ceo fgv sustentável

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mas...

PRA QUE REVISITAR OS

PROCESSOS DE INOVAÇÃO

COM A LENTE DA

SUSTENTABILIDADE?

ATÉ QUANDO...

MAIOR MELHOR

1945-1960s

Negação da Poluição

como problema da

sociedade “Smell of money”

(dissimulação)

1970-80s

Regulação do

End-of-pipe “Pagar para reduzir

o impacto negativo”

(trade-off)

Obrigação

Mid 1980s-1990s

Produção Verde •Prevenção da poluição

•Ecoeficiência

(Ganha - Ganha)

Oportunidade

2000’s- Presente

Além da Produção Verde

•Produção mais Limpa

•Base da pirâmide

“Ecoeficiência

(Força positiva)

Reorientação

Buscando a Evolução do Conceito de Sustentabilidade

em seu livro …

Modelo de Sustentabilidade

FONTE: Stuart L. Hart e Mark Milstein

Stuart Hart

Tecnologia Limpa Visão sustentável

Prevenção da Poluição Supervisão do Produto

Monitorar

Administrativas Decisões

Valores

Padrões Controlar

Remuneração Executiva

Concentração de Propriedade

Conselho de Administração

Estrutura Multidivisional

O modelo de Hart defende a criação de valor sustentável

Refazendo a equação do Valor para Valor Sustentável

BENEFÍCIO VALOR = x Efeitos socioambientais CUSTO

NO PROCESSO DE SELEÇÃO HOJE:

Consumidor compara produtos /serviços concorrentes

É extremamente exigente nessa avaliação

Escolhe a opção que lhe oferece a melhor Equação de Valor ou

Melhor Benefício / Custo

Escolhe opção que oferece melhor Experiência de Compra

NO PROCESSO DE SELEÇÃO

FUTURO:

Consumidor compara produtos considerando os efeitos no ecossistema

Considera matéria prima naturais combustíveis fósseis e uso eficiente dos recursos

Escolhe a opção que lhe oferece a melhor Equação de Valor Sustentável

Escolhe a opção que oferece melhor relacionamento mais transparente com a empresa

consciência social

aumenta a

Annie Leonard é especialista em

saúde ambiental e sustentabilidade,

passou os últimos 20 anos

investigando fábricas e lixões do

mundo todo. Coordenadora da

Fundação para a Produção e

Consumo sustentável, que tem

como objetivo possibilitar um

mundo sustentável e mais justo.

Guia do Greenpeace para eletrônicos mais verdes

A

ideia é

Consumo consciente

pela pressão social cada vez

maior preparar-se para o

Que para 87% de executivos de 133 empresas em

29 países, as mudanças climáticas representam o

maior desafio para os negócios nos próximos 5

anos.

Que para 10 mil consumidores ouvidos em 22

países, cerca de 96% alegaram disposição de

pagar mais por um produto verde,

comprovadamente sustentável, mas apenas 12%

havia feito isso nos últimos 12 meses anteriores,

por falta de oferta de produtos

sustentáveis. (Pesquisa Accenture,2008)

Brasileiros querem mais opções de produtos verdes

96% dos brasileiros entrevistados afirmam que estão preocupados com as mudanças climáticas e 96% consideram que serão impactados diretamente em suas vidas;

9 /10 brasileiros dizem que estariam dispostos a mudar para um fornecedor que utiliza energia renovável;

98% dos consumidores brasileiros dizem que mudariam de produto, por um que minimiza o impacto sobre as mudanças climáticas, mas

apenas 48% havia feito isso nos últimos 12 meses anteriores, por falta de oferta

de produtos sustentáveis.

Fonte: Accenture End-Consumer Observatory on Climate Change 2009

por falta de oferta

de produtos sustentáveis, que

caibam no orçamento

doméstico.

regras simples para a utilização de sustentabilidade

impulsionado pela inovação contínua : 7

Financial post

Acontece que hoje ainda não tem

sido possível que um produto cumpra

critérios de sustentabilidade em todo

o seu ciclo de vida, ou seja, da

extração da matéria prima ao seu

descarte final, tendo em vista o

estado atual de desenvolvimento

tecnológico e econômico. Por isso,

as empresas buscam identificar um

elemento de sustentabilidade, que seja devidamente comprovado.

dando visibilidade para ao menos um critério ambiental do Ciclo de Vida do Produto menos impactante ao meio ambiente

http://www.mel.nist.gov/programs/slim.htm

Produção

Distribuição

Utilização

reuso

Disposição

reciclagem

Extração de matéria-prima

Mais de 100 mil visitantes

Produtos Verdes São produtos que cumprem com sua responsabilidade pela

preservação do meio ambiente, por meio de critérios:

Para a Philips, os produtos aprovados em pelo menos duas Green Focal Areas e que mostram um desempenho satisfatório quanto à duração de seu ciclo de vida são considerados Green Products.

sustenta-bilidade

como a

adiciona valor ao negócio?

prática na

Oportunidade de Negócio na Base da Pirâmide

Prahalad e Hart argumentam que para fazer negócios com 4

bilhões de pessoas pobres do mundo, que representam 2/3

da população mundial, com receita abaixo de US$ 1500/ano,

serão necessárias inovações radicais em tecnologia e no

modelo de negócios das empresas.

O sucesso da App Store, da Apple, provou que as pessoas estão dispostas a pagar pequenas quantias por bens digitais ou serviços na Web. Em 22 de janeiro de 2011, a Apple® anunciou que seus consumidores fizeram mais de 10 bilhões de downloads de aplicativos, por preços entre U$ 0,99 e 4,99. A previsão é que em 2015 serão 25 bi apps baixados.

App Store Apple “uma fábrica de nanopagamentos”

Fon

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Apple, 2011

Histórico

• Fundada em 1973 – Fundador

e Chairman Ray Anderson,

protagonista da mudança desde 1994

• Joint venture entre Carpets International Plc. e grupo de investidores norte americanos

• Diversos donos atualmente

• Líder mundial em cobertura de superfícies

• Meta: Ser a primeira empresa a eliminar qualquer impacto que ela possa ter ao ambiente em 2020

Um caso modelo:

Nossa promessa é eliminar

qualquer impacto negativo

de nossa empresa no meio

ambiente até 2010

Eliminar toda a forma de desperdício Eliminar substâncias tóxicas Usar energias renováveis Redesenhar processos e produtos para fechar o “ciclo vida” Transportar pessoas e produtos de maneira eficiente para

reduzir o desperdício e emissões Sensibilizar os Stakeholders (partes interessadas) Criar um novo modelo de negócios

Interface Sustainability

• Sustentabilidade é um processo

• Ter consciência de como a

Terra funciona

• Ter consciência do impacto

humano:

Ações

Matéria

Produto

Resíduos

Modelo de empresa do século 20

7 frentes para uma Empresa Modelo séc. 21

Eliminating Waste: Eliminar toda a forma de desperdício em qualquer área da

empresa;

Benign Emissions: Eliminar substâncias tóxicas de produtos, veículos e fábricas;

Renewable Energy: Usar energias renováveis no processo produtivo como por

exemplo solar, eólica, biomassa e geotérmica;

Closing the Loop: Redesenhar processos e produtos para fechar o “ciclo tecnológico”

usando recovered and bio-based materials;

Resource-Efficient Transportation: Transportar pessoas e produtos de maneira

eficiente para reduzir o desperdício e emissões;

Sensitizing Stakeholders: Criar uma cultura que integre princípios de sustentabilidade

e melhorando as vidas e a maneira de viver das pessoas;

Redesign Commerce: Criar um novo modelo de negócios que demonstre e apoie os

valores de um comércio baseado em sustentabilidade.

então até aqui…

Inspiração

A equipe de suporte e serviços compartilhados do ABN

estava envolvida no desenvolvimento de projetos socioambientais e depois do

contato com o livro O Banqueiro dos Pobres, de Muhammad

Yunus, iniciou a implantação do microcrédito no banco.

As ideias de Muhammad Yunus, ganhador do Prêmio Nobel da Paz, sempre foram inovadoras. Ele criou, no final da década de 1970, o Banco Grameen e o conceito de microcrédito - fornecimento de pequenos empréstimos aos pobres, principalmente mulheres, para que iniciem negócios próprios e tirem sua família da miséria. De Bangladesh, a ideia do microcrédito se espalhou por diversos países e atualmente favorece milhões de famílias em todo o mundo. Porém, o “banqueiro dos pobres” não estava satisfeito. Acreditava que se podia fazer muito mais e queria provar que é possível acabar com a pobreza no mundo e colocá-la “nos museus”, como ele mesmo diz. Daí surgiu sua nova ideia revolucionária: a empresa social, que deverá transformar o capitalismo que conhecemos. Mas o que é uma empresa social? É aquela que obtém rendimentos com seus produtos e serviços, mas não paga dividendos aos acionistas e não visa o maior lucro possível, como fazem as empresas. Dedica-se à criação de produtos e serviços que beneficiem a população, combatendo problemas sociais como a pobreza e a poluição ou melhorando o sistema de saúde e a educação. Neste livro, Yunus conta um pouco de sua trajetória e descreve o lançamento das primeiras empresas sociais. Ele aborda a parceria com a Danone para a venda de iogurtes nutritivos por preço acessível a crianças subnutridas em Bangladesh, a construção de hospitais oftalmológicos que salvarão milhares de pobres da cegueira e dá sugestões de como chegar a um mundo sem pobreza (por exemplo, por meio da inclusão digital). Esta obra, que conta com um caderno de fotos em papel especial, permite que vislumbremos o fantástico futuro que Yunus deseja para o nosso planeta, transformado por milhares de empresas sociais. Seria uma forma de capitalismo nova e muito mais humana.

Mas, qual o modelo?

"... O capitalismo global atravessa uma conjuntura semelhante às enfrentadas em 1914. Entre 1914 e 1945, guerra mundial, a depressão, o fascismo, e comunismo quase conseguiram eliminar o capitalismo da face da Terra. Os problemas que o capitalismo global enfrenta agora (o terrorismo internacional, a reação contra a globalização, as alterações ambientais em escala mundial) não são menos assustadoras. Construtivamente envolver estes desafios será a chave para garantir que o capitalismo continue a prosperar no próximo século, para benefício de todos. "

GRAMEEN – DANONE: Um iogurte para todos

•Multinacional de origem francesa, líder mundial em produtos lácteos frescos, vice-líder em águas, nutrição infantil e hospitalar. •Sua missão é levar saúde e nutrição para o maior número de pessoas. •Presente em mais de 120 países. •Aproximadamente 90 mil colaboradores em todo o mundo. •Terceiro maior grupo alimentício da Europa. •Sétimo maior fabricante de alimentos do mundo e o primeiro em países como a França, Espanha e Itália.

Nasce assim a base da Empresa Social

É uma empresa projetada para atender a uma meta social. Nesse caso, a meta é melhorar a nutrição das famílias pobres

nas aldeias de Bangladesh. Uma empresa social não paga nenhum dividendo. Vende produtos a preços que fazem dela

um negócio autosustentável. Os proprietários da empresa podem receber de volta a quantia que investiram no negócio

após um período; contudo, os investidores não recebem nenhum lucro na forma de dividendos. Em vez disso, qualquer

lucro obtido permanece na empresa, a fim de financiar sua expansão, criar novos produtos ou serviços e trazer o bem ao

mundo.

M. Yunus

Um Iogurte para todos: Shokti Dói

• Este iogurte foi testado pela Global Alliance for Improved Nutrition para comprovar que o seu consumo regular permitiria superar determinadas carências alimentares.

• Prevenção de grandes causas de mortalidade infantil no Bangladesh: como a diarréia.

• A cadeia de produção deste produto, permitiu a construção da indústria, o fornecimento do leite, a distribuição do produto e, melhor de tudo,

promoveu o emprego local.

Comitê Banco de Valor

• Formado por um grupo de diretores e outros colaboradores, com o objetivo de fazer do Banco Real um banco inovador com foco na sustentabilidade;

• Atuando na incorporação da sustentabilidade no cotidiano, por meio dos aspectos sociais e ambientais nos seus serviços.

Microcrédito Produtivo

• É uma modalidade de financiamento que busca facilitar o acesso dos pequenos empreendedores (formais e informais) ao crédito.

Goóc, usa pneus usados para fabricar calçados e

bolsas:

Goóc, cria produtos a partir de material reciclável em

especial as sandálias de pneus.

No Brasil são consumidos mais de 30 milhões de pneus

por ano e, em média, cada brasileiro consome um pneu a

cada cinco anos, o que gera um grande acúmulo desse

material inutilizado no ambiente. A Goóc quer garantir

que o Brasil seja referência na produção de calçados de

pneu reciclado, pretende reciclar 40 milhões de pneus

até a Copa de 2014, no Brasil. Eles devem ser suficientes

para a produção de 210 milhões de pares de sandálias.

Fonte: IG

Reciclagem de coco descartado nas praias:

Fonte: Faça Diferente

A empresa Biococo foi implantada na Incubalix,

primeira incubadora de econegócios do país,

sediada no aterro Marca Ambiental.

Atualmente processa 60 toneladas, por mês,

descartadas no aterro sanitário pela prefeitura do

Espírito Santo. O reaproveitamento começa com o

processo de desfiagem e secagem. Depois, as fibras

são trançadas e recebem látex, transformando-se

em biomanta, que pode ser utilizada

principalmente na recuperação de áreas

degradadas.

Jeans Ecológico: O jeans Kuyichi é feito na Holanda, com algodão

natural plantado e produzido com técnicas

artesanais por índios do Peru, sem a adição de

agrotóxicos nem de fibras sintéticas.

O tingimento é feito com coloração natural e as

lavagens das calças não usam produtos químicos, o

que possibilita que a água seja reutilizada. O design

é outra inovação, antenado sempre com as últimas

tendências da moda para sair do estereótipo de

ecologicamente correto, mas esteticamente feio.

Fonte: Terra

O Projeto piloto foi aplicado em Heliópolis, a segunda maior favela do Brasil e a maior

de SP, em que vivem 100 mil pessoas.

www.agendasustentavel.com.br

A moral da estória...

Em The Third Teacher, o canadense Bruce Mau usa o design

como metodologia para projetar experiências que tragam mais perenidade à satisfação

O design transcendeu a materialidade e sua nova onda é projetar

experiências a serviço de um mundo mais criativo, inovador e sustentável!

Design para uma vida melhor

Global Green Day

Starbucks incentiva, mundialmente, clientes a usarem a caneca e o

copo térmico ao invés dos tradicionais copos de papel,

presenteando-os com uma dose do café do dia.

Eco blogs

Asfalto mais sustentável

Segundo o engenheiro elétrico Scott Brusaw, de Sagle, Idaho (EUA), se os

painéis realmente derem certo será capaz de produzir cerca de 7,6 quilowatts-hora

de energia diária e esta energia permitirá a recarga de veículos elétricos nas

estradas.

Carro que usa lixo como combustível

Sony Ericsson tem aparelhos com uma série de características verdes: emitem

15% menos CO2 durante a fabricação - “a fabricação não usa agentes químicos

cancerígenos e poluidores, os celulares são pintados com tinta à base d’água e

feitos com plástico reciclável, têm display de energia e carregadores eficientes,

possuem um manual interno digital para não gastar papel e suas caixas são

menores que o comum”.

Revista Galileu

Robô comedor de óleo pode ajudar a conter vazamentos no mar

Fonte: Aeros (Airborne Robotic Oil Spill Recovery System)

Catadores de lixo no Cairo, apoiados por ONG

norteamericana, constróem aquecedores solares

com material reciclado

Revista Super Interessante

A companhia de energia elétrica que abriu uma academia

“Save as WWF, save a tree”

"Ideias para o bem"

Cresceu em 51% a divulgação de anúncios pró-

sustentabilidade, segundo pesquisa do instituto de pesquisa Market Analysis

Fonte: Meio & Mensagem

Tudo isso pra

quê?

qual o desafio da

organização?

E o nosso? Reconectar à condição humana. Aprender a enfrentar a incerteza. Refletir sobre se tornar cidadão. pela reflexão e

pela prática discursiva como temos feito até agora…

A caminho de uma Organização Inovadora Sustentável

• Uma organização inovadora sustentável é a que contribui para alcançar

um desenvolvimento socialmente includente,

tecnologicamente prudente e economicamente eficiente – como disse Maurice Strong, que esteve no topo da organização da Conferência das

Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro em 1992.

• Muitas organizações buscam modos de contribuir para esse propósito.

• A preocupação com o desenvolvimento sustentável está relacionada com as inovações pelo seu potencial de impacto sobre o meio ambiente e a sociedade. As inovações determinam o que será produzido, com que meios, para quem e como serão distribuídos os resultados do esforço coletivo. Não se trata de inovar por inovar. Gerar inovações em bases sistemáticas pode se tornar sinônimo de depredação sistemática, tanto dos recursos naturais quanto dos seres humanos.

Para operacionalizar o conceito de Sustentabilidade, Ignacy Sachs desagrega o termo em 5 dimensões:

[ecológica]

[econômica]

[política e

Institucional]

[fiscal]

[administrativa]

[cultural]

[social]

[espacial]

[ Sustentabilidade ]

Fonte: Ignacy Sachs, em seu livro Estratégias de transição para o século XXI, de 1993

E há um grupo na GV e na USP estudando mais 3 dimensões...

Nas organizações inovadoras sustentáveis, as novidades

em termos de produtos e processos devem ser planejadas

para minimizar os impactos ambientais negativos. Eliminar

substâncias tóxicas, reduzir a quantidade de material e

energia por unidade produzida e aumentar a vida útil do

produto são exemplos de ações que vão ao encontro desse

objetivo. Devem ainda contribuir para reduzir as

desigualdades sociais e regionais que, de certo modo,

refletem o desequilíbrio na apropriação dos recursos

naturais. Assim, todas as inovações de uma organização

passariam a ter, entre os resultados esperados,

desempenhos econômicos sociais e ambientais. Se tais

inovações resultam de um esforço continuado ao longo do

tempo, as organizações seriam, então, inovadoras e

sustentáveis.

Hoje em dia, as empresas americanas oferecem um ambiente de trabalho mais humano do que aquele do início do século, quando o trabalho na linha de montagem era monótono e insalubre. No entanto, Richard Sennett, professor de sociologia da Universidade de Nova York e da London School of Economics, acredita que essa melhoria é meramente ilusória. Ele argumenta que o ambiente de trabalho moderno – com ênfase nos trabalhos a curto prazo, na execução de projeto e na flexibilidade – não permite que as pessoas desenvolvam experiências ou construam uma narrativa coerente para suas vidas. E, mais importante, esta nova forma de trabalho impede a formação de caráter. Para Sennett, o desenvolvimento do caráter depende de virtudes estáveis como lealdade, confiança, comprometimento e ajuda mútua. Características que estão desaparecendo no novo capitalismo. Em alguns aspectos, as mudanças que marcam este novo sistema são positivas e levaram a uma economia dinâmica, mas também corroeram a idéia do objetivo, a integridade e a confiança nos outros, aspectos que gerações anteriores consideravam essenciais para a formação do caráter. Este ensaio essencial e oportuno de Sennett nos ajuda a compreender nossas dúvidas dentro do contexto político e social, e sugere que precisamos recriar tanto o caráter da comunidade quanto o do indivíduo para que possamos enfrentar uma economia baseada no princípio de “sem comprometimentos a longo prazo”.

BACK-TO-BASICS: O DESAFIO É TORNAR O LATINO EM VERDE

POR OPÇÃO E NÃO SOMENTE POR RESTRIÇÃO ECONÔMICA

MENOS AUTOMÓVEIS

MAIS PRODUTO

FRESCO (NÃO INDUSTRIALIZADO)

REPENSAR LOGISTICA

E DISTRIBUIÇÃO

CONSUMO

CONSCIENTE – BUSCA

POR POUPANÇA E

INVESTIMENTO

MENOR CONSUMO DE

ENERGIA – EQUIPAMENTOS

MAIS BÁSICOS PARA O LAR

OIS - precisam ser criadas com novos valores, novos paradigmas e adaptadas aos contextos atuais.

Moysés Simantob moyses.simantob@simantob.com.br http://twitter.com/moyses_simantob http://www.moysessimantob.com.br Tel: (11) 3297-0550 (11) 3256-5977

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