caso clínico hipertensão arterial pulmonar

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Health & Medicine

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Assistência de Enfermagem ao paciente portador de

cardiopatia congênita e HAP Glayce RenataEnfermeira Residente

Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco Profº Luiz TavaresPrograma de Especialização em Cardiologia Modalidade

Residência

Recife2015

Objetivos •Compreender a fisiopatologia, manifestações clínicas e tratamento da HAP;

•Relatar o caso de um paciente com HAP.

•Correlacionar a evolução clínica do caso apresentado com os achados da literatura;

•Elaborar um plano de cuidados de enfermagem.

CROTI; MATTOS; PINTO JÚNIOR, et. al., 2012

Epidemiologia • 1 a 2 pessoas para cada 1.000 habitantes por ano.

• F:M (1,7:1),

• Mais prevalente na 3ª e 4ª décadas de vida.

• O prognóstico é pobre, com sobrevida histórica média de 2 anos após o diagnóstico.

CROTI; MATTOS; PINTO JÚNIOR, et. al., 2012

Introdução• A HAP é uma enfermidade que envolve o

coração e os pulmões elevação da pressão nas artérias pulmonares, resultando em uma sobrecarga e disfunção do VD óbito.

• É definida clinicamente pela presença de pressão média do TP > 25 mmHg em repouso ou >30 mmHg durante o exercício.

CROTI; MATTOS; PINTO JÚNIOR, et. al., 2012

Introduçãoo Na HAP ocorre o estreitamento vascular que provoca

aumento progressivo da resistência vascular pulmonar.

o Atualmente, reconhece-se que a obstrução arterial pulmonar por proliferação e remodelamento vascular é a chave da patogênese.

o Os exatos mecanismos da patogênese da HAP permanecem incertos.

CROTI; MATTOS; PINTO JÚNIOR, et. al., 2012

Fisiopatologia•Parecer haver....

Vasodilatadoras

Vasoconstrictor

Endotelina ON

Prostaciclina

AMPc

Agregação Plaquetária

PAP de 25 – 40 mmHg

PAP de 41– 55 mmHg

PAP > 55 mmHg

Quadro Clínico

•Dispneia progressiva

•Fadiga

•Angina

•Hemoptise

•Palpitações

•síncope

Achados ao Exame Físico

• Distensão das veias julgulares

• Hepatomegalia

• Edema periférico

• Ascite

• Extremidades frias

• Impulsão de Meso

• Presença de frêmito

Diagnóstico

•Estudo hemodinâmico das pressões na AP.Nenhuma outra forma de abordagem é aceita para

o estabelecimento do diagnóstico de certeza.▫ECG

▫Radiografia de tórax

▫ECO TT com Doppler

▫Tomografia Computadorizada

Tratamento

oMedidas gerais (eliminação de fatores causais ou

agravantes).

• Tratamento das cardiopatias congênitas

• Tratamento de pneumopatias

o Intervenção cirúrgica

oDrogas específicas

oTransplante

Relato de CasoJ.M.F.S, feminino, 15 anos, procedente de Palmares, com

história de cianose e dispneia desde o nascimento.

Realizou um ECO no primeiro mês de vida que evidenciou TGA

com CIV ampla e PCA, que não foram corrigidos.

Com 1a e 5m de vida apresentou piora do quadro clínico, o que

levou a genitora a procurar o serviço de saúde.

Em 03/08/2015 foi admitida na EC do PROCAPE após

encaminhamento da cidade de origem, com dispneia progressiva

há uma semana e tosse produtiva associada à febre.

Exame Físico •EGR, consciente, orientada, cianótica

(+3/+4), hipocorada (+2/+4).•ACV: RCI com SS em FT (5+/+6) com

irradiação para BEE baixo, FC: presença de frêmitos e impulsão de meso.

•AR: MV + em AHT, sem RA, Sat. 67% com cateter de O2.

•Abd. escavado, flácido, depressível, indolor a palpação, fígado palpável a 3cm de RCD.

Medicações

• Sildenafil

• Bosentana

• Espironolactona

• Amiodarona

• Marevan

• Furosemida

Exames Complementares

Eletrocardiograma

Ecocardiograma TT

AD com aumento de grau importante / VD com aumento de grau importante

AP com dilatação acentuada / Refluxo pulmonar de grau moderado/intenso/ PAP = 55mmHg

Conclusão: TGA + Ampla CIV + HAP importante

Rx de Tórax

CATE•Em 09/07/2013 realizou um CATE que

evidenciou HAP importante e dilatação importante do TP.

•Observou-se também tortuosidade intensa no trajeto dos ramos pulmonares.

•Presença de PCA com fluxo bidirecional.•TGA com CIV ampla.

Sistematização da Assistência de Enfermagem - SAE

NANDA, 2011

Sistematização da Assistência de Enfermagem - SAE

NANDA, 2011

Conclusão

Paciente foi estabilizada clinicamente com manejo medicamentoso, está em tratamento paliativo e em uso contínuo de medicações, Recebeu alta hospitalar com melhora dos sintomas e em boas condições clínicas. Em acompanhamento ambulatorial.

Referências Bibliográficas• CARPENITO, L.J. Diagnóstico de enfermagem: Aplicação

a prática clínica; trad. Ana Thorell. Ged. Porto Alegre, Artes Médicas, 2012.

• CROTI, U. A.; MATTOS, S.S.; PINTO JÚNIOR, V. C.; AIELLO, V. D.; MOREIRA, V. M. Cardiologia e Cirurgia Cardiovascular Pediátrica. 2ª edição. São Paulo: Roca; 2012

• North American Nursing Diagnosis Association (NANDA). Diagnósticos de Enfermagem da NANDA: Definições e classificação 2009-2011. Tradução de Cristina Correa. Porto Alegre: Artmed, 2009.

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