casais em outros contextos
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Casais em outros contextos
Recasados:
Um novo casamento que se predispõe a ser diferente dos anteriores que tenham existido na vida de um ou de ambos
os cônjuges;
Uma das maiores ameaças que pairam sobre casais recasados: a repetição na nova relação dos padrões
relacionais que levaram o casamento anterior ao fracasso;
Casais Alternativos:
Aqueles que se relacionam fugindo dos padrões dos novos tempos, nem sempre vivendo sob o mesmo teto;
Não estabelecem acordos de cuidados recíprocos, não estão disponíveis para compartilhar projetos de vida no longo prazo e muito menos fazer planos para uma vida
em comum;
Geralmente não possuem compromissos de fidelidade, embora possam manter durante o tempo em que
permanecem juntos relações sexuais apenas com o seu ou sua parceira;
Casais Homossexuais:
Quando os homossexuais conseguem assumir sua condição diante da família e da sociedade passam a viver melhor, mas ainda sofrem muitas discriminações e continuam, muitas vezes sendo rotulados como portadores de uma
patologia;
A família em si geralmente perguntam: “onde errei?” , como se o Homossexualismo fosse decorrência de um
erro cometido pelos pais;
Casais sem filhos:
Devem ter o direito de optar: melhor não tê-los do que se tornarem pais para corresponder ás expectativas de suas famílias de origem ou por obrigação social, pois os filhos
é que sofrerão as conseqüências dessa submissão;
Existem casos de infertilidade, onde casais que buscam o propósito de ter filhos acabam por transformar sua vida em um pesadelo, sobrecarregando um relacionamento
que poderia se muito mais satisfatório e sem comprometimentos;
Casais com filhos adotivos:
A possibilidade de escolher o seu caminho quanto a ter ou não filhos é uma conquista dos casais contemporâneos;
Sabemos que muitos casais tidos como estéreis, logo após adotar uma criança engravidam;
Apesar de existir e ás vezes ser necessária esta discriminação (biológicos ou adotivos), filhos são filhos e
os sentimentos é que realmente contam;
Casais que trabalham juntos:
Levando-se em conta razões socioeconômicas, cada vez mais casais iniciam uma atividade profissional juntos;
São situações que trazem o risco de deixar pouco espaço para as individualidades, podendo deteriorar a relação;
O “nós” fica hipertrofiado e o “eu-tu” reduzido;
É fundamental que cada casal tenha seus espaços individuais, ou seja, “hobbies”, amizades e ineresses que
não sejam obrigatoriamente compartidos, evitando aquela proximidade demasiada que leva a se
“espinharem”;
Casais em migração:
São casais que optam por migrar em definitivo para outra cidade, ou outro país;
Há também as migrações temporárias, por circunstâncias tais como bolsas de estudo, Mestrados, Doutorados;
Ao longo de nossa existência, vamos construindo uma rede de relações cuja importância não nos damos conta, até o momento de migrarmos e isso nos faz sentir muito sós;
Situações de migração de casais por conta de perseguições políticas, guerras, catástrofes ambientais podem
significar também uma oportunidade de aproximação e reforço dos laços afetivos;
Casais com culturas ou etnias diferentes:
Quando alguém, no exterior inicia um relacionamento com uma pessoa natural daquele país que visita ou onde
reside temporariamente e posteriormente decidem viver juntos;
No caso acima, um dos dois terá que migrar, não o casal, o que gera tensões;
É preciso que cada um esteja disposto a aceitar o que é diferente, e que ambos estejam construindo pontes
entre os seus mundos de origem tão diferentes;
Casais com acentuada diferença de idade:
A maior dificuldade de tal relação está em fazer projetos de vida compatíveis, pois cônjuges com grande diferença de idade têm expectativas diferentes quanto ao seu futuro;
É importante que essas questões sejam consideradas já no início do relacionamento para não gerar mal-entendidos
e frustrações que, mais tarde, comprometam a viabilidade da vida conjugal por objetivos de vida
incompatíveis;
Casais com perdas significativas:
Morte dos pais, dos filhos, de pessoas muito próximas e queridas para ambos ou para um dos dois, como antigos amigos, que acabam afetando o casal pela tristeza que
provoca em um dos dois;
Quando a perda é mais significativa para um dos dois, há uma necessidade de complementaridade do casal;
Casais com doenças incapacitantes:
Uma das maiores perdas que um casal pode enfrentar é da saúde de um dos cônjuges;
Nesses momentos, a rede social é fundamental para que possa haver um apoio á pessoa incapacitada, sem que o
outro tenha que abrir mão da sua vida;
Ainda que não ocorram separações, o casal passa a viver em um clima pesado muitas vezes o doente sendo
agredido, porque o outro se sente impossibilitado de seguir seus projetos de vida;
OSORIO, L. C.; VALLE, E. P. Manual de Terapia Familiar. Porto Alegre: Artmed, 2009.
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