chopin- um improviso em forma de diálogo- sugestão de apresentação

Post on 19-Jul-2015

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Presentations & Public Speaking

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ChopinUm improviso em forma de

diálogoJoão de Freitas Branco

João De Freitas Branco

João de Freitas Branco (Lisboa, 10 de Janeiro de 1922 —Caxias, Portugal, 17 de Novembro de 1989) foi ummusicólogo e matemático português.

Ediçao dos livros:

- 2005 Camões e a música

- 1999 Chopin um improviso em forma de diálogo.

- 1995 História da Música Portuguesa

- 1982 Camões e a música.

- 1979 A música na obra de Camões.

- 1960 Alguns aspectos da música portuguesacontemporânea.

- 1959 História da música portuguesa.

O livro

Editora: IST Press

Título: Um improviso em forma de diálogo, 50 páginas.

Impressão: M.R. Artes Gráficas, Lda.

Tiragem: 2000 exemplares

Ano de escrita:1960

Ano de edição: 1999

TEXTO DE APRESENTAÇÃO ESCRITO POR JORGE CALADO

“Esta edição - melhor, reedição - resulta dum encontrofortuito de afinidades. O espaço foi o do GrandeAuditório do Centro Cultural de Belém. O tempo, o dumrecital transcendente de Ivo Pogorelich, comemorandoos 150 anos da morte de Frédéric Chopin (1810-1849).(…). É um livro curto - umas cinquenta páginas.Sim, curto como todos os livros importantes.(...)Um diálogo, um livro, um belo objecto(..). Silêncio, porfavor: vamos ouvir Chopin e ler João de Freitas Branco.”

Jorge Calado

“Recebi um convite para ir a Varsóvia a acompanhar uma comunicação minha sobre Chopin.”

Lisboa, 1960

1º pergunta. O inicio de uma longa conversa

Sequeira Costa- Que peça de piano, sem ser deChopin, será a mais indicada para a provaobrigatória de um concurso?

*Porque vive Chopin?*Quem disse alguma vez tanto mal como de Schumann, Brahms, Liszt e Wagner?- Este tem muitas limitações ( Chopin) !

Cada pergunta dá vida á mais pergunta.

Chopin passa a ser a base de uma rica e longa conversa, debate, sobre a música.

Temas tratados no desenvolvimento do

livro.

Qualidades do compositor

O pianismo, o virtuosismo, as profundezasdo sentimento, a subtileza das harmonias,a inspiração melódica.

Críticas

Schumann: ás vezes o seu lirismo nos soairremediavelmente passado.

Brahms: Que adrega parecer-nos jarrão bompara arrecadar.

Liszt: Que fez música pirotécnica e que poucaspáginas são agora suportáveis.

Queixamos nos realmente algumas vezesdestes, de Chopin nunca. Porquê?!

Quem é Juiz dos compositores?

O própio compositor, claro, se eles se aceitaram a eles mesmo como juizes.

Ou então á ideia que dele faz o compositor, dele o público.

Reflecção sobre a diferença dos compositores clássicos e românticos.

“Aos poetas que pensam o que sentem chamamos românticos.Aos poetas que sentem o que pensam chamamos clássicos. A definição inversa é aceitável.Fernando Pessoa”

Chopin pensava o que sentia, e estamos todos de acordo em que pensava o que sentia mais do que sentia o que pensava.

As composições

Os compositores são também os que menospercebem as suas composições, porque lhesconhecem demasiado as estranhas. Tanto maisforem complicada tanto menoscompreenderão.

A simplicidade de um artista é semprecomplicadíssima.

Para perceber o mundo da música e da composição, em

particular, os escritos de João De Freitas Branco serão únicos e inesquecíveis para quem os

perceberem.

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