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COLÉGIO ESTADUAL PROFª LEONOR CASTELLANO
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
BARRACÃO – PARANÁ
NÚCLEO REGIONAL DE FRANCISCO BELTRÃO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
MARÇO, 2012
ÍNDICE1 APRESENTAÇÃO 32 OBJETIVO 43 IDENTIFICAÇÃO 54 MARCO SITUACIONAL 64.1 Sala de Apoio à Aprendizagem 84.2 Sala de Recursos Multifuncional Tipo I 94.3 Adaptações Curriculares 114.4 Programa de Atividades Curriculares Complementares em Contra Turno 114.5 CELEM – Centro de Línguas Estrangeiras e Modernas 124.6 Outros programas e projetos 144.7 Espaço físico escolar e recursos – materiais de apoio 144.8 Recursos financeiros 154.9 Perfil da comunidade escolar 164.10 Avaliação 184.11 Órgãos colegiados 204.12 SAREH 214.13 Equipe Multidisciplinar 214.14 FICA 224.15 Prevenção ao uso indevido de drogas e combate à violência 234.16 Formação em Ação 244.17 Educação em Tempo Integral 245 MARCO CONCEITUAL 256 MARCO OPERACIONAL 316.1 Ações pedagógicas 316.2 Espaço físico 336.3 Gestão Escolar 346.4 Órgãos colegiados 356.5 Corpo docente 366.6 Pais ou responsáveis 376.7 Alunos 376.8 Biblioteca e laboratórios de informática 376.9 Conselho de Classe 386.10 Agente Educacional II 386.11 Agente Educacional I 406.12 Organização e funcionamento 426.13 Inclusão e atendimento aos alunos com necessidades especiais 436.14 Avaliação e recuperação de estudos 436.15 Promoção 436.16 Classificação e Reclassificação 446.17 Formação em Ação 446.18 Avaliação do Projeto Politico Pedagógico 447 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 46
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1 APRESENTAÇÃO
A educação escolar brasileira está diante de um grande desafio: deixar de ser instrumento
alienador, de manutenção das relações sociais existentes e veiculação de ideologias manipuladas
pelos setores mais privilegiados da sociedade.
A construção do Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Profª Leonor Castellano
– Ensino Fundamental e Médio propõe uma nova visão na formação de cidadãos para uma
sociedade justa, solidária e humanitária. Através de pesquisas, reuniões, estudos e participação de
toda a comunidade escolar, surgem dados e são levantadas possíveis soluções para os problemas
a serem enfrentados visando a concretização dos objetivos propostos pela Escola.
Os três marcos que compõem o Projeto Político-Pedagógico são apresentados da seguinte
forma:
a) Marco Situacional – apresenta o histórico, a realidade da comunidade escolar, da
instituição em seu espaço físico e atividades pedagógicas, corpo docente e discente,
direção, equipe de apoio pedagógico, administrativo, serviços gerais e órgãos colegiados.
b) Marco Conceitual – mostra como a comunidade escolar pensa sobre a realidade
apresentada no marco anterior, que mudanças propõem, visão de sociedade e que homem
queremos para as gerações presentes e futuras, tendo a escola o papel fundamental na
formação da consciência dos que nela ingressam.
c) Marco Operacional – partindo da realidade, do compromisso da Escola na transformação
da sociedade, este marco define as possíveis soluções para os desafios e dificuldades
apresentados no marco situacional, bem como os caminhos traçados pela instituição.
Por ser o Projeto Político-Pedagógico um processo abrangente e contínuo em sua
construção e execução, poderá sofrer alterações em seu desenvolvimento e, para tanto, deverá ser
discutido, avaliado e redimensionado de acordo com as necessidades apresentadas.
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2 - OBJETIVO
O Projeto Político-Pedagógico tem o objetivo de servir como instrumento norteador de
todas as atividades escolares, que visam garantir ao aluno o acesso ao conhecimento científico
historicamente acumulado, nas diversas disciplinas que compõem o Currículo Escolar. A
formação integral do educando o instrumentaliza para atuar no mundo promovendo
transformações, participando de forma organizada e ativa na democratização da sociedade.
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3 IDENTIFICAÇÃO
O Colégio Estadual Professora Leonor Castellano – Ensino Fundamental e Médio, tem
como dependência administrativa a Secretaria de Estado de Educação e entidade mantenedora o
Governo do Estado do Paraná. Localiza-se no centro da cidade de Barracão-PR., rua Padre Artur
Wangel, nº 30, distante aproximadamente 80 quilômetros da sede do Núcleo Regional de
Francisco Beltrão, do qual faz parte.
Esta instituição de ensino foi criada inicialmente pelo Decreto nº 30.218 de 21/06/1960,
com o nome de “Ginásio Estadual de Barracão”. Pelo Decreto nº 20.793 de14/08/1970, passa a
denominar-se “Ginásio Estadual Profª Leonor Castellano”. Em 07/02/79, através do Decreto Lei
nº 6.266/79 D.O.E. 09/02/79 foi autorizado seu funcionamento, com o nome de ”Escola Profª
Leonor Castellano- Ensino de 1º Grau e, pela Resolução nº 2639/81 D.O.E. 04/12/81,obteve-se o
seu reconhecimento.
Através da Resolução n.º3.120/98, publicada no Diário oficial do Estado, em 11/09/98,
passou a chamar-se “Escola Estadual Profª Leonor Castellano – Ensino Fundamental.” O nome
“Leonor Castellano” foi escolhido em homenagem a uma professora paranaense, também
presidente do Centro de Letras do Paraná. A renovação do reconhecimento foi através da
Resolução 1.084/03 D. O. E. 23/05/03, bem como o Ato Administrativo de aprovação do
Regimento Escolar nº 036/01 de 17/05/01.
Através do Protocolo de Incorporação n.º 9.414.604-6, a partir de janeiro de 2007 a escola
passou a atender a EJA – Educação de Jovens e Adultos Ensino Fundamental Fase II e Ensino
Médio.Através da Resolução nº 06/08 do D.O.E. 22/01/2008 passa a denominar-se Colégio
Estadual Professora Leonor Castellano – Ensino Fundamental e Médio.
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4 MARCO SITUACIONAL
O Colégio Estadual Professora Leonor Castellano– Ensino Fundamental e Médio atende
atualmente trezentos e dez alunos do 6º ao 9º ano, no ensino regular, distribuídos em 10 (dez)
turmas e cento e cinquenta alunos de Educação de Jovens e adultos. O Ensino Fundamental, do 7º
ao 9º anos, ofertado no período matutino e o 6º ano, no período vespertino. O Ensino
Fundamental Regular é organizado em regime anual por ano, distribuído em 04(quatro)
bimestres. A Educação de Jovens e Adultos – EJA – Fase II e Ensino Médio, funciona no
período noturno e é organizado por disciplina em regime individual e coletivo.
Com a implementação simultânea do Ensino Fundamental de 9 (nove) anos a partir de
2012 em todas as instituições de ensino da rede pública estadual do Paraná, INSTRUÇÃO Nº
008/2011 – SUED/SEED, faz-se necessário reorganizar tempos e espaços adequando-os à
efetivação da Proposta Pedagógica Curricular, levando em consideração que a criança poderá
chegar com idade menor aos anos finais do Ensino Fundamental.
Para o atendimento e desenvolvimento das atividades educacionais, atuam no Colégio
trinta e cinco professores, estando uma em função readaptada, todos pós-graduados em nível de
especialização, sendo que entre estes, 07 (sete) com formação no PDE (Programa de
Desenvolvimento Educacional); uma secretária, com formação no Profuncionário – Curso
Técnico Profissionalizante e curso superior em Pedagogia, com especialização em Gestão Escolar
dois Agentes Educacionais II, na função de administrativo, com formação no Profuncionário, um
graduado em Matemática, com especialização e outra com curso superior em Pedagogia; uma
Diretora e Diretora-Auxiliar; três professoras pedagogas, (atuando uma em cada período); seis
Agentes Educacionais I, na função de Auxiliar Operacional Geral, sendo cinco delas com
formação em nível médio e uma cursando ensino superior.
As horas-atividades dos professores, de 20%(vinte por cento) da carga horária, com
previsão de serem ampliadas para um total de 30%, estão organizadas por disciplina e
distribuídas durante a semana; estas são utilizadas para planejamento das aulas e estudos, tendo o
apoio da Equipe Pedagógica.
Além das disciplinas do Núcleo Comum, o colégio conta, na parte diversificada da Matriz
Curricular, com a disciplina de L.E.M. – Inglês, CELEM, o Programa de Atividades
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Complementares Curriculares em Contra turno. Os estudos sobre o Estado do Paraná estão
inseridos nas disciplinas de História e Geografia. Não contamos até o momento com a Agenda 21
Escolar. Em período contrário, são desenvolvidas atividades de reforço escolar – Sala de Apoio à
Aprendizagem para alunos do 6º e 9º anos e Sala de Recursos Multifuncional-Tipo I destinada
aos alunos com DI e Transtornos Funcionais específicos.
A atualidade exige da educação e dos professores uma nova postura frente aos conteúdos
o qual constituem -se em “Desafios Educacionais Contemporâneos” sendo que estes devem ser
trabalhados não de forma estanque e fragmentada, mas como conteúdos que atendam a
diversidade social, cultural, étnica de gênero da população paranaense. Estes conteúdos devem
ser trabalhados a partir do momento que forem contemplados na Proposta Pedagógica Curricular
de cada disciplina e não desvinculados dos mesmos. São desafios: “Prevenção ao Uso Indevido
de Drogas; Enfrentamento à Violência na Escola; Educação Ambiental; Educação do Campo;
Educação em/para os Direitos Humanos e Cidadania e Educação Fiscal.
A elaboração do calendário escolar vem pré-determinado pela Secretaria Estadual de
Educação, com os dias letivos, feriados, alguns recessos especiais e dias reservados à formação
continuada. As atividades diversificadas, reuniões pedagógicas, replanejamento, semana cultural
e Conselho de Classe são definidos pela comunidade escolar no final do ano letivo que o
antecede. A escola tem autonomia para desenvolver atividades curriculares e extracurriculares
(palestras, seminários, oficinas) que contemplem os 1Desafios Educacionais: Educação
Ambiental; Prevenção ao uso indevido de drogas; Relações Étnico-Raciais; Sexualidade;
Violência na escola, incluindo os eventos já estabelecidos em calendário: Fera Consciência,
Conferência do Meio Ambiente, PEP – Programa Prontidão Escolar Preventiva, JOCOP's. O
projeto de orientação às pesquisas escolares faz parte das atividades permanentes do
estabelecimento de ensino e deve ser desenvolvido anualmente em todas as turmas e anos do
Ensino Fundamental do ensino regular.
1 Disponível em: http://www.pedagogia.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=8
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4.1 SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM
A instituição conta com suporte pedagógico através da oferta de Sala de Apoio à
Aprendizagem para atendimento de alunos do 6º e 9º ano, nas disciplinas de Língua Portuguesa e
Matemática. O Programa para atendimento aos alunos de 6º ano, foi implementado pela
Secretaria de Estado da Educação do Paraná – SEED – no ano de 2004 e, para o 9º ano, no ano de
2011, com o objetivo de atender às defasagens de aprendizagem apresentadas pelos alunos que
frequentam o Ensino Fundamental. Os alunos são atendidos em período contrário às aulas, em
dias alternados de duas horas -aulas para cada uma das disciplinas.
Esse atendimento é ofertado pelo Estabelecimento de Ensino mediante diagnósticos
realizados pelos professores e Equipe Pedagógica no início do ano letivo, podendo o aluno
ingressar no atendimento em qualquer época e ser dispensado assim que superar a dificuldade.
Os pais ou responsáveis são convocados para receber as orientações e assumir as
responsabilidades quanto à frequência do aluno no momento em necessitar do apoio pedagógico.
A oferta da Sala de Apoio à Aprendizagem segue as normas estabelecidas pela Instrução
Nº 022/2008 – SUED/SEED.
O professor, para atuar na Sala de Apoio à Aprendizagem, deve conhecer os fundamentos
psicopedagógicos da faixa etária em questão, ter domínio dos conteúdos básicos dos anos iniciais,
bem como dos conteúdos relativos ao segundo segmento do Ensino Fundamental ( 6º e 9º ano),
sabendo aplicá -los.
O perfil ideal para o professor de Língua Portuguesa que atuar no 6º ano é: ser alegre,
criativo, dinâmico, perspicaz, gostar de sentar no chão, cantar, contar histórias, utilizar jogos,
brincadeiras para a efetivação do aprendizado. O professor de Matemática que atuar no 6º ano
também deve ser alegre, criativo, dinâmico, propor atividades que tire os alunos da sala de aula,
como medições, contagens, uso de jogos, brincadeiras, enfim materiais manipuláveis. Ambos
tendo consciência de que estes alunos ainda estão vivenciando a fase da infância e necessitam de
alfabetização.
Para trabalhar com a sala de apoio do 9º ano, o professor de Língua Portuguesa,
preferencialmente, deve ser dinâmico, criativo, perspicaz, gostar de proporcionar debates, teatros,
utilizar todos os meios possíveis para trabalhar a oralidade, a leitura e a escrita. Também o
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professor de Matemática deve ter estas características, além de gostar de propor atividades que
instiguem os alunos a desenvolver os cálculos, trabalhar os conteúdos nos quais os alunos
apresentam maiores defasagens. Fazendo uso das tendências metodológicas na Educação
Matemática, como Modelagem, Resolução de Problemas, Jogos, uso da História Matemática, de
recursos tecnológicos e investigação matemática. Não esquecer que os estudantes estão na fase da
adolescência.
4.2 SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL-TIPO I
A Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I, ofertada na Educação Básica e na Educação
de Jovens e Adultos – EJA, é um atendimento educacional especializado, de natureza
pedagógica, que complementa a escolarização de alunos que se encontram matriculados no
ensino comum, da educação básica (ensinos Fundamental e Médio) e na Educação de Jovens e
Adultos (EJA), onde o professor especializado em Educação Especial, por meio de estratégias
pedagógicas e intervenções específicas, tem como objetivo propiciar condições para o
desenvolvimento cognitivo, motor, social, afetivo e emocional desse grupo de alunos, com vistas
a subsidiar os conceitos e conteúdos defasados no processo de aprendizagem. As orientações
pedagógicas e de funcionamento desse serviço especializado devem estar em conformidade com
a Instrução n.014/11 Seed/Sued – EJA e Instrução n. 016/11 Seed/Sued – Educação Básica. As
referidas Instruções estabelecem também critérios para atendimento educacional especializado a
alunos com deficiência física neuromotora, transtornos globais do desenvolvimento e transtornos
funcionais específicos.
A Sala de Recursos Multifuncional-Tipo I da Escola conta com profissional habilitado,
fazendo parte do QPM do Estado do Paraná. Este, atende, em período contrário os alunos
avaliados pelos professores dos anos e que apresentam problemas ou distúrbios, mas com
expectativas de aprendizagem a longo prazo. Esses alunos frequentam até três vezes por semana,
em dias alternados e, no máximo por duas horas-aula diárias, sendo que só serão desligados do
reforço, no momento em que superarem as dificuldades.
O trabalho pedagógico especializado, na Sala de Recursos Multifuncional-Tipo I,
constitui-se em um conjunto de procedimentos específicos, de forma a desenvolver os processos
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cognitivos, motor, sócio afetivo, emocional, necessários para a apropriação e produção de
conhecimentos. Para tanto, o professor deve elaborar o planejamento pedagógico individual, com
metodologia e estratégias diferenciadas, organizando-o de forma a atender as intervenções
pedagógicas sugeridas na avaliação de ingresso e/ou relatório semestral.
O aluno frequenta a Sala de Recursos Multifuncional-Tipo I, em período contrário, o
tempo necessário para superar as dificuldades e obter êxito no processo de aprendizagem na
classe comum, podendo também frequentar ao atendimento no Ensino Médio. No Ensino Médio
somente serão atendidos alunos egressos do Ensino Fundamental que estão devidamente
avaliados e encaminhados. Também é organizado um cronograma de atendimento semanal, de
acordo com a especificidade de cada aluno, não ultrapassando ao limite máximo de 20(vinte)
alunos por turma. A matrícula no SERE é realizada de acordo com os códigos específicos,
inclusive com desligamento formalizado por meio de Relatório Pedagógico elaborado pelo
professor da Sala de Recursos Multifuncional Tipo I, juntamente com a Equipe Pedagógica e,
sempre que necessário, com o apoio dos professores da classe comum. O documento é arquivado
na Pasta Individual do Aluno.
A complementação do trabalho pedagógico desenvolvido pelo professor, da Sala de
Recursos Multifuncional-Tipo I dar-se-á através de orientação aos professores da classe comum,
juntamente com a Equipe Pedagógica, nas adaptações curriculares, avaliação e metodologias que
serão utilizadas no ensino regular, em atendimento aos alunos com Deficiência Intelectual e
transtornos Funcionais Específicos; apoio individual ao aluno com Deficiência Intelectual e
Transtornos Funcionais Específicos, na sala de aula comum, com ênfase à complementação do
trabalho do professor das disciplinas; participação na avaliação no contexto escolar dos alunos
com indicativos de Deficiência Intelectual e Transtornos Funcionais Específicos.
Além da oferta da Sala de Recursos Multifuncional Tipo I, o Colégio atende atualmente,
através do direito à inclusão no ensino regular, 02 (dois) alunos surdos, com acompanhante de
Intérprete de Libras constante em todas as atividades escolares; 02(dois) alunos com deficiência
física, sendo 01 (um) cadeirante e 01 (um) com deficiência múltipla.
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4.3 ADAPTAÇÕES CURRICULARES
As adaptações curriculares constituem, pois, possibilidades educacionais de atuar frente às
dificuldades de aprendizagem apresentada aos alunos. Pressupõe que se realize a adaptação do
currículo regular, quando necessário, para torná-lo apropriado às peculiaridades daqueles alunos
que possuem necessidades especiais. Não significa um novo currículo, mas um currículo
dinâmico, alterável, passível de ampliação, que de fato atenda a todos os educandos. As
adaptações curriculares referem-se a um contexto e não somente ao aluno, sobretudo, no encontro
que ocorre em sala de aula onde convergem: o aluno, a família, o professor, a experiência
profissional, a instituição escolar com suas regras e, o plano curricular entre outros. Através
destas adaptações de acesso ao currículo são eliminadas ou amenizadas as barreiras
arquitetônicas e metodológicas, facilitando o desenvolvimento do conhecimento curricular pelo
aluno com necessidades especiais, oferecendo igualdade de oportunidades educacionais.
O Colégio, através da Equipe Pedagógica e da professora da Sala de Recursos
Multifuncional-Tipo I, vem proporcionando a todo o corpo docente as orientações básicas
necessárias e acompanhamento para a efetivação das adaptações pedagógicas na organização dos
conteúdos, encaminhamentos metodológicos, objetivos e avaliação escolar, numa perspectiva
inclusiva.
Quanto ao espaço físico para o acesso aos educandos com deficiências, uma adaptação,
de pequeno porte foi realizada, no entanto, necessitando ainda de adaptações de grande porte, as
quais, demandam da união de esforços do Poder Público Municipal, Estadual e Federal, uma vez
que ainda existem barreiras legais a serem superadas.
Nesse sentido, o Colégio já viabilizou e encaminhou vários projetos junto aos órgãos
competentes para que de fato estas obras sejam concretizadas.
4.4 PROGRAMA DE ATIVIDADES CURRICULARES COMPLEMENTARES EM
CONTRA TURNO
Faz parte da Proposta Pedagógica Curricular do Colégio, o Programa de Atividades
Complementares Curriculares em Contra turno na Educação Básica na Rede Estadual de Ensino,
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instituído pela Resolução Secretarial nº 1690/2011 de 24/04/2011, através da instrução nº
004/2011. Tratam-se de atividades educativas, integradas ao Currículo Escolar, com a ampliação
de tempos, espaços e oportunidades para a formação do estudante.
Tem como objetivos:
a) Promover a melhoria da qualidade de ensino por meio da ampliação de tempos, espaços
e oportunidades educativas realizadas na escola, em contra turno, para atender as necessidades
socioeducacionais dos alunos.
b) Ofertar atividades complementares ao currículo escolar em contra turno vinculadas ao
Projeto Político Pedagógico da escola, respondendo as demandas educacionais e anseios da
comunidade.
c) Possibilitar maior integração entre os alunos, escola e comunidade, democratizando o
acesso ao conhecimento e aos bens culturais.
A atividade é ofertada ao participante com 04 horas semanais, realizadas em contra
turno, sendo selecionada para atender as necessidades da escola, discutida e aprovada pelo
Conselho Escolar do estabelecimento de ensino.
O programa prevê atividades dentro dos vários macro campos: Aprofundamento da
Aprendizagem; Experimentação e Iniciação Científica; Cultura e Arte; Esporte e Lazer;
Tecnologias da Informação, da Comunicação e Uso de Mídias; Meio Ambiente; Direitos
Humanos; Promoção da Saúde; Mundo do Trabalho e Geração de Rendas.
De acordo com a realidade local, serão implementados os Programas necessários para o
atendimento aos educandos do estabelecimento.
Fazem parte das Atividades Complementares deste estabelecimento de ensino, para o ano
de 2012, Aprofundamento da Aprendizagem na Disciplina de Língua Portuguesa e Hora
Treinamento( voleibol).
4.5 CELEM - CENTRO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS MODERNAS
A implantação do CELEM, a partir do ano de 2009, como atividade pedagógica de
complementação curricular, segue a Resolução 3904/2008 e a Instrução 019/2008- SUED/SEED.
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Os Cursos Básicos do CELEM, na Língua Espanhola, funcionam no estabelecimento em
horários intermediários, gratuitamente, em regime anual, concomitante ao início do período letivo
das aulas da Matriz Curricular, com duração de dois anos, apresentando carga anual de 160
horas/aula, perfazendo um total de 320 horas/aula. A carga horária semanal é de quatro
horas/aula semanais de 50 minutos, distribuídas em até dois dias, preferencialmente não
consecutivos. O cumprimento da carga horária é obrigatória. A frequência mínima para os alunos
é de 75% do total da carga horária do período letivo, para fins de promoção. O aluno que se
ausentar por mais de 40 aulas consecutivas, será considerado desistente.
A oferta de ensino do CELEM é destinada aos alunos da Rede Estadual de Educação
Básica, matriculados no Ensino Fundamental (anos finais), no Ensino Médio, Educação
Profissional, Educação de Jovens e Adultos; professores e funcionários que estejam no efetivo
exercício de suas funções, em estabelecimentos de ensino da Rede Pública Estadual de Educação
Básica, SEED e NRE, num total de até 10% do total das vagas sobre o número máximo de alunos
por turma; 30% das vagas, sobre o número máximo de alunos por turma, destinada à comunidade
através de comprovação da conclusão dos anos iniciais do Ensino Fundamental.
As turmas dos Cursos Básicos serão formadas com um mínimo de 20 e máximo de 30
alunos, ficando impossibilitados de matricularem-se, para a mesma Língua Estrangeira, o aluno
que a esteja cursando na Matriz Curricular.
A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo de ensino e aprendizagem,
com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento pelo aluno. É contínua,
cumulativa e processual, utilizando métodos e instrumentos diversificados, possibilitando a
reorganização de novas ações pedagógicas, tendo em vista a recuperação dos conteúdos não
assimilados pelo aluno.
Aos alunos concluintes do Curso Básico será expedido certificado pelo
CELEM/DEB/SEED, com os registros de avaliação, carga horária, frequência e demais
apostilamentos necessários.
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4.6 OUTROS PROGRAMAS E PROJETOS
Este estabelecimento de ensino conta com o 2Centro de Integração Empresa-Escola do
Estado de SC – CIEE que é uma associação de assistência social, sem fins lucrativos, de utilidade
pública municipal, estadual e federal, de fins filantrópicos e educacionais, cuja missão é
“Oferecer à comunidade soluções que contribuam para a capacitação profissional de pessoas,
visando a sua integração no mundo do trabalho”, como preceitua a Constituição Federal vigente
(CF/88, art. 203, III).
O CIEE tem uma história de mais de 45 anos. Tempo marcado pela constante parceria
entre empresas, escolas e sociedade. Muito mais do que um “agente de integração”, o CIEE
oferece oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional aos jovens, servindo de elo
entre o “saber” e o “fazer”.
Não constitui substituição da política educacional e da filosofia deste estabelecimento de
ensino em relação às atividades curriculares, educação científica e formal, de cidadania, em
benefício dos alunos, da própria escola, de seus profissionais e da comunidade, mas sim como
formas de manter contato com outras realidades afim de reafirmar e fortificar a identidade da
escola perante instituições, órgãos e entidades.
4.7 ESPAÇO FÍSICO ESCOLAR E RECURSOS - MATERIAIS DE APOIO
O espaço físico escolar é composto de 11 salas de aula equipadas com quadro branco,
mural e ventiladores, televisor multimídia; sala da equipe pedagógica, com espaço compartilhado
com o laboratório do PROINFO; laboratório de informática PARANÁ DIGITAL; secretaria;
biblioteca; saguão; banheiros feminino e masculino; banheiro para funcionários; cozinha;
depósito de merenda; sala dos professores; quadra de esportes coberta e amplo pátio interno e
externo. O pátio externo conta com muros adequados, mas não possuindo ainda alambrados para
dar maior segurança aos educandos, funcionários e professores.
2 Disponível em: http://www.cieesc.org.br/site/conteudo/o-ciee-sc/
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Quanto às carteiras e cadeiras, há necessidade de reposição de assentos, encostos e
tampos, pois boa parte das mesmas estão em condições precárias, bem como a adequação do
tamanho às diversas faixas etárias.
A biblioteca conta com bom acervo literário, mas com poucas obras de pesquisas nas
áreas de conhecimento. O acervo destinado aos professores conta com número significativo de
obras, abrangendo todas as disciplinas, sendo constantemente atualizados. No ambiente há mesas
em número suficiente para o atendimento aos alunos, necessitando de profissional com formação
na área. Há informatização somente no acervo das obras neste espaço, sendo que o controle de
empréstimos dos livros ainda é realizado manualmente, dificultando o controle e a agilidade no
atendimento.
A implantação do Laboratório de Informática PARANÁ DIGITAL possibilita aos
educandos, funcionários e professores acesso às novas tecnologias, tornando-se um ambiente para
a construção de conceitos a partir de práticas experimentais, sendo necessária a permanência de
um funcionário responsável pelo atendimento inibindo a utilização inadequada do equipamento,
de programas computacionais e uso da Internet. O laboratório de informática: PROINFO,
instalado no espaço escolar, constitui mais um recurso didático tecnológico disponível aos
professores e alunos e à comunidade escolar. O estabelecimento de ensino disponibiliza também,
outras mídias para educadores e educandos como: projetores multimídia, rádio toca CD, máquina
fotográfica digital, impressora multifuncional, televisores Pendrive (TV's laranja), caixas
amplificadas de som e receptor para acesso a TV Paulo Freire.
No mesmo prédio atua a Escola Municipal Luiz Poletto – Ed. Infantil e Ensino
Fundamental de Pré escolar ao 5º ano, matutino e vespertino. O ambiente escolar apresenta
problemas quanto ao espaço físico disponível e necessário ao bom funcionamento das atividades
escolar, problemas estes em fase de resolução com a solicitação de reforma e ampliação do
número de salas de aula em parceria SEED e Prefeitura Municipal de Barracão.
4.8 RECURSOS FINANCEIROS
Os recursos que o colégio recebe da Entidade Mantenedora, Governo do Estado do
Paraná, compõem-se de parcelas distribuídas no decorrer do ano letivo: 02(duas) parcelas –
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ESCOLA CIDADÃ MERENDA; 10(dez) PARCELAS DE COTA NORMAL CONSUMO;
04(quatro) parcelas NORMAL DE COTA SERVIÇO. Esses recursos variam de acordo com
número de alunos matriculados e outros indicadores educacionais e sociais. O Plano de
Aplicação desses recursos é discutido e submetido à aprovação da Associação de Pais Mestres e
Funcionários, APMF, ou do Conselho Escolar do Estabelecimento de Ensino.
O Colégio recebe ainda recursos do PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola), que é
um Programa Federal. Esses recursos são creditados diretamente em conta específica da Unidade
Executora – Associação de Pais, Mestre e Funcionários (APMF), visando contribuir com a
melhoria das condições estruturais e pedagógica do Ensino Fundamental, sendo destinados 40%
para material permanente e 60% para material de consumo, esportivo, manutenção e de limpeza.
4.9 PERFIL DA COMUNIDADE ESCOLAR
A comunidade escolar do ensino regular do 6º ao 9º ano, é constituída por 80% de
moradores urbanos e 20% oriundos da zona rural que recebem o transporte escolar. 80% dos
mesmos possuem casa própria, com abastecimento de água tratada, energia elétrica, coleta de lixo
e sem rede de esgoto. Constatou-se através de entrevista que 20% das famílias são compostas de
3 (três) pessoas, 30% de 4 (quatro) pessoas, 30% de 5 (cinco) e 20% com 6 (seis) ou mais
componentes.
Destacaram-se 60% com apenas um dos familiares que trabalha e 40% com duas pessoas
que trabalham, apresentando renda inferior a três salários mínimos mensais, dependendo de
programas do Governo (benefícios como Bolsa Família, Leite das Crianças, etc.). Constatou-se
também que 40% das famílias têm integrantes com Ensino Fundamental completo, 30% tem pelo
menos uma pessoa com ensino médio completo, 2% que tem pelo menos uma pessoa com Curso
Superior e 20% das famílias apresentam integrantes analfabetos.
Quanto à participação na vida escolar dos filhos, 40% dos pais acompanham
frequentemente e 60% desses comparecem à escola apenas quando são convocados para reuniões
ou para tratar de indisciplina.
Os educadores encontram dificuldades para ministrar suas aulas, pois percebe -se
desinteresse e desmotivação por parte de alguns educandos em apropriar -se dos conteúdos e de
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cumprir suas tarefas, havendo necessidade de maior envolvimento da família e escola para a
melhoria da aprendizagem de todos. Portanto, através de Assembleia Geral, no início do ano
letivo, bem como o desenvolvimento de atividades que integram família e escola busca-se a
participação dos responsáveis na vida escolar dos educandos.
Por pertencer a uma região de fronteira, historicamente, nossos educandos advém de uma
população itinerante, não fixando residência no município por muito tempo. No decorrer dos
últimos anos, percebe -se que esta realidade vem sofrendo mudanças em consequência das
alterações da economia local. Em anos anteriores boa parcela de alunos não concluía as séries
finais do Ensino Fundamental.
A EJA atende educandos nas mais diversas faixas etárias, respeitando as instruções e
normativas da SEED/EJA quanto à idade de ingresso no Ensino Fundamental e Médio.
Apresentam diversidade tanto na questão econômica, com histórico familiar e vivências distintas,
apresentando conflitos, expectativas e necessidades específicas. Esta modalidade funciona em
regime presencial, no período noturno, ofertando Ensino Fundamental Fase II e Ensino Médio,
com organização individual e coletiva por disciplina.
O índice de evasão escolar na EJA é considerável, porque muitos educandos emigram do
município à procura de melhores condições de empregos em outras regiões. Outro fator
predominante é que o município de Barracão faz fronteira com o município de Dionísio
Cerqueira, situado no Estado de Santa Catarina, estado que também oferta a Educação de Jovens
e Adultos, através do CEJA, de maneira bastante diferenciada, o Projeto Tele sala, com uma
carga horária reduzida em proporção à ofertada pelo sistema de ensino do Estado do Paraná.
Considerando e analisando os índices apresentados pelo estabelecimento de ensino na
realização da Prova Brasil (IDEB), foram traçadas novas metas, com objetivo de melhorar os
resultados progressivamente. Também se percebem mudanças significativas nos resultados do
Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM e principalmente no cotidiano da vida escolar.
Apesar dos índices destacados, os pais consideram a escola uma instituição de
fundamental importância na formação de cidadãos comprometidos e acreditam no potencial de
seus filhos, muitas vezes relegando à esta instituição obrigações de sua responsabilidade.
Referente à comunidade escolar da EJA, o perfil do educando da EJA apresenta-se da
seguinte maneira: perfil diversificado, com vivências diferentes, ricos em diversidade cultural e
18
mesmo tendo esta faixa etária tão diversificada eles possuem grande desejo de estudar,
recuperando a escolaridade que não tiveram acesso em idade própria por motivos adversos,
apresentam anseio de aprender sendo que, para tanto, o ambiente de estudo se faz de tal maneira
que a indisciplina é irrelevante, apresentando um comportamento solidário entre o grupo. A
cooperação em sala de aula é mútua e a autoestima do educando é amplamente valorizada através
de palestras e planejamento adequado em função do ambiente propício para tal desenvolvimento.
Os credos religiosos das famílias que compõem a comunidade escolar são: Católicos,
Evangélicos, Evangélicos Luteranos, Muçulmanos e alguns declaram frequentar nenhuma igreja.
Os educandos consideram que a escola é boa em seu espaço físico, aprendizagem,
avaliações e atendimento, ou tendo consciência de que todos precisam se empenhar cada vez
mais na busca de um ensino de qualidade. Os mesmos pedem que haja mais atividades
diferenciadas como passeios, visitas, jogos escolares para maior integração entre educadores e
educandos.
Os profissionais da educação atuam no espaço escolar com grande participação e
constantemente buscam aperfeiçoamento.
4. 10 AVALIAÇÃO
A avaliação, no Ensino Regular, é feita através de provas orais e escritas,
desenvolvimento de atividades diárias, tarefas, pesquisas e evolução do próprio educando. Este
instrumento busca redirecionar o trabalho pedagógico para que o aluno se aproprie do conteúdo,
possibilitando imediata recuperação dos conteúdos em cada disciplina. As médias bimestrais ,
bem como o controle da frequência são entregues aos responsáveis, pelos professores, Direção e
Equipe Pedagógica.
O Sistema de Avaliação Bimestral é cumulativo, composto pela somatória da nota
referente a atividades diárias desenvolvidas durante as aulas e extraclasse, somada com a nota
resultante de avaliações (instrumentos diversificados), totalizando nota final de 10,0 (dez) pontos.
Fica vedada a utilização de apenas um instrumento de avaliação.
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A recuperação de estudos dar -se -á de forma permanente e concomitante ao processo de
ensino e aprendizagem e é direito dos alunos, independentemente do nível de apropriação dos
conhecimentos básicos.
A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de procedimentos
didático metodológicos diversificados.
A avaliação da aprendizagem terá registros de notas expressos em uma escala de 0 (zero)
a 10,0 (dez vírgula zero).
Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em documentos próprios, a fim
de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de sua vida escolar.
Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas durante o
bimestre, constituindo -se em mais um componente do aproveitamento escolar, sendo obrigatória
sua anotação no Livro de Registro de Classe ou Planilha de Registro de Avaliação e Frequência.
A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno, aliada à
apuração da sua frequência.
Na promoção ou certificação, para conclusão do Ensino Fundamental, a média final
exigida é de 6,0 (seis vírgula zero), observando a frequência mínima exigida por lei, ou seja, 75%
do total de horas aulas..
Considera -se reprovado o aluno que não atingir a média 6,0 (seis vírgula zero) em cada
disciplina e/ou tiver frequência inferior a 75%, independentemente do aproveitamento escolar.
Ainda, de acordo com o Regimento Escolar, artigo 31, parágrafo V; “atuar com co-
responsabilidade na decisão sobre a possibilidade de avanço do aluno para série/etapa
subsequente ou retenção, após a apuração dos resultados finais, levando -se em consideração o
desenvolvimento integral do aluno”.
Este estabelecimento de ensino não oferta o Regime de Progressão Parcial, sendo que as
transferências recebidas de alunos com dependência em até três disciplinas serão aceitas e
deverão ser cumpridas mediante plano especial de estudos.
Na EJA, a avaliação orienta a intervenção pedagógica. Ela deve ser investigativa,
diagnóstica, contínua e sistemática.
Na modalidade EJA serão registradas de 02 (duas) a 06 (seis) notas por disciplina, que
corresponderão a provas individuais escritas e a outros instrumentos avaliativos adotados, aos
20
quais, obrigatoriamente, o aluno submeter -se á na presença do professor. Os registros de notas e
resultado final seguem as normas do Regimento Escolar vigente.
Existe também o processo de classificação e reclassificação que seguem as instruções e
normas contidas no Regimento Escolar.
No Ensino Regular, o professor regente da turma realiza o pré conselho com os alunos,
levando o registro do mesmo ao Conselho de Classe e, retorna à sala com ações a serem
desenvolvidas para melhorar a aprendizagem e questões indisciplinares. Durante o Conselho de
Classe, as professoras da Sala de Recursos e Apoio à Aprendizagem expõem sobre o trabalho
desenvolvido, ouvindo também os professores das disciplinas sobre avanços e dificuldades dos
alunos encaminhados a esses atendimentos, com apresentação de intervenções necessárias para a
superação das dificuldades. A realização das adaptações curriculares aos alunos são observadas,
com a finalidade de elaboração de relatório bimestral.
Conforme dados do ano de 2011, ainda há um número significativo de alunos reprovados
de 7º e 8º anos, porém comparado aos anos anteriores, esse número vem diminuindo, devido às
intervenções pedagógicas realizadas junto aos alunos de todas as séries e envolvimento dos
responsáveis no acompanhamento da vida escolar dos estudantes.
4.11 ÓRGÃOS COLEGIADOS
O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da Comunidade Escolar, de
natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a organização e realização do
trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar em conformidade com as políticas e
diretrizes educacionais da SEED, observando a Constituição Federal, a Constituição Estadual do
Estado do Paraná, a Lei de Diretrizes e Base da Educação - LDB, o Estatuto da Criança e do
Adolescente - ECA, o Projeto Político Pedagógico - PPP e o Regimento da Escola, para o
cumprimento da função social e específica da Escola, conforme as atribuições contidas no
Estatuto do Conselho Escolar.
Este estabelecimento não possui Grêmio Estudantil, porém o Regimento Escolar prevê a
criação deste órgão deliberativo.
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A APMF é um órgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários do
Estabelecimento de Ensino que dá suporte ao processo educacional, não tendo caráter político-
partidário, religioso e sem fins lucrativos, sendo que seus objetivos e atribuições estão contidos
em Estatuto próprio.
4.12 SAREH
O SAREH – Serviço de Atendimento da Rede Hospitalar, ofertado pela SEED, o qual tem
uma equipe de professores e equipe pedagógica, nos hospitais dos grandes centros, que mantém
contato com a equipe pedagógica se eventualmente algum educando estiver em tratamento de
saúde, oferecendo suporte pedagógico ao educando em internamento hospitalar. Para os casos de
internação residencial, e/ou atestados médicos, cabe aos professores e Equipe Pedagógica
organizar e encaminhar atividades ao educando a fim de que o mesmo não tenha prejuízos em sua
escolaridade. Os responsáveis pelos alunos em tratamento médico residencial devem manter
contato com o Colégio para retirar e entregar as atividades propostas.
4.13- EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
A Equipe Multidisciplinar é uma instância de organização do trabalho escolar, instituída
por Instrução da SUED/SEED, de acordo com o disposto no art. 8º da Deliberação nº 04/06 –
CEE/PR, com o objetivo de orientar e auxiliar o desenvolvimento das ações relativas à Educação
das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e
Indígena, ao longo do período letivo.
As atividades desenvolvidas são articuladas entre as disciplinas da Base Nacional
Comum, em consonância com as Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação Básica e
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-raciais e para o ensino de
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, com vistas a tratar da História e Cultura da África,
dos Africanos, Afrodescendentes e indígenas no Brasil, na perspectiva de contribuir para que o
aluno negro e indígena mire-se positivamente, pela valorização da história de seu povo, da
cultura, da contribuição para o país e para a humanidade.
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A Equipe Multidisciplinar realiza as atividades através de um Plano de Ação elaborado
pelos professores, Direção e Equipe Pedagógica, contando também com apoio técnico e
administrativo do Colégio.
4.14- FICA
O programa FICA (Ficha de Comunicação do Aluno Ausente), criado pelo Ministério
Público Federal, foi oficializado no Estado do Paraná em 2005, com o objetivo de enfrentar a
evasão escolar nas Instituições de Ensino que atendem a Educação Básica. Desde então,
buscamos melhorar e ampliar as possibilidades de retorno do aluno à escola.
Em parceria com os Conselhos Tutelares, Ministério Público e Municípios buscam-se
alternativas, programas e políticas públicas que atendam as famílias em situação de
vulnerabilidade social, resgatando o aluno à sala de aula.
Além das 3 instâncias, bem definidas pelo programa – Escola, Conselhos Tutelares e
Ministério Público - contamos também, com as Instâncias Colegiadas que formam o corpo da
escola (APMFs, e Conselhos Escolares), além das associações da comunidade do entorno das
escolas, bem como os órgãos do próprio município que têm como seu objetivo garantir os direitos
de crianças e adolescentes, entre eles: Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do
Adolescente e Redes de Proteção Municipais.
É importante que todos tomem conhecimento do que acontece com o aluno, que antes é
munícipe, pois como diz a Lei 8069/90, em seu art. 4º: “É dever da família, da comunidade, da
sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos
direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e
comunitária.”; todos somos responsáveis pela garantia dos direitos da crianças e dos
adolescentes.
Há um controle diário de frequência escolar, realizado pela Equipe Pedagógica e Direção,
com a finalidade de controlar a evasão. No momento em que o aluno apresentar três faltas
consecutivas ou cinco faltas intercaladas durante o mês, sem justificativa, a escola entra em
contato com a família. Nos casos não resolvidos com os responsáveis, a ficha FICA é
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encaminhada ao Conselho Tutelar para as devidas providências, se necessário, levando a situação
ao Ministério Público.
4.15- PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS E COMBATE À VIOLÊNCIA
O Colégio desenvolve atividades de proteção da criança e do adolescente, através
estratégias e metodologias estabelecidas no Plano de Ação “Prevenção à Violência na Escola”.
Essas ações visam construir um ambiente escolar propício para a execução de ações
integradas às Políticas Públicas desenvolvidas pelas organizações que buscam assegurar a
proteção integral da criança e do adolescente em situação ou risco de violência.
Entre as principais atividades estão: Trabalhando valores na escola; Palestras e
orientações sobre o uso indevido de drogas; Combate ao bullyng no ambiente escolar;
Envolvimento da família, Rede de proteção e incentivo ao uso do uniforme.
O município de Barracão conta com o apoio da Patrulha Escolar comunitária que nasceu
da união entre a Polícia Militar do Paraná e a Educação visando solucionar a grande onda de
violência e delitos constatados nas escolas do Paraná, partindo dos conhecimentos da própria
comunidade escolar.
A participação efetiva de todas as autoridades locais juntamente com a comunidade
escolar nas reflexões sobre a realidade não desejada, as soluções para mudanças e o compromisso
de cada um é um meio para a conquista do sentimento de segurança e, para juntos chegarmos à
realidade projetada.
Para dar segurança aos estudantes, profissionais da educação e comunidade em geral,
foram instaladas, nos espaços externos e internos do colégio, várias câmeras, que registram e
armazenam imagens constantes para posterior busca. O equipamento tem a finalidade de prevenir
casos de violência, entrada de entorpecentes e controlar o acesso de estranhos no espaço escolar.
No momento ainda não há a liberação para instalação de câmeras em sala de aula e banheiros. A
privacidade das imagens é respeitada conforme direito do cidadão. A liberação de imagens para
investigação ou identificação de ações por só será permitida com autorização judicial.
24
4.16 FORMAÇÃO EM AÇÃO
A SEED/PR promove anualmente dois momentos de formação aos profissionais da
educação, sendo que um deles é realizado no início do ano letivo e outro, no segundo semestre.
Além disso, há a preocupação do Colégio em motivar constantemente para que todos os
envolvidos no processo educativo busquem ampliar seus conhecimentos através da participação
em cursos presenciais ou não presenciais (na plataforma MOODLE).
4.17 EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL
A implantação da Educação em Tempo Integral é uma proposta da SEED do Estado do
Paraná, buscando ampliar o tempo de permanência do aluno na escola oferecendo atividades
diferenciadas e desafiadoras com vistas a melhoria dos indicadores educacionais. Para a
efetivação dessa proposta, são necessárias adequações no espaço físico, melhorias nos recursos
pedagógicos e humanos já existentes.
25
5 MARCO CONCEITUAL
Vivemos em uma sociedade capitalista, que busca sua estruturação, ainda muito
excludente, concentradora de rendas, desigual, injusta, onde as pessoas almejam por uma
realidade diferente e, nesse contexto, a escola tem sua grande função, promovendo um ensino de
qualidade, para que as mudanças ocorram.
A questão da cidadania é, hoje, bastante discutida nos meios educacionais. Muito se fala e
muito se escreve em relação a essa temática. Contudo, algo nos inquieta: qual o entendimento de
educar para a cidadania no atual contexto sócio-político e econômico por que passa a sociedade
brasileira?
A educação a que nos referimos é essencialmente a educação escolar que tem, na sala de
aula, um espaço privilegiado onde se desenvolve o indivíduo na íntegra. Entendemos que
cidadania é o exercício consciente dos sujeitos integrantes da sociedade civil. e, portanto, cabe à
educação o papel de contribuir significativamente para a construção dessa cidadania.
Não se pode imaginar alguém sendo cidadão sem que possua o mínimo de conhecimento
do mundo em que vive. Hoje, mais do que nunca, é preciso adaptar a natureza e o mundo em que
vivemos às nossas necessidades. Por conta disso é que o conhecimento se constitui elemento
essencial ao ato de educar. A escola compete o papel essencial da democratização do
conhecimento. Podemos afirmar que, embora a educação sozinha não faça o cidadão, também é
verdade que sem educação não há cidadania.
Diante disso, o professor desempenha um papel fundamental que vai muito além da
concepção do professor autoritário, impositor e do professor inútil, aquele que deixa a classe
correr como a turma preferir. A diretividade pedagógica que o professor precisa exercer, consiste
numa autoridade que emana de sua competência técnica, dom e de seu compromisso político,
posicionando-se como orientador dos trabalhos e conteúdos escolares, com princípios e objetivos
bem definidos. Esses princípios dizem respeito ao modelo de sociedade que aprovamos e ao
modelo de sociedade que reprovamos, ou seja, estão diretamente relacionados ao tipo de homem
que queremos para atuar na sociedade.
Numa sociedade em crise, com as instituições em crise, os conflitos sociais acabam por
refletir-se no cotidiano escolar, na sala de aula, mais especificamente. Decorre dessa constatação
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que todo acontecimento fora ou dentro da escola precisa constituir-se um ato educativo. A versão
que o professor dá aos fatos não pode ser a mesma que os alunos ou a sociedade de modo geral
dão. Ele precisa superar o senso comum e encontrar explicações refletidas, contextualizadas,
atualizadas.
O que caracteriza uma educação de qualidade não é só o tamanho, nem só a beleza dos
prédios e, sim, o que se produz na escola. Concebendo a educação como meio de construção da
cidadania, precisamos ter a clareza de que onde há exclusão não há cidadania. O preconceito, a
violência, a indiferença, o desrespeito à dignidade humana são formas de exclusão que não
condizem com a formação do cidadão atuante, muito menos com a educação. O que precisamos
levar em conta, quando falamos em educação de qualidade, é qual postura o aluno tem quando
entra para a escola e qual postura é desenvolvida dentro dela.
Diante desta reflexão, a escola que queremos é a que seja democrática, emancipadora,
participativa, com objetivos comuns e traçados por toda a comunidade escolar, visando a
formação do cidadão consciente, crítico, participativo, atuante, responsável, com metas, sonhos e
objetivos a alcançar. Nesse processo é necessário o engajamento de todos os profissionais da
educação, comunidade escolar e sociedade como um todo.
É imprescindível que a escola tenha autonomia para construir um ensino competente e
inovador em que o professor, como mediador, deve estar em constante formação, utilizando
metodologias atraentes e diversificadas, para que realmente aconteça a apropriação do
conhecimento que leve à formação de um agente que torne a sociedade mais participativa,
igualitária, justa, honesta, educativa, solidária e humana.
Para que os conteúdos consigam realmente serem apropriados pelos alunos é preciso que
o professor esteja disposto, motivado, estimulado, valorizado com melhores salários, interessado
e bem preparado. Portanto é necessário aperfeiçoamento continuado, além da valorização e
incentivo. É preciso traçar metas compatíveis, que estejam voltadas ao desenvolvimento pleno
dos educandos, que é a função específica da escola.
Todo processo educativo precisa ser avaliado para traçar novas metas e intervenções.
Acredita--se que a avaliação deva estar a serviço da aprendizagem e não da seleção, apresentando
um diagnóstico do aluno, do professor e da instituição, possibilitando, com essa prática,
intervenções necessárias e diferenciadas para atingirmos os objetivos propostos, visto que o erro
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não deve ser visto como punição, mas como ponto de partida para a retomada e aquisição do
conhecimento.
Considerando que está garantido o acesso ao Ensino Fundamental, é ilusório pensar que a
qualidade evoluiu na mesma proporção, pois entendemos que a avaliação nada mais é do que o
reflexo de que a educação ainda é seletiva e esse processo de mudança é gradual e muito lento,
pois exige mudanças de valores desde o seio familiar até dos profissionais da educação.
A avaliação da aprendizagem deve ser contínua e abrangente, levando em consideração os
aspectos sociais, emocionais e os avanços do educando, para tanto, o professor precisa entender
que os alunos aprendem de maneiras diferentes e precisam ser avaliados individualmente.
Hoje não se admite mais uma escola em que as diferenças individuais não sejam levadas
em conta. É preciso inovação e nisso implica uma mudança de paradigma que gera uma
reorganização das práticas escolares tendo em vista a inclusão no processo educacional.
Sendo a educação um processo que possui uma especificidade humana de formar cidadãos
por meio de conteúdos “não materiais” que são as idéias, teorias, valores, conteúdos onde estes
que influirão decisivamente na vida de cada um, significa afirmar que ela é, ao mesmo tempo,
uma exigência do e para o processo de trabalho, bem como é, ela própria, um processo de
trabalho, pois: Para sobreviver, o homem necessita extrair da natureza, ativa e intencionalmente,
os meios de sua subsistência. Ao fazer isso, ele inicia o processo de transformação da natureza,
criando o mundo humano (o mundo da cultura). (Saviani, 1991, p.19).
A organização do trabalho pedagógico da escola e o seu tipo de gestão exercerá
influência decisiva sobre a possibilidade de acesso às oportunidades sociais. Sempre que a
sociedade defronta-se com mudanças significativas em suas bases econômicas, sociais e
tecnológicas, novas atribuições passam a ser exigidas da escola, da educação e da sua gestão.
Nesse contexto, gestão democrática se consolida na prática constante da participação efetiva de
todos os segmentos escolares e órgãos colegiados na tomada de decisões do processo
educacional. Para tanto, a eficácia do trabalho do diretor depende muito de sua competência em
saber administrar a escola através do envolvimento da comunidade escolar.
A gestão, mesmo sendo democrática, possui padrões e modelos que devem ser seguidos:
visão integrada do ambiente no qual está inserido; um planejamento com metas, objetivos e
estratégias; uma liderança ativa que não deixe dúvidas sobre os objetivos.
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Democracia e educação são inseparáveis, voltando-se para a busca individual e social
daquilo que queremos ser, para tanto todos podem ouvir e ser ouvidos, pois a democracia
pressupõe a possibilidade de direitos e deveres de todo cidadão.
As Atividades Complementares Curriculares em Contraturno, desenvolvidas no espaço
escolar, buscam promover a melhoria da qualidade de ensino por meio de ampliação de tempos,
espaços e oportunidades educativas, visando a formação integral do aluno e sua socialização,
levando em consideração os aspectos psicopedagógicos dos alunos envolvidos.
Tendo em vista a implementação simultânea do Ensino Fundamental de nove anos em
2012, uma nova realidade apresentada, exige de toda a organização escolar uma nova postura
diante da situação. Há a necessidade de se compreender como se dá a aquisição e construção do
conhecimento na infância e adolescência, visto que a tendência é de que os alunos cheguem mais
cedo aos anos finais deste nível de ensino.
Sabe-se que, ao longo da história, as concepções de infância e adolescência sofreram
alterações significativas e as mudanças continuam ocorrendo. Não se pode conceber o processo
de ensino e aprendizagem da mesma forma em que nossos antepassados vivenciaram e nem se
pode ter a visão única de que todas as crianças apresentam características lineares de infância.
São várias as definições para a periodicidade da infância. Conforme pesquisa da doutora em
psicologia e mestre em educação Ana Maria Monte Coelho Frota1 :
Os dicionários da língua portuguesa registram a palavra infância como o período de crescimento que vai do nascimento até o ingresso na puberdade, por volta dos doze anos de idade. Segundo a Convenção sobre os Direitos Da Criança, aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em novembro de 1989, “ criança são todas as pessoas menores de dezoito anos de idade”. Já para o Estatuto da Criança e do Adolescente (1990), criança é considerada a pessoa até os doze anos incompletos, enquanto entre os doze e dezoito anos,idade da maioridade civil, encontra-se a adolescência.( FROTA, 2007. Pág. 150).
1 Ana Maria Monte Coelho Frota*Professora Adjunta do Departamento de Economia Doméstica da Universidade Federal do Ceará -UFC Disponível em: www.revispsi.uerj.br/v7n1/artigos/pdf/v7n1a13.pdf
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Nesse sentido a articulação pedagógica implica na necessidade de conhecer a concepção
de alfabetização e letramento adotada nos anos iniciais, bem como a concepção de infância e
adolescência, possibilitando a compreensão das particularidades que caracterizam a leitura e a
escrita dos alunos.
Alfabetizado é aquele indivíduo que sabe ler e escrever; letrado é aquele que sabe ler e
escrever, mas que responde adequadamente às demandas sociais da leitura e da escrita.
Alfabetizar letrando é ensinar a ler e escrever no contexto das práticas sociais da leitura e da
escrita, assim o educando deve ser alfabetizado e letrado.
Letramento é o conjunto de práticas que denotam a capacidade de uso de diferentes tipos
de material escrito. (HOUAISS, 2004)
Alfabetização: é um processo dentro do letramento e, segundo Magda Soares, é a ação
de ensinar/aprender a ler e a escrever.
Do ponto de vista social, o letramento é um fenômeno cultural relativo às atividades que
envolvem a língua escrita. A ênfase recai nos “usos, funções e propósitos da língua escrita no
contexto social” (SOARES, 2006).
O letramento abrange o processo de desenvolvimento e o uso dos sistemas da escrita nas
sociedades, ou seja, o desenvolvimento histórico da escrita refletindo outras mudanças sociais e
tecnológicas, como a alfabetização universal, a democratização do ensino, o acesso a fontes
aparentemente ilimitadas de papel, o surgimento da internet. (KLEIMAN, 2005).
A infância é o período que vai desde o nascimento até aproximadamente o décimo -
segundo ano de vida, sendo um período de grande desenvolvimento físico, marcado pelo gradual
crescimento da altura e do peso da criança - especialmente nos primeiros três anos de vida e
durante a puberdade. Mais do que isto, é um período onde o ser humano desenvolve-se
psicologicamente, envolvendo graduais mudanças no comportamento da pessoa e na aquisição
das bases de sua personalidade.
A criança é vista como um sujeito de direitos, situado historicamente e que precisa ter
as suas necessidades físicas, cognitivas, psicológicas, emocionais e sociais supridas,
caracterizando um atendimento integral e integrado da criança. Ela deve ter todas as suas
dimensões respeitadas.
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O ingresso no Ensino Fundamental – anos finais – os alunos estão na transição do
período da Infancia para a Puberdade/Adolescência e necessário se faz ter clareza da etimologia
da palavra “adolescencia” e a concepção de adolescencia e o que é ser adolescente.
Adolescência é uma das etapas do desenvolvimento humano caracterizada por alterações
físicas, psíquicas e sociais. Segundo a Organização Mundial da Saúde, adolescente é o indivíduo
que se encontra entre os dez e vinte anos de idade. No Brasil, o Estatuto da Criança e do
Adolescente estabelece outra faixa etária: dos onze aos dezoito anos.
A palavra “adolescência” tem dupla origem etimológica que caracteriza as
peculiaridades desta etapa da vida. Ela vem do latim ad (a, para) e olescer (crescer), significando
a condição ou processo de crescimento, em resumo o indivíduo apto a crescer. Adolescência
também deriva de adolescer, origem da palavra adoecer. Adolescente do latim adolescere,
significa adoecer, infermar.
Temos assim, nessa dupla origem etimológica, um elemento para pensar esta etapa da
vida: aptidão para crescer (não apenas no sentido físico, mas também psíquico) e para adoecer
(em termos de sofrimento emocional, com as transformações biológicas e mentais que operam
nesta faixa da vida).
É uma fase cheia de questionamentos e instabilidade, que se caracteriza por uma intensa
busca de “si mesmo” e da própria identidade, conquista da liberdade e auto-afirmação.
Não existe o adolescente padrão, mas seres humanos concretos, que buscam caminhos
de crescimento e equilíbrio. É necessário buscar uma interlocução autêntica com esses jovens,
compreender sua “cultura” e ter empatia por sua forma específica de lidar com a realidade.
Para que os objetivos e metas sejam alcançados, todas as ações desenvolvidas precisam
ser avaliadas. Discutir com a comunidade escolar os resultados obtidos consiste numa prática
constante nesse espaço, tendo em vista a oferta de um ensino de qualidade para todos. Para isso,
além da avaliação contínua realizada com os estudantes, todos os segmentos da instituição são
submetidos a avaliações conforme critérios pré estabelecidos.
31
6 MARCO OPERACIONAL
O Marco Situacional mostra a realidade atual da escola, o Marco Conceitual, as
concepções de como queremos a escola e, nesse momento, serão apontadas as ações pensadas no
coletivo da comunidade escolar, de acordo com o Regimento em vigor.
A escola tem a função de desenvolver nos educandos a habilidade da leitura, da escrita,
da interpretação, de acesso ao conhecimento científico, de conhecer a realidade em que vive e
possam nela intervir. Para tanto, a instituição de ensino como um todo optou pela concepção
teórica que melhor contempla tudo isso: a concepção Histórico-Crítica. Refletiu-se também
sobre as metodologias a serem utilizadas, a forma de avaliação, os projetos a serem
desenvolvidos e a necessidade da formação continuada para todos os profissionais da educação.
6.1 AÇÕES PEDAGÓGICAS
• Durante as atividades escolares desenvolvidas no decorrer o ano letivo, seguindo a
pedagogia Histórico- crítica de Saviani, levar o aluno a compreender, pensar e agir com
flexibilidade em qualquer circunstância construindo o senso crítico e participativo;
• Elaboração e execução do Plano de Trabalho Docente com base nas DCEs, PPP e PPC ;
• Promover meios que facilitem a participação dos pais ou responsáveis na vida escolar dos
estudantes.
• Na reunião pedagógica do início de cada semestre, traçar metas a serem atingidas e
atividades a serem desenvolvidas no decorrer do período, conforme Plano de Ação em anexo a
este documento, visando melhorar o processo de ensino e aprendizagem através da formação
integral do educando;.
• Trabalhar os conteúdos de maneira que se criem condições para que todos os alunos
desenvolvam suas capacidades e incorporem àqueles conteúdos necessários para a vida em
sociedade, através de aulas dirigidas e atividades diferenciadas como: projetos, pesquisas, feiras,
participação em eventos, passeios, brincadeiras, jogos, teatro, dança, uso do laboratório de
informática e seus recursos, bem como da biblioteca;
32
• Realizar reuniões pedagógicas, uma em cada semestre, para estudo de textos, troca de
experiências e conhecimentos, onde os docentes possam aproveitar a teoria, aplicando-a no
exercício do cotidiano para a concretização do processo ensino e aprendizagem;
• Oportunizar aos alunos o Pré-conselho, mediado pelo professor regente da turma,
bimestralmente, objetivando avaliar o desempenho do aluno, professor, equipe pedagógica,
direção e demais setores da escola;
• Equipe Pedagógica atuando junto ao Conselho de Classe, ouvindo a avaliação elaborada
no Pré-Conselho e avaliação dos professores, detectando os problemas e auxiliando em possíveis
soluções, visando diminuir os índices de evasão e reprovação;
• Incentivar e proporcionar aos profissionais da educação, espaço para a formação
continuada proporcionada pela SEED, previstas em calendário e/ou de interesse pessoal para fins
de aperfeiçoamento profissional e avanços, reorganizando a Escola para que não haja prejuízo
aos alunos;
• Realizar diagnóstico com os alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem (equipe
pedagógica, professores especializados e professores do ensino regular), encaminhando-os ao
atendimento adequado: Sala de Recursos Multifuncional Tipo I ou Sala de Apoio à
Aprendizagem em período contrário, registrando as adaptações curriculares necessárias. Estas
avaliações devem ser realizadas no momento em que forem detectadas as dificuldades nos
educandos;
• Oportunizar aos alunos e professores o acesso a novas tecnologias na busca de novas
maneiras de conectar os conteúdos curriculares aos conhecimentos que vem de fora da sala de
aula, através da utilização do Laboratório de Informática, TV, vídeo e outros;
• Garantir o acesso do educando , funcionários e professores à biblioteca, bem como a
conservação de seu acervo, mantendo bibliotecária disponível e estabelecendo horário de
atendimento por turma;
• Participação de alunos e professores nos eventos alusivos ao dia da Pátria (não
obrigatória);
• Desenvolver atividades propostas no Plano de Ação de combate à violência e uso
indevido de drogas;
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• Acompanhamento do aproveitamento e frequência escolar dos estudantes com
encaminhamento da ficha FICA ao Conselho Tutelar quando necessário;
• Organização de atividades a serem desenvolvidas pelos alunos atendidos pelo SAREH;
• Desenvolver atividades propostas pelo NRE e/ou campanhas que visam promover a saúde
da população(combate à dengue, doenças infecto contagiosas, DST e outras);
• Organizar momentos de estudos com a Equipe Multidisciplinar para planejar atividades a
serem desenvolvidas em sala de aula;
• A Festa Junina faz parte das atividades escolares buscando manter a cultura local. Por
contar com a participação de toda a comunidade escolar,será registrada como complementação de
carga horária;
• Discutir e atualizar documentos oficiais da escola como Regimento Escolar, Projeto
Político-Pedagógico, Proposta Pedagógica Curricular, com a participação de toda a comunidade
escolar, tendo em vista o bom andamento das atividades escolares.
• Organizar com o coletivo de professores atividades específicas para a Semana Cultural;
• As Atividades Complementares Curriculares em Contraturno dar-se-ão em período
contrário ao ensino regular, num total de 4 horas aulas semanais, seguindo as orientações da
Instrução 004/2011.
6.2 ESPAÇO FÍSICO
Um ambiente prazeroso e adequado facilita muito o processo de ensino e aprendizagem.
Para tanto, a busca incessante junto aos órgãos e departamentos competentes, far-se-á sempre que
necessário, em busca dos recursos necessários para a melhoria do espaço físico.
Foram encaminhados projetos de melhorias do espaço físico e materiais necessários, de
acordo com os seguintes protocolos: nº 07.502.511-4 (ampliação do ginásio de
esportes/banheiros); nº 07502.711-7 ( melhorias/ instalações de portões e grades); nº 07.502.626-
9 (cota suplementar- confecção de placa de identificação); 07.557.256-5 (cota suplementar-
aquisição de laboratório de Química, Física e Biologia); Nº 07.502.508-4 (reparos); nº
07.502.512-2 (construção de saguão e salas de aula);
34
Melhoria dos mobiliários da biblioteca (prateleiras e cadeiras adequadas); sala dos
professores (estofados e cadeiras); cozinha (utensílios necessários); secretaria ( computador, data
show); com recursos da Associação de Pais, Mestres e Funcionários - APMF e Fundação
Educacional do Paraná - FUNDEPAR.
Aquisição de materiais pedagógicos e desportivos necessários ao bom desenvolvimento
das aulas e para o desenvolvimento das atividades complementares;
Adaptação do espaço físico para atendimento aos alunos com necessidades especiais
projeto a ser estudado e elaborado junto à Superintendência de Desenvolvimento Educacional -
SUDE.
Manutenção e organização do espaço físico já existente.
Manutenção das câmeras de segurança instaladas, com o objetivo de prevenir casos de
violência, entrada e/ou uso de entorpecentes no espaço escolar.
6.3 GESTÃO ESCOLAR
Cabe ao gestor escolar não apenas gerir o aspecto financeiro do Colégio, mas
principalmente conduzir as atividades pedagógicas e os recursos humanos que constituem a
equipe de trabalhadores da educação que estão a sua disposição. O gestor escolar, função
realizada pelo diretor ou diretora do estabelecimento de ensino e diretora auxiliar, possui papéis
preponderantes na forma de como é administrada uma escola, principalmente na definição das
ações e nos relacionamentos que acontecem dentro da instituição.
É essencial que a escola tenha um ambiente com uma boa organização, que seja bem
dirigido, para que todos sintam-se motivados e gostem do trabalho que exerçam. Dessa forma, é
imprescindível que o diretor não apenas mantenha um relacionamento amistoso com os
profissionais da educação, alunos e demais membros da comunidade escolar, mas que valorize
cada indivíduo que trabalha na escola, propiciando para que todos tenham uma formação sólida e
possam participar ativamente de forma crítica e participativa das tomadas de decisões do
estabelecimento de ensino.
Para que haja um bom funcionamento da escola, faz-se necessário o comprometimento de
todos os profissionais da educação. No entanto, o gestor deve estar consciente que depende da
35
escola oferecer uma formação, demarcar metas e objetivos, para que a escola consiga de fato
cumprir a sua função social, que é disseminar o conhecimento científico a todos os educandos
indistintamente.
A função do gestor está diretamente ligada ao planejamento e consequentemente ao
direcionamento que é dado ao trabalho escolar, porque irá refletir diretamente no trabalho dos
demais educadores e assim, em uma melhora significativa da qualidade de ensino, sendo que
temos consciência da importância da escola na vida dos estudantes. Para muita crianças,
adolescentes e mesmo adultos, principalmente os de classes sociais menos abastadas, a escola
ainda é a melhor forma da pessoa conquistar um espaço na sociedade, como cidadão
participativo, bem como, um lugar no mercado de trabalho. Portanto, a responsabilidade é grande
para com os estudantes que veem unicamente na escola a possibilidade de mudança das
condições de vida.
Sendo a comunicação algo inerente ao ser humano, ela está presente cotidianamente na
vida de todos, é também uma condição de sobrevivência. Para ser um bom gestor é necessário
que este tenha habilidades para se comunicar de forma eficiente, utilizando das novas tecnologias
organizando ambientes interativos. O diretor deve sempre pautar pelo diálogo, sendo um
construtor de consensos, mais estar sempre aberto às novas ideias e à diversidade, aceitando
opinião e novas propostas.
O gestor precisa ter muitas habilidades como saber dialogar, envolver, argumentar, mas a
principal qualidade que ele precisa ter é determinação para estudar e ler bastante. Sendo assim,
deve conhecer as leis que regem a educação, porque elas fazem parte do cotidiano do diretor da
escola e dos encaminhamentos realizados em sua função.
6.4 ÓRGÃOS COLEGIADOS
Promover a participação efetiva dos órgãos colegiados em todas as decisões de ordem
administrativas, pedagógicas e/ou deliberativas do estabelecimento de ensino, envolvendo-os
também nos momentos de Formação em Ação.
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6.5 CORPO DOCENTE
Participar com toda a comunidade escolar da elaboração, execução e avaliação do Projeto
Político Pedagógico da escola.
Reorganizar e redimensionar os conteúdos de acordo com as necessidades do educando, a
partir da concepção histórico-crítica social dos mesmos, posicionando-se com competência
técnica e compromisso político, realizando as adaptações curriculares necessárias, conduzindo
assim o aluno do senso comum ao pensamento elaborado, refletido e contextualizado.
Planejar as atividades pedagógicas e utilizar metodologias atraentes, respeitando a
individualidade de cada um, atuando no sentido do desenvolvimento humano e social, garantindo
aos alunos acesso ao conhecimento emancipador que lhes possibilite exercer a cidadania plena.
Desenvolver projetos interdisciplinares e prática no sentido de facilitar a aprendizagem
dos conteúdos básicos necessários à vida em sociedade.
Participar junto com toda comunidade escolar dos eventos e atividades diferenciadas
organizadas pelo estabelecimento ou promovidas por outros setores, bem como do recreio
monitorado.
Assegurar que, no espaço escolar, não ocorra discriminação racial, de sexo, religião ou
classe social.
Utilizar-se da avaliação diagnóstica contínua e de forma abrangente para redirecionar o
trabalho pedagógico, garantindo a todos o avanço na aprendizagem.
Estar constantemente comunicando à equipe pedagógica sobre alunos faltantes ou casos
de dificuldades de aprendizagem para que se tomem as devidas providências(comunicado aos
pais, encaminhamento à Sala de Apoio ou Sala de Recursos, FICA).
Solicitar junto à Equipe Pedagógica materiais necessários para o bom desenvolvimento
das aulas.
Desenvolver recuperação paralela com atividades diferenciadas.
Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, alunos pais
e com os diversos segmentos da comunidade escolar.
37
Participar de capacitação continuada ofertada pela SEED, pelo NRE, pela Escola ou
outros eventos tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento profissional e desempenho das
atividades pedagógicas.
Cumprir a hora atividade integralmente no mesmo local de trabalho conforme a
Resolução nº 305/2004-SEED e a Lei Estadual nº 13.807, de 30/09/2002.
6.6 PAIS OU RESPONSÁVEIS
A função primordial dos pais é acompanhar seus filhos no processo pedagógico,
apoiando-os e proporcionando-lhes, dentro do possível, condições para que os mesmos possam
desenvolver suas atividades escolares, e, ao mesmo tempo participando de reuniões, atividades
culturais, dando sugestões para a melhoria do ensino, observando a disciplina, aproveitamento e
frequência escolar, bem como responsabilizando-se por qualquer dano causado pelos filhos
intencionalmente no patrimônio escolar.
6. 7 ALUNOS
Ao corpo discente cabe assimilar os conhecimentos através da mediação do professor,
para que este possa exercer a cidadania.
Deve observar frequência, participação em aula e atividades escolares (Sala de Apoio e
Sala de Recursos Multifuncional Tipo I quando convocados), apresentação de trabalhos, tarefa de
casa, avaliações (o aluno só terá direito a avaliação, em caso de falta mediante apresentação de
atestado médico), respeito aos professores colegas e demais funcionários da escola, zelar pelo
patrimônio escolar, observando as normas contidas no Regimento Escolar.
6.8 BIBLIOTECA E LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA
A biblioteca e laboratórios de informática constituem-se em espaços pedagógicos, com
acesso à Internet e amplo acervo à disposição de toda a Comunidade Escolar, sendo que a
38
utilização desses espaços e recursos seguem normas contidas em regulamentos internos
específicos.
6.9 CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe é um órgão colegiado capaz de dinamizar o coletivo escolar pela
via da gestão do processo de ensino.
O Conselho de Classe tem por objetivo avaliar o processo de ensino-aprendizagem na
relação professor-aluno, posteriormente fazendo as intervenções necessárias para que ocorra a
apropriação do conhecimento.
Fazem parte do Conselho de Classe o Diretor, o pedagogo, representante dos alunos e
todos os professores que atuam no estabelecimento.
A data da realização do Conselho de Classe é prevista em calendário escolar, no final de
cada bimestre e, extraordinariamente, sempre que um fato assim o exigir.
O comparecimento dos membros integrantes do Conselho de Classe é obrigatório, ficando
os faltosos passíveis de descontos nos vencimentos.
6.10 AGENTE EDUCACIONAL II
Conforme o Art. 7º - O Agente Educacional II tem suas atribuições definidas na lei
123/08 e poderá realizar sua qualificação profissional em ou mais das seguintes áreas de
concentração:
I – administração escolar;
II – operação de multimeios escolares.
Parágrafo único - Para o ingresso no cargo de Agente Educacional II é exigido ensino
médio completo.
39
No Colégio Estadual Professora Leonor Castellano, a Equipe Administrativa é composta
por dois (02) funcionários, sendo, uma secretária com formação superior e formação técnica da
área 21 – ProFuncionário, que responde pelas atividades da função de secretária auxiliando na
gestão do estabelecimento de ensino e cumprindo as funções inerentes ao cargo investido.
Também é composta a equipe por funcionário igualmente efetivo, como formação superior em
matemática e especialização, cursando curso técnico da área 21 – ProFuncionário, sendo
responsável pelo laboratório Paraná Digital na escola, SICAPE – Sistema de Capacitação da
Educação e cumprindo as funções inerentes ao cargo investido.
A Equipe Administrativa composta pelos agentes educacionais II constitui o setor que
tem por competência o suporte técnico educacional e de gestão escolar, responsável pelo
funcionamento de todos os ambientes e setores do estabelecimento de ensino, proporcionando
condições para que os mesmos estejam em conformidade com a práxis cotidiana do ambiente
escolar.
A Equipe Administrativa, bem como todos os outros segmentos da escola, devem
participar da construção coletiva do Projeto Político Pedagógico, do Regimento Escolar e de
todos os documentos que sejam indispensáveis para o processo de ensino aprendizagem e que se
constituam norteadores da filosofia do estabelecimento de ensino.
Descrição específica da função Agente Educacional II :
Assegurar a organização física e o funcionamento administrativo de Bibliotecas; viabilizar
o empréstimo de livros para a comunidade escolar, de acordo com regulamento próprio;
estabelecer e aplicar, em conjunto com o corpo docente, normas de segurança para o uso dos
laboratórios de informática da escola; disponibilizar equipamentos e materiais necessários para a
preparação e realização das atividades de ensino previstas nas várias disciplinas; dar assistência
ao professor e seus alunos durante a aula ajudando a manter o bom andamento da atividade
prática de laboratório de informática; preparar o ambiente do laboratório para o uso do professor
e alunos, coordenar, efetivar e supervisionar as atividades administrativas referentes à matrícula,
transferência, adaptação e conclusão de curso, aplicar e observar a legislação que rege o registro
de toda a documentação de alunos; cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas
da secretaria (matrícula, transferência, adaptação, classificação e reclassificação, aproveitamento
de estudos, conclusão de cursos); preparar relatório de freqüência; manipular dados estatísticos
40
para avaliação e acompanhamento do ensino-aprendizagem; atender os alunos, professores e
demais interessados prestando informações e dando orientações; manter sigilo quanto a vida
escolar dos alunos e vida profissional de servidores do estabelecimento; participar de eventos,
cursos, reuniões no intuito de aprimoramento profissional.
6.11 AGENTE EDUCACIONAL I
As atividades de manutenção de infra-estrutura escolar e preservação do meio ambiente,
alimentação escolar e interação com o educando, têm a seu encargo as atribuições: Zelar pelo
ambiente escolar, preservando, valorizando e integrando o ambiente físico escolar; executar
atividades de manutenção e limpeza, tais como: varrer, encerar, lavar salas, banheiros,
corredores, pátios, quadras e outros espaços utilizados pelos estudantes, profissionais docentes e
não docentes da educação, conforme a necessidade de cada espaço; lavar, passar e realizar
pequenos consertos em roupas e materiais; utilizar aspirador ou similares e aplicar produtos para
limpeza e conservação do mobiliário escolar; abastecer máquinas e equipamentos, efetuando
limpeza periódica para garantir a segurança e funcionamento dos equipamentos existentes na
escola; efetuar serviços de embalagem, arrumação, remoção de mobiliário, garantindo
acomodação necessária aos turnos existentes na escola; disponibilizar lixeiras em todos os
espaços da escola, preferencialmente, garantindo a coleta seletiva de lixo, orientando os usuários
– alunos ou outras pessoas que estejam na escola para tal; coletar o lixo diariamente, dando ao
mesmo o destino correto; executar serviços internos e externos, conforme demanda apresentada
pela escola; racionalizar o uso de produtos de limpeza, bem como zelar pelos materiais como
vassouras, baldes, panos, espanadores, etc.; comunicar com antecedência à direção da escola
sobre a falta de material de limpeza, para que a compra seja providenciada; abrir, fechar portas e
janelas nos horários estabelecidos para tal, garantindo o bom andamento do estabelecimento de
ensino e o cumprimento do horário de aulas ou outras atividades da escola; guardar sob sua
responsabilidade as chaves da instituição, quando for o caso, ou deixar as chaves nos locais
previamente estabelecidos; zelar pela segurança das pessoas e do patrimônio, o serviço de
manutenção, preservação, segurança e merenda escolar do estabelecimento de ensino, sendo
coordenado e orientado pela Direção. realizando rondas nas dependências da instituição,
41
atentando para eventuais anormalidades, bem como identificando avarias nas instalações e
solicitando, quando necessário, atendimento policial, do corpo de bombeiros, atendimento
médico de emergência devendo, obrigatoriamente, comunicar as ocorrências à chefia imediata;
controlar o movimento de pessoas nas dependências do estabelecimento de ensino, cooperando
com a organização das atividades desenvolvidas na unidade escolar; encaminhar ou acompanhar
o público aos diversos setores da escola, conforme necessidade; acompanhar os alunos em
atividades extra classe quando solicitado; preencher relatórios relativos a sua rotina de trabalho;
participar de cursos, capacitações, reuniões, seminários ou outros encontros correlatos às funções
exercidas ou sempre que convocado; agir como educador na construção de hábitos de
preservação e manutenção do ambiente físico , do meio-ambiente e do patrimônio escolar; efetuar
outras tarefas correlatas às ora descritas; preparar a alimentação escolar sólida e líquida
observando os princípios de higiene, valorizando a cultura alimentar local, programando e
diversificando a merenda escolar; responsabilizar-se pelo acondicionamento e conservação dos
insumos recebidos para a preparação a alimentação escolar; verificar a data de validade dos
alimentos estocados, utilizando-os em data própria, a fim de evitar o desperdício e a inutilização
dos mesmos; atuar como educador junto à comunidade escolar, mediando e dialogando sobre as
questões de higiene, lixo e poluição, do uso da água como recurso natural esgotável, de forma a
contribuir na construção de bons hábitos alimentares e ambientais; organizar espaços para
distribuição da alimentação escolar e fazer a distribuição da mesma, incentivando os alunos a
evitar o desperdício; acompanhar os educandos em atividades extracurriculares e extraclasse
quando solicitado; realizar chamamento de emergência de médicos, bombeiros, policiais, quando
necessário, comunicando o procedimento à chefia imediata; preencher relatórios relativos a sua
rotina de trabalho; comunicar ao(à) diretor(a) , com antecedência, a falta de algum componente
necessário à preparação da alimentação escolar, para que o mesmo seja adquirido; efetuar outras
tarefas correlatas às ora descritas.
A equipe composta pelos Agentes Educacionais I devem participar da construção coletiva
do Projeto Político Pedagógico, do Regimento Escolar e de todos os documentos que sejam
indispensáveis para o processo de ensino aprendizagem e que se constituam norteadores da
filosofia do estabelecimento de ensino.
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Art. 6º - O Agente Educacional I tem suas atribuições definidas no Anexo I desta lei e
poderá realizar sua qualificação profissional em ou mais das seguintes áreas de concentração:
I – manutenção de infra-estrutura escolar e preservação do meio ambiente;
II – alimentação escolar;
III – interação com o educando.
6.12 ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO
O Colégio Estadual Professora Leonor Castellano – EFM, atende o Ensino Fundamental
regular de 6ª a 8ª séries e Sala de Apoio, no período matutino, 5ª série, Sala de Recursos e
Programa Viva a Escola, no período vespertino e CELEM, no período intermediário. Contando
com carga horária de 800 horas anuais distribuídas em 200 dias letivos.
O funcionamento deste Estabelecimento de Ensino foi autorizado pelo Decreto número
6.266/79, DOE 09/02/79 e reconhecido pela resolução número 2.639/81, DOE 04/08/91.
Com aprovação da Secretaria de Estado da Educação - SEED em 2007, o colégio conta
com atendimento às quintas séries no turno vespertino, visando solucionar o problema da falta de
espaço físico e atendimento administrativo e pedagógico aos alunos desta série e também aos que
freqüentam a Sala de Recursos.
Este estabelecimento de ensino tem como uma das finalidades, a oferta de escolarização
de jovens, adultos e idosos através da Educação de Jovens e Adultos – EJA, situação legalizada
pela Resolução 06/2008 D.O.E. 7644 de 22 /01/2008, que busca dar continuidade a seus estudos
no Ensino Fundamental – Fase II e/ou Médio, assegurando-lhes oportunidades apropriadas,
consideradas suas características, interesses, condições de vida e de trabalho, mediante ações
didático-pedagógicas coletivas e/ou individuais.
Portanto, este Estabelecimento Escolar oferta Educação de Jovens e Adultos – Presencial,
que contempla o total de carga horária estabelecida na legislação vigente nos níveis do Ensino
Fundamental e Médio, com avaliação no processo.
43
6.13 INCLUSÃO E ATENDIMENTO AOS ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS
O Colégio oferece o atendimento em Sala de Recursos Multifuncional Tipo I conforme
encaminhamentos e avaliações específicas, contando com profissional habilitado. Também
realizam-se encontros bimestrais entre os professores do ensino regular e professora da Sala de
Recursos para discussão sobre os avanços, dificuldades e atividades a serem desenvolvidas em
todas as aulas, bem como as formas de avaliação aos alunos que recebem esse
atendimento( adaptações curriculares). Há atendimento a alunos surdos, com intértprete de Libras
qualificada, em sala de aula. Fazem parte do corpo discente também alunos com deficiências
físicas sendo eles: um cadeirante( este receberá apoio de um auxiliar operacional, conforme
solicitação à SEED) e outro que faz o uso de muletas para seu deslocamento no espaço escolar.
6.14 AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
A avaliação deverá ser diagnóstica, paralela e contínua para aperfeiçoamento e tomada de
decisões das situações de aprendizagem, bem como a adequação dos conteúdos, métodos e do
sistema de ensino como um todo, propiciando oportunidades iguais de crescimento para todos,
observando as necessidades individuais.
Para todos os alunos, independente do rendimento escolar, será proporcionada a
recuperação de conteúdos, de forma paralela, ao longo da série ou período letivo.
A recuperação de conteúdos será planejada, constituindo-se num conjunto integrado ao
processo de ensino, além de se adequar às dificuldades dos alunos. Para o registro, poderão ser
realizadas provas orais, escritas, trabalhos de pesquisas individuais e em equipes; avaliações
diversas a critério do professor de cada disciplina.
6.15 PROMOÇÃO
Será considerado aprovado o aluno que tiver freqüência igual ou superior a 75% (setenta e
cinco por cento) do total da carga horária do ano letivo e média anual igual ou superior a 6,0
(seis vírgula zero).
44
6.16 CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO
Classificação é o procedimento que o estabelecimento adota, segundo critérios próprios
estabelecidos no Regimento Escolar, para posicionar o aluno em série, fase, ciclo ou etapa,
compatível com a idade, experiência e desempenho, adquiridos por meios formais ou informais.
Reclassificação é o processo pelo qual a escola avalia o grau de desenvolvimento e
experiência do aluno matriculado, levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de
encaminhá-lo ao período de estudos compatível com experiência e desempenho,
independentemente do que registre o seu histórico escolar. É realizada de acordo com o
Regimento Escolar.
6. 17 FORMAÇÃO EM AÇÃO
O professor precisa estar constantemente estudando, se atualizando, por isso é necessário
que todos os envolvidos no processo educacional, bem como os demais funcionários possam
participar de cursos, grupos de estudos, seminários, simpósios, congressos oferecidos pela
Secretaria de Estado de Educação, também de outros que possam enriquecer o trabalho escolar,
será dada oportunidade de todos participar
6.18 AVALIAÇÃO DO PROJETO – POLÍTICO – PEDAGÓGICO
O documento que vai permitir a cada escola explicitar sua identidade própria é o Projeto
Pedagógico que, na verdade, constitui-se na tradução dos desejos e sonhos educativos de todos
aqueles envolvidos com a escola: diretores, pedagogos, funcionários, professores, alunos e pais.
Pelo significado e pela função do Projeto Pedagógico, percebe-se que este não é mais um
documento burocrático, daqueles feitos para ficar em um arquivo, nem será um documento
pronto, acabado, encadernado e intocável. Muito ao contrário, deve ser constantemente discutido
e enriquecido, refletindo a cada momento, a trajetória pedagógica da escola, por meio das
aprendizagens e aspirações daqueles envolvidos com ela. Por ser a educação escolar um processo
dinâmico e continuado, é necessário que também esse documento seja analisado anualmente e
45
realizando as adequações necessárias, para que haja melhoria do processo de ensino e
aprendizagem.
46
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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47
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