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Povo não se importa de sangrar?
Garantir ou não o quórum para a votação que rejeitou o prosseguimento da denúncia
contra o presidente Michel Temer (PMDB) era uma das discussões entre os membros da
oposição. Para uns, a ideia era fazer o governo sangrar. Para outros era votar logo e
virar mais essa página. Como sabemos, acabou dando quórum e a investigação, se
ocorrer, deverá ser por outras vias.
Mas quem de fato está sangrando é a população brasileira, que assistiu a tudo isso de
forma muito silenciosa. Foi às ruas para mostrar indignação contra Dilma (PT) e agora a
revolta ficou mesmo só nas redes sociais. Fora isso, pouco se viu de protestos sobre a
forma como os deputados foram convencidos a votar a favor do presidente. Vai ver, o
brasileiro está mesmo satisfeito com tudo isso.
Espaços no PT
O deputado estadual Dirceu Dresch (PT) pretende disputar uma vaga na Câmara
Federal em 2018, abrindo espaço na região dele (Pinhalzinho, no Oeste) para uma nova
candidatura a deputado estadual. A mesma renovação está difícil em outro reduto
petista catarinense: Chapecó. Por lá, o ex-deputado federal Cláudio Vignatti quer voltar
a disputar o cargo, mas para isso precisa que o atual parlamentar Pedro Uczai aceite
disputar um cargo na majoritária, no Senado por exemplo.
Morro dos Cavalos
Logo depois da votação na Câmara, onde registrou voto favorável ao presidente Temer,
o presidente da Frente Parlamentar em Defesa das BRs 101 e 285, o deputado federal
Ronaldo Benedet (PMDB), esteve em audiência com o diretor-geral do Dnit, Valter
Cassimiro. Ele protocolou requerimento para construção da 5ª e 6ª pistas no Morro dos
Cavalos e agendou uma vistoria no local, prevista para o dia 25 de agosto.
PSDB na TV
Na nova campanha que vai ao ar nas TVs e rádios de Santa Catarina a partir do próximo
dia 9 de agosto, o PSDB de Santa Catarina ressaltará o projeto para ser protagonista nas
eleições de 2018. A sigla trabalha há pelo menos dois anos com um objetivo definido:
ter candidato a governador. Hoje o partido está presente em 294 dos 295 municípios
catarinenses, com quase 110 mil filiados. Nas eleições de 2016, elegeu 39 prefeitos, 34
vice-prefeitos e 355 vereadores.
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Séculos de diferença
A Copobras de São Ludgero está lançando, com exclusividade na América do Sul, a
primeira bandeja EPS (material também conhecido como XPS ou Isopor) do mundo
biodegradável e 100% reciclável. Durante o processo produtivo, há um aditivo
biodegradante, que deixa a bandeja completamente biodegradável e faz com que ela se
transforme em água, gás carbônico e biomassa, caso descartada no meio ambiente. A
decomposição completa leva até 16 anos, enquanto que os produtos tradicionais podem
levar até 900 anos.
Balão de ensaio?
Na campanha que estará no ar nas rádios e TVs de Santa Catarina na próxima quarta-
feira, o PSDB vai ressaltar o fortalecimento do partido e o projeto de ser protagonista
nas eleições do ano que vem. A sigla trabalha há pelo menos dois anos com o objetivo
de ter candidato a governador em 2018. Os números conquistados com o esforço dos
dirigentes partidários de todas as regiões embasam o placo tucano. O PSDB hoje está
presente em 294 dos 295 municípios catarinenses, contabiliza quase 110 mil filiados e,
nas eleições municipais do ano passado, consolidou-se como uma das três forças
políticas do Estado, com 39 prefeitos administrando quase 1,3 milhão de catarinenses,
34 vice-prefeitos e 355 vereadores. O presidente estadual dos tucanos, Marcos Vieria,
garante que todos estão preparados para iniciar um novo ciclo de crescimento para
Santa Catarina. Vamos aguardar e ver se tudo não passa de balão de ensaio, pois
ninguém acredita que o PSDB lance candidato sem apoio de outra sigla grande do
Estado.
Entrelinhas
A Praia do Rosa, em Imbituba, iniciou no sábado mais uma edição do Agosto Del Vino,
festival enogastronômico que ocorrerá até dia 13 em 10 estabelecimentos, entre
pousadas e restaurantes. A programação tem palestras, degustações, harmonizações e
até piquenique. A promoção é da Acim, com apoio do Sebrae e da prefeitura.
O projeto da prefeitura de Tubarão Domingo na Rua está se consolidando,
principalmente no trecho da Avenida Marechal Deodoro. Ontem, o espaço teve
exposição de fotografias do rio Tubarão, Feira Criativa com dez empreendimentos e
outras atrações. A equipe designada para organizar o projeto está de parabéns.
Terminam hoje as inscrições para os cursos de formação e qualificação profissional do
Instituto Federal de Santa Catarina (Ifsc). Na região Sul existem oportunidades em
Tubarão, Criciúma, Urussanga e Araranguá. As inscrições devem ser feitas
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exclusivamente pela Internet e a seleção será feita por sorteio público dia na quarta-
feira, com as matrículas de 11 a 15 deste mês.
Devido a uma viagem internacional de Raimundo Colombo, o vice-governador Eduardo
Pinho Moreira assume o cargo de governador amanhã. Moreira já tem uma agenda
preparada para visita oficial ao Sul do Estado. Na pauta, a abertura da Festa do Vinho
em Urussanga e o anúncio de uma obra rodoviária para Criciúma.
Prefeito de Laguna, Mauro Candemil assinou contrato de R$ 47 mil para a fiscalização
de 700 pontos da rede de esgoto do município, objetivando acabar com as ligações
clandestinas. A ação, que tem apoio da Casan, teve como empresa vencedora a Restelo
Construções e Consultoria. Os trabalhos devem começar em 30 dias, no bairro Mar
Grosso.
Treinador da seleção brasileira de futebol, Tite foi muito elogiado pela sua simplicidade
quando fez palestra no Espaço Versalhes, antiga Sorgitu. Sempre atencioso com todos,
Tite deu demonstração de como um homem público deve proceder. Ele ficou hospedado
no Hotel Sandrini da Guarda e na sexta-feira à noite jantou no Seven’s Restaurante.
Saída do presidente daria início a uma sequencia de negociatas pela tomada do
poder que seria ainda mais prejudicial ao Brasil.
Permanência de Temer é um mal menor
Passada a euforia e os sintomas mais agudos do Fora Temer, há de se dizer que a
permanência de nosso eminente presidente, no comando do país, significa um mal
menor diante de tudo o que poderíamos ter que enfrentar até o final de 2018.
Não há dúvidas de que Temer tem culpa no cartório, assim como tiveram todos os
demais mandatários que já passaram pelo comando do Brasil. Neste sentido, não há
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exceções. E o motivo é um só: não há como comandar um país continental como o
Brasil, com 200 milhões de habitantes, sem conchavos, artimanhas e negociatas. Só
sendo muito ingênuo para acreditar no contrário.
A permanência de Temer também garante uma relativa estabilidade política ao país, que
nos últimos dez anos tem vivido numa espécie de eterna turbulência, o que tem sido
fatal para nossa economia. Por conta disto, a permanência de Michel Temer e de sua
arcaica equipe, oriunda em grande parte do período da redemocratização do Brasil,
acaba sendo o que poderíamos ter de melhor para o momento, ainda que esteja longe de
ser o ideal.
Imaginemos um cenário inverso, com Temer sendo julgado pelo Supremo Tribunal
Federal e destituído do poder. Ato seguinte, teríamos uma eleição indireta no Congresso
Nacional, onde se abririam cinco ou seis frentes, cada qual com um candidato a
presidente. Até que se convergisse para um só nome, haveria tantas negociatas, tantos
conchavos, tantas artimanhas, que as acusações que pesam contra Temer seriam vistas
como uma brincadeira de criança. Há de se ressaltar que, ainda que se convergisse para
um só nome, fatalmente este nome contaria com uma oposição ferrenha e renovada em
seus ânimos, o que só serviria para desagregar ainda mais nossa incipiente e frágil
democracia.
Os defensores de um pensamento contrário a este, argumentam que Temer só se
manteve no poder porque comprou votos. Sim, de fato isto foi notório. Mas só comprou
porque houve quem os vendesse, e os venderia a qualquer um outro. Talvez, numa
eleição indireta, os vendesse a Jair Bolsonaro (PSC/RJ), ou ainda a Maria do Rosário
(PT/RS), afinal, quem se sujeita a vender votos não está nem ai para a moral e os bons
costumes.
A permanência de Michel Temer, ao menos, permitirá ao Brasil olhar para o pleito
nacional de 2018 com mais serenidade, mais parcimônia e sobriedade. Ademais,
ninguém melhor que o eleitor para julgar os políticos. Ano que vem, Michel Temer e
sua turma irão apoiar alguém à presidência. Quem o quiser punir é só votar contra
aquele que receber seu apoio, e ponto final.
Espaço aberto
Deputado estadual Leonel Pavan (PSDB) tem considerado a possibilidade de concorrer
à federal ano que vem. Em 2014 ele abriu mão desta pretensão por motivos
profissionais, já que atua na área da construção civil em Balneário Camboriú, e não
podia se ausentar do comando de suas empresas naquele momento. Com a economia
voltando a dar sinais de reação, Pavan tem se sentido mais seguro em relação ao
mercado imobiliário. Seria a oportunidade de voltar à Brasília. Sua cadeira na
Assembleia Legislativa, no entanto, precisaria ser ocupada por um fiel escudeiro. Neste
sentido, os dois nomes lembrados para uma dobradinha com Pavan são o do sombriense
Vadinho Nunes Caetano e o do delegado André Mendes. André já foi delegado em
Sombrio e hoje é assessor de Pavan.
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Verdade dos fatos
Informações que correm nos bastidores da política sombriense dando conta de que o
vereador Peri Soares (PP) foi cassado duas vezes pela Justiça Eleitoral da Comarca
estão incorretas. Peri, de fato, sofreu duas condenações, mas apenas numa delas teve seu
mandato cassado. Na primeira sentença, em que era acusado de abuso de poder
econômico, além de ter seu mandato cassado, Peri foi condenado ao pagamento de 25
mil Ufir, o que corresponde a pouco mais de R$ 26 mil, e também lhe foi imputada a
inelegibilidade por oito anos. Nesta sentença, o vereador teve seus 892 votos
considerados nulos, mas a Justiça Eleitoral da Comarca, em um outro despacho, voltou
atrás desta decisão específica. Em um outro processo, em que era acusado de ter feito
boca de urna, Peri foi condenado a perda dos direitos políticos e também ao pagamento
de dez mil Ufirs. No mesmo processo lhe foi imputada uma pena de oito meses e cinco
dias de prisão, em regime semi-aberto, e não a oito anos e cinco meses, como chegou a
ser divulgado. O vereador está recorrendo das duas sentenças junto ao Tribunal
Regional Eleitoral.
Em baixa
Participação das mulheres brasileiras na política ainda é baixíssima, se comparada a
outros países do mundo. Por aqui, pela média, apenas 9,9% das cadeiras nas Câmaras de
Vereadores, Assembleias Legislativas e no Congresso Nacional são ocupadas por
mulheres. A média mundial é de 22%. Na vizinha Argentina, essa média é de 41%. O
país que mais possui mulheres nos parlamentos é Ruanda, na África, com média de
48%. Em nossa região, as Câmaras Municipais contam com uma média de 13% de
mulheres eleitas. Os municípios que mais elegeram mulheres vereadoras foram Morro
Grande e Timbé do Sul, com três cada um. Em contrapartida, Araranguá e Sombrio, que
são os maiores colégios eleitorais da região, não elegeram nenhuma mulher para os
parlamentos municipais.
Empurra-empurra
Depois te ter sido citada como “um excelente nome para disputar a Assembleia
Legislativa pelo PR”, vice-prefeita de Sombrio, Gislaine Dias da Cunha, devolveu a
gentileza ao vice-prefeito de Araranguá, Primo Júnior, ressaltando que “ele é o nome
natural do partido para esta disputa”. Neste compasso, pelo visto, o PR não poderá
contar nem com um, nem com outro, para uma candidatura à Assembleia aqui por nossa
região. Por sua vez, o presidente estadual do PR, deputado federal Jorginho Mello,
conta como certa a candidatura de um deles ano que vem. O parlamentar, que está em
alta depois de ter votado contra Michel Temer (PMDB), no processo que poderia levar a
cassação do presidente, nutre expectativas de que o PR construa um projeto de
candidatura a deputado estadual por nossa região por conta do bom momento político
que vice o partido. Outro nome lembrado para o desafio é o do vereador araranguaense
Adão Vieira dos Santos, o Vidrinho (PR), que assessorou a candidatura a deputado
estadual de Eder Matos em 2014, quando este era filiado a seu partido.
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FRASE
“O Brasil está nas mãos das novas gerações, nas mãos daqueles que estão nascendo
hoje, ou que nem nasceram ainda. Os que hoje estão ai, já estão contaminados. Somos
apenas uma transição em busca de algo melhor”.
Leonel Brizola (1922/2004) – Ex-governador do RS e RJ.
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O Palácio do Planalto não para de articular as reformas após ter vencido a primeira
batalha contra as denúncias do procurador-geral da República Rodrigo Janot, na Câmara
dos Deputados. E acena com a real possibilidade de propor mais uma meia-sola da
reforma Política ainda este mês. Não é o ponto central dos projetos do presidente
Michel Temer, que pretende ampliar os apoiadores para buscar a aprovação da reforma
da Previdência.
O Planalto já admite que não será a mesma aprovada na Comissão Especial da casa,
embora o ministro Henrique Meirelles (Fazenda) assegure que não há outro caminho
para controlar os gastos públicos. Nem mesmo a modificação da meta fiscal, hoje um
déficit em R$ 139 bilhões, está descartada. A questão, no entanto, está diretamente
ligada ao rombo que a Previdência tem provocado nas contas do governo federal. Tanto
que Temer reuniu-se com os presidentes Eunício Oliveira (PMDB-CE), do Senado, e
Rodrigo Maia (DEM-RJ), com Meirelles e os ministros Wellington Moreira Franco
(secretário-geral da Presidência) e Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo), em
pleno domingo, para estabelecer um cronograma para a análise. Uma agenda que não é
dele somente, mas da sociedade.
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No vídeo
Para tentar alterar os pífios índices de popularidade, Michel temer disparou, nas últimas
30 horas, dois vídeos divulgados na redes sociais. Em um deles fala das ações das forças
armadas contra a violência no Rio de Janeiro. O outro, na qualidade de presidente
transitório do Mercosul, reforçou a posição de afastamento da Venezuela do bloco
econômico por não cumprir a cláusula de preservação democrática. Confira o vídeo em
http://www.portalmakingof.com.br/roberto_azevedo/a_agenda_nao_e_so_do_planalto.h
tml.
Na estrada
Quem esperava que o PSDB iria ficar na lenga lenga de sair ou não do governo de
Michel Temer e aumentar a temperatura interna no debate de quem ficará na presidência
da sigla, embora rachado em relação ao futuro na Esplanada dos Ministérios, veio a
certeza de que nada disso é prioritário. Além de manter Tasso Jereissati no comando,
atitudes como a do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que tem uma agenda de
viagens pelo país e será recebido de braços abertos na palestra do próximo sábado, em
Florianópolis, mostra que prováveis candidatos ao Planalto, em 2018, não estão a fim de
esperar pela melhora no humor ou quando os caciques pretendam sair do muro.
No Estado
Alckmin virá ao Estado acompanhado do senador José Aníbal, presidente do Instituto
Teotônio Vilela. A palestra, no auditório Antonieta de Barros, na Assembleia, marcada
para as 9h30min, terá como tema “O Momento Político, a Gestão Pública e as
Perspectivas para o Brasil”, com as bênçãos de líderes tucanos, como o presidente
estadual, deputado Marcos Vieira, e o senador Dalírio Beber.
JEFERSON BALDO/GVG
SARTORI À LUIZ HENRIQUE
Talvez tenha a ver com a presença em Florianópolis e com o partido, o PMDB, mas o
governador do Rio Grande do Sul, que aperta a mão do vice-governador Eduardo Pinho
Moreira (à esquerda), tem utilizado muito da retórica do ex-governador Luiz Henrique.
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Durante a reunião do Codesul, Sartori, que comanda um Estado com grandes problemas
financeiros, valeu-se de um discurso conhecido de Luiz Henrique, o dos ventos das
mudanças, para afirmar que “É época de mudança, quem não mudar, nunca mais
mudará!” Mas ao lado de Raimundo Colombo (PSD), Beto Richa (PSDB), do Paraná; e
Rose Modesto (PSDB), vice-governadora do Mato Grosso do Sul, Sartori advertiu que,
entre as reformas que o presidente Michel temer pretende ainda fazer, não deve faltar a
tributária. “A União não pode reequilibrar suas contas quebrando estados e municípios”,
declarou o gaúcho mergulhado em dívidas.
Outro diálogo
Depois da reunião do Codesul, Raimundo Colombo, Eduardo Pinho Moreira e os
secretários Nelson Serpa (Casa Civil) e Milton Martini (Administração) fizeram uma
reunião, ainda na Casa d’Agronômica. Não foi aquela esperada para avaliar a real
situação financeira do Estado, pedida pelo vice-governador que assumirá o governo no
ano que vem, mas debateu assuntos sobre a gestão. Nesta terça, Moreira assume por
interinamente o comando do governo até sábado, devido a viagem de Colombo aos
Estados Unidos.
Aliás
Os governadores do Codesul apoiam Temer incondicionalmente em um ponto: as
reformas são necessárias para mudar o país.
GUTO KUERTEN/DIVULGAÇÃO
AS LIÇÕES DE BELTRAME
Ex-secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, trabalho que durou mais de nove
anos e foi responsável pela diminuição da criminalidade em uma das regiões mais
violentas do planeta, o delegado federal aposentado José Mariano Beltrame (à direita),
garante que quem está em regime semiaberto hoje é a sociedade. Beltrame defende que
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a segurança tenha um viés de planejamento social ao lado de combate ao crime, como
foi feito com as Unidades de Polícia Pacificadora, as UPPs, e que este deve ser um
ponto importante na gestão pública. O ex-secretário veio ao Estado a convite da Escola
do Legislativo, presidida deputado Gelson Merisio (PSD), que promove uma série de
debates denominada ED: Em discussão.
CRISTIANO ANDUJAR/PMF
NA MOLDURA
Na apresentação da Nova Comcap e após a assinatura da licitação para a renovação da
frota da autarquia, o prefeito Gean Loureiro (PMDB) pôs na parede da sala de reunião
contígua ao seu gabinete o oitavo quadro com o novo logotipo da empresa. A cada
realização de seu governo, Gean faz o ato, que já conta com oito ações, e garante que
não para por aí. Ao conversar com jornalistas e integrantes de sua administração, na
presença de funcionários das Comcap, Gean afirmou que a transformação da empresa
começa a resolver um problema que não seria equacionado sem a ajuda da Câmara, ao
agradecer a 16 dos 23 parlamentares que apoiaram a medida. O presidente da Câmara
Guilherme Pereira (PR) e os vereadores Gabriel Meurer (PSB), Fábio Braga (PTB),
líder do governo, Renato Geske (PSOL) e Edinon Manoel da Rosa (PMDB), o Dinho,
que é funcionário de carreira da Comcap, dividiram espaço com o vice-prefeito João
Batista Nunes (PSDB) e o presidente da empresa, Carlos Alberto Martins, o Carlão.
Que ajuda
Como possui 14 caminhões para fazer a coleta de lixo na Capital e precisa de 21
veículos, o presidente da Comcap já espera, toda noite, que o gerente da área para fazer
este trabalho, Márcio Ribeiro da Silva, tenha a palavra certa para explicar o “milagre”
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de um trabalho realizado. “Só Jesus na causa”, envia Márcio pelo WhatsApp como uma
maneira de explicar a situação.
RÁPIDAS
* Não foi surpresas encontrar o vereador Renato Geske, o Renato da Farmácia, no
evento de Gean Loureiro sobre a Nova Comcap. Há quem garanta que, em breve, ele
deve trocar o PSOL pelo PMDB.
* Eleição da nova diretoria do Sintrasem, que congrega os servidores públicos
municipais de Florianópolis, comprova o rodízio que envolve PT, PSOL, PCdoB e
PSTU na presidência dos sindicatos. Sai Alex Santos (PSOL) e entra Rô Soldatelli (PT),
ligada à CUT.
* A eleição é dia 18 deste mês, mas a chapa única, encabeçada pelo empresário Jonny
Zulauf, de São Bento do Sul, já está definida para suceder Ernesto Reck, na Federação
das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc).
* A escolha da nova diretoria será em Rio do Sul, durante a assembleia do conselho
diretor da Facisc, que ocorre simultaneamente à Feira Multissetorial do Alto Vale do
Itajaí, e a posse programada para o dia 29 do mês que vem, no Congresso Empresarial
da federação, em São José.
* Marcada para o dia 22 deste mês, no Plenarinho da Assembleia, a audiência pública
que debaterá a situação e os novos rumos dos terrenos de marinha em todo o litoral
catarinense, proposta pelo deputado Dóia Guglielmi (PSDB).
* Vice-governador Eduardo Pinho Moreira confirmou à secretário regional de Joinville,
Simone Schramm, que estará em São Franciso do Sul, no próximo dia 11, para transferir
o governo do Estado por um dia para ums das cidades mais antigas do Brasil.
* Moreira, que estará no comando do Estado, fará uma agrado à região e cumprirá a lei
estadual, aprovada em 2010, no governo de Luiz Henrique (PMDB), que determina a
transferência.
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PARQUE AQUÁTICO DE SÃO CARLOS E O EXEMPLO DE MÁ GESTÃO,
GAVAZZONI PRÉ-CANDIDATO ENTRE OUTROS ASSUNTOS
O município de São Carlos, próximo de Chapecó e com cerca de 10 mil habitantes, deve
servir de exemplo de como uma gestão equivocada de um recurso público, pode gerar
um considerável prejuízo para a população.
Apesar do município também ter sido atingido ambientalmente pela construção da
Hidrelétrica Foz do Chapecó. Os órgãos ambientais nacionais ignoraram os prejuízos
sofridos e, apenas estabeleceram uma compensação, dispensando a Foz de ter que
repassar os royalties. Mas, a empresa para reduzir o impacto, teria que construir um
dique para tentar manter a vazão do Rio Uruguai, porém, através de uma boa iniciativa
do governo municipal na época, foi sugerido aos diretores do empreendimento, que
construíssem um parque aquático para a exploração do turismo no Balneário de Pratas.
Eu lembro que me manifestei totalmente favorável a troca, pois, um dique pouco
serviria para amenizar as perdas sofridas. A empresa aceitou a proposta e, se prontificou
a construir o parque. Me recordo que na época, em um jantar com integrantes da direção
da Foz, que estavam inclusive, fazendo pesquisas de parques para terem uma base do
modelo, sugeri que avaliassem o de Treze Tílias.
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Dias após o encontro, fiquei surpreso quando uma fonte revelou, que a prefeitura
solicitou o repasse dos recursos para que, ela mesma fizesse a construção do
empreendimento turístico, sob a justificativa de que seria uma garantia de que o parque
teria mais qualidade. Um dos secretários municipais na época, tentou me convencer com
o mesmo argumento, pois, segundo ele, a usina construiria qualquer coisa (piada).
Convido as pessoas que me leem agora, a dar uma passada em São Carlos. Terão a clara
visão do que é “qualquer coisa” e, o que uma gestão equivocada de um recurso, pode
fazer. Aquela administração do então prefeito, Elio Godoy (PMDB), repito, foi muito
feliz em propor a construção do parque, porém, de uma infelicidade sem tamanho neste
caso, na gestão do dinheiro que é público.
Consta que a Foz repassou R$ 6,5 milhões, enquanto que o município teria gasto R$ 2
milhões em recursos próprios. Somente um poço profundo, com 850 metros, teria
custado cerca de R$ 2,2 milhões, só que um detalhe: o poço é jorrante, o que o tornaria
mais barato. A Câmara chegou a fazer um levantamento de valores e, o orçamento mais
caro na época, apresentava o valor de R$ 1,05 milhão. O resultado disso tudo, é que o
município segue sem receber a sua compensação, pois, o que foi construído até o
momento do tal parque que segue fechado, está se deteriorando, num claro sinal de
desrespeito com o dinheiro público.
Sobrou para o governo que assumiu em janeiro passado, dar uma solução.
Sinceramente, eu espero que a atual administração tenha a coragem de fazer a única
coisa sensata, que é repassar o parque para a iniciativa privada. Não importa para quem
for, o importante é que o empreendimento funcione, pois, basta de prejuízo para aquela
comunidade. Caso contrário, estará colaborando com os absurdos cometidos pelas
administrações passadas.
MPF quer explicação
A Prefeitura de São Carlos tem cerca de 10 dias, para entregar todas as documentações
referentes a construção do parque. O Ministério Público Federal suspeita que haja
ilegalidades, porém, até o momento são apenas suspeitas, nada comprovado, é preciso
aguardar.
Enquanto isso, o atual prefeito, Rudi Sander (PP), poderia dar início a um processo de
concessão ou privatização do parque. A população precisa entender, que uma prefeitura
de pequeno porte não tem a mínima condição de administrar e custear um
empreendimento desses, que de acordo com alguns documentos, deveria ter sido
entregue pronto pela Foz do Chapecó, em dezembro de 2010.
Gavazzoni pré-candidato
O ex-secretário de Estado da Fazenda, Antônio Gavazzoni, tem participado de algumas
reuniões com a cúpula do PSD e, poderá disputar a eleição a deputado estadual.
Gavazzoni está pensando na possibilidade e, pessedistas afirmam que ele está se
animando com a possibilidade.
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Fossá deve disputar
O vereador de Chapecó, Cleiton Fossá, deve ser um dos candidatos a deputado estadual
do PMDB. Ele está articulando nos bastidores e, ganhou um bom espaço já que Gilberto
Agnolin, que disputou a eleição municipal ao lado de Cesar Valduga (PCdoB), parece
não querer mais saber de política. Uma grande liderança peemedebista me disse: “Se o
Fossá quiser disputar, tem todo o nosso apoio”.
Dinheiro devolvido
Condenado a devolver R$ 215 mil ao município de Caxambu do Sul, o ex-prefeito,
Gilberto Tomasi (PMDB), efetuou o depósito na semana passada. No processo consta
que Tomasi teria recebido indevidamente uma quantia considerável quando foi
exonerado do cargo de servidor do município. O contador na época, por supostamente
não ter considerado o pagamento legal, se recusou a assinar a documentação. A
princípio, o prefeito Glauber Burtet (PT) deverá comprar com o valor, câmeras que
serão instaladas nas ruas.
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Solução petista
Parece que o deputado federal, Décio Lima, presidente estadual do Partido dos
Trabalhadores, já tem a solução para a crise entre Pedro Uczai e Claudio Vignatti, que
disputam a vaga de candidato a deputado federal. Lima deverá disputar o Governo do
Estado, podendo abrir um bom espaço para que Vignatti busque votos em sua base
eleitoral, o Vale do Itajaí.
Sentença será mantida
Se considerarmos a entrevista do presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª (TRF4)
em Porto Alegre, Carlos Thompson Lenz, ao jornal O Estado de São Paulo, a sentença
do juiz Sérgio Moro que condenou o ex-presidente Lula, a nove anos e seis meses de
prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, é tecnicamente irrepreensível. “Fez
exame minucioso e irretocável da prova dos autos e vai entrar para a história do Brasil”,
afirmou.
Destaques
“Os pecuaristas brasileiros que atravessam uma das piores crises da história, muito
impulsionada pelos acontecimentos investigados na Operação Carne Fraca, começam a
perceber sinais de recuperação no setor. O valor pago pela arroba do boi gordo já
mostrou alta e o mercado futuro também apresenta tendência de valorização”
Geraldo Alckmin ministra palestra em Florianópolis
Governador de São Paulo vai falar sobre momento político e perspectivas para o país
O Governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o senador José Aníbal,
presidente nacional do Instituto Teotônio Vilela, estarão em Florianópolis no próximo
dia 12 de agosto, no auditório Antonieta de Barros, na Assembleia Legislativa.
A palestra com um dos fundadores do PSDB será a partir das 9h30min e terá como
tema: O momento político, a gestão pública e as perspectivas para o Brasil.
Alckmin é governador pela quarta vez. Em 1994, elegeu-se vice-governador de Mário
Covas, que acabou falecendo em 2001. Se reelegeu no ano de 2002.
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Foi eleito governador no primeiro turno em 2010 e em 2014 reelegeu-se para comandar
o estado.
O senador e presidente nacional do ITV, José Aníbal, foi deputado federal por cinco
mandatos consecutivos e um dos articuladores da implantação do Plano Real. Sua
palestra terá como tema: os desafios institucionais e as mudanças na sociedade para a
atividade pública.
O presidente estadual do PSDB, deputado estadual Marcos Vieira, ressalta a
importância das palestras. "O Governador Geraldo Alckmin é um dos principais líderes
do Brasil, um dos nomes mais preparados para disputar e vencer as eleições
presidenciais de 2018 e vai nos falar sobre como está à frente de um estado que
corresponde à soma das economias da Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia por
quatro vezes. Assim como o senador José Aníbal, que tem uma experiência muito sólida
sobre a política nacional", explica Marcos Vieira.
O senador tucano Dalírio Beber também reforça o convite. "É uma chance de ouvir uma
das pessoas mais preparadas que temos no Brasil e aprender muito com o governador
que foi um dos fundadores do PSDB e que mais representa os ideais tucanos", define
Beber.
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