônus

em caso de meta cumprida.

Ao final da palestra, Scopino falou

sobre calculadora de hora de mão de

obra e também ressaltou que o retorno

de serviço é um fator que acaba com a

produtividade. “É preciso tabelar os mo-

tivos do retorno e corrigi-los para que

não ocorra novamente”, finalizou.

Div

ulga

ção

segurança do consumidor e o direito

do setor retificador em adquirir maté-

ria prima de baixo custo para recon-

dicionar”, comentou.

Laguna apontou também outros

serviços oferecidos aos associados,

entre eles, o novo portal da entida-

de, que contará com novo banco de

dados, com 4.862 tipos diferentes de

motores em fase de implantação; mo-

delo de sugestão de edital de licitação

pública, exigindo comprovação técni-

ca da retífica; Tabela Referencial de

Preços e Tempária; retíficas credencia-

das por estado e cidades, bem como

materiais de apoio nas áreas de meio

ambiente, equipamentos e jurídico.

Falou ainda sobre a NR12 – Ins-

trução Normativa 129, que proíbe a

autuação pelo Auditor Fiscal do Tra-

balho na primeira fiscalização NR12,

que deve ser emitido termo de notifi-

cação, fixando prazo de até 12 meses

para correção de irregularidades. E a

IN 129 ainda permite que seja acor-

dado em prazo superior a 12 meses

em caso de necessidade de adequa-

ção às conformidades.

desmontagem de veículos, foi um dos

temas levantados em seu discurso. “O

Conarem se aproximou do Detran-SP

e realiza trabalho junto ao Denatran

desde outubro de 2016, para tentar

regulamentar a comercialização na-

cional das peças usadas, visando a

Fique de Olho 2 2

Cena comum no trânsito:

uma freada e, de repen-

te, aquela batidinha ino-

cente no para-choque. Os dois

motoristas descem, olham, cons-

tatam que não foi quase nada e

vão embora. O que pouca gente

sabe, no entanto, é que mesmo

um toque aparentemente inofen-

sivo pode ter danificado compo-

nentes importantes do veículo e,

no futuro, se transformar em um

problema maior.

Esse tipo de dano vem sen-

do estudado pelo Centro de

Experimentação e Segurança

Viária (Cesvi), que alerta: os da-

nos invisíveis podem trazer muito

prejuízo não só ao bolso, mas

também à segurança dos ocu-

pantes.

“Em geral o para-choque dos

automóveis de passeio é feito para

suportar impactos de até 8 km/h.

Essa é a velocidade em que são

feitos os testes das montadoras,

para que os danos não sejam pro-

pagados a outros componentes.

O problema é que, no dia-a-dia,

costumamos ter batidas piores

sem que o veículo sofra nenhum

tipo de alteração estética”, afirma

Emerson Feliciano, supervisor téc-

nico do Cesvi. “O motorista acha

que não foi nada, mas algumas

peças podem ter sido completa-

mente danificadas, ainda que à

primeira vista o carro esteja ótimo”.

Nesses casos, o problema é

que o crash-box (também conhe-

cido como travessa) pode ter sido

afetado, comprometendo não

apenas a segurança, mas também

componentes importantes, como

o airbag, se a colisão for na dian-

teira. “Com essa peça danificada,

numa segunda batida o airbag

pode ser acionado quando não

for o momento certo. Ele pode

abrir mais cedo, mais tarde ou

nem abrir”, diz Feliciano.

Isso pode ocorrer porque o

crash-box é um dos principais res-

ponsáveis pela absorção de im-

pactos. Assim, a desaceleração,

que é o que define a abertura ou

não do airbag, fica comprome-

tida. Sem contar o risco de aci-

dente, só o custo para substituir

o airbag que abriu à toa é de no

mínimo 3.000 reais.

Se a travessa estiver capenga

em razão de um impacto anterior,

uma segunda batida na dianteira

pode afetar ainda itens como ra-

diador e condensador, entre ou-

tros – um conserto que não sairia

por menos de 1.000 reais. Tam-

bém pode afetar peças estruturais

como a longarina, muito mais

complexa, demorada e cara para

reparar (uma média de R$ 3.000).

Assim, um segundo impacto

no mesmo local pode fazer o cus-

to do reparo mais que dobrar. O

número de peças afetadas, então,

chega a triplicar.

Segundo o técnico do Cesvi, o

conserto caso não seja substituída

a travessa na primeira vez salta de

uns 1.200 reais para 3.000 reais.

“Nesse segundo impacto, um dos

itens que mais sofrem são os fa-

róis, que serão afetados”. Por isso,

o ideal numa pequena colisão

seria levar o carro a uma oficina

para verificar a extensão do dano.

Essa ameaça oculta pode afe-

tar até quem vai comprar um usa-

do. Quantos veículos que estão

nas lojas podem estar com a tra-

vessa danificada – e cujo próprio

dono nem desconfia? Por enquan-

to não há estatísticas a respeito,

mas o que se sabe é que muitos

carros que rodam por aí com o

para-choque apenas arranhado

podem estar com esse sério pro-

blema.

E nessa hora quem paga o

pato são as oficinas. O mecânico

Vinicius Losacco diz que é mui-

to comum encontrar esse tipo de

ocorrência na vida real. “Por fora

não se vê nada. O pior é que não

dá para saber quantos carros estão

afetados. É ruim até para os funi-

leiros, que passam um orçamento

e depois tomam um susto na hora

que tiram o para-choque. Aí tem

de aumentar o valor, e o cliente

acha que ele está dando golpe”.

Fonte: QuatroRodas

OS RISCOS DESPERCEBIDOS DEPEQUENAS COLISÕES

Div

ulga

ção

Aquela batidinha não fez quase nada no para-choque? Cuidado, pois o prejuízo pode ser maior do que você pensa.

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www.brasilmecanico.com.br | Maio 201720

Segurança

ços da melhor forma. Contar

com os equipamentos adequados

para todos os reparos e manuten-

ções executados foi uma das preo-

cupações da SS Automotiva.

3 Oferecer o serviço correto:

Para Sérgio, uma das maiores

preocupações da SS Automotiva

foi oferecer o serviço adequado. A

oficina oferece somente mecânica

Undercar (suspensão, direção etc.)

pois se adequa melhor a ideia ini-

cial de oferecer serviços que pos-

sam ser feitos na hora e que possi-

bilitem, por exemplo, manter uma

sala de espera equipada para que

os clientes fiquem aguardando.

4 Ambiente exclusivo

Para Sandro, Carlos e Sérgio

uma das principais característi-

cas da SS Automotiva é ter um

ambiente diferenciado. Faz parte

das acomodações da oficina, por

exemplo, uma sala de espera com

acesso à internet e café, o que di-

minui o estresse pela espera.

5 Manutenção preventiva

Um conceito que tem

sido adotado é incentivar

o proprietário a investir na

manutenção preventiva de

seu carro. Os valores dos

serviços não são tão altos

quanto os dos reparos em

caso de problema, mas

a oficina tem vantagens

como o menor tempo para

realização dos serviços e a

fidelização de clientes que

retornam periodicamente.

“Optamos por oferecer ao

cliente uma manutenção

preventiva, na qual ele tem

controle do funcionamento

do seu carro e consegue admi-

nistrar suas idas à oficina, em

vez de simplesmente ir quando

tem um problema e gastar sem

saber em quê”, explica Sandro.

6 Ética e honestidade

Uma das mais importantes

características da oficina, na

opinião de seus proprietários, é

o respeito aos clientes. Cientes

de ações que são corriqueiras

em diversas oficinas por todo o

país, a SS Automotiva faz ques-

tão de ter uma atitude diferen-

te. Para os sócios é fundamental

que os clientes possam se sentir

seguros e confiar que os serviços

vão ser realizados conforme o

necessário e de maneira justa.

“Nosso trabalho será baseado

na ética e na verdade”, explica

Sérgio.

7 Tecnologia de ponta

A SS Automotiva conseguiu

resolver duas demandas de uma

oficina qualificada com uma única

ação. Investindo em tecnologia a

oficina otimiza seus serviços e ga-

rante clientes satisfeitos com diag-

nósticos mais rápidos e a diminui-

ção dos custos para ambos.

8 Preço justo

Conciliando características

como diagnóstico rápido e ajusta-

do, sinceridade e ética no atendi-

mento ao cliente e investimento em

manutenção preventiva, a SS Au-

tomotiva forma uma equação que

tem como resultado um preço justo

pelos serviços realizados. A preo-

cupação dos sócios da oficina é

realizar serviços rápidos e que cai-

bam no orçamento do cliente. Por

isso, a mão-de-obra cobrada em

cada execução é de acordo com

os padrões mais adequados o que

diminui os riscos de não retorno do

cliente devido à insatisfação com

os custos da oficina.

9 Sustentabilidade

Como um negócio moderno, a

oficina não poderia ignorar a ne-

cessidade de se adequar a uma de-

manda ecologicamente eficiente. Os

gestores pensaram em cada detalhe

para tornar a oficina sustentável. O

grande destaque fica por conta do

“biodigestor”, um esgoto sustentável

que transforma sólidos e matérias

orgânicas em líquido e trata a água

antes de devolvê-la à natureza.

10 Investimento na economia local:

A SS Automotiva dá preferência a

fornecedores e funcionários locais. O

fomento da economia em sua região

serve como colaboração com a comu-

nidade a qual fazem parte e também

funciona como uma forma de manter

capital circulando regionalmente, onde

boa parte de seu público se concentra.

VEÍCULOS PRODUZIDOS NO BRASIL AINDA

FICAM DEVENDOEM SEGURANÇA

Com o resultado de

zero estrela obtido

pelo Chevrolet Onix,

veículo mais vendido no Brasil

nos últimos dois anos, surgi-

ram mais comentários e au-

mento a, já existente, descon-

fiança nacional com relação à

segurança nos carros comer-

cializados em solo tupiniquim.

A resposta da General Motors

ao teste independente realiza-

do pelo Latin NCap – que é

referência em testes de segu-

rança veicular – reacendeu a

polêmica ao redor do que se

faz para garantir a integrida-

de dos ocupantes em caso de

acidente.

A montadora alegou que

“cumpre todos os requisitos”

de segurança exigidos no

Brasil para a comercialização

de seus veículos. A resposta

evidencia o descompasso do

mercado brasileiro com os de

países mais maduros nessa

questão. Mesmo tendo adota-

do a obrigatoriedade de air-

bags frontais e freios ABS em

2014, o país ainda está atrás

em termos de exigências de

equipamentos de segurança.

Em levantamento feito pelo

Auto Esporte, dos 10 modelos

que figuraram entre os mais

vendidos no Brasil no mês de

abril, 5 são menos equipados

aqui do quando vendidos nos

Estados Unidos ou na Europa.

A lista inclui o campeão de

vendas mundial, o sedã Toyota

Corolla, os SUVs Honda HR-V

e Jeep Compass, e os com-

pactos Ford Ka/Ka+ e Renault

Dacia/Sandero.

Outros 5 que não são ofe-

recidos naqueles mercados

tem ainda menos itens de se-

gurança do que os modelos

globais. É o caso do Onix e

sua versão sedã Prisma, do

Volkswagen Gol, do Fiat Mobi

e do Hyundai HB20.

Argentina é mais exigente

Até a vizinha Argentina é

mais dura com as montado-

ras. Lá já é exigida a fixação

para cadeirinhas do tipo Iso-

fix, mais prática e que conta

pontos em avaliações como a

do NCap.

Por ora, a lei só abrange

modelos criados de 2016 em

diante. Por isso, ela não se

aplica ao Onix, que ainda é

vendido sem o item tanto lá

quanto no Brasil. Mas vale

para o “novato” Mobi, que

adotou o recurso no mercado

argentino e o deixou de fora

no brasileiro.

A partir do ano que vem,

todos os carros novos serão

obrigados a ter Isofix na Ar-

gentina. Também em 2018,

esses veículos deverão sair

de fábrica com controle de

estabilidade, que evita derra-

pagem.

Ambas as exigências estão

previstas no Brasil, só que com

prazos mais longos. O con-

trole de estabilidade primeiro

deverá ser adotado em car-

ros inéditos, daqui a 3 anos,

e só em 2022 será obrigató-

rio para todos os carros zero.

Também para 2020 está

prevista a exigência do Isofix:

ao mesmo tempo, os veículos

serão obrigados a ter apoios

de cabeça para todos os as-

sentos e apenas cinto de se-

gurança de 3 pontos. Diver-

sas montadoras ainda usam o

cinto abdominal, menos segu-

ro, mas ainda legal, no assen-

to do meio do banco traseiro,

e “economizam” no apoio de

cabeça nessa mesma posição.

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www.brasilmecanico.com.br | Maio 201712

Gestão BR EUA e Europa são os mais avan-

çados em termos de segurança.

Além de airbags, ABS e Isofix, o

mercado americano começará a

cobrar frenagem automática nos

carros a partir de 2022, em acor-

do feito com as montadoras, e

não por força de lei. Na Europa,

o equipamento é obrigatório desde

novembro de 2015.

Veja abaixo os principais itens

de segurança dos líderes de ven-

da no Brasil e veja como eles são

equipados em outros mercados.

Chevrolet Onix(Mais vendido no Brasil)

Veículo mais vendido do país, o Onix

não é comercializado nos mercados euro-

peus nem nos Estados Unidos.

No Brasil, dispõe dos itens de seguran-

ça obrigatórios por lei, como airbags fron-

tais e freios ABS.

Mas não vai além – como oferecer

mais airbags ou controles de tração ou

estabilidade. Também não possui fixação

Isofix para cadeirinhas.

Toyota Corolla (Mais vendido no mundo)

O veículo mais co-

mercializado em todo

o mundo, apesar de

ocupar categorias di-

ferentes (categoria su-

perior no Brasil), tem

algumas diferenças

em suas versões no

Brasil, EUA e Europa.

Europa: desde a op-

ção mais em conta, o

Corolla possui 7 airba-

gs (frontais, laterais, de

cortina e de joelho para

motorista), controles de

tração e estabilidade e

fixação Isofix.

Estados Unidos: o

pacote de seguran-

ça para os Estados

Unidos é ainda mais

completo. Há 8 air-

bags (além dos 7 na

Europa, há um para

joelho do passageiro),

sistemas de frenagem

autônoma, detecção

de pedestres, aviso de

mudança de faixa e

fixação para cadeiri-

nhas. O visual é ligei-

ramente diferente do

modelo brasileiro.

Brasil: assim como

o visual do veículo,

o Corolla brasileiro é

bem parecido com o

europeu. E isso inclui

os itens de segurança,

como os 7 airbags,

controles de tração e

estabilidade e Isofix.

Mais vendidos no Brasil e no mundo

A partir de: R$ 41.690

Preço: a partir de R$ 91.990

Foto

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Para fazer uma oficina bem-su-

cedida duas coisas são funda-

mentais: conquistar o cliente

e obter lucro. Na teoria pode até

parecer simples, mas montar uma

operação que ajuste esses dois fa-

tores é um trabalho árduo e que

nem todo gestor consegue executar.

Várias situações palpáveis e não pal-

páveis impactam no resultado final

do negócio. Mas, o Brasil Mecânico

desta edição traz o exemplo de uma

oficina que montou um planejamen-

to e vem tendo retorno dentro das

expectativas. O destaque se deve

à operação, ajustada para otimizar

tempo e custos e ao ambiente mais

confortável para o cliente.

As variáveis em uma oficina são

diversas e vão desde acidentes no

pátio até a falta de compreensão –

por vezes injustificável – do cliente.

É aí que entram os ajustes que a SS

Automotiva, localizada em Cotia,

São Paulo, fez para conseguir investir

na satisfação do cliente sem ter que

cortar seus lucros para isso. E essa

talvez seja a principal dificuldade

para alcançar um equilíbrio entre

agradar os proprietários dos carros

e ter resultados bons para a oficina.

Está certo que cada oficina deve

adaptar seu planejamento de acordo

com seus objetivos e sua realidade.

Espaço físico, capacidade de inves-

timento, especialidade dos profissio-

nais, todas essas etapas contam, e

muito, para tomar decisões asserti-

vas e ter sucesso. Mas, vale a pena

conhecer mais do projeto da SS Au-

tomotiva e ver o que ela vem fazendo

de diferente. Confira aí:

1 Profissionais qualificados:

Qualquer oficina começa a par-

tir de uma base simples: mecânicos.

Pensando nisso, a SS Automotiva in-

vestiu em seu primeiro diferencial. A

SS contratou reparadores bem qua-

lificados, capacitados para realiza-

ção de serviços oferecidos.

2 Ferramentas:

Se os reparadores são o primei-

ro pilar de qualquer oficina de su-

cesso, sem dúvidas o segundo pas-

so se torna dar a eles as ferramentas

para que possam executar os servi

Foto

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Oficina SS Automotiva mostra como tornar sua oficina um exemplo de eficiência e uma experiência agradável para o cliente

FAZENDO UMA OFICINA DIFERENTE EM

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www.brasilmecanico.com.br | Maio 201722

Tecnologia

Por César Augusto Ferreira

FRENAGEM OU CONTROLE DE MOVIMENTO?

A indústria automotiva glo-bal vivencia uma profunda transformação na engenha-

ria do produto, frente à velocidade do desenvolvimento de veículos hí-bridos, elétricos e autônomos, que apresentam tecnologias cada vez mais avançadas em busca de segu-rança, eficiência energética e con-forto. Essa revolução já mexe com os alicerces da indústria no mundo.

Com o avanço das plataformas globais, o Brasil se prepara para este novo horizonte, que em médio prazo terá desdobramentos em di-ferentes elos da indústria. Em países europeus, por exemplo, acordos já estão sendo assinados por grandes montadoras, que planejam encer-rar ou, pelo menos, reduzir drasti-camente a fabricação de veículos à combustão.

Neste cenário de transforma-ções, a indústria da fricção precisa observar com olhos bem atentos os impactos das tendências tecnológi-cas nos sistemas de frenagem, que já são alvos de inovações como novas soluções em frenagem re-generativa, que permitem funções adicionais a reduzir a velocidade e parar o veículo, a exemplo de estender a autonomia, aumentar a potência e reduzir o consumo. A regeneração dos veículos elétricos, associada à predição dos autôno-mos, poderá mudar drasticamente o que hoje entendermos por siste-ma de frenagem e controle de mo-vimento.

O sistema de freio está dei-

xando de exercer a simples função de frenagem para assumir um pa-pel ainda mais relevante, o que podemos chamar de controle de movimento. Muitos dos sistemas tecnológicos, que estão cada vez mais presentes em nossos veículos, como sistema de antitravamento de rodas (ABS), controle eletrônico de instabilidade (ESC) e sistema anti-colisão, baseiam-se no sistema de freio para realizar suas funções.

Além de investir em pesquisa e desenvolvimento para produzir tecnologias inovadoras, que acom-panhem as tendências mercadoló-gicas, a indústria também necessita dirigir recursos para atender exi-gências legais, impulsionadas por programas como o Inovar-Auto, que provocou grandes avanços em eficiência energética e outros desa-fios ainda a serem superados pela indústria automobilística brasileira.

Exemplo mais recente disso é a controversa regulamentação anun-ciada no fim de 2016 pelo Conse-lho Nacional de Trânsito (Contran), que torna obrigatório, a partir de 2024, o uso do ESC em algumas categorias de veículos comerciais e implementos rodoviários. Para antes disso, porém, 2022, já está prevista a primeira etapa de imple-mentação da tecnologia, destinada a lançamentos.

Embora tenha a vantagem de contar com desenvolvimentos exter-nos, a indústria nacional enfrentará grande desafio técnico para desen-volver o ESC nos prazos que foram dados porque os veículos brasilei-ros possuem especificidades que requerem ajustes técnicos comple-xos. O nosso portfólio de produtos dispõe dos mais variados tipos de implementos e conta com peculia-res condições de carregamento.

Montadoras e empresas forne-cedoras de sistemas veiculares pre-cisam agora encontrar as melhores maneiras de transpor as barreiras técnicas para a implementação do ESC nos veículos comerciais bra-sileiros, além de se preparar para novas demandas tecnológicas. Os times de engenharia e interessados no assunto estão convidados a par-ticipar deste debate no 13º Collo-quium Internacional SAE BRASIL de Freios & Mostra de Engenharia, que será realizado nos dias 24 e 25 de maio, no Hotel Intercity Premium, em Caxias do Sul, RS.

César Augusto Ferreira é ge-rente de Engenharia & Inovação e Vendas à Montadora da Fras-le e chairperson do 13º Colloquium In-ternacional SAE BRASIL de Freios & Mostra de Engenharia.

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Sustentabilidade

A Renova Ecopeças, empresa do Grupo Porto Seguro pioneira em reciclagem automotiva,

participa da 13ª edição da Automec com o seu conceito ambiental de desmontagem de carros, com foco no reaproveita-mento de peças e na desti-nação correta dos veículos em final de vida útil. A em-presa completa três anos de operação, com mais de 125 mil peças em estoque e cerca de 3 mil carros já desmonta-dos. Em 2016, através da sua operação de reciclagem automotiva, a Renova evitou que mais de 7,5 mi-lhões de kg de CO2 fossem emitidos, o equivalente ao que cerca de 14 mil

RENOVA ECOPEÇAS LEVA SUA EXPERIÊNCIA DE RECICLAGEM AUTOMOTIVA PARA A AUTOMEC

CNT orienta sobre reaproveitamento de água na lavagem de ônibus

Estudos da CNT mostram que in-vestir em reaproveitamento de água na lavagem de ônibus re-

presenta uma grande economia para as empresas e para o meio ambiente. A Sondagem CNT de Gestão Hídrica foi realizada entre 6 de dezembro de 2016 e 19 de janeiro de 2017. A par-tir dos resultados obtidos, a Confede-ração criou um manual técnico e um simulador que vão orientar as empre-sas de transporte de passageiros por ônibus urbanos e rodoviários a reduzir ainda mais o consumo de água nas garagens.

A frota brasileira é composta de

mais de 180 mil ônibus. A cada la-vagem de toda a frota, são utilizados aproximadamente 63 milhões de litros de água. De acordo com a CNT, os sistemas de reúso já implantados nas empresas geram uma economia de 32 milhões de litros de água (50,6% do total gasto) a cada ciclo de lavagem de todos os ônibus. Essa economia cor-responde ao consumo diário de uma cidade de aproximadamente 200 mil habitantes, como, por exemplo, Cabo Frio (RJ), considerando o gasto médio de 154 litros por habitante por dia.

Conforme a CNT, a tecnologia atu-al de reúso permite o reaproveitamen-

to de aproximadamente 80% da água utilizada na lavagem de ônibus urba-nos e rodoviários. Pelos cálculos da Confederação, se todas as empresas de transporte de passageiros adotarem o reúso, a economia de água poderá chegar a 51 milhões de litros a cada ciclo de lavagem de toda a frota - o que corresponde ao consumo diário de uma cidade como Olinda (PE).

Cabe destacar que a economia atual (32 milhões de litros por ciclo de lavagem) já corresponde a 63,3% do total de economia que seria pos-sível (51 milhões de litros) na lava-gem de ônibus, caso todas as em-

presas brasileiras implementassem sistemas de reúso.

“Neste momento, em que a es-cassez de água é uma preocupação global e quando algumas cidades bra-sileiras passam por racionamento, as empresas de transporte de passageiros por ônibus já mostram significativo comprometimento com o uso racional da água. Com a divulgação da Sonda-gem CNT de Gestão Hídrica, do Ma-nual e do Simulador, acreditamos que mais empresas se qualificarão para re-duzir o consumo de água, reforçando suas ações de sustentabilidade ”, diz o presidente da CNT, Clésio Andrade.

Divulgação

árvores neutralizariam no meio am-biente durante toda as suas vidas.

Em seu estande, a Renova vai apresentou um carro com um corte transversal, de modo que era possí-vel visualizar seu interior e parte de

seu motor. O visitante, ao entrar no carro pôde fazer um tour

para conhecer o processo da Renova, utilizando óculos 3D e controlando o ângulo de visão do galpão da empresa em São Paulo. “A Renova Ecopeças está

completando 3 anos de existência com números bastante relevantes. Somente em 2016 foram quase 115 mil peças vendidas, 31 mil kg de vi-dros reciclados ou vendidos e mais

de 3 milhões de kg de metal recicla-do. Nossa participação na Automec reflete justamente esse momento da empresa e reforça nosso pioneiris-mo, o sucesso da operação e dos resultados alcançados”, afirma Fabio Frasson, superintendente da Renova Ecopeças.

Reaproveitamento de peças e re-ciclagem automotiva - A Renova Eco-peças impulsiona o segmento com um modelo sustentável e com controle rígido de rastreabilidade das peças. Com a lei do desmanche em vigor no estado de São Paulo, desde junho de 2014, a atividade de desmonte de carros passou a ser regulamentada, tornando a compra de peças de reuso mais segura para o cliente.

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www.brasilmecanico.com.br | Maio 201724

Equipamentos

A ampla linha de organizadores modulares para concessionárias e oficinas mecânicas foi a novidade

da Tramontina PRO na Automec 2017. Ao todo, são mais de 140 opções de móveis e acessórios para customização desses es-paços. A empresa também apresentou na edição deste ano soluções em ferramentas automotivas, como alicates, martelos cha-peadores, tassos, maleta chapeador, extra-tores de cavilhas e peças plásticas. A feira, que acontece entre os dias 25 e 29 deste mês, no São Paulo Expo, na capital paulis-ta, é a principal plataforma de divulgação da América Latina focada na indústria da Reposição Automotiva.

Alguns dos lançamentos:

Martelos chapeadores

Os Martelos Chapeadores da Tra-montina são desenvolvidos especial-

TRAMONTINA PRO APRESENTA LINHA DE ORGANIZADORES MODULARES PARA OFICINAS E CONCESSIONÁRIAS

RestoClean na 13ª AUTOMEC- Feira Internacional de Autopeças, Equipamentos e Serviços

A RestoClean do Brasil entra no mercado automotivo e apre-senta com exclusividade o

Sistema MotorClean™, solução para limpeza de peças automotivas e mo-tores e inova com tecnologia susten-tável que proporciona aumento de produtividade e redução de custos às retíficas e mecânicas. O equipamento é revolucionário, pois promete mudar definitivamente a forma de limpar removendo com facilidade e de ma-

neira eficaz impurezas de motores e peças automotivas, como graxa, óleo e outras sujidades impregnadas. Com o Sistema MotorClean™ a limpeza é feita em um único equipamento, com-posto de bomba de pressão de água, termostato e uma solução aquecida a 80ºC, não tóxica, não corrosiva (Ph de 10.4) e biodegradável, onde os motores e peças são imersos por período de tempo determinado, de acordo com cada especificidade.

Divulgação

Alicate para Anéis de Pistão

Indicado para a montagem de anéis em pistões de motores automo-tivos, é fabricado em chapas de aço carbono e acabamento cromado. Sua empunhadura possui revestimento es-

pecial para dar conforto ao usuário durante o uso.

Alicate para conector de filtro de combustível

O Alicate para conector de filtro de combustível é utilizado para a remo-ção e substituição dos conectores do filtro de combustível

Alicate para Abraçadeiras Radiais

Alicate utilizado para instalar ou remover abraçadeiras do tipo radial utilizadas em mangueiras de juntas homocinéticas, mangueiras de filtros de combustível, bombas e sistemas de refrigeração. É fabricado em cha-pas de aço carbono e acabamento cromado. Sua empunhadura pos-sui revestimento especial para dar conforto ao usuário durante o uso.

mente para a restauração e modelagem de chapas.Disponíveis em quatro mo-delos com formas específicas, são feitos com cabeça forjada em aço especial e cabo de madeira envernizado. Além disso, recebem têmpera nas faces de impacto e bases polidas e envernizadas.

O Sistema MotorClean vem em 3 opções diferentes:

• Equipamento padrão em 4 modelos diferentes, com solução RestoClean X10 : M 250, M 400, M 600 e M 900.

• Equipamento com Tecnologia Ultrassom configurado entre 1.000W até 12.000W (1 Kw – 12KW), dependendo da necessidade.

• Kit Ultrassom para Retíficas e Empresas que possui o próprio tanque de imersão. Potência mínima 2.000W (2Kw) . A tecnologia vai reduzir o custo operacional e realiza a limpeza profunda de 100% das peças, incluindo as fissuras mostradas nos blocos do motor.

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www.brasilmecanico.com.br | Maio 201725

www.brasilmecanico.com.br | Maio 201708

OFICINA DO FUTURO

computador. Além disso, o software

utiliza uma identificação inovadora,

que permite realizar testes individu-

ais para complementar os parâme-

tros específicos do veículo analisado.

Numa visita futura à oficina, estes

dados serão utilizados novamente

para facilitar os processos e evitar a

duplicação desnecessária de traba-

lho.

Outro diferencial do Bosch Con-

nected Repair é o uso de um recurso

de foto, que possibilita documentar

a condição do veículo em um pro-

tocolo padronizado e pronto para

impressão. Essa funcionalidade per-

mite informar aos clientes sobre as

reparações necessárias de forma

transparente. Durante a Automec,

a Bosch apresentará o software por

meio de um tablet. Atualmente os

equipamentos compatíveis com o

Bosch Connected Repair são:

ESI[tronic] 2.0 / KTS 5xx workshop-software package;

Analisadores de motor FSA 500, 720 e 740;

Analisador de faróis MLD 815;

Alinhadores de direção FWA 4630.

Realidade aumentada na reparação

Com o aumento e diversificação da

frota, está cada vez mais difícil para os

profissionais do mercado de reparação

automotiva terem todo o conhecimento

necessário para realizar a correta manu-

tenção dos veículos. Com isso, a Bosch

criou uma Plataforma de Realidade Au-

mentada Comum (CAP), que permite a

integração fácil e rápida de conteúdos

digitais e visuais com a documentação

técnica. Este sistema multiplataforma

funciona de maneira independente a

partir de tecnologias de rastreamento e

processamento específicos.

Apontando a câmera para o veículo,

o dado adicional pode ser integrado à

imagem real usando um computador,

tablet ou óculos inteligentes. A infor-

mação pode chegar a partir de textos e

instruções explicativas, manuais ou dia-

gramas, objetos tridimensionais, fotos ou

vídeos. Desta forma, mesmo componen-

tes ocultos ou cabos podem ser exibidos

e o tempo necessário para executar ta-

refas de reparação mais sofisticados po-

dem ser reduzidas de 10% a 15%.

Com o CAP, o mecânico terá a pos-

sibilidade de acessar as informações

mais atualizadas e aumentar a sua com-

preensão do produto. O uso da realida-

de aumentada se traduz em mais qua-

lidade e assertividade nas reparações,

melhor atendimento aos clientes e me-

nos tempo do veículo parado na oficina.

A Bosch estima que as primeiras oficinas

estarão atuando com aplicações de re-

alidade aumentada já em 2018.

A interação das oficinas mecâ-

nicas com os serviços basea-

dos na web e a aplicação da

realidade aumentada estiveram entre

as novidades da Bosch na Automec

2017. No estande da empresa, foi

possível vivenciar o ambiente de uma

oficina do futuro e conhecer as últimas

novidades da marca em equipamentos

de diagnósticos, autopeças e serviços.

O processamento de dados, a

Internet das Coisas e o aumento da

conexão entre os produtos trarão um

grande potencial de desenvolvimento

para as oficinas mecânicas no longo

prazo. Isso será possível visto que as

informações e o histórico de manuten-

ção do veículo já estarão disponíveis

antes mesmo do carro chegar à ofici-

na, pois os sistemas trocarão automa-

ticamente dados uns com os outros

(carro e oficina) e o aplicador poderá

acessar, em tempo real, as principais

informações do fabricante.

Oficinas conectadas com o Bosch Connected Repair

Uma das novidades da Bosch é o

software Connected Repair, que co-

necta todos os equipamentos Bosch

já disponíveis na oficina e permite que

os dados coletados do veículo fiquem

disponíveis para serem acessados em

outros computadores e sistemas interli-

gados em rede.

Com isso, o mecânico terá aces-

so ao histórico completo do veículo

em diferentes estações de trabalho e

a qualquer momento, basta inserir

a número da placa e/ou chassi no

Bosch apresenta soluções inteligentes na Automec

Fique de Olho 1 Autopeças BR 1

A linha de bobinas de ignição da NGK ganha nove novos tipos de componentes durante a

Automec 2017. Os lançamentos, que atendem 39 aplicações, contemplam veículos importantes da frota brasilei-ra, como Chevrolet Onix, Volkswagen Up, Hyundai HB20, Toyota Corolla, Honda Civic, Peugeot 206, dentre outros. Os produtos chegam para complementar o portfólio da multina-cional japonesa e possuem a mesma qualidade dos cabos e velas da mar-

NGK LANÇA NOVE TIPOS DE BOBINAS DE IGNIÇÃO NA AUTOMEC

Tenneco lança Terminal Axiale amortecedor Quick-Strut

possuem alto grau de qua-lidade, característica que faz da empresa referência e especialista em sistema de ignição.

O componente tem a função de transformar a energia do sistema de alimentação do veículo, que normalmente varia de 12 a 14 volts, em alta tensão, podendo chegar a 45 mil volts. Essa energia é conduzida pelos

cabos até as velas, onde é conver-tida na centelha que dará início à reação de queima de combustível.

ca, já reconhecidos pelo mercado por sua excelência.

“Apresentar essa expansão de por-tfólio na Automec é muito importante para a NGK, pelo papel estratégico da feira no setor de autopeças. O lan-çamento desses novos tipos de bobi-nas vai atender a um grande volume de veículos, uma vez que os produ-tos têm aplicações para modelos de grande frota no cenário nacional”, comenta Marcos Mosso.

As bobinas de ignição da NGK

Empresa especialista nesse sistema amplia linha com 39 novas aplicações

Duas grandes novidades foram apresentadas ao mercado de reposição pela Tenneco, deten-

tora das marcas Monroe, Monroe Axios e Walker, durante a Automec 2017: a linha de Terminal Axial Monroe Axios, marca referência na produção de bor-rachas e componentes para a suspen-são, e os amortecedores Quick-Strut, que serão comercializados sob a marca Monroe, líder mundial no desenvolvi-mento e fabricação de amortecedores.

A linha de Terminal Axial Monroe Axios terá 150 part-numbers e mais de 250 aplicações até o final de 2017, que contemplam veículos com grande frota no mercado nacional. O componente, que tem a função de fazer a ligação e

a transferência de movimento entre a caixa e o terminal de direção do veículo, conta com materiais altamente resistentes ao impacto, desgaste e corro-são, diferenciais da marca.

Outra novidade é a volta dos amortecedores Quick-Strut ao portfólio da Monroe, em res-posta à demanda do mercado que, cada vez mais, busca solu-ções que agregam praticidade ao dia a dia do mecânico. Produto diferenciado, o componente, que terá cerca de 30 aplicações, já chega às mãos do profissional montado, o que otimiza o tempo de serviço do reparador.

“Faz parte da nossa política bus-

car, de forma constante, solu-ções para o setor automotivo e atender, de forma eficaz, as demandas do aftermarket. Por essa razão, é muito importante lançarmos esses dois produtos na Automec, que é uma grande vitri-ne para as marcas do grupo, além de ser uma ótima oportunidade de estarmos ainda mais perto de nos-sos clientes da reposição”, afirma Edison Vieira, gerente de Vendas e Marketing da Tenneco.

Monro-Matic Plus

A Tenneco também anuncia na Automec 2017 um novo posiciona-

mento de mercado, que segue um mo-delo global da marca. A partir de agora, parte dos amortecedores Gás Premium Gold, Monroe Convencional e toda a categoria de produto Monroe Light pas-sam a ser comercializadas sob a linha Monro-Matic Plus.

“Essa mudança segue uma diretriz global da Tenneco e tem como objeti-vo agrupar os produtos em uma mesma linha para facilitar a identificação dos mesmos no mercado”, diz Edison Vieira que acrescenta que não haverá mudan-ças nas tecnologias dos produtos.

Lançamentos

da

2017

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Info BR

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Freios

Div

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ção

SINCOPEÇASPROMOVE FÓRUMSOBRE CONECTIVIDADE EM VEÍCULOS

Plataformas ajudam a alavancar osnegócios para o setor de autopeças.

No primeiro Fórum Sincope-

ças 2017 – A tecnologia

dirigindo o futuro do after-

market, realizado no dia 27 de abril,

na Automec, foi apresentada uma

nova ferramenta para o mercado de

reposição de autopeças, equipamen-

tos e serviços trabalhar com o after-

market e facilitar a relação comercial

com o segmento. Trata-se do Caru-

so, uma plataforma, desenvolvida na

Europa há oito meses, e que faz a

informação que vem do aplicativo

de um veículo, ou seja, do dono de

um carro, não parar nos fabricantes

e nas montadoras, mas, sim, chegar

ao segmento que pode responder à

solicitação em tempo real.

Para Francisco De La Tôrre, pre-

sidente da Sincopeças, sem dúvida

alguma, “o setor automobilístico está

passando por uma revolução que

será maior ou igual ao que causou

Henry Ford com seu Ford T, pelo

impacto que as novas tecnologias

trarão aos players da cadeia e aos

usuários”. Ele também comentou

sobre a 13ª edição da Automec,

destacando a importância do evento

como suporte para difusão de conte-

údo e atração de um maior número

de varejistas. “Estipulamos uma meta

para crescer em 25% e vamos alcan-

çar esta cifra com certeza”.

Para explicar um pouco sobre o

possível funcionamento da ferramen-

ta, o CEO da TecAlliance, Jurgen

Buchert, participou do encontro. “A

informação que vem do carro, direto

para o fabricante e para a monta-

dora, nem sempre é compartilhada.

E essa foi o cerne do nosso questio-

namento: como vamos fazer isso?”,

conta o executivo. Ele afirmou que a

resposta foi a união de representan-

tes do setor para a criação da pla-

taforma e o acesso aos envolvidos.

“Dessa forma, coletando dados,

padronizando dados e os compar-

tilhando com o mercado podemos

continuar crescendo com os negó-

cios”, afirma.

A plataforma Caruso está prevista

para ser lançada em julho deste ano.

Tecnologia de frenagem deve diminuir número de acidentes entre veículos

A história da proteção

aos ocupantes de

veículos teve alguns

marcos inesquecíveis. Um

exemplo foi o surgimento do

cinto de segurança, desen-

volvido em 1959 pela Volvo,

que quase imediatamente se

tornou item obrigatório nos

veículos produzidos no mundo

inteiro.

Sem dúvida nenhuma, ou-

tro acontecimento marcante

nesse sentido foi o lançamen-

to do controle de estabilida-

de (ESC – Electronic Stability

Control), que consideramos

o segundo equipamento mais

importante para a segurança

veicular e viária desenvolvido

até hoje. Trata-se de um sis-

tema que, analisando a velo-

cidade das rodas e a direção

imposta pelo motorista, evita

derrapagens, corrigindo des-

vios bruscos de direção. A má

notícia é que, apesar de muito

importante, o ESC só terá ins-

talação obrigatória no Brasil

em 2022.

Além dos próprios benefí-

cios que o ESC proporciona,

esse sistema ainda serviu de

base para o desenvolvimen-

to de outro recurso revolu-

cionário para a segurança:

a frenagem autônoma de

emergência (AEB – Autono-

mous Emergency Braking).

Contando com componen-

tes do ESC, o AEB analisa o

trânsito à frente e alerta o mo-

torista caso haja iminência ou

risco de colisão. E o sistema

vai além disso: ele também

FRENAGEM AUTÔNOMA DE EMERGÊNCIA

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FreiosEspecial

atua no freio do veículo,

independente da ação do

motorista, parando o carro,

se for o caso, ou reduzindo

sua velocidade. Essa atua-

ção na frenagem depende

da velocidade no momento

do risco e também da tec-

nologia de cada modelo de

veículo. Até determinada ve-

locidade, o AEB é capaz de

parar mesmo o veículo. Já se

o automóvel estiver correndo

demais, o sistema apenas di-

minui a velocidade, reduzin-

do a severidade do impacto.

TECNOLOGIAS POSSÍVEIS NO AEB

Dependendo do custo e da

tecnologia usada, o AEB

pode apresentar característi-

cas diferentes.

Lidar

Tecnologia que faz varredura

a laser para identificar a distân-

cia de objetos à frente. Esse sis-

tema é mais usado para evitar

colisões com velocidades de até

24 km/h e diminuir as lesões nos

ocupantes e danos nos veículos

em impactos de até 40 km/h.

Tem um custo mais baixo em re-

COMPROVADO:AEB REDUZ ACIDENTES

Fonte: Clube das Oficinas

lação às outras tecnologias usa-

das no AEB, e sua performance

não é tão boa na detecção de

objetos a longas distâncias.

Radar

Detecta objetos por ondas de

rádio, tendo mais eficiência na

detecção de elementos parados

ou em movimento a longas dis-

tâncias. Faz com que o veículo

evite colisões em velocidades de

até 48 km/h, por exemplo.

Câmera estéreo

Detecta objetos por ondas de

rádio, tendo mais eficiência na

detecção de elementos parados

ou em movimento a longas dis-

tâncias. Faz com que o veículo

evite colisões em v É composta

de duas lentes que têm a capa-

cidade de analisar a imagem

à frente do veículo e detectar

a distância dos objetos. Geral-

mente instalada no para-brisa,

essa câmera tem boa perfor-

mance na detecção de objetos

e pedestres, mas seu custo é

elevado.

Câmera + Radar

Sistema dotado de câmera com

uma lente somada à tecnologia

do radar. Aí a performance fica

bem melhor. E esse conjunto de

tecnologias também faz outras

funções, como aviso de saída

de faixa de rolagem, alerta de

colisão à frente e também con-

trole de cruzeiro adaptativo.

Câmera estéreo + Radar

É a tecnologia mais avançada

que existe no momento – e tam-

bém a mais cara. Assim como a

tecnologia anterior, reúne recur-

sos de frenagem autônoma de

emergência, aviso de saída de

faixa de rolagem, alerta de coli-

são à frente e também controle

de cruzeiro adaptativo. Mas a

capacidade de análise do trân-

sito com câmera estéreo, soma-

da à precisão e distância alcan-

çada pelo radar, proporciona o

melhor desempenho disponível

atualmente para esse tipo de

item de segurança.

De acordo com mem-bros do RCAR (conse-lho internacional de centros de pesquisa automotiva), como a Thatcham, do Reino Unido, as segurado-ras afiliadas a eles ti-veram uma redução de 18% no número de sinistros com ter-ceiros em veículos equipados com a fre-nagem autônoma de emergência.

A Thatcham tam-bém analisou alguns modelos específicos, como o Volkswagen Golf geração VII, identificando uma redução de 45% nos sinistros de terceiros em comparação com modelos sem a tec-nologia.

Após o grande sucesso na primei-ra edição do curso “Mecânica para elas – Você no comando do

seu carro”, realizada em São Paulo, a CAOA decidiu estender o curso de me-cânica automotiva básica para mulhe-res, destinado a Clientes CAOA convi-dadas, outras regiões do País. No dia 13 de maio, o “Mecânica para elas – Você no comando do seu carro”, esteve no Rio de Janeiro, onde foi ministrado por uma equipe feminina, composta por Co-laboradoras da área de Pós-Venda da Rede CAOA com o objetivo de transmitir noções básicas sobre o funcionamento dos principais elementos mecânicos de um veículo, como: motor, freio, direção, suspensões, entre outros.

O curso aconteceu em um fim de semana (13 e 14 de maio), na Flagship Hyundai CAOA do Rio de Janeiro. A tur-ma foi composta por cerca de 20 mu-lheres, que participaram de uma intensa aula, com didática dinâmica, mesclan-do teoria e prática, sobre os conceitos básicos da mecânica de automóveis.

Para o Diretor de Pós-Venda da CAOA, Rogério Gonzaga, a constante busca da mulher por uma maior inde-pendência e seu crescente interesse pela mecânica, foram alguns dos fatores que motivaram a elaboração desse curso. “Após o sucesso verificado durante o curso em São Paulo, com a participa-ção de dezenas de Clientes e a unani-midade na aprovação do conteúdo, tornou-se imprescindível a expansão para outras regiões do Brasil. Após o Rio de Janeiro, prevemos novas turmas em São Paulo, além de desembarcar em Porto Alegre, Campinas, Curitiba, Belo Horizonte, Salvador e Brasília”.

O desenvolvimento do curso consi-derou as especificidades do público na

“MECÂNICA PARA ELAS - VOCÊ NO COMANDO DO SEU CARRO” CHEGA AO RIO DE JANEIRO

Após grande sucesso em São Paulo, o curso oferecido pela CAOA desembarcouna Flagship Hyundai CAOA, no Rio de Janeiro.

visão de cada uma das áreas envolvi-das, Pós-Venda, Marketing e CRM. Fo-ram quase três meses de planejamento das atividades que buscam levar conhe-cimento, mas também promover mo-mentos agradáveis dessas Clientes na companhia da equipe CAOA.

Ainda segundo Rogério Gonzaga, o significativo aumento da participa-ção feminina no processo de compra e manutenção de veículos também foi um dos fatores fundamentais para a decisão de oferecer o curso. “Es-peramos dar mais confiança a essas Clientes ao levarem seus carros às

oficinas de serviço, além de propor-cionar subsídios para a escolha mais consciente de um local confiável e de qualidade comprovada para a rea-lização dos serviços de manutenção em seus veículos”.

Consultoras e professoras

Para tornar mais acessíveis e dinâ-micas as aulas teóricas e práticas do curso, a CAOA selecionou duas Cola-boradoras da sua área de Pós-Venda como professoras para o curso que será realizado em diversas cidades

brasileiras: a Consultora de Serviços, Juliana Ribeiro de Miranda Chaves e a Técnica de Serviços, Vanuza Alves da Silva.

Para ministrarem as aulas, a Con-sultora e a Técnica participaram de um treinamento de quatro semanas, especialmente desenvolvido pela equi-pe técnica e de Pós-Venda da CAOA para essa ação, que incluiu na sua gra-de: técnicas de didática, dinâmicas de aprendizagem, entre outros tópicos de comunicação com o público.

“Durante o treinamento, fomos in-centivadas a nos colocar na posição das Clientes que desconhecem o fun-cionamento de um veículo. Por isso, mais do que transmitir informações de forma dinâmica e prática, espe-ramos desmistificar a mecânica au-tomotiva. Com acesso a esse tipo de informação, elas compreenderão ain-da mais a importância da manutenção preventiva, além de terem subsídios para a escolha de um local confiável para a execução dos reparos”, expli-cou a Técnica, Vanuza Alves da Silva.

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www.brasilmecanico.com.br | Maio 201728

Autopeças BR 2

A Magneti Marelli Cofap

Aftermarket, unidade de

negócios do grupo focada

na reposição de autopeças e maior

empresa do segmento no mercado

nacional, com mais de 50 linhas de

produtos com as marcas Magneti

Marelli e Cofap, apresenta as no-

vas embalagens da sua linha de

lâmpadas automotivas.

As lâmpadas Magneti Marelli

comercializadas no Brasil são as

mesmas que a empresa distribui

na Europa e estão disponíveis para

veículos leves e comerciais, além

de motocicletas. As novas embala-

gens, já adotadas no mercado eu-

ropeu, serão substituídas no Brasil

gradualmente, o que significa que

duas versões de embalagens pode-

rão ser encontradas no mercado

por algum tempo.

Com excelente relação

custo-benefício, além do reconhe-

cido padrão de qualidade da mar-

ca líder mundial em iluminação,

as lâmpadas automotivas Magneti

Marelli possuem tempo de respos-

ta mais rápido, geometria

e luminosidade perfeitas e

alta resistência à vibração,

características que garan-

tem a segurança e maior

durabilidade.

O sistema de ilumina-

ção dos veículos é consi-

derado um sistema de segurança.

Por isso, os usuários precisam estar

sempre atentos, pois a iluminação

do carro é de extrema importância

para a condução segura do veículo,

durante o dia e à noite, trafegando

em vias públicas ou em rodovias.

As lâmpadas Magneti Marelli

possuem certificação Inmetro e

podem ser encontradas em todo o

território nacional.

LÂMPADAS AUTOMOTIVAS MAGNETI MARELLI RECEBEM NOVA ROUPAGEM

Dispositivo mecânico responsável

por distribuir o torque em dois

semieixos, possibilitando que

cada um tenha rotações diferentes, o

diferencial, merece alguns cuidados por

parte dos motoristas. “É preciso evitar

trancos nos veículos e também sobre-

carga, pois são fatores que interferem

diretamente na vida útil do componente”,

alerta Jair Silva, gerente de qualidade e

serviços da Nakata.

Silva recomenda ainda efetuar a troca

de óleo preventivamente, especialmente,

quando trafegar por regiões alagadas,

onde o diferencial fica submerso. “Às ve-

zes, pela própria ponta de eixo ou pelo

furo de respiro do diferencial, a água é

espirada e entra no óleo, comprometen-

do a peça”, comenta.

Caso seja necessário trocar algum

componente do diferencial, Silva acon-

selha a realização do serviço por profis-

sionais que tenham qualificação nesse

tipo de trabalho, pois há necessidade de

conhecimento técnico específico e de fer-

ramentas especiais para desmontagem e

montagem do diferencial. Entre elas, re-

lógio comparador com base magnética,

paquímetro digital de 200 mm, rolamen-

to padrão de ajuste da caixa do diferen-

cial, medidor de profundidade do pinhão

e torquímetro de giro.

Empresa especialista nesse sistema amplia linha com 39 novas aplicações

Nakata alerta sobre fatores que

interferem na durabilidade do

diferencial

Div

ulga

ção

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www.brasilmecanico.com.br | Maio 201704

AD Azamor Editora e Comércio de Jornais MECNPJ. 16.672.790/0001-91Administração, Redação e Publicidade.Rua Rio Apa, 36 - CordovilRio de Janeiro - RJ - Cep: 21250-570Pabx.: (21) 3459-6587 / 3013-4181E-mail: [email protected]

Referente à Publicidade: A responsabilidade sobre os anúncios publicados é inteiramente dos anunciantes, e as matérias assinadas, de seus autores.

21 99676-3125

Impressão: Gráfica O GloboTiragem: Aferida pelos CORREIOS - E-DIRETA

O Brasil Mecânico é um jornal de publicação mensal, com Distribuição Gratuita nas principais Lojas de Autopeças do Estado do Rio de Janeiro, e dirigido ao segmento de peças e informações para os mecânicos. Seu objetivo é o de promo-ver a intercomunicação no setor, divulgando os fabricantes e lojistas veiculando informações para melhor nutrir e para valorizar o segmento de reparação do Estado do Rio de Janeiro.

Os artigos publicados nas colunas específi-cas não traduzem a opinião do Jornal, nem do Editor-chefe.

Sua publicação se deve a liberdade em trazer novos conceitos com a finalidade de estimular o debate dos problemas dentro e fora do setor, abrindo espaço a pensamentos contemporâne-os, concernente à reflexão sobre os temas.

Ano IV - Maio 2017 - nº 34Tiragem 10.000 ExemplaresDistribuição Regional e pontos exclusivos

Diretor Responsável: Azamor D. Azamor

[email protected]

Diretor Comercial: Azamor D. Azamor

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PARA NÓS, VOCÊ É UMA PEÇA MUITO IMPORTANTE

“Lessinctur, test rae quae landi conseque dio. Nequisi nc-

tias si dolor simil magnam, ulpa qui repre experspelis es

volor aut et qui utendamusam fugiae. Aximagnis volupti”

João Paulo da Silva | Empresa | Cidade - Estado

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João Paulo da Silva | Empresa | Cidade - Estado

REPARAÇÃO DE FIBRA DE CARBONO

Entenda um pouco mais sobre reparos nesse materialque vem ganhando cada dia mais espaço

Sim, as montadoras têm expe-

rimentado cada vez mais em

termos de novos materiais utili-

zados em sua carroceria e peças. Um

exemplo é a fibra de carbono, mate-

rial mais fino que um fio de cabelo

e mais resistente que o aço. Apesar

do custo alto de se trabalhar com o

material, logo as reparadoras pode-

rão receber veículos com esse tipo de

carroceria. Em 2013, a BMW anun-

ciou a produção em massa de carros

feitos com fibra de carbono. Mas e se

chega um BMW i3, feito com o mate-

rial, na porta da oficina? Como repa-

rar as chapas desse carro? A questão

motivou um estudo desenvolvido pelo

CESVIMAP, da Espanha, apresentado

no último encontro do RCAR – o con-

selho internacional de centros de pes-

quisa especializados em reparação

automotiva.

O objetivo do estudo foi investigar

o processo de fabricação da fibra de

carbono, suas principais característi-

cas, a incorporação do material em

veículos convencionais e, por fim, a

reparabilidade das peças danificadas.

Além de estudar o reparo da

carroceria de um BMW i3, o CES-

VIMAP pesquisou a reparação de

peças estruturais de uma bicicleta

– outro tipo de veículo que costu-

ma usar a fibra de carbono. Foram

feitos ensaios de impacto e testes

de fadiga dos materiais. Esses testes

identificam quebras tanto na região

do reparo quanto em áreas mais

distantes do ponto a ser reparado.

O estudo concluiu que a repara-

ção feita, seguindo padrões interna-

cionais para reparo automotivo, con-

segue bons resultados com a fibra de

carbono. Mas o CESVIMAP não quer

parar por aí. A intenção do centro

de pesquisa agora é levar o estudo

adiante, de modo a criar um protoco-

lo padrão para o reparo de fibra de

carbono, para que todas as oficinas

executem o trabalho de acordo com

as características do material. E os

próximos passos do estudo envolvem

análises econômicas, de segurança e

qualidades do processo.

Curiosidade

O material ainda é muito

ligado a carros modifica-

dos. Muitos personalizado-

res usaram o material para

fazer acabamento diferente

e, em alguns casos, a fibra

também é usada para car-

ros de corrida, já que é um

material muito mais leve.

Fonte: Clube das Oficinas

Dicas Br 1

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www.brasilmecanico.com.br | Maio 201730

Venda Mais

Fonte: www.vendamais.com.br - A Comunidade de profissionais de marketing e vendas na internet.

Você já deve ter ouvido falar de alguns eventos que têm como único intuito estimular relaciona-

mentos entre profissionais e aumentar o network pessoal de cada um.

Mas, afinal, o que significa exata-mente network? Um network é uma cor-rente de conexões que se cruzam em in-tervalos regulares, envolvendo contatos e relacionamentos que podem ajudá-lo a alcançar seus objetivos profissionais.

Resumindo, network é marketing boca a boca. Não é prospectar nem re-crutar nem vender. É conhecer, se rela-cionar, conversar.

Investir no seu network profissional pode ajudá-lo a:

Aumentar seu número de prospects.Aumentar sua visibilidade e a da sua empresa.Melhorar sua reputação perante a comunidade.Aumentar sua influência.

Um network tem três níveis:

1. Fornecedores e clientes que podem trazer novos contatos de possíveis clien-tes.

2. Prospects que podem ajudar seu negócio no futuro – políticos, futuros fornecedores, parceiros estratégicos e dirigentes de associações.

3. Pessoas que fazem parte do seu ne-twork temporariamente, enquanto um objetivo é alcançado. Uma vez termina-da a tarefa, termina o relacionamento.

Para o Bruce Siedman (do Sandler Sales Institute, uma empresa especiali-zada na consultoria e treinamento para equipes de vendas), a arte de criar um network demanda tempo, paciência e consistência.

É um processo exigente de lon-go prazo, que requer muitos contatos, durante meses e, às vezes, anos. Algu-mas pessoas acham que é suficiente bater papo em feiras ou trocar cartões em eventos. Mas é preciso muito mais se você quiser ver resultados realmen-te concretos. Por isso, é fundamental aprender a administrar o tempo e recur-sos financeiros aplicados no estímulo do seu network.

As regras de construir seu network:

1. Dê seu cartão somente quando existir uma boa razão – O melhor momento para dar seu cartão é quando seu con-tato tiver algum benefício em fazer ne-gócios com você, quando vocês concor-daram em trocar mais informações ou quando concordaram em aprofundar o relacionamento, marcando um encontro ou telefonema posterior.

Ao pegar o cartão do seu con-tato, não esqueça de anotar atrás um lembrete de onde você encontrou essa

pessoa e o motivo para ligar novamente – assim, você já tem um gancho para iniciar a próxima conversa.

2. Crie um comercial de 30 segundos – Uma breve explicação do que você faz profissionalmente permite uma abertura que, preferencialmente, deve focar a conversa nos resultados que você traz aos clientes, e não apenas característi-cas do que você vende.

Uma pessoa que trabalha com com-putadores, por exemplo, pode dizer: “Eu ajudo meus clientes a administrarem suas empresas de forma mais eficiente, através do uso correto de computadores e softwares”. Seja informal – soe natural. Fale com a pessoa e não para a pessoa.

3. Tenha um objetivo específico para cada encontro – Pense no propósito de cada reunião ou evento, antes de apre-sentar-se. Se você pertence formalmente a um grupo, seu objetivo deveria ser dar e receber dicas de possíveis clientes.

4. Devagar, porque tenho pressa – Em grandes eventos, faça como os orga-nizadores, não como um convidado. Comece você mesmo os contatos, fique em pé ao lado da porta de entrada, cumprimente as pessoas conforme elas forem entrando e encoraje-as a se apre-sentem.

Muita gente participa de feiras e eventos, por exemplo, só para conseguir novos contatos comerciais. E todos es-

tão com pressa. Ao encontrar uma pes-soa em um evento, deixe-a falar – foque suas atenções em descobrir o máximo possível sobre essa pessoa e a empresa na qual trabalha.

Os melhores networkers são aque-les que deixam o ego de lado e reco-nhecimento pessoal. O negócio não é chamar a atenção, e sim conhecer mais pessoas interessantes profissio-nalmente.

5. Indique antes de pedir indicações – Seja diferente. Pessoas que partici-pam de organizações ou eventos ape-nas para sugar raramente têm sucesso a longo prazo. Se você demonstrar que está disposto a ajudar outras pessoas a atingirem seus objetivos, certamente elas o ajudarão a atingir os seus. Ao en-trar em qualquer grupo, trabalhe primei-ro em benefício dele. Invista tempo em descobrir os outros e deixe as pessoas conhecerem você melhor – é a melhor forma de convencê-los do seu valor.

Raúl Candeloro ([email protected]) é palestrante e editor das revistas VendaMais®, Motivação® e Liderança®, além de autor dos livros Venda Mais, Correndo Pro Abraço e Criatividade em Vendas. Formado em Administração de Empresas e mestre em empreendedorismo pelo Babson College, é responsável pelo portal www.vendamais.com.br.

VOCÊ FAZ NETWORK?

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www.brasilmecanico.com.br | Maio 201702

Sumário

Frenagem autônomade emergência ................................................

DICAS BR

26

Conarem reúne retificadores durante a Automec ......................................

FIQUE DE OLHO

14

Reparação de Fibra de Carbono ...................dicas br

4

Editorial

Boa leitura, Azamor D. Azamor

“A salvação vem do SENHOR; sobre o teu povo seja a tua bênção”. Sl 3.8

Em tempos de luta, trabalho e

esforço dobrados, fica claro

que a cadeia de autopeças

tem na reparação a sua base de sus-

tentação. A cada dia fica mais clara

a necessidade de aprimoramento

técnico e aquisição de equipamentos

eletrônicos que substituam algumas

ferramentas usadas no passado. É

a modernidade que vem com novi-

dades e profundas mudanças dentro

do cenário de autopeças mundial. E

os reparadores, de um modo geral,

precisam se situar dentro dessa nova

conjuntura para se manterem ativos

e suas oficinas com mão de obra es-

pecializada, para atender a deman-

da dos novos veículos.

Como não poderia deixar de ser,

a reparação automotiva foi parte

fundamental do sucesso da Automec

2017. A maior feira para a Reposi-

ção da América Latina, que teve um

recorde de público e contou com o

maior número de expositores dentre

todas as edições.

Chamou a atenção do público

presente o interesse dos reparadores

em conhecer melhor as marcas ex-

positoras, as novas tecnologias e es-

treitar seus relacionamentos com as

marcas que utilizam diariamente em

suas oficinas. Aquele habitual inte-

resse por estandes e marcas novas

– graças ao ótimo trabalho feito pe-

los expositores - deu lugar à busca

pelos catálogos de equipamentos e

ferramentas que fazem parte de suas

rotinas de trabalho.

A palavra que pode definir bem

a participação dos reparadores é

profissionalismo, esses profissionais

têm se mostrado, a cada evento,

mais interessados nas novidades que

são levadas com foco no reparador,

que precisam de informações sobre

as novas tecnologias, que chegam

com os novos veículos. A Automec

foi um marco e pôde proporcionar

muitas novidades, dentre essas, si-

nalizamos para o ABC da Mecânica

da Zona Oeste, que levou alguns

ônibus com muitos profissionais, o

que demonstra o grande interesse

na busca de novos conhecimentos.

Parabéns ao Sr. Luiz, diretor, que

sempre se esmera para levar seu

grupo de associados a cada edição

da Automec.

Boa leitura e vamos à edição de

grande informação para nutrir os

profissionais da reparação.

O tempo passa e a tecnologia chega cada dia mais forte na Reparação

MECÂNICA PARA ELAS“VOCÊ NO COMANDO DO SEU CARRO” CHEGA AO RIO DE JANEIRO 6

FAZENDO UMA OFICINA DIFERENTE EM 10 PASSOS 12

16

2017REPARAÇÃO

EM DESTAQUE

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Nº34 • Ano 4Maio de 2017

O Jornal da Reparação Carioca

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VEJA NA PÁGINA 16REPARAÇÃO

EM DESTAQUE

EXCLUSIVO PARA A REPARAÇÃO CARIOCA

Conarem reúne retificadores durante a Automec 14

fique de olhoFAZENDO UMA OFICINA DIFERENTE EM10 PASSOS 12

gestão brREPARAÇÃO DE FIBRA DE CARBONO 4

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2017